Tecnologia Portuguesa

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comanche

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« Responder #195 em: Setembro 22, 2008, 12:54:49 am »
Coimbra: Faculdade arranjou empregos para alunos de mestrado conjunto com universidade dos EUA



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Coimbra, 21 Set (Lusa) - Um mestrado em Engenharia de Software promovido em conjunto com a Carnegie Mellon University, dos EUA, permitiu à Universidade de Coimbra arranjar emprego para os 15 alunos seleccionados para o frequentar, soube a agência Lusa.

O curso, que este ano cumpre a sua segunda edição, viu preenchidas todas as suas vagas, não obstante as elevadas qualificações exigidas aos candidatos, mas todos eles se o terminarem com sucesso terão emprego garantido.

Aproveitando o prestígio do mestrado conjunto com a Carnegie Mellon University, um instituição de top mundial na Engenharia de Software, a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) conseguiu junto de 8 empresas portuguesas, antes de ele se iniciar, 15 empregos para os candidatos.

No entanto, alguns deles já tinham emprego, e dois estrangeiros que frequentam o mestrado não se quiseram vincular, o que tornou desnecessárias algumas disponibilidades.

João Gabriel Silva, presidente dos conselhos Directivo e Científico da FCTUC explicou que aos candidatos que o pretenderam celebraram contratos de trabalhos condicionados ao sucesso da obtenção do grau, comprometendo-se as empresas a pagar-lhes os 10 mil euros de propina e o empréstimo bancário que tivessem contraído para subsistir durante os 4 semestres da sua duração.

O curso é frequentado por 12 portugueses, dois brasileiros, um deles radicado em Portugal e outro no Canadá, e um venezuelano a exercer a actividade profissional em Espanha, acrescentou.

"A empresa tem a garantia de estar a contratar alguém de elevadíssimas competências", observou João Gabriel Silva, frisando que a selecção dos candidatos, realizada em conjunto com a Carnegie Mellon University, tem em conta as suas elevadas competências académicas e experiência de vários anos no desenvolvimento de software.

Três semestres são realizados em Coimbra e o quarto nos EUA, e os candidatos ao grau de mestre têm de obter a classificação de 16, e só podem tentar realizar exame duas vezes a cada cadeira, caso contrário são excluídos do curso. A avaliação é feita pelas duas universidades, que lhe atribuem duplo grau de mestre.

"Exige-se dedicação exclusiva e uma participação super-activa aos alunos. Por semana têm de apresentar dois ou três trabalhos por cadeira. É um modelo fora do vulgar", sublinhou o responsável, também ele doutorado em Engenharia Informática.

João Gabriel Silva diz que quando trouxe este mestrado para Portugal o grande desafio que se lhe colocou foi o do recrutamento de alunos, dado o elevado grau de exigência, e pelo facto de os potenciais candidatos, dadas as competências exigidas, terem já bons empregos.

No primeiro ano o curso de mestrado foi participado por 5 alunos, devido ao curto espaço que tempo que mediou até ao seu início e à reduzida divulgação. Este ano todas as 15 vagas foram preenchidas.

Trata-se de um programa de formação avançada em engenharia de software, que conta também com o envolvimento e financiamento do Estado Português, através do Programa Carnegie Mellon Portugal.

Actualmente é reconhecido como um dos melhores do mundo e único na Europa, envolvendo a indústria, que paga integralmente os estudos, a estadia e o custo de vida aos estudantes que concluam com sucesso o mestrado, tanto a nível de projectos de desenvolvimento, como de formação, explicou uma fonte da FCTUC.

João Gabriel Silva adiantou à agência Lusa que este envolvimento com a Carnegie Mellon University, dos EUA, possibilitou já à sua faculdade "importar" certos procedimentos, nomeadamente na selecção dos candidatos a mestrado, passando-se a exigir uma "carta de motivação", porque esta é condição do sucesso.

Por outro lado, admite, para outros mestrados da FCTUC, vir a negociar previamente com empresas empregos para os candidatos que tenham sucesso no final do curso.

 

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André

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« Responder #196 em: Setembro 22, 2008, 10:16:01 pm »
Sistema Português BeAnywhere Drive à conquista dos EUA

Solução de acesso remoto da Multiplicar Negócios, o software português BeAnywhere Drive ( http://www.beanywhere.com ) vai estar disponível, já a partir do próximo dia 1 de Outubro, nos EUA, Canadá, Reino Unido e Benelux.

O BeAnywhere Drive é uma solução de Acesso Remoto que permite ao utilizador o acesso ao seu computador em casa ou no escritório, mesmo estando longe.

O Acesso Remoto é efectuado através de uma ligação à Internet e permite controlar completamente o computador remoto, abrir e alterar documentos em Word ou Excel, enviar emails e usar o teclado e o rato tal como se estivesse lá. Tudo isto através de uma Drive USB programada para o efeito.

Produto 100% nacional, o BeAnywhere Drive já está disponível nas principais lojas do retalho, em Portugal, com nova imagem e pelo preço 49.99€.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #197 em: Setembro 23, 2008, 12:06:49 am »
Ele não desiste até criar um robô-cirurgião


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Elege a persistência, o trabalho e a dedicação como as premissas para o sucesso na Ciência. O dele está à vista: o robô-cirurgião que a equipa que lidera está a desenvolver já mexe e garante, no futuro, ter pernas para andar nas salas de cirurgia do País.


A ciência que domina ensinou-o a conseguir levantar-se sempre depois de cair. Sem hesitar ou temer novo tombo. 'Nem que tenha de o fazer 30 vezes.' Chama-se persistência, premissa essencial para quem trilha qualquer caminho e quer ver resultados risonhos. O caminho dele, de Rui Cortesão, chama-se Robótica, a área que escolheu para o projecto de fim de curso – no 5.º ano da licenciatura em Electrotécnica, em Coimbra – e não mais largou. À persistência, sublinha Rui, tem de juntar-se o insubstituível trabalho, uma grande dose de luta e outro tanto de dedicação e estudo.

