Notícias (Forças de Segurança)

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #120 em: Julho 04, 2011, 10:00:29 pm »
Instalações da GNR sem serviços de limpeza


As principais instalações da GNR estão sem serviços de limpeza, uma vez que os contratos com as oito empresas responsáveis expiraram na sexta-feira passada, de acordo com a Renascença.

Em causa não está a falta de dinheiro, mas duas ordens distintas dadas pelo Ministério da Administração Interna, acrescenta a Renascença, explicando que primeiro a GNR tinha sido avisada que no segundo semestre de 2011 os contratos passariam a ser feitos pela unidade de compras do Ministério, enquanto um segundo aviso previa que os contratos continuariam a celebrados pela GNR.

Neste momento a Guarda estará sem serviços de limpeza porque chegou ao fim o prazo dos contratos do primeiro semestre, sem que tivesse sido possível lançar novos concursos públicos, pelo que este processo só poderá registar alterações em Agosto.

Segundo a Renascença, os visados são os centros de Formação da Figueira da Foz e de Portalegre, o Centro Clínico em Lisboa, o Comando Geral no Quartel do Carmo, e todos os comandos territoriais dos 18 distritos.

A Bola
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #121 em: Julho 08, 2011, 08:35:49 pm »
Polícias dizem que há queixas «por tudo e por nada»


O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP) considerou hoje que «por tudo e por nada» se apresentam queixas contra os agentes da PSP, criticando o número de processos disciplinares de que são alvo. «Basta uma simples multa, no exercício da missão, para muita gente apresentar queixa contra os elementos da PSP», disse à agência Lusa o presidente do sindicato, António Ramos.

Um total de 255 queixas, por ofensas à integridade, física cometidas pelas forças de segurança deram entrada na Inspecção Geral da Administração Interna (IGAI) durante o ano passado, sendo a PSP a que recebeu o maior número de reclamações.

«Aquilo que se verifica é que há uma grande evolução no que toca à questão do respeito pelos Direitos Humanos por parte da PSP», defendeu. «Lembro-me que em 1987 foi feito um levantamento e aí sim havia agressões». Hoje, o dirigente sindical diz que pode haver «um caso ou outro», mas que, na generalidade, pouco há a dizer da PSP nesse aspecto.

«Aquilo que se verifica muitas vezes é o inverso, é os agentes serem agredidos, mal tratados, ofendidos, faltarem-lhes ao respeito», afirmou.

Segundo António Ramos, não há «o mínimo respeito» pelos polícias hoje em dia: «É uma impunidade total o que se verifica actualmente».

Da parte da PSP garantiu que é «muito raro» haver agressões contra os cidadãos.

«Neste momento, muitos dos elementos da polícia sentem-se limitados nas suas intervenções, no exercício da missão, até em desordens, porque se têm de usar a força apresentam queixas contra eles. Isso é o dia a dia», justificou. De acordo com António Ramos, as queixas são apresentadas no Ministério Público e na IGAI, sendo muitas vezes arquivadas por «falta de conteúdo».

«Há um grande controlo sobre os agentes. Temos o regulamento disciplinar - por tudo e por nada há um processo -, temos depois a IGAI, que também por tudo e por nada é um processo, temos os tribunais, há uma grande fiscalização sobre os agentes», afirmou.

«Temos um jurista em Lisboa que tem cerca de 400 processos disciplinares, só este jurista», declarou para ilustra o número de processos instaurados.

Quinze pessoas foram mortas pelas forças de segurança nos últimos três anos em consequência de operações policiais em que foram usadas armas de fogo, segundo a IGAI.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #122 em: Julho 10, 2011, 08:45:40 pm »
GNR vai receber menos 163 milhões €€€ que o previsto


A Guarda Nacional Republicana vai receber menos 163 milhões de euros do que o previsto este ano. Um corte orçamental que leva a Associação dos Profissionais da Guarda a avisar que, assim, vai continuar a haver falta de pessoal e as esquadras vão continuar a degradar-se.
As despesas com o pessoal emagreceram 81 milhões de euros e o mesmo aconteceu com o serviço de assistência médica, que teve uma redução nas despesas de 15,5 milhões de euros.

«Um corte de 20 por cento no orçamento agora afecta também as condições trabalho e a segurança dos cidadãos. É necessário reflectir sobre todos estes cortes», afirmou à TVI José Manageiro, da APG.

