Segunda Guerra Mundial

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Marauder

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« Responder #45 em: Agosto 31, 2006, 08:35:28 pm »
Citação de: "emarques"
Afinal essa invasão é para quando? Passando Setembro de 1940, acabou, só podem tentar no ano seguinte. Uma invasão através do Canal da Mancha em pleno Outono seria bastante desaconselhável, mesmo que as embarcações fossem um pouco melhores que as tais barcaças. Até porque mesmo que a invasão fosse em início de Outubro, seria preciso manter linhas de abastecimento através do canal durante pelo menos um par de meses.

Lembremo-nos que a situação defensiva britânica melhorava com o tempo. A sua produção de caças era maior que a alemã, o exército crescia e a escassez de equipamento pesado pós-Dunquerque não podia durar para sempre.

Somente referia à possibilidade de a suposta invasão de alastrar no tempo (ehehe...um pouco como a invasão comunista a Taiwan). Se o cenário apontasse para isso, seria recomendado o desenvolvimento de armas anti-navio, não apenas para lidar com a Royal Navy, mas após a conquista da Inglaterra, o flanco esquerdo de Hitler seria só água, logo faria sentido desenvolvimento não só de uma marinha forte, mas também de bons aviões para a luta anti-navio.

Será que com o passar do tempo seria assim tão favorável à Inglaterra? Se não fosse os EUA eles até morreriam de fome!! Verdade que as suas forças terrestres teriam oportunidade para se recomporem. Se Hitler orientasse as fábrica de todos os países conquistados para o esforço de guerra, bem..ultrapassariam sem problemas a construção de aviões da Inglaterra, bem como outros materiais.

Citação de: "emarques"
Citação de: "Yosi"
O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.
Exacto. O "plano", segundo essa descrição, não contempla reforços, reabastecimento, ou a disponibilidade dos meios de transporte para que essas operações essenciais ocorram. É só um "se atacassemos ali podíamos ter um sucesso inicial fantástico".


Hum, a Inglaterra no inicio não estava tão bem provida de caças nocturnos, logo uma testa de ponte seria possível. E embora fosse possível manter cobertura aérea do sul de Inglaterra (mal e porcamente), já a ligação maritima entre Inglaterra e França seria uma presa fácil para os navios da RN.

SE eu estivesse responsavel por algo assim tentaria controlar os portos dos "Big guns" com submarinos, e depois "fecharia a zona" com minas, isto é, minas no Estreito de Dover, e entre Cherburgo e a costa Sudoeste inglesa (partindo do principio que a invasão seria nessa faixa de terra). Assim resolveria o problema dos "big guns". Relativamente aos "chatos" Destroyers, MTB´s, etc, para além de numa situação prévia realizar ataques a esses navios (sem tentar danificar os portos  :roll: mas secalhar até resultaria +-..
 

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Spectral

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« Responder #46 em: Setembro 03, 2006, 05:26:21 pm »
Ahh a Operação Sealion a eterna discussão ;)


Citar
O plano do Student, feito no princípio da guerra, previa uma aterragem de forças aerotransportadas nos arredores dos portos do canal, na região de Kent, e a captura de um aeródromo.

Exacto. O "plano", segundo essa descrição, não contempla reforços, reabastecimento, ou a disponibilidade dos meios de transporte para que essas operações essenciais ocorram. É só um "se atacassemos ali podíamos ter um sucesso inicial fantástico".

Nem sequer havia forças disponíveis depois das pesadas baixas no assalto aos Países Baixos. Além que na 2a GM uma operação deste tipo nunca teve sucesso apenas com pára-quedistas, apenas Creta se aproxima e mesmo aqui houve reforços navais e pode-se considerar os ingleses mais isolados que os páras alemães.



Citar
SE eu estivesse responsavel por algo assim tentaria controlar os portos dos "Big guns" com submarinos, e depois "fecharia a zona" com minas, isto é, minas no Estreito de Dover, e entre Cherburgo e a costa Sudoeste inglesa (partindo do principio que a invasão seria nessa faixa de terra). Assim resolveria o problema dos "big guns". Relativamente aos "chatos" Destroyers, MTB´s, etc, para além de numa situação prévia realizar ataques a esses navios (sem tentar danificar os portos Confuso ), tentaria armar uma cilada, com uma suposta força de invasão que seria na realidade uma força de combate (com navios estilo Penguin, Kormoran, Atlantis).

