Missão militar portuguesa na RCA

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PereiraMarques

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #345 em: Agosto 24, 2018, 04:08:50 pm »
Quem não tem tropas/armamento oferece mais um general...

7. Foi aprovada a deliberação que propõe a Sua Excelência o Presidente da República, após proposta do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, a nomeação do Major-general Marco António Mendes Paulino Serronha para o cargo de Deputy Force Commander da United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic (MINUSCA).

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/governo/comunicado-de-conselho-de-ministros?i=223


Militar do Exército Português no comando da MINUSCA
24-08-2018   12:00   PARTILHAR
O Major-General Marco Serronha foi proposto pelo Governo Português para o cargo de 2º Comandante da Missão das Nações Unidas na RCA

​O Major-General Marco António Mendes Paulino Serronha, do Exército, foi proposto ontem, 23 de agosto, pelo Governo Português, para assumir o cargo de 2º Comandante da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).

A missão da Organização das Nações Unidas (ONU) na República Centro-Africana (RCA) iniciou-se em 15 de setembro de 2014 com o mandato para a proteção dos civis, promoção dos direitos humanos, desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriação.

Portugal participa na MINUSCA desde o início de 2017, com uma Força Nacional Destacada composta por cerca de 160 militares, na sua quase totalidade do Exército, a quem foi atribuída a missão de Força de Reação Rápida (Quick Reaction Force), executando, a partir da capital, Bangui, missões atribuídas pelo Comandante Militar da MINUSCA em qualquer região da Área de Operações, como contributo para a estabilização da segurança e controlo do território da RCA por parte da Autoridade do Estado.

A seleção, por parte das Nações Unidas, do Major-General Marco Serronha, atual 2º Comandante das Forças Terrestres, e a sua consequente nomeação para este cargo, constitui, uma vez mais, o reconhecimento implícito da ONU do extraordinário desempenho e significativo contributo dos militares portugueses para o sucesso da sua missão na RCA.

http://www.exercito.pt/pt/informa%C3%A7%C3%A3o-p%C3%BAblica/not%C3%ADcias/643
« Última modificação: Agosto 24, 2018, 04:28:45 pm por PereiraMarques »
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #346 em: Agosto 29, 2018, 03:54:04 pm »
https://www.janes.com/article/82636/car-russia-military-agreement-increases-prospects-for-militia-unity-and-associated-civil-war-risk-in-six-month-outlook

CAR-Russia military agreement increases prospects for militia unity and associated civil war risk in six-month outlook

Key Points
-Militia groups in CAR are likely to become more willing to join forces and establish a united front against government troops following Russia's military agreement with CAR, increasing associated risk of escalation to all-out civil war, impacting on the capital, Bangui.
-Declaration of a formal ex-Séléka militia alliance and co-operation with anti-Balaka groups already opposed to the government would be strong indicators of rapidly rising civil war risk.
-UN and foreign organisations' assets and staff face continued severe risk of deliberate opportunistic targeting by non-state armed groups for looting and theft, as well as collateral damage from fighting, including in Bangui.


Vai sobrar para a ONU e para nós... É bom que se elaborem planos de contingência para reforçar rapidamente unidades no terreno, caso seja necessário.
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #347 em: Agosto 29, 2018, 06:25:53 pm »
https://www.janes.com/article/82636/car-russia-military-agreement-increases-prospects-for-militia-unity-and-associated-civil-war-risk-in-six-month-outlook

CAR-Russia military agreement increases prospects for militia unity and associated civil war risk in six-month outlook

Key Points
-Militia groups in CAR are likely to become more willing to join forces and establish a united front against government troops following Russia's military agreement with CAR, increasing associated risk of escalation to all-out civil war, impacting on the capital, Bangui.
-Declaration of a formal ex-Séléka militia alliance and co-operation with anti-Balaka groups already opposed to the government would be strong indicators of rapidly rising civil war risk.
-UN and foreign organisations' assets and staff face continued severe risk of deliberate opportunistic targeting by non-state armed groups for looting and theft, as well as collateral damage from fighting, including in Bangui.