De acordo com o Diário de Notícias, para este ano, o orçamento da GNR é apenas de 848,5 milhões de euros, quando a verba necessária é de mil milhões de euros.

Lusa
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #123 em: Julho 18, 2011, 09:53:33 pm »
Agente alvo de inquérito por criticar PSP no Facebook


O caso é inédito. A PSP abriu um inquérito disciplinar contra um agente que publicou no Facebook comentários sobre questões de serviço e críticas a colegas e superiores hierárquicos. Revoltado por não lhe ter sido concedida uma folga num dos feriados de Abril, o agente em causa, de 42 anos e a trabalhar no departamento de investigação criminal, escolheu esta rede social para manifestar a sua indignação. «Infelizmente o estado da Polícia é este» – escreveu em Maio passado o agente principal, frequentador, ao que o SOL apurou, da blogosfera, dos sites de informação e das redes sociais.

«É este o tipo de oficiais que temos», disse, sem poupar nas palavras: «Só não parto para a violência porque não quero agravar o problema».

O Comando de Santarém resolveu abrir um inquérito para apurar até que ponto esta atitude violou normas internas, mas a PSP garante que o caso foi arquivado por «não existir matéria disciplinar».

A verdade é que este tema tem sido objecto de discussão no seio da instituição, apesar de, até à data, a PSP nunca se ter pronunciado oficialmente nem tomado uma medida de natureza disciplinar, como o fez agora. Não é, de resto, a primeira vez, sabe o SOL, que membros da corporação divulgam no Facebook informação sobre operações policiais antes de estas terem acontecido.

PSP diz não interferir na vida pessoal

«O uso pessoal desta e de outras redes sociais por parte dos agentes não está nem nunca esteve em causa, pois a PSP não interfere nem monitoriza a vida particular» dos seus elementos, disse ao SOL o comissário Fábio Castro, da Direcção Nacional da PSP, questionada directamente sobre os limites ao uso destas ferramentas.

O que não impede, frisa o Comissário, que, «sempre que são difundidas, por qualquer meio, informações de carácter reservado ou confidencial, estas matérias sejam alvo de processo de averiguações para apuramento da responsabilidade disciplinar».

Para Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, «as redes sociais são importantes para expressar opiniões e divulgar iniciativas, mas a liberdade de expressão tem limites».

Reconhecendo a importância de um assunto que se prende com o «futuro», o dirigente diz que «o trabalho da Polícia pode ser posto em causa se se divulgarem estratégias e informação operacional». Mesmo as críticas, sublinha, «devem ser construtivas e não ofensas pessoais sem consistência só para denegrir a imagem de alguém ou da instituição».

E há empresas que não lidam bem com esta nova realidade. A administração da TAP, por exemplo, convocou no ano passado nove dos seus pilotos para um curso de ética por terem discutido assuntos da empresa no Facebook. Os pilotos em causa mantiveram um diálogo privado na rede entre os dias 21 e 23 de Setembro de 2009. As versões divergem aqui: uns alegam que durante a conversa sobre a vida profissional não foi referido o nome da TAP; outros falam em insultos a elementos da companhia. Um dos visados acabou por fazer queixa por difamação.

SOL
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #124 em: Julho 25, 2011, 07:03:17 pm »
Porto: PSP limita quilometragem dos carros-patrulha


A 3.ª Divisão da PSP do Porto limitou as deslocações dos carros-patrulha a um máximo de 25/30 quilómetros por turno, “a não ser que as chamadas das central 112 o justifiquem”, sem receber instruções para tal do Comando Metropolitano. Contactada hoje pela Lusa, fonte do Comando Metropolitano da PSP/Porto referiu, que neste caso, houve uma interpretação “errada” do que foi pedido às diversas estruturas policiais.

“O Comando Metropolitano do Porto da PSP solicitou, junto das suas subunidades, um incremento do policiamento de visibilidade, através da utilização de patrulhas apeadas e motorizadas” e “não foi apontada qualquer tipo de limitação em termos de circulação das patrulhas motorizadas”, garantiu fonte oficial.

O próprio presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, afirmou, após contactos com a Direcção Nacional da polícia, que não há restrições à quilometragem a fazer, apenas ao nível da reparação de veículos.

A determinação interna lançada na 3.ª Divisão da PSP do Porto consta de uma nota interna datada de 22 de Julho, a que a comunicação social teve acesso, e é assinada pelo subcomissário José Maria RB Ferreira.

É justificado por o país, em geral, e a PSP, em particular, se encontrarem “numa época de contenção”.

