Missão militar portuguesa na RCA

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alphaiate

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #180 em: Novembro 29, 2017, 01:06:09 pm »
Eu penso que anémico é um pouco excessivo, especialmente quando eles vão para um país onde os confrontos são abaixo dos 300 metros como a RCA. O único Comando ferido em combate foi a curta distância (menos de 10 metros), aquilo é um país de florestas.

a verdade é que elas foram ao Afeganistão e voltaram... talvez esteja a ser demasiado "zeloso"....
 

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nelson38899

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #181 em: Dezembro 03, 2017, 12:13:32 am »
hoje vi um vídeo que adorei, os comandos a utilizar um UAV como forma de proteção.

https://www.facebook.com/ExercitoRecrutamento/videos/1900589800258158/

Parabéns!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #182 em: Dezembro 04, 2017, 11:55:34 am »
hoje vi um vídeo que adorei, os comandos a utilizar um UAV como forma de proteção.

https://www.facebook.com/ExercitoRecrutamento/videos/1900589800258158/

Parabéns!

Isso já é feito à anos...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nelson38899

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #183 em: Dezembro 24, 2017, 03:49:58 pm »
Citar
Quando foi preciso recorrer às armas para trazer o Natal de volta: os 90 comandos portugueses que libertaram uma cidade
http://expresso.sapo.pt/dossies/diario/2017-12-22-Quando-foi-preciso-recorrer-as-armas-para-trazer-o-Natal-de-volta-os-90-comandos-portugueses-que-libertaram-uma-cidade
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Cabeça de Martelo

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #184 em: Dezembro 27, 2017, 12:31:49 pm »
Quando foi preciso recorrer às armas para salvar o Natal: os 90 comandos portugueses que libertaram uma cidade



Eles vão passar o Natal fora do país para que outros consigam por sua vez regressar a casa no Natal: os militares portugueses na República Centro-Africana realizaram este ano a única operação ofensiva levada a cabo pela força da ONU naquele país, libertando a cidade de Bocaranga e permitindo que centenas de cristãos pudessem retornar às suas habitações a tempo do Natal. Há dias, os militares foram novamente projetados numa nova missão, para outro ponto remoto do país

silêncio é subitamente interrompido por um barulho que se começa a ouvir ao longe, primeiro baixinho, depois cada vez mais intenso. Não demorará muito até eles se aperceberem que se trata de helicópetros de combate, que em poucos minutos já estão por cima das casas e começam a disparar. Alguns elementos do grupo armado terão batido logo ali em retirada, outros ainda resistem. Quando os portugueses entram em ação, já os helis MI-35 tinham feito um ataque aéreo inicial, mas os aparelhos senegaleses irão manter-se sempre no ar como os olhos dos militares que estão cá em baixo no terreno. A partir dali serão precisas sete horas até que a operação de libertação esteja concluída. E os portugueses serão forçados a abrir fogo.

A cidade chama-se Bocaranga e fica na noroeste da República Centro-Africana, já bem perto da fronteira com o Chade e os Camarões. Tinha sido ocupada por um grupo armado muçulmano autodenominado 3R (que significa “Retorno, Reclamação e Reabilitação”), e liderado pelo general Sidiki. Os cristãos foram obrigados a abandonar as suas casas, levando consigo tudo o que puderam, do pouco que ainda têm. Estavam a viver num campo de deslocados situado a alguns quilómetros dali. Era aí que provavelmente passariam este ano o Natal, não tivesse sido a intervenção das forças portuguesas que estão destacadas no país.

As negociações para a libertação da cidade entre o líder do grupo armado e o governo, e mediadas pelos representantes da Nações Unidas, prolongaram-se por várias semanas, mas foram infrutíferas.

Entre eles estava também o homem responsável pela Força Portuguesa destacada neste momento na República Centro Africana, Tenente-Coronel Alexandre Varino. “Participei na última negociação. Pude ver que, à excepção do centro, onde estavam concentrados os elementos do grupo armado, a cidade estava completamente deserta. O governo ainda se comprometeu a ceder a algumas reivindicações, mas o grupo não abandonou a cidade dentro do prazo que lhe foi dado”. A força era o único recurso.