Vai sobrar para a ONU e para nós... É bom que se elaborem planos de contingência para reforçar rapidamente unidades no terreno, caso seja necessário.

Pois.

Se calhar Portugal podia preventivamente posicionar algumas tropas em S. Tomé e Príncipe - assim uns 2 C130 + 2 C295, um Navpol e uns 4 EH101 CSAR e assim poder intervir (reforçar dispositivo ou mesmo evacuá-lo em caso de necessidade)....
Ah, espera.... só dava para os C295???

:(
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #348 em: Agosto 29, 2018, 06:43:51 pm »
https://www.janes.com/article/82636/car-russia-military-agreement-increases-prospects-for-militia-unity-and-associated-civil-war-risk-in-six-month-outlook

CAR-Russia military agreement increases prospects for militia unity and associated civil war risk in six-month outlook

Key Points
-Militia groups in CAR are likely to become more willing to join forces and establish a united front against government troops following Russia's military agreement with CAR, increasing associated risk of escalation to all-out civil war, impacting on the capital, Bangui.
-Declaration of a formal ex-Séléka militia alliance and co-operation with anti-Balaka groups already opposed to the government would be strong indicators of rapidly rising civil war risk.
-UN and foreign organisations' assets and staff face continued severe risk of deliberate opportunistic targeting by non-state armed groups for looting and theft, as well as collateral damage from fighting, including in Bangui.


Vai sobrar para a ONU e para nós... É bom que se elaborem planos de contingência para reforçar rapidamente unidades no terreno, caso seja necessário.

Pois.

Se calhar Portugal podia preventivamente posicionar algumas tropas em S. Tomé e Príncipe - assim uns 2 C130 + 2 C295, um Navpol e uns 4 EH101 CSAR e assim poder intervir (reforçar dispositivo ou mesmo evacuá-lo em caso de necessidade)....
Ah, espera.... só dava para os C295???

:(

Será que ninguém está a ver que se aproxima e a passos largos, o inicio de uma guerra civil !!!

É bom que o (des)governo Nacional prepare planos de contingência, e arranje meios de evacuação para os nossos Militares em devido tempo!

Não nos podemos nem devemos envolver em quezílias/lutas internas pelo poder na RCA. Quando a guerra a sério eclodir, se as nossas tropas estiverem no terreno, e, nada estiver planeado e organizado, não só vai ser muito complicado extrairmos o nosso pessoal, como vai ser ainda mais complicado tirar de lá o nosso material rolante.... bem podemos dizer adeus aos seis Pandur e não só, que para lá enviamos, mas isso das viaturas é o menos importante, é o que eu acho !!

Mas preocupo-me para quê???
Temos meios navais e aéreos suficientes e adequados para retirar de lá o nosso pessoal portanto, non pasa nada !!

Abraços
« Última modificação: Agosto 29, 2018, 06:51:41 pm por tenente »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #349 em: Agosto 29, 2018, 08:28:04 pm »
Porquê S. Tomé se temos a Guiné Equatorial que, supostamente, é membro oficial da CPLP? Fica mais perto e no continente propriamente dito e com as devidas autorizações dos países vizinhos (Camarões, Gabão, etc) podia organizar-se facilmente uma coluna terrestre de socorro e evacuação -- dadas as distâncias envolvidas e as condições das estradas/caminhos é viagem para uma semana, ou mais. Um destacamento de 4 Vipers devia dar para assustar quem tivesse segundas ideias. Os 4 Merlin CSAR também davam jeito, mas não deve haver tripulações suficientes para enviar dois sequer. Concordo com os dois Hercules e os dois C-295 e até um P-3.

