Unir os Pontos

  • 1137 Respostas
  • 196136 Visualizações
*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8508
  • Recebeu: 1611 vez(es)
  • Enviou: 661 vez(es)
  • +925/-7195
Re: Unir os Pontos
« Responder #720 em: Agosto 17, 2015, 07:21:40 pm »
Só recentemente tomei conhecimento da existência deste documentário:
VEJAM.

Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20052
  • Recebeu: 2925 vez(es)
  • Enviou: 2199 vez(es)
  • +1225/-3447
Re: Unir os Pontos
« Responder #721 em: Agosto 22, 2015, 04:31:21 pm »
Citação de: "P44"
Grande investigação DN (Até 2.ª no e-paper)
Ex-juiz acusa maçonaria de controlar a justiça

 "O sistema de justiça português é constituído por lojas maçónicas e controlado pela maçonaria. Além de controlar as decisões dos processos - incluindo os casos da Universidade Moderna, Portucale, Casa Pia, Apito Dourado e Isaltino Morais -, controla igualmente a carreira dos juízes e dos magistrados do Ministério Público e dos altos funcionários do Estado", diz José da Costa Pimenta, em carta para a actual ministra e os principais protagonistas do sector.


As acusações vão surgir em livro. Eis os vários processos:

CTT: (Citações do Ministério Público) Em escutas telefónicas, um indivíduo faz alusões à sua condição de maçom para obter informações do caso da venda de prédios

Moderna: (Citações do Ministério Público) Uma conspiração maçónica, com a Moderna como ponto de reunião, para tomar conta das estruturas do poder em Portugal, é revelada num documento de Nandim de Carvalho.

Portucale: (Citações de Abel Pinheiro) Nos governos de Guterres, o GOL era conhecido por o "gabinete", dado o número de socialistas por metro quadrado. (...) É uma rede de relações humanas única.

Leia todos os pormenores no e-paper do DN.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=2119654
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9428
Re: Unir os Pontos
« Responder #722 em: Agosto 23, 2015, 05:57:40 pm »
Opinião
Uma campanha tóxica

Manuel Carvalho

23/08/2015 - 09:02

Estamos a um mês e meio das eleições legislativas e António Costa e o PS continuam a lutar em vão para sair do buraco defensivo onde a imparável máquina de comunicação e de contra comunicação do PSD e do CDS os confinou. Os socialistas e o seu líder não perceberam ainda que os seus adversários políticos estão há anos a aprender a usar as redes sociais para armadilhar as campanhas e desta vez estão a conseguir resultados demolidores. Nos casos dos cartazes ou na história dos empregos que serão criados por um eventual governo do PS, bastou o lançamento de rápidas medidas de contra-resposta baseadas em mensagens básicas e potencialmente polémicas para alastrarem pelo Facebook ou pelo Twitter para que os socialistas acabassem acossados por pedidos de desculpas ou em explicações destinadas a conter os danos.

No final do dia, já ninguém se lembrava das mensagens originais – o que sobrava era a espuma da sua demolição. Há mais de um mês que o PSD e o CDS estão a conseguir abater todas as iniciativas de campanha do PS ainda antes de levantarem voo.

Bem se sabe que muita da responsabilidade por este estado atarantado e reactivo dos socialistas se deve a um interminável rol de culpas próprias — o caso dos cartazes do desemprego é mais do que “aselhice”, é pura e simples incompetência que, essa sim, merece censura e valoração política. Mas há no geral a ideia de que o PS está a ser arrasado por uma campanha tóxica que dissolve todas as acções de campanha num eficaz batido com os temperos da demagogia, do primarismo argumentativo e da manipulação. O admirável mundo novo de comunicação que começou a ser ensaiado nas primárias do PSD em 2009 e que se qualificou em 2011 chega a estas eleições num formidável grau de aprimoramento.

