Venezuela: Embaixador rejeita guerra contra portugueses

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HELLAS

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« Responder #15 em: Agosto 29, 2007, 04:06:58 pm »
Citação de: "Aponez"
Para bem ou para mal, Chavez é un presidente elexido democráticamente tanto se gostamos de el como se non, cuando toquen as proximas eleccións os Venezolanos deben ser os que escollan un novo presidente, e en teoría xa non estaría Chavez xa que esta limitado a 2 mandatos e este é o segundo, por tanto toca agardar ate as proximas eleccións ¿ou é que a democracia só vale cuando ganha quen eu quero?  :roll:


Aixo mateix t´anaba a dir, ell mateix a fet les lleis a la seva mida i d´aquesta manera no fa falta estudier molt per veure que aquet ninot va d´un pal no massa democratic.
 

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Aponez

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« Responder #16 em: Agosto 29, 2007, 04:49:46 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Estás mal informado, essa limitação já não existe, ele alterou a legislação.  :? (eu non son tan optimista :roll:
 

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PereiraMarques

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« Responder #17 em: Agosto 29, 2007, 05:20:35 pm »
O HELLAS, resumidamente, escreveu que Chávez manipula a leis conforme mais lhe convém para garantir a manutenção no poder...basicamente o Catalão é uma mistura de castelhano com francês (just joking) c34x
 

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Aponez

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« Responder #18 em: Agosto 29, 2007, 05:34:45 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
O HELLAS, resumidamente, escreveu que Chávez manipula a leis conforme mais lhe convém para garantir a manutenção no poder...basicamente o Catalão é uma mistura de castelhano com francês (just joking) :wink:
 

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PereiraMarques

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« Responder #19 em: Agosto 29, 2007, 05:47:23 pm »
Uma boa forma de ver algumas semelhanças entre os vários idiomas ibero-românicos é consultar páginas da wikipedia noutro idioma, que não o seu, acerca de um assunto que a pessoa conheça/domine, no seu caso como galego e espanhol aconselho:

http://ca.wikipedia.org/wiki/Espanya
http://ca.wikipedia.org/wiki/Gal%C3%ADcia
http://ca.wikipedia.org/wiki/Gallec

Ou seja, com boa vontade, percebe-se quase todo... :wink:
 

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HELLAS

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« Responder #20 em: Agosto 29, 2007, 06:47:30 pm »
Citação de: "Aponez"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Estás mal informado, essa limitação já não existe, ele alterou a legislação.  :? (eu non son tan optimista :roll:


Sin problema Oponez, me hacia gracia hablar en mi otro idioma al ver que tu tambien lo haces.
 

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HELLAS

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« Responder #21 em: Agosto 29, 2007, 06:50:44 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
O HELLAS, resumidamente, escreveu que Chávez manipula a leis conforme mais lhe convém para garantir a manutenção no poder...basicamente o Catalão é uma mistura de castelhano com francês (just joking) c34x


Pois eu pemso que tem coisas do Castelhano, do Portugues , do Occitano e um pouco de frances.
Na lingua portuguesa a coisas que no castelhano antigo eran igual. Ja vi escritos em castelhano a utilizar a letra Ç, letra que ainda em catalao manten-se.
Estudiar as similitudes e diferemças das linguas e muito fixe.
 

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Lancero

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« Responder #22 em: Agosto 29, 2007, 07:15:04 pm »
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Venezuela: Proposta de reeleição presidencial indefinida é "muito impopular"

Caracas, 29 Ago (Lusa) - O projecto de reforma da Constituição venezuelana  entregue pelo presidente Hugo Chávez ao parlamento contém aspectos "muito  impopulares", como o prolongamento do mandato presidencial e a reeleição  indefinida do Chefe de Estado, referiu hoje uma empresa de sondagens.  

     

   "Neste momento a balança não favorece abertamente a proposta presidencial.  Continua a ser muito impopular a proposta de reeleição indefinida e de extensão  do mandato presidencial (de seis para sete anos). Os argumentos que a apoiam  são muito mais frágeis do que os que suportam o repúdio à proposta", disse  o director da empresa Hinterlaces, Oscar Schemel.  