Esperemos que haja planos de contingência e que o titular do MDN não seja envolvido de forma alguma, sob pena de lixar tudo com um F dos grandes. As forças da ONU no terreno têm certamente planos de emergência que passam, de certeza, por manter o controlo dos aeroportos.

Se fosse eu, uma Força de Fuzileiros já estaria a ser preparada para embarcar a bordo de fragatas e NPO's, um navio de carga já estaria a ser fretado e a preparar-se o respectivo carregamento com Pandurs, camiões, HUMVV's e afins. Os F-16's, Merlins e aviões de transporte estariam em estado de alerta e uma companhia de comandos composta por militares com experiência prévia no terreno estaria pronta a embarcar nos aviões de transporte. A companhia de páras em preparação para o próximo contingente seria a força de reserva para uma eventual operação aero-transportada.

Enfim, esperemos que nada disto seja necessário e que haja visão e bom senso por parte do PR, do PM e das chefias militares (sim, eu sei que é pedir muito).
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #350 em: Agosto 29, 2018, 10:50:30 pm »
Lá vamos, uma vez mais depender de terceiros para extrair do terreno os nossos efectivos !

É mais do mesmo somos uma Nação que não tem meios materiais e humanos para desencadear uma operação de resgate para 150 pessoas, é mesmo muito triste é o estado de limitação operacional que as nossas FFAA chegaram !!

O objectivo a que os nossos políticos se comprometeram de destruir as nossas FFAA está prestes a ser conseguido, esta situação é mais uma prova dessa vontade !!

Abraços
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #351 em: Agosto 29, 2018, 11:03:06 pm »
Porquê S. Tomé se temos a Guiné Equatorial que, supostamente, é membro oficial da CPLP? Fica mais perto e no continente propriamente dito e com as devidas autorizações dos países vizinhos (Camarões, Gabão, etc) podia organizar-se facilmente uma coluna terrestre de socorro e evacuação -- dadas as distâncias envolvidas e as condições das estradas/caminhos é viagem para uma semana, ou mais. Um destacamento de 4 Vipers devia dar para assustar quem tivesse segundas ideias. Os 4 Merlin CSAR também davam jeito, mas não deve haver tripulações suficientes para enviar dois sequer. Concordo com os dois Hercules e os dois C-295 e até um P-3.

Esperemos que haja planos de contingência e que o titular do MDN não seja envolvido de forma alguma, sob pena de lixar tudo com um F dos grandes. As forças da ONU no terreno têm certamente planos de emergência que passam, de certeza, por manter o controlo dos aeroportos.

Se fosse eu, uma Força de Fuzileiros já estaria a ser preparada para embarcar a bordo de fragatas e NPO's, um navio de carga já estaria a ser fretado e a preparar-se o respectivo carregamento com Pandurs, camiões, HUMVV's e afins. Os F-16's, Merlins e aviões de transporte estariam em estado de alerta e uma companhia de comandos composta por militares com experiência prévia no terreno estaria pronta a embarcar nos aviões de transporte. A companhia de páras em preparação para o próximo contingente seria a força de reserva para uma eventual operação aero-transportada.

Enfim, esperemos que nada disto seja necessário e que haja visão e bom senso por parte do PR, do PM e das chefias militares (sim, eu sei que é pedir muito).

NVF a realidade é só uma não tens capacidade militar de extrair a companhia de paras da RCA essa é a dura verdade, o resto é conversa para boi dormir !!!

Uma vez mais a incompetência das chefias militares e civis se revelou quando ninguém pensou sequer em que se algo corresse mal qual era o nosso sistema de forças que tínhamos disponível para em caso de emergência, socorrer a companhia destacada !

É que isto de depender sempre de terceiros via acabar por um dia correr mal para o nosso lado, é muito bonito...... isto de dizer que temos duas, três, quatro centenas de efectivos aqui, ali e acolá, é muito bonito e fica muito bem, dá muita panache e cagança a quem faz essas comissões, mas temos meios logísticos e de combate para os apoiar e socorrer em caso de necessidade ??

