Substituição da G3

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balburdio

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« Responder #225 em: Janeiro 14, 2007, 09:59:57 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "balburdio"
(a nossa g3 tem 40 anos)

Uma pequena correcção, tem 45 anos a produção iniciou-se em 1962 na FMBP.
Uma curiosidade, até janeiro de 1974 foram destribuidas às FA, 298 395 G3.


sim ,eu sei, o que eu queria dizer é que tinha mais de 40 anos, aliás uma revista nacional assinalava os 45 anos da g-3

acrescento ainda que depois de 74 a g3 continuou a ser produzida sendo o numero total perto das 500 mil

muitas foram entregues ao PS e ao PCP durante o 25 de abril, poucas forma devolvidas
 

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Luso

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« Responder #226 em: Janeiro 14, 2007, 10:12:33 pm »
Citação de: "balburdio"
na realidade o maior problema com as bulpup não é tanto a ejecção que é apenas um contratempo menor mas o recarregamento, que em algumas armas é mais lento.
nenhum destes problemas parece contudo afectar algumas destas armas como a FAMAS e a Steyr por exemplo.


Esse é de facto um dos grandes defeitos mas não será um dos maiores na Tavor já que a alavanca (botão que solta o depósito) parece ser relativamente eficiente e não seria por aí que lhe pegaria. Mas esse problema existe. Compare-se a rapidez de remuniciamento da g36 modificada:

indicador solta o carredor, a mão esquerda introduz o carregador (e sempre a apontar, se necessário, caso a câmara tenha uma munição;
o indicador solta o travão da culatra (last shot bolt-hold-open) e aí vai disto, Evaristo.

Na M16 e deivados, o sistema é relativamente parecido, com o travão de posição da culatra a ser accionado pela mão que introduz o depósito.
Tudo com peças pequenas e acessíveis, sem que haja necessidade de transferências longas.

Quanto ao FAMAS
http://www.remtek.com/arms/famas/index.htm

Mas não se acreditem em mim: vejam os manuais, estudem os mecanismos, vejam os filmes.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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« Responder #227 em: Janeiro 14, 2007, 10:17:09 pm »
Citação de: "3520"
Mas ainda ninguem em respondeu: Qual o sentido de adoptar a FN SCAR , uma arma pensada e feita para as forças especiais, num exercito inteiro? Porque isto de adoptar carabinas em infantaria seja em que cenario for confesso que ainda me faz confusão  :?


Talvez a pergunta não tenha razão de ser. Já pensou nisso?

Se me indicar as diferenças que uma espingarda de assalto concebida para operações especiais que a torna inadequada ou incompatível para uso de um exército de voluntários (e até de conscriptos!) por favor diga.
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3520

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« Responder #228 em: Janeiro 14, 2007, 10:21:16 pm »
Citação de: "Luso"
3520, não me é possível - nem quero - refutar a sua fé: a minha ciência, física, mecânica, geometria e senso comum não servem para a contraditar.

Nem posso ter a ousadia de lhe pedir que concorde comigo.
Mas posso recomendar-lhe que faça três visitas:

1.ª http://www.youtube.com/watch?v=Y7sE0b9o-vA
Porque é que será que a FN se deu ao trabalho de desviar a ejecção?

2.ª http://www.fnherstal.com/html/Index.htm
Estude a arma (que é reconhecidamente menos "fixe" e mais "feiota", o que parece ser uma característica importante e eu não sabia).

3.ª Ao oftlamologista, já que está com dificuldades em VER o padrão de ejecção da Tavor.

NB: o conceito revolucionário, só por o ser, não o torna verdadeiro, como todos já deviamos saber.

Só peço a quem tenha responsabilidade de adquirir a substituta da G3 que pondere nos factores que enunciei para justificar as minhas afirmações e que não estoire dinheiro em brinquedos... fixes.


1º Sinceramente acho que o Luso devido à sua idade deverá ter problema de visão ou então está decididamente a brincar comigo, no video é mais que claro que o cartucho é ejectado não para cima mas sim para a direita e com força suficiente para nem sequer tocar no corpo do homem ou do soldado.

2º Eu não estou a dizer que a Tavor é que é a eleita, o que eu quero dizer é que eu nunca fui muito apologista do conceito Bullpup, mashouve uma inovação com a Tavor e que gostei dessa inovação, porque foi uma arma pensada para o combate urbano e a FN2000 não devido ao tamanho da arma.

