Sector da Saude - Hospitais, etc..

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Lusitano89

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #15 em: Março 23, 2010, 03:57:50 pm »
Portugueses mostram como aumentar eficácia dos fármacos contra o HIV-1


Investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, publicam esta semana na prestigiada revista PLoS ONE um estudo que descreve a forma como uma família de fármacos anti-virais inibe a entrada do vírus HIV-1 nos glóbulos vermelhos e glóbulos brancos humanos.

O trabalho mostra especificamente que a afinidade química destes medicamentos – um deles já aprovado e o outro em desenvolvimento para uso clínico – para a membrana das células do sangue está directamente relacionada com a sua eficácia em impedir a entrada dos vírus nestas células.

Os resultados são relevantes porque indicam aspectos essenciais a ter em conta quando se concebem e desenvolvem tratamentos anti-virais de combate à infecção por HIV-1, responsável pela SIDA – que afecta milhões de pessoas e estima-se que, por dia, sejam mais de 15 mil pessoas em todo o mundo, sendo Portugal o país europeu com maior taxa de novas infecções. Actualmente, a terapia baseia-se na aplicação de um conjunto de drogas Glóbulo branco com a membrana celular marcada a vermelho.

Foi este tipo de fármacos que Nuno Santos e os seus colaboradores do IMM, estudaram, em particular o enfuvirtide e um fármaco de segunda geração chamado T-1249. Esta família de moléculas foi concebida em laboratório e é constituída por pequenos péptidos que inibem a fusão das partículas virais de HIV-1 com as membranas das células do hospedeiro. Actuam, portanto, antes da entrada dos vírus nas células, impedindo-a ao inibir a fusão das membranas viral e celular.

A eficácia e a segurança do enfuvirtide encontram-se já testadas para uso clínico. O que os investigadores portugueses vêm agora mostrar, é que a afinidade química destes fármacos para a membrana das células sanguíneas está directamente relacionada com a eficácia destas drogas, e por isso deve ser estudada durante o desenvolvimento de novos inibidores de fusão. Ou seja, aquando do desenho de novos péptidos anti-virais, devem ser previstas regiões da molécula que favoreçam a afinidade para as membranas celulares.

Os resultados do estudo mostram ainda que o fármaco de segunda geração T-1249 apresenta uma afinidade para a membrana das células oito vezes superior ao enfuvirtide, e que, na circulação sanguínea, estará ligado às membranas dos glóbulos vermelhos e dos glóbulos brancos, a par com outras localizações já conhecidas (como, por exemplo, dissolvido no plasma). Os investigadores sugerem que será precisamente esta capacidade de localização na membrana que contribuirá para uma maior eficácia anti-viral da droga.

A segunda geração

“O nosso trabalho vem mostrar que os fármacos de segunda geração podem ter ainda maior eficácia do que o enfuvirtide, actualmente usado em terapias, e uma das razões dessa maior eficácia está na maior afinidade que têm para as membranas dos glóbulos vermelhos e dos glóbulos brancos”, afirmou Pedro Matos, primeiro autor do estudo.

Nuno Santos, director do Unidade de Biomembranas do IMM e líder da investigação agora publicada, refere: “São resultados relevantes principalmente para o desenho destas novas drogas, porque vêm mostrar que o mecanismo de acção destas drogas não funciona exactamente como se julgava”. Os seus interesses de investigação centram-se em factores que influenciam a entrada do HIV nas células hospedeiras e como inibir esses processos.

Ciência Hoje
 

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Lusitano89

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #16 em: Março 25, 2010, 08:12:03 pm »
Portugueses terão Registo de Saúde Eletrónico em 2012


O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou hoje que em 2012 todos os portugueses terão um Registo de Saúde Eletrónico (RSE), que lhes permitirá "mover-se tranquilamente" no sistema de saúde, seja qual for o prestador.

"A nossa agenda é que, até 2012, todos os portugueses tenham uma versão inicial do RSE (...), que permita a um cidadão mover-se tranquilamente no sistema de saúde, qualquer que seja o prestador", afirmou o secretário de Estado em declarações aos jornalistas nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).

Manuel Pizarro foi o convidado especial de um seminário sobre "Fatores da mudança na informação", que se realizou hoje, integrado no congresso "Inovação e Qualidade em Saúde", a decorrer até sexta feira nos auditórios dos HUC.

De acordo com o membro do Governo, o RSE “não pode ser o repositório de toda a informação, tem de ser um instrumento fácil de utilizar pelos cidadãos e pelos profissionais, quando, por exemplo, uma pessoa vai a uma urgência num hospital”.

