Venezuela-base do mercado negro de armas na América Latina?

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JoseMFernandes

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Venezuela-base do mercado negro de armas na América Latina?
« em: Fevereiro 09, 2007, 07:34:16 pm »
"Muitos especialistas de segurança e informação ficaram preocupados após a recente entrega pela Russia de 100 000 AK-103   à Venezuela, pedindo para que Hugo Chavez seja devidamente alertado no que respeita ao controlo destas armas,  face a  ausência conhecida de garantias a esse respeito.
A preocupação compreende-se, especialmente após a descoberta de uma elevada quantidade de fuzis FAL registados como pertencentes às Forças Armadas venezuelanas, nas mãos das FARC colombianas.
Vários observadores militares e de geopolitica receiam que o  conhecido posicionamento politico, algo extremista, de Chavez o leve a tentar instrumentalizar as FARC, nomeadamente propondo-lhes armas novas e de qualidade."

Fico bastante céptico perante as possibilidades de governos democráticos conseguirem influenciar realmente Hugo Chavez, um novo tipo de governante populista na América Latina que, com o peso do  'ouro negro' se tornou infelizmente incontornável para a comunidade internacional. A sua estratégia vai-se  revelando lentamente (veja-se ainda ha poucos dias a  notória convergencia com o Irão) mas resta desvendar verdadeiramente o objectivo real.
Esperemos para ver, mas a médio prazo, para aquele lado, talvez não sejam de augurar tempos fáceis...
 

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papatango

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« Responder #1 em: Fevereiro 09, 2007, 10:07:24 pm »
Não creio que acabe bem.
Os ditadores têm destas coisas.
Convencem-se de que são insubstituíveis e por isso fazem todos os possíveis para se manter no poder a todo o custo, custe o que custar e doa a quem doer.

Normalmente, nos países que são democracias a fingir, que é aquilo em que a Venezuela se está a transformar, criam-se miliciasl "populares" para defender "La Revolucion".

Na Colombia, também têm esse tipo de milicias, nas FLN e nas FARC, as duas organizações que vivem do tráfico de drogas e da extorsão.
Só que na Colombia ainda há um governo com alguma capacidade.

O Chaves está no entanto, a aproveitar-se de um problema que existe em quase toda a América Latina. O Dominio do poder por grupos que ao longo de décadas não conseguiram fazer nada ou quase nada para melhorar a situção do país.

Outro problema, é a capacidade militar da Venezuela. Embora a Venezuela não tenha capacidade para agir militarmente (de forma directa) pode sempre utilizar o dinheiro do petróleo...

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #2 em: Fevereiro 10, 2007, 12:04:41 am »
Não me parece que haja lugar para muitas dúvidas perante os exemplos que a história nos tem legado. Há diálogos que são impossíveis conceptualmente e o Chavez é um desses presumíveis interlocutores... "impossíveis".
Só culpo os seus criadores, aqueles que deram razões para ter a base de apoio que tem. É o que acontece mais cedo ou mais tarde quando os tribunais não funcionam.

Chavez só conhecerá dois destinos: o da velhice tranquila ou de uma morte violenta. Presentemente desejo-lhe uma velhice tranquila.
Para que outros - os BURROS - tenham mais uma lição a aprender ou um exemplo a refutar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lancero

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« Responder #3 em: Fevereiro 12, 2007, 02:42:25 pm »
A comunidade portuguesa já começa a ver o 'esturro'

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Venezuela: Via para o socialismo de Hugo Chávez preocupa empresários portugueses  

      Caracas, 11 Fev (Lusa) - A aprovação de leis e medidas de "aprofundamento da Revolução" pelo regime do presidente Hugo Chávez está a preocupar empresários portugueses que, no entanto, mantêm o desejo de permanecer na Venezuela.

      Entre as medidas anunciadas para "a via socialista" estão o regime fiscal menos tolerante, a regulamentação de preços de produtos, o encerramento temporário de estabelecimentos e até prisão efectiva.

      Habituados a lutar diariamente contra a insegurança e o clima de instabilidade política, a comunidade portuguesa enfrenta agora crescentes rumores sobre eventuais medidas que ameaçariam a propriedade privada e a hipotética transferência para o Estado do poder de controlar e decidir o destino dos seus filhos.