3º Desculpe la a expressão luso, mas vamos lá deixar nos de "palermices", não se trata de brinquedos ou de bijuteria para tornar um "soldado" mais bonito, porque senão como eu já disse para que a criação de programas para melhorar a capacidade de combate do soldado individual que se tem visto pelo o mundo fora? Trata-se sim de evolução, inovação e aperfeiçoamento, parametros tipicos da competitiva industria de defesa e requerimentos cada vez mais exigentes dos exercitos, das situações de combate em si, e dos terrenos de combate.

4º Eu estou a falar da Tavor não como futura arma do exercito português mas sim como uma exelente arma e que foi feita por quem sabe.

Se preferir continuar com um discurso que não nos leva a lado nenhum, então o melhor é terminarmos o assunto Tavor por aqui.
 

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3520

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« Responder #229 em: Janeiro 14, 2007, 10:30:07 pm »
Citação de: "Luso"
Citação de: "3520"
Mas ainda ninguem em respondeu: Qual o sentido de adoptar a FN SCAR , uma arma pensada e feita para as forças especiais, num exercito inteiro? Porque isto de adoptar carabinas em infantaria seja em que cenario for confesso que ainda me faz confusão  :?
« Última modificação: Janeiro 14, 2007, 10:37:45 pm por 3520 »
 

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Luso

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« Responder #230 em: Janeiro 14, 2007, 11:26:13 pm »
Ora muito bem...

http://en.wikipedia.org/wiki/M4_carbine

Citar
Although the M4 does not have as far an effective range as the longer M16, many military analysts consider engagement with a non-specialized small arm above a range of 300 meters to be unnecessary. It is effective at ranges of 150 meters or less. It has a maximum effective range of about 400 meters.


M4: 838mm (máximo) para um cano de 368mm; peso 2,56kg vazia (vou dar 2,80kg com pistão ARES)

Tavor TAR http://www.israel-weapon.com/files/Pdf/TAVOR.pdf
725mm para um cano de 480mm, 3,27kg vazia.

A Tavor tem que usar miras ópticas devido ao design. Mas fala-se de uma electroóptica. Ora esse tipo de miras é dedicado a distâncias curtas, os tais 300m.
A vantagem vai para a Tavor porque as balas têem mais energia cinética.
Mas não para ser utilizada a mais de 300m porque as miras não permitem.
Com mira a vantagem continua para a TAVOR, porém, essa vantagem deve ser contraposta com a rapidez de remuniciamento e facilidade de disparo.

A TAVOR é optimizada para providenciar um cano longo e balísticamente eficiente, com consequentes perdas noutros campos muito importantes. Mais ainda, essa vantagem balística é perdida com as miras e uso a que se destina, o combate a curta distância.

Sei que a Judiciária adquiriu essa arma, e provavelmente faz bem: é precisa, manobrável e confiável. Cabe bem nas viaturas. É uma arma de caça mais atrevida e funcional. Mas não estou a ver a PJ a fazer combate urbano e a ter que mudar de carregadores rápidamente como disso dependesse a sua vida.

Quanto à SCAR: a SCAR é modularidade, ergonomia e logística. Isso a meu ver é que é revolucionário, se gosta do termo. Todos com SCAR-L (e quem diz SCAR L diz a nova Masada - também um conceito SCAR e bem mais limpa pelo que parece).
Se for preciso "ir mais" longe, basta trocar umas peças e dá-la a quem a souber utilizar.

Porque ter um cano maior só para ter e não saber/poder utilizar essa vantagem  :mrgreen:  mas vale simplificar e ir pelo que realmente funciona.
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Lancero

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« Responder #231 em: Janeiro 14, 2007, 11:32:05 pm »
Há uns meses valentes conversei com duas pessoas que experimentaram a Tavor na carreira de tiro da Carregueira. Faláva-mos de várias coisas e essa arma veio à baila de forma muito curta. Isto, claro, também vale o que vale.

Um polícia (GOE): "É porreirinha. É precisa e bem boa para se dar uns tiros na carreira. Mas para nós não serve!"

Um militar (Comando): "Se fosse eu a escolher queria algo mais robusto!"

Como disse, vale o que vale.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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3520

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« Responder #232 em: Janeiro 15, 2007, 07:39:23 pm »
Ok, ok. Pode-se facilemente acopolar atras da mars ou substituindo mesmo a mars uma mira que possiblita maiores distancias, e isto sem se recorrer a afinação, eu gosto da Tavor porque elevou as espectativas em relação ao conceito Bullpup, e o Luso tambem tem razão em certos aspectos.