Os “marqueteiros” brasileiros, que à custa de cortinas de fumo foram capazes de eleger uma presidente, Dilma Rousseff, sem que ela sequer se tivesse dado ao trabalho de apresentar um programa de governo andam por aí. Depois, na rectaguarda, nos gabinetes dos ministros, concentra-se uma tropa de reserva jovem, frenética, imersa dos pés à cabeça no mundo da net e imbuída de um messianismo que não olha a meios para erigir um país novo. Contra este saber, competência e mobilização, Edson Ataíde parece um aprendiz da idade da pedra e Vieira da Silva ou Ferro Rodrigues locomotivas do tempo do vapor. De pouco adianta fazer contas, gizar programas ou estudar propostas. Eles lá estão para as embrulhar numa fórmula devastadora que as reduzirá a uma anedota, mesmo que para lá chegar seja necessário mentir. Pela primeira vez, estas eleições arriscam-se a ser dominadas pelo império das redes sociais e só o PS e o seu líder (que só há semanas abriu uma conta no Twitter) parecem não ter percebido os impactes deste pouco admirável mundo novo.

Vejam-se os casos dos cartazes, em especial o que ostentava uma infeliz imagem entre o zen e o profético. A facilidade com que esse cartaz foi ridicularizado pode ser justificada pela sua lamentável falta de gosto, mas para que essa consciência se tivesse generalizado ao ponto de o PS se sentir na obrigação de o retirar foi essencial a colocação nas redes sociais de uma bateria de posts que, pelo seu teor, quase forçavam os utentes do Facebook a gozá-los, a ridicularizá-los e a partilhá-los. Veja-se ainda como o caso das simulações de Mário Centeno sobre os 207 mil empregos foram transformados numa promessa de Costa através da colagem a uma declaração na qual José Sócrates aparecia a prometer 150 mil empregos. Saber o que em rigor foi dito não passou de um vago detalhe da comunicação. À noite, as televisões deliciavam-se a comparar Costa a Sócrates.

Não precisamos de puxar muito pela cabeça para perceber que esta estratégia baseada no ardil tem tradições e experiência. Vale a pena recordar a reveladora entrevista de Fernando Moreira de Sá a Miguel Carvalho, da Visão, em 2013, no qual este especialista em comunicação explicava como um grupo de bloguers arrolado por Miguel Relvas se entreteve a “derreter” Manuela Ferreira quando foi líder do PSD, como as suas campanhas negras derrotaram Paulo Rangel nas eleições internas que se seguiram ou como trabalharam nos bastidores para levar Passos Coelho ao poder. A sua receita era bem simples e é impossível não a pressentir nestas semanas de arranque das legislativas. “Se deixarmos uma informação sobre o caso Freeport num perfil falso e se ele for sendo partilhado, daqui a pouco já estão pessoas reais a fazer daquilo uma coisa do outro mundo”, notava Fernando Moreira de Sá.

Antes do debate entre Passos e Paulo Rangel, dizia Sá, “já tínhamos tweets preparados para complicar a vida do Rangel. Nos primeiros minutos começámos a tuitar como se não houvesse amanhã. Ao fim de cinco minutos riamos até às lágrimas! Até opinion makers repetiam o que nós dizíamos”. Convém notar que pelo menos 11 destes operacionais, entre eles o ex-ministro Álvaro Santos Pereira ou o influente deputado Carlos Abreu Amorim, acabaram por ver a sua acção premiada com belos cargos no Governo ou na Assembleia.


Muitos dirão que aquilo que está a acontecer é uma decorrência lógica do avanço tecnológico e no modo como os cidadãos o ajustam ao seu quotidiano. É também pertinente verificar que, se o PSD e o CDS são muito mais competentes a adaptar-se a este novo mundo e a jogá-lo em favor dos seus interesses, isso só diz bem da sua competência. É verdade, mas apenas e se encararmos as eleições legislativas como um braço de ferro entre inimigos figadais, uma espécie de luta mortal onde só não vale arrancar olhos. O que está em causa, porém, é muito mais do que isso.

