Venezuela e a Revolução Bolivariana

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MARIA JOSE

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« Responder #60 em: Março 11, 2009, 11:00:33 am »
Segundo patrullero para Venezuela que mañana será botado en Cadiz
De Orca en fotos de barcos.

 

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André

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« Responder #61 em: Março 14, 2009, 01:48:54 pm »
Hugo Chávez oferece a Moscovo ilha para base militar aérea


O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, propôs aos militares russos que utilizem um aeródromo na ilha La Orchila como base temporária para os aviões estratégicos da Força Aérea russa, anunciou o general Anatoli Jikhariov, comandante da Aviação de Longo Alcance.

O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, propôs aos militares russos que utilizem um aeródromo na ilha La Orchila como base temporária para os aviões estratégicos da Força Aérea russa.

Em declarações à agência Interfax, o general Anatoli Jikhariov afirmou que « a proposta foi feita pelo Presidente da Venezuela. Se for tomada a respectiva decisão política, isso é possível».

O general que já visitou, no ano passado, a ilha La Orchila, no norte da Venezuela, chefiando uma delegação de oficiais russos, referiu que o aeródromo da base aérea naval local, depois de uma pequena reconstrução, «será capaz de receber os bombardeiros estratégicos russos com carga completa».

«A Constituição proíbe a instalação de bases de Estados estrangeiros na Venezuela, mas é permitida a instalação temporária de um contingente, por exemplo, para a realização de patrulhamento aéreo, que é aquilo que fazemos», acrescentou.

Segundo o general russo, Chávez fez a sua proposta durante um encontro com pilotos russos no ano passado.

Em Setembro de 2008, tripulações de dois bombardeiros estratégicos russos Tupolev 160, comandadas pelo general Jikhariov, aterraram na Venezuela durante um patrulhamento aéreo do Mar das Caraíbas.

As autoridades militares russas declararam então que os aparelhos, capazes de transportar 12 mísseis de cruzeiro de longo alcance, não estavam equipados com armas nucleares.

Maisfutebol

 

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André

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« Responder #62 em: Abril 17, 2009, 02:39:27 pm »
Presidente da Câmara de Caracas diz que Chávez já age como um ditador

O presidente da Câmara de Caracas, Antonio Ledezma, uma grande figura da oposição na Venezuela, denunciou uma recente lei promulgada pelo presidente Hugo Chávez para limitar os seus poderes e acusou-o de agir como um ditador, numa entrevista publicada pelo jornal El País.

"Os governos autoritários são cegos ante os limites. Os governantes que têm limites são os democráticos. E Chávez já actua como um ditador", afirmou Ledezma.

Ledezma, classificado pelo jornal espanhol de "presidente sem gabinete e sem orçamento", criticou uma lei promulgada na terça-feira por Hugo Chávez que cria o cargo de "chefe de Governo de Caracas", uma nova figura administrativa, nomeada pelo presidente da República, "para quem foram transferidas quase todas as competências e bens que o prefeito administrava, incluindo o seu palácio de Governo".

"O presidente venezuelano não assimila o resultado eleitoral que me converteu em presidente de câmara", em Novembro de 2008, criticou Ledezma.

"Um presidente que não respeita a Constituição, que não tolera a dissidência, que criminaliza a opinião contrária, deixa de ser democrático. Os verdadeiros chefes de Estado democráticos são os que estão submetidos ao império da lei".

O presidente espera que o Conselho Nacional Eleitoral, alta instância venezuelana, aceite o pedido de organizar um referendo sobre a questão e que "se ouça a opinião das pessoas".

Sapo/AFP

 

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André

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« Responder #63 em: Maio 25, 2009, 08:12:24 pm »
Venezuela e Bolívia ajudam programa nuclear iraniano


A Venezuela e a Bolívia estariam envolvidas em actividades de apoio ao programa nuclear do Irão, inclusivamente com fornecimento de urânio, indicou hoje um relatório do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.

Segundo o documento, divulgado uma semana antes da visita do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Danny Ayalon, à América Latina, os dois países da região violam desta forma as sanções impostas pela Organização das Nações Unidas ao Irão.

