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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: dremanu em Junho 08, 2006, 12:22:00 am

Título: Artilharia do Exército
Enviado por: dremanu em Junho 08, 2006, 12:22:00 am
Que tipo de equipamento tem hoje em dia o exército Português?
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 08, 2006, 08:23:14 am
Bem, temos os obuses autopropulsados M-109 A2/A5 de 155mm na BMI; os  obuses (ou será canhões :?: ) L-119 de 105mm na BAI,  os obuses M-101 de 105mm, verdadeiras peças de museu; os OTO-Melara 56 de 105mm que já li por aqui que estão a ser substituidos e enviados para as RA; os obuses M-114 de 155mm, outras velhas glórias, acho que para instrução........
Falta os  morteiros e a AA........

Sites recomendados:
www.areamilitar.net (http://www.areamilitar.net) - do forista papatango
www.geocities.com/militaryzone_portugal (http://www.geocities.com/militaryzone_portugal) - do forista Pedro Monteiro
www.emgfa.pt (http://www.emgfa.pt) - este parece que está em baixo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Equipament ... ugu%C3%AAs (http://pt.wikipedia.org/wiki/Equipamento_do_Ex%C3%A9rcito_Portugu%C3%AAs)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 08, 2006, 04:02:18 pm
Pois, o velho M-40A1 de 106mm montado noutro velho jipe Cournil..............
Nem o canhão sem recuo dispara, nem a Cournil pega :twisted:
apesar dos esforços do pessoal do parque auto do RG3
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 08, 2006, 09:33:20 pm
Deve estar a falar do "Zarco 05" com o Rh202 bitubo de 20mm a fazer fogo na Ponta do Pargo......
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 12, 2006, 10:32:26 pm
Artigo do Jornal do Exército, história da Artilharia Antiáerea na Madeira:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... LHARIA.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/ARTILHARIA.pdf)
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 10, 2006, 09:25:56 pm
Para quando uns M777 UltralightHotwizer?
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Novembro 10, 2006, 09:35:59 pm
Já ficava feliz com isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg503.imageshack.us%2Fimg503%2F4624%2F300pxdenelg7qn3.jpg&hash=94d69ef40599b61314a0994e155eb951) (http://http)


Denel G7 de 105 mm, alcance máximo de 32km

http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_A ... wedGun.pdf (http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_ArtillerySysTowedGun.pdf)
Título:
Enviado por: TazMonster em Novembro 11, 2006, 09:11:24 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Já ficava feliz com isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg503.imageshack.us%2Fimg503%2F4624%2F300pxdenelg7qn3.jpg&hash=94d69ef40599b61314a0994e155eb951) (http://http)


Denel G7 de 105 mm, alcance máximo de 32km

http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_A ... wedGun.pdf (http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_ArtillerySysTowedGun.pdf)


B20... ficava voçê e ficava eu.

Neste momento o Exército dispõe dos seguintes meios de Artilharia de Campanha:
14 Obuses M109A5 155mm AP (12 GAC/BM e 2 EPA)
21 Obuses LG M119A1 105mm Reb (18 GAC/BRR/RA4 e 3 EPA, e creio que mais um ou dois no depósito)
Os M109A2 155mm AP estão no GAC/BM mas não estão operacionais. Para os colocar no padrão A5 é preciso muito dinheiro, pois têm de ir aos EUA. A solução para equipar o GAC/BM com os 18 obuses que lhe pertencem (3 baterias a 6 obuses) é mandar vir mais 4 dos EUA e enviar os da EPA para Sta Margarida.

M101A1 105mm Reb, OM 105mm Reb e M114A1 155mm Reb estão fora de serviço. Ainda se encontram alguns na EPA que servem sobretudo para instrução de quadros (os procedimentos tácticos são os mesmos que em qualquer outro material).

Está em estudo a aquisição de M777 155mm Reb, mas... ainda vai demorar tempo.
A opção do M777 em deterimento do LG M119 105mm tem a ver com a standardização ao nível das munições. Hoje em dia os grandes avanços na Artilharia de Campanha fazem-se nas munições e cargas propulsoras. Em resumo, um projéctil 105mm não tem tamanho suficiente para as tarefas que se esperam da futura Artilharia.
Mas... concordo que o LEO está uma grande máquina, aliás como qualquer um dos obuses produzidos pela DENEL.
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 12, 2006, 03:41:51 pm
Saudações guerreiras

Justifica-se o sistema «ASTROS» para Portugal?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: TazMonster em Novembro 12, 2006, 08:10:04 pm
Uma das lacunas da Artilharia Portuguesa é  precisamente a falta de um sistema que permita a contra-bateria.
No entanto, e embora seja um bom sistema, não creio que o ASTROS fosse a melhor escolha para Portugal. A simples razão é que não utiliza a munição padrão da NATO (foguete de 227mm).
Assim o melhor sistema seria sem duvida o MLRS que é largamente utilizado pelos países da NATO (EUA, GBR, Alemanha, França entre outros). O próprio MLRS tem algumas lacunas graves (Ex. se só disparar um foguete de um pod de 6, tem de substituir o pod completo). O desenvolvimento que se esta a efectuar ao nível das munições para este sistema, também o torna numa boa aposta para o futuro.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 12, 2006, 08:37:18 pm
TazMonster

Creio que actualmente a Artilharia é composta por:

GAC/BriInt/RAC com 18 obuseiros L119 (3 Batarias)
GAC/BriMec com 12 M109A5 e 6 M109A2
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 12, 2006, 10:22:18 pm
Pelas informações que tenho, de facto há 14 M-109A5

Dos M-109A2 mais antigos, a última informação que tenho que já tem algum tempo, diz que dos seis iniciais, é possivel utilizar/recuperar três unidades.

A modernização do M-109A2, é possivel, mas provavelmente fica mais barato "arranjar" algumas unidades usadas e já convertidas.

A alteração principal do M-109A2 para o M-109A5, é a modificação da peça e além disso, neste momento as modernizações que os americanos fazem, é do M-109A5 para o M-109A6 Paladin.
E essa evidentemente é mais cara.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 12, 2006, 10:41:21 pm
Porque não G6 sul-africanos?
Título:
Enviado por: TazMonster em Novembro 13, 2006, 04:59:19 pm
Citação de: "Luso"
Porque não G6 sul-africanos?

Seria excelente caro Luso.
Mas ainda recentemente adquirimos o sistema AFATDS que tem a desvantagem de só "reconhecer" material norte americano (já está pronto para o M777).
Essa é a principal desvantagem do sistema. Pode ser que daqui a uns anos, quando desenvolvermos um sistema nosso, seja mais fácil adaptá-lo à utilização de material de origem não EUA.

E para informação geral, os M109A2 estão para lá de qualquer recuperação, seria necessário trocar não só o Tubo canhão como tambem o motor (o do M109A5 é diferente). Basicamente o M109A5 é o M109A6 mas sem o sistema automático de calculo de tiro e sem a navegação inercial (que é essencial para se poder fazer tiro em qualquer altura, tipo ir em deslocamento, parar e fazer tiro).
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Novembro 13, 2006, 05:23:11 pm
E a opinião do nosso "artilheiro" de serviço TazMonster sobre sistemas montados em chassis 6X6 / 8X8 como o CAESAR francês e o  Archer da BAE System ?

http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4401 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4401)
http://www.army-guide.com/eng/product.php?prodID=1470 (http://www.army-guide.com/eng/product.php?prodID=1470)

Quem não tem cão, caça com gato.... :lol:
Título: EPA
Enviado por: Nuno em Novembro 19, 2006, 02:13:38 am
Eu sei que já é bater no ceguinho mas isto.

 
Citar
No dia 20 de Abril, realizaram no Polígono de Tiro da Escola, uma sessão de Fogos Reais com o Obus 155mm Light Gun.

SOISRP / EPA


Citação no Site do Exercito,referindo-se ás actividades da Escola Practica de Artilharia.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 19, 2006, 04:51:34 pm
Desde quando os Light Gun são de calibre 155mm? :lol:
Título:
Enviado por: TazMonster em Novembro 19, 2006, 05:56:31 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
E a opinião do nosso "artilheiro" de serviço TazMonster sobre sistemas montados em chassis 6X6 / 8X8 como o CAESAR francês e o  Archer da BAE System ?


Como já disse... são todos muito bons, até melhor que a actual tecnologia americana, mas... presentemente incompativeis com o sistema automático de comando e controlo adquirido (AFATDS 6.3.1)
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 19, 2006, 08:49:42 pm
O M777 é compativel?
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 20, 2006, 04:10:31 pm
Também não entendi...

"Light Gun de 155mm?"

Não será o de 105mm?
Título:
Enviado por: NVF em Novembro 20, 2006, 04:28:55 pm
Citação de: "Typhonman"
O M777 é compativel?


E ja' agora, o PzH2000 e' compativel com esse sistema de comando e controlo? Ainda ha' umas semanas vi no Military Channel ou no Science Channel (ja' nao me lembro qual) uma reportagem sobre este sitema alemao e aquilo e' impressionante: devido ao seu elevado "rate of fire" uma bateria de 6 PzH2000 pode substituir uma bateria de 18 M109.
Título:
Enviado por: typhonman em Novembro 20, 2006, 06:01:08 pm
Uns 10 Phz2000 mais uns 15 a 20 M777 rebocados, juntamente com o sistema de controlo.. Já n era mau...
Título:
Enviado por: TazMonster em Novembro 20, 2006, 09:39:39 pm
Os M177 são compativeis com o AFATDS, pois são de origem americana (desenhados pela BAe).
O problema da compatibilidade tem a ver com o software reconhecer as capacidades do sistema, por exemplo: alcances, cargas, granadas e outras caracteristicas.
Os PzH2000 por serem alemães também não são compativeis.
Atenção que por $$$$$$ suficientes, os americanos podem fazer o software compativél com qualquer sistema de armas, mas é preciso "a Hell of a lot of USD", porque eles por $$$ até vendem a mãe... e por mais uns $$$ trás garantia.

E quanto aos PzH2000... deixem-me sonhar... sim porque aquilo é um sonho (a verdadeira razão pela qual os americanos desistiram do Crusader, os alemães conseguiram o mesmo, mas mais barato e primeiro) a Holanda tem 18 para vender, uma excelente aquisição para a BM juntamente com os Leo A6.
E quanto às quantidades... porque parece que há pessoal que não conhece o conceito de quadro orgânico... cada Grupo de Artilharia tem 18 obuses, 3 Baterias de Bocas de Fogo a 6 armas.
Creio que a melhor combinação seria mesmo 18 Pzh2000 para a BM e 18 CAESAR (ou outro 155 de rodas) para a BrigInt (RA4) seria o ideal.
Para alem disso, mais uma Bateria de MLRS para as tropas de Corpo de Exército e idealmente mais um GAC 155AP (idealmente PzH2000).
Ah e o LG cá da terra é mesmo 105mm, deve ter sido um misstype.
Título:
Enviado por: migbar2 em Novembro 21, 2006, 01:53:28 am
Citação de: "TazMonster"
.
.
Ah e o LG cá da terra é mesmo 105mm, deve ter sido um misstype.






O Site do exercito é no seu todo um "misstype"  :twisted:
Título:
Enviado por: Nuno em Novembro 21, 2006, 06:35:29 pm
Citação de: "papatango"
Também não entendi...

"Light Gun de 155mm?"

Não será o de 105mm?


 Deve ser mas o pessoal do site do Exercito não deve saber.
Título:
Enviado por: karma52 em Novembro 24, 2006, 03:48:36 pm
Boas,
por curiosidade,

www.dogsofwar.fotopic.net (http://www.dogsofwar.fotopic.net)

Abraço,

Karma52
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 09, 2007, 11:52:14 pm
Artigo sobre o Regimento de Artilharia n.º 4
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... Leiria.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/RELeiria.pdf)

Confirma-se que o GAC passou para a BrigInt, não é referida a possível criação de um segundo GAC com peças reboçadas de 155mm, voltando o actual GAC à BrigRR, conforme tinha sido referido em artigo anterior do JN.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 09, 2007, 11:58:57 pm
Excelente artigo, já deu para perceber os planos do Exército em relação a esta Arma.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 10, 2007, 12:11:32 am
Citando o Sr. Cor. Vieira
Citar
O GAC que aprontamos para a Brigada de Intervenção tem uma dotação de 18 obuses, sendo este número um standard da nossa doutrina.
Estes materiais de origem britânica são rebocados, têm a designação de light gun e são de calibre 105mm.
Para além destes obuses, o Exército possui obuses de maior calibre, especificamente os de 155 mm autopropulsados, que equipam o GAC da Brigada Mecanizada. Por vezes, somos ainda confrontados com um terceiro tipo de material, de calibre 88 mm, mas que hoje apenas se utiliza para a execução de salvas para honras militares. Encontramo-los na Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas, e no Regimento de Artilharia n.º 5, em Gaia.


Só temos isto :shock:
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 10, 2007, 12:12:27 am
Nada de 155mm então?
Título:
Enviado por: migbar2 em Janeiro 10, 2007, 12:24:51 am
Citação de: "ricardonunes"
Citando o Sr. Cor. Vieira
Citar
O GAC que aprontamos para a Brigada de Intervenção tem uma dotação de 18 obuses, sendo este número um standard da nossa doutrina.
Estes materiais de origem britânica são rebocados, têm a designação de light gun e são de calibre 105mm.
Para além destes obuses, o Exército possui obuses de maior calibre, especificamente os de 155 mm autopropulsados, que equipam o GAC da Brigada Mecanizada. Por vezes, somos ainda confrontados com um terceiro tipo de material, de calibre 88 mm, mas que hoje apenas se utiliza para a execução de salvas para honras militares. Encontramo-los na Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas, e no Regimento de Artilharia n.º 5, em Gaia.

Só temos isto :shock:












Para que é que vamos ter mais ??
A artilharia é util enquanto ferramenta de apoio a outras unidades, como infantaria ou carros de combate por exemplo. Ora se não há mais unidades para apoiar, para quê ter mais artilharia ?
Até os carros de combate que temos são demais !! Nem tripulações para eles temos...se tivessemos hoje um combate, para se pôr 30 tanques a combater muito provavelmente 15 teriam de ser tripulados por oficiais e sargentos exclusivamente, ou seja, as tripulações mais caras do mundo em carros de combate ! E ainda se fala em mais artilharia...para quê ?...ou melhor, para quem ?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 10, 2007, 12:29:50 am
Deduzo dessa resposta que temos excedentes, isto para além do que já foi descoberto pelo governo, que os quer tentar vender.
Título:
Enviado por: migbar2 em Janeiro 10, 2007, 12:39:08 am
Citação de: "ricardonunes"
Deduzo dessa resposta que temos excedentes, isto para além do que já foi descoberto pelo governo, que os quer tentar vender.






 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
Pois, se eu tenho um carro apenas e não o sei guiar e ele está na garagem e enferrujar que eu saiba é excedentário, não ??
Qual terá sido o raciocinio dos nossos queridos governantes para vender 12 F-16 ?? "Estes tipos eram capazes de fazer tudo e agora só completam um MLU em cada 9 meses !!! Por este andar só em 2030 é que estão todos prontos...e mesmo que estejam antes de que nos serve 40 se não conseguimos manter mais de 30 pilotos F-16 ??? " Vai daí e a nossa esquerda tem a ideia de vender 10 e o nosso querido governo, não seja por isso, toca a vender 12, que é para verem quem sabe disto e manda ...e mai nada !!!!
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 10, 2007, 12:51:01 am
Uma GAC da BM equipada com M-109 A-5 e a GAC da BI com os ditos 18 obuses light gun. Não acho que estemos maus a esse nível, afinal temos 2 GAC's relativamente bem equipadas. Só falta mesmo uma GAC para a BRR...  :wink:
Título:
Enviado por: migbar2 em Janeiro 10, 2007, 01:06:02 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Uma GAC da BM equipada com M-109 A-5 e a GAC da BI com os ditos 18 obuses light gun. Não acho que estemos maus a esse nível, afinal temos 2 GAC's relativamente bem equipadas. Só falta mesmo uma GAC para a BRR...  c34x . Sei que ultimamente se tem investido qualquer coisa nisso...mas quanto mais melhor, só com indiscutivel qualidade de equipamento e preparação se pode combater a nossa pouca quantidade. Quem vê primeiro, dispara primeiro...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 10, 2007, 01:15:34 am
Reli o tópico, e revejo as palavras do Sr. Cor nas do TazMonster.


Citar
Neste momento o Exército dispõe dos seguintes meios de Artilharia de Campanha:
14 Obuses M109A5 155mm AP (12 GAC/BM e 2 EPA)
21 Obuses LG M119A1 105mm Reb (18 GAC/BRR/RA4 e 3 EPA, e creio que mais um ou dois no depósito)
Os M109A2 155mm AP estão no GAC/BM mas não estão operacionais. Para os colocar no padrão A5 é preciso muito dinheiro, pois têm de ir aos EUA. A solução para equipar o GAC/BM com os 18 obuses que lhe pertencem (3 baterias a 6 obuses) é mandar vir mais 4 dos EUA e enviar os da EPA para Sta Margarida.

M101A1 105mm Reb, OM 105mm Reb e M114A1 155mm Reb estão fora de serviço. Ainda se encontram alguns na EPA que servem sobretudo para instrução de quadros (os procedimentos tácticos são os mesmos que em qualquer outro material).


O que pensava era que este material ainda estava em serviço M101A1 105mm Reb, OM 105mm Reb e M114A1 155mm Reb, dai a minha estupefacção ao ler as palavras do Sr. Cor. Vieira.
Título:
Enviado por: Lightning em Janeiro 29, 2007, 06:18:01 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Já ficava feliz com isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg503.imageshack.us%2Fimg503%2F4624%2F300pxdenelg7qn3.jpg&hash=94d69ef40599b61314a0994e155eb951) (http://http)


Denel G7 de 105 mm, alcance máximo de 32km

http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_A ... wedGun.pdf (http://www.denel.co.za/Landsystems/LS_ArtillerySysTowedGun.pdf)


Os americanos parecem interessados no G7.


Denel makes a hit with artillery technology in USA
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12 December 2005

At a demonstration in the United States last month Denel scored high with its 105mm light artillery ammunition and turret mounted on the LAV III (Stryker) vehicle built by US company General Dynamics Land Systems (GDLS).

o resto do artigo está no fim da página
http://www.denel.co.za/news.asp#Denel%2 ... 20in%20USA (http://www.denel.co.za/news.asp#Denel%20makes%20a%20hit%20with%20artillery%20technology%20in%20USA)

Podiamos fazer o mesmo com o chassi do Pandur :wink:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Fevereiro 21, 2007, 05:59:45 pm
Necessito de uma informação:

 :arrow: Qual era o modelo da peça de artilharia alemã de 88 mm utilizada na guerra colonial ?
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2007, 07:00:16 pm
Nao era um 88 mm de origem alema

Deve confundir com o 87,6mm de origem inglesa

Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??

Aqueles que devem equipar a CAC ??
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2007, 07:21:42 pm
Miguel os morteiros de 120mm, vão equipar quanto muito os BIParas e o Pelotão de Morteiros Pesados do BAAT.
CAC?
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 21, 2007, 07:40:31 pm
Os BIParas estao equipados com morteiros de 81mmRoyal Ordnance

CAC= Companhia Apoio Combate do BAAT com Pelotao de Morteiros Pesados, Pelotao Anti Carro, Pelotao AA,Pelotao Engenharia
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 21, 2007, 08:15:10 pm
Olha que os BIParas tb estão equipados com alguns Morteiros de 120mm que eram da antiga Companhia de Morteiros Pesados.
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 21, 2007, 09:17:05 pm
Citar
Necessito de uma informação:

 Qual era o modelo da peça de artilharia alemã de 88 mm utilizada na guerra colonial ?

Acho que o Miguel está correcto, a peça desse calibre usada pelo nosso exército era a famosa inglesa "25 Pounder". As alemãs usadas na guerra colonial eram de 105mm, tendo sido enviadas para lá até o stock de munições se esgotar, enquanto no continente ficava o material compatível NATO.

Suponho que esta

Citar
http://en.wikipedia.org/wiki/10.5_cm_leFH_18


25 Pounder :

http://en.wikipedia.org/wiki/QF_25_pounder
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 21, 2007, 10:09:04 pm
Citação de: "Miguel"
Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??

Aqueles que devem equipar a CAC ??

Refere-se a este?

Citar
Morteiro 120mm

É um arma colectiva, com uma guarnição de 5 militares, de tiro curvo, de carregar pela boca. O lançamento do projéctil é conseguido pelo sistema de propulsão, podendo este utilizar várias cargas para conseguir diferentes alcances.
O transporte desta arma é feito com um atrelado, rodado, que pode ser operado por meios humanos ou viaturas. Pode ser lançado em pára-quedas.

País de origem: Singapura
Comprimento: 2600mm
Peso total em posição de transporte: 512 Kg
Calibre: 120 mm
Alcance mínimo/máximo: 400m/6.500m
Cadência de tiro máxima: 10 t.p.m.
Munições utilizáveis: Explosivas e de fumo
 


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg484.imageshack.us%2Fimg484%2F1008%2F3143101142002morteiro12cm7.jpg&hash=8a367ac28f26a7c3d82961def1967be3)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg128.imageshack.us%2Fimg128%2F315%2F5528111542002morteiro12ju3.jpg&hash=7109fd59cf1e9c0f193aa71a30fff971)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg130.imageshack.us%2Fimg130%2F4826%2F2930111542002morteiro12hu8.jpg&hash=d2975206ed7fab7a83192a98986edcbb)

EMGFA (http://http)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 21, 2007, 10:59:12 pm
Pensei que os morteiros de 120mm em Portugal fossem os Tempella finlandeses...
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 21, 2007, 11:13:36 pm
Citação de: "Miguel"
Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??


Não que seja muito importante para este assunto mas é só para lembrar: os Morteiros não são armas utilizadas pela Artilharia, são armas da Infantaria. A Artilharia tem Peças e Obuses.

Um artilheiro que se chegue à frente no forum para explicar a diferença entre Peças e Obuses ...
Título:
Enviado por: LM em Fevereiro 21, 2007, 11:30:21 pm
Citar
Não que seja muito importante para este assunto mas é só para lembrar: os Morteiros não são armas utilizadas pela Artilharia, são armas da Infantaria. A Artilharia tem Peças e Obuses.

Mas julgo ter lido algures que os morteiros de 120mm já eram considerados uma arma de artilharia... pelo menos não costumam fazer parte organica do escalão batalhão de infantaria "ligeiro" como os paras (ie, só como reforço), ainda por cima sem grande apoio motorizado.

Segundo sei levar morteiros (e munições!) de 81mm já é um pesadelo logístico neste tipo de tropas:

Citar
It takes 50 men to move just two 81mm medium mortars and their units of fire for one battle--a short one
http://www.geocities.com/Pentagon/Quarters/2116/mortars.htm
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 21, 2007, 11:33:14 pm
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Miguel"
Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??

Não que seja muito importante para este assunto mas é só para lembrar: os Morteiros não são armas utilizadas pela Artilharia, são armas da Infantaria. A Artilharia tem Peças e Obuses.

