A Divergência Europeia

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A Divergência Europeia
« em: Dezembro 26, 2007, 05:40:29 pm »
QUARTA-FEIRA, 19 DE DEZEMBRO DE 2007

Divergência europeia

Segundo dados preliminares do Eurostat, avançados pelo Semanário Económico, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita nacional baixou para 75% da média comunitária em 2003, depois de ter aumentado dos 73% para 77% entre 1995 e 2002.
 
Portugal faz parelha, com esta queda, apenas com países que entraram no Alargamento da UE de Maio: República Checa, Hungria, Malta e Eslováquia.
 
Mas o interesse real destes dados reside no facto de permitir destrinçar a grande distância que nos separa dos outrora companheiros europeus da desgraça, a Irlanda, a Grécia e a Espanha.
 
Enquanto que Portugal entre 1997 e 2007 dá um pequeno trambolhão de 76% para 75%, segundo dados da Eurostat, outro comportamento bem distinto se retira das saudáveis economias irlandesa e espanhola e até mesmo grega!
 
A Irlanda subiu, entre 1997 e 2007, de 115% para 147% (!).
 
A Grécia subiu, no mesmo período de 10 anos (1997-2007) de 85% para 98% da média comunitária.
 
A Espanha subiu, no mesmo período, de 94% para 103%, suplantando dessa forma a média europeia.
 
Outro dado relevante que se pode retirar dos anos de 1997 a 2007, é o de que, em 10 anos, 8 foram de governação socialista.
 
Tendo a célebre frase de Durão Barroso sido dita em 2002 ("O País está de tanga")  e o PIB encontrar-se, nessa altura, a 77% da média europeia, bem acima do que se verifica actualmente, como é que o discurso político mudou do extremo pessimista para o optimismo revelado por este governo?
 
É caso para dizer que Portugal passou da tanga para o "discurso da tanga".



publicado por cadeiradopoder às 17:43



http://cadeiradopoder.blogs.sapo.pt/


(vejam a evolução da estónia por ex.)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Johnnie

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« Responder #1 em: Dezembro 26, 2007, 08:48:43 pm »
Pois é...Pois é... :roll:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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« Responder #2 em: Dezembro 26, 2007, 09:19:02 pm »




o grande problema da falta de desenvolvimento em Portugal, o BAIXO nivel de ensino dos patrões , até o dos empregados é superior ...comparar com Espanha e UE27
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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comanche

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« Responder #3 em: Dezembro 27, 2007, 02:34:43 pm »
Mais 169 centros Novas Oportunidades em Janeiro

Citar
O Governo pretende criar mais 169 centros Novas Oportunidades até ao final de Janeiro. Para tal, a Agência Nacional das Qualificações (ANQ) está a lançar o convite a outras tantas entidades, na sua maioria escolas, às quais reconhece condições para instalar estas unidades de reconhecimento, validação e certificação de competências de adultos que não completaram o ensino secundário. Caso todas aceitem o desafio, a rede conhecerá um significativo aumento de 63% - dos 268 centros actualmente em funcionamento para 437 -, fundamental para cumprir o objectivo de qualificar um milhão de pessoas até 2010.

Ao que o DN apurou, as 169 entidades desafiadas pela Agência Nacional para a Qualificação - que tem a dupla tutela dos Ministérios da Educação e do Trabalho - são na sua maioria escolas e têm de dar uma resposta já no início de Janeiro. Caso as respostas não correspondam às expectativas, a ANQ irá, num segundo momento, em Fevereiro, lançar um convite à apresentação de propostas para criação de novos centros.

O principal objectivo deste alargamento é assegurar a cobertura territorial, "tendo em vista uma malha de centros Novas Oportunidades que reforce os níveis de acessibilidade, geográfica e sectorial, aos seus públicos", lê-se num ofício a que o DN teve acesso. Casos os convites sejam todos aceites, e ao que o DN apurou, a região Norte, que conta já com a maior rede, será a mais beneficiada, com 81 novos centros. O Sul terá mais 31, o Centro 37, o Alentejo 12 e o Algarve 8. A Madeira mantém os mesmos três e os Açores continuarão excluídos desta rede. A ANQ espera que, em Fevereiro, as equipas dos novos centros já estejam criadas e a receber formação.

Já no ano passado tinham sido criadas 170 novas unidades. A concretizar-se este alargamento, o Governo excede uma das metas estabelecidas para o programa, que previa a existência de 300 centros em 2008, 400 no ano seguinte e 500 a funcionar em todo o País no ano 2010.

No final do primeiro trimestre deste ano - últimos dados disponibilizados pela ANQ - estavam inscritos, quer em centros de reconhecimento quer em cursos de educação e formação 250 774 adultos, dos quais 176 774 frequentavam o nível básico e 74 598 estavam já a completar o nível secundário. Segundo as contas do Governo, estes adultos agora a receberem formação correspondem a aproximadamente 7,5% da população activa sem o ensino secundário completo.