Com os ingredientes certos em cima da mesa, a equipa de Rui Cortesão encontra-se a desenvolver um robô-cirurgião que dentro de cinco a sete anos estará no mercado, apto para entrar numa sala de operações e ter um papel decisivo na cirurgia minimamente invasiva (ver caixa).

'É uma luta com um ser sem alma que, até fazer o que nós queremos, nos atira ao chão umas quantas vezes', graceja o professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da cidade dos estudantes, agora na proa de um projecto que tem tudo para tornar-se realidade. Trata-se de fabricar um ser sem alma mas cujo ‘coração’ está recheado com um software altamente sofisticado, composto por inúmeros algoritmos de controlo e diversos sensores que o dotam de uma inteligência superior e de graus de liberdade extra ao dispor do cirurgião. Longe de querer substituir o médico, pretende antes ajudá-lo.

'A evolução que a Robótica traz à cirurgia pode equivaler à das técnicas ‘imagiológicas’ (como as TACe as ecografias) na Medicina', considera Rui Cortesão. 'A classe médica está bastante receptiva', garante o investigador, sem esconder que é necessário 'saber sensibilizá-la'. O robô que a equipa de Rui está a desenvolver começa a ter pernas para andar. 'Já mexe', embora novos problemas a resolver – como é normal na área – surjam todos os dias. Ocaminho faz-se etapa por etapa.

Uma gargalhada antecipa a brincadeira quando se lhe pergunta qual o robô que gostaria que o futuro lhe reservasse. 'Gostava muito de ter um para me limpar a casa.' E os amigos, mais apressados, já o incentivaram várias vezes a concretizar a criação. 'Num futuro mais longínquo [por comparação com aquele, próximo, que receberá o robô-cirurgião] vai ser possível, até porque temos sempre vontade de ir mais longe.' Rui Cortesão já está habituado aos objectivos que demoram a cumprir-se. 'Em investigação, tenta-se partir do presente e abrir fronteiras para o futuro.' E aprender a cair e a levantar-se quando essa abertura demora a surgir...

PRIMEIROS TESTES EM OBJECTOS ORGÂNICOS

Afaste-se as ideias dos filmes de ficção científica – este robô, o WAM, não tem olhos nem boca, ouvidos ou nariz. Mas promete dar que falar e ser companhia dentro das salas de cirurgia num futuro muito próximo. O robô, manipulador para cirurgia minimamente invasiva, vai permitir telecontrolo de sensações de contacto de alta qualidade. As inovações – e vantagens – apontadas pela equipa são várias: 'Mais conforto para o cirurgião, integração em tempo real dos dados intra-operativos, cirurgia menos dolorosa e traumatizante para o paciente e tempo de recuperação mais curto.'

O WAM é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e tem uma precisão intrínseca, para garantir a máxima segurança. Primeiro, antes das aplicações cirúrgicas reais, serão feitos testes experimentais em objectos orgânicos. Orgulhoso do projecto da equipa que lidera, de sete elementos, Rui Cortesão tem dedicado muitas horas a este projecto. 'Quando não estou a dar aulas ou a dormir', diz, divertido, quem também gosta de nadar.

Marta Martins Silva


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=8C6CB7D1-51B3-4949-9EED-5A5CDF7640B8&channelid=00000019-0000-0000-0000-000000000019
 

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André

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« Responder #198 em: Setembro 25, 2008, 01:07:12 am »
Expedição liderada por investigador português faz «medição precisa» do Quilimanjaro

Uma equipa científica internacional, liderada pelo português Rui Fernandes, vai subir na próxima semana o Quilimanjaro, na Tanzânia, para fazer a "medição precisa" da altitude da montanha mais alta de África. Rui Fernandes, que representa no projecto o Instituto Geofísico Infante D. Luiz, de Lisboa, disse hoje à Agência Lusa que a expedição "Kili2008" integra 14 investigadores de vários países, seis dos quais são portugueses.

As anteriores medições do pico Uhuru, o ponto mais elevado do Quilimanjaro, efectuadas no século XX, na época colonial e nos anos 90, esta última através de GPS, ditaram dois valores diferentes para a sua altitude - 5.895 e 5.892 metros - resultados que ainda hoje são questionados entre os especialistas.

"O Quilimanjaro é a montanha mais alta do mundo onde se pode caminhar até ao topo", declarou Rui Fernandes, engenheiro geográfico e docente do Departamento de Informática da Universidade da Beira Interior (UBI). A expedição, que conta com patrocínios de instituições nacionais e estrangeiras, públicas e privadas, deverá permitir uma "medição precisa" da altitude, a partir de cálculos científicos "nunca antes realizados".

As medições de altitude convencionais tinham em conta o nível médio das águas do mar, mas o GPS veio permitir fazer esses cálculos em relação ao elipsóide, a superfície geométrica que melhor representa a forma da Terra. A equipa instala-se em Moshi, a cidade tanzaniana mais próxima do Quilimanjaro, e inicia os trabalhos no dia 01 de Outubro.

Vai medir a gravidade em diferentes pontos do antigo vulcão coberto de neve, que se ergue na planície da savana, próximo da fronteira com o Quénia. Novos cálculos científicos, segundo Rui Fernandes, deverão demonstrar a sua altitude "com uma precisão nunca antes obtida".