Os veículos devem efectuar “o maior número de paragens com o objectivo de diminuir os gastos, o que não se tem verificado neste departamento, conforme tenho verificado nos relatórios diários”, afirma também o comandante, na sua determinação.

No entanto, o comandante de uma das esquadras da 3.ª Divisão disse desconhecer tal orientação.

Instruções similares, neste caso limitando a circulação a um máximo de 50 quilómetros, terão sido dadas também a equipas da Divisão de Matosinhos da PSP que patrulham Leça da Palmeira, uma zona que tem sido alvo de frequentes assaltos a carros e garagens, segundo relatos de moradores, não confirmados oficialmente.

Lusa
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #125 em: Julho 30, 2011, 05:43:10 pm »
Polícias querem folgas por trabalharem aos feriados


Uma petição dirigida à Assembleia da República, subscrita já por cerca de cinco mil pessoas, reclama para o pessoal da PSP a laborar em regime de turnos o direito a uma folga quando trabalha em feriado. Em fase de recolha de assinaturas em papel e na Internet, a petição refere que «na PSP ao pessoal que trabalha em regime de turnos não é reconhecido o direito de ser compensado com uma dispensa de um dia de serviço por ter trabalhado» em dia de feriado.

«Independentemente do regime de horário de trabalho que esteja determinado para o funcionário, este tem direito ao gozo dos dias de feriado», lê-se no texto da petição.

O documento apela «ao pessoal das forças de segurança e todos aqueles que considerem esta situação injusta» para que assinem a petição.

Essa compensação, segundo o documento, é devida «para que se cumpra o disposto na Constituição da República Portuguesa, no respeito pelos princípios da igualdade, da proporcionalidade, da justiça, da imparcialidade e da boa-fé que são a lanterna da administração pública».

De acordo com o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, a petição já foi subscrita por cerca de cinco mil pessoas, incluindo os dirigentes desta estrutura.

«Os polícias são os únicos portugueses do país que não têm direito a compensação em tempo por trabalho em dia feriado», disse hoje o presidente da ASPP à agência Lusa.

Ao salientar que «não há nenhum argumento lógico, muito menos jurídico ou legal, para que os polícias não tenham direito» a esta compensação, Paulo Rodrigues referiu que a ASPP deu todo o apoio à elaboração da petição e tem acompanhado o processo, esperando o agendamento da sua discussão pelo Parlamento «o mais rapidamente possível».

Segundo Paulo Rodrigues, 70 a 75% do pessoal da PSP trabalha em regime de turnos.

«Se no seio da PSP, há pessoal que goza os feriados e outros que trabalham nesse dias por força do interesse público, não sendo estes compensados, estaremos assim perante uma prática discriminatória», é frisado na petição, que admite que, «por razões de interesse público, o funcionário possa ser constrangido a gozar esse dia em momento posterior, em data a acordar com o dirigente ou com a chefia».

Referindo cingir-se ao «expresso na lei», a Polícia de Segurança Pública (PSP), em comunicado, refere que o regime da prestação de trabalho aplicável aos elementos com funções policiais está previsto no seu Estatuto do Pessoal da PSP (EPPSP).

«No EPPSP os dias feriados não estão expressamente previstos como sendo dias em que o regime de prestação normal de trabalho seja, por si só, alvo de especial regulamentação ou em que o regime de prestação normal de trabalho em dia feriado 'inclua um direito expresso a ele associado», refere.

Assim, «como o serviço da PSP é de carácter permanente e obrigatório, isto implica, por um lado, a actividade ininterrupta em diversos serviços e unidades de polícia, por outro, a nomeação e a consequente comparência dos elementos policiais para o desempenho de funções nessas ditas actividades ininterruptas, não havendo lugar a compensações», sustenta.

Lusa
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #126 em: Agosto 08, 2011, 04:58:07 pm »
Polícias há um ano à espera do dinheiro do Fundo de Fardamento


Os polícias estão há mais de um ano à espera que a PSP lhes devolva a totalidade do dinheiro que descontaram para o extinto Fundo de Fardamento, verbas que os sindicatos estimam em «milhares de euros». Com a entrada em vigor do novo estatuto profissional da PSP, em Janeiro de 2010, o Fundo de Fardamento foi extinto e substituído por um novo, mas os agentes ainda não receberam até agora a totalidade dos montantes em falta, disse à agência Lusa o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues.

