Energias Renováveis

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #105 em: Agosto 30, 2011, 02:30:59 pm »
Efacec ganha contrato de 25 milhões nos EUA

A Efacec ganhou um contrato de 25 milhões de dólares para fornecer 900 carregadores rápidos de veículos eléctricos à empresa norte-americana 350 Green até 2014, anunciou esta terça-feira o grupo português.

A 350 Green desenvolve redes de carga de veículos eléctricos em larga escala, tendo já assinado contratos com as cidades de Chicago e São Francisco, a par de outros acordos a que chegou com os estados da Pensilvânia e Oregon.

O comunicado da Efacec refere que a produção destes 900 carregadores rápidos, com potencial de expansão, representa aquele que é, «de longe, o maior projecto de carga rápida actualmente em execução à escala mundial», o que coloca a Efacec numa posição cimeira no sector em termos globais, cita a Lusa.

O calendário de produção prevê uma primeira entrega de 145 carregadores já até ao final de 2011, com os restantes 755 a deverem estar prontos até 2014. É a primeira vez que estas peças vão ser construídas nos EUA, na fábrica da Efacec em Atlanta.

«Este contrato foi concretizado em concorrência aberta com outros fabricantes europeus e americanos e foi ganho não apenas devido às capacidades que a Efacec demonstrou a este exigente cliente (que assim irá ter a sua rede baseada em tecnologia portuguesa), mas também dada a competitividade da sua oferta».

O projecto vem, também, reforçar a presença da Efacec nos Estados Unidos, um país onde o Departamento de Energia tem vindo a investir valores crescentes no sector dos veículos elétricos, na sequência da encomenda de 20 transformadores de potência para duas centrais nucleares na Georgia e na Carolina do Sul.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #106 em: Setembro 19, 2011, 02:10:56 pm »
Renováveis representam 50% da electricidade consumida em Portugal
 

No final de Agosto a electricidade de origem renovável representava 50% da electricidade consumida em Portugal sendo que a PRE-REN (Produção em Regime Especial Renovável), de onde se exclui as grandes centrais hidroeléctricas, representava 25,3%. Os dados foram fornecidos por António Sá da Costa, presidente da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN), que afirma ser "natural que até final do ano este valor suba ligeiramente".

O responsável acredita que o aumento da produção de energias através de fontes renováveis trará "uma poupança nas importações de combustíveis fósseis, carvão e gás natural, usados na produção de electricidade e que este ano deverá rondar mil milhões de euros".

De acordo com os dados da Direcção Geral de Geologia e Energia (DGGE) relativos a Junho, o total da potência renovável instalada atingiu os 9.688 MW no final desse mês. O maior aumento de potência, diz a entidade, verificou-se na potência instalada eólica, fotovoltaica e de biogás. Isto face a Maio.

No entanto, a produção total de energia eléctrica, a partir de fontes de energia renováveis desceu 19% no 1º semestre de 2011, face a igual período de 2010. Um decréscimo que foi "fortemente" influenciado o comportamento da sua componente hídrica. Já relativamente à produção eólica nos primeiros seis meses do ano, desceu 6% relativamente a igual período do ano anterior.

A produção a partir de biomassa, por seu turno, regista uma subida de 12% no 1º semestre face ao período homólogo de 2010.

Sá da Costa vê Portugal como um exemplo e garante que o país, "ao investir em tecnologias maduras, como é o caso da electricidade hídrica e eólica, fez a opção correcta pois conseguiu tirar partido do desenvolvimento feito noutros países, em especial no sector eólico". O presidente da APREN afirma que esta opção "é suportada pelo facto de não termos dimensão nem economia que possa custear o desenvolvimento de tecnologias novas, mas temos recurso e capacidade técnica para implementar tecnologias maduras, uma vez que elas se encontram num estado de desenvolvimento aceitável".

Diário Económico
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #107 em: Outubro 14, 2011, 06:38:18 am »
Uma boa notícia para variar


Citar
Cluster eólico Vina do Castelo vai receber 7.ª fábrica, investimento de 4 MEuro
 
                       
Viana do Castelo, 12 out (Lusa) - A multinacional alemã Saertex vai construir, em Viana do Castelo, uma segunda fábrica para produção de fibra de vidro para aerogeradores eólicos, a sétima no concelho, disse o presidente da Câmara à Agência Lusa.