Um artilheiro que se chegue à frente no forum para explicar a diferença entre Peças e Obuses ...

Citar
Peça de artilharia, simplesmente Peça, ou Canhão é a designação das bocas de fogo que disparam granadas em tiro tenso. Distinguem-se dos obuses e morteiros em virtude destes se distinarem a disparar granadas em tiro curvo.

Na Artilharia terrestre actual, a maioria das bocas de fogo são capazes de fazer tiro tenso e tiro curvo, sendo melhor denominadas peças-obuses.


Citar
O Morteiro é uma boca de fogo de carregar pela boca, destinada a lançar granadas em tiro curvo de curto alcance. Os actuais Morteiros, têm origem nos Morteiros de Trincheira desenvolvidos na 1ª Guerra Mundial para serem especialmente usados na guerra de trincheiras. Na década de 1960, foi desenvolvido para o Exército Português um tipo especial de morteiro ultra-ligeiro denominado morteirete.

Actualmente os Morteiros são normalmente usados como arma de apoio de infantaria. No entanto, os Morteiros pesados são, em alguns casos, usados como arma de artilharia.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 22, 2007, 08:08:00 am
Penso que temos morteiros de varias origens.

Soltam, Tampella e Brandt

Agora vou fazer uma sugestao c34x

Seria interessante reconstituir a CMP dos Paras com 18 peças de 120mm
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 22, 2007, 10:04:05 am
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Miguel"
Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??

Não que seja muito importante para este assunto mas é só para lembrar: os Morteiros não são armas utilizadas pela Artilharia, são armas da Infantaria. A Artilharia tem Peças e Obuses.

Um artilheiro que se chegue à frente no forum para explicar a diferença entre Peças e Obuses ...

Citar
Peça de artilharia, simplesmente Peça, ou Canhão é a designação das bocas de fogo que disparam granadas em tiro tenso. Distinguem-se dos obuses e morteiros em virtude destes se distinarem a disparar granadas em tiro curvo.

Na Artilharia terrestre actual, a maioria das bocas de fogo são capazes de fazer tiro tenso e tiro curvo, sendo melhor denominadas peças-obuses.


Citar
O Morteiro é uma boca de fogo de carregar pela boca, destinada a lançar granadas em tiro curvo de curto alcance. Os actuais Morteiros, têm origem nos Morteiros de Trincheira desenvolvidos na 1ª Guerra Mundial para serem especialmente usados na guerra de trincheiras. Na década de 1960, foi desenvolvido para o Exército Português um tipo especial de morteiro ultra-ligeiro denominado morteirete.

Actualmente os Morteiros são normalmente usados como arma de apoio de infantaria. No entanto, os Morteiros pesados são, em alguns casos, usados como arma de artilharia.



No exército português não há Morteiros na Artilharia. Noutros exércitos tal poderá acontecer, de momento não me lembro de nenhum. Salvo erro, a Artilharia da ex-URSS possuia na sua orgânica unidades de Morteiros Pesados de 120 mm. Não sei se isso ainda se passa no exército Russo.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 22, 2007, 10:40:14 am
Citação de: "zecouves"
No exército português não há Morteiros na Artilharia. Noutros exércitos tal poderá acontecer, de momento não me lembro de nenhum. Salvo erro, a Artilharia da ex-URSS possuia na sua orgânica unidades de Morteiros Pesados de 120 mm. Não sei se isso ainda se passa no exército Russo.

Não querendo ser muito chato :wink:
Citar
No dia 27 de Janeiro teve lugar no Polígono Militar da Escola Prática de Artilharia uma instrução conjunta, dos Tirocínios para Oficial de Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia e dos Cursos de Formação de Sargentos de Artilharia, Cavalaria e Engenharia.

A instrução realizou-se no âmbito das matérias de Material, Tiro e Vigilância do Campo de Batalha e culminou com a execução de uma Missão de Tiro de Iluminação Coordenada com execução de fogos reais nocturnos de Obus e Morteiro.

A fase nocturna da instrução teve a especial atenção de S.Ex.a o Ministro de Estado e da Defesa Nacional que, acompanhado de S.Ex.a o General Chefe do Estado Maior do Exército, do Ex.mo Tenente-general Comandante da Instrução, do Ex.mo Tenente-general Comandante da Região Militar do Sul e do Ex.mo Major-general Director de Instrução, observou in loco o desempenho dos futuros Oficiais e Sargentos do Quadro Permanente. A instrução, no seu todo, compreendeu três fases: - prática diurna das matérias de Material e Tiro, com execução de fogos reais de Morteiro e Obus; - visita das Altas Entidades com entrada em posição nocturna de uma Secção de Morteiros Médios 81 mm, exposição de uma Secção Morteiro Pesado 107 mm, montado na Viatura Blindada Porta Morteiros M106, mostra de um Pelotão de Bocas de Fogo com Obus 105 mm M119 Light Gun e respectivo Posto Central de Tiro, e exposição de equipamentos de visão nocturna; - execução de uma missão de tiro designada de “Supressão Imediata” com Iluminação Coordenada, em que a Artilharia executou tiro com Obus 105 mm, garantindo a iluminação da área de objectivos, e a Infantaria e a Cavalaria executaram tiro de Morteiro 81 mm e 107 mm, atingindo os objectivos definidos. Esta instrução contou com o empenhamento total de: - 13 Oficiais, 08 Sargentos, 32 Praças, 31 Oficiais Alunos e 20 Sargentos Alunos; - 02 Morteiros Pesados 120 mm, 02 Morteiros Pesados 107 mm e 02 Morteiros Médios 81 mm; - 01 Morteiro Pesado 107 mm, montado em Viatura Blindada Porta Morteiros M106; - 02 Obuses 105 mm M119 Light Gun e Posto Central de Tiro; - Diversos equipamentos de visão nocturna, observação e transmissões; Diversas Viaturas Tácticas.

A visita de S.Ex.a o Ministro de Estado e da Defesa Nacional terminou com a assinatura do Livro de Honra da Escola Prática de Artilharia.

SOISRP/EPA


A noticia foi retirada do site do Exército da página da EPA, mas está um pouco desactualizada pois o ministro era o Paulo Portas.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 22, 2007, 11:24:32 am
No meu tempo a sub-especialidade de morteiros era dada na ETAT, por isso pelo menos para o Exército Português os morteiros pertencem à arma de Infantaria.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 22, 2007, 11:46:26 am
Pessoalmente não sei se é ás unidades de Artilharia que compete operar os morteiros pesados, se os têm ou não, acho que isso é um mal menor.
O importante é eles existirem :wink:

Agora, deixo-vos este texto:

 UMA VISÃO SOBRE O PAPEL DA ARTILHARIA DE CAMPANHA NOS NOVOS AMBIENTES OPERACIONAIS (http://http)
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 22, 2007, 01:57:51 pm
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "zecouves"
No exército português não há Morteiros na Artilharia. Noutros exércitos tal poderá acontecer, de momento não me lembro de nenhum. Salvo erro, a Artilharia da ex-URSS possuia na sua orgânica unidades de Morteiros Pesados de 120 mm. Não sei se isso ainda se passa no exército Russo.

Não querendo ser muito chato :wink:

Lembro-me desse exercicio: os cadetes de infantaria e os de cavalaria operaram os morteiros e parte dos alunos de artilharia operaram guarneceram os Light Gun.

Num post anterior faltou referir que os Esquadrões de Reconhecimento das nossas Brigadas também possuem organicamente um pelotão de morteiros. Portanto morteirada não é exclusivo da Infantaria mas também da Cavalaria.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 22, 2007, 07:52:54 pm
Em França os Morteiros de 120mm passaram, a responsabilidade da arma de artilharia

Um exemplo para seguir?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 22, 2007, 08:05:08 pm
Citação de: "Miguel"
Em França os Morteiros de 120mm passaram, a responsabilidade da arma de artilharia

Um exemplo para seguir?


Pelo que estive a ler hoje, fiquei com a ideia que esse é o conceito que deve ser adoptado tendo em consideração os novos conflitos, guerrilha, guerras assimétricas, batalhas em cenários urbanos.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 22, 2007, 08:07:01 pm
Citar
No dia 27 de Janeiro teve lugar no Polígono Militar da Escola Prática de Artilharia uma instrução conjunta, dos Tirocínios para Oficial de Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia e dos Cursos de Formação de Sargentos de Artilharia, Cavalaria e Engenharia.


Se bem me lembro, na altura, o jornal "Correio da Manhã" publicou uma reportagem sobre o evento com fotografias a cores.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 22, 2007, 09:34:00 pm
Citação de: "Miguel"
Em França os Morteiros de 120mm passaram, a responsabilidade da arma de artilharia

Um exemplo para seguir?


Miguel: onde posso encontrar referencia relativa à integração de morteiros  pesados nas unidades de artilharia do exército francês? Fiquei curioso.
 :o
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 22, 2007, 09:48:54 pm
Para já encontrei isto
Citar
The Mortier 120mm Rayé Tracté Modèle F1 (MO-120-RT-61, "120mm rifled towed mortar, model F1") is a heavy mortar used by the French Army.

The MO-120-RT-61 was designed by Thomson-Brandt. It is currently used by the French Army, and produced under licence by Germany, Belgium, the Netherlands, Brazil, Turkey and the USA. It exists in smooth-bore version for the mountain artillery. The MO-120-RT-61 is affected to artillery units, where it augments the 155mm towed artillery. It is towed by the Véhicule de l'Avant Blindé or the AMX-10P.

The MO-120-RT-61 uses standard NATO 120mm mortar ammunition. They can be fired either directly when dropping the bomb in the muzzle, or by a trigger system.


Mas de certo que o srº Miguel, terá mais dados :wink:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 22, 2007, 10:07:17 pm
O meu francês é muito mau, mas acho que esta página explica qualquer coisa (http://http) :wink:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 23, 2007, 09:36:48 am
Ricardo
Le mortier rayé tracté de 120 mm Mle F1 est une arme lourde à tir vertical équipant en double dotation l'ensemble des régiments d'artillerie canon et lance-roquettes multiples (LRM).

O Morteiro de 120mm Modelo F1 é uma arma pesada de tiro vertical, que equipa os Regimentos de Artilharia, equipados com canhoes ou lança roquets LRM

Na pratica isto quer dizer que um Regimento Artilharia é equipado assim:

4 Batarias de Bocas de Fogo com 8 Obuseiros ou 8 Morteiros cada bataria

Os franceses utilizam o sistema quartenario, para permitir uma rotaçao permanente de uma bataria ou companhia no ultramar, isso significa que fica permanente a força de combate do Regimento com 3 Batarias ou Companhias operacionais alem das unidades de apoio.


Bem eu julgo que nos podiamos, equipar a nossa artilharia assim:

GAC da Brigada Reacçao Rapida, com 18 Morteiros 120mm (3 batarias)
GAC da Brigada Intervençao,com os 18 M119 de 105mm
GAC da Brigada Mecanizada com 18 M109 de 155mm

Penso que as unidades de infantaria devem ficar apenas com morteiros de 81mm e 60mm.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 23, 2007, 02:15:31 pm
Sobre novos desafios do apoio de fogos, "encalhei" neste artigo, muito interessante: http://www.rainews24.rai.it/ran24/inchi ... /FEMAG.pdf (http://www.rainews24.rai.it/ran24/inchiesta/pdf/FEMAG.pdf)

Prognósticos para o futuro da artilharia só no fim do jogo ... http://usacac.leavenworth.army.mil/cac/ ... /tracy.pdf (http://usacac.leavenworth.army.mil/cac/milreview/download/english/JanFeb04/tracy.pdf)

Quanto à artilharia francesa e os seus morteiros pesados encontrei a confirmação em: http://www.rama3.terre.defense.gouv.fr/ ... on_b2.html (http://www.rama3.terre.defense.gouv.fr/02_coeur/022_organisation_b2.html)

Este processo de equipamento de unidades de artilharia com morteiros pesados está a acontecer noutros paises da NATO?
Título: Artilharia, morteiros e etc
Enviado por: TazMonster em Fevereiro 23, 2007, 11:56:38 pm
No nosso exercito os morteiros estão na Infantaria e na Cavalaria.
Não existem GAC (Grupo de Artilharia de Campanha) de morteiros.
Os morteiros pesados (107mm, na BrigMec ou 120mm nas Un da BRR ou BrigInt) estão organizados em pelotões de morteiros pesados de 4 armas, na CAC dos Batalhões. As CAt têm 3 morteiros médios (81mm).
No futuro, com os morteiros de carregamento automático (Ex. AMOS e NEMO) o emprego táctico e técnico destas armas vai ficar muito parecido com o da artilharia, fazendo com que pode-se haver uma passagem destes para a artilharia.

Quanto à diferença entre Obus e peça.
Obus - Comprimento do tubo inferior a 30 calibres (mais orientado para o tiro curvo e com velocidades iniciais menores, normalmente <1000m/s)
Peça - Comprimento do tubo >30 calibres e velocidades iniciais >1000m/s. (normalmente orientadas para tiro tenso).

Actualmente há a tendencia para se designarem por Obuses todas as armas de AC (com o comprimento do tubo cada vez maior), por estas manterem uma velocidade inicial relativamente baixa quando comparadas com as peças.
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 24, 2007, 11:20:15 am
Saudações guerreiras

É verdade que para os morteiros dispararem têm que assentar em chão nivelado?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 24, 2007, 12:25:40 pm
Técnica de Tiro de Morteiro (http://http)

Morteiros (http://http)
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 24, 2007, 12:36:25 pm
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

É verdade que para os morteiros dispararem têm que assentar em chão nivelado?

Cumprimentos


Não necessáriamente. Os melhores operadores de morteiros conseguem atingir alvos quase por instinto.
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 24, 2007, 01:39:51 pm
Muito obrigado a ambos

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 26, 2007, 05:30:53 pm
A Belgica passou igualmente a utilizar morteiros de 120mm nas suas Batarias de Artilharia.

Deviamos constituir 2 grupos de artilharia campanha cada com 6 Light Gun numa bataria pesada e 2 batarias ligeiras com morteiros de 120mm.

Assim ficavam a BRR e BriInt cada com o seu GAC.

A missao dos light gun, seria o tiro na profundidade e contra bataria, ficando as batarias de morteiros pesados para apoio fogo das unidades da brigada.

Os Batalhoes Infantaria e Paras, ficam esses com os morteiros de 81mm num pelotao.
Título:
Enviado por: TazMonster em Fevereiro 26, 2007, 08:11:17 pm
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

É verdade que para os morteiros dispararem têm que assentar em chão nivelado?

Cumprimentos

Não necessáriamente. Os melhores operadores de morteiros conseguem atingir alvos quase por instinto.


Yosy

Acredite que o instinto nada tem a ver com a precisão.

A arma deve estar o mais nivelada possivél, pois esse é um factor essencial para que as pontarias sejam as mais correctas (vou-me escusar a falar de conceitos como, planos de pontaria e planos de tiro, para o pessoal não ficar com a cabeça a andar a roda).
E acreditem... mais vale um pouco mais devagar e no lugar certo do que depressa e mal.
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 26, 2007, 08:20:34 pm
Citação de: "TazMonster"
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

É verdade que para os morteiros dispararem têm que assentar em chão nivelado?

Cumprimentos

Não necessáriamente. Os melhores operadores de morteiros conseguem atingir alvos quase por instinto.

Yosy

Acredite que o instinto nada tem a ver com a precisão.

A arma deve estar o mais nivelada possivél, pois esse é um factor essencial para que as pontarias sejam as mais correctas (vou-me escusar a falar de conceitos como, planos de pontaria e planos de tiro, para o pessoal não ficar com a cabeça a andar a roda).
E acreditem... mais vale um pouco mais devagar e no lugar certo do que depressa e mal.


Tem toda a razão, eu não nego isso, mas a experiência também conta.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 28, 2007, 03:48:13 pm
Será que são boas noticias, ou não passam disso  :?:

Citar
O Exército não é o responsável pela organização da defesa aérea. Essa é a responsabilidade primária da Força Aérea. A responsabilidade do Exército recai sobre a colaboração com a Força Aérea na protecção de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional, por intermédio de meios SHORAD e HIMAD, assim como das suas forças e instalações.

De acordo com as Missões Específicas das Forças Armadas, a Missão Específica do Exército é a de “Colaborar na defesa antiaérea de muito baixa e baixa altitude, de áreas e pontos sensíveis do Território Nacional”. Para tal, o Exército deve dispor de meios SHORAD orgânicos, para a protecção das suas Brigadas Independentes e de um Grupo de Artilharia Antiaérea com a responsabilidade de garantir a defesa antiaérea a baixas e muito baixas altitudes de instalações, tanto na zona avançada como na área de retaguarda, assegurar a defesa antiaérea de instalações e infra-estruturas essenciais ao esforço nacional de guerra, assim como colaborar nas operações de defesa aérea com outros Ramos das Forças Armadas, nomeadamente com a Força Aérea.

No que diz respeito aos sistemas HIMAD, não está prevista a sua aquisição, apesar de haver quem defenda a sua existência para a protecção do Corpo de Batalha “A protecção do Corpo de Batalha exige meios SHORAD/HIMAD idênticos aos necessários para a defesa de pontos e zonas sensíveis do Território Nacional” (BORGES, 1998)[53].

É, de certo modo, despropositado julgar-se que é possível a aquisição de toda a panóplia dos sistemas de armas, detecção, localização, comando e controlo, pois são conhecidas as dificuldades orçamentais para esta área. Em sintonia com esta realidade, o RAAA1 tem vindo a desenvolver estudos no domínio da viabilidade da aquisição de novos equipamentos, uma vez que tem a responsabilidade de unidade de ensino na vertente da Artilharia Antiaérea e de subcomissão Técnica da Arma no programa de reequipamento em Portugal.

A adopção dos sistemas SHORAD, não reflecte a preferência doutrinária, mas torna-se cada vez mais uma referência na definição das unidades de Artilharia Antiaérea em Portugal.

Embora possível o emprego destes sistemas contra armas de destruição maciça, isto requer um posicionamento no terreno muito próximo da área controlada pelo Inimigo. Melhorias ao nível do alcance destes sistemas de armas bem como dos seus sistemas de detecção e localização, permitirão um posicionamento menos vulnerável e fora do alcance da Artilharia Inimiga.

Actualmente, o Exército Português não apresenta condições para fazer face às novas ameaças (mísseis cruzeiro, UAV’s e aeronaves de asa fixa de ultima geração). Os sistemas de armas existentes sofrem de desactualização e falta de manutenção. As restrições económicas conduzem a isso mesmo. No entanto, a Lei de Programação Militar (LPM) 5/22 prevê a aquisição de novos sistemas SHORAD, devendo esta ser executada de forma integrada e tendo em conta a interoperabilidade com os restantes ramos das Forças Armadas.

Na Proposta de Revisão da LPM, constava a aquisição de sistemas do tipo Linebacker que se destinam a suprimir as falhas, mais que evidentes, no sistema de defesa antiaérea, vindo substituir o ultrapassado sistema Chaparral da Brigada Mecanizada até 2014. Este sistema, para além de garantir uma protecção antiaérea mais eficaz da Força, integra-se com muito maior facilidade nas operações da manobra, típicas de uma unidade mecanizada.

Para a Brigada de Intervenção, está prevista[54] a aquisição de sistemas do tipo Avenger até 2012, visto tratar-se da unidade que irá responder com maior frequência aos compromissos internacionais, logo terá de usufruir de uma Artilharia Antiaérea suficientemente credível, quanto mais não seja pela sua função dissuasora. Para 2007 ainda está prevista a aquisição do radar Sentinel (3D), que contribuirá fortemente para alargar o espectro de actuação dos sistemas de armas.

Para a BAAA das Forças de Apoio Geral, está prevista a constituição de Pelotões equipados com sistemas do tipo Avenger e de Pelotões MANPAD[55], capazes de responder aos pedidos de reforço endereçados a esta unidade.

Brevemente entrará ao serviço o recentemente adquirido radar P-STAR (2D), e posteriormente, prevê-se a aquisição do radar Sentinel[56].

Todos os sistemas que forem substituídos pelos mais modernos, serão colocados nas respectivas BAAA dos Agrupamentos de defesa territorial dos Açores e Madeira, complementando o sistema canhão existente.

Apesar da aquisição de sistemas HIMAD não está prevista na LPM não se pode concluir, como foi visto anteriormente, que a escolha destes é menos importante. Muito pelo contrário. São as dificuldades orçamentais que limitam a escolha e “ditam” os sistemas preferenciais a serem adquiridos, conduzindo a que a prioridade dada aos meios HIMAD será inferior à dos meios SHORAD. Apesar deste facto, não se deverá descurar a formação dos quadros nestes sistemas para que, numa hipotética situação de crise ou conflito, se possam erguer este tipo de unidades, contribuindo de forma decisiva para dissuasão da eventual ameaça.  

Espera-se que com a aquisição destes novos sistemas de armas e vigilância, a capacidade de defesa antiaérea aumente exponencialmente, materializando a defesa eficaz das novas unidades do Exército Português, embora sem esquecer que “só uma defesa combinada com sistemas SHORAD e HIMAD garante uma protecção adequada, permitindo que reciprocamente as limitações de um sistema sejam colmatadas pelas possibilidades do outro sistema” (TCor Art Benrós, 2005)[57]



Revista de Artilharia on-line (http://http)
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 28, 2007, 05:00:22 pm
Se o artigo é de 2005, é como o Ricardo sugere: não passa disso.
Título:
Enviado por: p_shadow em Março 01, 2007, 05:14:15 am
Mas acaba por ser interessante, apesar de datar de 2005.

Citar
...conduzindo a que a prioridade dada aos meios HIMAD será inferior à dos meios SHORAD. Apesar deste facto, não se deverá descurar a formação dos quadros nestes sistemas para que, numa hipotética situação de crise ou conflito, se possam erguer este tipo de unidades, contribuindo de forma decisiva para dissuasão da eventual ameaça.


Este excerto poderá explicar de certa forma a presença em alguns manuscristos do sistema Hawk nas FAs Portuguesas, por exemplo.


Cumptos
Título:
Enviado por: typhonman em Março 01, 2007, 07:38:44 pm
O sistema linebacker são misseis Stinger ou estou errado?
Título:
Enviado por: Spectral em Março 01, 2007, 07:44:42 pm
É o sistema Avenger montado num Bradley.
Foram todos retirados recentemente ao serviço e convertidos para Bradleys normais.

http://www.defenseindustrydaily.com/2006/11/the-us-armys-bradley-remanufacture-program-updated/index.php
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Março 05, 2007, 10:38:25 pm
Esta notícia, penso, é sobretudo pelo valor reduzido do contrato - 60 milhões de euros - para a aquisição quer de um sistema de mísseis antiaéreo, como de um radar de busca (tridimensional, actualmente inexistente no apoio ao Stinger).