FOTO DR

Dos 160 portugueses destacados no país, 90 são Comandos. Constituem neste momento a QRF, Quick Reaction Force da MINUSCA (Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República-Centro Africana). Ou seja, podem ser chamados a atuar em qualquer momento para resolver qualquer problema que surja no país. Coube-lhes a eles o planeamento e condução da operação Damakongo, uma ação até agora inédita na atuação da missão das Nações Unidas, que está no país desde 2014. “Tratou-se de uma operação ofensiva. Foi a primeira vez que aconteceu na República Centro-Africana, sob comando da MINUSCA. As outras têm sido mais operações de reação a determinadas ações por parte dos grupos armados”, explica ao Expresso o tenente-coronel Varino.

Os portugueses entraram de rompante e começaram a bater casa a casa. Foram encontrando uma cidade praticamente fantasma, até ao momento em que se aproximaram do centro. O fogo inimigo teve resposta imediata. Estima-se que cerca de 150 elementos do grupo armado estivessem na cidade, mas foram fugindo à medida que os portugueses iam avançando. Os militares ainda encontraram e libertaram um refém que estava preso num anexo junto à igreja. Apreenderam munições, motas e armamento que foram deixadas para trás pelo grupo 3R.

A operação demorou sete horas e foi um sucesso. Os portugueses libertaram a cidade e dali seguiram para norte numa nova missão para Bang, uma localidade mais pequena situada já mesmo na zona de fronteira com o Chade, que estava ocupada por um outro grupo, o MPC, liderado pelo general Bahar. O grupo ocupou este posto fronteiriço e cobrava entrada dos produtos e das pessoas que vinham do Chade e dos Camarães. O ataque demorou menos tempo, apenas 4 horas, mas a operação foi igualmente bem-sucedida.



NO MEIO DE UM BARRIL DE PÓLVORA
Esta operação decorreu já há várias semanas, mas foi contada agora em detalhe ao Expresso pelo comandante da força portuguesa. Os comandos permitiram a vários cristãos de Bocaranga regressarem às suas casas para passarem o Natal. Pelo contrário, os militares vão estar fora do país e longe das famílias este ano - além disso, vão passar esta quadra projetados para uma nova missão. como vão passar esta quadra projetados para uma nova missão. O Expresso sabe que saíram há dias de Bangui, a capital, para uma nova operação num outro ponto do país.

Para o próprio comandante da Força, esta é a primeira vez que o Natal é passado fora de casa. “Foi entendido que nossa presença era necessária noutra parte do país e não em Bangui, e por isso vamos ter de o fazer, preparar-nos para passar um Natal diferente e uma passagem do ano também diferente, longe da nossa base.

Em Bangui, felizmente, temos boas condições. Quando somos projetados não temos as mesmas condições, naturalmente. É um desafio grande, todos estão preparados mentalmente, com grande motivação para cumprir esta nova missão. Isto é encarado com naturalidade. Sabemos que podíamos ser chamados a intervir noutra parte do país a qualquer momento. Já estávamos preparados psicologicamente para isso.”

As famílias também foram avisadas antes de eles partirem. Em Bangui, o tenente-coronel Varino fala todos os dias com os filhos, inclusivamente por videoconferência, mas o mesmo não pode acontecer quando está projetado num ponto remoto do país. Ainda assim, apesar de as condições de comunicação não serem as mesmas de quando estão no Campo M´Poko, o comandante da força garante que, estejam onde estiverem, terão sempre forma de contatar os familiares no dia de Natal, nem que seja através de um simples telefonema ou mensagem.


FOTO DR

Quando estão em Bangui os portugueses participam também em várias missões de patrulhamento para manter a ordem numa cidade que é um autêntico barril de pólvora. Qualquer simples acidente no trânsito caótico pode servir de pretexto para o início de um conflito de maior escala entre grupos rivais, porque há anos que o país está mergulhado no caos.

Em outubro de 2013, o grupo muçulmano Seleka derrubou o governo, acusando-o de corrupção. O que se seguiu foram no entanto saques de cidades e aldeias, que levaram por sua vez à formação de milícias cristãs, conhecidas como “movimentos anti-Balaka”. Inicialmente proclamavam-se um grupo de defesa composto por cristãos. Mais tarde, a milícia caiu nas mãos de gangues de jovens armados.

Há agora pelo menos 14 grupos armados rebeldes ativos em todo o país. De acordo com a Human Rights Watch, só nos últimos três meses os confrontos entre os dois grupos étnicos fizeram 45 mortos, e cerca de 11 mil deslocados. No total, o número de pessoas deslocadas no país aumentou de 400 mil em janeiro para mais de 600 mil em agosto, segundo organizações não-governamentais. Os deslocados não são apenas cristãos, mas também milhares de muçulmanos, dependendo da religião dos grupos que dominam as diferentes partes do país.