Cada polícia recebia cinco euros mensais que eram depositados no Fundo de Fardamento, em que cada agente tinha uma conta. Quando adquiria peças de fardamento era debitado o valor da compra nessa conta. Se o valor fosse insuficiente, o polícia ficava a dever.

Segundo Paulo Rodrigues, os polícias que deviam dinheiro ao Fundo de Fardamento regularizaram as dívidas em seis meses. Mas aqueles que tinham dinheiro na conta só receberam 200 euros, pagos até 31 de Dezembro de 2010.

Como exemplo, citou um caso de um agente que tinha no Fundo 280 euros e foram-lhe pagos 200 euros, ficando ainda na conta 80 euros.

No entanto, «há polícias que tinham na conta 600 e 800 euros», disse, sublinhando que esse «dinheiro é dos polícias», apesar do Fundo ter sido extinto.

O sindicalista explicou que os agentes que fazem patrulhamento são aqueles que mais gastam dinheiro no fardamento, enquanto os polícias da investigação criminal e da Unidade Especial de Polícia utilizavam pouco a verba que tinham no Fundo, uma vez que usam roupa à civil e equipamento especial, respectivamente.

O presidente da ASPP referiu que no fundo ainda estão «milhares de euros».

Paulo Rodrigues adiantou que é «preciso esclarecer» e «resolver» a situação do dinheiro que pertence aos polícias e não à Polícia de Segurança Pública (PSP).

A agência Lusa contactou a Direcção Nacional da PSP, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

Desde o ano passado que os polícias recebem no vencimento um apoio de cerca de 16 euros para o fardamento.

Lusa
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #127 em: Agosto 08, 2011, 06:36:09 pm »
PSP: Recrutamentos excepcionais custaram ao Estado 30 Milhões de €€€


A Associação Sindical de Oficiais de Polícia defendeu hoje o fim dos recrutamentos excepcionais na PSP, considerando que tais graduações e nomeações encareceram o erário público em cerca de 30 milhões de euros. «Os regimes das graduações e nomeações encareceram o erário público em cerca de 30 milhões de euros, não podemos aceitar», disse aos jornalistas o presidente da ASOP, Hélder Andrade, no final de uma reunião com o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

O sindicalista defendeu a extinção dos recrutamentos excepcionais na Polícia de Segurança Pública e, em alternativa, considerou que a PSP deveria seguir o caminho das promoções, que «não acarreta despesas» e permitiria «economizar alguns milhões de euros».

A ASOP propôs também ao ministro da Administração Interna a existência de uma carreira única de oficiais, que, segundo Hélder Andrade, «é um problema que se arrasta» há vários anos. «Os oficiais devem ter uma progressão independentemente das suas origens, o que é pacífico e exequível e não traz custos ao erário público, além de reconhecer competência a quem a tem.»

O presidente da ASOP defendeu ainda que «num futuro próximo tem que haver reajustamentos» ao estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2010. Segundo o dirigente sindical, o sistema de progressões internas, regalias sociais e pré-reforma são algumas das alterações que o estatuto deve ser alvo.

«É uma profissão de desgaste rápido e com singularidades próprias. Um polícia não pode continuar na parte operacional com mais de 50 ou 55 anos», concluiu.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #128 em: Agosto 13, 2011, 12:57:17 pm »
GNR preocupada com idade dos carros de serviço


A grande maioria dos carros da GNR tem entre seis e 16 anos, o que «dificulta de sobremaneira o serviço a desempenhar», revela o relatório de actividades de 2010 daquela força de segurança. Segundo o documento, «a antiguidade do parque auto encerra em si uma verdadeira preocupação para a Guarda, com evidentes reflexos no desempenho operacional».

A idade das viaturas, «aliado ao grande desgaste diário, dificulta de sobremaneira o serviço a desempenhar», destaca o relatório.

No total, a Guarda Nacional Republicana tinha no ano passado um total de 5.816 carros, dos quais 2.808 com mais de dez anos, 686 com mais de seis, 460 com mais de 16 e 440 com mais de 20.

O relatório mostra ainda que a Guarda possuía 1.422 viaturas com menos de seis anos.

No ano passado, a GNR recebeu 278 viaturas destinadas «maioritariamente ao serviço operacional».

A 31 de Dezembro de 2010, a GNR tinha em exercício de funções 24.108 militares e civis, menos 1.330 que no ano anterior.