O relatório ainda reitera que «a Venezuela fornece urânio ao Irão para os seus programas nucleares», no âmbito da política de forte aproximação entre Caracas e Teerão promovida pelo presidente Hugo Chávez, junto do iraniano Mahmoud Ahmadinejad.

Uma política na qual Chávez pretende «envolver também a Bolívia», país que «parece igualmente transformado em fornecedor de urânio para o programa nuclear iraniano», segundo o relatório.

O governo de Caracas, acusado recentemente pelo governo israelita de estimular sentimentos anti-semitas na Venezuela, também é criticado por ter desenvolvido «relações particularmente estreitas» com o Irão, a ponto de emitir «passaportes venezuelanos a emissários iranianos» para que estes possam transitar «sem visto e com plena impunidade por toda América Latina», diz o documento.

Lusa

 

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Duarte

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« Responder #64 em: Agosto 01, 2009, 06:09:26 pm »
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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cromwell

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« Responder #65 em: Agosto 01, 2009, 07:17:28 pm »
Citação de: "Duarte"
http://www.cnn.com/2009/WORLD/americas/08/01/venezuela.radio.stations/index.html


Pronto, gente, é oficial: TEMOS DITADURA NA VENEZUELA! :x
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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teXou

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« Responder #66 em: Agosto 01, 2009, 07:21:38 pm »
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Duarte"
http://www.cnn.com/2009/WORLD/americas/08/01/venezuela.radio.stations/index.html

Pronto, gente, é oficial: TEMOS DITADURA NA VENEZUELA! :(
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #67 em: Outubro 05, 2010, 01:18:10 am »
Confissões confirmam que Venezuela é santuário da ETA


Confissões de dois membros da ETA que estão detidos e provas documentais confirmam os indícios de que a Venezuela se tornou num santuário da organização terrorista, depois de a pressão da colaboração entre autoridades espanholas e francesas ter terminado com o porto seguro que o Sul de França representava para os independentistas bascos.

Juan Carlos Besance e Xabier Atristain foram detidos a 29 de Setembro, em Guipúzcoa. Segundo o El País, durante os interrogatórios, ambos admitiram que viajaram para a Venezuela em 2008, para um curso de armas. À sua espera estava Arturo Cubillas Fontán, nomeado em 2005 como director adjunto da Oficina de Administração e Serviços do Ministério da Agricultura e Terras da Venezuela.

Cubillas Fontán é um dos visados numa investigação do juiz de instrução Eloy Velasco, sobre um plano para assassinar personalidades colombianas em território espanhol, no qual membros da ETA e da organização terrorista colombiana FARC beneficiaram de "cooperação governamental venezuelana". Segundo este juiz da Audiência Nacional de Espanha, Cubillas Fontán era "responsável pelo colectivo da ETA naquela parte da América desde 1999" e "coordenava as relações entre as FARC e a ETA e a participação de membros da ETA em cursos de manuseamento de explosivos e de técnicas de guerrilha urbana".

Esta acusação criou uma forte polémica entre Espanha e o governo do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Além do cargo no Ministério da Agricultura, Cubillas é casado com uma venezuelana, Goizeder Odriozola Lataillade, que já ocupou vários cargos públicos desde que Chávez chegou ao poder. O mandado de detenção internacional não teve qualquer resposta por parte de Caracas e Cubillas continua a viver em liberdade, adianta ainda o El País.

De acordo com os dois etarras, a ida à Venezuela foi-lhes justificada por Mikel Carrera 'Ata', que já foi líder das ETA, pelo facto de aquele país latino-americano ser "mais seguro que França". De acordo com o mesmo jornal, os relatos dos dois detidos indicam que, para os terroristas bascos, a Venezuela e transformou num local de "descanso, treino e assessoria de organizações armadas amigas como as FARC".

Também em Março foi detido, no Nordeste de França, José Lorenzo Ayestaran Legorburu, conhecido por "Fanecas", um dos quatro membros da ETA que estiveram refugiado na Venezuela e aos quais chegou a ser proposto um processo de nacionalização. "Fanecas" fugira para a América Latina em 1984, depois de ter participado em dez assassinatos entre 1979 e 1983, enquanto membro dos comandos da ETA.