     

   O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, entregou, a 15 de Agosto, durante  uma sessão extraordinária do parlamento, uma proposta para reformar 33 dos  350 artigos da Constituição Nacional, com o objectivo de avançar com a implementação  de um regime de "socialismo do século XXI", prevendo, entre outras mudanças,  prolongar a duração do mandato presidencial de seis para sete anos com reeleição  imediata.  

     

   Segundo Oscar Schemel, na última sondagem realizada pela Hinterlaces  em dez Estados do país, a popularidade de Hugo Chávez é de 45 por cento,  pelo que "é a primeira vez que o presidente chegará a um processo eleitoral  sem ter maioria, sem uma vantagem significativa", no referendo para aprovação  das mudanças constitucionais propostas, que deverá realizar-se até Dezembro.  

     

   Por outro lado, referiu que "o povo está preocupado com tudo o que se  relaciona com as liberdades democráticas e o direito à propriedade privada"  e que poderá haver um processo de aceleramento do debate e aprovação da  proposta para manter "o povo desinformado e nessa medida ter maiores oportunidades".  

     

   No seu entender, se a oposição conseguir "estabelecer uma estratégia  pedagógica que ajude o povo a pensar sobre as ameaças e perigos desta reforma,  as forças democráticas terão muito mais oportunidades".  

     

   O presidente venezuelano Hugo Chávez foi reeleito, em Dezembro de 2006,  para um mandato de seis anos, com 7.309.080 votos (62,84 por cento) dos  11.790.397 (74,69 por cento) que votaram.  

     

   O principal candidato opositor obteve 4.292.466 votos, correspondendo  a 36,9% do total de votos depostos.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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fischt75

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« Responder #23 em: Agosto 29, 2007, 08:17:30 pm »
Citação de: "Aponez"
Para bem ou para mal, Chavez é un presidente elexido democráticamente tanto se gostamos de el como se non, cuando toquen as proximas eleccións os Venezolanos deben ser os que escollan un novo presidente, e en teoría xa non estaría Chavez xa que esta limitado a 2 mandatos e este é o segundo, por tanto toca agardar ate as proximas eleccións ¿ou é que a democracia só vale cuando ganha quen eu quero?  :roll:


Como qualquer apoiante a Chavez não convem dizer que Chavez foi ao Parlamento Venezuelano para INDIRECTAMENTE se tornar num real DITADOR.
Portugal
 

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Aponez

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« Responder #24 em: Agosto 29, 2007, 08:21:04 pm »
Fischt75, son español non venezolano e non tenho precisamente agrado pro Chavez, pero as regras son as regras, ele ganhou unhas eleccións e toca agardar ate as seguintes para o poder cambiar, e isso se van adiante os cambios que quer fazer na constitución venezolana, se non van terá de se ir ó rematar o seu mandato :twisted:
 

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fischt75

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« Responder #25 em: Agosto 30, 2007, 08:13:24 pm »
Citação de: "Aponez"
Fischt75, son español non venezolano e non tenho precisamente agrado pro Chavez, pero as regras son as regras, ele ganhou unhas eleccións e toca agardar ate as seguintes para o poder cambiar, e isso se van adiante os cambios que quer fazer na constitución venezolana, se non van terá de se ir ó rematar o seu mandato :twisted:


Já dizia o meu falecido avó que era muito politizado, “as leis foram feitas pelos homens e passivas de serem manipuladas por outros, basta ser manipulador”.
A constituição na Venezuela existe, mas Chavez é um manipulador nato como qualquer ditador para chegar ao Poder precisa do apoio das massas como aconteceu com Hitler Mussolini criando as (juventude Ariana, Camisas negras) respectivamente.
Ninguém que quer exercer a democracia vai ao parlamento depois de mudar varias vezes a constituição a seu favor e pedir para ser presidente vitalício “CERTO”!!!!, o parlamento Venezuelano está pejado de “fantoches” nas mãos de Chavez, basta olhar para os pescoços com lenços vermelhos.
Na Alemanha de Hitler usaram a raça ariana, Itália de Mussolini que eram descendentes do grandioso Império Romano e que o deveriam reconquistar, Zimbabwe de Mugabe as terras são do povo, Salazar era ministro da economia e virou presidente até que uma abençoada cadeira…, Pol Pot, é preciso mais!!!??? a História moderna está carregada de nomes, é só procurar… Chavez usa o termo América do sul Bolivariana!!! Alguém vê semelhanças nos discursos?
Venezuela para os Venezuelanos desde que deixem em paz os nossos 600.000 portugueses que lá vivem e trabalhão. Que a Venezuela não se transforme em mais uma espécie de Ex. Descolonização forçada Tipo retornados de Angola e Moçambique.
Portugal
 

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Lancero

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« Responder #26 em: Setembro 02, 2007, 09:09:15 pm »
A loucura mais recente...

