Fogos Florestais

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Re: Fogos Florestais
« Responder #300 em: Agosto 12, 2016, 12:38:38 pm »
Metam uma coisa na cabeça de uma vez por todas! avioes não apagam incendeos florestais!
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #301 em: Agosto 12, 2016, 03:15:29 pm »
Dois aviões russos chegam na madrugada a Portugal

Dois aviões pesados Beriev chegam na madrugada a Portugal vindos da Rússia, ao abrigo do protocolo de proteção civil assinado entre os dois países, disse à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.



Os dois aviões deverão chegar à base aérea de Monte Real, distrito de Leiria, entre as 04:00 e as 05:00 de sábado, sendo depois deslocados para os locais onde o comando nacional de proteção civil entender serem mais necessários no combate aos incêndios florestais.

O Beriev Be-200 Altair é uma aeronave anfíbia utilizada para combate a incêndios, busca e salvamento, patrulha marítima, carga, e transporte de passageiros, tendo uma capacidade de 12 toneladas (12.000 litros) de água, ou até 72 passageiros.

O distrito de Aveiro era às 10:00 de hoje a zona de Portugal continental que mais meios mobilizava no combate às chamas, com mais de mil operacionais no terreno e vários meios aéreos, segundo a Proteção Civil.

Na lista de "ocorrências importantes" destacadas na página da Internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (com mais de três horas e mais de 15 meios de socorro), apenas relativas ao continente, o distrito de Aveiro surge com quatro incêndios ativas.

Às 10:00, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), destacava sete incêndios ativos: quatro no distrito de Aveiro, dois em Vila Real e um em Viana do Castelo.

Fonte: http://24.sapo.pt/article/lusa-sapo-pt_2016_08_12_1658885462_dois-avioes-russos-chegam-na-madrugada-a-portugal
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #302 em: Agosto 12, 2016, 03:21:02 pm »
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #303 em: Agosto 12, 2016, 03:22:22 pm »
Metam uma coisa na cabeça de uma vez por todas! avioes não apagam incendeos florestais!

E quem é que disse que os apagam ICE 1A???
Claro que não mas facilitam e muito a operação dos meios terrestres mais precisamente em zonas muito acidentadas ou de acessos muito limitados ás viaturas e também nos fogos de grandes proporções onde uma descarga sobre as chamas evita horas de trabalho no solo.



A intervenção dos meios aéreos nos FF para os nossos Bombeiros, é como o apoio aéreo próximo em operações de combate, para as nossas forças, motiva-as e fá-las crer que não estão abandonadas á sua sorte no Mato.

Abraços
« Última modificação: Agosto 12, 2016, 03:43:13 pm por tenente »
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Re: Fogos Florestais
« Responder #304 em: Agosto 12, 2016, 03:26:17 pm »
Beriev Be-200 Altair


Pensei que fossem dois AN72/74 que viessem mas estes Hidros são um pouco melhores.

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Re: Fogos Florestais
« Responder #305 em: Agosto 12, 2016, 03:50:32 pm »
Beriev Be-200 Altair


Pensei que fossem dois AN72/74 que viessem mas estes Hidros são um pouco melhores.

Talvez para impressionar e colocar mais uma carta sobre a mesa, numa futura compra :)
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #306 em: Agosto 12, 2016, 04:43:12 pm »
No meio da exaustão, bombeiros têm gesto que emociona a internet

Este animal teve a sorte de encontrar bombeiros solidários.

O drama dos incêndios tem tomado conta do país. Os bombeiros elevados a heróis estão exaustos e as populações assustadas e preocupadas com o futuro. Os desalojados viram as vidas destruídas e as vítimas mortais serão lembradas por todos os que choram as violentas chamas.

No meio da catástrofe, enaltecem-se os atos heroicos e a solidariedade. Prova disso é a imagem de um grupo de bombeiros de Valbom que ajudou um cão, dando-lhe água e percebendo se este se encontrava bem.


A fotografia foi partilhada num grupo dos Bombeiros de Valbom e o autor chama-se Filipe Ribeiro, um bombeiro desta corporação.

"Nós estávamos a combater uma das frentes do incêndio quando visualizámos o cão desorientado, imobilizado na área florestal, possivelmente intoxicado pelo fumo. Uma das equipas de combate, neste caso, a minha, dos Bombeiros de Valbom, foi retirar o cão da área da perigo, mantendo outras equipas a combate, nunca descurando o incêndio", começa por contar Filipe Ribeiro ao Notícias ao Minuto.

"Demos água ao animal, retiramos o cão até ao posto de comando onde esteve a fazer oxigénio, entretanto a dona do cão apareceu e levou-o para casa, aparentemente recuperado", concluiu.
    
