A Corveta «AFONSO CERQUEIRA» foi construida nos estaleiros navais de Cartagena, sob planos portugueses deacordo com o projecto de modificação das corvetas da classe «JOÃO COUTINHO», tendo entrado ao serviço da Armada em 28 de Junho de 1975.Esta classe de navios no passado foi dotada de requisitos de natureza anti-submarina, por forma a garantir a protecção a comboios contra ataques submarinos, mas hoje apenas dispõe de capacidade para fazer face às ameaças aéreas e de superfície.Baseado em Lisboa, o N.R.P.«Afonso Cerqueira» tem vindo a participar em vários exercícios de âmbito nacional e internacional com outras unidades navais, bem como desempenhado diversas missões ao largo da Costa do Continente e nas áreas oceânicas dos Açores e Madeira, nomeadamente no âmbito da busca e salvamento, vigilância e fiscalização das águas territoriais e da Zona Económica Exclusiva.Características Deslocamento 1380t Comprimento 85m Boca máxima 10,3m Calado 3,3m Pontal 6,20m Altura do mastro 22m Velocidade Máximo 22nós Propulsão 2 Motores OEW Pielstick 12 Pc2.2 V 400 Diesel 12.000hp Armamento e sensores 1 peça de 100mm Creusot-Loire 2 peças Bofors de 40mm/70 1 radar de navegação KH5000 Nucleus 1 radar de navegação Racal Decca RM 316P Guarnição Oficiais 7 Sargentos 14 Praças 51
Classe Vasco da GamaEm 1980, na sequência de uma directiva emanada do Estado-Maior-General das forças Armadas que considerava prioritária e urgente a aquisição de três novas fragatas para a Marinha, o Governo Português iniciou a apreciação de um projecto para a construção destes modernos meios navais.Em 1985, após longos e exaustivos estudos, o Governo dá luz verde para a construção de três fragatas da classe "Vasco da Gama", (Tipo MEKO 200), cabendo à Marinha Portuguesa a responsabilidade da gestão técnica do contrato.Estas fragatas são navios modernos, dotados de armamento e sensores altamente sofisticados, utilizando tecnologia militar de ponta, sendo verdade que pela primeira vez na sua história, a marinha de Guerra Portuguesa possuísse unidades navais totalmente vocacionadas para enfrentar convenientemente qualquer cenário de multiameaça no mar.Também se torna digno de realce o facto de, pela primeira vez, uma unidade naval portuguesa estivesse equipada com sistemas de lançamento de mísseis superfície-superfície (SS) e superfície-ar (SA). Finalmente entre várias inovações ligadas aos sistemas de integração de armas e sensores, de comunicações, propulsão, etc., cada navio tem atribuído dois helicópteros para luta anti-submarina (AS) os quais, fazendo parte integrante do navio a que pertencem, permitem a optimização das suas capacidades na luta AS.A realização deste projecto permitiu que Portugal consolidasse a sua projecção naval da sua capacidade política através de uma resposta operacional ainda mais adequada, integrando estas modernas fragatas no dispositivo naval nacional ou atribuindo-as, quando conveniente, em forças navais no âmbito NATO ou de outras organizações já existentes ou a criar no futuro.
o nome do navio não sei, isto foi num exercicio em que navegava no são rafael.
Fuzo 90 escreveu:Citaro nome do navio não sei, isto foi num exercicio em que navegava no são rafael.A corveta era a Jacinto Cândido. O reabastecedor era o S. Gabriel A 5206 e não o S. Rafael, que era o antigo Medusa, por essa altura abatido há muitos anos.
O colega fuzo 90 tem-nos vindo a brindar com excelentes fotos do arquivo pessoal.Obrigado.