Eu não disse que não gostava das SCAR's, pelo contrario até gosto devido à sua modularidade e resolve e responde a uma das questões que tem vindo ultimamente mais à "baila" que é a superioridade do 7,32 em certos aspectos relativamente ao 5,56, e o conceito é simples e eficaz! Fazendo-se uma arma que possa suportar os dois calibres após previa adaptação claro, para além de que em questões de "tralha adicionavel" a SCAR é bastante porreira. Afinal de contas eu até gosto mais da SCAR do que da G36, uma vez que apesar de a G36 ser uma boa arma acho a demasiado grande (comprida). :?
 

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Lightning

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« Responder #233 em: Janeiro 15, 2007, 08:40:44 pm »
Citação de: "3520"
Eu não disse que não gostava das SCAR's, pelo contrario até gosto devido à sua modularidade e resolve e responde a uma das questões que tem vindo ultimamente mais à "baila" que é a superioridade do 7,32 em certos aspectos relativamente ao 5,56, e o conceito é simples e eficaz! Fazendo-se uma arma que possa suportar os dois calibres após previa adaptação claro, para além de que em questões de "tralha adicionavel" a SCAR é bastante porreira. Afinal de contas eu até gosto mais da SCAR do que da G36, uma vez que apesar de a G36 ser uma boa arma acho a demasiado grande (comprida). :?


Acho que se refere ao calibre 7.62mm mas isso é só um pormenor.

Em termos de comprimento se acha a G36 grande olhe a a SCAR tb não é pequena.

A G36E tem um comprimento de 998mm.
A G36K tem um comprimento de 860mm.
A G36C tem um comprimento de 720mm.
A FN SCAR-L tem um comprimento de 850mm.
A FN SCAR-H tem um comprimento de 997mm.
 

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3520

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« Responder #234 em: Janeiro 15, 2007, 10:52:30 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "3520"
Eu não disse que não gostava das SCAR's, pelo contrario até gosto devido à sua modularidade e resolve e responde a uma das questões que tem vindo ultimamente mais à "baila" que é a superioridade do 7,32 em certos aspectos relativamente ao 5,56, e o conceito é simples e eficaz! Fazendo-se uma arma que possa suportar os dois calibres após previa adaptação claro, para além de que em questões de "tralha adicionavel" a SCAR é bastante porreira. Afinal de contas eu até gosto mais da SCAR do que da G36, uma vez que apesar de a G36 ser uma boa arma acho a demasiado grande (comprida). :?

Acho que se refere ao calibre 7.62mm mas isso é só um pormenor.

Em termos de comprimento se acha a G36 grande olhe a a SCAR tb não é pequena.

A G36E tem um comprimento de 998mm.
A G36K tem um comprimento de 860mm.
A G36C tem um comprimento de 720mm.
A FN SCAR-L tem um comprimento de 850mm.
A FN SCAR-H tem um comprimento de 997mm.


Sempre é mais pequena que a G36K e esta tem um cano  menor que o da SCAR'L standart, e estamos a falar de 860 com a coronha "full extended". Eu sincerametne creio que a diferença ainda é consideravel, para alemd e que a SCAR é bastante mais modular que a G36 mesmo relativamente à tralha que se adiciona.
 

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Luso

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« Responder #235 em: Janeiro 15, 2007, 10:56:27 pm »
Não sei porquê, mas tenho a impressão (nada substanciada) que a G36 é para o "frágil". Quem o pode desmentir/confirmar?
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Cabeça de Martelo

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« Responder #236 em: Janeiro 15, 2007, 11:26:12 pm »
Pelo menos no principio queixavam-se da fragilidade da coronha.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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« Responder #237 em: Janeiro 16, 2007, 12:04:55 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo menos no principio queixavam-se da fragilidade da coronha.


Sim, mas experiências recentes?
A GNR agora terá certamente autoridade na matéria...
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Cabeça de Martelo

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« Responder #238 em: Janeiro 16, 2007, 12:09:01 am »
Não sei de mais nada.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #239 em: Janeiro 16, 2007, 12:25:10 am »
Citação de: "Luso"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Pelo menos no principio queixavam-se da fragilidade da coronha.

Sim, mas experiências recentes?
A GNR agora terá certamente autoridade na matéria...


A GNR, a DAE e o rescom da FAP, se existe mais alguma "capelinha" a usa-la não sei, mas é provável.
Uma pergunta.
Tivesse-mos nós as linhas de montagem da G3, para peças suplentes, e se produzíssemos uns rail's modernaços, isso não seria o suficiente?
A arma já deu provas da sua eficácia (G3), acho que um peeling seria o ideal, ficavamos com o mesmo mas com aspecto de novo :wink:
Potius mori quam foedari