Neste clima propenso ao truque e à redução da política ao grau zero da substância, o PS e António Costa não são as únicas entidades desarmadas pela surpresa e eficácia das realidades artificiais na campanha. Também o jornalismo tem pela frente um árduo desafio neste tempo em que, como muito bem escreveu Paulo Ferreira, no Observador, “os alinhamentos e a edição são, cada vez mais, feitos fora das redacções, em milhões de computadores ligados em rede e têm o ‘like’ como unidade de medida”. A reflexão sobre a pertinência, o interesse público ou a verosimilhança de determinadas informações está a perder-se na maré de posts sobre epifenómenos que são giros e suscitam reacções larvares de recusa e desdém no Facebook. David Pontes deixou no JN o registo dessa dificuldade: “As redacções dos jornais, diariamente bombardeadas por tretas”, vão ter de lidar com um “combate desigual contra um sistema montado para comunicar tretas”. A primeira forma de o travar é encarando-o de frente. Deixar que a campanha soçobre às receitas dos “marqueteiros” e dos seus homens de mão nas redes sociais é péssimo. Vai ser um combate feio, mas não se pode recusá-lo.
 
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... 07?page=-1
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
Re: Unir os Pontos
« Responder #723 em: Agosto 23, 2015, 10:38:43 pm »
Acho que se estão a esquecer que o perfil "médio" de quem vai efectivamente votar em massa, ou seja a maior percentagem dos que se vão efectivamente dar ao trabalho de votar e não se abster, tem mais de 35 anos de idade, escolaridade básica e reside no interior do país...portanto facebooks, twitters...passam ao lado dessas pessoas, já os comentários "mais ou menos encomendados" na televisão têm muitíssimo mais importância.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18013
  • Recebeu: 5403 vez(es)
  • Enviou: 5715 vez(es)
  • +7060/-9428
Re: Unir os Pontos
« Responder #724 em: Agosto 28, 2015, 07:30:27 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Acho que se estão a esquecer que o perfil "médio" de quem vai efectivamente votar em massa, ou seja a maior percentagem dos que se vão efectivamente dar ao trabalho de votar e não se abster, tem mais de 35 anos de idade, escolaridade básica e reside no interior do país...portanto facebooks, twitters...passam ao lado dessas pessoas, já os comentários "mais ou menos encomendados" na televisão têm muitíssimo mais importância.


Ora nem de propósito:

Citar
Mais exemplos para quem ainda não percebeu onde está metido

(José Pacheco Pereira, in Sábado, 28/08/2015)

Como se fazem as coisas

Veja-se como se fazem as coisas. Na semana passada houve um evento patrocinado pelo Governo, uma conferência de imprensa “destinada a apresentar as conclusões de uma reunião com os organizadores da conferência mundial de tecnologias de informação WebSummit, no âmbito da candidatura de Portugal para acolher o evento nos próximos anos.” Tudo boas intenções.

Foi Paulo Portas a fazer a conferência e preveniu alguns jornalistas amigos de que iria falar da revisão das contas dos economistas do PS, que incluíam a previsão de que, segundo o modelo do PS, poderia haver uma recuperação de 207.000 empregos até ao final da próxima legislatura. (Alguém explica ao PS que não pode deixar os seus economistas à solta, tão técnicos e apolíticos ao ponto de não saberem que um partido que tem no seu passado cartazes prometendo 150.000 empregos, não pode falar assim…)

Com tão prometedor anúncio por Portas, num evento a que ninguém iria se não fosse a “dica”, estava uma multidão de jornalistas e havia directos televisivos à sua espera. De facto, obter publicidade para o que era uma sessão de propaganda do PAF, não é muito difícil. Que ela seja feita com dinheiros públicos, que pagaram a conferência de imprensa feita pelo Governo, mas na realidade uma sessão de propaganda da coligação, também já ninguém liga.

Como também já ninguém liga ao facto de, depois de estar meia hora a fazer propaganda contra um partido adversário, explicitamente nomeado, Portas com um sorriso cínico dizer que não responde a uma pergunta porque aquela era uma sessão do Governo e não partidária. Não lhe caiu nenhum raio em cima, e continuou a responder à pergunta “partidária” como se nada fosse. Também nada disse, enquanto estava em directo, e nada lhe foi perguntado sobre “as conclusões de uma reunião com os organizadores da conferência mundial de tecnologias de informação WebSummit”.