Muita imaginação Rolling Eyes mas secalhar até resultaria +-..


Submarinos: a concentração de U-Boots à saída de Scapa Flow e dos outros portos da Home Fleet só facilitaria a tarefa da RN em encontrá-los e destruí-los. Atenção que as prinicipais vitórias dos submarinos foram contra comboios mercantes, quando se encontravam frente a escoltas de navios capitais costumavam sofrer e to.

Minas: Eram lançadas constantemente minas nessa região. O plano da RB contemplava draga-minas.

Navios: Tais navios não tinham hipóteses contra os destroyers ou os cruzadores ligeiros da força de assalto, com ou sem supresa.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

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« Responder #47 em: Setembro 03, 2006, 08:13:41 pm »
Citação de: "Spectral"
Submarinos: a concentração de U-Boots à saída de Scapa Flow e dos outros portos da Home Fleet só facilitaria a tarefa da RN em encontrá-los e destruí-los. Atenção que as prinicipais vitórias dos submarinos foram contra comboios mercantes, quando se encontravam frente a escoltas de navios capitais costumavam sofrer e to.

Minas: Eram lançadas constantemente minas nessa região. O plano da RB contemplava draga-minas.

Navios: Tais navios não tinham hipóteses contra os destroyers ou os cruzadores ligeiros da força de assalto, com ou sem supresa.


No início da guerra, os contra-torpedeiros como arma anti-submarina não estava assim tão bem desenvolvida, estamos a falar de um periodo pré-ASDIC, Hedgerow. Muito facilmente um destroyer poderia sucumbir a um submarino. Mais, se os Destroyers são obrigados a ir para norte para caçar submarinos, simplesmente estamos a marcar pontos para a invasão. Não estamos a falar de submarinos isolados, mas de matilhas, logo a não ser que a RN avance com imensos submarinos (o que é bom para nós), não deveriam conseguir resultados com poucos.

Aliás, caso a invasão ocorresse após a criação do sistemas de "comboio", simplesmente seria melhor, se considerarmos que muitos navios foram selecionados para estas tarefas (os mais velhos e podres). Mas a falta era tanta que os americanos ajudaram com uns 60 destroyers velhitos.

Minas: As minas eram largadas por ambas as partes, aliás, neste aspecto os ingleses até nos ajudariam!! Os esforços de desminagem eram mais realizados à saida dos portos.

Submarinos alemães afundaram couraçados, porta-aviões ingleses e americanos. Submarinos americanos ainda realizaram mais estragos nas forças japonesas. [Afinal, o alvo dos submarinos era os comboios mercantes, e a politica de tentar forçar o RU à rendição!]
 

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Bravo Two Zero

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« Responder #48 em: Setembro 03, 2006, 11:18:31 pm »
Citar
No início da guerra, os contra-torpedeiros como arma anti-submarina não estava assim tão bem desenvolvida, estamos a falar de um periodo pré-ASDIC, Hedgerow.

Já havia destroyers da RN equipados com ASDIC - a 6ª Frotilha, baseada em Portland, no Canal

Citar
The 6th Destroyer Flotilla had ASDIC-equipped vessels in 1923. An anti-submarine school, HMS Osprey, and a training flotilla of four vessels were established on Portland in 1924, giving the British an major lead in this important area.


Quando aos submarinos da RN, o serviço de submarinos da Royal Navy era visto com desdém pelo resto da frota por serem " un-English ".
Em Junho de 1940, depois da evacuação de Dunquerque, a RN tinha perto de 30unidades, entre submarinos costeiros, de patrulha oceanica e lança minas, espalhados pela "Home Fleet", Mediterrâneo e Índico, em contraste com os mais de 60 submarinos dos Tipos VII, IX e algum X da Kriegsmarine
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« Responder #49 em: Setembro 03, 2006, 11:47:29 pm »
Citação de: "Bravo Two Zero"
Já havia destroyers da RN equipados com ASDIC - a 6ª Frotilha, baseada em Portland, no Canal

Sim, mas era apenas uma parte da RN. O facto de os ingleses sabiamente guardarem os "melhores" em Inglaterra quase que me levam a erro (habituado eu a ouvir e ler muitas críticas à falta de um destroyer de escolta nos comboios atlanticos). Mesmo assim, somente um estudo mais aprofundado revelará as falhas na RN para uma eventual invasão, vendo quais as flotilhas presentes e as classes que equipavam bem como modernizações de tais navios.