A equipa de Bombeiros de Valbom foi uma das que esteve a combater o enorme incêndio que está a assolar Gondomar.

https://www.noticiasaominuto.com/pais/637475/no-meio-da-exaustao-bombeiros-tem-gesto-que-emociona-a-internet

Abraços

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Incêndios: Ex-secretário de Estado de Costa admitiu «erro grave»...
« Responder #307 em: Agosto 12, 2016, 04:58:21 pm »
Os bombeiros são elevados a heróis até as coisas acalmarem, depois disso... Até à próxima época de incêndios.

Esta protecção civil anda a ficar muito comunista... quando são os Berievs tudo bem, agora quando é parar adquirir Canadairs...

Incêndios. Ex-secretário de Estado de Costa admitiu «erro grave» na política de defesa da floresta
(11 de Agosto de 2016)
Citação de: Ana Suspiro, Observador
Ascenso Simões, ex-secretário de Estado de António Costa na Administração Interna, reconheceu em 2014, que deixar cair proposta que apostava na prevenção contra incêndios em 2005 foi um "erro grave".

Ascenso Simões, antigo secretário de Estado de António Costa na pasta da Administração Interna, admitiu que foi «um erro grave» não seguir a mudança de paradigma na prevenção e combate aos incêndios florestais, defendida numa proposta técnica entregue ao governo em 2005. Numa tese de mestrado concluída em 2014, o ex-secretário de Estado da Administração Interna (2005-2007), reconhece que a proposta, que dava prioridade à componente de prevenção, acabou por não ser acolhida no plano que veio a ser aprovado pelo executivo de que fez parte, porque a «iniciativa política se mostrou voluntarista e descompensou um caminho coerente de intervenção» e porque se «manteve uma opção pelo derradeiro elemento da cadeia de valor — o combate». Defendeu por isso, oito anos depois, e muito antes da crise que se vive neste verão, que «se tratou de um erro grave».

Apesar destas ressalvas, a tese académica a que o Observador teve acesso, até faz um balanço favorável das alterações introduzidas a partir de 2005 na política de protecção da floresta e combate aos incêndios promovida pelos governos de José Sócrates e aponta os resultados positivos como a redução significativa da área ardida a seguir a 2005. Deixa ainda críticas à actuação do executivo seguinte, do PSD-CDS, que falhou a prevista avaliação e revisão do Plano Nacional de Defesa da Floresta e Combate aos Incêndios em 2012, deixando cair várias medidas de protecção da floresta que tinham sido adoptadas, concluindo ainda que a «política florestal assume de novo a parentalidade pobre da governação».

Não foi possível obter um comentário do actual deputado do PS sobre os pontos que defendeu na tese — Uma visão holística na segurança: Defesa da Floresta 2003/2007, que foi discutida e aprovada na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 2015. Ascenso Simões fez a tese anos depois de ter saído do MAI onde foi também secretário de Estado da protecção Civil (2007/2008) e, por fim, secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas (2008/2009).

Em 2005, Portugal vivia o terceiro ano muito complicado em matéria de incêndios florestais. Em Setembro, o governo liderado por José Sócrates recebia a Proposta Técnica de Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios. O documento, pedido pelo executivo anterior, deveria servir de base ao futuro Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e propunha uma viragem substancial à política até então seguida neste área.

Já esta quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, anunciou a criação de um grupo de trabalho com o objectivo de preparar a reforma da floresta. Mas recuando a 2005.

A proposta, elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) partia do pressuposto base de que «a melhor maneira de combater um incêndio consiste em evitar que ele aconteça».

O documento apontava para um conjunto de medidas que colocavam a prevenção no terreno como eixo principal de uma nova política que defendia ainda a separação entre a estratégia de combate virada para a defesa da floresta e a protecção de bens e pessoas, a cargo da protecção Civil. A criação de uma nova autoridade vocacionada para proteger a floresta, com a integração vertical de competências, desde a prevenção e detecção até à primeira resposta, que dependesse directamente de uma alta instância, como o primeiro-ministro, era outra medida defendida.

