Apresento aqui duas situaçoes , meros exemplos, que ilustram a necessidade de termos no futuro meios AA navais capazes :
Situaçao 1 : Sao Tomé e Principe é atacado pela Nigéria devido à questao das aguas territoriais, ricas em petroleo, que ambos os paises reclamam como suas.
Situaçao 2 : Um outro regime toma o poder na Indonésia . O novo governo decide de provocar incidentes fronteiriços com Timor e de destabilizar a situaçao interna para justificar uma invasao e recuperar o pais.
Fazemos o quê ?
hipotese 1 : o governo gesticula, apela à ONU, etc ... mas nao faz nada (é o mais certo) ,
ou
hipotese 2 : o governo manda imediatamente uma força naval para a regiao (mesmo antes da agressao se efectuar, logo aos primeiros sinais) .
Devido ao perigo de ataque pela aviaçao inimiga , ou para dissuadir um ataque desta natureza, conviria que a nossa força naval tivesse AAW...de curto, médio e até longo alcance , nao ?
Estou claro a imaginar um Portugal diferente daquilo que é hoje , com um governo ambicioso, feito para todos os portugueses,... que pense no futuro. Estou a imaginar um Portugal que saiba desenvolver, a todos os niveis (mesmo militar) e de maneira equitavel, os laços com toda a lusofonia. Os Palop's, Timor e o Brazil têm aquilo que nos nao temos : recursos e espaço.
Volto a dizer, que se o papel da Marinha ( o das fragatas mais exatamente) for o que tem sido até hoje : Otan, Otan e Otan, ... é pa, entao acho que nem vale a pena sequer ter tantos navios. Uns patrulhas e uns avioes como tem a Irlanda, e ja da muito bem .