Destroyers da RN em Setembro 1939
Citar
184 destroyers of all types. Over half were modern, with 15 of the old 'V' and 'W' classes modified as escorts. Under construction or on order were 32 fleet destroyers and 20 escort types of the 'Hunt' class.
Aparentemente somente os poucos velhotes é que deviam ser enviados para a "Batalha do Atlantico", explicando a falta de escoltas nesta, bem como o tardio surgimento do ASDIC nela (visto os melhores estarem guardados).

No entanto também..
Citar
The Fleet was reasonably well-equipped to fight conventional surface actions with effective guns, torpedoes and fire control, but in a maritime war that would soon revolve around the battle with the U-boat, the exercise of air power, and eventually the ability to land large armies on hostile shores, the picture was far from good.

ASDIC, the British answer to the submarine, had limited range and was of little use against surfaced U-boats, and the stern-dropped or mortar-fired depth charge was the only reasonably lethal anti-submarine weapon available.


de:
http://www.naval-history.net/EBook02-WW ... ction2.htm

Um "glipse" da RN..

Relativamente aos submarinos, estavamos a falar dos alemães. A arma submarina inglesa foi pouco desenvolvida/utilizada, pelas razões que já enumerou, embora os ingleses tivessem aberto mais o olho a seguir ao caso Abdoukir da 1ª guerra mundial (afundamento de três cruzadores em 1 hora, algo assim).
 

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« Responder #50 em: Setembro 04, 2006, 08:17:53 am »
Passando para a Operação Overlord:

Citar
Desembarque da Normandia esteve em risco

O desembarque dos Aliados na Normandia em 6 de Junho de 1944, que operou uma viragem decisiva na segunda guerra mundial, esteve em risco por causa das indiscrições de um conhecido historiador militar britânico, Basil Liddell Hart.
Esta revelação figura em dossiers até agora secretos entregues hoje aos Arquivos nacionais pelo MI5, o serviço interno britânico de informações.

Segundo os documentos, o capitão Liddell Hart terá tido acesso aos pormenores do plano de desembarque, cujo nome de código era «Operação Overlord», e começou a discuti-los livremente em Londres.

Hart terá mesmo redigido uma crítica do plano, fazendo-a chegar às mãos de dirigentes políticos e de responsáveis militares britânicos.

O MI5 tomou conhecimento de que o historiador estava ao corrente da Overlord quando, num almoço em Março de 1944, ele declarou a um alto responsável do ministério dos Abastecimentos, Duncan Sandys, que tinha «sérias dúvidas» sobre o plano de desembarque.

Liddel Hart não se ficou por ali e enviou ao seu interlocutor um exemplar da sua crítica à Overlord.

Na altura, era suposto o plano ser do conhecimento de apenas alguns altos responsáveis militares.

Sandys informou da sua conversa com Hart um conselheiro militar do primeiro-ministro, Winston Churchill, o general Hastings Ismay.

Churchill, por sua vez informado das indiscrições de Hart, ficou furioso e ordenou que o historiador fosse accionado judicialmente.

Entretanto, Hart terá feito chegar também a sua crítica à Overlord ao trabalhista Stafford Cripps, a Lord Beaverbrook, antigo ministro de Churchill, e a três generais norte-americanos.

O historiador foi então interrogado por Ismay e um outro militar, aos quais afirmou que apenas por dedução, e não por alguém o ter informado dele, descobrira a existência do plano.

O MI5 não acreditou nesta versão e concluiu que a fonte mais provável da «fuga» informativa fora o general Tim Pile, responsável da defesa anti-aérea.

Hart e Pile acabaram por não ser alvo de qualquer sanção, mas o historiador foi posto sob rigorosa vigilância e os seus telefonemas e cartas foram interceptados.

A 06 de Julho de 1944, mais de 100.000 soldados aliados desembarcaram nas praias da Normandia e a sorte da guerra mudou. Dali a dois meses Paris foi libertada e a Alemanha nazi capitulou.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=241828

Já tinha lido que uns documentos com os planos da operação designados BIGOT tinham sido abertos por engano num posto de correios nos EUA, mas a fuga tinha sido contida.
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Marauder

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« Responder #51 em: Setembro 04, 2006, 11:53:35 am »
Sim, e outras quebras também....

