Portugal también compra en España y aquí nadie se ha enfadado.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=3107
sierra002, dar exemplos desses para justificar a pretensa dualidade de critérios de Portugal em relação à aquisição de empresas portuguesas por entidades espanholas, acaba por não ajudar nada...
Qual a cota de mercado que a empresa adquirida pela Cimpor tem em Espanha no sector em que esta inserida?
Qual a cota de mercado que a própria Corporación Noroeste tem no mercado cimenteiro espanhol?
Como estava financeiramente a Corporación Noroeste quando a Cimpor a adquiriu?
Vejamos os casos PT e EDP, potenciais aquisições para investidores espanhóis: Líderes de mercado, para não dizer monopolistas do mercado,
saúde financeira invejável e empresas de sectores estratégicos pera o país.
É comparar o incomparável.
Além disso, dado o exemplo Cimpor, ela própria teve bastantes dificuldades para conseguir adquirir uma empresa quase falida (Corporación Noroeste) e fortemente endividada, as mesmas dificuldades que a Galp teve em penetrar no mercado espanhol.
Vou gostar de ver, um dia destes, a reacção dos espanhóis quando, pelas notícias que estão a circular na imprensa, houver uma OPA estrangeira sobre a Repsol.
A Repsol ao que parece está com algumas dificuldades e tornou-se um alvo apetecível para alguns gigantes do sector.
Quando se atiram exemplos para a balança, o peso específico desses exemplos tem que ser comparável, para o exemplo não ser desequilibrado.