O objectivo é criar “um sistema que esteja centrado no cidadão e que permita transitar sem dificuldade nos vários hospitais, públicos e privados”, adiantou.

Manuel Pizarro adiantou que o Registo de Saúde Eletrónico terá uma definição de áreas consideradas essenciais - os diagnósticos activos, a medicação que os utentes estão a fazer, as alergias - encontrando-se em estudo a inclusão de outros dados.

Permitirá, “a médio prazo, não só viajar tranquilamente" por Portugal, mas também no conjunto da Europa, disse ainda o secretário de Estado.

Ao fazer o balanço do programa Eagenda, que permite a marcação eletrónica de consultas nos centros de saúde, Manuel Pizarro afirmou que os resultados ultrapassaram as suas expetativas.

“Os resultados têm ultrapassado em muito a minha melhor expectativa. O facto de ao fim de três meses de generalização no plano nacional deste sistema ter havido mais de 60 mil consultas marcadas pelo Eagenda revela uma mudança essencial na vida do país”, sustentou.

“O que é importante aqui é que estas 60 mil pessoas não precisaram de ir para nenhum sistema complexo de marcação da consulta, acederam pela Internet ao sistema e marcaram consulta no centro de saúde para o seu médico de família. Mesmo que existam alguns problemas, que existirão de certeza, acho que a dimensão da generalização do programa é de tal modo importante que deve ser realçada”, frisou.

Questionado sobre o começo do programa de transplantes pulmonares nos HUC, Manuel Pizarro reiterou que a sua expectativa é que tal deverá acontecer “nas próximas semanas”.

O congresso é uma iniciativa da APEGSAUDE - Associação Portuguesa de Engenharia e Gestão da Saúde.

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #17 em: Março 29, 2010, 09:05:13 pm »
Portugueses desenvolvem método de diagnóstico precoce da síndrome de transfusão
feto-fetal



Investigadores do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) descobriram um método que permite diagnosticar precocemente uma complicação grave que atinge 15 por cento das gravidezes de gémeos verdadeiros: a síndrome de transfusão feto-fetal.

Embora esta doença seja habitualmente detectável a partir da décima sexta ou décima sétima semana de gestação, agora Nuno Montenegro e Alexandra Matias melhoraram de forma considerável o prognóstico, provando ser possível antecipar o diagnóstico para a décima primeira ou décima terceira semana através da avaliação do fluxo sanguíneo no ductus venoso, uma pequena veia que liga o cordão umbilical ao coração do feto e que assegura a passagem de sangue rico em oxigénio.

No artigo científico publicado na última edição revista científica Ultrasound Obstetrics and Gynecology, os cientistas demonstraram que a avaliação do retorno venoso no ductus permite detectar a existência de síndrome de transfusão feto-fetal com uma sensibilidade na ordem dos 80 por cento. De acordo com os investigadores, quando um dos fetos, ou os dois, têm problemas de retorno venoso no ductus, o risco de haver partilha do sistema circulatório é 20 vezes maior do que o normal.

Este estudo resulta de uma investigação iniciada em 1996,  altura em que os cientistas da FMUP revelaram, num artigo científico que teve grande impacto junto da comunidade científica internacional - existem mais de 200 citações deste trabalho - , que a avaliação do retorno venoso no ductus permite detectar patologias cromossómicas (trissomia 13, 18 e 21) e problemas cardíacos em fetos com 11 a 14 semanas de gestação.

Método revolucionário


Estas informações revolucionaram a prática clínica da Obstetrícia, sendo que actualmente, em todos os países desenvolvidos o teste do ductus venoso (também conhecido como “teste do ductus da Escola do Porto”) é incluído nos rastreios realizados às grávidas, contribuindo para a diminuição dos casos de gravidezes que prosseguem sem que a trissomia ou os problemas cardíacos sejam diagnosticados.

O teste do ductus venoso, associado a outros dois testes - análise da translucência nucal e osso do nariz - e à idade da mãe, consegue predizer a existência de doenças genéticas e cardíacas com uma sensibilidade de 95 por cento.

O diagnóstico da síndrome de transfusão feto-fetal entre os dois e três meses de gestação permite a realização de uma intervenção cirúrgica com melhoria do prognóstico. O problema pode ser solucionado com uma cirurgia invasiva que põe termo à troca de sangue entre os dois fetos, que passam a receber a corrente sanguínea como se fossem “gémeos falsos”.