      A recente aprovação pelo parlamento da Lei Habilitante, considerada pelo presidente Hugo Chávez um instrumento para "aprofundar a revolução e avançar rumo ao socialismo do século XXI" reactivou a apreensão da comunidade portuguesa sobre o futuro político do país e a possibilidade de surgirem focos de violência.

      Trata-se de uma lei que é aprovada por segunda vez e concede poderes especiais ao executivo para legislar, durante o próximo ano e meio, sobre matérias tão variadas como reordenação territorial, económica e social, transformação das instituições do Estado e exercício da função pública, entre muitas outras.

      Em 2001, o parlamento concedeu pela primeira vez os poderes especiais ao presidente, que aprovou 49 leis, entre as quais as da reforma agrária e dos impostos ao sector petrolífero.

      Na altura, o fulgor legislativo de Chávez provocou o aparecimento do movimento cívico militar e, mais tarde, o golpe de Estado de 11 de Abril de 2002, quando o presidente foi afastado do poder por três dias.

      Hugo Chávez foi reeleito presidente em Dezembro de 2005, para um mandato de 6 anos com 62,87% da votação.

      O anúncio pelo governo da implementação de um regime socialista no país é um tema frequente nas conversas entre os empresários portugueses, que afirmam querer permanecer na Venezuela mas coincidem na necessidade de serem tomadas precauções para salvaguardar a integridade física e patrimonial.

      "É falso que os portugueses estão todos querendo ir embora. A situação interna da Venezuela reactivou alguma inquietação na comunidade. Existe alguma preocupação ante eventuais medidas que venha a tomar o governo, porque implicam sempre algum desconhecimento inicial, mas há a confiança de que quaisquer situações serão ultrapassadas", disse à Agência Lusa o presidente da Câmara de Comércio e Turismo de Caracas, José Luís Ferreira.

      Ferreira adiantou que nos últimos tempos o Serviço Nacional Integrado de Administração Tributária tem intensificado o combate à evasão fiscal e encerrado centenas de estabelecimentos comerciais.

      "Não é uma situação que envolva apenas a nossa comunidade nem muito menos uma iniciativa contra os portugueses, porque estão a ser encerrados comércios cujos proprietários têm diferentes nacionalidades", acrescentou.

      Aquele responsável disse, no entanto, que a visibilidade dos encerramentos é maior na comunidade portuguesa, uma vez que o seu comércio tradicional - distribuidoras de alimentos, padarias, lavandarias, restaurantes e supermercados - está em contacto directo com o público.

      Por outro lado, houve alguns artigos, como o bacalhau, que foram eliminados da lista da Comissão Administradora de Divisas, que permite obter dólares a um preço preferencial.

      "As câmaras de comércio estão trabalhando para que haja uma reconsideração no caso do bacalhau, que é consumido por muitos venezuelanos e principalmente pelas comunidades espanhola, lusa e italiana", disse.

      A alta cotação do euro em relação ao dólar e os mais de 35% de impostos alfandegários dificultam, por outro lado, a colocação de produtos portugueses, como o vinho, no mercado venezuelano.

      Em declarações à Agência Lusa o madeirense João da Silva Gonçalves, proprietário de uma padaria em Caracas, defendeu uma aproximação do governo venezuelano aos comerciantes, para garantir uma harmonia nos preços dos produtos.

      "As associações de padeiros têm estabelecido contactos com as autoridades mas há falta de sensibilidade. As reuniões não se dão e por isso não há debate sobre os custos de produção e as medidas tomam- se sem ter em conta todas as partes", disse.

      Silva Gonçalves considerou a situação "insustentável", uma vez que, disse, a venda de pão ao preço de tabela "causa perdas".

      "Para subsistir temos que vender outras coisas como bolos e sandes, mas nem sempre temos leite, sumos e outros produtos porque estão escassos", disse.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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RedWarrior

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« Responder #4 em: Fevereiro 23, 2007, 02:39:40 pm »
Citação de: "papatango"
Os ditadores têm destas coisas.