Segundo o documento, as perdas relacionam-se com o número de efectivos que passaram à reserva em 2010 e que não foram compensadas «por novas entradas», uma vez que «não foi autorizado o concurso em 2009 para a formação de guardas», cujas admissões teriam lugar no ano passado.

«Na tentativa de fazer face à redução de efectivos», o Ministério da Administração Interna abriu mil vagas no ano passado para admissão ao curso de formação de guardas, que ingressaram na corporação este ano, refere.

O documento diz também que no cumprimento da missão se registaram 1.312 crimes contra a Guarda no ano passado, que resultaram na morte de dois militares, mais um que em 2009, e em agressões a 404, mais 57.

Lusa
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #129 em: Setembro 01, 2011, 12:43:49 pm »
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Lei Orgânica

GNR prepara reactivação da extinta Brigada de Trânsito

O comandante-geral da GNR está a preparar um projecto de alteração à Lei Orgânica, em vigor desde 2009. Praticamente todas as grandes alterações efectuadas pelo anterior Governo na estrutura orgânica da GNR vão ser corrigidas.

É o caso da Brigada de Trânsito (BT) da Brigada Fiscal (BF) e das Brigadas Territoriais, que deverão ser reactivadas. As alterações na organização desta força de segurança que o General Newton Parreira pretende representam "uma revisão substancial da lei orgânica da guarda", adiantou ao DN fonte do grupo de trabalho constituído para este efeito no quartel do Carmo.

Leia mais pormenores no e-paper do DN.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1969757
 

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« Responder #130 em: Setembro 01, 2011, 06:17:20 pm »
Agentes da PSP obrigados a fazer 15 quilómetros para tirar fotocópias


Os agentes da esquadra da PSP da Póvoa de Santa Iria (Vila Franca de Xira), inaugurada em Maio, têm de fazer cerca de 15 quilómetros para tirar uma fotocópia, já que a sua fotocopiadora está avariada há várias semanas. O ‘scanner’ também avariou há alguns dias e, sempre que precisam da cópia de algum documento, os polícias de serviço são obrigados a deslocar-se até à esquadra mais próxima, que fica em Alverca do Ribatejo.

«Na esquadra funcionam três serviços [investigação criminal, intervenção e fiscalização e um balcão de atendimento ao público 24 horas]», o que obriga os agentes a terem de ir «pelo menos cinco a seis vezes por dia tirar fotocópias a Alverca», afirma fonte policial.

Questionada pela agência Lusa, a direcção nacional da PSP «confirma as avarias mencionadas» e adianta que «já contactou a empresa fornecedora do equipamento para que proceda à sua reparação ou substituição, uma vez que ainda se encontra dentro da garantia de fábrica».

Sobre a demora na reposição do equipamento, a PSP diz «que não é da sua responsabilidade», mas salienta que «está a encetar todos os esforços para que a situação se resolva o mais rapidamente possível e seja reposta a normalidade do serviço em causa».

Ainda nesta esquadra com apenas três meses e meio de funcionamento, o procedimento para contratar uma empresa de limpeza ainda não foi concluído.

«Muitas vezes são os próprios agentes que se voluntariam e fazem esse trabalho, já que ninguém gosta de trabalhar num sítio sujo», revela fonte policial.

A direcção nacional da PSP avança «que já foi lançado um concurso para a contratação de uma empresa de limpeza, cujo processo irá ser concluído a breve prazo».

A força de segurança acrescenta que «para colmatar as necessidades de manutenção e limpeza das instalações, duas a três vezes por semana, desloca-se uma funcionária de limpeza do COMETLIS [Comando Metropolitano de Lisboa] à Esquadra da Póvoa de Santa Iria».

As instalações da esquadra da PSP da Póvoa de Santa Iria foram inauguradas a 14 de Maio pelo então ministro da Administração Interna, Rui Pereira. A obra custou cerca de um milhão de euros e o terreno foi cedido pela autarquia vila-franquense, que também investiu perto de cem mil euros nos arranjos exteriores.

O equipamento contempla as valências de investigação criminal e de intervenção e fiscalização (piquete) e funciona com um balcão de atendimento ao público 24 horas por dia para servir os 37 mil cidadãos das freguesias da Póvoa de Santa Iria e do Forte da Casa.

Lusa
 

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Instrutor

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #131 em: Setembro 08, 2011, 04:25:30 pm »
Boa tarde, antes de mais peço desculpa se este local não for o mais próprio para colocar a minha dúvida.