Embora se trate de uma intervenção com riscos, é a única forma de evitar a morte dos dois bebés. Esta cirurgia ainda não é realizada em Portugal, tendo os casos detectados de ser encaminhados para o King´s College School of Medicine em Londres com o qual existe um protocolo de colaboração na assistência, formação e investigação.

Esta linha de investigação da FMUP em torno do ductus venoso tem mais de 15 anos e já mereceu vários prémios nacionais e internacionais, sendo de destacar o primeiro Prémio da International Society of Ultrasound in Obstetrics and Gynecology, uma Menção Honrosa do Grande Prémio Bial (2008) e uma Menção Honrosa do Prémio Pfizer (2005).

Ciência Hoje
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #18 em: Abril 01, 2010, 02:33:09 pm »
Primeiro medicamento português chega hoje às farmácias


O primeiro medicamento de raiz e patente portuguesas, um antiepiléptico da Bial, chega hoje às farmácias portuguesas, quase um ano depois de aprovado pela Comissão Europeia e após o Governo português ter anunciado a sua comparticipação a 95%.

Segundo a empresa o medicamento Zebinix chega ao mercado após 14 anos de investigação e 300 milhões de euros de investimentos, estando já à venda na Alemanha, Reino Unido, Dinamarca, Áustria, Noruega e Suécia. Até 2011 será também comercializado nos restantes países europeus, nos EUA e no Canadá.

Na opinião do presidente do grupo Bial, Luís Portela, o lançamento deste antiepiléptico em Portugal "tem um significado especial, é um momento histórico para Bial e também para a indústria farmacêutica nacional".

O grupo Bial estima que, "a curto prazo, e tendo em conta os diversos mercados onde será comercializado, possa ser o medicamento de maior facturação da empresa", lê-se em comunicado.

O medicamento, com o princípio activo acetato de eslicarbazepina e aprovado em Abril do ano passado pela Agência Europeia do Medicamento, será comparticipado em 95%, mas será gratuito para os utentes com menos rendimentos.

Segundo a empresa os estudos clínicos comprovaram uma redução significativa da frequência de crises parciais em doentes com epilepsia refractária, em combinação com outros agentes antiepilépticos, e um potencial para melhorar a qualidade de vida e os sintomas depressivos dos doentes.

Segundo a empresa a epilepsia é uma das doenças neurológicas mais comuns, afectando aproximadamente uma em cada 100 pessoas. Em Portugal estima-se que quatro em cada sete pessoas em cada 1.000 sofrem da doença.

Fundada em 1924, a Bial, o maior grupo farmacêutico português, com sede em S. Mamede do Coronado, comercializa diversos produtos em mais de 30 países, em quatro continentes e investe mais de 20% da sua facturação anual em I&D, prioritariamente no sistema nervoso central, cardiovascular e alergologia.

Lusa
 

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Camuflage

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #19 em: Abril 05, 2010, 10:03:14 pm »
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Forças armadas
Enfermeiros não podem ser oficiais
Têm a licenciatura mas continuam com a patente de sargento. A luta dura há anos e está agora nas mãos do Tribunal Central Administrativo do Sul.


A luta dos enfermeiros portugueses não se resume à classe civil. Os profissionais integrados nos quadros dos três ramos das Forças Armadas reclamam, há anos, a entrada na carreira de oficiais. São licenciados, mas, apesar de terem formação superior, recebem como qualquer sargento, que pode ingressar na categoria com o ensino secundário.

'É uma situação discriminatória, que faz de nós os únicos enfermeiros militares sargentos em toda a União Europeia', queixa-se um militar, pedindo para não ser identificado para evitar eventuais sanções disciplinares.

Perante esta 'diferença de tratamento', um grupo de enfermeiros do Exército, Marinha e Força Aérea avançou com uma acção administrativa contra o Ministério da Defesa Nacional, que aguarda decisão no Tribunal Central Administrativo do Sul.

Nas alegações, os queixosos referem que, ao serem licenciados pela Escola do Serviço de Saúde Militar, preenchem 'os requisitos legalmente exigidos e exigíveis para o ingresso, enquanto enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica, na carreira de oficiais'. No entanto, como não está regulamentada 'a existência dos quadros especiais das áreas de saúde', verifica-se 'uma limitação absolutamente ilegal e mesmo desrazoável' da sua progressão profissional enquanto quadros permanentes das Forças Armadas, adiantam.

A manter-se, a actual situação assume 'foros de absoluto desprezo pelos mais elementares direitos dos trabalhadores, tal como consagrados nos artigos 59º e 60º da Constituição da República Portuguesa', sublinham os subscritores da acção contra o Estado.

