ROV - LUSO

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« Responder #15 em: Outubro 06, 2008, 07:52:34 pm »
Não concordo que seja unicamente propaganda.Não sou apologista de practicamente nada do que este governo tem feito,mas acredito que o investimento neste submarino tem uma jogada por trás.

Pelo que tenho lido,Portugal quer alargar a sua Zona Economica Exclusiva e suspeita-se que essa area é rica em recursos naturais,logo um submarino com a capacidade que este têm será muito utíl...Tal como para certas explorações que se tem feito junto à costa.
 

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« Responder #16 em: Outubro 06, 2008, 08:58:36 pm »
Sim é certo, Portugal tem intenção de alargar a sua ZEE para além das 200 milhas e vai apresentar resultados que sustentem essa vontade ja no dia 19 de Maio de 2009 nas Nações Unidas, sabe-se que este tipo de subamrino é o 8 a nível mundial e vai permitir conhecer muito melhor o fundo oceanico nacional e quem sabe internacional uma vez que vai ficar disponivel para missoes internacionais e académicas entenda-se estudos de Universidades, com esta intenção do governo de alargar a ZEE mais fundamento tem, eu aqui pedinchar mais umas fragatinhas e navios patrulha sem ser os raios dos NPO e mesmo o 3º submarino... por favor senhores governantes façam la a vontade a esta malta e invistam mais na nossa marinha de guerra que bem precisa. Vocês ja viram se este sub descobrir jazigas de petroleo e gas natural nas nossas águas e nem fragatas nem sub suficientes temos de as proteger das manápulas alheias??????
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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luis filipe silva

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« Responder #17 em: Outubro 06, 2008, 09:55:43 pm »
Nuno Calhau escreveu:
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Perdoem o meu cinismo, mas o sub é tal e qual o PC Magalhães, propaganda!

Também não sei o que os colegas realmente querem: Se não se compra é incúria, se se compra é propaganda.... Organizem-se!...
Foi de facto uma óptima aquisição  para o desenvolvimento da ciência em Portugal. Um instrumento valioso para a pesquisa submarina, que se irá pagar em poucos anos, pela mais-valia que representa.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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JLRC

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« Responder #18 em: Outubro 07, 2008, 12:21:26 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Nuno Calhau escreveu:
Citar
Perdoem o meu cinismo, mas o sub é tal e qual o PC Magalhães, propaganda!
Também não sei o que os colegas realmente querem: Se não se compra é incúria, se se compra é propaganda.... Organizem-se!...
Foi de facto uma óptima aquisição  para o desenvolvimento da ciência em Portugal. Um instrumento valioso para a pesquisa submarina, que se irá pagar em poucos anos, pela mais-valia que representa.


Escreveste bem Luís. Eu tenho a mesma opinião.
 

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SSK

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« Responder #19 em: Outubro 07, 2008, 06:02:52 pm »
Não é só a sonhar que o mundo pula e avança, como alguns crêem... A ciência é a principal responsável, e este meio é essencial para perceber o que se passa nos mares, que são só quem faz todo o equilíbrio do ecossistema.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Ricardo

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« Responder #20 em: Outubro 10, 2008, 05:20:42 pm »
Nova versão do site do Instituto Hidrográfico:
http://www.hidrografico.pt/

A secção histórica evidencia alguns factos, pessoas e meios.
 

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Nitrox13

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« Responder #21 em: Outubro 10, 2008, 06:58:51 pm »
è uma boa aquisição para as funções a que se destina!!

Só é pena mais uma vês ñ ser um projecto Português.
A necessidade aguça o engenho !!!!

nitroxsoft.net

webprogramer4fun
 

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luis filipe silva

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« Responder #22 em: Outubro 10, 2008, 09:03:33 pm »
Também é pena o projecto dos NPO não ser estrangeiro, porque assim tinhamos em quem deitar culpas. :evil:
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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turkiko

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« Responder #23 em: Outubro 10, 2008, 11:32:10 pm »
Não nos podemos dar por vencidos nesta batalha, o INEGI já desenvolve um pequeno submarino, que pode complementar o ROV LUSO.