Até aos 1.800 metros de altitude, o grupo desloca-se em jipes. Segue depois a pé cerca de 30 quilómetros até ao pico Uhuru, transportando o equipamento com a ajuda de carregadores locais. Dos 14 investigadores, apenas seis vão escalar o monte, ficando os restantes fora do parque nacional do Quilimanjaro, que a UNESCO classificou em 1987 como Património da Humanidade.

Em Agosto, Rui Fernandes esteve em Moshi, para instalar alguns equipamentos necessários à concretização do projecto. Sexta-feira e sábado, os seis portugueses partem para aquela cidade, a maioria via Nairobi, no Quénia, enquanto o líder da expedição viajará por Dar es Salaam, capital da Tanzânia.

Quando atingirem o cume do Quilimanjaro, os investigadores vão assinalar o momento com um brinde de "Licor Beirão", cuja fábrica da Lousã patrocina a iniciativa. Os outros patrocinadores são a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a Câmara Municipal da Lousã, a agência de viagens Paneuropa e a Trimble, uma marca norte-americana de equipamentos de precisão.

Participam institutos de investigação da Universidade do Algarve, Coimbra, Porto e Beira Interior. O projecto envolve ainda entidades da Tanzânia, Quénia, Egipto e Holanda.

Ciência Hoje

 

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André

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« Responder #199 em: Setembro 25, 2008, 04:37:35 pm »
Biólogo português ganha prémio de 1,5 milhões de dólares nos EUA

O biólogo português Miguel Ramalho-Santos acaba de ganhar o Prémio de Novo Inovador, atribuído pelo National Institutes of Health, dos Estados Unidos, no valor de 1,5 milhões de dólares, disse ontem fonte da Universidade de Coimbra.

O prémio destina-se a apoiar, durante os próximos cinco anos, a investigação em células estaminais embrionárias desenvolvida por Miguel Ramalho-Santos, no laboratório que dirige, nos Estados Unidos. Actualmente, Miguel Ramalho-Santos é docente da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, em São Francisco, Estados Unidos, sendo professor assistente no Instituto de Medicina da Regeneração.

A sua investigação centra-se no controlo e função das células estaminais embrionárias, com implicações para a biologia, medicina regenerativa e cancro, adiantou à Agência Lusa fonte do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

Os seus trabalhos têm sido publicados em várias revistas científicas de referência na área, nomeadamente a “Cell Stem Cell” e a “Gene Therapy”. Miguel Ramalho-Santos licenciou-se em Biologia na Universidade de Coimbra e doutorou-se na Universidade de Harvard.

É filho do sociólogo Boaventura Sousa Santos e da investigadora e docente da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra Maria Irene Ramalho. Com o mesmo prémio foram distinguidos mais 30 jovens investigadores a trabalhar em universidades norte-americanas.

Lançado em 2007, o Prémio Novo Inovador do The National Institutes of Health visa apoiar projectos de investigação que apresentem abordagens excepcionalmente inovadoras que possam transformar a ciência biomédica e comportamental.

Desde a sua criação, o prémio já apoiou mais de 60 investigadores nos Estados Unidos, atribuindo um total de 92 milhões de dólares.

Ciência Hoje

 

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comanche

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« Responder #200 em: Setembro 25, 2008, 09:31:47 pm »
Tecnologia Informação: Reditus compra Tecnidata por 32,5 ME e passa a ser dos maiores grupos portugueses

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Lisboa, 25 Set (Lusa) - A Reditus anunciou hoje a compra da Tecnidata por 32,5 milhões de euros, tornando-se num dos maiores grupos portuguesas na área das tecnologias de informação.

"A operação de junção, no valor de 32,5 milhões de euros, inclui todas as participadas operacionais do grupo Tecnidata", disse à agência Lusa Miguel Ferreira, presidente executivo da Reditus.

O gestor garantiu ainda que quer ter "uma [nova] estrutura accionista forte" e que esta vai contar também com accionistas da Tecnidata.

Com a integração do grupo Tecnidata, afirmou, a Reditus vai poder aumentar a oferta de serviços na área das tecnologias de informação da IT Consulting e outsourcing de infra-estruturas tecnológicas, nomeadamente redes e comunicação de dados, aumentar a base de clientes e fortalecer o negócio no domínio da segurança.

Para financiar, em parte, a operação de compra do grupo Tecnidata, a administração da Reditus pediu a convocação de uma assembleia-geral de accionistas, marcada para 27 de Outubro, com o objectivo de decidir um aumento de capital da empresa, só para accionistas.

A proposta do Conselho de Administração (CA) da Reditus à assembleia-geral vai permitir deliberar sobre um aumento de capital reservado a accionistas, passando dos actuais 32,5 milhões de euros para 45,5 milhões de euros.

O aumento de capital far-se-á através da emissão de 2,6 milhões de acções no valor nominal de cinco euros, com um prémio de emissão de 3,5 euros por acção, que originará um encaixe de 22,1 milhões de euros.

A concretização da transacção vai permitir à Reditus alcançar no final de 2008, um volume de negócios consolidado da ordem dos 100 milhões de euros, meta que estava prevista atingir apenas em 2010, calculou Miguel Ferreira.

Com a fusão, a Reditus prevê atingir no final de 2008 o rácio dívida / EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) inferior a dois e uma margem EBITDA / volume negócios superior a 10 por cento, o mesmo nível que a Reditus tem vindo a apresentar.

A operação de aquisição possibilitará que um terço da facturação conjunta será gerado no mercado externo.

A concretização da operação entre as duas empresas vai permitir alargar ainda, nomeadamente a promoção de oportunidades de sinergias de venda para entrar em novos sectores de actividade e áreas de negócio, bem como reforçar a presença internacional no segmento dos sistemas e tecnologias de informação.