A primeira queixa dos enfermeiros militares deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Almada e foi indeferida.

Como não se conformam com a 'injustiça' de que dizem estar a ser alvo, recorreram da decisão para o Tribunal Central Administrativo do Sul. E aguardam, com expectativa, pela decisão dos juízes desembargadores.

LIMITAÇÕES NO ACESSO À CADEIA DE COMANDO

O facto de os enfermeiros militares terem como patente apenas a divisa de sargento não lhes permite assumir funções de planeamento, chefia ou avaliação. Segundo um profissional contactado pelo CM, este impedimento 'é prejudicial ao exercício da função'. Ou seja, como não têm acesso à carreira de oficial, ficam limitados na cadeia hierárquica militar e podem ter um superior que nada tem a ver com a área da saúde. 'Até pode ser um médico, mas também pode ser um mecânico', exemplifica um dos militares descontentes.

PORMENORES

REACÇÃO

O ‘CM’ tentou obter ontem uma reacção do Ministério da Defesa Nacional, sem sucesso.

QUADRO

A actual situação abrange perto de 500 enfermeiros dos três ramos das Forças Armadas – Exército, Marinha e Força Aérea.

DIFERENCIAÇÃO

A licenciatura em enfermagem é a única discriminada nos quadros das Forças Armadas Portuguesas.

in: http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 4B8B1C&h=8
 

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Lusitano89

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #20 em: Abril 30, 2010, 06:21:49 pm »
Portugal tem de importar esperma


Portugal tem de importar esperma para conseguir responder à procura dos casais inférteis, uma carência que deverá ser suprimida com o banco público de gâmetas, reconheceu hoje o presidente do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA).

A criação de um banco público de gâmetas (óvulos/espermatozóides) e a importação de esperma de países como Espanha foram questões levantadas hoje na III Reunião Anual do CNPMA com os 26 centros de PMA e a Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução.

"Existe falta de esperma em Portugal", disse à agência Lusa o presidente do CNPMA, juiz desembargador Eurico Reis, no final da reunião, no auditório da Assembleia da República, em Lisboa.

Para ultrapassar esta "necessidade social", o CNPMA tem vindo a recomendar, desde há dois anos, a criação de um "centro público para recrutamento, seleção e recolha, criopreservação e armazenamento de gâmetas de dadores terceiros".

A importação e exportação de células reprodutivas passou apenas a ser possível mediante autorização prévia do CNPMA: "Tem de haver uma certificação emitida por uma autoridade do país de onde vem o esperma. O país [exportador] pergunta se temos e nós dizemos que não existe esperma disponível em Portugal", explicou.

Com a criação dessa norma as questões relacionadas com a importação destas células passaram a ser "mais visíveis do que antes eram", o que tornou "ainda maior a urgência da criação de um centro público", refere o CNPMA na recomendação que consta no relatório de actividades do Conselho relativo a 2009.

Para o Conselho, "não se trata de querer garantir uma aliás inexistente especificidade ou 'pureza' biológica que seja exclusiva dos portugueses", considerando "tal ideia descabida, absurda e, no limite, racista". Em causa está o "aproveitamento das sinergias, capacidades e competências dos técnicos que em Portugal exercem essa actividade, que merecem ser apoiados", defende.

Pretende-se ainda assegurar o "acesso equitativo da população a uma técnica atualmente apenas realizada em regime privado, dada a necessidade de contratos comerciais com os centros não portugueses de onde são originárias as células reprodutivas masculinas, ou de ultrapassar o problema não resolvido da definição das condições de que depende a atribuição de uma compensação às dadoras".

Eurico Reis admitiu que a falta de financiamento tem dificultado a implementação do primeiro banco público de gâmetas no Porto, anunciado pelo primeiro ministro, José Sócrates.

No entanto, funciona um banco de esperma na Faculdade de Medicina do Porto, que recolheu, em 25 anos de existência, 980 amostras de esperma e 10 unidades de tecido ovárico.

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #21 em: Maio 13, 2010, 05:00:41 pm »
Estudo do IBMC abre caminho para controlar leucemias

O Instituto de Biologia Molecular e Celular do Porto (IBMC) anunciou hoje ter desenvolvido um estudo que permite descobrir novas potencialidades nos glóbulos vermelhos, abrindo caminho para o controlo de leucemias.

O estudo, publicado na última edição da revista «Immunology and Cell Biology», contribui para uma melhor compreensão da função dos glóbulos vermelhos ao nível do sistema imunológico.

