Fundir as duas forças parece-me uma utopia, a confusão seria imensa e o actual sistema que temos parece-me melhor que uma força única. Não se esqueçam que o comandante geral da gnr é um general do exército, estariamos a falar em juntar três e não dois poderes distintos. Os oficiais da gnr formados na academia ainda só têm o posto de major, penso que quando a gnr tiver o seu próprio corpo de oficiais generais as coisas fiquem melhores dentro da instituição. Será sempre, digo eu, uma força militar, mas com imensas diferenças quando isso for alcançado. Essa ideia que foi falada de transformar um pouco a instituição a imagem da psp será então atingida, não sei a que se refere o colega, mas tenho também a ideia de que a gnr precisa,em certos aspectos, de "copiar" a psp. Quanto ao numero de candidatos que concorrem as duas forças, de que a gnr tem mais pessoas a concorrer que a psp, penso que a justificação apresentada, de que as pessoas preferem a gnr, não passará por aí mas sim pelas habilitações, aliás mesmo na psp já se notou um aumento dos candidatos este ano devido as pessoas que concluíram o 12º através do programa novas oportunidades e coisas do genero. Para além disso, grande parte das pessoas que concorrem, não fazem a mínima ideia da diferença entre as duas instituições e qualquer uma lhes serve, só não concorrem também a psp porque não têm habilitações para tal. Outro factor que no meu entender terá grande peso, serão as colocações, nem toda a gente está dísponivel para trabalhar em lisboa anos a fio sem que possa ir para perto de casa, mas este aspecto em nada tem a ver com uma força ser melhor que a outra. Discutir qual a melhor das forças, quanto a mim é uma discussão vazia e os fundamentos até agora apresentados mostram isso mesmo. Penso que esta discussão terá todo o interesse se as diferenças entre as duas instituições forem apresentadas e então cada um possa fazer o seu julgamento, radicalismos nunca serviram para nada, muito menos para que saia algo de interessante numa discussão.
Cumprimentos.