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September 2, 2007
Chavez vows revenge for Falklands war
Martin Arostegui, Santa Cruz

IN a new outburst of antiwestern sabre-rattling, President Hugo Chavez of Venezuela has threatened Britain with "revenge" for the Falklands war of 1982. The belligerent Latin American leftist warned last week that his recent build-up of sophisticated Russian and Iranian weapons would be used to destroy the British fleet if it attempted to return to the South Atlantic.

Speaking on his weekly television show Alo Presidente (Hello, Mr President), Chavez denounced what he described as Britain's "illegal occupation" of the Falklands and repeated his call for a regional military alliance against Britain and the United States.

"If we had been united in the last war, we could have stopped the old empire," Chavez said, as he gesticulated to maps showing how Venezuelan aircraft and submarines would intercept British warships. "Today we could sink the British fleet."

Chavez has often expressed support for Argentina's claim to the Falklands, but his latest broadside was notable for both its antiBritish vitriol and its unprecedented threats. He declared that British history was "stained with the blood of South America's indigenous people" and demanded revenge for the "cowardly" sinking of the General Belgrano, the Argentine cruiser.

Western diplomats have long grown used to harangues from Chavez, who announced this weekend that he would negotiate with guerrillas holding dozens of hostages in Colombia, including three US contractors and Ingrid Betancourt, a French-Colombian abducted as she campaigned for president in 2002. But US and British officials have recently become more concerned by his willingness to lavish billions of dollars from Venezuela's soaring oil income on military capabilities.

On his TV programme, Chavez introduced a group of 30 Venezuelan pilots who were trained in Russia to fly a squadron of 24 Sukhoi SU-30 multi-role fighters. The aircraft were part of a $3 billion armaments deal with Moscow.

Chavez has also bought 100,000 AK-47 assault rifles and negotiated to set up a Kalashnikov factory in Venezuela. He has reportedly ordered nine Russian diesel submarines, including the cruise missile-carrying 677E Amur-class vessel.

The Venezuelan pilots told him they would soon be training with medium-range BrahMos missiles, a supersonic antiship cruise missile jointly developed by India and Russia.

US officials also fear that Chavez may be seeking nuclear technology from his contacts with Iran and North Korea. He is discussing a possible joint programme with Tehran to build an unmanned drone aircraft similar to the American Predator and has long been engaged in a regional attempt to promote military cooperation against the US.

So far most of his neighbours have shied away from confrontation with Washington, but Chavez is continuing to press for the creation of a "single South American army".

His outspoken attacks on Britain and his support for Buenos Aires have gone down well in Argentina, where President Nestor Kirchner's wife, Cristina, is the favourite to succeed her husband in elections next month.

While there is no indication that either of the Kirchners wants to precipitate a new crisis over the Falklands, military analysts say Venezuela's lengthening military reach might seriously impede any British attempt to dispatch a new task force.


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #27 em: Setembro 07, 2007, 09:50:44 pm »
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Venezuela: Portugueses temem fim da propriedade privada, Roberto Silva

Caracas, 07 Set (Lusa) - O presidente da Câmara do Porto Santo manifestou hoje a apreensão da comunidade portuguesa na Venezuela quanto ao futuro do país, nomeadamente quanto à eventualidade de a reforma constitucional do presidente Hugo Chávez eliminar o direito à propriedade privada.  

     

    O autarca madeirense, Roberto Silva, iniciou domingo uma visita de sete dias àquele país latino-americano, para saber "como é que (a comunidade portuguesa) está a ver todas estas transformações que estão a acontecer na Venezuela" na sequência da implementação, no país, de um regime de "socialismo do século XXI".  

     

    Segundo o autarca "as pessoas estão apreensivas em relação a todas estas novas situações" principalmente com a possibilidade de uma eventual aprovação da proposta de reforma constitucional proposta pelo presidente Hugo Chávez eliminar o direito à propriedade privada.  