"A junção dos dois grupos vai permitir, no caso da França, um mercado mais maduro e competitivo, e avançar para países como o Luxemburgo, Bélgica, Holanda e Áustria", salientou à Lusa o responsável da Reditus.

Angola e França são dois mercados com forte potencial, em que a Reditus quer aumentar a sua presença.

A empresa pretende ainda desenvolver uma estratégia de crescimento por aquisições, complementando "o forte crescimento orgânico", que tem registado nos últimos exercícios.

Fundada em 1966, o grupo Reditus a nível internacional tem uma participação na empresa francesa Caléo, especializada na área de engenharia electrónica, semicondutores e microelectrónica.

Já a Tecnidata divide-se em cinco áreas de actividade e negócios estando igualmente presente em Angola e França.



 

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comanche

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« Responder #201 em: Setembro 26, 2008, 12:18:35 am »
Projecto de estudantes de Ovar e Arouca conquista um dos Prémios Especiais na Dinamarca


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Um dos projectos portugueses apresentados no Concurso Europeu de Jovens Cientistas, em Copenhaga (Dinamarca), da autoria de três alunos, de Ovar e Arouca, conquistou quarta-feira um dos Prémios Especiais da competição, alusivo às alterações climáticas.



Ana Beatriz Moreira, da escola de Arouca, Vasco Sá Pinto e Sérgio Almeida, da escola secundária Júlio Dinis, de Ovar, são os alunos que venceram o “Pémio do Clima". Este foi um dos Prémios Especiais, atribuídos pelo governo dinamarquês, entregues na capital daquele país, numa cerimónia no Museu Nacional.

O projecto vencedor, um dos dois que Portugal levou à competição, que termina sexta-feira, enquadra-se na área da Biologia e intitula-se “A Ameaça Xenobiótica - Paracentrotus lividus e a Barrinha de Esmoriz”. O trabalho, vencedor da última edição do concurso nacional Jovens Cientistas e Investigadores, da Fundação da Juventude, assenta num novo modelo de estudo para ecossistemas lagunares e estuarinos, utilizando bioensaios de toxicidade em ouriços-do-mar da espécie Paracentrotus lividus.

Através dos ouriços-do-mar, os estudantes conseguiram definir um novo modelo de biomonitorização (forma de avaliar a qualidade ambiental recorrendo a organismos vivos) para o ecossistema da Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos, analisando três poluentes. Após receberem o diploma do prémio, os estudantes mostraram-se, em declarações à agência Lusa, incrédulos por estar entre o lote de galardoados da noite.

“Quando disseram os nossos nomes, limitei-me a levantar da cadeira, a seguir o protocolo e a receber o diploma. Só quando me sentei é que comecei a pensar que era inesperado”, confessou Vasco Sá Pinto, de 18 anos, acabado de entrar em Medicina, no Porto. Este Prémio Especial, um dos seis atribuídos pelo país organizador da edição deste ano do concurso, enquadra-se na conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas agendada para Copenhaga, em Dezembro de 2009.

Importante para o futuro

O galardão, além da importância de que se reveste para a carreira académica e profissional dos estudantes portugueses, vai permitir que participem, durante cinco dias, nessa conferência das Nações Unidas, sendo as despesas suportadas pelo Governo dinamarquês. “A nível pessoal, é claro que este prémio só terá vantagens”, congratulou-se Vasco, interessado em permanecer ligado ao mundo da investigação científica.

Também Ana Beatriz Moreira admitiu que “não estava à espera” do prémio mas apressou-se logo a telefonar aos pais: “Já lhes contei. Também não estavam à espera e ficaram contentes”. Agora, esta “caloira” de Ciências Farmacêuticas, que sonha um dia fazer o doutoramento e especializar-se no ramo das Neurociências, acredita que a distinção pode “abrir outras portas”, nomeadamente para continuar como investigadora.

“É o reconhecimento, de terceiros e a nível internacional, do nosso trabalho. Ganhar aqui um prémio, atribuído pelos melhores cientistas do mundo, é a prova de que o projecto tem alguma qualidade e penso que, a nível académico, pode ser muito importante”, disse.

Talento português

Susana Chaves, da Fundação da Juventude, mostrou-se igualmente satisfeita pela prestação portuguesa nesta cerimónia de entrega dos Prémios Especiais. “Este prémio é mesmo muito importante para estes jovens e para o desenvolvimento das suas carreiras”, realçou, lembrando que, em anos anteriores, Portugal também tem ganho outros prémios na competição, aos quais se junta agora este: “Prova que o talento português está no bom caminho”.

O Concurso Europeu de Jovens Cientistas, cujos Grandes Prémios são entregues hoje à noite, é tutelado pela União Europeia e reúne mais de oito dezenas de projectos, de quase 200 estudantes do ensino secundário, oriundos de perto de 40 países, entre os 14 e os 21 anos.


 

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« Responder #202 em: Setembro 26, 2008, 11:57:20 pm »
Investigação: Estudantes de Engenharia Mecânica de Coimbra ganham 1º prémio em concursos nos EUA


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Guarda, 26 Set (Lusa) -- Dois alunos do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico de Coimbra, venceram o concurso "Mastercam Wildest Parts Competition" de 2007-2008, realizado nos Estados Unidos, na categoria pós-secundário, com o trabalho intitulado "Ferrari Enzo", foi hoje anunciado.

Nuno Neves e Sílvio Gomes, alunos do terceiro ano do curso de Engenharia Mecânica, apresentaram no concurso internacional, o protótipo de um carro Ferrari Enzo e a respectiva base de suporte, à escala de 1/100.

Os dois estudantes de Coimbra, de 28 e 23 anos, utilizaram técnicas de multi-fixturing (junção de vários blocos) e mult-part assembly (junção de várias peças) para produzirem o protótipo do veículo.