Segundo José Maria Costa, o contrato para a venda dos 10 mil metros quadrados de terreno no Parque Empresarial de Lanheses foi rubricado esta quarta-feira com o município e levará a um aumento de produção, que implicará um investimento de quatro milhões de euros.

"Nos tempos que correm são excelentes notícias e sobretudo é a confirmação da grande força que tem o 'cluster' eólico que se instalou em Viana do Castelo. Deverá entrar em funcionamento no final de 2012 e já será a sétima", avançou o autarca.
A Enercon, e o `cluster` em si, já é uma das grandes empresas exportadoras da região, prova do sucesso desta aposta", sublinhou José Maria Costa.

Em Viana do Castelo, o `cluster` eólico empregará, direta e indiretamente, cerca de duas mil pessoas.

Além da nova fábrica da Saertex e das unidades da Enercon, também já está garantida a instalação no Parque de Lanheses de uma empresa de transporte e logística, encarregue da distribuição de torres e outros componentes para os parques eólicos.



Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/energia-cluste ... z1ajLbmXvk
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #108 em: Outubro 29, 2011, 01:32:10 pm »
Loulé envolvida em projecto que quer transformar subprodutos da floresta em energia eléctrica


Aproveitar os subprodutos das florestas para a produção de energia é o objectivo do projecto PROFORBIOMED, que está a ser desenvolvido em Portugal e em mais cinco países mediterrânicos (Espanha, França, Itália, Grécia e Eslovénia).

Em conversa com o Ciência Hoje, Inês Marques Duarte, do Centro de Investigação em Ciências do Ambiente e Empresariais (CICAE), do Instituto Superior Dom Afonso III (INUAF), em Loulé, explica que esta instituição foi convidada a participar no projecto europeu a par da ALGAR - Valorização e Tratamento de resíduos sólidos, SA e da Autoridade Florestal Nacional.

A “biomassa florestal é utilizada em vários países para a produção de energia”, no entanto, isso não acontece no sul de Portugal nem no contexto do mediterrâneo. Este projecto visa aproveitar esses recursos desperdiçados. “Quando se fazem limpezas de mato ou tratamento de árvores, os subprodutos dessas acções não são utilizados. Mas podem traduzir-se em energia eléctrica”.

Este processo teria várias vantagens a nível económico: “os proprietários florestais poderiam ter lucro de uma actividade que normalmente só dá despesas” (como a limpeza da floresta). A investigadora acredita que o projecto poderá promover também a dinamização dos espaços rurais, com a criação de emprego.

Seis grupos de trabalho

O PROFORBIOMED arrancou em Março passado, tendo sido criados seis grupos de trabalho. Um faz a gestão e a coordenação geral do projecto, outro divulga os resultados através de conferências ou publicações. Um terceiro grupo ocupa-se de tentar identificar os constrangimentos legais, económicos e sociais que possam estar na origem do não aproveitamento da biomassa florestal.

O estudo do potencial da biomassa (como a medição calorífica ou a aplicação na indústria farmacêutica ou na perfumaria) é o objectivo de outro dos grupos. Importante será também a implementação de uma estratégia a nível local, bem como a implementação de redes de energia inteligentes.

Estas smart-grids, explica Inês Duarte, pretendem revolucionar a forma de produção e consumo de energia. “Pretende-se aproximar as horas de produção às de consumo e aproximar também a fonte geradora de energia do consumidor”.

O programa, a implantar apenas no Algarve e no Alentejo, será desenvolvido ao longo de três anos.

Ciência Hoje
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #109 em: Novembro 07, 2011, 08:35:35 pm »
Dejectos de animais ajudam a poupar na factura de energia


Segundo a lei de Lavoisier, “na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” e até a dejectos de animais se pode aplicar a essa norma. Uma equipa do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) conseguiu tornar energeticamente autónoma uma exploração agro-pecuária, recorrendo ao lixo orgânico que essa produzia, poupando ainda em combustível e na factura de energia eléctrica.