 Não percebi, queres explicar?
A primeira vítima de todas as guerras é a verdade
 

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marcelosobrado

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« Responder #5 em: Fevereiro 26, 2007, 02:33:26 am »
Acredito que com o fim da guerra fria ficou mais dificil para paises que tem lideres como o Chavez, que peitam os EUA, se darem bem.
Vejam o caso do Iraque, do Afeganistão e agora possivelmente o Irã.
Eu digo isso por que no tempo da guerra fria tinhamos duas super potencias, com isso paises que eram contra os EUA tinham maciço apoio da antiga URSS, mas hoje o maximo que a Rússia consegue é vender alguns fuzis e Sukois.
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Lancero

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« Responder #6 em: Março 03, 2007, 05:32:31 pm »
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Venezuela becomes Latin America's biggest buyer of weapons

Simon Romero, New York Times
Sunday, February 25, 2007

(02-25) 04:00 PST Caracas, Venezuela -- Venezuela's arms spending has climbed to more than $4 billion through the past two years, transforming the nation into Latin America's largest weapons buyer and placing it ahead of other major purchasers in international arms markets such as Pakistan and Iran.


Venezuelan military and government officials say the acquisitions -- which include dozens of fighter jets and attack helicopters and 100,000 Kalashnikov assault rifles -- are needed to circumvent a ban by the United States on sales of U.S. weapons to Venezuela. They also argue that Venezuela must strengthen its defenses to counter potential military aggression from the United States.

"The United States has tried to paralyze our air power," said Gen. Alberto Muller Rojas, a member of President Hugo Chavez's general staff, citing a recent attempt by the Bush administration to prevent Venezuela from acquiring replacement parts for U.S. F-16s bought in the 1980s.

"We are feeling threatened, and like any sovereign nation, we are taking steps to strengthen our territorial defense," he said in an interview.
This retooling of Venezuela's military strategy, which includes the creation of a large civilian reserve force and military assistance to regional allies such as Bolivia, has been part of a steadily deteriorating political relationship with the United States.

The Bush administration repeatedly has denied that it has any plans to attack Venezuela, a major supplier of oil to the United States. But distrust of such statements persists in Venezuela after the administration tacitly supported a coup that briefly removed Chavez from office in 2002.
Venezuela's escalation of arms spending, up 12.5 percent in 2006, has brought harsh criticism from the Bush administration, which says the buildup is a potentially destabilizing problem in South America and is far more than what would be needed for domestic defense alone.

The spending also has touched off a fierce domestic debate about whether Venezuela should be spending billions of dollars on imported weapons when poverty and a surging homicide rate remain glaring problems. Meanwhile, concern has increased among neighboring countries that Venezuela's arms purchases could upend regional power balances or lead to a new illicit trade in arms across its porous borders.

Jose Sarney, the former Brazilian president and a leading senator, caused a stir last week when he was quoted in the Brazilian newspaper O Globo as describing Venezuela's form of government as "military populism" and "a return to the 1950s," when Venezuela was governed by army strongman Marcos Perez Jimenez.

"Venezuela is buying arms that are not a threat to the United States, but which unbalance forces within the continent," Sarney said. "We cannot let Venezuela become a military power."

Still, officials in the administration of Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva have been hesitant to criticize Venezuela's arms purchases publicly.
The issue remains delicate after the Brazilian company Embraer lost a deal to sell military aircraft to Venezuela because the planes include U.S. technology.

After turning unsuccessfully to Brazil and Spain for military aircraft, Venezuela has become one of the largest customers of Russia's arms industry. Since 2005, Chavez's government has signed contracts with Russia for 24 Sukhoi fighter jets, 50 transport and attack helicopters, and 100,000 assault rifles. Venezuela also has plans to open Latin America's first Kalashnikov factory, to produce the Russian-designed rifles in the city of Maracay.

A report in January by the Pentagon's Defense Intelligence Agency pegged Venezuela's arms purchases in the past two years at $4.3 billion, more than Pakistan's $3 billion and Iran's $1.7 billion in that period.
In a statement before the House Intelligence Committee, Lt. Gen. Michael Maples, director of the Defense Intelligence Agency, called attention to Chavez's "agenda to neutralize U.S. influence throughout the hemisphere," contrasting the Venezuelan leader with the "reformist left" exemplified by President Michelle Bachelet of Chile.