Citar
No dia 28 de fevereiro o governo da Estônia assinou o contrato de aquisição de um novo sistema missilístico de defesa aérea aproximada (VSHORADMS, Very Short Range Air Defense Missile System) no valor de €60 milhões. O novo sistema combinará mísseis MBDA Mistral com radares Saab Giraffe AMB, além de centros de Comando e Controle e um sistema de comunicações. in http://www.segurancaedefesa.com/Mistral+Giraffe.html
Para referência, alguns dados sobre o Giraffe:

Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fbamse%2Fimages%2Fbamse_11.jpg&hash=0dbb27744c8454c0b12ed80b27cbc4c3)

Giraffe Radar is a C Band radar it is integrated to RBS-70 Missile System. It is interfaced with the Missile Systems provided by the Target Data Receiver which can be programmed for any system.

It has a capability of tracking multiple targets simultaneously.The Giraffe radar itself is able to track over 100 targets at once, if there is more radars within network, the tracking capacities are summed up. in http://www.pakistanidefence.com/Electronics/Giraffe_Radar.html
O seu alcance é de cerca de 100km. Existe também uma versão naval do mesmo (http://www.naval-technology.com/contractors/weapon_control/ericsson_microwave/)
 
Citar
Giraffe is the family designation of a series of combined G/H- Band pulse Doppler search radars and combat control centres from Ericsson for mobile and static short- or medium-range Command, Control, Communications and Intelligence (C³I) air defence systems.

The Giraffe AMB (Agile Multi Beam) is a True Three Dimensional Search Radar - specially designed for operation with Medium and Short Range SAMsystems which features an active phased array antenna with full 3-D capability. It is in development for the Swedish RBS 23 BAMSE air defence missile system. A new integrated C³I system, adapted to air defence systems up to medium range is being developed. Giraffe AMB can be integrated into most air defence systems. Some 450 Giraffe systems have been ordered since 1978 and the radar is in service in 18 countries outside Sweden.

The „stacked beam” antenna concept, employs one wide beam for transmission and multiple narrow beams for simultaneous reception and provides not only an unparalleled 3D target update rate of one per second but also extremely high Altitude coverage. All targets within the elevation envelope are determined using monopulse techniques thus ensuring high quality 3D target data. The antenna sidelobe level is reduced to an absolute minimum giving the Giraffe AMB outstanding jamming resistance. in http://www.radartutorial.eu/19.kartei/karte408.en.html (http://www.radartutorial.eu/19.kartei/karte408.en.html)

O ensaio da Revista da Artilharia é uma excelente base para debater e compreender o que é hoje, e num futuro próximo, a realidade nacional. Aliás, esta é uma das melhores publicações do género em Portugal.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Lancero em Março 29, 2007, 06:15:06 pm
:oops:


Citar
Defesa: Exercício com mísseis terra-ar falhou todos os alvos

Marinha Grande, Leiria, 29 Mar (Lusa) - Um exercício militar com mísseis terra-ar de curto alcance realizado hoje na Marinha Grande falhou os objectivos do Exército, já que nenhum dos oito alvos foi destruído.

        O exercício Relâmpago 07, para testar com fogo real o sistema de míssil antiaéreo Chaparral, não cumpriu os objectivos iniciais e os militares responsabilizaram os alvos utilizados, cuja data de validade expirava este ano.

        "Falhou o espectáculo mas valeu o treino", disse o comandante do Regimento de Artilharia Antiaéreo 1, coronel Vieira Borges, que endereçou as responsabilidades dos erros para os alvos LZS 5000.

        O balanço deste exercício "será devidamente analisado", afirmou o oficial, que destacou o "grande empenhamento" dos artilheiros, apesar dos "factores aleatórios" que contribuíram para o falhanço dos disparos.

        No total, foram apenas lançados quatro mísseis - um dos quais detonou no areal enquanto os outros seguiram para o mar - já que nas outras situações os artilheiros não conseguiram fixar os alvos para disparar os projécteis.

        Eram "alvos que tinham alguns anos e com data de validade até este ano", e os mísseis não os conseguiram fixar, explicou Vieira Borges.

        Este exercício é realizado de forma regular pelo exército mas foi a primeira vez que nenhum dos oito alvos foi destruído pelos mísseis, que fazem parte do sistema de defesa antiaérea do país.

        Este treino é considerado essencial para garantir a capacidade operacional do Exército em reagir a ameaças terroristas que podem utilizar aeronaves para atacar locais estratégicos, à semelhança do que sucedeu no World Trade Center.

        No total, foram envolvidos 180 militares e a interdição do espaço aéreo e marítimo foi assegurada pela Armada e pela Força Aérea.

        Os mísseis Chaparral são de origem norte-americana e entraram ao serviço no Exército português em 1990, sendo considerado um equipamento moderno que visa os alvos em voo com recurso a localização por infra-vermelhos e busca de calor.  

        Os lançadores estão assentes em carros com lagartas e possuem uma autonomia de 480 quilómetros.

        Após o disparo, o míssil segue o alvo num raio de cinco mil metros mas neste exercício as falhas do sistema estarão relacionadas com o facto dos alvos utilizados serem mais pequenos (1,1 metros) que as aeronaves e não produzirem muito calor.  
Título:
Enviado por: ferrol em Março 29, 2007, 06:53:16 pm
Descoñezo en absoluto o modelo de Chaparral que usa Portugal, pero vamos, que se ven usando desde mediados-finais dos 70´s, logo paréceme moi estraño que se diga que foi un equipo moderno en 1990, cando o mercou Portugal. ¿Será algún tipo de misil modernizado?
Título:
Enviado por: Spectral em Março 29, 2007, 07:15:14 pm
Citar
Descoñezo en absoluto o modelo de Chaparral que usa Portugal, pero vamos, que se ven usando desde mediados-finais dos 70´s, logo paréceme moi estraño que se diga que foi un equipo moderno en 1990, cando o mercou Portugal. ¿Será algún tipo de misil modernizado?


Existe um modelo do Chaparral que foi actualizado com a cabeça de procura do Stinger nos anos 80 (não tenho informações sobre que modelo é usado pelo Exército Português), mas continuam a ser sucata à mesma. Já o eram quando foram adquiridos, e ainda o mais são agora.

Sucata com eles, sucata com eles...  :roll:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 29, 2007, 08:06:09 pm
O Exército tem muitas lacunas, muitas delas são do conhecimento público. A nossa Artilharia Anti-aérea é na minha opinião, a maior lacuna do Exército. Neste momento qual é a nossa arma mais avançada a este nível?! São os misseis anti-aéreos Stinger, que foram adquiridos pela FAP para os Pára-quedistas. Pois é...vejam lá à quanto tempo foi!  :?
Título:
Enviado por: typhonman em Março 30, 2007, 01:26:48 am
Foram os Sentinel, dava jeito um sistema do tipo Rapier2 ou NASAMS.
Título:
Enviado por: p_shadow em Março 30, 2007, 04:50:38 am
Também nunca percebi o "desinteresse" por este tipo de valências dentro das Forças Armadas Portuguesas. A questão do custo já nem é um grande problema hoje em dia, quando vemos sistemas AA excedentários noutros países a passarem para países aliados através de condições economicamente favoráveis. Usados sim, mas muito melhor do que temos.


Cumptos
Título:
Enviado por: tenente em Abril 08, 2007, 09:22:07 am
Boas,

Se ainda ninguém respondeu aqui vai : essa pequena/grande diferença está relacionada com o comprimento do tubo peça parte estriada. As peças de artilharia têm tubos com comprimento superior a trinta calibres e os obuses possuem tubos com comprimento inferior aos ditos trinta calibres.
Por calibre entenda-se a medida interior do tubo 10,5cm  15,5cm etc.
Os morteiros médios e pesados 81mm a 120mm não fazem parte do equipamento das BBF's, são armas colectivas da Infantaria/cavalaria.

Abraços/ten  

Citação de: "zecouves"
Citação de: "Miguel"
Sobre artilharia, alguém tem fotos dos morteiros pesados de 120mm da Brigada Reacçao Rapida??

Não que seja muito importante para este assunto mas é só para lembrar: os Morteiros não são armas utilizadas pela Artilharia, são armas da Infantaria. A Artilharia tem Peças e Obuses.

Um artilheiro que se chegue à frente no forum para explicar a diferença entre Peças e Obuses ...
Título:
Enviado por: tenente em Abril 08, 2007, 09:32:40 am
Boas Ricardo,

Não querendo parecer chato, pois ainda há pouco comecei, reafirmo que os morteiros não fazem parte do material das BBF's.
A notícia que aqui li não refere nada sobre a colocação dos morteiros médios/pesados sob a alçada da Artª. apenas nesse exercício se juntaram os finalistas dos cursos das diferentes armas para o realizar.
Em exercícios e não só,  é possível coordenar o fogo/apoio de fogo de diferentes tipos de armas colectivas das diferentes armas, neste caso os 10,5cm com os morteiros e foi só isso o que aconteceu.

Abraços/ten

Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "zecouves"
No exército português não há Morteiros na Artilharia. Noutros exércitos tal poderá acontecer, de momento não me lembro de nenhum. Salvo erro, a Artilharia da ex-URSS possuia na sua orgânica unidades de Morteiros Pesados de 120 mm. Não sei se isso ainda se passa no exército Russo.

Não querendo ser muito chato :wink:
Citar
No dia 27 de Janeiro teve lugar no Polígono Militar da Escola Prática de Artilharia uma instrução conjunta, dos Tirocínios para Oficial de Infantaria, Artilharia, Cavalaria, Engenharia e dos Cursos de Formação de Sargentos de Artilharia, Cavalaria e Engenharia.

A instrução realizou-se no âmbito das matérias de Material, Tiro e Vigilância do Campo de Batalha e culminou com a execução de uma Missão de Tiro de Iluminação Coordenada com execução de fogos reais nocturnos de Obus e Morteiro.

A fase nocturna da instrução teve a especial atenção de S.Ex.a o Ministro de Estado e da Defesa Nacional que, acompanhado de S.Ex.a o General Chefe do Estado Maior do Exército, do Ex.mo Tenente-general Comandante da Instrução, do Ex.mo Tenente-general Comandante da Região Militar do Sul e do Ex.mo Major-general Director de Instrução, observou in loco o desempenho dos futuros Oficiais e Sargentos do Quadro Permanente. A instrução, no seu todo, compreendeu três fases: - prática diurna das matérias de Material e Tiro, com execução de fogos reais de Morteiro e Obus; - visita das Altas Entidades com entrada em posição nocturna de uma Secção de Morteiros Médios 81 mm, exposição de uma Secção Morteiro Pesado 107 mm, montado na Viatura Blindada Porta Morteiros M106, mostra de um Pelotão de Bocas de Fogo com Obus 105 mm M119 Light Gun e respectivo Posto Central de Tiro, e exposição de equipamentos de visão nocturna; - execução de uma missão de tiro designada de “Supressão Imediata” com Iluminação Coordenada, em que a Artilharia executou tiro com Obus 105 mm, garantindo a iluminação da área de objectivos, e a Infantaria e a Cavalaria executaram tiro de Morteiro 81 mm e 107 mm, atingindo os objectivos definidos. Esta instrução contou com o empenhamento total de: - 13 Oficiais, 08 Sargentos, 32 Praças, 31 Oficiais Alunos e 20 Sargentos Alunos; - 02 Morteiros Pesados 120 mm, 02 Morteiros Pesados 107 mm e 02 Morteiros Médios 81 mm; - 01 Morteiro Pesado 107 mm, montado em Viatura Blindada Porta Morteiros M106; - 02 Obuses 105 mm M119 Light Gun e Posto Central de Tiro; - Diversos equipamentos de visão nocturna, observação e transmissões; Diversas Viaturas Tácticas.

A visita de S.Ex.a o Ministro de Estado e da Defesa Nacional terminou com a assinatura do Livro de Honra da Escola Prática de Artilharia.

SOISRP/EPA

A noticia foi retirada do site do Exército da página da EPA, mas está um pouco desactualizada pois o ministro era o Paulo Portas.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 14, 2007, 11:42:41 am
É o link de toda uma revista, no entanto tem um artigo muto interessante sobre a GAC da BM:

http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... iros15.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/CMSM/Atoleiros15.pdf)
Título:
Enviado por: zecouves em Abril 15, 2007, 10:17:03 am
:lol:
Título:
Enviado por: TazMonster em Abril 16, 2007, 01:44:21 am
Citação de: "zecouves"
:lol: Deus nos livre da nossa Artilharia porque do Inimigo livramo-nos nós! :lol:

ZÉ... isso diz você... mas quando tiver o material entre as pernas, apertadinho, vai-se lembrar daquela chuva de ferro e fogo, que como providência divinal, cai sobre as cabeças daqueles que nos assolam...

AMEN...
Título:
Enviado por: zecouves em Abril 16, 2007, 09:10:55 am
Citação de: "TazMonster"
Citação de: "zecouves"
:lol: Deus nos livre da nossa Artilharia porque do Inimigo livramo-nos nós! :gren:

just kidding!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Abril 17, 2007, 02:43:38 pm
Citar
EXERCÍCIOS “ROSA BRAVA 07” E “EFICÁCIA 07"
 
 
Desde 13Abr07 até 20Abr07, decorrem no Campo Militar de Santa Margarida (CMSM) e de forma integrada, os Exercícios “ROSA BRAVA 07” (exercício da Brigada Mecanizada) e “EFICÁCIA 07” (exercício do Comando Operacional do Exército).

De uma forma geral, estes exercícios têm como grandes objectivos:

- Desenvolver e exercitar a capacidade de planeamento, comando, coordenação e controlo de operações tácticas, procedimentos de apoio de serviços e de integração do apoio de combate, de escalão Brigada, Batalhão/Agrupamento e de Companhia Independente numa Operação Ofensiva do tipo Ataque Deliberado no quadro de uma intervenção “Out of Area” de uma Força Multinacional/OTAN;

- Exercitar as Unidades de Apoio de Fogos do Sistema de Forças do Exército no planeamento, controlo e conduta de operações terrestres.

Participam nestes exercícios, diversas Unidades do Exército, três Unidades da Força Aérea Portuguesa e uma Unidade da Marinha (1678 militares, 350 viaturas e 22 saídas de aeronaves), nomeadamente:

- Exército:

- Brigada Mecanizada (BrigMec), com todo o seu Encargo Operacional presente no Território Nacional, num total de 1230 militares e 267 viaturas.

- Unidades exteriores à BrigMec:

- 1 Companhia de Infantaria Pára-quedista (Regimento de Infantaria Nº15) para as Forças Opositoras e Elementos para o Controlo e Arbitragem da Brigada de Reacção Rápida;

- Elementos para o Controlo e Arbitragem do Regimento de Artilharia Nº5;

- Elemento de Apoio de Fogos da Escola Prática de Artilharia;

- Grupo de Artilharia de Campanha (Regimento de Artilharia Nº4), Pelotão de Morteiros (Regimento de Infantaria Nº 13) e Célula de Resposta de Batalhão (Regimento de Cavalaria Nº 6) da Brigada de Intervenção;

- Pelotão de Morteiros do Regimento de Guarnição Nº1;

- Pelotão de Morteiros do Regimento de Guarnição Nº 3;

- Equipa de Coordenação Aérea do Regimento de Artilharia Antiaérea Nº1.

- Marinha:

- Pelotão de Morteiros Pesados do Corpo de Fuzileiros.

- Força Aérea:

- 18 saídas na Base Aérea Nº5.

- 8 saídas de aviões F-16 A;

- 10 saídas de aviões F-16 MLU;

- 8 saídas da Base Aérea Nº 11.

- 4 saídas AlphJet;

- 4 saídas de Heli ALII;

- Equipa de Controlo Aéreo Táctico Comando Operacional da Força Aérea.

Na manhã do dia 19Abr07 realizar-se-á o Distinguished Visitors Day destes exercícios, que incluirá uma demonstração do Pelotão de Aquisição de Objectivos e Pelotão de Defesa NBQ e um exercício táctico com fogos reais, integrando os sistemas funcionais de Combate, Apoio de Combate, Apoio de Fogos e Apoio de Serviços orgânicos das Unidades participantes nos exercícios.

Fonte:  http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... e=2&id=146 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/projucompinfo.asp?stage=2&id=146)

A parte que me deixa preocupado/interrogado é a da BrigMec com apenas 1230 homens em território nacional, afinal quantos estão em missões no estrangeiro? Uma Brigada não devia ter entre 3.000 a 4.500 militares?
Título:
Enviado por: hellraiser em Abril 17, 2007, 07:25:40 pm
Será que meia dúzia de canhões rebocados e uns obuses se qualificam como artilharia?! eu cá acho que numa situação real se tivesse-mos de nos fiar na artilharia do nosso exercito... :lol: ok nem vou dizer mais nada... já perceberam a ideia...
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 19, 2007, 04:46:24 pm
Citar
Defesa: Exército junta exercícios para combate combinado de artilharia

Santa Margarida, Santarém, 19 Abr (Lusa) - Cerca de 1.700 militares realiza ram hoje em Santa Margarida um dos maiores exercícios do género em Portugal, co mbinando operações de artilharia e de carros de combate em situação de fogo rea l. Segundo o general Pinto Ramalho, chefe do Estado-Maior do Exército, este exe rcício constitui o ponto alto do treino da Brigada Mecanizada, juntando num "am biente convencional tradicional o apoio mútuo entre várias unidades de manobra" .

   As operações conciliaram os meios utilizados nos exercícios Brava e Eficáci a - até agora feitos em separado -, combinando recursos militares mecanizados e m situação de fogo real, juntando 1700 militares e 350 viaturas de diversas uni dades do Exército. A aquisição de alvos, ataque ao solo com F16, exercícios de  artilharia e treino com carros de combate em movimento foram alguns dos momento s altos deste treino global. A utilização de equipamento informático on-line pa ra identificação do terreno e da localização dos equipamentos foi outra das sol uções que puderam ser testadas, embora de forma parcial.

   Trata-se de um "exercício de grande envergadura que no passado não se fazia com esta dimensão" mas esta solução permite uma operação "mais adequada à real idade dos acontecimentos e das exigências da instrução", explicou Pinto Ramalho . A maior parte dos recursos utilizados pertencem à Brigada Mecanizada, sedeada em Santa Margarida, que verá alguns dos seus equipamentos substituídos ou suje itos a melhorias nos próximos anos. Segundo Pinto Ramalho, chefe do Estado-maio r do Exército, os tanques M60 deverão ser substituídos em breve pelos Leopard I I, num calendário que está ainda a ser definido pela tutela. "O exército aguard a com grande optimismo e grande expectativa" a definição desse calendário, afir mou o general, salientando que os 37 novos tanques Leopard II irão substituir a centena de M60 de que Portugal dispõe.

   É um "programa de modernização realista e adequado às necessidades do país" , afirmou o general, salientando que os M60 serão desactivados.

   No que respeita aos veículos M113, que constituem a estrutura-base da maior parte das viaturas blindadas do Exercito, Pinto Ramalho já apresentou uma prop osta ao Governo para a sua modernização nas Oficinas Gerais de Material de Enge nharia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg292.imageshack.us%2Fimg292%2F5601%2F83842163ap8.jpg&hash=5c9b2d39e804562c6d822c6656e1fc2d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg58.imageshack.us%2Fimg58%2F9196%2F35331795ec7.jpg&hash=9e1f27c68ff0e71c337c6e13952383db)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg338.imageshack.us%2Fimg338%2F5614%2F98285586ht6.jpg&hash=ded2e39df5a9550c16e643e85a4525b0)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg338.imageshack.us%2Fimg338%2F3214%2F67654240wo9.jpg&hash=5c7ddddde7cf574887fa1d2b670804be)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg58.imageshack.us%2Fimg58%2F4089%2F22371366sz6.jpg&hash=e571adff487f7bfb436889d1ecf49844)

Citar
Exercicio tactico com fogos reais no Campo Militar de Santa Margarida, no ambito dos exercicios "ROSA BRAVA 07" e "EFICACIA 07", quinta-feira, 19 de Abril de 2007, em Abrantes, Portugal. PAULO NOVAIS/LUSA
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Abril 19, 2007, 05:13:52 pm
Obrigado Lancero por mais este registo.

Destaco ainda o seguinte:

Citar
Segundo Pinto Ramalho, chefe do Estado-maior do Exército, os tanques M60 deverão ser substituídos em breve pelos Leopard II, num calendário que está ainda a ser definido pela tutela. "O exército aguarda com grande optimismo e grande expectativa" a definição desse calendário, afirmou o general, salientando que os 37 novos tanques Leopard II irão substituir a centena de M60 de que Portugal dispõe.


Compreendo o enquadramento e o salto qualitativo já vária vezes aqui discutido…mas continua-me a fazer confusão a compra de só 37.
Título:
Enviado por: Lightning em Abril 19, 2007, 05:30:47 pm
Se o objectivo da Brigada Mecanizada é de ser capaz de mobilizar dois Agrupamentos Tácticos, então só são necessários 26 Leopard 2A6 dividios em 2 Esquadrões de Carros de Combate, um Esquadrão para cada Agrupamento.
Os restantes 11 serão para instrução e substituir algum que se perca nos esquadrões operacionais.

Ou existe alguma unidade que deveria ter carros de combate e com a substituição dos M60 por Leo 2A6 os venha a perder? Tipo BiMec, ERec, ou outra qualquer?
Título:
Enviado por: typhonman em Abril 19, 2007, 09:14:23 pm
Qual será a modernização dos M113?
Título:
Enviado por: Miguel em Abril 19, 2007, 09:24:44 pm
Citação de: "Typhonman"
Qual será a modernização dos M113?


Pintura c34x
Título:
Enviado por: Artífice em Abril 19, 2007, 10:56:21 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "Typhonman"
Qual será a modernização dos M113?

Pintura :twisted:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 28, 2007, 11:20:11 pm
Artilharia de Campanha no RAAA1?

No outro dia vi camiões do RAAA1, pelo menos identificados como tal nas portas:

RAAA1
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.armystudyguide.com%2Fcontent%2Fmoxiepix%2Fb1_1839.gif&hash=854990114f5cd379fe7a964f9f7e7925)
GML

A rebocarem obuses, que me pareceram ser OTO Melara M-56 de 105mm com escudo blindado frontal. Os referidos obuses tinham ainda no canto superior esquerdo um autocolante com as armas do RAAA1:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.geocities.com%2FArea51%2F5906%2Fbras_raaa1.jpg&hash=42b6e9c67cb602a8e9ff18ddc316f738)

Alguém tem algumas luzes sobre o assunto?
Título:
Enviado por: TazMonster em Junho 29, 2007, 01:08:52 am
os obuses são 88 da bateria de salvas...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Junho 29, 2007, 02:09:30 am
Ok, obrigado pela explicação...
Título:
Enviado por: Duarte em Junho 29, 2007, 02:10:39 am
Shhh... são arma secreta..  :lol:
Título:
Enviado por: tenente em Julho 05, 2007, 01:50:20 pm
A arma de artilharia não tem canhões.