Gostava de saber qual a diferença do impacto de uma bala de paintball e uma bala de borracha.
Ja levai várias vezes com balas de paintball e aquilo dói que se farta, deixa marcas e massaduras. Se for disparada do "alvo" a menos de 5 metros pode provocar graves lesões se a pessoa não tiver protecção. Gostava de saber quais as diferenças, pois felizmente nunca levei com uma bala de borracha.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #132 em: Setembro 08, 2011, 05:16:56 pm »
Acho que faz mais sentido aqui:

 :arrow: viewtopic.php?f=4&t=9154&start=450
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #133 em: Setembro 12, 2011, 11:43:36 am »
:mrgreen:

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Mem Martins: Esquadra da PSP já tem um substituto do papagaio Jacó

O Jacó Júnior ainda não sabe truques, mas já começou a preencher o vazio que reinou na esquadra da PSP de Mem Martins, Sintra, após a morte de um papagaio policia que esteve nesta divisão durante trinta anos.

Instalado na recepção da esquadra, o jovem papagaio já tem comportamentos de vedeta e desperta a atenção de todas as pessoas que ali se deslocam diariamente. Aos quatro meses de idade, ainda não aprendeu truques, começa agora a dizer

as primeiras palavras, mas é nos dedos de quem lhe tenta tocar que ele se "vinga".  Segundo o agente Luís Moreira, dada a idade do animal, é normal que ainda cumprimente as pessoas com bicadas nos dedos: "Ele ainda está muito arisco. Até a nós que andamos com ele na mão.

É pequenino, ainda está a criar uma certa confiança", disse.  O novo papagaio veio preencher um vazio: "Após a morte do Jacó ficou só o rádio. E normalmente quando se ouvia o rádio ouvia-se também o assobio característico [do papagaio]".  

 Luís Moreira foi um dos polícias que procurou angariar verbas para a aquisição do substituto do Jacó, de forma a tentar superar a perda do amigo que, no entretanto, foi embalsamado e continua a pertencer à esquadra.    

"A esquadra ficou vazia, com a falta do Jacó e entretanto fizemos diligências para conseguir angariar dinheiro para o novo papagaio. Tivemos uma boa receptividade da população que gostou da nossa iniciativa. Chegou a vir uma senhora da Costa da Caparica para nos dar dinheiro", contou o agente à agência Lusa.  

 Para Pedro Gouveia, companheiro de Jacó durante 13 anos, ainda lhe custa superar a perda do amigo que o acompanhou em muitas noites de piquete.    "Era um grande amigo. As pessoas ainda ficam emocionadas.

Ainda me custa um bocado e vai ficar sempre nos nossos corações", disse o agente, visivelmente emocionado.  Com o passar do tempo, o Jacó Júnior começa a tocar os "corações" dos agentes e só lhe falta os "truques" com que o antigo papagaio brindava as pessoas que entravam na esquadra.  

  "O outro fazia vários truques. Apitava tal e qual o nosso apito do carro e chamava-nos: 'Ÿ camarada' e outras coisas que os papagaios gostam de fazer mas que não podemos dizer. Agora, estamos a insistir com este a ver se faz o mesmo", sublinhou Luís Moreira.  

 Ao longo dos anos o Jacó era frequentemente visitado pelas pessoas da freguesia, que se deslocavam à esquadra para lhe dar "um amendoim ou uma  uva".

Desde que se tornou na mascote da PSP, o Jacó Júnior já começou a receber as primeiras visitas, que se deslocaram à esquadra exclusivamente para o verem.    

 Quem entra na esquadra não deixa de reparar no novo papagaio e por vezes, até o confundem com o outro que ali esteve durante vários anos. No entanto, a recepção não é pacífica e há quem se queixe de que leva sempre uma bicada nos dedos da mão.

 Para homenagear e apresentar as pessoas que contribuíram com dinheiro para a aquisição do novo papagaio, a esquadra de Mem Martins está a organizar um almoço convívio, onde apresentará o Jacó Júnior aos "padrinhos".  

"Queremos mostrá-lo à população que acompanhou a história e principalmente às pessoas que nos ajudaram", disse Luís Moreira.


http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... agaio-jaco
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #134 em: Setembro 14, 2011, 11:54:53 pm »
Vergonha!

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Miguel Macedo denuncia "gritante irresponsabilidade" do Governo Sócrates

Ministro da Administração Interna assume que ainda não sabe como resolverá o imbróglio das promoções na PSP e GNR, decididas pelo anterior Executivo.

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