  Um agente secreto em Casablanca tinha fornecido a data de 6 de Junho para a invasão. Penso que também terá dito Normandia.

  Alguns alemães da intelligence sabiam que a invasão ia começar nas próximas 48h quando ouviram na noite de 5 de Junho, a 2ª parte de um poema (mensagem para a Resistencia a informar que a invasão ia começar).

 E penso que um outro agente que estava em Inglaterra também deu outros "achegas" para o caso.

  Acabei mesmo agora de ler "The Longest day" de Cornelius Ryan, o livro por detrás do filme do mesmo nome. Muito bom, só é pena que acaba tipo ao final do dia 6 de Junho.
 

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Farinha

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« Responder #52 em: Setembro 07, 2006, 08:39:12 pm »
Li aqui há uns tempos um texto sobre esse poema transmitido e ao que parece só serviu para agravar a confusão do lado alemão. Ao que parece, a 1a parte seria transmitida no 1o e 15o dia do mês em que ocorresse a invasão e serviria como aviso para a resistência francesa. A 2a parte seria transmitida 48h antes da invasão. Devido a uma falha de comunicação entre o OKW e o Western General HQ,o 7o exército que guardava a costa da Normandia não foi avisado da transmissão do poema, o contribuiu para o efeito surpresa desejado pelos comandantes aliados.
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« Responder #53 em: Setembro 08, 2006, 02:10:12 am »
Citação de: "Farinha"
Li aqui há uns tempos um texto sobre esse poema transmitido e ao que parece só serviu para agravar a confusão do lado alemão. Ao que parece, a 1a parte seria transmitida no 1o e 15o dia do mês em que ocorresse a invasão e serviria como aviso para a resistência francesa. A 2a parte seria transmitida 48h antes da invasão. Devido a uma falha de comunicação entre o OKW e o Western General HQ,o 7o exército que guardava a costa da Normandia não foi avisado da transmissão do poema, o contribuiu para o efeito surpresa desejado pelos comandantes aliados.


Exactamente isso. Mas não estou a ver como é que é possivel dizer que agravou. Não, o que se passou é que não ajudou.
A ideia não é que todos os exércitos que protegiam a muralha do atlantico estivessem à espera da 2ª parte do poema, mas somente a intelligence alemã.

Quando este veio, o 15º exército foi posto em alerta, mas não o 7º estranhamente..ainda não se sabe porque é que se decidiu não avisar os comandantes militares da 7a..

Seja como for, minutos depois os primeiros soldados aliados começaram a aterrar na Normandia..os pathfinders..
 

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Farinha

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« Responder #54 em: Setembro 08, 2006, 10:21:52 am »
Minha culpa, esqueci-me de referir um pormenor...Ao que parece, a 1a parte do poema foi transmitida duas vezes, o que fez alguma confusão ao HQ do 15o exército.Falei em confusão devido ao esforço aliado para desviar as atenções alemãs para outras praias e a consequência que estes episódios tiveram para o seu sucesso.
Sobre a questão do 7o exército,acho que ele não foi avisado mesmo por falta/falha de comunicação...
Curioso o facto de no exacto dia em que a 1a parte do poema foi recebida pelo HQ do 15o exército, Rommel se ter deslocado para a Alemanha para visitar a família, por julgar que nas condições metereológicas que se faziam sentir um desembarque não era possível....
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    Filipe Farinha
 

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« Responder #55 em: Setembro 08, 2006, 02:33:41 pm »
Um bocado fora do tema

Citar
Dozens of World War II and Soviet-era mines have been found off the coast of Estonia during a clearance operation involving 27 ships from 14 countries, a spokesman for the exercise said on Sept. 7.
Lieutenant Andres Sang said that 47 sea mines had been located, including 20 over the past 24 hours. The mines are in the process of being destroyed.
The mines that were found primarily lay to the north of Naissaar Island not far from the Estonian capital Tallinn, Baltic News Service BNS reported.
Military officials said that the main shipping lanes in the region were cleared after World War II.
Operations to clear the tens of thousands of mines left in the region began in the early 1990s.
"We don’t know how many there are, but there were possibly over 80,000 mines laid in the Gulf of Finland and many of these have yet to be cleared," Sang said.
He said that although the mines were full of active explosive material, they were not considered dangerous to shipping.
"The danger comes from ... a mine being washed up on shore and someone then tries to open it or hit it," he said. "Then it is possible it could explode."
The mine clearance involved vessels from Britain, Germany, Denmark, Norway, Belgium, Netherlands, France, Poland, the Baltic states, Finland, Sweden and Russia.


http://www.defensenews.com/story.php?F=2088069&C=navwar
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Marauder

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« Responder #56 em: Setembro 08, 2006, 03:40:43 pm »
Afinal também não fui muito correcto. Foi a intelligence sim, mas neste caso a do 15º exército.