Beyond Russia, Venezuela is also considering a venture with Iran, its closest ally outside Latin America, to build a remotely piloted patrol aircraft. Gen. Raul Isaias Baduel, Venezuela's defense minister, recently said the project to build 20 of the aircraft could be used to bolster border surveillance and combat environmental destruction in Venezuela.
Venezuela is also strengthening military ties with Cuba, sending officers and soldiers there for training.

In 2004, the last year for which comparative data were immediately available and before Venezuela's arms buildup intensified, overall defense spending by Venezuela, including arms contracts, was about $1.3 billion and accounted for about 1.4 percent of gross domestic product, compared with 4 percent in the United States and 3.8 percent in Colombia, according to the Stockholm International Peace Research Institute, which tracks military spending.

Doubts persist as to how powerful Venezuela's armed forces have become in a regional context, even as they acquire new arms. Military experts in Caracas say air force pilots still need training to start flying their new Russian fighters. And in terms of troop strength, Venezuela's 34,000-soldier active-duty army still lags behind the armies of Argentina and Brazil, with about 41,400 and 200,000 members, respectively, according to GlobalSecurity.org, a Web site that compiles data on military topics.
But critics of the arms purchases say they are being made with little participation from or discussion with the National Assembly, which recently allowed Chavez to govern by decree for 18 months.

Ricardo Sucre, a political scientist at the Central University of Venezuela, said the lack of transparency of the weapons contracts has heightened concern that Chavez could be arming parts of the army, the new civilian reserve and partisans like the Frente Francisco de Miranda, a pro-Chavez political group, that would be loyal to him in the event of fractures within the armed forces.

Muller Rojas, the president's military adviser, said concern about the arms purchases is overblown, pointing to reports that Venezuela is considering an acquisition of nine diesel-powered submarines from Russia for about $3 billion.

He said that the navy has "aspirations" for more submarines, but that no "concrete plan" for such a large contract has been developed.
"We simply have an interest in maintaining peace and stability," Muller Rojas said, describing the Caribbean as crucial to its military influence. "We have no intent of using the Venezuelan armed forces to repress human rights."


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #7 em: Abril 28, 2007, 04:16:17 pm »
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VENEZUELA Venezuela: Autoridades reforçam sistema de defesa e actualizam armamento militar  

   Caracas, 28 Abr (Lusa) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou se xta-feira que as autoridades venezuelanas estão a reforçar os sistemas de defes a aéreos e terrestres e a actualizar o armamento militar, para transformar o pa ís numa potência militarmente "invulnerável".

   "Faremos sistemas tridimensionais (...) instalaremos um sistema de defesa a éreo dos melhores do Mundo, com foguetes capazes de chegar a uma distância de 2 00 quilómetros. Será um tremendo sistema que converterá a Venezuela numa verdad eira nação invulnerável a qualquer ameaça exterior, a qualquer plano de agressã o", disse.

   Hugo Chávez falou durante o juramento de 500 elementos do Comando Instituci onal do Plano Nacional Moral e Luzes das Forças Armadas Venezuelanas, um dos mo tores do seu projecto de um governo de socialismo do século XXI, cerimónia tran smitida em simultâneo e de maneira obrigatórias pelas rádios e televisões do pa ís.

   O presidente venezuelano explicou que "a Venezuela passará a ter a força aé rea mais moderna e poderosa de todas", mas que apesar disso não tenciona "agred ir ninguém".

   Segundo Chávez "o império (Estados Unidos) não quer que sejamos independent es nem que tenhamos tecnologia, nem sejamos capazes de desenvolvê-la nós mesmos ".

   Hugo Chávez lembrou que anteriormente "a Venezuela dependia da Organização  do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para substituir as espingardas", o que dif icultava a actualização de armamento.

   "Agora decidimos substituir as espingardas automáticas, por espingardas de  assalto e temos tudo pronto para construir uma fábrica de espingardas de assalt o Ak 103. Aqui na Venezuela vamos fabricar espingardas", disse.

   O presidente venezuelano indicou que o Estado destinou 198,9 milhões de eur os para a construção de uma fábrica de espingardas de assalto e 149 milhões de  euros para uma fábrica de munições.