A proposta previa a criação de um corpo profissional autónomo para desenvolver as operações ligadas à protecção da floresta e propunha um investimento de 678 milhões de euros, a realizar até 2010 — a medida que mais custava era a criação de faixas de gestão de combustível (corredores em que o crescimento da vegetação seria controlado) e de protecção de zonas de interacção entre a floresta e o meio urbano. Para além de um custo, que terá sido considerado elevado pelo poder político, o novo paradigma implicava também mexer na organização das entidades, dos poderes e dos dinheiros vocacionados para esta área.
Mudança de paradigma era correta, mas não teve apoio político

A proposta, que foi pedida pelo governo liderado por Santana Lopes, foi apresentada aos serviços do Ministério da Agricultura em Setembro de 2005. Na sua discussão participaram também membros da Administração Interna, um ministério então liderado por António Costa e onde estava Ascenso Simões como secretário de Estado com a pasta. Oito anos mais tarde, numa tese de mestrado, o antigo secretário de Estado reconhece que esta proposta técnica do ISA, coordenada pelo professor José Miguel Cardoso Pereira, apresentava «uma visão correta do que se apresentava ao nosso país para promover uma mudança de paradigma», que no entanto, «não veio a merecer o apoio que, reconhecidamente reivindicava». Em causa, acrescenta, estava uma opção institucional e um calendário de execução de medidas orientadas para a prevenção e recuperação, pré-supressão e supressão e para as políticas florestal, fiscal e de ambiente.

Os ministérios da Agricultura e Administração Interna, então dirigidos por Jaime Silva e António Costa, respectivamente, determinaram a criação de uma unidade de missão que teve como tarefa «apresentar uma proposta política de Plano de Defesa da Floresta e Combate aos Incêndios (PDFCI) mais adequada à realidade institucional que se vivia».

Ascenso Simões, antigo secretário de Estado de António Costa na pasta da Administração Interna, admitiu que foi «um erro grave» não seguir a mudança de paradigma na prevenção e combate aos incêndios florestais, defendida numa proposta técnica entregue ao governo em 2005. Numa tese de mestrado concluída em 2014, o ex-secretário de Estado da Administração Interna (2005-2007), reconhece que a proposta, que dava prioridade à componente de prevenção, acabou por não ser acolhida no plano que veio a ser aprovado pelo executivo de que fez parte, porque a «iniciativa política se mostrou voluntarista e descompensou um caminho coerente de intervenção» e porque se «manteve uma opção pelo derradeiro elemento da cadeia de valor — o combate». Defendeu por isso, oito anos depois, e muito antes da crise que se vive neste verão, que «se tratou de um erro grave».

Apesar destas ressalvas, a tese académica a que o Observador teve acesso, até faz um balanço favorável das alterações introduzidas a partir de 2005 na política de protecção da floresta e combate aos incêndios promovida pelos governos de José Sócrates e aponta os resultados positivos como a redução significativa da área ardida a seguir a 2005. Deixa ainda críticas à actuação do executivo seguinte, do PSD-CDS, que falhou a prevista avaliação e revisão do Plano Nacional de Defesa da Floresta e Combate aos Incêndios em 2012, deixando cair várias medidas de protecção da floresta que tinham sido adoptadas, concluindo ainda que a «política florestal assume de novo a parentalidade pobre da governação».

Não foi possível obter um comentário do actual deputado do PS sobre os pontos que defendeu na tese — Uma visão holística na segurança: Defesa da Floresta 2003/2007, que foi discutida e aprovada na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em 2015. Ascenso Simões fez a tese anos depois de ter saído do MAI onde foi também secretário de Estado da Protecção Civil (2007/2008) e, por fim, secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas (2008/2009).

Em 2005, Portugal vivia o terceiro ano muito complicado em matéria de incêndios florestais. Em Setembro, o governo liderado por José Sócrates recebia a Proposta Técnica de Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios. O documento, pedido pelo executivo anterior, deveria servir de base ao futuro Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios e propunha uma viragem substancial à política até então seguida neste área.

Já esta quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, anunciou a criação de um grupo de trabalho com o objectivo de preparar a reforma da floresta. Mas recuando a 2005.

A proposta, elaborada pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA) partia do pressuposto base de que «a melhor maneira de combater um incêndio consiste em evitar que ele aconteça».

O documento apontava para um conjunto de medidas que colocavam a prevenção no terreno como eixo principal de uma nova política que defendia ainda a separação entre a estratégia de combate virada para a defesa da floresta e a protecção de bens e pessoas, a cargo da Protecção Civil. A criação de uma nova autoridade vocacionada para proteger a floresta, com a integração vertical de competências, desde a prevenção e detecção até à primeira resposta, que dependesse directamente de uma alta instância, como o primeiro-ministro, era outra medida defendida.