Ainda de acordo com esse balanço, há ligeiramente mais mulheres do que homens a procurar uma nova oportunidade e têm, na sua maioria, entre 25 e 44 anos. Cerca de um terço estão desempregados, mas 60% a 70% têm emprego e querem apenas melhorar a sua formação e a sua posição no trabalho. Até Março tinham sido certificados com o nível básico mais de 97 mil adultos.|


Portugal evoluiu tudo o que tinha a evoluir, explorando mão-de-obra barata, para chegarmos mais á frente só com mão de obra mais qualificada e com maiores habilitações escolares. Sem isso não à governo (seja de esquerda ou direita) que consiga colocar Portugal nos dez ou quinze países mais desenvolvidos do mundo.
Espero que os centros novas oportunidades venha a ser um sucesso, temos uma população com baixa escolaridade em relação á média da União Europeia, é preciso que as novas gerações continuem a inverter esta situação e que os que já abandonaram a escola, voltem a estudar, para encurtar-mos o mais depressa possivel a distância dos países que estão á nossa frente.
 

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zocuni

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« Responder #4 em: Janeiro 01, 2008, 08:35:44 pm »
Citação de: "comanche"
Mais 169 centros Novas Oportunidades em Janeiro

Citar
O Governo pretende criar mais 169 centros Novas Oportunidades até ao final de Janeiro. Para tal, a Agência Nacional das Qualificações (ANQ) está a lançar o convite a outras tantas entidades, na sua maioria escolas, às quais reconhece condições para instalar estas unidades de reconhecimento, validação e certificação de competências de adultos que não completaram o ensino secundário. Caso todas aceitem o desafio, a rede conhecerá um significativo aumento de 63% - dos 268 centros actualmente em funcionamento para 437 -, fundamental para cumprir o objectivo de qualificar um milhão de pessoas até 2010.

Ao que o DN apurou, as 169 entidades desafiadas pela Agência Nacional para a Qualificação - que tem a dupla tutela dos Ministérios da Educação e do Trabalho - são na sua maioria escolas e têm de dar uma resposta já no início de Janeiro. Caso as respostas não correspondam às expectativas, a ANQ irá, num segundo momento, em Fevereiro, lançar um convite à apresentação de propostas para criação de novos centros.

O principal objectivo deste alargamento é assegurar a cobertura territorial, "tendo em vista uma malha de centros Novas Oportunidades que reforce os níveis de acessibilidade, geográfica e sectorial, aos seus públicos", lê-se num ofício a que o DN teve acesso. Casos os convites sejam todos aceites, e ao que o DN apurou, a região Norte, que conta já com a maior rede, será a mais beneficiada, com 81 novos centros. O Sul terá mais 31, o Centro 37, o Alentejo 12 e o Algarve 8. A Madeira mantém os mesmos três e os Açores continuarão excluídos desta rede. A ANQ espera que, em Fevereiro, as equipas dos novos centros já estejam criadas e a receber formação.

Já no ano passado tinham sido criadas 170 novas unidades. A concretizar-se este alargamento, o Governo excede uma das metas estabelecidas para o programa, que previa a existência de 300 centros em 2008, 400 no ano seguinte e 500 a funcionar em todo o País no ano 2010.

No final do primeiro trimestre deste ano - últimos dados disponibilizados pela ANQ - estavam inscritos, quer em centros de reconhecimento quer em cursos de educação e formação 250 774 adultos, dos quais 176 774 frequentavam o nível básico e 74 598 estavam já a completar o nível secundário. Segundo as contas do Governo, estes adultos agora a receberem formação correspondem a aproximadamente 7,5% da população activa sem o ensino secundário completo.

Ainda de acordo com esse balanço, há ligeiramente mais mulheres do que homens a procurar uma nova oportunidade e têm, na sua maioria, entre 25 e 44 anos. Cerca de um terço estão desempregados, mas 60% a 70% têm emprego e querem apenas melhorar a sua formação e a sua posição no trabalho. Até Março tinham sido certificados com o nível básico mais de 97 mil adultos.|

Portugal evoluiu tudo o que tinha a evoluir, explorando mão-de-obra barata, para chegarmos mais á frente só com mão de obra mais qualificada e com maiores habilitações escolares. Sem isso não à governo (seja de esquerda ou direita) que consiga colocar Portugal nos dez ou quinze países mais desenvolvidos do mundo.
Espero que os centros novas oportunidades venha a ser um sucesso, temos uma população com baixa escolaridade em relação á média da União Europeia, é preciso que as novas gerações continuem a inverter esta situação e que os que já abandonaram a escola, voltem a estudar, para encurtar-mos o mais depressa possivel a distância dos países que estão á nossa frente.



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