Alguém quer saber destes abusos? Ninguém.

Como se deveriam fazer as coisas, mas não se fazem

Esperava eu, ou melhor não esperava – isto é uma figura de retórica –, que na meia hora de propaganda passada em directo, as estações televisivas fizessem um esforço de contraditório para minimizar a desigualdade informativa em vésperas de eleições. Ou que, pelo menos, houvesse um grupo de fact-checking que pegasse no que disse Portas e o colocasse à prova. É esperar sentado, porque muitos jornalistas da área económica são firmes partidários do “ajustamento” e da sua legitimação, ou seja do seu sucesso na ultrapassagem da “crise”. A propaganda do Governo para eles é um eco do que andaram e andam a dizer.

Mas, neste caso, como era propaganda partidária directa e sem disfarces, ao menos que pedissem a um partido da oposição ou a alguém crítico deste Governo, que fizesse o contraditório, mesmo assim em desvantagem face ao tempo “limpo” de antena que tivera Paulo Portas. É esperar sentado, porque também isso não houve e quando, mais tarde, há uns comentários soltos, já lá para a noite e em painéis, nada pode equilibrar uma longa sessão de propaganda em directo, sem contraditório.

Sem contraditório como é costume

Portas pôde por isso escapar incólume ao contraditório. Marcelo e Mendes dar-lhe-ão os parabéns pela “inteligência”, ou seja, pela esperteza. Depois de alguém ter ouvido criticar o PS por fazer revisões do seu “cenário” económico, ninguém lembrou a Portas que a coligação era a recordista dos orçamentos rectificativos. Depois de ter ouvido dizer, pela enésima vez, que eram as “empresas que criavam emprego e não os governos”, ninguém lhe perguntou por que razão, se é assim, o Governo dele se vangloria de “ter criado não sei quantos empregos”.

Depois de ouvir mais uma vez as estatísticas convenientes, e mesmo assim arranjadas de modo a serem ainda mais convenientes, ninguém lhe pergunta pelas estatísticas inconvenientes. Depois de ter ouvido Portas a dizer que a coligação não precisa de apresentar contas das suas medidas, visto que elas estão num documento enviado a Bruxelas, ninguém lhe pergunta onde estão os 600 milhões em falta na segurança social e de onde é que tanto milhão vai aparecer. Isto, aceitando-se o número de 600 milhões que também deveria ser escrutinado antes de ser repetido como uma mnemónica. E também não se lhe pergunta como é que ele pode fazer a contabilização das medidas e a sua análise de custos, visto que nada disto vêm no chamado DEA.

É difícil imaginar uma campanha mais desigual

Que o PS só tem feito asneiras, é verdade. Que uma estratégia eleitoral e política suicidária conduz ao que se vê: um partido na defensiva, mole, a pedir “confiança”, vulnerável a todas as críticas, dirigindo-se a quem não deve (e nele não vai votar) e abandonando quem deve (e que a continuar assim também nele não votará), é tudo verdade. Mas as asneiras do PS não legitimam que a coligação tenha conseguido afastar dos debates todos os que lhe poderiam fazer perguntas incómodas, tenha reduzido ao mínimo tudo o que pode sobressaltar uma propaganda que tem todos os meios e os usa e abusa sem hesitação.

Desde “propaganda negra” à habitual manipulação das chamadas “redes sociais”, onde um punhado de gnomos anónimos ou com nome se dedicam a fazer o trabalho sujo e injurioso contra os que a coligação não engana nem intimida – a campanha contra mim, Manuela Ferreira Leite, Bagão Félix e outros, não é espontânea, mas profissional –, retoma as melhores tradições de 2009-2011 sob responsabilidade directa de Relvas e Passos.

Será, a seu tempo, denunciada por alguém que não recebeu o pagamento devido ou esperado, mas pode já ser tarde de mais.