Nuno Neves disse hoje à agência Lusa que o júri ficou "impressionado" com a forma como criaram "peças separadas para os eixos e as rodas maquinadas".

O estudante reconhece que a atribuição do prémio "é o reconhecimento do esforço, dedicação e empenho envolvidos", uma vez que este trabalho absorveu "bastante tempo" e criou "diversas dificuldades" que foram superadas.

Referiu que a obtenção do primeiro lugar na classificação teve um significado "ainda mais especial" pelo facto de o concurso ter decorrido nos Estados Unidos e porque "a concorrência era de elevado nível, tendo alguns grupos concorrentes alguma tradição neste tipo de eventos".

"Nunca tínhamos concorrido a nada e tínhamos uma tecnologia mais limitada do que a concorrência", referiu o estudante, acrescentando que a vitória "foi óptima".

"Foi o reconhecimento da complexidade do trabalho e pelo tempo que a sua resolução nos absorveu", disse Nuno Neves.

Indicou que só o desenho do protótipo "demorou cerca de um ano a ser feito e a construção do modelo sólido levou três a quatro meses" de trabalho.

"Esperamos que esta vitória, seja um factor de motivação e que, ao mesmo tempo, encoraje alunos e docentes a participar em iniciativas deste tipo, por forma a pôr em prática a criatividade e conhecimentos adquiridos ao longo do curso", sustentou.

"Penso voltar a participar no concurso, aumentando a qualidade e a fasquia do projecto em termos de complexidade", garantiu Nuno Neves, que deixou uma palavra de apreço e agradecimento aos docentes Fernando Simões e Paulo Amaro "pela ajuda e apoio demonstrados no decurso deste projecto".

O concurso, cujo objectivo é a concepção de uma peça através de técnicas CAD/CAM (Computer Aided Design/Computer Aided Manufacturing), é promovido pela empresa norte-americana Mastercam, CNC Software, Inc. e está aberto a qualquer aluno, grupo de alunos, ou instrutor.

Uma das exigências do concurso é que numa das partes da peça seja utilizado o programa MASTERCAM, sendo critérios de avaliação a originalidade, a qualidade das peças, o design e o acabamento das mesmas.

O prémio atribuído aos dois estudantes de Coimbra não é monetário, consistindo na atribuição de uma licença para a utilização de um determinado tipo de software, explicou Nuno Neves.

ASR.

 

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« Responder #203 em: Setembro 30, 2008, 11:02:40 pm »
Vestuário inteligente: uma moda terapêutica


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Não pensa, mas age. O vestuário inteligente está na moda e permite diversas aplicações, sendo concebido de forma a melhorar a actividade diária. Constitui um mercado que já explora possibilidades infindáveis desde a medição da temperatura corporal à monitorização dos sinais cardíacos passando pela ajuda na eliminação de toxinas.


A Universidade de Aveiro (UA) tem sido bem sucedida na área de concepção e junção de indústria têxtil com a tecnologia. A Vital Jacket é uma realidade e existem vários protótipos concebidos pelo departamento de Engenharia Electrónica e Telemática. É a peça de vestuário que monitoriza o coração em tempo real e substitui o medidor de pulso.

Luís Meireles, representante da Biodevice – empresa que comercializa o produto – asseverou que este sistema se encontrará disponível já no mês de Outubro em diversos ginásios. O equipamento é composto por uma t-shirt com um dispositivo electrónico no bolso e três eléctrodos que serão colados no peito. Inicialmente, “apenas será utilizado para desporto e lazer; posteriormente, poderá ser encontrado em clínicas e hospitais, já que identifica anomalias fazendo um diagnóstico”, avançou o empresário. Esta peça vai a caminho do mercado austríaco e americano.

O desafio tecnológico pode ir muito mais além e existem outras razões para o desenvolvimento destes engenhos. No caso dos bombeiros, por exemplo, que exercem uma profissão de risco, o Instituto de Telecomunicações da mesma Universidade, em parceria com a YDreams (companhia de soluções tecnológicas) e a Miguel Rios Design criou um fato que poderá minimizar os perigos durante o combate aos fogos.

Este equipamento monitoriza, igualmente, os sinais vitais dos utilizadores durante as operações, já foi testado em simulações e possui um conjunto de tecnologias que fornece dados em tempo real e alertas quando alguns valores saem dos parâmetros previstos.

 
Miguel Rios criou o fato que minimiza perigos no combate aos fogos
Para além destes sensores, o fato também dispõe de um sistema de telemetria, informações posicionais via GPS que podem ser desencadeadas através de um botão de emergência. Todos os elementos são enviados através de uma ligação sem fios tipo Wi-Fi para um posto de comando central, por exemplo, na Protecção Civil, para assim poder facultar socorro imediato aos intervenientes.

Infravermelhos em fibras de algodão

Durante o sono do belo ou da bela adormecida, uns lençóis que para além de aquecerem, hidratam, permitem a eliminação de toxinas ou a oxigenação dos músculos podem ser muito convenientes. Sem tecnologias e mais natural é a utilização do photon platina (uma energia de infravermelhos não nocivos, idênticos aos raios emitidos pelo sol e que são fundamentais para a manutenção da saúde e crescimento das células).

A medida, importada dos japoneses, aparece utilizada na confecção de material feito de fibra de algodão envolvido em umas mais finas de poliuretano e contém pequenas partículas de titânio e platina que emitem uma energia photon sobre as zonas do corpo cobertas pelo vestuário. As peças são diversas: camisolas, meias, palmilhas, calções, bandas elásticas e almofadas ou roupa de cama.

Os efeitos são benéficos para um melhor aquecimento das regiões envolvidas, por haver activação da circulação da pele devido à vasodilatação. Os infravermelhos podem ser benéficos para pessoas asmáticas: em alguns casos reduzem a utilização de broncodilatadores ou levam mesmo à sua suspensão.