As confissões e os documentos agora obtidos confirmam as informações recolhidas no computador de um chefe das FARC, Raúl Reyes,apreendidos quando este guerrilheiro foi morto pelas forças colombianas, e explicam o porquê de nos últimos anos, segundo os serviços de inteligência espanhóis, muitas pessoas ligadas à ETA terem-se mudado de França e do México para a Venezuela.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #68 em: Outubro 06, 2010, 08:58:00 pm »
Viatura de ex-ministro de Hugo Chávez alvo de disparos


Um grupo de homens armados disparou hoje contra a viatura do coronel Luís Alfonso Dávila, ex-ministro das Relações Exteriores do governo de Hugo Chávez, ferindo com gravidade o seu filho, José António Dávila, no pulmão direito.

Fontes não oficiais avançaram à agência Lusa que o "atentado" teve lugar quando Luís Alfonso Dávila e o seu filho circulavam pela população de San Mateo, a 450 quilómetros a sudeste de Caracas, rumo à cidade de Maturín, onde se encontrariam com o governador opositor Oswaldo Álvarez Paez.

Os atacantes dispararam a partir de outra viatura em andamento e o ferido, de 21 anos, foi internado de emergência numa clínica em Anzoátegui.

Luís Alfonso Dávila foi presidente do Congresso Nacional aquando da chegada de Hugo Chávez ao poder (1999) e ministro das Relações Exteriores da Venezuela entre 2000 e 2002.

Há pouco mais de um ano denunciou que "uma elite de técnicos e assessores cubanos" participava ativamente "no controlo de funções oficiais chave no governo da Venezuela, com a anuência das autoridades, incluindo do alto comando militar".

Denunciando que a Constituição Nacional estava a ser violada, fundou o partido Abre Brecha, com a missão de, entre outras coisas, combater a "ladroagem".

Lusa
 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #69 em: Dezembro 10, 2010, 10:52:34 pm »
Chávez radicaliza medidas nacionalistas, apesar de aviso das urnas


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, acelerou o processo de nacionalizações no âmbito da sua «radicalização do socialismo», num ano em que o seu partido perdeu nas urnas a maioria qualificada com a qual controlava o Parlamento.

«Vem aí um processo de radicalização do socialismo. Vamos continuar a radicalizar democraticamente a revolução», disse Chávez no início de Outubro, antes de anunciar sucessivas nacionalizações e expropriações em diversos sectores da economia para, segundo ele, o «bem-estar do povo» venezuelano.

«A Assembleia Nacional (AN) vai continuar a ser bolivariana, não vai mudar nada (...) a dialética», declarou o líder, poucos dias depois das eleições parlamentares de 26 de Setembro, cujos candidatos vencedores assumem em Janeiro de 2011.

«O debate (com a oposição parlamentar) vai fortalecer-nos», acrescentou.

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) obteve no pleito 98 dos 165 assentos da Assembleia, com o que manteve uma maioria absoluta de deputados, mas não alcançou as 110 - dois terços - que o próprio presidente tinha colocado como meta durante a campanha eleitoral.

Os partidos opositores, agrupados na coligação Mesa de Unidade Democrática (MUD), conseguiram 65 assentos, com os quais definem o seu regresso ao plenário após uma ausência de cinco anos - quando boicotaram as parlamentares de 2005 - e outras duas cadeiras ficaram com o grupo Pátria Para Todos (PPT), dissidente do chavismo.

No meio de críticas da oposição e de empresários, Chávez anunciou novas nacionalizações no âmbito do processo empreendido em Janeiro de 2007, após a sua reeleição para um novo mandato, que será concluido em 2012.

O processo continuou no meio da crise económica internacional que afecta o país há dois anos, com altos índices de inflação, um reduzido crescimento e a desvalorização de 100% e de 20% da moeda nacional, o bolívar, que passou em Janeiro a ter duas paridades em relação ao câmbio único controlado anterior.

Após as eleições de Setembro e em menos de um mês, Chávez ordenou a nacionalização de empresas do sector agrícola, como a Agroisleña, de capital espanhol, e decretou novas expropriações, como a da filial na Venezuela da norte-americana Owens Illinois, líder mundial na fabrico de vasilhas de vidro.