Penso que o comentário sobre a qualidade da nossa artilharia é feito por experiência própria ?  Ou será que a quantidade faz a qualidade ?  :toto:

Ten


Citação de: "hellraiser"
Será que meia dúzia de canhões rebocados e uns obuses se qualificam como artilharia?! eu cá acho que numa situação real se tivesse-mos de nos fiar na artilharia do nosso exercito... :lol: ok nem vou dizer mais nada... já perceberam a ideia...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 05, 2007, 02:10:55 pm
Quando se faz exercicios com cerca de 1700 militares só para a Arma de Artilharia como no Eficácia 07, acho que pudemos dizer com calma e convicção que TEMOS Artilharia.  :wink:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Julho 05, 2007, 08:45:28 pm
Do ponto de vista de equipamento e capacidade de comando e controlo e transmissão de dados, há muito que a artilharia de campanhia portuguesa não estava tão bem equipada. Exceptuando, claro, a artilharia antiaérea. Agora, no tiro curvo (morteiros e obuses), estamos muito bem equipados e, pelo que me foi dado a conhecer no CMSM, com um bom estado de operacionalidade. Aliás, basta ver a Revista de Artilharia para se perceber o conjunto de importantes aquisições feitas nos últimos dez anos...

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: pmdavila em Julho 05, 2007, 08:50:24 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Quando se faz exercicios com cerca de 1700 militares só para a Arma de Artilharia como no Eficácia 07, acho que pudemos dizer com calma e convicção que TEMOS Artilharia.  :lol:
Título:
Enviado por: LM em Julho 06, 2007, 10:49:38 am
Citar
Do ponto de vista de equipamento e capacidade de comando e controlo e transmissão de dados, há muito que a artilharia de campanhia portuguesa não estava tão bem equipada. Exceptuando, claro, a artilharia antiaérea. Agora, no tiro curvo (morteiros e obuses), estamos muito bem equipados e, pelo que me foi dado a conhecer no CMSM, com um bom estado de operacionalidade


Caro Pedro,

Podias por favor elaborar um pouco mais este texto? Eu tinha alguns sinais que, fora o mais visível ("canhões"), a artilharia tinha conseguido alguns equipamentos essenciais mas a que não damos tanta importância (ie, não tão "visíveis").

Mas a nível de "canhões" de moderno só temos os M109A5 e os M119 Light Gun m/98? Fica a faltar algo para equipar a BrLigInt (M198 howitzer?), salvo se esta ficar com o M119 Light Gun m/98 e a BRR ficar com morteiros de 120mm.

Por outras palavras, fora os M109A5 e os M119 Light Gun m/98, existe algo mais com valor?
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Julho 06, 2007, 10:58:14 am
Mais do que os obuses, é nos equipamentos de comando e controlo e aquisição que a Artilharia tem dado importantes passos.
Por exemplo, o Exército irá incorporar o Automatic Fire Control System nos seus M109 A5; o que, conjuntamente com a capacidade dos novos rádios tácticos PRC-525 para transmissão de dados, tornará mais eficiente e rápida a capacidade de resposta da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada. Na área da electrónica, a Artilharia tem recebido vários sistemas sofisticados como o caso do Advanced Field Artillery Tactical Data System para planeamento e controlo da direcção de tiro e do Closed Loop Artillery Simulation System para instrução sem recurso a tiro real.

Quanto ao facto da BRR não possuir nenhuma unidade orgânica de artilharia, o actual CEME, na directiva para o Exército para 2007-2009, ordenou a análise do levantamento de uma unidade.
Na minha opinião pessoal, um grupo de artilharia de campanha autopropulsado e um rebocado totalmente equipados com obuses modernos são suficientes para as actuais necessidades de projecção de forças no exterior. Ou seja, mesmo não sendo levantada uma terceira unidade, o Exército possui uma capacidade de resposta muito credível.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: LM em Julho 06, 2007, 11:23:41 am
Obrigado! :wink:
Título:
Enviado por: zecouves em Julho 06, 2007, 11:29:08 am
Citação de: "Pedro Monteiro"
Mais do que os obuses, é nos equipamentos de comando e controlo e aquisição que a Artilharia tem dado importantes passos.
Por exemplo, o Exército irá incorporar o Automatic Fire Control System nos seus M109 A5; o que, conjuntamente com a capacidade dos novos rádios tácticos PRC-525 para transmissão de dados, tornará mais eficiente e rápida a capacidade de resposta da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada. Na área da electrónica, a Artilharia tem recebido vários sistemas sofisticados como o caso do Advanced Field Artillery Tactical Data System para planeamento e controlo da direcção de tiro e do Closed Loop Artillery Simulation System para instrução sem recurso a tiro real.


Palavra chave: INTEGRAÇÃO

Pois é meus caros, a deficiência mais grave do exército português ao nivel operacional não é tanto ao nos sistemas de armas (CC, PANDUR, Espingardas automáticas, etc etc...) mas antes ao nivel dos Sistemas Integrados de Comando e Controlo (SIC2). Por este andar qualquer dia não podemos operar com outras forças estrangeiras e mesmo entre os diversos sistemas operativos do exército português. A artilharia tem os AFATDS mas eu pergunto se ele é interoperável com algum sistema homólogo da manobra? Teremos a artilharia no séc. XXI e a manobra, apoio de serviços, anti-aérea, etc, no séc. XX? Com podem todos os sistemas actuar de forma integrada e coordenada se uns estão a comunicar por sinais de fumo e outros por sistemas digitais? Parece que há falta de visão por parte de quem decide comprar alguns brinquedos ...

Para quê Leopards modernaços, M113 quitados, espingardas fashion e bonitas PANDUR se ninguem conseguir comunicar no futuro com uma força aliada do século XXI?

Se não fui muito explicito talvez ajude ver o que pensam e fazem aqueles que têm dinheiro e sabem o que querem e como deve ser feito: http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/abcs.htm (http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/abcs.htm) ou http://en.wikipedia.org/wiki/ABCS (http://en.wikipedia.org/wiki/ABCS)

Se quiserem saber ainda mais procurem no google em army battle command system

Acho curioso como ainda nenhum forista "abriu" um tópico sobre sistemas de C2 (eu incluido  :oops: ).
Título:
Enviado por: Lince em Julho 06, 2007, 04:54:11 pm
Citação de: "zecouves"
Acho curioso como ainda nenhum forista "abriu" um tópico sobre sistemas de C2 (eu incluido  :G-Ok:

Brinde-nos com isso, caro zecouves :G-beer2:
Título: Delirios
Enviado por: zocuni em Agosto 04, 2007, 03:48:43 pm
Tudo bem,

Eu e meus delirios auto-propulsados.Imagens irreais!!!
PHZ 2000
http://www.kmweg.de/frame.php?page=19

MARS

http://www.kmweg.de/frame.php?page=20

AGM

http://www.kmweg.de/frame.php?page=21


Isto tudo com os Leopard A6,ficaria sem graça...


Abraços,
Título:
Enviado por: typhonman em Agosto 28, 2007, 12:59:38 am
Para refectir

Citar
SISTEMAS DE DEFESA ANTIAÉREA
- Novos Equipamentos -
 

Artigo realizado pela

SET/RAAA 1

 

 

Em Dezembro de 1932, o Exército Português adquire o seu primeiro material de Antiaérea, proveniente de Inglaterra, a peça “Vickers-Amstrong” de 75mm, com um alcance de 9.200 m e uma cadência máxima de 15 tiros por minuto. Esta peça cujo único exemplar existente em Portugal se encontra no Museu do Regimento de Artilharia Antiaérea nº1, viria a equipar as 3 primeiras Baterias, do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves (GACA), criado em 17 de Junho de 1935.

 A constituição desta 1ª Unidade de Artilharia Antiaérea em Portugal, a implementação do dispositivo de Defesa Antiaérea de Lisboa (DAAL) e a entrada ao serviço, no início da década de 90, dos sistemas míssil Portátil Stinger e míssil Ligeiro Chaparral, constituem-se como principais marcos da Artilharia Antiaérea em Portugal. Mas a antiaérea, pode e deve ser mais do que uma vertente histórica do Sistema de Forças Nacional. Quem ouvisse os noticiários do dia 08 de Março, do presente ano, poderia ser levado a pensar que se tratava de um seminário televisionado sobre a Antiaérea. Em primeiro lugar, a alusão às medidas de segurança em redor da cimeira de Madrid, sobre terrorismo, que passavam pela implementação de um dispositivo de defesa antiaérea nesta cidade. De seguida a realização de testes do sistema de defesa antiaérea PATRIOT, em Taiwan, e a consequente reacção do Estado Chinês.

  E em Portugal, que espaço deverá ter a antiaérea no nosso Sistema          de forças?

 

Debates sobre o terrorismo e a nova ameaça, a necessidade de protecção aérea em eventos de alta visibilidade, tais como o Euro 2004 ou a cimeiras no âmbito da União Europeia, levam-nos a reflectir sobre o papel da Antiaérea na protecção de pontos e áreas sensíveis. A missão de Defesa Aérea, conferida primariamente à Força Aérea pode ser susceptível de alguma reflexão, pois este ramo não dispõe de Mísseis SHORAD                 (Short-Range Air Defense) ou HIMAD (High to Medium Altitude Air Defense), nem de doutrina de emprego, experiência ou tradição, para a sua utilização, de forma a poder cumprir cabalmente esta missão.

Sobre esta matéria dizia Sua Excelência o General Chefe de Estado Maior do Exército, em entrevista ao Jornal do Exército: “Em matéria de prevenção e combate ao terrorismo, a intervenção do Exército deve fazer-se com as Unidades existentes. O único aspecto a desenvolver é o do planeamento e treino da defesa de áreas e pontos sensíveis”.

Para melhor avaliar as nossas necessidades, e sem qualquer tipo de complexos, decidimos analisar alguns dos Sistemas que constituem a arquitectura de defesa aérea do País que historicamente seguimos como doutrina de referência, os Estados Unidos da América.  

A utilização de sistemas SHORAD tipo Stinger, são de novo a base da arquitectura de defesa aérea dos EUA, pois providenciam a mobilidade e fogo em movimento necessários para o apoio à manobra da força.

Os sistemas SHORAD têm quatro componentes básicos:

 

Os mísseis, as plataformas de lançamento, os radares e os sistemas de Comando e Controlo, FAAD C 2I (Forward Area Air Defense Command, Control & Intelligence).

O sistema SHORAD está em fase de transição do seu papel fundamental de protecção da força, para um novo conceito, o – EAADS – (Enhanced Area Air Defense System).

As capacidades do EAADS conjugam a função clássica de protecção contra as ameaças tradicionais (aeronaves de asa fixa e helicópteros) de mísseis e de UAV’s, com uma nova valência contra ameaças RAM (rockets, artilharia e morteiros), utilizando sistemas de energia dirigida.

A corrente arquitectura do AMD (Air and Missile Defense), programa base de todo o sistema de defesa aérea, consiste em lançadores, mísseis, sensores e sistemas de comando e controlo, operando de forma conjunta e integrada.

A capacidade EAADS irá combater lado a lado com a actual capacidade SHORAD que irá substituir gradualmente.

O EAADS irá aumentar em grande escala a capacidade de defesa contra mísseis cruzeiro, UAVs (Unmanned Aerial Vehicles), aeronaves de asa fixa e helicópteros em relação aos sistemas SHORAD existentes (Avenger, Linebacker).

As capacidades iniciais do EAADS serão alcançadas através da integração de sistemas SLAMRAAM (Surface Launched Advanced Medium Range Air-to-Air Missile), do sistema radar SENTINEL, complementado por outros sensores, e de sistemas de comando e controlo.

Os sistemas SLAMRAAM fazem parte do bloco I de desenvolvimento do sistema EAADS, que aumenta o alcance na protecção da futura força.

As capacidades do bloco I do sistema EAADS serão maximizadas com o sistema SLAMRAAM, com  o desenvolvimento da unidade de tiro e do sistema de comando e controlo BMC4 I, com a integração do SENTINEL e do JLENS (Joint Land Attack Cruise Missile Defense Elevated Netted Sensors System).

O sistema SENTINEL é um radar de aquisição tridimensional com um alcance de 40 Km.

O Sentinel transmite a sua imagem radar via link radio, este sistema será transformado através do programa ETRAC (Enhanced  Target Range and Classification) o que permitirá  aumentar para o dobro o alcance de detecção e servirá de apoio ao sistema SLAMRAAM.

Integrado no sistema EAADS, o MTHEL (Mobile Tactical High Energy Laser) surge como a sua peça basilar que transforma e confere novas capacidades à defesa antiaérea, programa desenvolvido com base no conceito de energia dirigida, integrando tecnologia capaz de adquirir, fazer o seguimento, empenhar-se e destruir munições de morteiros e de artilharia e mísseis balísticos.

O MTHEL, em exercícios, provou a sua eficácia abatendo 28 rockets e 5 granadas de 155mm.

Como único sistema de defesa antiaéreo na zona avançada, surge o Stinger, um sistema míssil de guiamento por Infra Vermelhos e Ultra Violetas, do tipo Fire and Forget, MANPAD e que pode ser montado em diversas plataformas, nomeadamente em unidades de tiro Avenger (8 mísseis prontos a disparar e alcance máximo eficaz de 10Km), no helicóptero Black Hawk e no Bradley Linebacker (4 mísseis prontos a disparar e alcance máximo eficaz de 10Km).

Um degrau acima, na arquitectura de defesa aérea, actua o sistema MEADS (Medium Extended Air Defense System) que confere protecção aérea integrada, contra ataques de mísseis às forças terrestres e outros elementos críticos durante todas as fases das operações.

 

O MEADS irá operar na protecção de zonas de reunião e zonas de desembarque, bem como conferir protecção na área de responsabili-dade da divisão, durante a marcha para o contacto e noutras operações decisivas.

O sistema irá conferir protecção antiaérea a pontos críticos de Corpo e Divisão e defesa contra ataques múltiplos e simultâneos de mísseis balísticos e outros vectores aéreos que se constituam como ameaça para a força. É rapidamente aerotransportado em C-130, tem grande mobilidade para apoiar e proteger os elementos da força, a sua arquitectura modular aumenta a sua sobrevivência e flexibilidade de emprego perante diferentes configurações da operação.

Permite também uma maximização do poder de fogo com redução de pessoal e de requisitos logísticos.

Este sistema utiliza o míssil PATRIOT e é desenvolvido por três nações USA, Alemanha e Itália,

O sistema míssil PATRIOT tem por missão conferir protecção antiaérea contra ataques aéreos efectuados por aeronaves, mísseis balísticos e cruzeiro a elementos críticos pertencentes ao escalão Corpo de Exército ou superior.

O PAC-2, que é um melhoramento do sistema, dá uma capacidade acrescida de defesa táctica contra mísseis.

A Unidade Táctica fundamental é a Bateria constituída por um radar de fase, uma estação de controlo de empenhamentos, ECS (Engagement Control Station) , uma central de electricidade, o grupo da antena, um grupo de comunicações e as plataformas de lançamento.

O radar confere ao sistema todas as funções tácticas de vigilância do espaço aéreo, detecção de alvos e seguimento para além de guiamento de mísseis, no apoio a um empenhamento.

A ECS garante a introdução do elemento humano no comando e controlo das operações.

Cada estação de lançamento contêm quatro mísseis prontos a disparar selados em canisters que têm a dupla função de contentores e tubos de lançamento.

A capacidade de reacção rápida do sistema PATRIOT, o seu poder de fogo, a capacidade de seguir vários alvos simultanea-mente e de operar num ambiente saturado em medidas e contra medidas electrónicas são melho-rias significativas em relação a outros sistemas de defesa aérea.

O PAC-3 (Patriot Advanced Capability) incorpora principal-mente melhorias ao nível da ECS e do Radar, e apresenta um     novo míssil que utiliza tecnologia     Hit-To-Kill, para uma maior eficácia contra mísseis balísticos tácticos (TBMs) com ogivas de destruição maciça, somada á possibilidade de aumentar para o número de 16 a quantidade de mísseis por lançador.

A missão primária do PAC-3 é o abate de TBMs, de mísseis cruzeiro e aeronaves, melhorando as capacidades de interoperabilidade com sistemas conjuntos.

O JTAGS (Joint Tactical Ground Station) é um dos programas ainda em desenvolvimento que permitirá ao comandante ter actualizado um sistema de processamento de informação para um plano de contingência ou em tempo de guerra.

O JTAGS recebe informação de três sensores que pertencem ao programa DSP (Defense Support Program), para determinar pontos de lançamento, trajectórias e pontos prováveis de impacto de mísseis balísticos tácticos.

Esta informação utiliza sistemas de comunicações, de sistemas anteriores, já existentes, o que diminui o tempo de transmissão de dados e permite ao comandante tomar acções de retaliação em tempo oportuno com o objectivo de empenhar e destruir ameaças e proteger elementos críticos nas áreas projectadas de impacto.

Ao longo da última década, os comandantes de teatro têm insistente-mente referido a necessidade da existência de um sistema de aviso prévio contra mísseis.  

O JLENS (Joint Land Attack cruise missile Defense Elevated Netted Sensors System) é um sensor de baixo custo que permite a detecção acima da linha do horizonte de mísseis cruzeiro.

O sistema utiliza aeróstatos que operam a cerca de 15.000 pés por períodos limitados de tempo de operação.

O JLENS é constituído por um radar de vigilância e um radar de iluminação.

O radar de vigilância fornece uma imagem aérea de grande alcance com capacidades de identificação IFF (Identification Friend or Foe).

O radar de iluminação é um dirigível com peso mínimo, capaz de detectar alvos múltiplos num determinado sector.

O JLENS autonomamente faz o seguimento de alvos, operado local-mente ou por controlo remoto e aceita pedidos externos para seguimentos de precisão e apoio a empenhamentos.

Como elemento chave no apoio à formação de uma imagem aérea comum, o JLENS integra informação de vários sensores e redes de comando e controlo, para fornecimento da mesma aos sistemas de armas.

O JLENS fornece ao comandante as seguintes capacidades:

 

–  Detecção e seguimento de ameaças voando a baixas altitudes (mísseis cruzeiro e aeronaves), que podem não ser detectadas por sensores terrestres como consequência do mascaramento ou da falta de linha de sítio para os alvos.

–  Apoio a armas antiaéreas como o PATRIOT e sistemas míssil SLAMRAAM.

–  Detecção de movimentos de alvos de superfície inimigos.

 

O Exército Americano, em Janeiro de 2003, validou os requisitos de protecção da força para as suas forças no Iraque. Estas forças foram submetidas a fogos indirectos, na sua área de responsabilidade, que afectaram a capacidade da força fornecer segurança adequada a aeródromos e bases avançadas.

Estes e outros ataques inopinados, aumentaram consideravelmente a necessidade de detectar e identificar movimentos que se tornem ameaça a uma distância suficiente, para uma tomada de decisão táctica.

O JLENS colmatou a baixo custo esta necessidade operacional tendo os primeiros sistemas entrado em pleno funcionamento pleno em Março de 2003.

O sistema é agora conhecido como RAID (Rapid Aerostat Initial Deployment) e a sua missão é  fornecer protecção à força e segurança às forças da coligação.

Seria despropositado e irreal, como consequência de vários condiciona-lismos, pensarmos numa arquitectura de defesa aérea desta envergadura, para Portugal. No entanto, a valori-zação dos quadros, o acompanhamento e estudo da evolução de modelos de sucesso para melhor equacionarmos soluções para os desafios que nos são colocados, são e serão sempre úteis à evolução do nosso Exército.  

 

Perante um Mundo em continua transformação e com o aumento da diversidade, letalidade e proliferação de múltiplas plataformas que se podem constituir como ameaças, o Exército tem que desenvolver uma estratégia de defesa aérea em que a aquisição de Sistemas Míssil que preencham os requisitos impostos pelas novas ameaças aéreas, terão um papel fundamental.

Novas ameaças aéreas conferem, a potenciais nações inimigas, ou grupos terroristas, uma variedade de opções que permitem afectar qualquer fase de uma operação, ou atingir infra-estruturas, em território Nacional, assim nos próximos 20 anos, evoluções significativas na defesa aérea e antí-míssil são esperadas. O Regimento de Artilharia Antiaérea nº1, continuará a desenvolver estudos e a acompanhar estas evoluções, com o objectivo de responder a solicitações e elaborar pareceres que permitam contribuir para a tomada de decisão nesta área da Defesa.


O sistema Avenger está em processo de vinda para o Exército, faltava mesmo um SHORAD e o SLAMRAAM.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Agosto 28, 2007, 09:27:59 pm
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O sistema Avenger está em processo de vinda para o Exército, faltava mesmo um SHORAD e o SLAMRAAM.


O sistema SHORAD é baseado nas várias configurações do FIM-92 Stinger, ou seja, a versão portátil (shoulder-fired), o M1097 Avenger e o M6 Linebacker, curiosamente este último parece que vai ser retirado de serviço nos States.
Título:
Enviado por: fischt75 em Agosto 30, 2007, 12:13:39 am
Citação de: "Pedro Monteiro"
Mais do que os obuses, é nos equipamentos de comando e controlo e aquisição que a Artilharia tem dado importantes passos.
Por exemplo, o Exército irá incorporar o Automatic Fire Control System nos seus M109 A5; o que, conjuntamente com a capacidade dos novos rádios tácticos PRC-525 para transmissão de dados, tornará mais eficiente e rápida a capacidade de resposta da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada. Na área da electrónica, a Artilharia tem recebido vários sistemas sofisticados como o caso do Advanced Field Artillery Tactical Data System para planeamento e controlo da direcção de tiro e do Closed Loop Artillery Simulation System para instrução sem recurso a tiro real.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro


É importante que assim seja porque segundo um relato de um colega que fez tropa já vai ai uns 3 anos, estava destacado a um M-109, num exercício em que apareceu uma comitiva de políticos e representantes militares estrangeiros, eles tinham de dar 3 salvas com munição real em alvos com coordenadas diferentes, dos 3 tiros nenhum caiu nem perto do alvo, mas o pior foi o 3º que caiu demasiado perto da tribuna, a partir desse dia ele e os colegas passaram a varrer as sarjetas da base em Santa Margarida. Isso também me faz lembrar o episódio do teste de tiro dos Chaparral!!!!
Que apostem em alguma coisa ou modernizar ou comprar novos mas não comprem lixo.
Já dizia o ditado “O BARATO SAI CARO”.
Título:
Enviado por: TazMonster em Agosto 30, 2007, 12:26:19 am
Citação de: "fischt75"
Citação de: "Pedro Monteiro"
Mais do que os obuses, é nos equipamentos de comando e controlo e aquisição que a Artilharia tem dado importantes passos.
Por exemplo, o Exército irá incorporar o Automatic Fire Control System nos seus M109 A5; o que, conjuntamente com a capacidade dos novos rádios tácticos PRC-525 para transmissão de dados, tornará mais eficiente e rápida a capacidade de resposta da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada. Na área da electrónica, a Artilharia tem recebido vários sistemas sofisticados como o caso do Advanced Field Artillery Tactical Data System para planeamento e controlo da direcção de tiro e do Closed Loop Artillery Simulation System para instrução sem recurso a tiro real.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

É importante que assim seja porque segundo um relato de um colega que fez tropa já vai ai uns 3 anos, estava destacado a um M-109, num exercício em que apareceu uma comitiva de políticos e representantes militares estrangeiros, eles tinham de dar 3 salvas com munição real em alvos com coordenadas diferentes, dos 3 tiros nenhum caiu nem perto do alvo, mas o pior foi o 3º que caiu demasiado perto da tribuna, a partir desse dia ele e os colegas passaram a varrer as sarjetas da base em Santa Margarida. Isso também me faz lembrar o episódio do teste de tiro dos Chaparral!!!!
Que apostem em alguma coisa ou modernizar ou comprar novos mas não comprem lixo.
Já dizia o ditado “O BARATO SAI CARO”.