O photon platina permite ainda a oxigenação dos músculos e cérebro, reduzir patologias osteo-articulares (artrites, artroses, osteoporose, entre outras).

Esta energia actua no maior constituinte orgânico que é água, elemento transportador de nutrientes e desperdíc ios do corpo. “A modificação estrutural das moléculas, agrupando-se em agregados mais pequenos- assinala um médico e investigador do Hospital de Santo António, no Porto - permite que os nutrientes cheguem com mais facilidade às células e favorece uma melhor eliminação das toxinas".

Fatos de banho que aumentam a rapidez dos competidores

O conceito de roupa inteligente aplica-se também a um fato de banho que aumenta níveis de competitividade e de sucesso dos desportistas. Recentemente, nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, foram usados equipamentos de natação revolucionários – o LZR Racer. Com uma tecnologia patenteada e design futurista reduzem a fricção dentro de água até dez por cento e permitem uma corrida muito mais eficaz e rápida. Aprovados pela Federação Internacional de Natação, em apenas três meses e meio, conseguiram-se 35 recordes mundiais.


 
O LZR Racer valeu a Michael Phelps oito medalhas de ouro em Pequim

Segundo Rui Mould, da Petratex, empresa criadora do produto, “foi uma explosão no mundo inteiro”, mas o material utilizado é “exclusivo e confidencial”. Os fatos não apresentam “nenhuma costura, o tecido é unido ultrassonicamente”, explicou a Ciência Hoje.

O vestuário que existe em várias cores e formatos valeu a Michael Phelps oito medalhas de ouro em Pequim e todos os nadadores que usaram a peça conseguiram arrecadar 94 por cento dos prémios.

Este mercado não existe apenas em ficção científica e mais do que roupa computorizada ou fibras de titânio e platina encara-se como um show de moda futurista. Encontram-se já estilistas internacionais a trabalhar em roupa computorizada para um desfile que será realizado em Milão, Paris e Tóquio.

Tudo isto pode ser entendido como uma espécie de migração do computador da secretária para os tecidos que vestimos. Houve já uma transição dos portáteis para a palma da nossa mão ou bolso da camisola. Será o próximo passo um engenho integrado no nosso cérebro?
 

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« Responder #204 em: Setembro 30, 2008, 11:19:35 pm »
Projecto pioneiro no mundo
Novo identificador avisa condutores de acidentes e chama socorros


Os protótipos já foram construídos e os primeiros ensaios vão ser realizados no fim do ano, num projecto da Brisa e de investigadores académicos.

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Ser avisado - através do identificador com que se passa na Via Verde - de um acidente que aconteceu mais à frente, ou de uma travagem brusca de um veículo ou de um corte de estrada, vai ser uma realidade para os condutores portugueses. Mas não para já. A Brisa conta que a partir do final do próximo ano possa começar a comercializar estes equipamentos.

A nova 'caixa', cuja dimensão deverá ser idêntica à actual, está programada com uma maior capacidade de recepção e transmissão de informação. Isto permite que o dispositivo possa comunicar, não só com a antena da Via Verde mas também com outras antenas colocadas ao longo da auto-estrada, bem como os identificadores dos outros condutores que circulem na mesma via.

"A comunicação entre veículos pode atingir um raio de 5 quilómetros e permite, por exemplo, que quando um carro faz uma paragem brusca, quer por acidente ou por outro motivo, o seu identificador envie essa mensagem para os dos outros condutores", explica Sales Gomes, director do departamento de Inovação e Tecnologia da Brisa.

Outra vantagem é que estas unidades comunicam também em tempo real com antenas que estão na auto-estrada com ligação às centrais de socorro.

"Em caso de acidente com um condutor incapaz de pedir o socorro, não é preciso esperar que alguém ligue o 112. Existem nos veículos equipamentos, como o airbag, que accionam logo um sinal de alerta, o qual é recebido pelo identificador que o envia logo para a central de socorro", explica ainda este responsável. (VER VÍDEO)

A Brisa conta, para este projecto, com a colaboração de investigadores da Universidade de Aveiro e do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Toda a tecnologia e material estão a ser desenvolvidos em Portugal.

No entanto, como concessionária está associada a uma empresa norte-americana no desenvolvimento deste equipamento, será nos Estados Unidos, em Denver - onde a empresa gere uma auto-estrada - que será feito o primeiro ensaio no final deste ano.

Numa primeira fase, os EUA poderão comercializar 17 milhões destes identificadores.

 

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comanche

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« Responder #205 em: Setembro 30, 2008, 11:23:55 pm »
Parceria Portugal Brasil faz Etanol com Resíduos Agrícolas



Braga –Lusa

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A Universidade do Minho (UMinho), no norte de Portugal, está desenvolvendo, em parceria com uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), uma tecnologia de produção de etanol a partir de subprodutos e resíduos agroindustriais, incluindo a palha da cana-de-açúcar.
 
Sandra Carvalho, do Departamento de Engenharia Biológica da Uminho, disse à Agência Lusa que o etanol pode ser produzido a partir de “resíduos da agricultura e da produção de açúcar, como da palha da cana-de-açúcar, do bagaço de cana, melaços e ainda de resíduos provenientes da indústria de papel e cervejeira.”
 
Além da professora da Uminho e de seu colega de departamento, José Teixeira, participa do trabalho a pesquisadora da USP Inês Conceição Roberto.
 
Sandra Carvalho explicou que o etanol pode ser obtido também a partir de biomassa linho-celulósica.

“A utilização dos biocombustíveis, no futuro, é inevitável.”
 