Segundo fonte do IBMC, a investigação demonstra que «certas substâncias libertadas pelos glóbulos vermelhos têm um papel importante na sobrevivência e proliferação dos glóbulos brancos em divisão».

«Há muito que é indiscutível entre a comunidade científica que a função principal dos glóbulos vermelhos passa pelo transporte de oxigénio e dióxido de carbono. Porém, estudos recentes associam os glóbulos vermelhos à regulação de outros processos fisiológicos como a contração vascular, a agregação de plaquetas ou a proliferação de glóbulos brancos», referiu.

É nesta área que o grupo do IBMC, liderado por Fernando Arosa, tem trabalhado para «ajudar a perceber o papel dos glóbulos vermelhos na regulação do ciclo celular e na sobrevivência dos glóbulos brancos, em particular dos linfócitos T».

Para perceber o efeito regulador que os glóbulos vermelhos exercem sobre os linfócitos T em divisão, a equipa de cientistas procurou identificar os fatores responsáveis por esse fenómeno.

O artigo agora publicado revela que, entre as várias substâncias que são libertadas pelos glóbulos vermelhos, um grupo restrito de natureza proteica desempenha «um papel ativo na homeostasia (regulação biológica) dos linfócitos T, potenciando a sobrevivência e o crescimento daqueles».

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #22 em: Junho 17, 2010, 06:22:16 pm »
Inaugurada empresa portuguesa de produção de biofármacos


Portugal possui há um ano a única fábrica da Península Ibérica dedicada à produção de biofármacos para ensaios clínicos cujos clientes são maioritariamente empresas estrangeiras. GenIbet Bio-pharmaceuticals, em Oeiras, foi formalmente inaugurada hoje de manhã pelos secretários de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, e da Saúde, Óscar Gaspar.

António Duarte, presidente executivo da GenIbet, explicou à Lusa que a actividade principal da empresa é a produção, para empresas de biotecnologia ou farmacêuticas, de proteínas terapêuticas e vacinas destinadas à realização de ensaios clínicos – o conjunto de testes a que os medicamentos têm de ser submetidos antes de poderem ser comercializados.

A empresa funciona exclusivamente com biofármacos, medicamentos produzidos por biotecnologia, e a maioria dos seus clientes são empresas estrangeiras.

“Embora estejamos interessados em desenvolver parcerias com empresas portuguesas, não há muitas a trabalhar na área dos biofármacos”, assinalou António Duarte, lembrando que as empresas nacionais trabalham sobretudo com as moléculas de medicamentos convencionais, obtidas por síntese química.

A unidade de fabrico de biofármacos da GenIBet representou, segundo António Duarte, um investimento de 2,5 milhões de euros em infra-estrutura e a empresa, criada em 2006, emprega actualmente 11 pessoas, entre licenciados e doutorados nas áreas farmacêutica, de engenharia e biologia.

Além da produção de biofármacos para terceiros, a GenIBet apostou também no desenvolvimento de investigação própria.

Um dos projectos, desenvolvido em parceria, é a produção de uma vacina conjugada contra a febre tifóide, a primeira vacina por biotecnologia produzida em Portugal e actualmente na fase inicial de ensaios clínicos.

Entre os accionistas da GenIbet contam-se o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e a Inovcapital, uma empresa de capital de risco tutelada pelo Ministério da Economia e Inovação.

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #23 em: Junho 21, 2010, 06:51:54 pm »
Empresa portuguesa no desenvolvimento da primeira vacina conjugada contra a tifóide


O mundo da biotecnologia constrói-se de passos muito pequenos. Em Portugal, uma empresa do Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica deu um gigante ao produzir a primeira vacina conjugada contra a febre tifóide. A “inovação científica genuína” da GenIBET foi “construir um processo de fabrico para a vacina em larga escala”, explicou o presidente executivo, António Duarte. Ou seja, passar de uma “escala de dois litros”, no laboratório, para uma “escala de 50 litros”, que permita iniciar a produção industrial de um medicamento.

“Aquilo que funciona na bancada não funciona necessariamente numa escala maior, e se não funciona numa escala maior não há vacina. Se fizéssemos só dois litros de cada vez, não havia maneira de colocar esse produto no mercado. Nem sequer é uma questão de rentabilidade, é uma questão de exequibilidade”, clarificou.

Criada em 2006, a GenIBET centra a sua actividade na produção de biofármacos – medicamentos produzidos por biotecnologia – para ensaios clínicos, permitindo que a investigação laboratorial possa ser testada em humanos no longo processo de ensaios que tem de atravessar um medicamento antes de ser comercializado.