A proposta previa a criação de um corpo profissional autónomo para desenvolver as operações ligadas à protecção da floresta e propunha um investimento de 678 milhões de euros, a realizar até 2010 — a medida que mais custava era a criação de faixas de gestão de combustível (corredores em que o crescimento da vegetação seria controlado) e de protecção de zonas de interacção entre a floresta e o meio urbano. Para além de um custo, que terá sido considerado elevado pelo poder político, o novo paradigma implicava também mexer na organização das entidades, dos poderes e dos dinheiros vocacionados para esta área.
Mudança de paradigma era correta, mas não teve apoio político

A proposta, que foi pedida pelo governo liderado por Santana Lopes, foi apresentada aos serviços do Ministério da Agricultura em Setembro de 2005. Na sua discussão participaram também membros da Administração Interna, um ministério então liderado por António Costa e onde estava Ascenso Simões como secretário de Estado com a pasta. Oito anos mais tarde, numa tese de mestrado, o antigo secretário de Estado reconhece que esta proposta técnica do ISA, coordenada pelo professor José Miguel Cardoso Pereira, apresentava «uma visão correta do que se apresentava ao nosso país para promover uma mudança de paradigma», que no entanto, «não veio a merecer o apoio que, reconhecidamente reivindicava». Em causa, acrescenta, estava uma opção institucional e um calendário de execução de medidas orientadas para a prevenção e recuperação, pré-supressão e supressão e para as políticas florestal, fiscal e de ambiente.

Os ministérios da Agricultura e Administração Interna, então dirigidos por Jaime Silva e António Costa, respectivamente, determinaram a criação de uma unidade de missão que teve como tarefa «apresentar uma proposta política de Plano de Defesa da Floresta e Combate aos Incêndios (PDFCI) mais adequada à realidade institucional que se vivia».

Citar
Em primeiro lugar porque a proposta técnica tinha uma sustentação que a Resolução do Conselho de Ministros não viria a adquirir, em segundo tempo porque a iniciativa política se mostrou voluntarista e descompensou um caminho coerente de intervenção; por último e em terceiro lugar, porque se manteve uma opção pelo derradeiro elemento da cadeia de valor — o combate».

Ora foi precisamente esta a prioridade assumida pelo então ministro da Administração Interna, António Costa, que quando esta proposta estava a ser discutida anunciou a intenção de lançar com concurso público para a compra ou aluguer de meios aéreos de combate aos incêndios. É certo que o reforço dos meios de combate, não significa necessariamente que se deixe cair a componente de prevenção, mas a realidade dos anos seguintes veio a mostrar um fosso crescente entre os meios financeiros mobilizados para o combate aos fogos e os que têm sido canalizados para a prevenção e reflorestação.

[Continua]
Fonte: http://observador.pt/2016/08/11/incendios-ex-secretario-de-estado-de-costa-admitiu-erro-grave-na-politica-de-defesa-da-floresta/

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #308 em: Agosto 13, 2016, 12:21:25 pm »

https://www.noticiasaominuto.com/pais/637929/estes-sao-os-avioes-que-estao-a-combater-as-chamas-em-portugal?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=daily

O Beriev agora, de acordo com esta noticia já abastece, como o CL215/415 .... " A água é recolhida em plano, na horizontal, em barragens, albufeiras ou foz de rios...... ", vá-se saber porqué, se fosse na vertical é que era lindo.
Espanta-me o Canadair estar a salvar Portugal, o tal que não se adequa aos Combates de FF em Portugal, estes servem deve ser por serem estrangeiros, foram apanhados desprevenidos......
Mais do mesmo a nossa imprensa no seu melhor.

Abraços
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Re: Fogos Florestais
« Responder #309 em: Agosto 13, 2016, 02:44:53 pm »
Continuo achar que a prevenção é mais lucrativa que a comprar de aviões e carros de combate a incêndios.

Portugal tem mais gente presa do que no exercito! Porque não utiliza-los para a limpeza do monte??
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #310 em: Agosto 13, 2016, 03:39:15 pm »
Continuo achar que a prevenção é mais lucrativa que a comprar de aviões e carros de combate a incêndios.

Portugal tem mais gente presa do que no exercito! Porque não utiliza-los para a limpeza do monte??

Não tenho a menor dúvida as equipas de Sapadores Florestais, se forem reforçadas e melhor pagas, evitarão centenas de FF, a perda de milhões de euros em custos e mais importante a perda que seja de """" Apenas """ uma vida HUMANA !!!!

Quanto aos presos, coitadinhos, nessa área nem me  meto não sou jurista mas penso que a legislação teria de mudar mas não deve á muitos amigos poderosos cá fora...... á solta, nos bancos, nos partidos, no futebol, etc...........

