Unidade de Controlo Costeiro da GNR (ex-Serviço Marítimo-BF)

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Raul Neto

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Unidade de Controlo Costeiro da GNR (ex-Serviço Marítimo-BF)
« em: Janeiro 09, 2006, 01:18:40 am »
    Deixo aqui o link da Revista da Guarda Nacional Republicana (
Tema de Capa da Edição Nº 4 Outubro-Dezembro de 2004), contendo informação sobre a génese do Serviço Marítimo da Brigada Fiscal da GNR, bem como sobre o presente e futuro do mesmo.

 :arrow: Uma lancha a Remos de 1860;
 :arrow: A canhoeira "Lagos" de 1886.

[/list]
 

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Raul Neto

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« Responder #1 em: Janeiro 15, 2006, 11:27:43 pm »
    E por falar em novas embarcações...gostaria de destacar um excerto do artigo publicado na edição acima referida:

Citar
O projecto inicial de dotar a Brigada Fiscal de meios
marítimos contemplava a necessidade de aquisição de três
tipos distintos de Lanchas.
Lanchas de Patrulha Costeira (LPC): com grande
autonomia, envergadura e características que
possibilitassem o patrulhamento do mar territorial
sem grandes limitações;

— Lanchas de Vigilância e Intercepção (LVI): velozes,
capazes de intervir rapidamente em condições
normais de mar em qualquer ponto do mar
territorial; deveriam poder ainda, com alguma
comodidade para as guarnições, efectuar aguardos,
vigias e patrulhas;
Lanchas de Fiscalização de águas interiores (LFA):
para operação em rios, estuários e águas interiores;
deveriam poder ainda, em condições favoráveis de
mar, realizar algumas acções operacionais junto à
costa.

Considerando a experiência marítima da Brigada
Fiscal, em especial a sua capacidade de poder manter em
operação um considerável conjunto de embarcações de
diversos tipos utilizando pessoal habilitado para tal com
incidência para as LPC, e as previsíveis resistências por
parte do Ministério da Defesa Nacional, optou a tutela, em
1997, sob proposta da Guarda, por iniciar, numa primeira
fase, o processo de aquisição de meios marítimos para a BF
pelas LVI, seguido pelas LFA, num segundo momento e, ao
que se julga saber, quando estiverem reunidas as condições
decidir avançar para as LPC
.
Deu então o Governo luz verde à aquisição de
embarcações — 12 LVI — ficando também orçamentada
verba em OE para a obtenção dos outros tipos de meios.
este ano foi lançado o Concurso Público Internacional
para a compra de 8 Lanchas LFA2
.

Se por acaso algum dos amigos souber de novidades àcerca das LFA... :wink: [/list]
 

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Raul Neto

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« Responder #2 em: Janeiro 22, 2006, 01:28:58 pm »
    Entretanto encontrei em um prospecto algo antigo da G.N.R. esta imagem de uma lancha ostentanto o esquema de pintura adoptado durante muitos anos pela Guarda Fiscal em dois tons de azul...



... refira-se a título de curiosidade que muito recentemente os serviços aduaneiros Espanhóis passaram a adoptar esquema idêntico.
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Nuno Bento

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« Responder #3 em: Fevereiro 10, 2006, 06:03:53 am »
Alguem tem fotos das diversas unidades navais da policia maritima, bem como as caracteristicas das diversas classes em serviço :?:
 

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Nuno

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« Responder #4 em: Fevereiro 13, 2006, 05:57:46 pm »
Conforme o pedido aqui estão.



 

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Nuno Bento

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« Responder #5 em: Fevereiro 14, 2006, 08:20:53 am »
Que armamento e quantas unidades existem das LVI classe ribamar :?:
 

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Raul Neto

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« Responder #6 em: Fevereiro 14, 2006, 05:54:47 pm »
    Nuno,

    Quanto a unidades posso te dizer que existem 12:

    LVI RIBAMAR (1ª unidade e nome da classe)
    LVI ATALAIA
    LVI CONSOLAÇÃO
    LVI BURGAU
    LVI SALEMA
    LVI MINDELO
    LVI APÚLIA
    LVI MURANZEL
    LVI BUARCOS
    LVI AZOIA
    LVI 23 ZAVIAL LX-71-EST
    LVI 43 CABEDELO LX-72-EST

    (Falta-me completar esta tabela, por isso aproveito desde já para dizer que todas as ajudas de outros foristas-observadores são naturalmente muito bem vindas :wink:)

    Quanto a armamento não sou a pessoa neste fórum mais indicada para te ajudar, no entanto posso te dizer que já li referências sobre a hipotética utilização de lança granadas.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #7 em: Fevereiro 15, 2006, 10:16:25 am »
Desculpem-me mas eu ouvi algo sobre o assunto e salvo erro as lanchas da GNR eram (ou são), equipadas com lança-granadas automáticos de 40 mm.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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LM

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« Responder #8 em: Outubro 08, 2007, 11:50:20 am »
Se calhar devia abrir um tópico "GNR - Unidade de Controlo Costeiro"...

 Fonte: CM 8 Out 07

Citar
O Ministério da Administração Interna (MAI) está a preparar, em conjunto com o comando-geral da GNR, a implementação de um novo sistema de vigilância e fiscalização da costa portuguesa. O Sistema Integrado de Vigilância, Comando e Controlo (SIVICC) deverá dispensar, em grande medida, a componente humana, apostando na automatização como arma de combate ao tráfico de droga e contrabando na costa portuguesa.