NÃO, NÃO TEMOS, POR ISSO ESQUEÇAM ESSAS MERDAS DE MISSÕES PARA FND, POIS NÃO TEMOS ONDE CAIR MORTOS MEUS SENHORES É A DURA E TRISTE REALIDADE !!!

Que continuemos com as cativações e promessas vãs de compras de equipamentos, dos VBL's, dos sistemas de misseis AA, da compra da puta da substituta da G3, dos Patrulhas oceânicos, e suas peças do Yamato, do bendito NPL, da horda de helis ligeiros, dos upgrades das muitas Fragatas que possuimos, do aparelhamento dos sofisticadíssimos classe Tejo, do recompletamento dos efectivos em falta nos três ramos das FFAA, nada destas situações está em vias de resolução, pois os nossos Irresponsáveis políticos o que fazem é empurrar a resolução dos problemas e das limitações das FFAA, com a barriga, só possivel com a conivência dos Generalzecos de gabinete !!

Abraços eu acredito no que vejo e não na papagueação a que os políticos nos sujeitam !!!
« Última modificação: Agosto 29, 2018, 11:15:30 pm por tenente »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #352 em: Agosto 29, 2018, 11:04:17 pm »
Calma gente!

Ainda agora a rendição chegou e já os querem tirar de lá?

O exército Português é uma instituição com centenas de anos! A capacidade aparece quando é realmente necessária! Temos visto isso na última vintena de anos!

Se houver realmente necessidade de uma retirada, ela acontecerá.

Agora podemos extrapolar o "cenário ideal" para algo semelhante! Obviamente que em caso emergente, as viaturas seriam abandonadas e o nosso pessoal retirado por via aérea (sim, ainda temos capacidade actual para o fazer com o que resta dos C-130 e em ultima caso os C295.) Mas não tou a ver um cenário no tipo de guerra actual em que isso tenha que acontecer. Não se esqueçam que ainda anda por lá um grande player da NATO (França) com cerca de 300 homens! E como tal toda a envolvência necessária para recuperar a logistica e pessoal deles poderia ser utilizada para retirar também o nosso material/pessoal.

Agora enviar F-16, merlins, fragatas (não se esqueçam que a RCA está a quase 1500km do mar) etc para mim é completamente ilógico..
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #353 em: Agosto 29, 2018, 11:29:35 pm »
Calma gente!

Ainda agora a rendição chegou e já os querem tirar de lá?

O exército Português é uma instituição com centenas de anos! A capacidade aparece quando é realmente necessária! Temos visto isso na última vintena de anos!

Se houver realmente necessidade de uma retirada, ela acontecerá.

Agora podemos extrapolar o "cenário ideal" para algo semelhante! Obviamente que em caso emergente, as viaturas seriam abandonadas e o nosso pessoal retirado por via aérea (sim, ainda temos capacidade actual para o fazer com o que resta dos C-130 e em ultima caso os C295.) Mas não tou a ver um cenário no tipo de guerra actual em que isso tenha que acontecer. Não se esqueçam que ainda anda por lá um grande player da NATO (França) com cerca de 300 homens! E como tal toda a envolvência necessária para recuperar a logistica e pessoal deles poderia ser utilizada para retirar também o nosso material/pessoal.

Agora enviar F-16, merlins, fragatas (não se esqueçam que a RCA está a quase 1500km do mar) etc para mim é completamente ilógico..

Assim que as situações de combate se começarem a generalizar é cada força por si, uma coisa é um combate convencional outra são grupos armadas dispersos pelo território da RCA, as forças destacadas nem tempo vão ter para ocorrer ás situações de emergência, o objectivo cada força de vai ser sair dali ASAP. A França se tiver meios, extrai os seus efectivos e os seus nacionais ........depois, só depois pensará nos outros, mas, como sempre, vamos cair no mesmo, há sempre alguém para nos ajudar até um dia, e depois, bem mas........ palavras para quê pois como dizes, há sempre quem sabe que fazer, e a instituição militar há-de saber o que fazer qual Churchill durante a retirada de Dunkerque........, coitada da instituição militar, que depauperada como está não consegue mobilizar três batalhões de Infantaria !!!!!!  :down: :down:
Mas tudo bem, contamos com a ajuda da Nossa Senhora, e tudo vai correr bem !!