Um veículo submarino inovador
Projecto MARES criou um veículo autónomo de características únicas no Mundo pela forma como se desloca debaixo de água
2008-10-05
NUNO MARQUES
Nasceu no Porto, na Faculdade de Engenharia, e é uma prova da boa ligação entre as universidades e as empresas. O MARES, um pequeno submarino com 1,5 metros e 30 quilogramas de peso, é o único no Mundo com as suas características e veio responder às necessidades de efectuar trabalhos subaquáticos de forma autónoma.

Os primeiros testes operacionais do projecto, uma parceria com o grupo Águas de Portugal, foram um sucesso e o aparelho prepara-se para as primeiras missões de trabalho, como seja a monitorização de emissários submarinos.

O MARES (Modular Autonomous Robot for Environment Sampling) resulta de investigações desenvolvidas por dois investigadores da FEUP, Nuno Cruz e Aníbal Matos, envolvidos também noutros projectos ligados à robótica subaquática. Foi necessário solucionar dois problemas: a localização debaixo de água, já que ali não há sinais GPS, e a capacidade do submarino reduzir a velocidade ou mesmo parar durante as missões.

"A grande inovação do MARES está na forma de locomoção, já que os submarinos deste tamanho normalmente funcionam através de lemes que não lhes permitem estar parados", explica Nuno Cruz. O submarino tem dois motores atrás e dois verticais, cujo funcionamento conjunto permite que o submarino possa reduzir a velocidade ou até mesmo parar.

A resolução do problema da localização subaquática é menos inovadora e aplica tecnologias já conhecidas e que os próprios investigadores da FEUP dominam já há bastante tempo. O submarino envia sinais acústicos para duas bóias colocadas à superfície e obtém a localização através da medição do tempo que esses sinais demoram a regressar. Sinais idênticos são enviados pelas bóias e permitem que o operador saiba a localização do aparelho, já que este funciona de forma totalmente autónoma. Isto é, o submarino é colocado na água com uma missão pré-programada e sem que haja qualquer intervenção durante o trabalho, até porque não há qualquer ligação física com o centro de operações.

As aplicações são inúmeras, destaca Nuno Cruz, dando como exemplo a monitorização de emissários submarinos que, até agora, era feita através de um processo de recolha de amostras para análises à água. Com o MARES, é cumprida uma rota pré-estabelecida e feitas medições de vários parâmetros ao longo do percurso, obtendo-se muito mais informações.

O submarino é construído em "fatias que encaixam como legos", o que permite acrescentar novos módulos de sensores ou, por exemplo, uma câmara video, beneficiando da capacidade de imobilização do MARES para efectuar filmagens.

http://jn.sapo.pt/Domingo/Interior.aspx ... id=1022312

Cumprimentos,
 

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comanche

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« Responder #24 em: Outubro 11, 2008, 11:15:45 pm »
ROV 'Luso' revela fundo do mar


Citar
Missão. Em missão nos Açores, o robô submarino Luso vai estudar uma região nos Açores que pode ter boas surpresas para a ciência e ajudar a ampliar a soberania portuguesa no mar
Com mil cuidados, com um operador na tolda (na parte de trás do convés) do navio a fornecer indicações ao centro de comando de operações, instalado ali mesmo ao lado, num contentor cheio de ecrãs e manípulos, o ROV (Remote Operated Vehicule) Luso é içado da sua plataforma e, muito lentamente, descido até à superfície azul do mar. Corre tudo bem. A comunicação entre o centro de comando e o veículo submarino está a funcionar na perfeição. O mergulho vai começar. Em poucos segundos, o Luso não é mais do que uma sombra amarela a afundar-se devagar no oceano.

Os olhos voltam-se agora para os monitores instalados no centro de comando, mergulhado na escuridão para se ver melhor o que está a acontecer nos ecrãs. O piloto escocês do ROV, John Roddy, não tem mãos a medir. Está a ensinar os jovens portugueses que participam nesta missão a bordo do navio oceanográfico da marinha Almirante Gago Coutinho a pilotar o submarino robô. E aquela é uma operação de perícia, que requer muito treino e paciência.

