França: Secreta mobilizou 100 pessoas para libertar jornalistas no Iraque
Os serviços secretos franceses (DGSE) mobilizaram «uma centena de pessoas» para libertar os dois jornalistas, reféns no Iraque. Segundo declarações do Ministério da Defesa, este caso constituiu «a prioridade número um destes serviços» e a operação de resgate foi «perigosa».
O porta-voz do Ministério, Jean-François Bureau, declarou que foram os elementos do Service Action, da DGSE, que levaram a cabo o processo de libertação dos jornalistas franceses Christian Chesnot e Georges Malbrunot na passada terça-feira e «em condições perigosas». Foram também eles os responsáveis pela deslocação destes reféns de Bagdad para o Chipre, na passada quarta-feira.
«A mobilização dos meios da DGSE foi permanente ao longo destes 124 dias. O gabinete de crise em Paris e Bagdad funcionou ininterruptamente durante todo este tempo», insistiu o porta-voz na conferência de imprensa semanal do Ministério.
Segundo o mesmo responsável, a DGSE «mobilizou constantemente uma centena de pessoas e também uma quinzena de postos no estrangeiro», sendo que «a libertação dos reféns se converteu, desde o dia do sequestro, na prioridade número um dos serviços secretos».