     

    "O direito de propriedade é um dos aspectos que todos eles me disseram estar a preocupar bastante, porque não haver direito de propriedade é um pouco complicado para quem trabalhou uma vida e tem tudo aqui na Venezuela", disse.  

     

    No entanto, opinou que "quem vive na Venezuela há tantos anos ou quem vem cá à Venezuela nunca mais esquece este país" e que os portugueses estão aferrados ao país.  

     

    "Não querem sair de cá, acreditam que, independentemente das transformações que se possam vir a fazer, a Venezuela irá vencer novamente esta batalha", defendeu.  

     

    Por isso deixa "uma mensagem de esperança" à comunidade lusa, principalmente aos madeirenses e porto-santenses, "na certeza de que a Venezuela é realmente apaixonante": "Continuem a lutar por aquilo que acreditam e dentro das possibilidades ajudem a construir uma Venezuela melhor".  

     

    O artigo 115 da constituição vigente na Venezuela estipula que "se garante o direito de propriedade. Toda pessoa tem direito ao uso, gozo, desfrute e disposição dos seus bens(...)".  

     

    No passado dia 15 de Agosto o presidente Hugo Chávez entregou ao parlamento venezuelano uma proposta para reformar 33 dos 350 artigos da Constituição Nacional que prevê, entre outros câmbios, prolongar a duração do mandato presidencial de seis a sete anos com re-eleição imediata.  

     

    Na proposta, o presidente venezuelano propõe que o mesmo artigo estipule que "se reconhecem e garantem as diferentes formas de propriedade" e estabelece cinco novos tipos de propriedade, pública, social indirecta, colectiva, mista e privada.  

     

    Define como privada "aquela que pertence a pessoas naturais ou jurídicas e que se reconhece sobre bens de uso e consumo, e meios de produção legitimamente adquiridos".  

     

    Estabelece ainda que "(...) poderá ser declarada a expropriação de qualquer classe de bens, sem prejuízo da faculdade dos órgãos do Estado, de ocupar previamente, durante o processo judicial, os bens objecto de expropriação...".

     

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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comanche

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« Responder #28 em: Setembro 23, 2007, 05:36:28 pm »
Na Venezuela deputados e portugueses discutem receios sobre perda de direito a propriedade privada

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O receio de que a reforma constitucional elimine direitos como o da propriedade privada foi um dos temas principais de uma reunião entre um grupo de deputados afectos ao regime do presidente Hugo Chávez e elementos da comunidade portuguesa.
 


A troca de impressões teve lugar durante uma "sessão de debate sobre a reforma constitucional", promovida pela Assembleia Nacional, que se realizou junto a uma das entradas do parlamento e na qual participaram membros das comunidades europeias (portuguesa, espanhola e italiana).

O deputado Carlos Escarrá respondeu às perguntas da comunidade lusa, que assentaram principalmente no receio de perder o direito à propriedade privada e na insegurança.

Escarrá explicou que o artigo 115 da Carta Magna actual "tem um erro" ao estipular que "toda pessoa tem direito ao uso, gozo, desfruto e disposição dos seus bens" porque "os atributos da propriedade são uso, gozo e disposição" e "gozo e desfrute são a mesma coisa".

O deputado sublinhou que "nenhuma Constituição do Mundo constitucionaliza os atributos da propriedade" e que com a inclusão da palavra desfrute "se criava um erro jurídico" com "consequências jurídicas que poderiam ser realmente graves para a propriedade venezuelana".

Escarrá explicou que a reforma constitucional proposta pelo presidente Hugo Chávez estipula que "se reconhecem e garantem as diferentes formas de propriedade" entre elas a "privada, aquela que pertence a pessoas naturais ou jurídicas e que se reconhece sobre bens de uso e consumo e meios de produção legitimamente adquiridos".

Segundo Carlos Escarrá "o uso, gozo e disposição, já estão de maneira clara e sempre estiveram no (artigo) 539 do Código Civil".

"Em matéria de direito, dos direitos dos cidadãos, posso fazer tudo aquilo que não esteja expressamente proibido. Em nenhum momento a Constituição (reforma) proíbe o uso, gozo ou disposição da propriedade privada", sublinhou.

No seu entender, "as perguntas (da comunidade portuguesa) são coincidentes porque a linha dos meios de comunicação privados, também é coincidente".