Verificados todos os sistema, o ROV é enviado mesmo até ao fundo. 30, 50 metros, 60, 65, os números vão aumentando rapidamente no monitor, à medida que o submarino desce. No ecrã onde está a ser recebida a imagem da câmara de alta de definição do Luso, vemo-nos mergulhados no ambiente verde do mar, onde as partículas em suspensão parecem estrelas brancas em movimento.

A contagem pára aos 100,72 metros (a profundidade naquele local, ao largo de Setúbal) e, de repente, a paisagem muda. As potentes luzes que equipam o ROV transformaram a escuridão das profundezas em luz do dia: vê-se a areia do fundo, como se estivéssemos a olhar para dentro de um aquário, com pequenas rochas aqui e ali. Surge então um peixe castanho e prateado às listas (como se estive ali connosco), que dá uma volta por ali e desaparece, sem que um dos biólogos da missão tenha tido tempo de entrar no centro de operações para o identificar. Terá de ficar para a próxima.

Seguem-se os treinos com os braços telecomandados do submarino. Feitos em titânio, são muito resistentes e podem desempenhar várias tarefas: agarrar uma pequena pedra ou concha, perfurar o fundo e recolher um pedaço, aspirar um animal ou planta e guardar tudo isso num compartimento, para os trazer à superfícies, onde poderão ser estudados.

Todas essa funções são necessárias no decurso da missão que esta semana se iniciou Açores, a bordo do navio Almirante Gago Coutinho, e que vai decorrer naquela região até ao dia 28 de Novembro.

"Assim o tempo e o estado do mar ajudem", diz Nuno Lourenço, geólogo marinho, membro da Estrutura de Missão para Extensão da Plataforma Continental (EMPC), onde coordena a área de investigação e desenvolvimento, e também um dos coordenadores do cruzeiro que decorre até final de Novembro nos Açores.

Esta missão insere-se no quadro dos estudos geológicos do fundo marinho, para lá da Zona Económica Exclusiva, que a EMEPC tem realizado desde que foi criada, e cujos dados vão fundamentar a proposta portuguesa, junto das Nações Unidas, para a extensão da plataforma continental potencialmente até às 350 milhas.
 

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zocuni

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« Responder #25 em: Outubro 11, 2008, 11:55:48 pm »
Tudo bem,

Em minha opinião esse ROV,representa um salto imenso em nossa pesquisa ocaeonográfica.Estou imensamente satisfeito pelo preenchimento dessa lacuna.

Abraços,
zocuni
 

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Nuno Calhau

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« Responder #26 em: Outubro 13, 2008, 08:55:40 pm »
Caro luís Felipe Silva!

Desculpe se não fui claro com a palavra "propaganda", o que efectivamente quis dizer, é que este governo se vanglorie com obras ditas portuguesas quando isso é mentira.
O senhor conhece os contornos do "Magalhães"?
Foi com base nele que eu fiz a afirmação "propaganda". Nunca quis colocar em causa as qualidades do R O V , pois nada sei acerca de pormenores técnicos do mesmo.
Se é uma mais-valia para o pais, em boa hora a sua aquisição!
Sou um animal apolítico, mas aborrece-me este cinismo da classe política.

Um Abraço.
 

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luis filipe silva

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« Responder #27 em: Outubro 14, 2008, 02:54:15 am »
Citar
Caro luís Felipe Silva!

Desculpe se não fui claro com a palavra "propaganda", o que efectivamente quis dizer, é que este governo se vanglorie com obras ditas portuguesas quando isso é mentira.
O senhor conhece os contornos do "Magalhães"?
Foi com base nele que eu fiz a afirmação "propaganda". Nunca quis colocar em causa as qualidades do R O V , pois nada sei acerca de pormenores técnicos do mesmo.



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Luis Filipe Silva
 

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comanche

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« Responder #28 em: Outubro 30, 2008, 11:30:10 pm »
ROV, o submarino português

Artigo interessante,

http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/434461
 

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Nuno Calhau

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« Responder #29 em: Dezembro 31, 2008, 07:34:42 pm »
Meus senhores.

Será que esta expedição esteve na origem ou influenciou a vinda do dito dispositivo para Portugal?

Muito interessante o artigo.

http://www.euclides.net/noticias.php?id=598

Um Abraço.