O líder também decretou a expropriação da Siderúrgica del Turbio (Sidetur), filial do principal grupo siderúrgico privado do país, Sivensa, e seis conjuntos urbanísticos de construtoras privadas que, segundo ele, estavam paralisados. Enquanto isso, lançou novas advertências à empresa de alimentos Polar, maior corporação privada da Venezuela.

Perante essas novas medidas, líderes da oposição e dirigentes empresariais pediram uma mobilização dos cidadãos para rejeitar o que consideraram um «atropelo» oficial «contra as empresas e os trabalhadores».

O presidente da entidade patronal opositora Fedecámaras, Noel Álvarez, também repudiou a acção do Governo contra o sector privado e anunciou que o organismo iria preparar «estratégias claras» para enfrentar a situação.

Na opinião do líder patronal, o apetite de confronto de Chávez com o sector privado aumentou devido às eleições legislativas, nas quais o Governo perdeu essa maioria qualificada necessária para aprovar leis orgânicas ou nomear membros dos poderes estaduais.

O governante, que mais uma vez tentou transformar as eleições num plebiscito, apostando na popularidade que ainda tem após mais de uma década no poder, tinha insistido durante a campanha que o seu partido deveria conseguir os dois terços para aprofundar a «Revolução Bolivariana» e pôr mais atenção nas presidenciais de 2012.

À espera do Parlamento multipartidário que a oposição aguarda ver, a polarisada cena política venezuelana passou por outro ano de turbulências, alimentadas por incessantes polémicas como as acusações contra o dono do canal privado Globovisión, Guillermo Zuloaga, e as ameaças contra a estação, muito crítica do Governo Chávez.

Ao longo do ano, continuaram os desencontros do promotor do «socialismo do século XXI» com os Estados Unidos, e, até Agosto, continuou a crise com a vizinha Colômbia.

A extrema tensão entre Caracas e Bogotá, que chegou à ruptura de relações nos últimos dias de mandato do agora ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, desvaneceu-se com a posse do seu sucessor no cargo, José Manuel Santos, e uma imediata reconciliação bilateral.

Chávez e Santos ratificaram em Outubro a sua renovada relação, afirmando que ninguém iria corroer o compromisso bilateral de trabalhar pela integração e pela segurança da sua extensa e conflituosa fronteira comum.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #70 em: Dezembro 15, 2010, 12:19:21 pm »
Chávez recebe primeira aprovação para poderes especiais


O Parlamento venezuelano deu a primeira aprovação na terça-feira ao pedido do presidente Hugo Chávez de um ano de poderes especiais, que lhe permitirá aprovar leis por decreto, decisão que é vista pela oposição como um golpe à democracia.

A previsão é que a segunda e última votação seja realizada na quinta-feira.

Chávez justificou o seu pedido pela necessidade de atender à emergência suscitada por fortes chuvas que deixaram 40 mortos e cerca de 130 mil desabrigados no país.

Chávez já legislou por decreto por três vezes durante os seus 11 anos no poder.

Depois de apresentar à Assembleia Nacional o projecto de lei conhecido popularmente como Habilitante, o vice-presidente do país, Elías Jaua, salientou que a norma permite legislar em questões tributárias, de segurança, defesa e infraestruturas.

«A solicitação foi feita pelo presidente por 12 meses com a finalidade de criar as leis necessárias para atender a uma profunda crise, sustentada sobretudo nas causas estruturais que mantêm a população venezuelana numa situação de pobreza», disse Jaua a jornalistas.

«São profundas as medidas que devemos tomar. Quase 40% do território foi afectado, temos uma alta porcentagem de vias do país destruída (...) o impacto na economia e as condições de vida são graves e precisam de um corpo legislativo para solucioná-las», argumentou.

A presidente da Assembleia Nacional, Cilia Flores, assegurou que a lei seria aprovada de maneira definitiva até quinta-feira.

Por sua vez, o deputado Mario Isea explicou que o projecto «recebeu urgência regulamentar e foi aprovado em primeira discussão». «O presidente é habilitado por 12 meses»,declarou.

A oposição política, renovada depois de Chávez perder a maioria necessária para aprovar leis na Assembleia, negou que a norma tenha a ver com a situação de emergência no país e classificou-a como um ataque à democracia.