O Almirante Wilhelm Canaris, chefe da Intelligence alemão é que deu essa dica ao Tenente-Coronel Helmuth Meyer , oficial da intelligence do 15º exército. Avisou que na altura anterior à invasão iria haver bastantes informações para a Resistência via BBC. Mas somente 2 mensagens seriam concretamente acerca do dia D. Eram elas um poema dividido em 2 partes, sendo que a 1ª seria transmitida em principio no dia 1 ou 15 do mês da invasão, e a 2ª seria 48 horas antes desta. O que ainda não me explicaram foi como é que Canaris descubriu isso!!!

Foi Meyer (mais concretamente os seus homens, o sargento Walter Reichling que descubriu a 1ª parte no dia 1 de Junho). A mensagem foi repetida nos dias 2 e 3. Meyer ficou preocupado, mas partiu do principio que era somente para os ingleses terem a certeza que a Resistencia recebia a mensagem, portanto não houve problemas com isso.

A falha de comunicação eu posso explicar o que aconteceu.

Meyer primeiro informa o chefe de estado do 15º exército, Major General Hoffmann, e este mete o 15º em alerta.

Entretanto Meyer manda mensagem por "teletype" para o OKW. Telefona também ao HQ de Rundstedt ( OB West) e de Rommel (Army Group B).
No OKW, Jodl pensa que Rundstedt decretou o alerta, mas Rundstedt por sua vez pensou que Rommel já teria feito isso. E pronto...aqui está a falha de comunicação que referiste.

Entretanto, pensasse que Romel certamente tenha recebido a mensagem, mas pelas suas estimativas desprezou a mensagem. Cornelius Ryan diz "Rommel must have received the message"..não é 100% certo.

Cumprimentos
 

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Farinha

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« Responder #57 em: Setembro 10, 2006, 11:33:14 am »
O super tanque alemão...
Citar
P1000/1500
On June 23rd of 1942, Dir. Dip. Ing. Grote (along with Dr.Hacker) from the Ministry of Armament, who was responsible for the production of U-Boots suggested the development of a tank with a weight of 1000 tons. Adolf Hitler himself expressed interest in this project and allowed Krupp to go ahead with it. Project was designated as Krupp P 1000 (Ratte - Rat). This "land cruiser" would be 35 meters long, 14 meters wide and 11 meters high. P 1000 would be equipped with 3.6 meters wide tracks per side made of three 1.2 meters tracks, similar to those used in excavators working in coalmines. It was planned to power P 1000 with two MAN V12Z32/44 24 cylinder Diesel marine engines with total power of 17000hp (2 x 8500hp) or with eight Daimler-Benz MB501 20 cylinder Diesel marine engines with total power of 16000hp (8 x 2000hp). According to the calculations it would allow P 1000 to travel at maximum speed of 40km/h. P 1000 would be armed with a variety of weapons such as: two 280mm gun (naval gun used in Scharnhorst and Gneisenau warships), single 128mm gun, eight 20mm Flak 38 anti-aircraft guns and two 15mm Mauser MG 151/15 gun.

In December of 1942, Krupp created new design of 1500 ton tank - P 1500. It frontal armor would be 250mm thick and it would be armed with 800mm super heavy mortar "Dora" type and possibly two 150mm artillery pieces. P 1500 would be powered by two or four submarine diesel engines. In early 1943, Albert Speer cancelled both projects. P 1000 turret ended up at coastal defence battery (Batterie Oerlander) near Trondheim, Norway.