Pois... nestes casos o material não tem nada a ver... é mais metidela de patas. O tiro de Artilharia é todo ele um processo muito permissivel ao erro.
Desde o Observador localizar mal o OBJ e a ele. Um pequeno desvio na implantação da prancheta, um calculo em que se soma e devia subtrair. Só quem sabe do assunto...
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 05, 2007, 11:12:54 am
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Acho curioso como ainda nenhum forista "abriu" um tópico sobre sistemas de C2 (eu incluido  ).
 
 

Podem pesquisar o SICCE (sistema integrado de comando e controlo do exercito).
É um projecto nacional a cargo da arma de transmissões que já é frequentemente utilizado em exercicios CPX.
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 05, 2007, 11:20:26 am
E já agora muito se fala de artilharia de campanha e de anti aérea, mas será que alguém me pode esclarecer quanto a situação da nossa artilharia de costa. Somos um país com um litoral extenso penso que não se deveria descurar este campo.
Lembro-me de visitar os complexos de costa na madeira quando estive colocado no RG3. Infraestruturas impressionantes, mas segundo os artilheiros o material já estava praticamente obsoleto.....
Título:
Enviado por: nelson38899 em Setembro 05, 2007, 11:30:35 am
boas

Segundo me disseram a unidade de artilharia de costa foi extinta por volta de 93 e o pessoal foi integrado na artilharia de campanha. Em termos de defesa das ilhas, são usados canhões tipo o ligthing gun de 105 mm.


Cump.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 05, 2007, 10:39:55 pm
Citação de: "nelson38899"
boas

Segundo me disseram a unidade de artilharia de costa foi extinta por volta de 93 e o pessoal foi integrado na artilharia de campanha. Em termos de defesa das ilhas, são usados canhões tipo o ligthing gun de 105 mm.


Cump.


Não creio que haja L-119 de 105mm colocados nos arquipélagos. Quanto muito, alguma bateria de Oto-Melara 56 nos Açores. Na Madeira, só o CSR de 106mm montado num Cournil, aparte as peças de museu já mencionadas pelo jmg
Título:
Enviado por: Duarte em Setembro 06, 2007, 12:06:06 am
Citação de: "Bravo Two Zero"
Citação de: "nelson38899"
boas

Segundo me disseram a unidade de artilharia de costa foi extinta por volta de 93 e o pessoal foi integrado na artilharia de campanha. Em termos de defesa das ilhas, são usados canhões tipo o ligthing gun de 105 mm.


Cump.

Não creio que haja L-119 de 105mm colocados nos arquipélagos. Quanto muito, alguma bateria de Oto-Melara 56 nos Açores. Na Madeira, só o CSR de 106mm montado num Cournil, aparte as peças de museu já mencionadas pelo jmg


Não há Light Gun nas Ilhas. Já li aqui que havia os Oto, mas tanto quanto sei, o orgânica do RG2 não tem bataria de artilharia de campanha, nem de costa. Talvez estejam armazenados no RG2 para emprego eventual?
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 06, 2007, 10:42:13 am
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Não há Light Gun nas Ilhas. Já li aqui que havia os Oto, mas tanto quanto sei, o orgânica do RG2 não tem bataria de artilharia de campanha, nem de costa. Talvez estejam armazenados no RG2 para emprego eventual?

Provavelmente hoje em dia se aposte na dissuasão submarina como melhor arma para a defesa dos arquipelagos. Não há dúvidas que o futuro submarino, furtivo e armado de misseis será um bom defensor do nosso território.
Título:
Enviado por: tenente em Setembro 09, 2007, 08:04:00 am
Boas jmg,

Então concerteza que visitas-te o PO e a linha de peças do pico da Cruz ?
As três bocas de fogo 15cm TR M1897, material alemão, fizeram fogo real pela última vez em 1964 !
Em 1982, estava eu colocado no GAG2, como alferez miliciano, e conseguimos colocar as peças e as instalações operacionais, desde 1964 é compreensível que o estado operacional não fosse o melhor...... e executar fogo reduzido, calibre 37mm .
Não se efectuou fogo real por três motivos :

1) falta de treino dos serventes e chefes de secção.

2) Falta de cargas para as 300 granadas disponíveis e principalmente.

3) fuga de info que houve depois de ter sido planeado o exercício fuga essa que originou uma reunião com os representantes das freguesias limitrofes ao destacamento pois o receio do tiro real já feito anos atrás poderia ter os mesmos resultados anteriores, montes de telhados levantados devido à onda de choque da passagem das granadas .

Durante esse ano tentei juntamente com o Cmdt penso que era o TCor Estorninho, que fossem colocados no GAG2 pelo menos um pelotão, duas BF  10,5 cm Oto Melara, para o Grupo ter alguma capacidade de tiro de campanha, mas tal não foi possível e lá continuou o GAG2 com  as únicas BF que ali existiam operacionais, as oito  4cm AA e os oito reparos quádruplos de 12,7mm da bataria operacional, os quatro 8,76 cm existente, os vulgo 25 libras eram usados para tiro de salva, e tiveram de ser exaustivamente reparadas pois até bocados de estrias retirei à mão das almas dos tubos.

espero ter ajudado com esta info.

Abraços/ten

 
Citação de: "jmg"
E já agora muito se fala de artilharia de campanha e de anti aérea, mas será que alguém me pode esclarecer quanto a situação da nossa artilharia de costa. Somos um país com um litoral extenso penso que não se deveria descurar este campo.
Lembro-me de visitar os complexos de costa na madeira quando estive colocado no RG3. Infraestruturas impressionantes, mas segundo os artilheiros o material já estava praticamente obsoleto.....
Título:
Enviado por: tenente em Setembro 09, 2007, 08:08:53 am
Boas B2Zero,

Os CSR são pertença da Infantaria, nunca o GAG2 teve material de Artilharia de campanha operacional.

Abraços/ten

Citação de: "Bravo Two Zero"
Citação de: "nelson38899"
boas

Segundo me disseram a unidade de artilharia de costa foi extinta por volta de 93 e o pessoal foi integrado na artilharia de campanha. Em termos de defesa das ilhas, são usados canhões tipo o ligthing gun de 105 mm.


Cump.

Não creio que haja L-119 de 105mm colocados nos arquipélagos. Quanto muito, alguma bateria de Oto-Melara 56 nos Açores. Na Madeira, só o CSR de 106mm montado num Cournil, aparte as peças de museu já mencionadas pelo jmg
Título:
Enviado por: tenente em Setembro 09, 2007, 08:14:22 am
Boas,

Pena é que os nosso responsáveis políticos não saibam isso, eles até sabem mas os objectivos é que são outros........ e não invistam nesse sistema de armas a sério .

Abraços/ten

Citação de: "jmg"
Citar
Não há Light Gun nas Ilhas. Já li aqui que havia os Oto, mas tanto quanto sei, o orgânica do RG2 não tem bataria de artilharia de campanha, nem de costa. Talvez estejam armazenados no RG2 para emprego eventual?
Provavelmente hoje em dia se aposte na dissuasão submarina como melhor arma para a defesa dos arquipelagos. Não há dúvidas que o futuro submarino, furtivo e armado de misseis será um bom defensor do nosso território.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 09, 2007, 08:36:39 pm
Obrigado pelos esclarecimento, caro tenente
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 09, 2007, 09:08:49 pm
Caro tenente, por acaso você tem ideia de onde vieram essas peças de 150mm alemãs ?
Título:
Enviado por: tenente em Setembro 10, 2007, 06:55:41 am
Boas Papatango,

Afirmativo, peças de destroyers alemães, compradas para as batarias de costa.
As batarias de 15,2cm e 23,4cm de fabrico britânico também eram provenientes de navios.

Abraços/Ten

 
Citação de: "papatango"
Caro tenente, por acaso você tem ideia de onde vieram essas peças de 150mm alemãs ?
Título:
Enviado por: jmg em Setembro 10, 2007, 08:34:03 am
Em 1995, fizeram tiro de munição reduzida.
O alvo era uma jangada com um grande pano branco (tipo vela).
A jangada era rebocada por um navio patrulha classe Cunene.
Devo admitir que mesmo antigas, as armas fizeram um tiro incrivelmente preciso.
Título:
Enviado por: tenente em Setembro 10, 2007, 09:59:26 am
jmg,

O mesmo aconteceu em 82 depois de enquadrado o tiro pelas BF das1 ª e 3ª secções, então a 2ª Secção também fará o tiro para a eficácia.

Na artilharia de Campanha é exactamente o contrário a regulação é feita pela(s) BF centrais da BBF 2ª ou 3ª secções consoante a BBF tem 4 ou 6 BF, penso que é assim já lá vão vinte e tal anos peço desculpa se algo não for exactamente assim .

Os tubos reduzisdos são tubos do PAK36 o famoso  " door knocker "
pois para o meio da 2ª GM já quase não tinha eficácia contra os CC, a não ser quando utilizava a  " stielgranate ".

Abraços/ten
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 01, 2009, 09:25:36 pm
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Exército regressa à Marinha Grande para sessão de fogos reais
As Unidades de Artilharia Antiaérea do Exército regressam, amanhã, à Marinha Grande, para testar a operacionalidade dos meios antiaéreos portugueses em caso de ataques terroristas e a capacidade dos aparelhos utilizados pelo exército português.
O exercício com fogo real, intitulado 'Relâmpago 09', irá decorrer na praia do Samouco, à semelhança dos últimos dois anos, em que foram empregues todos os meios e unidades de Artilharia Antiaérea do Exército Português, nomeadamente os sistemas míssil antiaéreos, Stinger e Chaparral, e o Sistema Canhão Bitudo.
A acção, que irá decorrer entre as 09h30 e as 16h30, é da responsabilidade do Comando Operacional do Exército e conduzida pelo Regimento de Artilharia Antiaérea n.0 1, em colaboração com a Bateria Antiaérea da Brigada Mecanizada.
A sessão de fogos reais irá contar com a presença do Chefe do Estado-Maior do Exército, general José Luís Pinto Ramalho.

Alvos lançados sobre o mar
Em seis alvos disparados, os mísseis testados pelo Exército atingiram três, durante a operação 'Relâmpago 08'. Os alvos foram lançados sobre o mar.
Os mísseis portáteis Stinger estão ao serviço do exército português desde 1997, utilizados como apoio a combate. Por sua vez, os mísseis ligeiros Chaparral são utilizados pelo exército português desde 1990. Trata-se de um sistema dissuasor, cuja missão é atingir alvos aéreos a baixas altitudes, numa extensão de cinco quilómetros, e encontra-se integrado no sistema de defesa nacional.
Têm capacidade de atingir mais do que um alvo aéreo, sob quaisquer condições de visibilidade e de tempo, devido à utilização do sistema FLIR, de detecção por infravermelhos, e de mísseis tipo 'Fire and Forget'.
Os sistemas míssil ligeiro Chaparral transportam 12 mísseis, oito dos quais nos compartimentos de armazenagem da torre e quatro já montados nas rampas de lançamento. Têm capacidade de travessia de cursos de água, quando devidamente preparado. Têm autonomia de 480 quilómetros a uma velocidade de deslocamento de 40 quilómetros por hora.
Além dos mísseis Stinger e Chaparral, foi também testado no exercício do ano passado o canhão Bitubo de 20 milímetros, utilizado contra alvos aéreos de baixa e muito baixa altitude, e que serve de complemento aos sistemas míssil. Para o exercício de ontem, foram utilizados balões como alvos.
O exercício 'Relâmpago 08' envolveu 235 militares e 47 viaturas. Para a operação foram utilizados dois sistemas míssil ligeiro Chaparral e dois sistemas míssil portátil Stinger, 10 alvos aéreos, dois radares, um controlador aérea avançado, um navio da Marinha de Guerra Portuguesa e uma equipa de destruição de minas e combate a incêndios.

http://www.diarioleiria.pt/19324.htm (http://www.diarioleiria.pt/19324.htm)
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 02, 2009, 03:34:05 pm
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Marinha Grande: Exército treina defesa anti-aérea no Pinhal de Leiria para testar prontidão


    Marinha Grande, Leiria, 02 Abr (Lusa) -- Cerca de 240 militares do Exército estão a participar, esta semana, no Pinhal de Leiria, num exercício de defesa antiaérea com o objectivo treinar todas as unidades de artilharia antiaérea ao nível técnico e táctico.  

 

    A operação, denominada "Relâmpago 09", incluiu hoje uma sessão de fogos reais, com todos os sistemas de armas e todas as unidades da artilharia antiaérea portuguesa.  

 

    O oficial director do exercício, coronel Luís Batista, afirmou que este é um teste ao "estado de prontidão" do Exército.  

 

    "Treinamos para uma situação o mais real possível", precisou, adiantando que o Exército "está preparado para fazer face a uma grande panóplia de utilização de meios por parte de entidades ou movimentos de natureza terrorista ou outros".  

 

    O exercício, que iniciou uma hora mais tarde do que o previsto devido a uma avaria de um avião F16 estacionado na Base Aérea nº 5, em Monte Real, começou pela interdição do espaço aéreo e marítimo, este último da responsabilidade de uma corveta da Marinha.  

 

    Seguiu-se o lançamento de um míssil, pelo sistema "Stinger", que tem um alcance de 4.000 metros, sendo guiado por um mecanismo de infravermelhos, tiro que foi repetido.  

 

    Os militares usaram depois, por quatro vezes, o sistema míssil "Chaparral", que dispõe de um sistema autopropulsado anfíbio e uma câmara de infravermelhos, chegando a atingir 5.000 metros.  

 

    Este sistema foi descontinuado nos Estados Unidos da América em 1997.

 

    O fogo real terminou com o uso do sistema canhão bitubo, com um alcance de 1.200 metros, que disparou cerca de 450 munições de 20 milímetros, com o objectivo de acertar balões colocados a uma distância de mil metros.  

 

    O chefe de Estado-Maior do Exército, general José Luís Pinto Ramalho, disse, no final do lançamento dos mísseis, que o "saldo é extremamente positivo".

 

    "Em seis disparos, nós tivemos cinco que satisfizeram aquilo que esperávamos", afirmou, sublinhando que a situação "confirma a boa preparação do nosso pessoal e, realmente, a resposta que esperávamos do material que estamos a utilizar".  

 

    Admitindo que o material usado no exercício tem já alguma idade e embora Portugal não seja o único País que o use, há poucos países que o façam, o chefe de Estado-Maior do Exército realçou que "o Exército tira o máximo rendimento do material que tem".  

 

    "Se tiver material mais moderno, fará melhor, mas esteve aqui à vista o rendimento que conseguimos tirar do material que dispomos e continua a cumprir a missão que lhe está atribuída", destacou, reiterando: "O Exército está a fazer o que pode com aquilo que tem".  

 

    Confrontado com a capacidade de motivar os militares trabalhando com este material, o general respondeu: "Somos uma instituição nacional coesa, que tem a noção correcta daquilo que é a sua missão, e de acordo com os meios que a nação põe à sua disposição há que tirar o máximo de rendimento".

 

    Sobre a Lei de Programação Militar, o chefe de Estado-Maior do Exército acrescentou que a expectativa é que a lei "se vá cumprindo, vá sendo financiada conforme está prevista e que dê resposta em termos de reequipamento e da renovação natural do reequipamento e dos materiais que estão à disposição do Exército".  

 

    O general disse ainda não temer que a actual crise possa levar a maior procura pela carreira militar, sublinhando que o Exército não abdicará da qualidade para preencher entre 1.500 e 1.800 vagas, sobretudo praças.  

 

    "Não trocamos a quantidade pela qualidade. Vamos continuar a ser extremamente exigentes porque isso é também um factor de prestígio e dignificação do Exército", acrescentou.  

 
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 02, 2009, 03:42:23 pm
O Exército já abdicou da qualidade à muitos anos... :roll:
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 02, 2009, 08:02:15 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402172440PTLUS9510467123869308.jpg&hash=484d18ab41bf886bfd9437755bc89892)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402172001PTLUS9510466123869280.jpg&hash=5114c0242018bec0ed70a5342eb452f5)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402170917PTLUS9510470123869215.jpg&hash=6274743f18b49380f24b714869a46a0e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402170347PTLUS9510499123869182.jpg&hash=07e40c4e11410c35221b0f853245f386)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402165826PTLUS9510464123869150.jpg&hash=07ca70ae7a019fe7d9642035993f3750)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi205.photobucket.com%2Falbums%2Fbb187%2Fsonias_2007%2Fabril09%2F20090402174012PTLUS9510465123869401.jpg&hash=4aef2c654d189689646b87673d5282f2)

Citar
Militares disparam dois Canhoes Bitubo AA de 20mm durante o exercicio militar "Relampago 09" de fogo real onde foram tambem disparados misseis Chaparral e Stinger. este contou com a participacao de cerca de 300 militares do exercito, e decorreu no pinhal de Leiria, junto a costa, 2 de Abril de 2009, em Vieira de Leiria. PAULO CUNHA/LUSA
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Abril 02, 2009, 08:43:50 pm
Boa noite.

Perdoem-me a ignorância, mas qual é a origem dos "drones" que se vêem na foto?

Um Abraço.
Título:
Enviado por: macer em Abril 02, 2009, 10:23:18 pm
USA  :wink:
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Abril 03, 2009, 12:32:06 am
Tanks :!:

Um Abraço.
Título:
Enviado por: old em Abril 03, 2009, 09:16:22 am
Buenas fotos!!

¿ De cuantos Chaparral dispone el Exercito?
Título:
Enviado por: cromwell em Abril 03, 2009, 06:05:11 pm
Desculpem a minha ignorância, mas que mísseis laranjas são aqueles?
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 03, 2009, 06:40:09 pm
Alvos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Abril 04, 2009, 06:20:57 pm
Confesso que há dois sistemas de armas que já quase não suporto ver nas nossas Forças Armadas em pleno século 21: Alouette 3 e os Chaparral. Com todo o respeito para os bravos e excelentes profissionais que fazem milagres para manter estes sistemas jurássicos operacionais!
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 04, 2009, 10:09:20 pm
Tenho uma duvida que tenho estado aqui a discutir com um camarada.
A artilharia portuguesa teve mais algum AP para além daquele que está à porta de armas da EPA (que nem sei bem o que é! Uma derivação do Priest?) e do M109A2 e A5?
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 04, 2009, 10:12:15 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Confesso que há dois sistemas de armas que já quase não suporto ver nas nossas Forças Armadas em pleno século 21: Alouette 3 e os Chaparral. Com todo o respeito para os bravos e excelentes profissionais que fazem milagres para manter estes sistemas jurássicos operacionais!


e M-113, M-60TTS...e Walther P-38 e G-3..
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 04, 2009, 11:12:35 pm
Bem vamos la falar de sistemas do Jurassico ainda ao serviço do nosso Exercito:


Aproximação em termos de idade:

Chaimites - 40 anos
G3 (nem todas mas pronto) - 45 anos
Chaparral (velhinhos ja quando chegaram a Portugal 1991, pelas mãos do entao MD Fernando Nogueira) - 30 anos
M113 - 41 anos
Allouettes III - 40 anos
M60 A3 TTS (velhinhos quando chegaram a Portugal 1990) - 30 anos
Walther 9mm - 50 anos
Unimogs - 30 anos
AA Bitubo - 30 anos
UMM Alter II - 20 anos

Bem acho que chega ja me estou a passar so de ver esta pequena lista :evil:  :lol:  :lol:  ela seria muito mais extensa.
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Maio 05, 2009, 07:36:04 pm
Caro Instrutor.

O senhor não está a ser metódico...

A titulo de exemplo:

G-3; 1961, portanto 48 anos de destinto serviço.

P-38 (As armas adquiridas por portugal eram da variante P-1), 1961, logo 48 anos.

Alouette III; 1963, logo...

Etc. etc. etc.

Um Abraço.
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Maio 05, 2009, 07:40:46 pm
Citação de: "HSMW"
Tenho uma duvida que tenho estado aqui a discutir com um camarada.
A artilharia portuguesa teve mais algum AP para além daquele que está à porta de armas da EPA (que nem sei bem o que é! Uma derivação do Priest?) e do M109A2 e A5?



Caro camarada.

Penso que não.

O veiculo a que o senhor se refere, é um Sexton, variante Canadiana do citado Priest.

Um Abraço.

PS

Esse material veio no decurso dos anos cinquenta.
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 05, 2009, 09:19:09 pm
Obrigado. Também só sei da existência porque vi na EPA porque na net procurei e não encontrei informação.
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 06, 2009, 11:00:56 am
Citação de: "Nuno Calhau"
Caro Instrutor.

O senhor não está a ser metódico...

A titulo de exemplo:

G-3; 1961, portanto 48 anos de destinto serviço.

P-38 (As armas adquiridas por portugal eram da variante P-1), 1961, logo 48 anos.

Alouette III; 1963, logo...

Etc. etc. etc.

Um Abraço.


Caro colega eu frizei bem a idade em termos de aproximação so para dar uma idade da antiguidade dos varios sistemas, não frizei que ia dar a idade correcta, só uma aproximação para termos uma mera ideia.
Título:
Enviado por: Nuno Calhau em Maio 06, 2009, 05:02:38 pm
Oscar Kilo!

Um Abraço.
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 06, 2009, 08:09:49 pm
Citação de: "Instrutor"
Bem vamos la falar de sistemas do Jurassico ainda ao serviço do nosso Exercito:


Aproximação em termos de idade:

Chaimites - 40 anos
G3 (nem todas mas pronto) - 45 anos
Chaparral (velhinhos ja quando chegaram a Portugal 1991, pelas mãos do entao MD Fernando Nogueira) - 30 anos
M113 - 41 anos
Allouettes III - 40 anos
M60 A3 TTS (velhinhos quando chegaram a Portugal 1990) - 30 anos
Walther 9mm - 50 anos
Unimogs - 30 anos
AA Bitubo - 30 anos
UMM Alter II - 20 anos

Bem acho que chega ja me estou a passar so de ver esta pequena lista :evil:  :lol:  :lol:  ela seria muito mais extensa.