«(O pedido da lei Habilitante significa) um ataque brutal e sem anestesia contra a vida democrática», escreveu o editor do jornal da oposição Tal Cual, Teodoro Petkoff.

O líder do partido da oposição Primeiro Justiça, Henrique Capriles, disse que Chávez «se etá a aproveitar de uma situação de apuro para avançar num projecto político, não um projeto social». «Para atender a emergência das chuvas não são necessários poderes especiais», afirmou.

A oposição terá maior participação na Assembleia a partir de Janeiro de 2011 depois de ter conquistado um grande número de assentos nas eleições legislativas de Setembro, mas os partidários de Chávez continuam com a maioria.

Lusa
 

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #71 em: Dezembro 21, 2010, 06:48:24 pm »
Venezuela passa a controlar difusão de mensagens e imagens pela Internet


A difusão de mensagens e textos através da Internet, passam a estar submetidos a uma nova lei aprovada pela Assembleia Nacional (parlamento) que estabelece sanções e permite a suspensão das páginas web.

Trata-se da Lei de Responsabilidade Social em Rádio, Televisão e Meios Electrónicos, aprovada pelos deputados na noite de quinta-feira, apesar dos protestos da minoria parlamentar opositora, que aumenta as regulações impostas desde 2004 à imprensa.

A lei tem como propósito "fomentar o equilíbrio democrático" e estabelece que a Comissão Nacional de Telecomunicações poderá restringir nos meios electrónicos (Internet) a difusão de mensagens e o acesso a portais, em todos os horários, que promovam ódio e intolerância por razões políticas, diferenças de género, racismo ou xenofobia.

Também as mensagens que perturbem a sociedade, incitem a ignorar as autoridades, promovam o desrespeito pelos poderes públicos ou induzam ao assassínio do Presidente.

A nova regulamentação abrange os textos, imagens e sons cuja difusão e recepção tenha lugar no território venezuelano.

Estabelece que os administradores dos portais são "responsáveis pela informação e conteúdos" publicados, estando obrigados a criar mecanismos para restringir, sem dilações, a difusão de mensagens com elementos proibidos.

Por outro lado estipula sanções equivalentes a 3 e 4 por cento das receitas brutas do ano anterior e também a suspensão inicial do serviço por 72 horas e em caso de reincidência a revogação definitiva.

Para o deputado opositor Isamel Garcia, a lei "viola a Constituição, a liberdade de expressão e o livre exercício da comunicação no país".

A também opositora Pastora Medina é da opinião que estimula "a censura e a auto-censura".

Segundo Frank de Prada, director do portal noticias24.com -um dos mais visitados do país-, a lei contém "conceitos demasiado amplos" que limitam a liberdade de expressão e o direito dos cidadãos a receber informação.

 Para evitar sanções o portal passou reforçou a atenção à moderação dos comentários dos leitores.

A Câmara Venezuelana de Comércio Eletrónico condenou a aprovação da lei, assegurando que "pretende estabelecer a censura e bloqueios" de sítios web, bem como "atentar contra a liberdade de expressão".

JN
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #72 em: Dezembro 24, 2010, 05:59:40 pm »
Cardeal adverte que Venezuela avança para a ditadura


Savino alertou também os governantes para as suas responsabilidades. "Estamos a avançar para uma ditadura (...) o apelo que faço aos que dirigem o governo neste momento é que tenham em conta a responsabilidade que terão perante a História e perante Deus, se querem impor uma ditadura totalitária, o que seria terrível para a Venezuela", disse.

Em declarações ao canal de televisão privado de notícias Globovisión, Jorge Urosa Savino manifestou a preocupação da Igreja Católica face à aprovação pelo parlamento de 22 leis em apenas duas semanas, para consolidar o sistema socialista, antes de os novos deputados assumirem funções, a 5 de Janeiro de 2011.

"Temos um ponto de referência fundamental que é a Constituição de 1999, aprovada há 11 anos. Isso é no que nós devemos insistir, o ponto fundamental é a defesa dos nossos direitos humanos pela via democrática", frisou o arcebispo.