Quanto aos 1500 kms do mar é que não entendo, então a força de extracção tem de vir directamente do mar ??? Porquê ??
Não será melhor montar uma base logística mais perto para apoiar as operações no terreno ???
Digo eu, mas eu não percebo nada disto apenas mando uns papos nada mais !

Abraços
« Última modificação: Agosto 29, 2018, 11:42:05 pm por tenente »
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #354 em: Agosto 30, 2018, 12:15:47 am »
Viva Tenente,

referia-me a esta frase do camarada NVP.

Citar
Se fosse eu, uma Força de Fuzileiros já estaria a ser preparada para embarcar a bordo de fragatas e NPO's, um navio de carga já estaria a ser fretado e a preparar-se o respectivo carregamento com Pandurs, camiões, HUMVV's e afins.

De resto, que nunca seja preciso tal acção e que nunca passe de cenários parvalhões desenhados por velhotes já com caruncho como nós (pelo menos como eu  ;) ).

Continuação
 

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Lightning

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #355 em: Agosto 30, 2018, 12:48:45 am »
A MINUSCA é uma força de cerca de 10.000 militares, enquanto ela estiver operacional, mesmo que retire, será feito de um modo organizado e de toda a força, o pior cenário que é se a MINUSCA se desagregar e for cada um por si, ai também não vejo grande utilidade à Força Naval devido à distância, nesse caso deveríamos manter o controlo do aeroporto com as forças da ONU que ainda sobrarem para retirar as forças, o resto do país é dispensável, para retirar as viaturas o ideal seria da mesma maneira que entraram, com um Antonov, mas pode demorar tempo a fretar o meio, numa emergência podemos não nos dar ao luxo desse tempo, ai penso que pedirmos a um aliado aviões A400M ou C-17, no pior cenário em que nem isso seja possível, é destruir as viaturas para não ficarem em mãos erradas.

A única força que podemos enviar de reforço em tempo útil é a FRI (Força de Reacção Imediata) que (no caso da RCA excluo os navios) normalmente é composta por 2 aviões C-130, uma Task Unit de OE, uma Companhia de Páras ou Comandos e uma Companhia de Fuzileiros (que também podem ser transportados por via aérea), posto de comando, equipa médica, etc. Em caso de necessidade esses militares seriam usados no reforço do controlo do aeroporto.

Outra ideia em caso de emergência e de não se conseguir segurar o aeroporto talvez fosse toda nossa FND se movimentar para fora da RCA pelos seus próprios meios, para o local seguro mais próximo, talvez algum sitio onde estejam os Franceses naqueles países vizinhos, e a partir daí, de uma maneira organizada, extrair a força por via marítima e/ou aérea.
« Última modificação: Agosto 30, 2018, 12:50:22 am por Lightning »
 

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #356 em: Agosto 30, 2018, 09:35:13 am »
A MINUSCA é uma força de cerca de 10.000 militares, enquanto ela estiver operacional, mesmo que retire, será feito de um modo organizado e de toda a força, o pior cenário que é se a MINUSCA se desagregar e for cada um por si, ai também não vejo grande utilidade à Força Naval devido à distância, nesse caso deveríamos manter o controlo do aeroporto com as forças da ONU que ainda sobrarem para retirar as forças, o resto do país é dispensável, para retirar as viaturas o ideal seria da mesma maneira que entraram, com um Antonov, mas pode demorar tempo a fretar o meio, numa emergência podemos não nos dar ao luxo desse tempo, ai penso que pedirmos a um aliado aviões A400M ou C-17, no pior cenário em que nem isso seja possível, é destruir as viaturas para não ficarem em mãos erradas.