A libertação da cidade de Bocaranga, e da localidade mais pequena de Bang, que ficou conhecida como a “Operação Damakongo”, foi louvada pelo comando das Nações Unidas, que em comunicado destacou mesmo a “iniciativa, liderança e profissionalismo” dos militares portugueses. Mas, mais ainda do que isso, ajudou a melhorar a imagem junto da população, que em muitos casos olha para os capacetes azuis como um invasor externo.

O tenente-coronel Alexandre Varino afirma que “a perceção das pessoas em relação à MINUSCA não é muito favorável, mas nós não sentimos essa animosidade quando fazemos patrulhamentos na cidade”. Sempre que a situação tática permite, procuramos fazer patrulhamentos apeados no meio das pessoas, para que possa haver contacto com a população, para que as pessoas nos reconheçam. Quando as pessoas reconhecem que somos portugueses, a postura é diferente. Quando andamos com os carros todos brancos é tudo igual, mas quando se apercebem que são os portugueses que estão a fazer a patrulha, a postura muda e não temos tido qualquer problema de animosidade.”

http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-12-24-Quando-foi-preciso-recorrer-as-armas-para-salvar-o-Natal-os-90-comandos-portugueses-que-libertaram-uma-cidade
« Última modificação: Dezembro 27, 2017, 12:33:23 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #185 em: Dezembro 27, 2017, 04:44:02 pm »
Reportagem de Maio deste ano na Revista The Way of the Warriors

http://warriors.pt/revistas/no20-forca-nacional-destacada-na-republica-centro-africana/




E também na revista alemã Kommandos:



http://k-isom.com/heftarchiv
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #186 em: Dezembro 27, 2017, 04:49:50 pm »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #187 em: Janeiro 28, 2018, 08:09:30 pm »
PÁRAS PRONTOS PARA A REPÚBLICA CENTRO AFRICANA

Citar
«Não há duas missões iguais», frase tantas vezes ouvida a militares que em várias missões expedicionárias têm participado, é uma verdade comprovada agora na República Centro Africana. “As experiências quer da primeira quer da segunda força estão traduzidas nesta instrução que estamos aqui a desenvolver e se há coisas em comum nos dois contingentes que nos antecederam, há outras bem diferentes que nos foram relatadas. A situação está em permanente evolução e é preciso profissionalismo, motivação, grande capacidade de adaptação e…bom senso para enfrentar o imprevisto”.

http://www.operacional.pt/paras-prontos-para-a-republica-centro-africana/

 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #188 em: Janeiro 28, 2018, 08:13:01 pm »
BRIGADEIRO-GENERAL PORTUGUÊS COMANDA EUTM-REPÚBLICA CENTRO AFRICANA

Citar
Sob o comando do Brigadeiro-General Hermínio Maio do Exército Português, partem na primeira semana de Janeiro de 2018 para a República Centro Africana, os militares portugueses que vão integrar o novo e reforçado contingente nacional na Missão de Treino da União Europeia neste país africano.

http://www.operacional.pt/brigadeiro-general-portugues-comanda-eutm-republica-centro-africana/
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #189 em: Janeiro 31, 2018, 01:17:51 am »
Aprontamento da 3ª Força Nacional Destacada para a Republica Centro Africana







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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #190 em: Fevereiro 10, 2018, 09:03:46 am »
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #192 em: Fevereiro 27, 2018, 08:59:09 pm »
Independentemente de qual arma é melhor, até parece que um soldado não consegue habituar a outra arma lool, basta tempo e treino.
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #193 em: Março 07, 2018, 08:51:29 pm »
Independentemente de qual arma é melhor, até parece que um soldado não consegue habituar a outra arma lool, basta tempo e treino.

Habituar, habitua. Mas nunca conseguirá fazer o mesmo com o trambolho da G3 que fariam com a Galil. Isso é visivel até para um cego...
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #194 em: Março 07, 2018, 08:54:52 pm »
A revista Warriors acompanhou o aprontamento do 1º BIPara para a missão na RCA.
Aqui ficam algumas imagens:

http://warriors.pt/galerias/republica-centro-africana-3a-forca-nacional-destacada/











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