A moral pública não está nos seus melhores dias. Quem está no poder, abusa do poder e ninguém lhe pede contas. Muitas vezes nem se nota, tal é o efeito de mitridatismo que se verifica por todo o lado.

https://rcag1991.wordpress.com/2015/08/ ... ta-metido/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8508
  • Recebeu: 1611 vez(es)
  • Enviou: 661 vez(es)
  • +925/-7195
Re: Unir os Pontos
« Responder #725 em: Agosto 28, 2015, 11:09:12 pm »
Contraditório?
 :lol:  se revolte. O que por definição é uma impossibilidade.

É tudo fumo e espelhos, nada mais.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44, NVF, Cabeça de Martelo

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20052
  • Recebeu: 2925 vez(es)
  • Enviou: 2199 vez(es)
  • +1225/-3447
Re: Unir os Pontos
« Responder #726 em: Agosto 29, 2015, 03:16:04 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Duarte

  • Investigador
  • *****
  • 2341
  • Recebeu: 144 vez(es)
  • Enviou: 424 vez(es)
  • +572/-320
Re: Unir os Pontos
« Responder #727 em: Agosto 29, 2015, 03:40:37 pm »
Por isso uso Linux. Muitas distribuicoes por onde escolher, codigo livre, seguro, e sem violacao da privacidade do utilizador. Segurança.
Estabilidade. Da nova vida a computadores mais antgos.
É gratuito.

https://elementary.io/

ou

http://www.linuxmint.com/download.php

ou

http://www.ubuntu.com/download
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8508
  • Recebeu: 1611 vez(es)
  • Enviou: 661 vez(es)
  • +925/-7195
Re: Unir os Pontos
« Responder #728 em: Agosto 31, 2015, 07:26:53 pm »
Gostaria que os caros foristas comentassem estas notícias:

Imigrantes são "oportunidade" para desenvolvimento, lembra Poiares Maduro
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... um=twitter

Cecilia Honorio apresenta Lei de Imigracao do BE

Former Swedish PM: Sweden belongs to the immigrants - not the Swedes
http://speisa.com/modules/articles/inde ... wedes.html

Austrian intelligence says US organizations are funding immigration into Europe
https://translate.google.com/translate? ... edit-text=

Jewish activist promotes "multicultural mode" for Europa: Sample Sweden

Who Funds the Radical Left In America?
http://www.westernjournalism.com/exclus ... n-america/

Tides Fundation
http://www.tides.org/

E um aspecto muito interessante acerca das "extremas direitas" ditas "nacionalistas":
http://wideshut.co.uk/edl-officially-an ... of-israel/

Consensos...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Unir os Pontos
« Responder #729 em: Setembro 01, 2015, 12:25:26 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Acho que se estão a esquecer que o perfil "médio" de quem vai efectivamente votar em massa, ou seja a maior percentagem dos que se vão efectivamente dar ao trabalho de votar e não se abster, tem mais de 35 anos de idade, escolaridade básica e reside no interior do país...portanto facebooks, twitters...passam ao lado dessas pessoas, já os comentários "mais ou menos encomendados" na televisão têm muitíssimo mais importância.

Quando cerca de 80% da população portuguesa vive numa faixa litoral que se estende de Lisboa ao Porto, como pode afirmar que o "perfil médio de quem vai votar em massa" vive no interior?

Interior este onde grande parte da população envelhecida já nem se dá ao trabalho de votar pois os locais de voto ficam geralmente longe de onde vivem e não têm forma de se deslocar.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
Re: Unir os Pontos
« Responder #730 em: Setembro 01, 2015, 10:52:25 pm »
Citação de: "Edu"
Citação de: "PereiraMarques"
Acho que se estão a esquecer que o perfil "médio" de quem vai efectivamente votar em massa, ou seja a maior percentagem dos que se vão efectivamente dar ao trabalho de votar e não se abster, tem mais de 35 anos de idade, escolaridade básica e reside no interior do país...portanto facebooks, twitters...passam ao lado dessas pessoas, já os comentários "mais ou menos encomendados" na televisão têm muitíssimo mais importância.