A única força que podemos enviar de reforço em tempo útil é a FRI (Força de Reacção Imediata) que (no caso da RCA excluo os navios) normalmente é composta por 2 aviões C-130, uma Task Unit de OE, uma Companhia de Páras ou Comandos e uma Companhia de Fuzileiros (que também podem ser transportados por via aérea), posto de comando, equipa médica, etc. Em caso de necessidade esses militares seriam usados no reforço do controlo do aeroporto.

Outra ideia em caso de emergência e de não se conseguir segurar o aeroporto talvez fosse toda nossa FND se movimentar para fora da RCA pelos seus próprios meios, para o local seguro mais próximo, talvez algum sitio onde estejam os Franceses naqueles países vizinhos, e a partir daí, de uma maneira organizada, extrair a força por via marítima e/ou aérea.

A verdade é que a capacidade efectiva de combate da MINUSCA é muito baixa. Por alguma razão uma força de 150 militares portugueses tem tido tanto impacto e é chamada para tudo e mais alguma coisa. Os egipcios, paquistaneses e bangladeshis (cada um com mais de 1000 efectivos) não têm impacto quase nenhum na estabilização da situação. Estas missões da ONU no papel parecem sempre muito melhor do que são na realidade. Ou estão a ver os militares do Ruanda, Gabão ou Burundi a contribuirem eficazmente numa guerra civil, se eles até nesta fase não têm capacidade efectiva de combate?

O grande problema é se a guerra civil estala quando tivermos as nossas forças dispersas e as vias de comunicação forem cortadas por vários grupos. É que manter um aeroporto é mais ou menos pacífico com uma força de 150 homens, mas e quando tens boa parte dos homens espalhados por um país do tamanho do Afeganistão? Temos planos de contingência para tirar o pessoal de lá se tiver por exemplo, metade do pessoal em Bambari e outra metade em Bangui? E se os rebeldes, por obra do espírito santo, obtiverem manpads e não for possível extracção por via aérea?
 

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LM

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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #357 em: Agosto 30, 2018, 02:14:19 pm »
Uma coisa é capacidade operacional que as restantes forças de "quadricula" da ONU demonstram no "dia-a-dia" - outra coisa é os 3000 "egipcios, paquistaneses e bangladeshis" serem "apertados" por ataques directos às bases... também é preciso capacidade operacional do "outro lado" para obrigar a uma retirada +- precipitada de 10.000 homens.

E nestas coisa há sempre um escalar da situação - e aí a companhia tem de se manter junta, as várias unidades ONU serem mais concentradas, etc.

Agora mais ataques, uma maior capacidade tipo guerrilha isso é um cenário muito possível - e duvido que as forças ONU tenham unhas para esse tipo de guitarra.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #358 em: Agosto 30, 2018, 03:06:41 pm »
Na Somália quem é que foi resgatar os americanos que estavam para lá enterrados até ao pescoço com as tribos locais?  Uma versão hardcore e real  do "Blackhawk Down".
Um abraço
Raphael
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Re: Missão militar portuguesa na RCA
« Responder #359 em: Agosto 30, 2018, 11:34:34 pm »
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Paraquedista ferido em acidente na República Centro-Africana

Um soldado Paraquedista, do Exército Português, sofreu hoje um acidente na República Centro-Africana, no seguimento da libertação acidental de uma peça do carregador da arma, que atingiu o militar no olho esquerdo.

O militar já falou com a sua família.

O militar está em observação permanente por parte da equipa médica da Força, regressando manhã ao final da noite a Portugal em voo militar da Força Aérea Portuguesa, para recuperar de todas as suas capacidades visuais.

Fazemos votos de rápidas melhoras para o nosso militar!

Mais em: https://www.emgfa.pt/pt/noticias/1255