   Chávez anunciou também que 16,3 milhões de euros se destinam a reforçar a p otência dos motores dos aviões F5 e que outros 47,7 milhões de euros foram rese rvados para criar plantas de produção de pólvora e detonadores.

   O orçamento incluiu ainda a construção de um Centro de Simulação e Treino d e Helicópteros russos M-17, M-26 e M-35.

   Segundo dados divulgados pelas autoridades, ascendem a mais de 2,2 mil milh ões de euros, desde 2005, os negócios de compra e venda de armamento entre Vene zuela e Rússia.

   Além da compra de armamento militar a Venezuela e a Rússia mantêm diversos  acordos bilaterais vigentes, em matéria energética (petróleo e gás).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #8 em: Agosto 18, 2007, 12:35:28 pm »
Do New York Times,

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August 16, 2007

Chávez’s Bid for Russian Arms Pains U.S.


By C. J. CHIVERS

MOSCOW, Aug. 15 — A proposed contract between Russia and Venezuela that could transfer thousands of sniper rifles to Venezuela has raised concerns in the United States about the potential use or regional distribution of the weapons by the socialist-inspired government of President Hugo Chávez.
The rifles are the latest variant of the Dragunov, a long-barreled, semiautomatic design with a telescopic sight. It is derived in part from the much more widely circulated Kalashnikov assault rifle.
First manufactured in 1963 for use by militaries and intelligence agencies in the Soviet Union and Warsaw Pact nations, the Dragunov and its clones have become among the most lethal and effective weapons against American troops and their allies in Iraq.
Venezuela is negotiating a contract with Rosoboronexport, the Kremlin-controlled arms export agency, to purchase about 5,000 modernized Dragunov rifles, according to officials at Izhmash, the rifle’s manufacturer.
Venezuela has about 34,000 soldiers in its army and 23,000 in its national guard, according to estimates by Jane’s Information Group, which analyzes military forces and regional risks.
Because sniper rifles are specialized infantry weapons and not typically issued to large numbers of soldiers, diplomats and military officers and analysts said, a purchase of several thousand Dragunovs would not seem to have a conventional military use for Venezuela’s armed forces.
“Sales like this, and other sales of military equipment and arms to Venezuela, don’t seem consistent with Venezuela’s needs,” David J. Kramer, deputy assistant secretary of state for European and Eurasian affairs, said by telephone.
“It does raise questions about their ultimate use,” he added. “We’re not sure what their purpose would be.”
Mark Joyce, the Americas editor for Jane’s Country Risk, part of Jane’s Information Group, said that a purchase of thousands of sniper rifles would fit with the continuing military reorganization in Venezuela under Mr. Chávez.
The changes emphasize large civilian reserve forces, which bypass the traditional military chain of command and report directly to Mr. Chávez and could become the core of a domestic guerrilla force if Venezuela were invaded.
“Obviously, what he has in mind is some sort of urban, guerrilla war against an invading force, and the model for that is Iraq,” Mr. Joyce said.
Venezuela has purchased 100,000 AK-103s, a modern Kalashnikov rifle that shares much of the underlying design of the original AK-47. With Russian technical assistance, the country is also planning to build a plant to produce its own Kalashnikov line and a second plant to make the ammunition that Kalashnikovs fire.
These contracts do not defy any sanctions and are legal. But they also drew criticism in Washington, which has expressed worry that Mr. Chávez’s government was buying more weapons than it needed and could distribute weapons to South American guerrillas or terrorists.
Mr. Joyce noted that Venezuela had long been accused of providing weapons to the Revolutionary Armed Forces of Colombia, or FARC, a large and heavily equipped Marxist group that the State Department classifies as a foreign terrorist organization. Venezuela has disputed those allegations.
Washington’s concerns about Mr. Chávez led to a suspension of United States arms sales to Venezuela in 2006. Mr. Chávez has scoffed at the suspension and negotiated equipment purchases from Russia, including military jets, helicopters, rifles and, potentially, submarines.
The Venezuelan Embassy in Moscow declined several requests since last week for an interview about the latest proposed contract, details of which were discussed last week by officials at Izhmash.
On a tour last week of the factory where Kalashnikov and Dragunov rifles were being assembled, Vladimir V. Farafoshin, a deputy director at Izhmash, said that the full order of 100,000 AK-103s had been manufactured and delivered to Venezuela, and that Russia was negotiating the sale of “about 5,000” Dragunovs as part of a separate arms deal.
New Dragunov rifles were being assembled nearby as he spoke, although their destination was not clear.
Vladimir P. Grodetsky, the general director at Izhmash, expressed satisfaction with the contracts with Venezuela, saying that the country was a reliable partner that made its scheduled payments regularly and on time.
The gun manufacturing lines at Izhmash, which were almost halted after the collapse of the Soviet Union, have increased production in recent years. The contracts with Venezuela are its largest foreign sales that are publicly known.
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SSK