E qual é o problema que eu saiba isso tudo é excelente material, e num excelente estado e elevado grau de prontidao.
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 06, 2009, 08:25:13 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "Instrutor"
Bem vamos la falar de sistemas do Jurassico ainda ao serviço do nosso Exercito:


Aproximação em termos de idade:

Chaimites - 40 anos
G3 (nem todas mas pronto) - 45 anos
Chaparral (velhinhos ja quando chegaram a Portugal 1991, pelas mãos do entao MD Fernando Nogueira) - 30 anos
M113 - 41 anos
Allouettes III - 40 anos
M60 A3 TTS (velhinhos quando chegaram a Portugal 1990) - 30 anos
Walther 9mm - 50 anos
Unimogs - 30 anos
AA Bitubo - 30 anos
UMM Alter II - 20 anos

Bem acho que chega ja me estou a passar so de ver esta pequena lista :evil:  :lol:  :lol:  :lol:

Alcançe anti aereo dos Chaparrais é igual a cerca de 9k a uma velociade maxima de 1500km/h logo é impossivel abater um aviao em mach 1.5 a uma altitude de 10km nao me venha a dizer que a defesa aérea pertence a FAP, porque é sempre necessario ter defesa AA para proteger areas sensíveis. Ja ouve inumeros exercicios com este sistema alguns abatem outros nada.
Chaimites com 40 anos..... ve-se mesmo que nunca andou numa...... que digam os meninos que foram para a Bosnia e Kosovo com a cabecita de fora quase congelada para alem nao oferece protecção contra armas do tipo RPG nem .50.
Whallters  nunca fez tiro com aquilo????????? eu inumeras vezes...... muitas das vezes a somente 9m de distancia do alvo...... uns acertava no alvo em cheio outros apontava ao centro e a munição perfurava o alvo meio metro ao lado..... nao era azelhice minha aos outros tb acontecia o fenómeno e para nao falar que encravavam com facilidade.........
M113 disto percebo eu..... lagartas a precisarem de substituição rapida......... fraca protecção contra o condutor e apontador da .50 em caso de ataque ou o apontador se abrigava ou levava um balazio, logo se se abrigasse ficavamos sem defesa para contra atacar..... muitíssimo vulneravel em ambientes urbanos, um rpg disparado de um telhado entrava por tras no compartimento da tripulação, blindagem muito fraca para os cenarios actuais.....
allouetts bem esses nem vou comentar... portaram-se muito bem na guerra de africa mas o peso pesa nas peças precisa de urgente substituição..... a é verdade andei varias vezes neles em patrulhas heli transportadas bem mas aquilo mete medo.......... e apanhei pilotos malucos que faziam voos picados junto ao solo...... :lol: sao bons sim senhor mas como disse a troca é urgente

nesta lista o que se safam sao os unimog que ainda aguentam as suas missoes e os UMM.... do resto .........
Título:
Enviado por: Miguel em Maio 07, 2009, 05:22:26 pm
O Chaparral e Stinger sao misseis para defesa proxima da area de combate, a maioria dos seus alvos seria helicopteros e aeronaves voando a menos de 900km/h por baixa altitude.

O M113 é um exelente taxi blindado, é a RPG pode danificar qualquer blindado e mesmo tanques pesados como o LeopardII.

A G3 e a pistola P38 fazem parte de uma geraçao de armas que podem durar uma eternidade como a AK47.

Os armamentos hoje em dia é para durar uns 40 a 50 anos.

Acabou-se a epoca que se substituia o material de 10 em 10 anos.
Título:
Enviado por: antoninho em Maio 07, 2009, 09:08:20 pm
Caro Miguel já viste um M113 apanhado por um RPG...
Sabes qual é a liga da blindagem???

http://www.militaryphotos.net/forums/sh ... hp?t=61708 (http://www.militaryphotos.net/forums/showthread.php?t=61708)
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 08, 2009, 02:30:06 pm
Citação de: "Miguel"
O Chaparral e Stinger sao misseis para defesa proxima da aerea de combate, a maioria dos seus alvos seria helicopteros e aeronaves voando a menos de 900km/h por baixa altitude.

O M113 é um exelente taxi blindado, é a RPG pode danificar qualquer blindado e mesmo tanques pesados como o LeopardII.
A G3 e a pistola P38 fazem parte de uma geraçao de armas que podem durar uma eternidade como a AK47.

Os armamentos hoje em dia é para durar ums 40 a 50 anos.

Acabou-se a epoca que se substituia o material de 10 em 10 anos.


Nos cenarios de Guerra Actual não precisamos dos ditos "Taxis" mas sim de VCI tipo o ULAN/Pizarro, o Puma alemao ou entao o CV90 sueco com grande poder de fogo falo de canhoes de 20 ou 30mm, que ofereçam protecção a todos os tribulantes, ofereçam grande protecção contra minas e engenhos explosivos improvisados nas bermas da estrada, protecção NBQR coisa que os M113 ja não oferecem e duvido que alguma vez oferecessem e fui instrutor deles.... e sim caro colega Miguel os Leopardos aguentam a explosao de uma RPG de ogiva dupla.... sao actualmente os mais modernos, sofisticados e blindados CC construidos pelo Homem, para nao falar que possui o canhao com maior alcance cerca de 6,5km. Sem na minha optica e opinião face as armas Acar actuais a sua unica desvantagem poderia ser o trilho de lagartas ficar danificado, porque em termos de blindagem as tripulaçoes estariam a salvo.
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 08, 2009, 02:41:41 pm
Citação de: "Miguel"
O Chaparral e Stinger sao misseis para defesa proxima da aerea de combate, a maioria dos seus alvos seria helicopteros e aeronaves voando a menos de 900km/h por baixa altitude.

O M113 é um exelente taxi blindado, é a RPG pode danificar qualquer blindado e mesmo tanques pesados como o LeopardII.

A G3 e a pistola P38 fazem parte de uma geraçao de armas que podem durar uma eternidade como a AK47.
Os armamentos hoje em dia é para durar ums 40 a 50 anos.

Acabou-se a epoca que se substituia o material de 10 em 10 anos.


Bem entao na sua optica de ver as coisas...... seria o seguinte:
a sua Força Aérea ainda utiliziva o F-86 ou entao o A7 em vez dos actuais F-16 MLU.  A marinha em vez de utilizar as fragatas VdG ou agora as BD e futuramente os U209PN, continuava a usar as Pereira da Silva ou as Joao Belo e o Exercito em vez dos Leo II usava os M48A5.....


Como voce  frizou o material pode durar uns 40 ou 50 anos.... ve como voce até me dá razao....é que esse material que eu falei ja atingiu essa idade, logo voce da-me razao em substituir esse materias desgastado e pouco moderno por algo novo e com capacidade militar.


Relativamente á G3 que pode durar uma eternidade bem dou como exemplo muito pouco ortodoxo o seguinte: as fisgas e as pedras duram tb uma eternidade e sao mais baratas...... o arco e a flecha tambem duaram um eternidade e até pode ser fabricado localmente....... o tempo deste magnifico material chegou ao fim apos muitos bons anos de serviço, nao digo o contrario..... mas quando estamos a ser ultrapassados por países ditos do 3º Mundo como o caso do magreb é urgente a substituição por meios modernos e que nos deem ainda tranquilidade.
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 08, 2009, 11:10:37 pm
Miguel, ja era hora de parar de escrever esses "clichés" aqui no fórum, mas pior que isso é alguem ainda gastar teclas a responder, mas cada um lá sabe.... :roll:
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 01, 2009, 11:58:35 am
Nos últimos tempos o site do Exército tem recebido umas pequenas melhorias.  c34x
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 01, 2009, 12:04:15 pm
Noticias sobre a constituição e operacionalidade do GAC da BrigInt, do RA5;
 http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=2 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/projuactivity.asp?stage=2)

:D
Título:
Enviado por: cromwell em Agosto 01, 2009, 12:59:51 pm
Não mostra nada. :cry:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 01, 2009, 02:23:33 pm
Vai às unidades e procura o RA5.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 01, 2009, 05:31:50 pm
Aqui o Exército poderá ter-se precipitado. É que estão já a contar com os "ovos no c* da galinha", isto é a aprovação da revisão da LPM em 2010. Onde se lê "inscritos em LPM" deve ler-se "a inscrever na futura revisão da LPM". É que salvo erro (e se estiver enganado peço o favor de me corrigirem), a actual versão da LPM não prevê nada ao nível de um GAC de obuses de 155mm rebocados...E pior apontam já para um modelo em concreto (M777 Lightweight), então é por ajuste directo, é cedência por parte dos EUA, não há concurso público? :?  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fportal%2Fexercito%2F_specific%2Fpublic%2Fueo%2FRA5%2FOrganogramaRA5.jpg&hash=030d6cf3afea44047197d9a15662c29a)
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 01, 2009, 06:12:35 pm
Quando no desfile de 10 de Junho, foram mostrados os velhos e reactivados M114 fui alertado para a questão. Afinal a artilharia rebocada é daquelas coisas que normalmente esquecemos.
É curiosa a menção ao M777 porque em principio o equipamento que substituiria o M114 deveria ser o M198.

Só que o M198 pesa 7.2t.
Já o M777 pesa 4.7t.
O velho M114 tem um peso de 5.8t.

A necessidade de substituir aquela arma era evidente, mas uma unidade ligeira já tem dificuldade em transportar um óbus de 5.8t, passar para 7.2t é complicado e dificulta a mobilidade da unidade.

A arma é além disso parcialmente idêntica à que equipa o sistema auto-propulsado utilizado nos M-109A5

Para substituir o M114, o mais adequado seria de facto o M777, e a solução aparentemente mais adequada de um ponto puramente técnico e logístico.

Mas o M777 pelo que sei, é caro.

Cumprimentos
Título: 155.
Enviado por: tsahal em Agosto 01, 2009, 06:14:41 pm
PereiraMarques, a revisão da LPM tem legalmente que ser publicada antes do fim de 2009 e não em 2010. Não o foi até hoje por causa das eleições mas até que já está tecnicamente pronta e conta com o 155m. O exército não refere o M777 em particular ou em concreto, refere um 155mm lightweight porque todas as peças modernas de 155mm actuais são lightweight, é uma caracteristica que todos os exércitos querem por motivos obvios. Sobre ajuste directo até pode ser porque já ha movimentações de uma determinada empresa agora cedencia por parte dos USA é impossivel visto que eles até estão a encomendar mais por necessidade operational. Se encomendam mais para a sua própria utilização não vão vender a outros. O M777 (concretamente M777A1/A2) é chamado de ultra lightweight howitzer.
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Agosto 02, 2009, 03:02:42 am
Sinceramente considero estes sistemas rebocados como o M777 obsuletos para equipar uma brigada de intervenção moderna, o futuro é sistemas auto-propulsados de rodas e eles até já existem sendo que as vantagens são obvias...

Quanto ao concurso de aquisição do sistema M777..., enfim, para quem conhece o sistema AFATDS (Advanced Field Artillery Tactical Data System), com certeza que o RA5 será equipado com esse sistema americano logo é 1 pouco obvio... :roll:
Título: 155.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 09:23:07 am
O CAESAR da Nexter Systems com camião Renault Sherpa ou Daimler Unimog seria uma boa solução.

Será que o AFADTS agora que permite a transmissão de dados atraves do PRC 525 não permite ser usado com sistemas de artilharia Europeus?
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 03:36:42 pm
O M777 é provavelmente a peça de artilharia rebocada mais moderna que existe no mundo.
As unidades ligeiras precisam de grande poder de fogo e capacidade para atirar a distâncias tão grandes quanto possível e com a maior precisão.

Mover uma simples bataria, não é apenas transportar as peças de artilharia. É necessário transportar o veículo rebocador (que precisa de ser mais potente se a peça for mais pesada).

:arrow:  É necessário um sistema de controlo de tiro e um sistema de comunicações que possa receber os pedidos de apoio das unidades avançadas.
:arrow: É necessaria uma capacidade minima para alimentar as tropas com rações de combate para pelo menos 48 horas (isto depende das condições no terreno e do lugar onde a força for colocada e das possibilidades de apoio por parte de unidades limitrofes).
:mrgreen: ).

Isto tudo tem que ser transportado e apoiado, normalemnte por via aérea. Um sistema que pesa menos de 5 toneladas, implica a possibilidade de transportar uma bataria de seis M777 em quatro C-130.

Uma peça relativamente leve permite por exemplo o seu transporte por helicóptero.
Há uma quantidade de situações em que não é possível substituir uma peça de 155mm rebocada por outra não rebocada.

A complementaridade com os sistemas actuais também é determinante. Os actuais sistemas poderiam ser utilizados com armamento francês ou alemão, mas quem pagaria os custos do desenvolvimento do software ?

nota: O preço de três M777 é aproximadamente o preço de dois Leopard-2A6 em segunda mão. Tudo o que até hoje temos falado refere-se à possibilidade de utilizar o M198.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: sivispacem em Agosto 02, 2009, 05:53:58 pm
Citação de: "papatango"
nota: O preço de três M777 é aproximadamente o preço de dois Leopard-2A6 em segunda mão. Tudo o que até hoje temos falado refere-se à possibilidade de utilizar o M198.

Cumprimentos


Obrigado pela pertinente explicação!

E perdoem-me a ignorância, mas o que raio pode ter uma peça de artilharia para custar tantos $$?????

Obrigado
Carlos Ferreira
Título: M777.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 07:25:30 pm
Seria melhor afirmar que na area dos sistemas de 155mm rebocados, o M777A1/A2 é sim o melhor que ha visto que existem sistemas rebocados de 105mm. Isso do vehiculo rebocador ter que ser mais potente que a peça a rebocar é outra invenção moda Papatango visto que o M777 pode ser rebocado até por um Land Rover ou um Supacat HMT, dai ser Ultra Light Weight! E não digo isso baseado em sites mas sim porque vi com os meus próprios olhos. Falar de preços é inventar e especular mas se o Papatango sabe o preço é porque se calhar ja comprou algum.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 09:14:20 pm
tsahal -> Estamos a falar de peças de artilharia de 155mm e não de peças de artilharia de 105mm 88mm ou outros milímetros quaisquer.

O veículo que reboca o sistema depende do peso do sistema.

A foto seguinte mostra o «novo» Prime Mover para o M777:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg80.imageshack.us%2Fimg80%2F9899%2Fm777mover01.jpg&hash=9042f8e17efe8f8b3eb2dedeb7de4d6e)

Trata-se de um veículo mais ligeiro e com capacidade para ser transportado num C-130.
Para sua informação tsahal, e porque eu não quer que lhe falte nada e que lhe fiquem dúvidas:
A seguir coloco-lhe a foto do «Prime Mover» para a peça M198 também, de 155mm:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg80.imageshack.us%2Fimg80%2F7817%2Fm198mover01.jpg&hash=ff2cf019b6c46779fc5305e56aae8b79)

E se qiser saber tsahal, eu garanto-lhe que o M777, pode até ser transportado por cavalos, mas a explicação que dei, foi sobre o que implica transportar uma bataria de artilharia para algum lugar com capacidade de combate e sobre as vantagens de ter uma peça de artilharia que poupa vários milhares de kg.

A bataria tem que ter capacidade para se movimentar e para transportar a respectiva guarnição. Você pode transportar uma peça com um Land Rover, mas se o fizer, vai ter que deixar alguma coisa para trás.
Numa demonstração, qualquer um pode demonstrar até um Hummer a fazer o pino.
Mas nas operações a sério, ou nos exercícios, qualquer um vai querer ter um veículo de reboque adequado. Não demasiado grande, mas suficiente para sair dali à pressa, se for necessário evitar fogo de contra-bateria.

Por isso, é que os americanos, esses tipos que como o papatango inventam coisas e não percebem nada de guerras, até têm um veículo mais pequeno para transportar uma peça de artilharia que pesa várias toneladas a menos o M777 e utilizam outra maior para o M198.

<sarcasmo>
Quanto a se comprei ou não comprei, meu caro tsahal, como eu já sabia o preço antes de o sistema ter sido lançado, aproveitei logo para comprar dois para decorar a porta de entrada...
<fim de sarcasmo>

:mrgreen:


Os meus cumprimentos ...
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 02, 2009, 09:23:41 pm
Citação de: "papatango"
Se quer saber tsahal, o M777, pode até ser transportado por cavalos


Os cavalos são caros, que tal uns escravos :toto: .
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 09:26:25 pm
Lighting: Por escravos, ou por mulas ... :mrgreen: :mrgreen:

Aliás, a dimensão dos tractores de artilharia sempre foi pensada consoante o tipo de armamento a rebocar. É algo de absolutamente básico.
Os alemães desenvolveram uma familia inteira de Half-Track para rebocar os seus canhões, desde os A/T de 50mm a 88mm até à artilharia de 105 a 150mm.

Portanto, a vantagem do M777 é evidente. Uma unidade armada com este tipo de sistema vai poupar muitos kg e reduzir por isso a sua necessidade de transporte.
Título: 155mm.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 09:36:00 pm
Ficam para traz a rodas da peça Papantango?  Veja por quais vehiculos elas são rebocadas no Afeganistão e na net até pode encontrar fotos do M777 ser rebocado por Land Rovers e semelhantes e não necessariamente apenas por viaturas pesadas como vc pensava.

Um M777 transportado a cavalo so se for na sua mente inventora ou vc é um super homem e faz de cavalo especialmente criado para transportar peças de 155mm. O Oto Melara M56 de 105mm sim mas o M777 apenas na sua mente. Ele até ficou conhecido por isso.

Esse vehiculo apresentado por si é apenas uma supacat HMT 600 blindado e com uma caixa de carga para as munições, nada de novo.

O M198 não pode rebocado por uma viatura ligeira pq sendo antigo não foi desenvolvido para ser Ultra Light Weight como foi o M777.

Uma bateria é constituida n apenas pelas peças mas tb com outros meios e cada meio tem o seu modo e adquado meio de trnasporte.

Como eu ja lhe disse varias fale de coisas que vc entenda e assim a malta fica esclarecida e não baralhada.
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 09:51:20 pm
Mais uma forte sua Papatango ``a dimensão dos tractores de artilharia sempre foi pensada consoante o tipo de armamento a rebocar´´, hehe!

Em qualquer pais quer seja para rebocar peças de 155mm ou de 105mm são usadas viaturas normais que para alem de rebocar a peça levam as munições e os operadores da peça, camiões normais. Essas viaturas hoje rebocam peças, amanhã rebocam um atrelado qualquer ou levam tropas. Veja a foto do M198 postada por si.

Olhe no caso dos M114 em Portugal, são viatura Daimler 1222A que antes serviam para transportar tropas dos BiMecs de Santa Guida.

Uma das poucas peças que tem uma viatura configurada especialmente para ela é o SIAC da GD SBS que usa um camião normal da Iveco adaptado com uma cabine isto porque é no seu todo um sistema integrado. Agora se o cliente n quer comprar o camião, leva a peça e para a rebocar usa uma viatura que ja tenha em uso para transportar tropas.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 10:06:01 pm
tsahal, eu não pensava nada nem penso nada. Eu limito-me apenas a analisar e a conhecer o que existe.

Agradeço-lhe que não responda com rajadas de metralhadora, porque eu não gosto. Leia primeiro o que está escrito, e tente entender o que é que se está a discutir para não cair no ridiculo.

O veículo que você vê ali, chama-se LWPM, é da Lockeed Martin e é o veículo que foi selecionado como  «Prime Mover» para o M777. Ele é mais compacto e mais leve que os veículos utilizados para transportar o M198.
http://defense-update.com/newscast/0207 ... 7_LWPM.htm (http://defense-update.com/newscast/0207/news/210207_LWPM.htm)
É essencialmente uma viatura mais pequena que os M923 ou o M925 que são normalmente os «Prime Mover» para a peça de artilharia M198 de 155mm.

Se os americanos utilizam o veículo acima para Prime Mover, e ele é mais leve que o M923 ou o M925 e mais compacto que os camiões da série M1078 ou que os MTVR, parece que é evidente que aproveitam o facto de a peça M777 ser mais leve que a peça M198, tentando aumentar a transportabilidade do conjunto.

Quando você tem que transportar uma unidade do ponto A para o ponto B, e considera a necessidade de ela operar de forma independente, terá que ter todas estas características do equipamento em consideração.

É por isso que os americanos utilizam a expressão «PRIME MOVER» ou transportador primário ou principal.

Isto quer dizer que em condições normais os americanos utilizam um determinado veículo para transportar a peça M777 e outro «Prime Mover» para transportar a peça M198 porque é mais pesada.

Ao utilizar uma peça mais leve, em conjunção com equipamentos de transporte mais compactos e mais leves, você consegue meter uma bataria de artilharia num menor numero de aeronaves.

É disso que falamos.

Cumprimentos




PS:
Quanto aos cavalos, meu caro, lamento mas você não tem a mais pequena ideia do que fala.
Os cavalos rebocavam até peças maiores durante a I guerra mundial.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 10:18:48 pm
Citação de: "tsahal"
Citar
Aliás, a dimensão dos tractores de artilharia sempre foi pensada consoante o tipo de armamento a rebocar. É algo de absolutamente básico.
Os alemães desenvolveram uma familia inteira de Half-Track para rebocar os seus canhões, desde os A/T de 50mm a 88mm até à artilharia de 105 a 150mm.

Mais uma forte sua Papatango ``a dimensão dos tractores de artilharia sempre foi pensada consoante o tipo de armamento a rebocar´´, hehe!
tsahal -> Já lhe pedi para não cair no ridiculo que parece mal. O grave, é que você parece nem sequer ter ideia da barbaridade que acaba de dizer...

Quem desenha um sistema pensado para tractor de artilharia, tem em consideração a sua função e o sistema que vai ser rebocado.
Estude um pouco sobre o desenvolvimento dos sistemas de artilharia desde os anos 30, como é que apareceu a artilharia auto-propulsada, as suas vantagens tácticas e desvantagens etc.
Depois poderá vir discutir estas questões.

De resto, como é evidente, qualquer exército que não pode comprar um determinado equipamento para rebocar um sistema de armas poderá aproveitar outro que tiver e que se adeque às necessidades.

Mas isso não altera em nada a equação. Um sistema mais leve, tem a vantagem de poupar peso e sistemas que ocupam menos espaço e menos peso são mais facilemnte transportáveis, especialmente se servirem para apoiar uma brigada aerotransportada.

Isto é uma daquelas verdades mais velha que o andar para a frente tsahal. :roll:

Eu escrevi, sobre as vantagens de possuir uma peça de artilharia mais leve, e sobre o que isso significa em termos de uma unidade básica de artilharia. Foi o que pretendi explicar.

Você vem dizer que quando não há cão se caça com gato, mas isso já todos nós sabemos há muito tempo.

Portanto, se não se importa, responda a uma questão que eu não entendo.
Exactamente o que é que você quer provar ou explicar ?




Cumprimentos
Título: 1555.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 10:30:18 pm
Como eu lhe disse, ele usa o chassis da SUPACAT. Eles fornecem o HMT à LM esta que o modifica para essa função e até desenvolveu no passado uma para levar uma peça de 155mm na própria viatura. é normal que seja mais pequeno visto que o M777 é ultra light weight ou seja vc com isso chega à conclusão que n é necessario que seja um pesado para rebocar um M777, parabens! A diferença desse é que foi especialmente desenvolvido para isso, permite transporte protegido tanto da tropa como das munições. Ja selecionado? Será?

Os camioes da serie M900 transportam peças de 155mm até que sejam totalmente substituidos pelos MTVR e outros. Antes da serie M900 eram camioes da serie M30 que fazia esse trabalho. Qualquer camião reboca peças não precisa de ser modificado para isso.

Agora tb seguem para a 2 guerra mundial, mais logo vai para o tempo da idade media. Tamos a falar do presente caro Papatango!

Ja ficou mais esclarecido hoje sobre sistemas rebocados de artilharia. Espero q entenda de uma vez por todas pq ja estou cansando de repetir coisas simples mas que vc n consegue entender. Com centrum vai la!talvez.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 10:56:56 pm
Meu caro, de que o «Prime Mover» da peça de artilharia M777 deriva é irrelevante.