No entanto, é grande o atraso na implementação do SIVICC. Ao que o CM apurou, o Governo admitiu já ao comandante-geral da GNR, tenente-general Mourato Nunes, que a futura Unidade de Controlo Costeiro, uma das duas unidades que irá substituir a actual Brigada Fiscal, não vai dispor do novo sistema tecnológico antes do final de 2008.

O programa inicial previsto para a entrada em vigor do novo sistema contemplava que, já este ano, fosse feito o primeiro investimento de seis milhões de euros, necessário à compra de equipamento. O plano de investimentos governamental prevê que sejam efectuados mais quatro pagamentos semelhantes, numa verba total que ronda os 30 milhões de euros.

O MAI, através do subsecretário de Estado da Administração Interna, Rocha Andrade, deverá até final deste mês, fazer o anúncio público deste compromisso já assumido com a GNR.

O andamento desta revolução na fiscalização à costa nacional esteve emperrado durante meses devido, segundo várias fontes disseram ao nosso jornal, “à dificuldade do Governo em colocar todos os requisitos técnicos do SIVICC no papel”.

“Trata-se de um sistema técnico complexo, que funcionará através da colocação de postos móveis em vários pontos estratégicos da costa nacional, que serão monitorizados por um centro de controlo nacional”, referiu um informador.

A necessidade de operadores humanos para lidar com o equipamento tornar-se-á, progressivamente, menor. E a GNR tem um argumento que considera “fundamental” para sustentar esta escolha. “Se apostarmos na automatização, em detrimento da utilização de operadores humanos, é reduzida a possibilidade de o crime poder corromper os próprios militares da GNR”, acrescentou uma outra fonte.

Quando for oficialmente implementado, o SIVICC substituirá o LAOS, sistema antiquado, usado actualmente pela Brigada Fiscal e que é especialmente permeável às lanchas voadoras que, com periodicidade, efectuam desembarques de droga na costa portuguesa. Para concretizar a compra do SIVICC, o MAI deverá ‘saltar por cima’ do necessário concurso público.

ESPANHÓIS NA CORRIDA

Consultar empresas que produzam e comercializem o equipamento e programas informáticos necessários ao SIVICC deverá ser a opção do MAI. “A lei prevê-o, quando está em causa a aquisição de um sistema de comunicações confidencial”, adiantou uma fonte ligada ao processo.

Ao que o nosso jornal apurou, poderá ser dada prioridade a uma empresa espanhola, que assumiu a responsabilidade de modernização do sistema de vigilância da costa do país vizinho. No entanto, existem outras possibilidades. “Caso seja dada prioridade à rapidez, os espanhóis serão com certeza escolhidos. Caso se opte por uma solução com mais garantias de qualidade e eficácia, a consulta poderá alargar-se a outras empresas”, concluiu o informador.

PORMENORES

CÂMARAS

O LAOS, actual sistema que a Brigada Fiscal da GNR usa para monitorizar os 2150 quilómetros de costa portuguesa, opera com um complexo sistema de câmaras. Algum deste equipamento será reaproveitado para o SIVICC, futuro sistema de ajuda ao patrulhamento.

FORMAÇÃO

O SIVICC vai exigir uma constante formação de manutenção ao efectivo de militares que o vai operar. Essas acções poderão ficar a cargo da empresa a quem for atribuída a responsabilidade de fornecimento e instalação do equipamento.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Ricardo

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« Responder #9 em: Novembro 22, 2007, 02:18:39 pm »
 

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Ricardo

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« Responder #10 em: Dezembro 06, 2007, 09:54:19 am »
Soube que está para breve a chegada de uma lancha semi-rígida cabinada de 10 metros para a Brigada Fiscal da Madeira, que há coisa de 1 ano se encontra num parque em Lisboa.

Chama-se Falção da Madeira.
 

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Jose andrade

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Re: Serviço Marítimo da Brigada Fiscal da GNR
« Responder #11 em: Fevereiro 09, 2008, 01:50:12 pm »
Boas.
Sou um antigo militar da antiga GF estou actualmente na PSP. estou a fazer um trabalho para a escola sobre sistemas de vigilançia onde falaei do LAOS. será que alguem tem fotos? ou qualquer documentaçao?
Radares fixos ? moveis ETC.
muito obrigado. andrade.jm@gmail.com
Jose andrade
 

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Jose andrade

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Re: Serviço Marítimo da Brigada Fiscal da GNR
« Responder #12 em: Fevereiro 09, 2008, 01:56:25 pm »
Esqueci-me de dizer sou da Guarda Fiscal do curso de 1988.
se ha por ai alguem deste curso contatem-me.
obrigado
Jose Andrade
 

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Raul Neto

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« Responder #13 em: Fevereiro 09, 2008, 08:46:50 pm »
Olá José Andrade,

Por acaso também gostava de ver algumas imagens dos Land Rover 88 Série III que tinham radar no tejadilho :wink:
 

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Jose andrade

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« Responder #14 em: Fevereiro 10, 2008, 01:14:52 pm »
Nao era bem esse,os land rover era mais antigo ainda trabalhei com isso inclusive tive um destribuido na 1ª companhia em Pedrouços.. Precisava do sistema laos, binoclos, radares tipo o que estava no posto do Magoito.se alguem me puder ajudar agradeço desde já.
Jose Andrade