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« Responder #9 em: Agosto 21, 2007, 05:37:03 pm »
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Espingardas russas para 'guerrilha'
Chávez arma-se contra os EUA
 
Jorge Silva, Reuters

 
O presidente venezuelano Hugo Chávez anunciou a aquisição de milhares de espingardas de fabrico russo para serem usadas numa eventual “guerra de guerrilha” em caso de invasão norte-americana.
 
Falando no seu programa semanal ‘Alô presidente’, Chávez confirmou a compra de um número indeterminado de espingardas ‘Dragunov’ para atiradores furtivos, equipadas com miras telescópicas e sistemas de visão nocturna, para usar na “guerrilha” contra os EUA. “O poder militar faz parte do poder popular” e o seu fortalecimento “é a única forma de impedir o império (EUA) de concretizar a ameaça contra a nossa democracia”, afirmou o chefe de Estado venezuelano.

Chávez sublinhou a aquisição, nos últimos anos, de meio milhar de helicópteros, 24 caças Sukhoi-30 e cem mil metralhadoras Ak-103, tudo de fabrico russo, no âmbito deste esforço de preparação, e anunciou estar a ponderar a aquisição de helicópteros de transporte e submarinos russos. “Não se assustem, isto não é para atacar ninguém, mas para nos defendermos”, afirmou.
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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unpredictable

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« Responder #10 em: Agosto 21, 2007, 06:36:23 pm »
É pá este Chavez!! Os americanos saindo do Iraque(Não sei quando) não se metem noutra tão cedo.(acho).
 

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André

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« Responder #11 em: Agosto 21, 2007, 06:40:39 pm »
Citação de: "unpredictable"
É pá este Chavez!! Os americanos saindo do Iraque(Não sei quando) não se metem noutra tão cedo.(acho).


Podem se meter com a ajuda dos misseis Tomawak e dos robots soldado.  :wink:

 

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unpredictable

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« Responder #12 em: Agosto 21, 2007, 06:43:58 pm »
Ah mais os Predator armados!!! :wink:
 

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Daniel

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« Responder #13 em: Novembro 10, 2007, 05:32:34 pm »
Ibero-Americana: Rei de Espanha manda calar Hugo Chavez
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Santiago do Chile, 10 Nov (Lusa) - O Rei Juan Carlos de Espanha mandou hoje calar o presidente da Venezuela, que voltou a chamar "fascista" ao ex-chefe de Governo José Maria Aznar.

"Porque não te calas?", afirmou o monarca espanhol, dirigindo-se ao presidente da Venezuela, pouco antes do final da XVII Cimeira Ibero-Americana de chefes de Estado e de Governo que decorre em Santiago do Chile.

Depois de sexta-feira ter chamado "fascista" a Aznar, hoje, na sessão de encerramento, Hugo Chavez repetiu a acusação, perante o rei Juan Carlos e o primeiro-ministro espanhol José Luís Zapatero.

Mas, ao contrário de sexta-feira, Zapatero fez hoje questão de responder a Chavez, pedindo-lhe "respeito" para um presidente democraticamente eleito.

No entanto, enquanto o primeiro-ministro espanhol falava, o presidente venezuelano continuava também a argumentar, embora com o microfone fechado, levando o monarca espanhol a mandá-lo calar.

Na resposta, Chavez sublinhou que a Venezuela responderá "a qualquer agressão no momento que quiser".

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #14 em: Novembro 10, 2007, 06:00:22 pm »
Eu sempre gostei do actual Rei da Espanha, e agora sei porquê! c34x
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.