É a única “empresa de biotecnologia farmacêutica em Portugal, com produção de biofármacos que já foram testados em seres humanos com sucesso” e esta capacidade de transformar o produto de investigação laboratorial em material susceptível de ser submetido a ensaios clínicos é, segundo António Duarte, “uma ferramenta incontornável para o desenvolvimento da biotecnologia” no país.

“As nossas empresas de biotecnologia vão ter princípios activos e não tinham, até agora, em Portugal, qualquer unidade que lhes pudesse fazer este tipo de serviço para os ensaios clínicos. Este serviço é extremamente caro, e se for feito numa empresa no centro da Europa mais caro se torna”, explicitou.

A febre tifóide é uma doença infecciosa potencialmente mortal que prevalece nos países e regiões com mau saneamento básico, nomeadamente na Ásia, África, América Central e do Sul. A associação da GenIBET ao desenvolvimento da primeira vacina conjugada contra esta doença que, se for bem sucedida em todos os ensaios clínicos, será única no mercado e passível de ser administrada a crianças, surgiu em 2008, devido a “uma pescadinha de rabo na boca”.

Produção de biofármacos

Nesse ano, a empresa estava em condições de iniciar a produção de biofármacos, mas necessitava de um certificado do Infarmed, a autoridade nacional para os medicamentos, que garantisse o cumprimento de todas as boas práticas de produção.

Porém, “para termos o certificado tínhamos de produzir, e sem termos o certificado não podíamos produzir”, relatou António Duarte. Uma parceria com o Novartis Vaccines Institute for Global Health, um instituto sem fins lucrativos ligado à empresa farmacêutica Novartis, foi a possibilidade de avançar, pegando no antigénio já desenvolvido à escala laboratorial e produzi-lo à escala industrial.

“Para o nosso estádio, é [passar] do dia para a noite, nunca ter feito nada nesta área e passar a ter o primeiro biofármaco feito nesta área”, sublinhou o presidente executivo da GenIBET. Porém, ressalvou, em matéria de biotecnologia Portugal está ainda na “fase embrionária”.

"É indubitável que foram feitos avanços” e “começa a haver um fermento muito maior do que havia”, mas “em termos de criarmos valor com investimento próprio na área da biotecnologia e exportarmos biotecnologia estamos a dar os primeiros passos”.

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« Responder #24 em: Junho 25, 2010, 06:40:16 pm »
Robô capaz de operar é usado pela primeira vez em Portugal


Não vão substituir os médicos, mas são capazes de aumentar a sua precisão. Um robô único no País fez esta semana a primeira operação à próstata, reduzindo o risco de impotência

É um robô feito para operar - o único da sua "espécie" em Portugal - e foi esta semana utilizado pela primeira vez. A cirurgia, uma prostatectomia radical, para extrair um tumor na próstata num doente de 50 anos, "correu muito bem", garante o director da equipa de Urologia do Hospital da Luz, José Vilhena-Ayres.

Trazer os robôs para a sala de operações permite ultrapassar as limitações das mãos e visão dos médicos. Por isso, é especialmente útil em operações para remover tumores, permitindo ao mesmo tempo preservar os tecidos saudáveis. Numa operação robótica à próstata, por exemplo - como as duas que foram feitas esta semana no Hospital da Luz - essa precisão pode garantir a capacidade de manter uma erecção. E o cancro da próstata é mesmo o que mais homens afecta em Portugal: todos os anos há cinco mil novos casos e mais de dois mil doentes acabam por morrer. E com o envelhecimento da população há tendência para os números crescerem.

O robô, o sistema cirúrgico robótico Da Vinci, recorre à mesma tecnologia usada pela NASA, a Agência Espacial Norte-Americana, nas suas missões espaciais. Mas na sala de operações é um cirurgião que se senta à frente da consola e controla os quatro braços do robô. Na mesa, o doente é operado - à semelhança do que acontece nas laparoscopias - através de orifícios por onde entram os instrumentos.

"A diferença é que aqui há uma visão tridimensional e a possibilidade aumentar a imagem quantas vezes for preciso", explica José Vilhena-Ayres. Consequentemente, o robô permite uma cirurgia menos invasiva e mais precisa.

Contudo, a robótica é "apenas" uma ferramenta, que não vai substituir os médicos. "É fundamental que o médico tenha uma grande experiência na cirurgia convencional e laparoscópica", alerta José Vilhena-Ayres.