Vincando que a defesa da Constituição deve ser firme e pacífica, recordou que o Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tem manifestado a intenção de instaurar no país um regime marxista-socialista, que "é um regime comunista".

Por outro lado, assegurou que a Igreja Católica não abandonará a defesa dos direitos constitucionais dos cidadãos.

"Se alguém se incomoda porque o Episcopado refere a existência de presos políticos, se alguém se sentir visado porque pedimos respeito pelo direito à informação, lamentamos muito, mas isso é um postulado da Constituição", frisou.

Explicou que o episcopado venezuelano não serve nenhum partido político, nem a Mesa de Unidade Democrática (na oposição), nem o Partido Socialista Unido da Venezuela. "Está ao serviço do povo, vai na linha dos melhores interesses do povo", sublinhou.

A 5 de Janeiro de 2011 tomam posse os novos deputados da Assembleia Nacional, eleitos a 26 de Setembro último.

O parlamento, que integrava apenas simpatizantes de Chávez - porque a oposição desistiu de participar nas anteriores eleições - vai passar a ter 67 dos 165 lugares ocupados por deputados da oposição.

JN
 

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Jorge Pereira

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #73 em: Maio 20, 2011, 12:46:58 pm »
Citar
Opinión
Gen Carlos Peñaloza
ND


Pacto mortal con Irán

*** El pacto Chávez-Irán para instalar una base de misiles en Paraguaná reproduce el modelo de Fidel Castro que puso al mundo al borde de la guerra atómica en la famosa Crisis de los Misiles, en 1962. Chávez puso a Venezuela en medio de un pleito nuclear

*** La base de misiles iraníes a instalar en Paraguaná, al lado del corazón de nuestra industria petrolera, no tiene sentido sino como preparativo para una guerra en la cual Venezuela sería reducida a escombros.

El 8 de diciembre pasado el prestigioso diario alemán “Die Welt”, generalmente bien informado sobre la situación del Medio Oriente, informó que Irán y Venezuela habían firmado un pacto secreto para construir en Paraguaná una base de misiles de alcance intermedio. El pasado viernes 13 de mayo, el diario alemán reportó los progresos de este acuerdo, con la designación de la empresa y la institución iraníes que ejecutarán el trabajo, en el cual Irán pondrá el dinero y Venezuela pondrá la locación.
Según “Die Welt”, la base será operada conjuntamente por militares iraníes y venezolanos. Estará equipada con misiles Shahab 3 con alcance de 1500 km, Scud-B (330 km) y Scud-C (300, 500 and 700 km). Como las instalaciones militares tienen un objetivo bélico o carecen de sentido, hay que pensar contra quienes estarán dirigidos estos misiles y por tanto quiénes pueden sentirse amenazados. En este caso los amenazados serían Colombia, Panamá (con su estratégico canal), la Costa Este de los Estados Unidos y el norte del Brasil.
El acuerdo permitirá a Irán evadir las sanciones de las Naciones Unidas. Estas sanciones obligaron a Rusia a cancelar la venta a Irán de cinco batallones de misiles anti aéreos S-300PMU-1. Aparentemente estos misiles serían ahora adquiridos por Venezuela e instalados en Paraguaná. Debido a los retardos en los pagos de Venezuela, Rusia está exigiendo la cancelación en efectivo de más de $800 millones en el momento de la entrega por ese material bélico.
Aparte de los misiles rusos adquiribles a través de Venezuela, Irán ha anunciado que ya tiene misiles de mediano alcance con los cuales atacar a Israel, y trabaja aceleradamente en el desarrollo de una capacidad nuclear propia, incluyendo la fabricación de misiles propulsados con combustible sólido. Estos proyectiles serán capaces de transportar bombas atómicas desde Irán hasta Israel, y de Paraguaná a muchas ciudades norteamericanas, colombianas y del norte del Brasil, así como el Canal de Panamá. Si se presenta la posibilidad de implementar este escenario estaremos frente a una crisis misilístico-nuclear como la que se presentó entre la Unión Soviética y Estados Unidos en 1962. En aquella oportunidad el mundo estuvo al borde del holocausto atómico y Fidel Castro aconsejó a Kruschev lanzar un ataque bombas atómicas a Estados Unidos en un ataque sorpresivo.
En la península de Paraguaná está el corazón de la industria petrolera venezolana, representado en el centro de refinación petrolera con la segunda mayor capacidad del mundo. Colocar misiles de alcance intermedio y capacidad atómica en las inmediaciones de ese complejo petrolero es ponerlo en el foco de una posible acción militar. De ocurrir un intercambio militar su destrucción sería muy probable.
En su nota del viernes pasado, 13 de mayo, “Die Welt” informa que este proyecto va viento en popa. Ya se seleccionó la empresa iraní que se encargará de ejecutarlo. La constructora Khatm-al Ambia ha sido escogida conjuntamente con la universidad de Schariff en Teherán. Según el diario alemán Irán envió dinero en efectivo para iniciar los trabajos preliminares. Poner en práctica esta espeluznante idea tendría un costo de varios miles de millones de dólares, de los cuales Venezuela no dispone en este momento.
La discusión pública de un tema como éste, donde está en juego la supervivencia física de la república de Venezuela, es lo más importante que hay en este momento en el ámbito suramericano. El presidente no puede considerarnos como invitados de piedra en este debate. Ya no se trata de discutir nuestra libertad, sino nuestra existencia. Este pacto entre los presidentes Ahmadinejad y Chávez puede reducir Venezuela a escombros.