O que importa, e o que eu afirmei, desde que escrevi o primeiro texto, é que sendo o M777 uma peça de artilharia muito mais leve, sendo rebocado por uma viatura muito mais leve e de menores dimensões e com capacidade para ser transportado numa aeronave do tipo C-130 isso implica que uma bataria de seis peças de artilharia pode ser transportada por um numero relativamente reduzido de C-130 Hercules.

Isto, partindo do principio de que a unidade é aerotransportada de um ponto A para um ponto B, e tem que seguir para um ponto X onde é necessário que entre em acção, tendo que garantir que tanto as guarnições quanto as necessárias forças para protecção estão devidamente municiadas e providas de combustível e rações.

Eu estpu a falar, desde o inicio de um ponto de vista táctico.
Eu estou-me marimbando, para quem é que comprou o projecto a não sei quem e se o modelo é derivado do não sei das quantas.

Estou a falar de uma questão táctica, sobre o que é mais ou menos vantajoso para uma força e sobre quais seriam as vantagens e desvantagens da utilização daquele equipamento.

Peço-lhe que leia primeiro.

Mas acima de tudo, depois de ler, faça um esforço para ENTENDER.
às vezes ler duas ou três vezes ajuda.

= = = =

Quanto à II Guerra Mundial, ou à Idade Média, tenho apenas um conselho a dar.

Se você quiser ter uma visão abrangente sobre armamentos e as questões que estão directamente relacionadas com o seu emprego, você vai ter que estudar história militar, antes de começar a discorrer sobre quem vendeu aquele equipamento a não sei quem.

Para construir uma casa você não pode começar pelo telhado.

As regras sobre a guerra que se aplicam hoje, são em muitos aspectos as mesmas. As armas que hoje são puxadas por camiões eram no passado puxadas por cavalos mulas ou por homens.

Desde que começou a era do automóvel, que as industrias concebem veículos para transportar armas. E os principios básicos são os mesmos.

E, mais uma vez, garanto-lhe que você pode utilizar cavalos para puxar o M777.

Quanto aos seus esclarecimentos, infelizmente tsahal, tenho que lamentar não ter percebido o que você tentou explicar. Porque o que você disse já eu sabia, e os seus restantes comentários foram completamente extemporâneos, porque você não chegou sequer a perceber de que é que nós estávamos a falar.

Não lhe recomendo Centrum, apenas lhe recomendo atenção. Ler duas ou três vezes ajuda bastante. Não responder depressa demais, também ajuda muito.

Cumprimentos
Título: 155.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 11:02:35 pm
``a dimensão dos tractores de artilharia sempre foi pensada consoante o tipo de armamento a rebocar´´.

Como vc sabe, esta barabaridade foi proferida por si, eu limitei-me a rir e a esclarecer. O unico vehiculo especialmente desenvolvido para rebocar peças é esse da Supacat/LM e mesmo assim não é nada de mt novo visto que é uma HMT modificado.

Agora vc diz ``De resto, como é evidente, qualquer exército que não pode comprar um determinado equipamento para rebocar um sistema de armas poderá aproveitar outro que tiver e que se adeque às necessidades´´.

Muito bem ja aprendeu alguma coisa hoje visto que ja concorda comigo. Se todos os exércitos tivessem que comprar camioes so para as peças, vai la vai, ninguem vendia peças! Fique ainda a saber que algumas peças de 155mm estão equipadas com uma APU que lhe permite mover-se em curtas distancias sem a necessidade um vehiculo.

Agora bota para a auto-propulsada, concentre-se na rebocada antes de falar de coisas que tb vc n entende!

N preciso de voltar a repetir visto que vc finalmente ja entendeu que qualquer viatura militar 4x4 ligeira pode rebocar o M777 isto por ele ser Ultra LW e não o M198 que é mt pesado e por isso precisa de uma viatura mais pesada por ser um sistema antigo. Ao desenvolver uma peça de 155mm, uma empresa olha principalmente para o alcance, munições e peso pq se desenvolver uma coisa pesada ninguem compra dai o M777 ser uma boa solução, é ultra light weight, entendeu o filme?

Um Hummer basico reboca um M777 e n é uma viatura pesada e nem sequer foi pensado para isso.

Opine sobre carros e motas, safa-se melhor! Ja lhe disse isso por diversas vezes e não preciso de papagaios, se vc se sente magoado é pq é muito sensivel então.
Título:
Enviado por: HSMW em Agosto 02, 2009, 11:06:36 pm
:roll:
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 11:23:13 pm
O passado n se aplica aos tempos actuais ou queria cavalos a rebocar o M777 no Afeganistão, hahahaha! Afirma que os cavalos podem rebocar o M777! essa é mais uma bujarda aluciante sua, obrigado fez me rir mais uma vez.

Santo nome, vc precisa de passar uns tempos numa escola de artilharia ou de ver e aprender sobre peças de artilharia actuais in loco e n sobre peças dos anos 30 porque felizmente as coisas evoluiram. Deve ser uma nova tactica inventada por si, rebocar peças no TO com cavalos. Se quiser posso enviar-lhe uma fotos do M777 a ser rebocado por viaturas n blindadas land rover, hummer ou supacat, ou heli transportado ou a fazer fogo, fotos que vc não encontrará na internet até. Por cavalos n tenho visto e a BAE nunca testou isso porque n faz sentido como é obvio. Rebocar peças com cavalos era no passado porque n havia outra forma de as rebocar mas agora ha. Agora n desenvolvem peças de forma que sejam rebocadas por equideos.

Vc caro amigo, quer que os americas morram la no Afeganistão, se eles seguirem as suas teorias, vai la vai! Eu sei que falei no M56 mas é um caso especial visto que esse foi pensado para ser rapidamente desmontado e montado para permitir transporte em cavalos (e n rebocado por equideos) em embiente montanhoso, por isso teve o sucesso que teve.

Enquanto atrelam os cavalos ao M777 e os convençam a bazar, os talibãs mandam uma prendas. Ou vai dizer que o M777 entra em posição com os cavalos e faz fogo com eles atrelados????? e a seguir a tropa monta nos cavalos e vamos  embora??
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 02, 2009, 11:31:25 pm
Em primeiro lugar tsahal, eu não me sinto nunca magoado com o que quer que seja. No máximo posso sentir alguma pena.

Como você já mostrou que não estudou nada sobre o tema de que fala, deixe-me explicar-lhe.

A expressão «Tractor de Artilharia» designa um veículo feito especialmente para a função de rebocar uma peça de artilharia.
Desde que inventaram os automóveis que se produzem veículos que foram especialmente produzidos com o objectivo principal de operar como tractor de artilharia.

Temo-los desde o inicio da I Guierra Mundial.

É claro, que há sistemas motrizes que podem ser utilizados para a função sem terem sido inicialmente desenhados para isso: Cavalo, mulas e burros.

Posteriormente vários países se detiveram na necessidade de transportar a artilharia e após a I guerra a Alemanha começou a construir o primeiro grande exército mecanizado da História.

Nos planos alemães, estavam naturalmente os veículos destinados especialmente à função de tractor de artilharia. Os veículos das séries SdKfz-8, SdKfz-6, SdKfz-11, SdKfz-7 e SdKfz-9, por essa ordem, foram concebidos para a função de rebocar peças de artilharia.

Os exércitos que não tinham atingido esse tipo de sofisticação adaptaram veículos para essa função, mas quer soviéticos quer americanos quer britânicos, fizeram as suas opções e colocaram as suas encomendas para veículos de transporte, considerando as armas que eles deveriam rebocar, juntamente com a guarnição da arma e as munições, e isto dependendo do tipo de unidade de artilharia em que iriam servir e da forma como a unidade estaria enquadrada na estrutura de um exército de um corpo de exército, de uma divisão ou de um regimento.

Mesmo depois da II Guerra Mundial, quando os russos lançaram por exemplo o GAZ URAL-4320 no inicio dos anos 60, eles consideraram-no em função do óbus  D-20 (2A65) de 152mm.

Ou seja, desde que há camiões e artilharia para rebocar, que nenhuma força militar adquire camiões, sem considerar a sua adequação para rebocar as suas peças de artilharia.

A potência, capacidade de carga e capacidade de reboque, são sempre estudadas e testadas para verificar a sua adequação às necessidades.

Portanto, aquilo que você chama uma barbaridade, é um facto histórico.
O que é uma barbaridade, é que alguém que era suposto ter conhecimentos sobre estes temas, faça uma figura tão triste quanto a que você está a fazer.

- - -

A Auxiliary Power Unit das peças de artilharia mais modernas e mais pesadas tsahal, não substitui a necessidade de um reboque. A APU serve para manobra local e é adequada para facilitar as operações de apoio de fogo, ao permitir alterar o alvo com muito mais facilidade, coisa que sem a APU ainda tem que ser feita à mão ou de forma mais ou menos arcaica.


Citação de: "tsahal"
N preciso de voltar a repetir visto que vc finalmente ja entendeu que qualquer viatura militar 4x4 ligeira pode rebocar o M777

Meu caro, eu acho que o que você não precisa é de fazer figuras tristes.
Eu não sinto qualquer necessidade de provar nada a ninguém.


Se eu afirmo que até com cavalos é possivel rebocar um M777,  é obvio que isso implica que qualquer viatura ligeira o poderia mover não acha ?

tsahal. Você está a meter os pés pelas mãos, porque não percebeu o inicio da discussão.
Limite-se à questão inicial, que verá que é mais facil discuti-la.

Volto a pedir-lhe: Leia primeiro com atenção o que está escrito, e faça como eu.
Eu parto sempre do principio de que o meu interlocutor sabe mais que eu.
Até prova em contrário ...
 :roll:


Cumprimentos
Título: LWPM.
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 11:31:59 pm
Papatango, vc manda para o meio da conversa o LWPM com foto e tudo e agora está a marimbar-se para ele??? Antes de ter metido ao barulho o coitado do LWPM, deveria saber o que ele é, não? vc podia ser então grato visto que ficou a saber o que é o LWPM. Limitou-se a pescar isso num website e botar aqui no entanto teve azar porque conheço bem esse projecto. Se quiser até lhe posso enviar fotos do HMT em diversas configurações e não são fotos pescadas por ai mas sim fotos tiradas por mim. Com a Supacat, a LM desenvolve ainda o AVA 4x4 e o AVA 6x6, blindados mt recentes ainda na fase de prototipos, mais uma informação gratis para si!
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 02, 2009, 11:55:05 pm
Sobre a APU eu fui claro no incio não sei pq vc quer dar uma lição sobre a sua utilização mas se vc se sente feliz com isso repita la mil vezes o que eu disse logo no inicio e que vc diz por outras palavras que vão dar ao mesmo.

Um tractor de artilharia é um vehiculo usado para rebocar uma peça, n tem que ter sido especialmente desenvolvido para isso pq hoje em dia ja n se fazem tractores de artilharia especias. No passado talvez (rodas e lagartas) mas não actualmente e nós debatemos o M777 que é um sistema actual por isso concentre-se em 2009 se conseguir claro visto que volta sempre ao passado.

Em Portugal a BRR usa antigos UNIMOGs para rebocar o Light Gun ou seja é um tractor de artilharia e não foi especialmente desenvolvido para essa finalidade. Deixe la a 1 e 2 guerra mundial, antigamente usavam cavalos para rebocar as peças hoje em dia não, hellooooooooo tamos em 2009. Se vc tem o passado mt enraizado na sua mente, acorde ASAP. Hoje em dia ninguem compra viaturas desenvolvidada de raiz unicamente para rebocar peças. O LWPM é uma modificação do HMT que segundo sei ainda ninguem o utiliza de forma operacional, o SIAC Espanhol usa uma camião iveco militar de serie modificado atraves da instalação de uma cabine e pouco mais e usa isso para permitir que seja feito fogo remotamente desde o interior do camião dai ser Sistema Integrado bla bla bla. o conjunto foi adquirido por espanha. A colombia adquiriu a peça mas acho que não adquiriu o camião modificado ou seja deve usar viaturas normais em uso nas suas forças.

Na epoca dos M56, usavam-se os UNIMOG U1300 que agora servem para transportar pessoas ou rebocar meios logisticos como atrelados WC, ect Esse como eu disse não era rebocavel por equideos mas sim transportado que são coisas differentes.

Em breve estarei com gente da BAE, fabricante do M777, vou sugerir isso de testar o M777 no Afeganistão com cavalos. Os talibãs vão adorar!! Parabens Papatango. Vc é uma ave extremamente rara como eu ja lhe disse por diversas vezes. Mas vc até sabe o preço de um M777, grande man! Viu isso à venda no Continente foi?
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 12:08:57 am
Citação de: "tsahal"
Papatango, vc manda para o meio da conversa o LWPM com foto e tudo e agora está a marimbar-se para ele??? Antes de ter metido ao barulho o coitado do LWPM, deveria saber o que ele é, não? vc podia ser então grato visto que ficou a saber o que é o LWPM. Limitou-se a pescar isso num website e botar aqui no entanto teve azar porque conheço bem esse projecto.

Citação de: "tsahal"
Seria melhor afirmar que na area dos sistemas de 155mm rebocados, o M777A1/A2 é sim o melhor que ha visto que existem sistemas rebocados de 105mm. Isso do vehiculo rebocador ter que ser mais potente que a peça a rebocar é outra invenção moda Papatango visto que o M777 pode ser rebocado até por um Land Rover ou um Supacat HMT, dai ser Ultra Light Weight! E não digo isso baseado em sites mas sim porque vi com os meus próprios olhos. Falar de preços é inventar e especular mas se o Papatango sabe o preço é porque se calhar ja comprou algum.


Esta foi a primeira vez que se falou no sistema de tração do M777. Não fui eu que falei nele, foi você. É que você nem sequer se dar ao trabalho de ler o que você mesmo escreve.

Veja primeiro o que eu disse, e pior, veja o que você mesmo disse.
Um tractor de artilharia é o sistema motriz utilizado para transportar a peça.
Existem tractores feitos propositadamente e outros que são adaptados.

Nenhuma força militar que utilize artilharia rebocada deixará de considerar o sistema de tracção que vai utilizar.
Se você não quer chamar tractor de artilharia aquilo qeur reboca a peça, chame-lhe «filha da mãe» ou qualquer outra coisa, mas para mim é um tractor de artilharia a partir desse momento.
Quem trata com este tipo de temas tem que ter as ideias organizadas e tem que dar nomes às coisas ... :mrgreen:

Lembro mais uma vez:
A questão tem a ver com um post do Pereira Marques sobre uma peça de artilharia de 155mm para substituir o M114.

O que eu disse, foi que o M777 tem a vantagem de ser mais leve que o M114 e mais leve que o M198.

Uma peça de artilharia muito mais leve permite o transporte de maior numero de peças e sistemas de suporte dentro de uma aeronave.


Eu não sei o que é que você quer que eu lhe explique mais.

Só se for assim:


Um canhão grande, é puxado por um pópó grande
um canhão pequenino, pode ser puxado por um pópó pequenino
muitos popós pequeninos e um canhões pequeninos, podem ser metidos dentro do avião grande, enquanto que os pópós grandes e os canhões grandes não cabem...


Não sei mais como explicar o que disse.


Meu caro, se você se deu ao trabalho de se cobrir de ridiculo, apenas para dizer que vai estar com o pessoal da BAE systems, ficámos informados.
Tenha boa viagem.

Infelizmente não aprendemos nada consigo, mas talvez para a próxima...


Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 01:03:56 am
Voltando à terra, e continuando com a questão dos sistemas de artilharia para o exército...

Citação de: "sivispacem"
Citação de: "papatango"
nota: O preço de três M777 é aproximadamente o preço de dois Leopard-2A6 em segunda mão. Tudo o que até hoje temos falado refere-se à possibilidade de utilizar o M198.

Cumprimentos

Obrigado pela pertinente explicação!

E perdoem-me a ignorância, mas o que raio pode ter uma peça de artilharia para custar tantos $$?????

Obrigado
Carlos Ferreira



Há varias referências ao preço estimado do sistema M777 e o valor mais recente anda por 1.1 a 1.3 milhões de Euros.
Evidentemente que estes contratos são sempre sujeitos a clausulas e muitas vezes a contrapartidas, mas é um valor de referência tendo em consideração que o M198 custava em volta de 400.000 Euros.

O preço do M777 é  justificado pela utilização intensiva de ligas especiais de metal, entre as quais o titânio, o que explica também a redução do peso da arma, que foi uma redução muito significativa, principalmente considerando o peso do anterior M198.

Mas todos os fabricantes, principalmente os norte-americanos (e a BAE Systems é praticamente uma empresa americana) abusam um bocado nos preços iniciais. Todos os sistemas parecem sempre extremamente caros quando são lançados e quando não existe um concorrente efectivo na praça.

O 2A36 russo de 152mm pode-se comprar por 300.000 Euros
(no Continente, claro :mrgreen: )
Ele atinge alvos a 28-33km e pesa 9 toneladas
O M777 pesa cerca de 4.7 toneladas e atinge alvos a 30-40km


Cumprimentos
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 01:36:18 am
Agora vc mete o pereiramarques ao barulho. Eu esclareci o homem visto que ele falou no M777 e a LPM a sair em 2010, quando a fotografia na referia nada disso. Vc fala em preços do M777, acha sinceramente que sabe o preço de um?????

Não vou perder mais o meu tempo consigo vc n quer meter a informação nesse seu cerebro oco, problema seu.

Claro que vc aprendeu e muito, Visto que vc n se respeita a si mesmo n tem a coragem de admitir que aprendeu apenas repete a palavra ridiculo como se fosse uma criança a chorar. Vc é que fugia ao tema, eu sempre falei do M777 mas vc ia buscar as guerras mundiais, os cavalos, o LWPM, apesar de não saber o que é!

O tractor de artilharia não transporta a peça, rebocaaaaaaaaaaaa! Meta isso na sua cabeça e não afirme isso como fez no seu ultimo post. A peça não é posta na caixa do camião!
Vc defendeu que o eles eram pensados para as peças depois ja podiam ser adaptados depois da minha explicação. Isso do M777 ser mais leve toda a gente sabia dai ele ter o nome de Ultra Light Weight até fui que postei isso pela primeira vez, a questão era saber se podia ser rebocado (e não transportado) por uma viatura ligeira, vc defendeu que não e eu esclareci mas vc foi buscar o LWPM (viatura ligeira), as guerras, os cavalos, ect. Ainda pensei que fosse meter ao barulho o presidente da republica! Aquilo que afirmei quando comentei o seu post, a defendi sempre vc é que é mt sensivel e ficou magoado. A minha intenção n era essa mas sim apenas esclarecer a bem do forum mas vc é mt sensivel ou seja levou a mal.

Vc ao referir que o M777 era provavelmente o melhor devia ter referido nos 155mm visto que os 105mm são outra historia, depois eu disse que ele podia ser rebocado por uma viatura ligeira e n obrigatoriamente por uma pesada. Vc disse que tinha que ser rebocado por uma viatura mais potente. Potente em q? Em cavalos?????

Vc Papatango é como eu disse uma ave rara. Sempre que vc proferir informaçãoes erradas, aqui estarei (como tenho feito) para o elucidar. Opine sobre carros e motas, talvez se safe melhor porque de artilharia actual, zeroooooooo. E transmita ideias suas e não ideias pescadas na internet tipo o LWPM e a terminologia de APU. Mas a pior ideia que vc teve foi essa dos cavalos rebocarem o M777, essa foi de topo. é uma afirmação à sua imagem! Será que no Afeganistão os Americas e Canadas usam cavalos para rebocarem a peça????????hehe!
Título: BAE.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 01:57:10 am
Agora o Papatango afirma que a Bae systems é uma empresa practicamente americana, hehe!!! Ele é Inglesa e bem Inglesa, até anuncia no metro de Londres. O M777 foi desenvolvido pela Inglesa ROYAL Ordonance para os USA que é o maior cliente da peça e que na epoca procurava uma peça de 155mm para substituir o M198 dos Marines. A peça é 30% fabricada em Inglaterra e a 70% nos USA numa das fabricas que a BAE tem por la.

Segundo a brochura do produto, o M777 tem um peso de 4218 e não cerca de 4.7 como afirmou o Papatango. A peça atinge alvos a 24.7km quando não assistida e a mais de 30km quando assistida. Tudo dependendo da munição e da carga inserida. Mais informação gratis para o bicho!
Título: M777.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 02:04:50 am
Papatango deixo aqui a morada do fabricante do M777A1/A2, que é a BAE Systems Global Combat Systems, uma empresa Inglesa e sedeada em Inglaterra como poderá verificar. Espero que seja bom a geografia para não confundir United Kingdon com USA.

Global Combat Systems
Scotswood Road
Newcastle upon Tyne
NE99 1BX
United Kingdom
Título:
Enviado por: sivispacem em Agosto 03, 2009, 08:33:04 am
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Há varias referências ao preço estimado do sistema M777 e o valor mais recente anda por 1.1 a 1.3 milhões de Euros.
Evidentemente que estes contratos são sempre sujeitos a clausulas e muitas vezes a contrapartidas, mas é um valor de referência tendo em consideração que o M198 custava em volta de 400.000 Euros.

O preço do M777 é  justificado pela utilização intensiva de ligas especiais de metal, entre as quais o titânio, o que explica também a redução do peso da arma, que foi uma redução muito significativa, principalmente considerando o peso do anterior M198.

Mas todos os fabricantes, principalmente os norte-americanos (e a BAE Systems é praticamente uma empresa americana) abusam um bocado nos preços iniciais. Todos os sistemas parecem sempre extremamente caros quando são lançados e quando não existe um concorrente efectivo na praça.

O 2A36 russo de 152mm pode-se comprar por 300.000 Euros
(no Continente, claro :mrgreen: )
Ele atinge alvos a 28-33km e pesa 9 toneladas
O M777 pesa cerca de 4.7 toneladas e atinge alvos a 30-40km


Cumprimentos


Obrigado Papatango. Sempre pensei que a atilharia (rebocada) fosse do hardware militar menos caro, mas pelo vistos estava fora da realidade

Cpmts
Carlos Ferreira
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 12:24:28 pm
Já agora, coloco aqui o meu comentário inicial ao assunto:

Citação de: "papatango"
O M777 é provavelmente a peça de artilharia rebocada mais moderna que existe no mundo.
As unidades ligeiras precisam de grande poder de fogo e capacidade para atirar a distâncias tão grandes quanto possível e com a maior precisão.

Mover uma simples bataria, não é apenas transportar as peças de artilharia. É necessário transportar o veículo rebocador (que precisa de ser mais potente se a peça for mais pesada).

:arrow:  É necessário um sistema de controlo de tiro e um sistema de comunicações que possa receber os pedidos de apoio das unidades avançadas.
:arrow: É necessaria uma capacidade minima para alimentar as tropas com rações de combate para pelo menos 48 horas (isto depende das condições no terreno e do lugar onde a força for colocada e das possibilidades de apoio por parte de unidades limitrofes).
:arrow: É necessário transportar combustível para os veículos ligeiros de apoio que são sempre necessários. Estes veículos fazem coisas como ir buscar comida se ela não chegar a tempo
(é que o pessoal nos fórums normalmente esquece-se de que um dos problemas mais complicados é conseguir alimentar a tropa. Mesmo em exercícios, quando não há comida as coisas começam a funcionar mal :mrgreen).