Even before P 1000 and P 1500, in 1939, Krupp began working on other similar projects for projected series of self-propelled coastal guns for the German Navy - Kriegsmarine. Series was to include 14 different platforms designated from R1 to R14. Armament was to range from 150mm to 380mm and it was to be mounted on fully traversible turntables on tracked carriages. One of the designs was R2 coastal gun armed with 280mm gun. The series never left drawing boards

Specifications for P 1000
Weight: 900000-1000000kg
Crew: - men
Engine: 2 x MAN V12Z32/44 Diesel / 24-cylinder / 2 x 8500hp
8 x Daimler-Benz MB501 Diesel / 20-cylinder / 8 x 2000hp
Speed: Road: 40km/h
Cross-Country: --km/h
Range: Road: ---km
Cross-Country: ---km
Fuel Capacity: --- litres
Lenght: 35.00m
Width: 14.00m
Height: 11.00m
Armament: 2 x 280mm SK.C/34 L/54.4
1 x 128mm Kanone
8 x 20mm Flak 38
2 x 15mm Mauser MG 151/15
 
Ammo: -- rounds
Armor (mm/angle): Turret Front: 360mm / ?
Turret Side: 220mm / ?
Turret Rear: ? / ?
Turret Top: 150mm /?

http://www.achtungpanzer.com/p1000.htm#1000

"E das profundezas da alma da Pátria surgiu então o anseio por uma bandeira que todos pudéssemos seguir"
A.O.S.

    Filipe Farinha
 

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Marauder

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« Responder #58 em: Setembro 10, 2006, 12:40:42 pm »
Os desenhos desse tanque fazem lembrar o supertanque soviético no Red Alert, e um pouco o tanque dos Harkonnen no Dune 2000.
 

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TOMKAT

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« Responder #59 em: Setembro 19, 2006, 01:22:01 am »
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Vaticano: Arquivos secretos abertos podem esclarecer papel do papa na II Guerra

O Vaticano autorizou hoje pela primeira vez o acesso a milhões de cartas diplomáticas, correspondência privada e outros documentos dos seus arquivos secretos, referentes ao período 1922-1939 do papado de Pio XI.
 
Especialistas esperam que estes documentos possam ajudar a esclarecer até que ponto a Santa Sé estava preocupada com a crescente perseguição de judeus na Europa da época.

A abertura do arquivo foi ordenada pelo papa Bento XVI em 30 de Junho último e os investigadores poderão consultar toda a documentação existente até 1939 no Arquivo Secreto e no Arquivo da Segunda Sessão da Secretaria de Estado.

Durante anos, o Vaticano lutou para defender o sucessor de Pio XI - o papa da época da II Guerra Mundial, Pio XII, que fora antes secretário de Estado - de alegações de que não fez o que estava ao seu alcance para salvar judeus do Holocausto.

Investigadores afirmaram que poderiam ser necessários meses ou anos para estudar o conteúdo de cerca de 30.000 resmas de documentação de um período em que o fascismo, o nazismo, o comunismo e o nacionalismo se defrontavam no continente europeu.

Funcionários do arquivo disseram que, até ao final da manhã de hoje, cerca de 50 investigadores tinham apresentado as suas credenciais para obter acesso, embora alguns deles estivessem interessados em consultar material de anteriores papados.

"Havia um pouco de caos" nos arquivos, disse Alessandro Visani, investigador de história contemporânea na Universidade de Sapinza, em Roma, que, como muitos outros, esperava conseguir uma ideia inicial do que se encontrava nos arquivos.

"Queria ver alguma coisa, mas outra pessoa estava já a consultá-la", disse Visani, cuja investigação inclui as atitudes da hierarquia da igreja para com as leis anti-judias de 1938 do ditador fascista italiano Benito Mussolini.

Uma questão fundamental gira em redor de uma encíclica que Pio XI estava a preparar para denunciar o racismo e o nacionalismo violento na Alemanha. Contudo, morreu antes de a divulgar e nunca foi tornada pública.

Nunca foi publicada, "em parte devido à sua morte, e em parte porque foi considerada inoportuna politicamente", notou Visani.

O historiador disse esperar que os arquivos esclareçam os verdadeiros pontos de vista dos prelados, expressos em privado, sobre as leis raciais de Mussolini contra a pequena comunidade judia italiana.


http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=8396

Não dá para entender, se de facto o Vaticano quer esclarecer algo, porque se limita a permitir o acesso apenas até ao ano de 1939...

Para quando a abertura dos arquivos posteriores,... até 1945 por exemplo?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein