Em parte pode ser isso, porque acabam por ter de dar lugar aos mais modernos, aos alferes e tenentes que após o brevetamento são colocados nas esquadras de vôo e a progressão na carreira é a um ritmo fora do comum, comparando com as outras especialidades, nomeadamente as especialidades técnicas, conseguimos ter majores com 35 anos, mas muitos saem em capitão porque os favorece no ínicio de carreira na aviação civil.
Mas lá está a dimensão do país também não nos permite ter muito mais, até pelas reduções no orçamento. Mas o maior atractivo além do continuar a voar é sem dúvida a remuneração monetária, que no universo da força aérea favorece os Pilav, Pil, Nav em relação aos restantes, mas mesmo assim é francamente inferior ao auferido na aviação comercial.
E mesmo assim há falta de pilotos, nomeadamente nos EH-101 e C-130 que provoca taxas de esforço desmesuradas, mas todas as esquadras têm as suas dificuldades, mesmo os jactos, com o F-16 porque têm de assegurar o Alerta Aéreo disponível H24 com duas aeronaves, também o Falcon 50, tem cada vez mais sido usado para missões urgentes de transporte de orgãos ou feridos graves, enfim é uma multiplicidade de missões, em que havendo mais pilotos aptos reduziria a taxa de esforço dos actuais, permitindo que as familias dos visados não sejam afectadas pelas ausências prolongadas.
Nesse aspecto na TAP é uma vidinha bem mais descontraída e bem mais compensadora!
A ver vamos o que a reformulação das carreiras militares nos vai trazer em 2008 (já não se usa o nunca pior, porque isto tem tendência a piorar mesmo).