Gmail genpenaloza@gmail.com

Localização de Paraguaná:

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Lusitano89

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Re: Venezuela e a Revolução Bolivariana
« Responder #74 em: Junho 04, 2011, 04:57:39 pm »
Presos venezuelanos têm acesso a drogas e computadores Magalhães



É uma imagem insólita num local ainda mais insólito. Repórteres do New York Times visitaram uma prisão venezuelana dominada por um narcotraficante e lá encontraram um pouco de tudo, desde drogas a metralhadoras, passando pelo portátil português Magalhães.

Imagine uma prisão em que os detidos mais poderosos impõem a lei, onde qualquer pessoa pode entrar para uma visita (até turistas), onde as armas automáticas circulam ostensivamente e onde as tardes são passadas à beira da piscina, a beber álcool e a comer grelhados, entre frequentes contactos sexuais e o consumo de drogas.

Esta prisão existe. Fica em San António, Ilha Margarita, Venezuela, e foi visitada por repórteres do New York Times cujo trabalho merece lugar de destaque na edição online este sábado, 3 de Junho. A penitenciária é dominada pelo gangue armado do narcotraficante Teófilo Rodríguez, mais conhecido por El Conejo, que impôs um clima de terror e liberdade, violência e hedonismo sobre detidos e guardas prisionais.

Os homens de El Conejo, tatuados com o famoso coelho da Playboy na cara ou no pescoço, patrulham a prisão empunhando AK-47, Uzis e outros modelos de arma automática, enquanto o chefe cumpre uma pena onde a privação não existe. Durante a visita do New York Times, El Conejo é entrevistado enquanto come ostras arranjadas pelos seus guarda-costas.

Os detidos de ambos os sexos, pese embora a submissão ao narcotraficante, gozam de uma invulgar liberdade. Podem receber a visita de familiares, namorados, turistas, jornalistas ou dos muitos venezuelanos que se deslocam à prisão para comprar droga - é esse o motor da economia da prisão de San António. Ao fim-de-semana, são frequentes as festas ao som do reggaton, populares entre os habitantes da Ilha Cristina. Regadas a álcool e à beira da piscina, com a presença constante de droga e sexo.

A prisão onde tudo parece ser possível - menos a fuga - atrai igualmente tudo o que seria impossível numa penitenciária normal. A reportagem do New York Times foi filmada com uma câmara digital de um detido. E no meio da peça, eis que surge um portátil Magalhães.

Os computadores fabricados em Portugal, e conhecidos na Venezuela como Canaima, chegaram ao país sul-americano através de um acordo entre os Governos de Hugo Chávez e José Sócrates. Só em 2011, pelo menos 300.000 unidades seguiram para Caracas. Tal como em Portugal, o portátil lowcost é destinado ao ensino. Mas tal como tudo o resto na prisão de San António, a regra é outra.

SOL