Teresa Nogueira, orientadora da tese de mestrado de Bruno Teixeira (responsável pelo projecto), disse ao Ciência Hoje que “através deste processamento (termoquímico), resultante da libertação de gases, consegue-se a co-geração de electricidade e calor (energia térmica) de forma ecológica, sem recorrer a combustíveis poluentes, limpa e efectuando a reciclagem do próprio espaço”.

A medida permite não só tornar a instalação auto-sustentável, para que esta não precise de ir abastecer-se à rede pública; mais ainda, é possível injectar tudo aquilo que produza a mais e lucrar com isso. Contudo, a docente alerta que “é necessário algum investimento” e para que se torne lucrativo, o projecto deverá ser considerado para instalações com, por exemplo, “a partir de 50 cabeças de gado” – sustentando que os bovinos são “mais rentáveis”.

Os dejectos de animais podem ser transformados em biogás e energia eléctrica para ser usada localmente. Através de um biodigestor anaeróbico – a transformação do lixo é realizada por fermentação sem oxigénio e a caldeira aproveita o biogás (composto em 60 por cento por metano, com elevado poder calorífico), convertendo-o num produto energético –, é possível rentabilizar lixo orgânico altamente poluente e permitir que as instalações de gado possam ser, no caso das explorações de maior dimensão, energeticamente autónomas.

Viabilidade técnico-económica provada

Para quantificar a poupança de uma exploração agro-pecuária com 80 cabeças de gado bovino, por exemplo, “o investimento tecnológico é amortizado em menos de quatro anos e a factura energética poderá ter um decréscimo de 7819 euros por ano”, acrescentou ainda a investigadora do ISEP.

O projecto de Bruno Nogueira foi testado numa quinta na área do Grande Porto, em colaboração com a empresa Magnetic Fields e “a sua viabilidade técnico-económica provada”, segundo garantiu Teresa Nogueira. As quintas que recorrerem a esta medida “poderão até armazenar o seu próprio biogás, para usá-lo posteriormente, em períodos de maior necessidade”. No caso da energia eólica, já não seria possível, recordou a docente.

A equipa de investigação está a explorar a possibilidade de alargar a medida à utilização de outros resíduos, como palha ou lenha. Teresa Nogueira explica que este projecto não só contribui para a redução de poluentes, como também evita o maior funcionamento de centrais, a partir do momento que “pode injectar energia na rede nacional, tornando estas explorações em centrais de co-geração, como meio alternativo”.

Ciência Hoje
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #110 em: Novembro 18, 2011, 12:24:00 pm »
Citar
Novembro 14 2011
Viana do Castelo será a primeira cidade portuguesa com um aerogerador a funcionar no perímetro urbano, um investimento de cinco milhões de euros e que será inaugurado em Abril de 2012.

Esta torre terá 78 metros de altura e será um dos mais modernos aerogeradores do mundo. “Será um marco na própria cidade, um sinal de modernidade da região”, explicou Fernando Laranjeira, administrador da Enercon, empresa responsável por este investimento. A empresa, que já é o maior empregador privado do distrito de Viana do Castelo, com 1400 postos de trabalho, começou a instalar este aerogerador na terça-feira, na sua fábrica.

Com uma potência de 2MW, este será o aerogerador número 1300 da Enercon Portugal e elevará para 2500 MW a potência já instalada em Portugal.

O aerogerador irá fornecer energia à própria fábrica da Enercon e servirá, também, para testes. A infra-estrutura será totalmente produzida em Viana do Castelo.

Desde Julho que a empresa está a exportar componentes a partir de Viana do Castelo, com a partida semanal de dois navios do porto local. Por outro lado, e depois de realizadas dragagens na entrada da foz do rio Lima, será aumentado o volume destas exportações.

fonte:http://www.greensavers.pt/2
publicado por adm às 21:55
 
 
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #111 em: Novembro 24, 2011, 12:53:58 pm »
Empresário indiano investe em produção de bioetanol em Idanha-a-Nova


A construção, em Idanha-a-Nova, de uma unidade de transformação de sorgo sacarino e cereal em álcool e de transformação de biomassa para co-geração, pode iniciar-se em 2012, admitiu hoje um dos promotores do investimento, o indiano Dilipcumar Dulobdas. O empresário, responsável pela empresa AADITYA, disse à agência Lusa que o investimento poderá ultrapassar os 35 milhões de euros, distribuído por três anos.