A pesquisadora destacou que o aproveitamento de resíduos e subprodutos - em Portugal, especialmente de cereais - exclui a necessidade de ocupar terrenos para produção de biocombustíveis.
 
Sandra Carvalho sustenta que “o projeto prevê a produção de 158.834 toneladas de etanol hidratado (4% água), a partir de 396.599 toneladas de resíduos agrícolas.”
 
A docente defende que a possibilidade de se recorrer a vários tipos de resíduos “torna esta tecnologia muito atrativa.”
 
A rentabilidade do processo ainda está em fase de estudo e dependerá do volume produzido. O próximo passo dos pesquisadores é encontrar empresas que queiram implementar parcerias.
 
“A tecnologia emergente é ambientalmente limpa e permite a redução das emissões gasosas,” frisou ainda a pesquisadora, para quem “a utilização dos biocombustíveis, no futuro, é inevitável.”

 

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André

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« Responder #206 em: Outubro 01, 2008, 09:43:03 pm »
Steve Ballmer elogia o "grande trabalho" da Microsoft Portugal

A Microsoft Portugal tem feito "um grande trabalho" e é um "grande exemplo do talento global dos colaboradores da empresa", afirmou à Agência Lusa o presidente da Microsoft Corporation, Steve Ballmer.

Numa entrevista por escrito, em vésperas da sua chegada a Portugal para entregar sexta-feira o prémio da "melhor subsidiária mundial da empresa" na região da Europa, Médio Oriente e África (EMEA) - a primeira a ser distinguida dois anos seguidos -, Steve Ballmer salientou que "a Microsoft Portugal demonstrou um incrível compromisso entre a excelência operacional e a diferenciação através de um grande trabalho com os clientes e uma grande aposta em vendas, marketing e serviços".

"O reconhecimento dois anos seguidos demonstra a profundidade do nosso compromisso e o enfoque em Portugal, e é um prazer poder reconhecer o grande trabalho em Portugal",acrescentou.

O presidente da Microsoft Corporation frisou que a empresa e o Governo português "partilham a crença de que as tecnologias de informação são um factor-chave na melhoria da competitividade do país no mercado global e na criação de uma grande oportunidade social e económica para os cidadãos".

Steve Ballmer disse ainda que a Microsoft quer ser líder no mercado de 'motores de busca' e tem "grandes condições" para ultrapassar a Google em serviços online, na área dos mapas e pesquisa de notícias.

"Estamos a trabalhar para sermos líderes de mercado, uma vez que é uma área propícia à inovação", disse o presidente executivo da Microsoft Corporation. "A Microsoft percorreu um longo caminho em pouco tempo" e está "em grande posição para ultrapassar em inovação o Google" nestas áreas, acrescentou.

Ballmer salientou, porém, que a "pesquisa é apenas uma peça de um grande puzzle". A Microsoft pretende fornecer aos seus clientes um serviço integrado que inclua pesquisas na Internet tirando vantagem do seu software e de outros serviços disponibilizados.

Outra aposta da empresa é o mercado da publicidade na internet. "A publicidade online, que se espera que atinja 55,9 mil milhões de euros em 2012, é a grande oportunidade de crescimento da empresa ", afirma o presidente da empresa.

O lançamento do Windows Vista, no início de 2007, foi a última grande inovação da Microsoft. Apesar das críticas que o novo sistema operativo mereceu, sobretudo quanto ao difícil uso de ferramentas e a incompatibilidades com outros sistemas, Steve Ballmer assegurou à Lusa que estudos da empresa junto dos clientes referem que, das 180 milhões de licenças que estão a usar o Windows Vista, "90 por cento dos utilizadores estão muito satisfeitos com o produto".

Além do prémio, os dois mais importantes executivos mundiais da Microsoft, Steve Ballmer e Jean-Philippe Courtois (presidente da Microsoft Internacional) vão participar ainda em duas conferências: "Portugal Tecnológico", promovida pelo governo português no âmbito do Plano Tecnológico, e "Dreamway", organizada pela Microsoft Portugal.

No Centro de Congressos de Lisboa juntam-se, numa sessão pública, ao primeiro-ministro português, José Sócrates, para apresentar novos projectos no sector das tecnologias de informação e fazer o balanço da execução do memorando de entendimento que a Microsoft assinou com o Governo em 2006, quando Bill Gates veio a Lisboa.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #207 em: Outubro 02, 2008, 09:44:19 pm »
Portugueses descobrem segredos da leucemia


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Medicina. Investigadores do Instituto de Medicina Molecular descobriram que uma proteína que actua como supressora de tumores, a PTEN, fica inactiva devido ao aumento dos níveis de outra proteína, a CK2. Em última análise, o desenvolvimento de um inibidor pode permitir destruir as células malignas

Tratamento actual tem eficácia de 80% nas crianças

Uma equipa do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, identificou um mecanismo até agora desconhecido, através do qual se de-senvolvem leucemias nos seres humanos. O trabalho, liderado por João Taborda Barata, centra-se no mau funcionamento da proteína PTEN (que normalmente actua como supressora de tumores) e pode, em última análise, levar ao desenvolvimento de uma nova terapêutica.

Antes deste estudo, que será publicado em Novembro na revista Journal of Clinical Investigation, pensava-se que a inactivação da PTEN ocorria apenas em casos de mutações genéticas da proteína. "O que este trabalho veio provar é que, para além dos genes, há outros factores que devemos ter em conta", referiu ao DN o director da Unidade de Biologia do Cancro do IMM.

De acordo com João Barata, no caso da leucemia T (uma leucemia aguda que ocorre geralmente em crianças e jovens adultos) "a maioria dos doentes analisados não apresenta lesões genéticas na PTEN". Esta proteína pode estar inactiva por dois motivos: há um aumento dos níveis de outra proteína, a CK2, e um aumento de radicais de oxigénio, ambos presentes em células normais.