Quando cerca de 80% da população portuguesa vive numa faixa litoral que se estende de Lisboa ao Porto, como pode afirmar que o "perfil médio de quem vai votar em massa" vive no interior?

Interior este onde grande parte da população envelhecida já nem se dá ao trabalho de votar pois os locais de voto ficam geralmente longe de onde vivem e não têm forma de se deslocar.


Bem, sem dúvida o comentário mais rídiculo que alguma vez vi aqui neste fórum. Residir no interior do país é sinónimo de, ter escolaridade básica e não ter fb nem, twiters...


Ao fim de 11 anos...

Adeus Fórum Defesa.



 :wink:
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
Re: Unir os Pontos
« Responder #731 em: Setembro 01, 2015, 11:35:13 pm »




 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Unir os Pontos
« Responder #732 em: Setembro 01, 2015, 11:59:08 pm »
Citação de: "typhonman"
Citação de: "Edu"
Citação de: "PereiraMarques"
Acho que se estão a esquecer que o perfil "médio" de quem vai efectivamente votar em massa, ou seja a maior percentagem dos que se vão efectivamente dar ao trabalho de votar e não se abster, tem mais de 35 anos de idade, escolaridade básica e reside no interior do país...portanto facebooks, twitters...passam ao lado dessas pessoas, já os comentários "mais ou menos encomendados" na televisão têm muitíssimo mais importância.

Quando cerca de 80% da população portuguesa vive numa faixa litoral que se estende de Lisboa ao Porto, como pode afirmar que o "perfil médio de quem vai votar em massa" vive no interior?

Interior este onde grande parte da população envelhecida já nem se dá ao trabalho de votar pois os locais de voto ficam geralmente longe de onde vivem e não têm forma de se deslocar.


Bem, sem dúvida o comentário mais rídiculo que alguma vez vi aqui neste fórum. Residir no interior do país é sinónimo de, ter escolaridade básica e não ter fb nem, twiters...


Ao fim de 11 anos...

Adeus Fórum Defesa.



 :wink:

É a mentalidade típica de Lisboetas e de quem lá vive próximo. O interior ainda é visto como um lugar de atrasados. Talvez assim justifiquem o constante spill-out do dinheiro que vindo da europa deveria ser investido no interior mas acaba em Lisboa.

Enfim.

PereiraMarques, ainda que tenham uma taxa de abstenção menor, continuam a ter um numero de votantes muito menor, e que muito dificilmente poderá ser considerado o perfil médio de quem vota em massa.

Os três distritos do interior apresentados por PereiraMarques têm apenas 13% dos votantes dos 3 distritos do litoral. Mais, os três distritos do interior têm um número de votantes inferior aos do distrito de Setúbal. Onde conseguimos encaixar aqui o tal "perfil médio de quem vota em massa"?
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
Re: Unir os Pontos
« Responder #733 em: Setembro 02, 2015, 12:15:13 am »
Mesmo no litoral, mantêm-se as assimetrias entre o rural e o interior...mas o importante é fazer o ataque ad homimem...eu apresentei dados [ :arrow:  viewtopic.php?f=21&t=9302&p=262570#p262570 ], os que é que os senhores apresentam além de uma pretensa defesa da "honra das gentes do interior"?



 

*

Edu

  • Especialista
  • ****
  • 1166
  • Recebeu: 155 vez(es)
  • Enviou: 12 vez(es)
  • +5/-4
Re: Unir os Pontos
« Responder #734 em: Setembro 02, 2015, 08:41:56 am »
PereiraMarques, não pretendo fazer um ataque "ad homimem". Mas no entanto não posso concordar com aquilo que o PereiraMarques diz relativamente ao perfil médio de votante.

Eu não apresento números muito simplesmente porque os números que o PereiraMarques apresenta corroboram as minhas afirmações. Os seus números mostram que o número de votantes (sim, o número dos que votam efectivamente) no litoral é esmagador quando comparado com o número de votantes no interior. Portanto a existir um perfil médio de votante este estará muito mais bem representado pelo perfil de eleitor do litoral, não do interior. Os seus dados são mais que suficientes para comprovar as minhas afirmações.