Dilipcumar Dulobdas revelou que o projecto será candidatado ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e que a obra, que deverá iniciar-se 2012, deverá estar concluída no prazo de 15 meses.

O empresário disse que o estudo de viabilidade do projecto já foi apresentado ao Governo.

O projecto prevê a construção de uma destilaria para sogro sacarino, onde serão investidos 18,7 milhões, e uma destilaria de cereais para a destilaria de cereais (10,5 milhões de euros) e uma unidade de co-geração para produção de energia (6,5 milhões de euros).

O documento revela que esta unidade abrange «uma área potencial de 1.700 hectares, que poderá, a prazo, fornecer cerca de 102.000 toneladas de sorgo sacarino e 43.700 toneladas de folhas».

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #112 em: Novembro 29, 2011, 07:29:12 pm »
Martifer transforma campo da Segunda Guerra Mundial em central solar

As centrais solares fotovoltaicas podem ser os projectos energéticos da moda, mas não é todos os dias que o desenvolvimento destas instalações incorpora património histórico. Assim aconteceu na costa da Normandia, em França, onde a Martifer Solar acaba de instalar uma central fotovoltaica com 5 megawatts (MW), num antigo campo militar da Segunda Guerra Mundial.

Detido pelo fundo de investimento alemão Leonidas Associates IV, o novo parque solar foi construído pela empresa portuguesa em 12 semanas, tendo agora 21.400 painéis, numa área de 11 hectares, cuja electricidade será suficiente para abastecer o consumo de mais de um milhar de habitações.

A Martifer Solar desenvolveu o projecto desde a fase inicial até à ligação à rede, fornecendo todo o equipamento e assegurando a operação e manutenção da central. A instalação da central fotovoltaica teve pormenores diferentes do habitual num qualquer projecto do género. É que as galerias e bunkers construídos na Segunda Guerra Mundial foram preservados e convertidos em salas de operações.

"Este projecto apresentou várias dificuldades de execução pela necessidade de preservar algumas das estruturas de um antigo campo militar da Segunda Grande Guerra mas a Martifer Solar tem as competências necessárias para o desenvolvimento de qualquer projecto fotovoltaico, desde grandes parques até instalações de microgeração", comentou o director da Martifer Solar em França, David Mota, em comunicado.

A Martifer Solar está globalmente presente em quase duas dezenas de países na Europa, América, África e Ásia, desde Espanha, Itália, Grécia e Reino Unido até aos Estados Unidos, passando ainda por geografias como Cabo Verde, África do Sul, Índia e Singapura.

Até à data, a Martifer Solar participou na implementação de mais de 150 MW de energia solar fotovoltaica em todo o mundo.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522565
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #113 em: Novembro 30, 2011, 07:00:25 pm »
Gostava de acreditar que isto seria bom para o país. :roll:  :roll:

Chineses interessados na EDP instalam fábrica de turbinas eólicas em Portugal

A nova unidade "produzirá 800 turbinas eólicas por ano ocupando uma área de cerca de oito hectares e terá um forte impacto na criação de postos de trabalho especializados em Portugal", anunciou a empresa, arescentando que a nova fábrica deverá representar anualmente um volume de exportações superior a 500 milhões de euros.

A Goldwind, empresa participada pela China Three Gorges, concorrente à privatização da EDP, anunciou hoje que prevê instalar uma fábrica de turbinas eólicas em Portugal, que deverá representar anualmente um volume de exportações superior a 500 milhões de euros. Em comunicado, a Goldwind - um dos maiores produtores mundiais de turbinas eólicas e a segunda maior empresa do sector da China - adiantou que a fábrica avançará "até ao verão de 2013" e que prevê começar os trabalhos de instalação da nova unidade já no início de 2012, "com a contratação de uma equipa local".