Este sistema foi aprovado nos Estados Unidos em 2000, tornando-se o primeiro a ser usado em salas de cirurgia, e desde então tem sido aperfeiçoado. Há apenas cerca de mil em todo o mundo.

O robô que chegou esta semana ao Hospital da Luz custou cerca de dois milhões de euros, se incluirmos as necessárias adaptações à sala onde vai ficar, revela Isabel Vaz, presidente da comissão executiva da Espírito Santo Saúde.

De acordo com a responsável, o objectivo do hospital é tornar-se numa unidade de referência a nível europeu. "Não quisemos comprar um brinquedo. Faz parte de uma aposta para trazer doentes para Portugal e já estamos a negociar essa possibilidade com seguradoras estrangeiras", explica. Até porque, com a recém-anunciada mobilidade dos cidadãos europeus em relação aos cuidados de saúde, a concorrência vai aumentar. Mas, por enquanto, a cirurgia robótica e as suas vantagens estão disponíveis em Portugal apenas para os doentes que possam pagar a operação na unidade privada.

DN
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #25 em: Agosto 17, 2010, 09:01:36 pm »
Hospitais demoram 112 dias para pagar a fornecedores


O Ministério da Saúde diz que os hospitais demoram 112 dias a pagar aos fornecedores da indústria farmacêutica e não 349, contrariando assim os números tornados públicos na segunda feira pela associação do setor.

De acordo com os dados do relatório mensal elaborado pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA), a que a Lusa teve acesso, as dívidas dos hospitais à indústria farmacêutica subiram dois milhões de euros por dia durante o mês de julho, para um total de 920 milhões, demorando agora estas unidades de saúde 349 dias para pagar a estes fornecedores.

“O Ministério da Saúde rejeita os valores tornados públicos pela APIFARMA, que não correspondem aos valores apurados pelas diversas instituições do SNS”, refere a tutela numa nota enviada hoje à agência Lusa.

Na nota, o ministério sustenta que “os valores da execução orçamental do primeiro semestre de 2010 confirmam, no âmbito do Ministério da Saúde, a política de rigor seguida nos últimos anos”, acrescentando que “a nova metodologia de transferências financeiras entre os subsistemas de saúde e o esforço de contenção no aumento da despesa permitiu até a redução do défice do SNS, em relação ao primeiro semestre de 2009”.

“Pese embora o teor das notícias vindas a público relativas ao alegado valor das dívidas dos hospitais à indústria farmacêutica, o Ministério da Saúde está em condições de afirmar que o prazo médio de pagamento das dívidas aos fornecedores era, em junho de 2010, de 112 dias”, lê-se no comunicado.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #26 em: Agosto 27, 2010, 04:30:26 pm »
Novo hospital de Vila Franca de Xira abre em 2013


O Governo e a autarquia de Vila Franca de Xira assinaram hoje o contrato para a construção do novo hospital do concelho que deverá abrir portas em 2013 para servir 215 mil pessoas.
 
O equipamento de saúde, construído e gerido em regime de parceria público privada, vai substituir as atuais instalações do Hospital Reynaldo dos Santos e irá beneficiar, além do concelho de Vila Franca de Xira, os de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Azambuja e Benavente.

Segundo os dados do Ministério da Saúde o novo hospital de Vila Franca de Xira, cuja abertura está prevista para o primeiro semestre de 2013, terá uma capacidade anual de 16 mil internamentos, oito mil cirurgias, 192 mil consultas externas e 104 mil urgências, e disporá de 280 camas de internamento, nove salas de bloco operatório e 33 gabinetes de consulta externa.

Em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura do contrato de gestão com o grupo José de Mello, a ministra da Saúde, Ana Jorge, justificou a necessidade de construção de um novo hospital com o facto do atual localizar-se numa zona de difícil acesso e já não conseguir dar resposta a toda a população.

“O Governo tem um padrão de exigência elevado e, por isso, entendemos que devemos reforçar a capacidade de resposta dos equipamentos de saúde existentes”, sublinhou a Ana Jorge.

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #27 em: Agosto 29, 2010, 04:35:12 pm »
Menos de 1/5 das ambulâncias do INEM têm desfibrilhadores


O sistema integrado de emergência médica dispõe de desfibrilhadores automáticos externos, aparelhos usados em caso de paragem cardio-respiratória, em apenas 90 das suas 500 ambulâncias, revelou o presidente do INEM à agência Lusa.