"Têm um primeiro eixo que é a propriedade privada, um segundo o Banco Central (autonomia), um terceiro que são os sistemas de produção e de vez em quando a geometria do poder", concluiu.

O presidente Hugo Chávez entregou ao parlamento, a 15 de Agosto, uma proposta para reformar 33 dos 350 artigos da Constituição Nacional, prevendo, entre outras mudanças, introduzir novos conceitos de propriedade, pública, social (comunal ou estatal), colectiva e privada.

A não inclusão da palavra "disposição" ou "desfrute" tem levantado interrogantes junto da comunidade lusa principalmente perante a possibilidade de estarem a ser eliminados alguns direitos.

 
 

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comanche

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« Responder #29 em: Outubro 01, 2007, 11:42:27 am »
Venezuela: "Portugal é um Estado socialista", diz site de informação afecto ao regime de Chávez



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Caracas, 30 Set (Lusa) - "Ainda que você não acredite, Portugal é um Estado socialista" diz o título de um texto publicado no site de "comunicação popular para a construção do socialismo do século XXI", dirigido a simpatizantes do presidente venezuelano Hugo Chávez.

O artigo, assinado por Iván Oliver Rugeles, começa por dizer que "a Constituição portuguesa, em vigência desde 1974, estabelece efectivamente isso [o socialismo] nos seus princípios fundamentais que textualmente copiamos".

No texto, o autor transcreve vários artigos da primeira versão da Constituição portuguesa aprovada em 1976, mas nunca refere que o texto já foi alvo de diversas revisões e que a versão actualmente em vigor já não faz referência ao socialismo.

O texto, publicado no site www.aporrea.org, prossegue explicando que a Constituição portuguesa "estabeleceu" o socialismo "sem que isso produzisse no país, nem nos seus vizinhos europeus, o medo que na Venezuela a oposição pretende inculcar no povo, porque o comandante presidente Chávez, na sua proposta de reforma constitucional, utiliza de forma muito tímida a palavra socialismo".

O autor do texto precisa que o artigo 2º da Constituição de Portugal estabelece que "a República portuguesa é um estado democrático, baseado na soberania popular, no respeito e na garantia dos direitos e liberdades fundamentais e no pluralismo de expressão e organização política democráticas, que tem por objectivo assegurar a transição para o socialismo mediante a criação de condições para o exercício democrático do poder pelas classes trabalhadoras".

Fazendo referência ao artigo 1º, o autor explica que "Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na transformação numa sociedade sem classes".

Por outro lado, diz que o ponto 02 do artigo 10º dispõe que "o desenvolvimento do processo revolucionário impõe, no plano económico, a apropriação colectiva dos principais meios principais de produção".

O texto frisa ainda que, segundo o artigo 80º, "a organização económico-social (...) se baseia no desenvolvimento das relações de produção socialistas, mediante a apropriação colectiva dos principais meios de produção e dos sólos, assim como dos recursos naturais e o exercício do poder democrático das classes trabalhadoras".

O autor prossegue escrevendo que o artigo 82º estabelece que "a lei determinará os meios e as formas de intervenção e de nacionalização e socialização dos meios de produção, bem como os critérios de fixação de indemnizações" e que "a lei poderá determinar que as expropriações de latifundios e dos grandes proprietários e empresários ou accionistas não dê lugar a indemnização alguma".

O autor diz ainda que é "interessante agregar que o Banco de Portugal, como Banco Central da República, tem somente o exclusivo da emissão de moeda, pois na execução das políticas respectivas e financeiras actua 'de acordo com o plano e as directivas do Governo'".

O presidente Hugo Chávez entregou ao parlamento, a 15 de Agosto, uma proposta para reformar 33 dos 350 artigos da Constituição Nacional, prevendo, entre outras mudanças, prolongar a duração do mandato presidencial de seis para sete anos com reeleição imediata.

A proposta introduz novos conceitos de propriedade pública, social (comunal ou estatal), colectiva e privada e reduz de oito para seis horas a duração da jornada de trabalho.

Por fim, a proposta atribui ao presidente faculdades para decretar regiões especiais militares, com fins estratégicos de defesa, em qualquer parte do território, transforma as Forças Armadas num organismo "essencialmente patriótico, popular e anti-imperialista" e acaba com a autonomia do Banco Central da Venezuela.