Segundo a empresa chinesa, a nova unidade "produzirá 800 turbinas eólicas por ano ocupando uma área de cerca de oito hectares e terá um forte impacto na criação de postos de trabalho especializados em Portugal", sendo que a nova fábrica "terá ainda um impacto positivo no sector da construção civil, estando prevista a entrega da empreitada da nova fábrica a empresas locais".

Os responsáveis da Goldwind indicam que a produção da unidade portuguesa "será essencialmente direccionada para o mercado de exportação".

Para além da potencial entrada da China Three Gorges no capital da EDP, o interesse da Goldwind em Portugal "resulta das excelentes condições naturais para a produção de energia eólica, da sua localização estratégica para fornecimento dos principais mercados ocidentais e de uma política energética ambiciosa e vanguardista, baseada nos objetivos globais definidos pela União Europeia", refere o comunicado.

A Goldwind Science & Technology contribui anualmente para a instalação de cerca de 4 mil 'megawatts' de potência eólica, um valor equivalente à totalidade da potência eólica até hoje instalada em Portugal.

A empresa subsidiária da China Three tem como objectivo, segundo o comunicado, que, até 2014, 30% da sua receita seja gerada fora da China.

Cotada na Hong Kong Stock Exchange (HKSE) desde 2010, a Goldwind está presente em mercados como o alemão, norte-americano, australiano e outros.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=522985
 

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HSMW

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Re: Energias Renováveis
« Responder #114 em: Novembro 30, 2011, 07:22:50 pm »
Faz-me lembrar os negócios maravilhosos prometidos com a Venezuela...

https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #115 em: Novembro 30, 2011, 09:36:55 pm »
Citação de: "HSMW"
Faz-me lembrar os negócios maravilhosos prometidos com a Venezuela...
Este parece-me muito mais assustador.
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #116 em: Dezembro 01, 2011, 03:37:13 am »
Os chineses se fizerem a fabrica gostava de ver empregarem so filiados do PCP
 

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PereiraMarques

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Re: Energias Renováveis
« Responder #117 em: Dezembro 02, 2011, 12:04:08 am »
Citação de: "oultimoespiao"
Os chineses se fizerem a fabrica gostava de ver empregarem so filiados do PCP

Realmente devia ser engraçado...nomeadamente porque o PCP, na boa linha soviética, é anti-maoísta!

Please read --> http://en.wikipedia.org/wiki/Sino-Soviet_split
 

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Re: Energias Renováveis
« Responder #118 em: Dezembro 18, 2011, 02:27:16 pm »


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Doca seca nº20, do estaleiro da Lisnave na Mitrena. A doca avista-se, ao longe, da estrada, que partindo de Setúbal segue ao longo da margem do Sado, e quem lançar um olhar curioso na sua direção, pode interrogar-se sobre o que será o estranho dispositivo que se avista para lá do pórtico. A dimensão dos navios que o rodeiam disfarça o seu tamanho real, que é impressionante: três colunas verticais de 23 metros de altura ligadas entre si por estruturas tubulares formando um imenso prisma com mais de 1000 toneladas de peso.

Trata-se do WindFloat, um dispositivo flutuante para conversão de energia eólica em eléctrica, único no Mundo, que apresenta vantagens sobre todos os seus concorrentes.

Estou a ganhar o hábito de passar pela Lisnave todas as semanas, para verificar o avanço dos trabalhos. A semana passada decidi subir pelos andaimos até ao topo de uma das colunas do WindFloat, e foi aí que a sua verdadeira dimensão se tornou claramente aparente.

Trata-se do maior projecto que a EDP Inovação tem entre mãos. Olho para trás e revejo o longo caminho percorrido, desde que o projecto nos foi apresentado pela primeira vez pela Principle Power: os ensaios no tanque de Berkeley, o assegurar do financiamento e das parcerias, todo o projeto de engenharia.
É um projeto bem português, com a estrutura a ser construída pela A. Silva Matos e pela MPG, com a participação do Wave Energy Centre. Mas também com uma componente internacional: a Vestas – maior fabricante mundial de geradores eólicos - assegura o fornecimento da turbina de 2 MW assim como o desenvolvimento de todo o seu sistema de controlo.