Abraços
« Última modificação: Agosto 13, 2016, 05:20:14 pm por tenente »
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Re: Fogos Florestais
« Responder #311 em: Agosto 13, 2016, 03:48:42 pm »
Vejam bem a rapidez da propagação deste fogo e como ele se transforma em vários, e só pode ser fogo posto.
Não há meios nem é humanamente possível combater este FF atempadamente.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/638131/espanha-jovens-filmam-grupo-a-atear-fogos-video-torna-se-viral
« Última modificação: Agosto 13, 2016, 03:50:20 pm por tenente »
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Re: Fogos Florestais
« Responder #312 em: Agosto 13, 2016, 05:50:26 pm »
Vejam bem a rapidez da propagação deste fogo e como ele se transforma em vários, e só pode ser fogo posto.
Não há meios nem é humanamente possível combater este FF atempadamente.

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/638131/espanha-jovens-filmam-grupo-a-atear-fogos-video-torna-se-viral

Trata-se de projeção de fogo.
É um fenomeno  normal nos incendeos florestais.
Esta é a explicação  para a importancia da limpeza das matas, a frente principal liberta material incandescente que cai a centenas ou mesmo kilometros da frente de fogo!  se encontra combustível da-se uma nova ignição
É assim que ele se torna indomável.
É por isto tambem que os bombeiros não se metem la no meio. esperam por ele junto  de um caminho ou zona limpa de vegetação, ou por vezes, mesmo assim, os apanha desprevenidos e causa vítimas. 
Vê-se nas imagens que sopra vento na direção da projeção.
no local onde e filmado pode nao haver vento, mas pode  acontecer vento forte localmente na frente de fogo devido ao deslocamento das massas de ar  sobreaquecidas pela frente de fogo. 

Este video demonstra tambem o motivo pelo qual muitas das descargas aereas se tornam inuteis, e a importancia delas se efetuarem por um meio que as efetue de forma rápida  e reabasteça o mais rapido possível, senão enquanto vao e vem o incendeo ja saltou a zona da descarga.
video bastante pedagógico para quem nao esta acostumado a ver o fogo de perto.
« Última modificação: Agosto 14, 2016, 02:00:07 am por ICE 1A+ »
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #313 em: Agosto 13, 2016, 11:50:32 pm »
Sim.....Fui voluntário nos meus tempos de juventude,
Eu e os meus camaradas devemos  ter batido o record nacional dos 1500 metros obtaculos, quando  uma cabeça de incendeo devido à mudança de vento começou a projetar-se de forma absolutamente demoníaca! as copas das arvores,  as giestas, o mato, literalnente explodiam nas nossas costas, parecia autocombustão,  parecia que estavamos a ser bombardeados.  Foi largar tudo e correr,  correr, correr........ perdemos carro... mangueiras, material sapador...... mochilas.... bens pessoais.... tudo,  mas chegamos  vivos ....... apenas  com mato espetado no corpo todo. O maior susto da minha vida.

limpem as matas, se não houver combustível em excesso acaba o problema dos incendeos florestais.
Os fogos não vão acabar, mas tornam-se muito mais simples de controlar.
« Última modificação: Agosto 14, 2016, 02:02:47 am por ICE 1A+ »
 
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« Responder #314 em: Agosto 14, 2016, 01:52:46 pm »
Sim.....Fui voluntário nos meus tempos de juventude,
Eu e os meus camaradas devemos  ter batido o record nacional dos 1500 metros obtaculos, quando  uma cabeça de incendeo devido à mudança de vento começou a projetar-se de forma absolutamente demoníaca! as copas das arvores,  as giestas, o mato, literalnente explodiam nas nossas costas, parecia autocombustão,  parecia que estavamos a ser bombardeados.  Foi largar tudo e correr,  correr, correr........ perdemos carro... mangueiras, material sapador...... mochilas.... bens pessoais.... tudo,  mas chegamos  vivos ....... apenas  com mato espetado no corpo todo. O maior susto da minha vida.

limpem as matas, se não houver combustível em excesso acaba o problema dos incendeos florestais.
Os fogos não vão acabar, mas tornam-se muito mais simples de controlar.

Tão simples e ninguém o quer fazer porque........................... não dá muito dinheiro a alguns crápulas e FdP !!!!
É com medidas que referes,  que poupariamos muitos milhões, e não se perderiam as vidas que já se perderam, nem os riscos dos nossos BOMBEIROS seriam tão elevados como nestes últimos combates aos FF!!!!
Coloquei em BOLD para quem for responsável leia sem dificuldade e aja, com rapidez e precisão, não deve ser necessário serem génios para desempenhar bem essa missão !!!!!!
 
« Última modificação: Agosto 14, 2016, 01:54:32 pm por tenente »
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