"As ambulâncias equipadas com desfibrilhador automático externo (DAE) são cerca de 90, e há muito mais ambulâncias do que isso", declarou Abílio Gomes, contando que, "se consideradas todas as que estão no sistema integrado de emergência médica, com reservas dos bombeiros incluídas, são cerca de 500".

De acordo com o responsável, "o INEM está a fazer um esforço no sentido de dotar com equipamento de DAE todas as suas ambulâncias e as dos parceiros que com ele colaboram no sistema integrado de emergência médica", tendo já lançado "um concurso para aquisição de equipamentos de DAE destinados a essas viaturas".

O facto de apenas 18% das ambulâncias ter o aparelho é visto com preocupação pela Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME), para a qual o incumprimento da norma europeia 1789, de 2001 (relativa às viaturas médicas e ao seu equipamento), é só um dos problemas quando se fala de DAE.

"Os operacionais das ambulâncias também continuam a não ter cartões de operacionais de DAE como a lei exige", sublinhou Vítor Almeida, presidente da APME, comentando a publicação, há pouco mais de um ano, do decreto-lei relativo à utilização de desfibrilhadores automáticos externos por não médicos em ambiente extra-hospitalar.

"Aquilo que nós esperávamos, no ano passado, é que toda a rede de ambulâncias pré-hospitalares, incluindo a Cruz Vermelha e os Bombeiros, fosse rapidamente apetrechada e os seus profissionais formados nessa área, mas as únicas que têm desfibrilhador em grande escala são as do INEM operadas por tripulantes de ambulância de emergência médica com o curso de DAE", explicou à Lusa.

Assegurando que "os tripulantes de ambulância de socorro e os tripulantes de ambulância de transporte que efetuam o serviço em ambulâncias da Cruz Vermelha e dos Bombeiros continuam a não estar interligados com a rede de DAE", Vítor Almeida considerou "os resultados, nesta fase, extremamente dececionantes".

Perante a situação, "aquilo que o Ministério da Saúde deve fazer é tornar a desfibrilhação automática externa obrigatória, em concordância com a lei europeia, para qualquer ambulância que efetue serviço de emergência médica pré-hospitalar", um passo que tem de ser dado "muito rapidamente".

Na opinião do responsável, o diploma n. 188/2009, de 12 de agosto, relativo à colocação de desfibrilhadores em espaços públicos, justifica-se, mas há outros aspetos a tratar antes de se insistir na sua aplicação.

"Se a própria rede de emergência pré-hospitalar continua a não responder àquilo que são exigências internacionais, como é que podemos criticar as empresas privadas e os espaços públicos por não terem DAE? Não podemos criticar. Os primeiros a falhar são os próprios intervenientes no socorro", afirmou.

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #28 em: Novembro 04, 2010, 10:56:16 pm »
Portugal gasta em saúde menos de metade que a Noruega


Portugal gasta menos de metade em serviços de saúde por pessoa do que os Noruegueses, que voltam a ocupar o primeiro lugar do ranking sobre bem-estar das populações realizado anualmente pelas Nações Unidas.

Em Portugal, a despesa na saúde per capita em 2007 era de 2284 dólares anuais (cerca de 1600 euros), enquanto que na Noruega este valor sobe para os 4763 dólares (cerca de 3340 euros). Mas são os americanos que investem mais neste sector: 7285 dólares (cerca de 5107 euros) em 2007.

Os números aparecem no Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas, que este ano avaliou a situação de 169 países no que toca ao bem-estar das populações, colocando Portugal em 40º lugar no ranking. Portugal desceu seis lugares em relação ao ano passado, mas mantêm-se no grupo dos países de “desenvolvimento humano muito elevado”.

Nos itens sobre o número de médicos e de camas para cada cem mil pacientes a realidade nacional é muito aproximada à dos que estão no topo da tabela: em Portugal há 34 médicos e 35 camas hospitalares, contra as 39 profissionais de saúde e 39 camas na Noruega.

Num outro quadro, que questiona a qualidade dos serviços de saúde, 64 por cento dos portugueses disse estar satisfeito.

O Relatório de Desenvolvimento Humano é publicado anualmente pelas Nações Unidas desde 1990 e avalia a situação dos países através do Índice de Desenvolvimento Humano, que pretende perceber o bem-estar de uma população.

Lusa
 

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Re: Sector da Saude - Hospitais, etc..
« Responder #29 em: Novembro 04, 2010, 11:23:57 pm »
Comparação ridicula... mas a realidade é que se tivéssemos petróleo como eles, seria tudo igual com uma maior desfasamento entre ricos e pobres.