Veio-me, então, à memória a última conversa que tive com Hernâni Lopes sobre a Economia da Mar. Com a veemência que o caracterizava, o Professor pedia para não nos esquecermos que, se Portugal tem algum futuro, ele passa necessariamente pelo Mar.

Foi nesta linha que promoveu o Forum Empresarial da Economia do Mar, como instrumento para capturar este potencial. Nele, um dos Grupos criados foi o da“Energia, Minerais e Biotecnologia”. É aqui que o projeto WindFloat pretende dar um contributo.

Pessoalmente, defendo que o País deve investir na energia “off-shore”. Temos reconhecido “know-how” nesta matéria e a tecnologia necessária está ao alcance da nossa indústria. Os dispositivos de vento “offshore”, abrem um espaço até hoje inacessível e podem ajudar a fazer a diferença tanto no sector energético como em sectores industriais que tanto precisam de ser relançados.
:arrow: http://ecotretas.blogspot.com/2011/10/windfloat.html
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Re: Energias Renováveis
« Responder #119 em: Janeiro 01, 2012, 05:10:38 pm »
Algarve terá três centrais de energia solar em Setembro


Em Setembro de 2012 o Algarve terá três centrais de energia solar, com 142 mil painéis e capacidade de produzir energia para 26 mil pessoas, disse à Lusa fonte da empresa responsável pela construção e manutenção das centrais. Instaladas nos concelhos de Silves, Albufeira e Loulé, as centrais ocuparão cerca de 65 hectares e serão as primeiras centrais algarvias a recolher energia solar com base em energia solar foto voltaica para consumo público, informou Elsa Ferreira, da Martifer Solar.

As centrais - cuja produção energética se baseia em tecnologia solar foto voltaica de concentração - terão capacidade para produzir 30 mil megawats (MW), o suficiente para o consumo de uma cidade algarvia de média dimensão, como Loulé.

«Estas centrais serão fundamentais, sobretudo nos períodos de maiores picos de consumo, que ocorrem no verão», sublinhou Elsa Ferreira.

O estudo sobre o impacto ambiental da central de Albufeira, situado na freguesia de Ferreiras, vai estar em consulta pública, de 3 a 30 de Janeiro de 2012, disse à Lusa fonte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, adiantando que se trata do único dos três projectos algarvios a carecer de tal estudo ambiental, devido à classificação da zona em que será instalado.

A construção da central solar de Ferreiras, com uma capacidade de produção de 6 MW, deverá estar concluída no final do primeiro semestre de 2012, sendo promovida pela empresa Singular Sky, detida pelo BNP Paribas.

Com uma área ocupada de cerca de 41.400 metros quadrados, a central de Ferreiras evitará a emissão de 2367,9 toneladas de dióxido de carbono (CO2) comparativamente à que resultaria da queima de gás natural e de 4.305,4 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

Produz o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica - face a dados de 2009, os últimos disponíveis - de 5.346 habitantes na região do Algarve.

A central de Silves, situada próximo da localidade de Avalades, também deverá estar concluída em 30 de junho de 2012, sendo a maior das três unidades, com 14 mil KW de produção prevista.

Também promovida pela Solid Sky, e com uma área destinada ao projecto de 412.520 metros quadrados, evitará a emissão de 5.417,2 toneladas de CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 9.849 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central de Silves produzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 12.227 habitantes na região do Algarve.

A central de Loulé, com conclusão prevista para Setembro de 2012, é promovida pela empresa Sol Cativante, SA e ocupará uma área de 350 mil metros quadrados.

Evita a emissão de 3.771,6 toneladas CO2 comparativamente à queima de gás natural e de 6.857,6 toneladas de CO2 comparativamente à queima de carvão.

A central reduzirá o equivalente aos consumos domésticos de energia eléctrica de 8.513 habitantes do Algarve.

As três centrais, lançadas num concurso público da Direcção Geral de Energia e Geologia em Outubro de 2010, têm concepção, desenvolvimento, construção, operação e Manutenção a cargo da empresa Martifer Solar, SA.

Lusa