"Apesar de estar lá, a PTEN está de mãos atadas e não consegue cumprir a sua função como supressora dos tumores", explicou o investigador. Na prática, esta descoberta pode levar ao desenvolvimento de inibidores da CK2, "que permitem destruir as células leucémicas sem destruir as normais".

A leucemia T é a doença maligna mais frequente em crianças nos EUA, sendo a eficácia de tratamento de 80%, quando ocorre em menores. A quimioterapia aplicada é muito agressiva e o desenvolvimento de um inibidor de CK2 poderia representar uma diminuição dos efeitos secundários a longo prazo. "É uma descoberta promissora, mas é apenas um primeiro passo de uma investigação que leva anos até a aplicação clínica", concluiu João Barata.
 

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comanche

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« Responder #208 em: Outubro 07, 2008, 12:32:29 am »
Tecnologias: Presidente da Toshiba em Portugal para assinar protocolo na área da educação


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Lisboa, 03 Out (Lusa) - O presidente da Toshiba, Atsutoshi Nishida vai assinar um memorando de entendimento para a constituição de uma Rede de Investigação e Aprendizagem, durante uma visitar a Portugal na próxima semana disse hoje à Lusa fonte da empresa.

A empresa japonesa vai assinar um Memorando de Entendimento com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a UMIC - Agência para a Sociedade do Conhecimento, a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva, e a Prológica, para a constituição da Rede de Investigação e Aprendizagem Toshiba Portugal, explicou o responsável.

No evento, que terá lugar no dia 07, será anunciado o investimento da Toshiba na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e contará com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, do Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor e do Coordenador do Plano Tecnológico, Carlos Zorrinho.

De acordo com a mesma fonte, Atsutoshi Nishida, que visita Portugal entre 06 e 07 de Outubro, vem também avaliar de perto o sucesso da massificação de computadores portáteis e do acesso à banda larga móvel, bem como entregar à Toshiba Portugal o prémio de 'Melhor Subsidiária'.

"Pelo segundo ano consecutivo, a subsidiária portuguesa foi reconhecida pela Toshiba Corporation como aquela que apresenta melhor performance, destacando-se das suas congéneres. Este facto levou a que o Presidente da Toshiba viesse a Portugal para compreender este 'case study' a nível mundial: os fortes níveis de crescimento registados na penetração de computadores portáteis e de banda larga móvel", afirmou o responsável.

A Toshiba é uma das empresas que participam no programa e-Escolas, que tem permitido a massificação dos computadores portáteis e do acesso à Internet em banda larga móvel entre os estudantes e professores do ensino básico e secundário em Portugal.

Em parte devido a este programa (bem como à aposta das operadoras TMN, Vodafone e Optimus na banda larga móvel), Portugal é um dos países com uma maior taxa de acesso à Internet em banda larga móvel, a nível mundial.

Da agenda de Atsutoshi Nishida constam ainda audiências com o Primeiro-Ministro José Sócrates e com o Presidente da República, Cavaco Silva, bem como "a assinatura de um protocolo com o Ministério da Ciência e Tecnologia e com o Plano Tecnológico que prevê investimentos ao nível da educação", acrescentou.

A visita do presidente da Toshiba é a terceira a Portugal, nos últimos meses, por parte de responsáveis de empresas de alta tecnologia, após as visitas do presidente da Microsoft, Steve Ballmer (na quinta-feira) e da presidente da Xerox, Ursula Burns (em Setembro).

Tal como o presidente da Toshiba, Balmer e Burns assinaram protocolos com o Governo português tendo como pano de fundo a sociedade de informação e o Plano Tecnológico
 

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comanche

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« Responder #209 em: Outubro 07, 2008, 09:10:15 pm »
Medalha de prata e três menções honrosas para equipa portuguesa nas Olimpíadas de Física

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A estudante brasileira Mariana Lima foi a vencedora absoluta da XIII Olimpíada Ibero-americana de Física, que decorreu na cidade mexicana de Morelia, de 27 de Setembro a 3 de Outubro. Esta competição, destinada a alunos finalistas do ensino secundário, consiste numa prova teórica e numa prova experimental de Física e reuniu este ano 68 estudantes de 19 países.



A delegação portuguesa no México foi liderada por Fernando Nogueira e Rui Vilão, que fazem um balanço positivo da prestação nacional: “Todos os estudantes portugueses arrecadaram um prémio, tendo o estudante José Ribeiro ficado muito próximo da medalha de ouro.”

Os docentes da FCTUC reconhecem que “a prova foi de bom nível, especialmente a prova teórica, que incidiu exclusivamente sobre assuntos ignorados pelos programas oficiais do ensino secundário. Os prémios obtidos são um reconhecimento do esforço destes jovens, que trabalharam arduamente ao longo do ano para consolidar e expandir os seus conhecimentos de Física”.

A lista dos estudantes portugueses é a seguinte:

José Miguel Ferreira Ribeiro (E.S. Carlos Amarante, Braga) – Medalha de Prata
João Luís Granja da Costa (E.S. Carlos Amarante, Braga) – Menção Honrosa
Diogo Bernardo Lacerda Queiroz Almeida (Colégio Luso-Francês, Porto) -  Menção Honrosa
Ricardo Miguel Fonseca Gomes de Campos (E.S. Dr. Joaquim de Carvalho, Figueira da Foz) – Menção Honrosa
As Olimpíadas de Física são uma actividade promovida pela Sociedade Portuguesa de Física com o patrocínio dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior através da Agência Ciência Viva e do Ministério da Educação. O treino da equipa decorreu no Departamento de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, integrado nas actividades da escola Quark! de Física para jovens.