Isto tudo tem que ser transportado e apoiado, normalemnte por via aérea. Um sistema que pesa menos de 5 toneladas, implica a possibilidade de transportar uma bataria de seis M777 em quatro C-130.

Uma peça relativamente leve permite por exemplo o seu transporte por helicóptero.
Há uma quantidade de situações em que não é possível substituir uma peça de 155mm rebocada por outra não rebocada.

A complementaridade com os sistemas actuais também é determinante. Os actuais sistemas poderiam ser utilizados com armamento francês ou alemão, mas quem pagaria os custos do desenvolvimento do software ?

nota: O preço de três M777 é aproximadamente o preço de dois Leopard-2A6 em segunda mão. Tudo o que até hoje temos falado refere-se à possibilidade de utilizar o M198.

Cumprimentos



sivispacem -> O seu pressuposto está correcto. Na verdade as peças de artilharia estão entre os armamentos mais baratos, quando se analisa a proporção entre custo e dano.

Até aos anos 70 a antiga União Soviética continuava a basear a maior parte do seu fenomenal poder de fogo nas peças de artilharia rebocadas.

O que aconteceu, com o aparecimento das unidades mecanizadas e com os sistemas autopropulsados, foi o entendimento de que a mobilidade das forças era da maior importância especialmente nos cenários da Europa. As necessidades da guerra moderna levaram ao aparecimento de sistemas auto-propulsados que começaram a ser introduzidos durante a II guerra com o objectivo de permitir levar o poder da artilharia a apoiar rápidos avanços.

Mas mesmo quando já se estava a desenvolver a artilharia auto-propulsada existia já na altura a necessidade de peças de artilharia mais leves que pudessem ser transportadas em cima dos pobres dos burros.

É o caso das peças de artilharia de montanha, que em muitos casos podiam ser desmontadas para permitir o seu transporte.

As necessidades das guerras assimétricas que se têm vindo a desenvolver no mundo, levam a que as forças tenham os mesmos problemas quando têm que debater-se com inimigos em terrenos montanhosos ou então em terrenos com poucos ou nenhuns acessos como os do Afeganistão.

É por isso, que uma arma que pesa 4.7t (é o peso máximo da peça segundo o Global Security, e em movimento ela pesa cerca de 4.2t) se torna especialmente interessante, por causa de facilitar o transporte de uma unidade básica de artilharia a longas distâncias.

Quando uma força, pretende uma peça de artilharia e o objectivo é que essa peça esteja distribuída a uma unidade de grande mobilidade, o peso total é sempre da maior importância, daí a necessidade que os americanos tiveram em adoptar um tractor de artilharia adequado à especificação que o exército americano apresentou.

Em Portugal, uma unidade que utilize os M114, e os substitua pelos M198, que são muito mais poderosos mas também muito mais pesados perderá inevitavelmente mobilidade.
É por isso que um M777 seria sempre muito mais útil que um M198. Se não fosse assim os americanos não íam gastar dinheiro a mais para adquirir o sistema.

Um M777 pode ser transportado por um helicóptero EH-101 Merlin. Um M198 não.


Cumprimentos
Título: 155mm.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 01:19:28 pm
A unica peça de artilharia que permite o transporte é o M56 que está a ser retirado em todo o lado. Hoje em dia para levar peças e colocar em determinado ponto montanhoso não acessivel por estrada usa-se o heli-transporte. O equideo não consegue transportar o Light Gun ou o LG1 que são os 105mm mais usados na Europa. Pode haver uma peça qualquer de origem Russa mas desconheço.

Ontem vc afirma-va que eram rebocadas por cavalos hoje ja diz que são transportadas em cima, vês como aprendeu! Não pesque dados na internet Papatango, va à fonte de quem o constroi!
O USA usam qualquer camião para rebocar o M777 e não um com um  especifica, Papantango vc é mesmo uma ave mt rara, ficava bem na minha gaiola de aves!

Da BAE: Towing vehicles MTVR, FMTV, M800, M900 5-tonne trucks,
any 2.5-tonne truck and HMMWVs.

Onde vê um vehiculo especial Papatango?

Da BAE:
Fixed Wing C130, C141, C17, C5,
Roll-on Roll-off/LVAD
Rotary Wing CH53E, CH47D, MV22

Onde vê o AW 101 Papatango? Posso enviar-lhe a brochura do M777 se desejar, evitará dizer asneiras.
Título: Re: 155mm.
Enviado por: Lightning em Agosto 03, 2009, 02:23:10 pm
Citação de: "tsahal"
Da BAE:
Fixed Wing C130, C141, C17, C5,
Roll-on Roll-off/LVAD
Rotary Wing CH53E, CH47D, MV22

Onde vê o AW 101 Papatango? Posso enviar-lhe a brochura do M777 se desejar, evitará dizer asneiras.


Não me parece que "só" essas aeronaves é que tenham capacidade de transporte dessa peça, os que estão na lista são sim os mais usados, são de origem americana :twisted:  e não aparecem na sua lista.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.aerospaceweb.org%2Fquestion%2Fhelicopters%2Fsize%2Fmi26_01.jpg&hash=4ccbe8fca75bd7ac9046d28857f66a14)
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 02:24:38 pm
tsahal : Você é parvo ou faz-se ?

Você não entende que se está a comportar como um puto de 10 anos a tentar entrar numa conversa de adultos ?
Não seja parvo e não chateie as pessoas. Se não tem nada para dizer cale o bico e volte para os brinquedos ou para a Playstation.

E é melhor deixar de colocar palavras na minha boca afirmando que eu disse não sei o quê, quando isso é absolutamente mentira. Até agora ninguém percebeu o que diabo é que você quer dizer e que tipo de tese é que defende.

O que eu disse está dito, e reafirmo tudo o que disse quantas vezes for necessário. Eu não tenho necessidade de provar nada a ninguém. Os meus parcos conhecimentos valem pelo que valem.

Você comporta-se como um puto, que agarra nuns quantos dados técnicos sobre equipamentos, mas não tem qualquer capacidade de visão estratégica ou táctica.
Isso ficou perfeitamente visível lendo os disparates que você escreveu e eu não tenho tempo para perder com putos reguilas.


Volto a pedir-lhe que leia o que está escrito e que se comporte como um homenzinho.

Estávamos a discutir quais as vantagens da utilização de um sistema mais leve sobre um sistema mais pesado e quais as vantagens de um sistema mais leve para um exército.
A questão dos cavalos, referi-a eu quando você começou a disparatar a a falar de assuntos que nada têm a ver com o que discutimos ou analisamos.

Você pode locomover qualquer sistema de artilharia rebocada com cavalos.
Os americanos têm um sistema primário de transporte diferente, consoante o tipo de peça de artilharia.

Se não tem nada a acrescentar que se aproveite (e infelizmente só tem dito disparates) então dedique-se a outro assunto, e não importune as pessoas que apenas estão a discutir amenamente uma questão.



Cumprimentos
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 03:04:10 pm
O C160, C295 e C27 são mais pequenos dai n poderem levar um M777 no interior, logico não ou está a pensar que são transportados de forma suspensa???? Dai eles n referirem esses mesmos. A lista n é minha mas sim de quem fabrica a peça ou seja eles é que sabem. Quanto mais aeronaves eles terem para o M777 melhor não acha? Mas eles não vão inventar. Invenções é para outros. Ja viajei num C160 e num CN235 (mano do C295) e n me parece que consigam por dentro um M777! Posso enviar-lhe fotos do interior se desejar.

O facto de um qualquer heli ter uma capacidade de carga superior a um determinado sistema n significa que o pode transportar, ha depois varios factores a considerar, a estabilidade, as munições a transportar, os operadores e sistemas adicionais usados com a peça que são necessarios quando se projecta uma peça no TO. Sem eles ela n serve para nada.

No final são mais de 5 Toneladas!!!! La se vai a capacidade do AW 101 e EC 725 Caracal e companhia.

Papatango vc é mesmo uma ave rara para não dizer outra coisa visto que ao contrario de si recebi educação. Entendo que vc ja esteja stressado mas tenha calma. Vc tem inventado e sabe bem isso, desde os cavalos, a bae ser americana, o LWPM, camioes especiais para o M777 ect ect, a meter coisas ao barulho como as guerras mundiais, ect. Eu apenas estou aqui para corrigir os seus erros. Vc é que vai pescar coisas no globalsecurity como vc afirmou. Eu até à data apenas consultei o PDF do M777 para copiar dados e postar aqui.

Vc deve comer mt queijo, esquece mt rápido!
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 03:13:14 pm
Lighting, vc não viu na lista o CH47????? Veja bem que aparece. Falta la o nome chinook tudo bem mas toda a gente sabe que o nome é CH 47 Chinook, como o C130 é Hercules, o C17 Globemaster, ect.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 03:20:38 pm
O utilizador tsahal, afirmou que eu inventei factos por diversas vezes neste fórum.

As afirmações são não só absurdas, como pode perfeitamente ser verificado através da leitura do que se encontra escrito, como além do mais são insultuosas.

Solicito em conformidade que a administração do Forumdefesa.com, se pronuncie sobre as mesmas e ajuize sobre se:

- Foi de minha parte proferida alguma afirmação que de alguma forma ainda que remota possa conter alguma inverdade.
- Se a Global Security, tem credibilidade suficiente para ser referência da CNN nos Estados Unidos, que entrevistou por diversas vezes o seu director, também será sem dúvida suficiente para o Forum Defesa.
- Eu nunca afirmei nada que não fosse público.
- Todas as referências e factos apresentados são públicos
- As referências ao contexto histórico, são normais no tratamento e discussão de qualquer tema, nomeadamente limitar

O utilizador tsahal, não está naturalmente a corrigir erros, que só existem na cabeça dele, está aqui unica e exclusivamente para criar problemas.

Infelizmente eu não tenho paciência nem tempo para ser insultado por um puto, reguila, que não lê o que está escrito, não entende o que está a ser discutido e inventa afirmações disparatadas para conseguir protagonismo.
Todos sabemos que este tipo de comportamento tem uma designação nos fórums da Internet.

Eu por mim, se for achado conveniente retiro-me.




Cumprimentos
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 03:30:33 pm
Foi de minha parte proferida alguma afirmação que de alguma forma ainda que remota possa conter alguma inverdade diz agora o Papatango. Pense bem que ainda que vai ultrapassar o estado da remota inverdade.

Uma das inverdades mais caricatas foi dizer que a BAE é praticamente US quando na fonte global security duvido que venha lá isso e é uma coisa facil de saber para assim evitar erros. Não venha agora dizer que não disse papatango.

Para além de nervoso vc é um chorão ou seja uma criança mas chama criança aos outros. Deve ter um problema de personalidade.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 04:01:10 pm
Senhor tsahal, eu não me dou ao trabalho de perder tempo consigo, mas sim com as pessoas que podem ser induzidas em erro pelos sus disparates de imberbe.

Citação de: "tsahal"
Uma das inverdades mais caricatas foi dizer que a BAE é praticamente US quando na fonte global security duvido que venha lá isso e é uma coisa facil de saber para assim evitar erros. Não venha agora dizer que não disse papatango.

O que eu disse foi o seguinte:
Citar
Mas todos os fabricantes, principalmente os norte-americanos (e a BAE Systems é praticamente uma empresa americana) abusam um bocado nos preços iniciais. Todos os sistemas parecem sempre extremamente caros quando são lançados e quando não existe um concorrente efectivo na praça.


Como é evidente, eu quando falo com as pessoas parto do principio de que estou a falar com adultos com capacidade para interpretar as coisas.

Eu expliquei, que as empresas americanas apresentam muitas vezes preços demasiado salgados, porque as forças armadas norte-americanas são as que mais investem em inovações no mundo. Por isso os fabricantes aproveitam essa condição das forças armadas e muitas vezes salgam os preços, sobre o disfarce dos custos de desenvolvimento. A BAE Systems é um conglomerado que inclui muitas empresas norte-americanas, e obedece às leis e aos preceitos norte-americanos.

Por isto, a politica de preços da BAE System é típica da das empresas norte-americanas e por isso eu, quando falei na politica de preços disse que a BAE Systems é quase uma empresa americana.

Um adulto, com capacidade para pensar e para juntar dois e dois percebe este tipo de coisas.


Cumprimentos.
Título: 155mm.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 04:08:14 pm
Sabe uma coisa Papatango, vc ta com sono, ou seja deite-se e descanse esse stress. Amanhã a BAE vai ser praticamente Maroquina se calhar!
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 04:41:23 pm
Como é óbvio, se amanhã a BAE Systems quisesse adquirir um fabricante marroquino de peças de artilharia, e os marroquinos fizessem uma lista de exigências a determinar o que é que a BAE Systems de Marrocos poderia ou não fazer, obrigando a empresa a comportar-se como uma empresa marroquina, então a BAE Systems em Marrocos seria praticamente uma empresa marroquina porque tinha que obedecer às regras e leis marroquinas relacionadas com a segurança e os segredos de estado.

O que é que você acha eu o Sr. Tony Blair foi fazer naquelas inumeras visitas que fez a Washington e ao Texas durante a presidência Bush ?
Acha que ele foi só fazer turismo ?

Ele foi conceder aos americanos uma parte recondita da anatomia humana, para conseguir que os americanos autorizassem a venda à BAE Sytems de algumas industrias consideradas vitais para a segurança nacional, e os britânicos tiveram que assinar em baixo e de olhos fechados se queriam o negócio.

É por isto, que muitas empresas norte-americanas pertencentes à BAE systems por aquisições desde 2001 podem continuar a serconsideradas quase como empresas americanas, porque comportam-se como tal, agem como tal e acima de tudo estão obrigadas às leis norte-americanas sobre segredos e propriedade industrial.

Se a BAE Systems quiser vender alguns sistemas para o estrangeiro, não adianta o governo de sua majestade autorizar. Ela só os pode vender SE TIVER AUTORIZAÇÃO DO CONGRESSO NORTE-AMERICANO.

Você deveria ter a maturidade suficiente para perceber este tipo de coisas e para perceber porque é que um adulto diz «A BAE systems é praticamente uma empresa americana».

Como não tem essa maturidade, fez figura de parvo com todas as suas alegações típicas de um miúdo de 10 anos que apenas procura protagonismo entrando num assunto de que pensa conhecer os contornos.

As suas alegações são tão infantis, que nem é por sua causa que me dou ao trabalho de contestar, mas sim porque alguém o pode levar a sério...
Cresça e apareça tsahal.


Cumprimentos
Título: 155mm.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 05:17:31 pm
Isso das divisões US da BAE ou de qualquer outra empresa europeia, africana ou asiatica ser regida pelas leis US é normal, acontece em todo o lado e em todos os sectores de actividade.

Essas leis não fazem da BAE uma empresa US que é aquilo que discutimos.

Apesar do copy past ter la o CH47 ainda houve gente que veio dizer que n estava la o CH47!

Aceite isso com serenidade, enganou-se ponto final. Vã ao site da bae e veja onde está a sede, quem adquiriram nestes ultimos anos, origem da empresa ect. Se n tiver, envie um mail para eles.
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 03, 2009, 05:32:38 pm
Isso das divisões da BAE Systems, e a obrigação que a BAE Systems tem para com o governo dos Estados Unidos, é o que faz de muitas divisões da BAE Systems quase empresas americanas. Você percebeu o QUASE ?

Se você sabia que a BAE systems não tem liberdade completa nos Estados Unidos, e que a compra de algumas das suas divisões nos Estados Unidos tiveram que ter uma «forcinha» do Pentágono e do Sr Cheney no congresso, então poderia evitar toda a cantilena tonta que só nos fez perder tempo.
Se não sabia, então ficou a saber.

Mas por amor de Deus, não nos faça perder tempo.

Este tópico é sobre a artilharia do exército e sobre as intenções de substituir as atuais peças de 155mm M114, por outr arma.

Se tem algo a acrescentar para realmente dizer qualquer coisa que não saibamos (e ainda estou à espera), eu pessoalmente agradeço.
Mas pare de nos chatear com criancices que nada têm a ver com o assunto.


Obrigado
Título: Re: 155mm
Enviado por: Lightning em Agosto 03, 2009, 05:49:24 pm
Citação de: "tsahal"
Lighting, vc não viu na lista o CH47????? Veja bem que aparece. Falta la o nome chinook tudo bem mas toda a gente sabe que o nome é CH 47 Chinook, como o C130 é Hercules, o C17 Globemaster, ect.


Sim vi na lista o CH-47 e estou relativamente familiarizado com os numeros e nomes das aeronaves americanas, eu não coloquei na lista o CH-47, mas sim o CH-46, todas as aeronaves que eu coloquei a mais foi as que sei que tem capacidade de transportar um peso igual ou superior ao peso dessa peça apesar de não ter tido em consideração o tamanho dela e se será suficiente para caber dentro dos aviões que eu referi.

A unica vez que eu falei no CH-47 foi quando disse que se o Mi-6 é capaz de transportar em carga suspensa um CH-47, também deve ser capaz de fazer o mesmo com o M777 e o Mi-6 não aparece na lista.
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Agosto 03, 2009, 05:56:25 pm
Depois de tanta discusão sobre o mesmo assunto que tal opinar-mos sobre o melhor sistema a adoptar pela brigada de intervenção?

Obuses locomovidos por tratores ou autopropulsados?!

Quais as vantagens? Consideremos todo o empenho táctico possivel dentro da brigada...


Ps: Com a actual redução de efectivos nas forças armadas, incluindo no exercito, não será logo uma grande vantagem os sistemas autopropulsados? Pode-se constituir 3 baterias com cerca de 4 secções cada, com 1 numero de homens mais reduzido podendo no entanto realizar as mesmas missões de tiro que as baterias comuns a 6 secções e com sistemas rebocados...
Título: Re: 155mm
Enviado por: Lightning em Agosto 03, 2009, 05:57:24 pm
Citação de: "tsahal"
O facto de um qualquer heli ter uma capacidade de carga superior a um determinado sistema n significa que o pode transportar, ha depois varios factores a considerar, a estabilidade, as munições a transportar, os operadores e sistemas adicionais usados com a peça que são necessarios quando se projecta uma peça no TO. Sem eles ela n serve para nada.

No final são mais de 5 Toneladas!!!! La se vai a capacidade do AW 101 e EC 725 Caracal e companhia.


Eu falei do Merlin da mesma forma que você falou do Land Rover, isto é, o suficiente para mover a peça, ou o Land Rover também consegue transportar as munições, operadores, e tudo isso que você falou?
Título: 155.
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 06:19:08 pm
Mas não cabem Lightining apesar de vc ter dito que podiam e no entanto n apareciam na lista.

Falo essencialmente do C160 e CN235 visto que ja voei nelas e ja por diversas vezes vi um M777 e n tenho duvidas que n cabem no interior. Sobre o C27 n vou emitir nada visto nunca estive no interior e nunca voei nele mas n acredito que não seja possivel por um M777 dentro a não ser desmontado. Nunca voei num C295 que é um clone do CN235 mas ja estive no interior de uma da FAP e de um Polaco ou seja se o CN235 n pode ou C295 tb não.

Julgo que seria do interesse da empresa ter mts helis capazes de levar um M777 mas eles não vão inventar nada. Acredito que um Black Hawk, um AW 101 e um EC725 sejam capazes de ter um M777 suspenso mas para curtas distancias, com motores com mais potencia e nunca em situação de combate seja de baixa, media ou alta intensidade. Ou seja a combinaçao do M777 com o BH, EC727 ou AW não é operacionalmente indicada e uma peça é feita para estar no TO.

Sobre o CH-46, não estará ele em vias de ser retirado por todos os seus utilizadores? E não é destinado a missões que não transporte de carga suspensa?
Título: 155mm
Enviado por: tsahal em Agosto 03, 2009, 06:28:48 pm
eu acho o CAESAR uma boa solução Gabriel mas julgo que seja mais caro que um M777 porque combina a plataforma e a peça para além do sistema electrónico de gestão Thales ATLAS, o INS e outros sub-sistemas.

O M777 deve sair mais barato e pode ser heli-transportado. Ganha no transporte por helis pesados mas perde na mobilidade em relação ao CAESAR. Ja vi a tropa Francesa a operar o CEASAR e fiquei bastante impressionado. Vou pedir para um amigo colocar umas fotos tiradas por mim.

Penso que será adquirido o M777, nada mau.
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 03, 2009, 06:40:18 pm
a pedido do Tsahal

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi26.tinypic.com%2F23ll2px.jpg&hash=30ee1317b288d9ed8036d744f36df096)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi29.tinypic.com%2F2vlldhl.jpg&hash=ca699fe64484afa30d5cc5889397cce5)
Título: Re: 155.
Enviado por: Lightning em Agosto 04, 2009, 12:05:37 pm
Citação de: "tsahal"
Mas não cabem Lightining apesar de vc ter dito que podiam e no entanto n apareciam na lista.

Falo essencialmente do C160 e CN235 visto que ja voei nelas e ja por diversas vezes vi um M777 e n tenho duvidas que n cabem no interior. Sobre o C27 n vou emitir nada visto nunca estive no interior e nunca voei nele mas n acredito que não seja possivel por um M777 dentro a não ser desmontado. Nunca voei num C295 que é um clone do CN235 mas ja estive no interior de uma da FAP e de um Polaco ou seja se o CN235 n pode ou C295 tb não.

Julgo que seria do interesse da empresa ter mts helis capazes de levar um M777 mas eles não vão inventar nada. Acredito que um Black Hawk, um AW 101 e um EC725 sejam capazes de ter um M777 suspenso mas para curtas distancias, com motores com mais potencia e nunca em situação de combate seja de baixa, media ou alta intensidade. Ou seja a combinaçao do M777 com o BH, EC727 ou AW não é operacionalmente indicada e uma peça é feita para estar no TO.

Muito bem, visto que eu nunca vi um M777 ao vivo, o mais parecido a que assisti foi ao Light Gun do RA5 ser transportado em carga suspensa por um Puma, e uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, por isso vou parar com as suposições.

Citar
Sobre o CH-46, não estará ele em vias de ser retirado por todos os seus utilizadores? E não é destinado a missões que não transporte de carga suspensa?


sim vai ser substituido pelo MV-22 Osprey a partir de 2014, provavelmente. Mas ainda está no activo no corrente ano de 2009 :lol: .
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Agosto 04, 2009, 04:27:40 pm
Citação de: "nelson38899"
a pedido do Tsahal

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi26.tinypic.com%2F23ll2px.jpg&hash=30ee1317b288d9ed8036d744f36df096)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi29.tinypic.com%2F2vlldhl.jpg&hash=ca699fe64484afa30d5cc5889397cce5)


Boas fotos!!

Alguem possui alguma informação referente ao preço do CAESAR?
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 05, 2009, 10:59:34 am
Pelo que está neste site mais de 5Milhões;

http://www.army-guide.com/eng/product1470.html (http://www.army-guide.com/eng/product1470.html)
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 05, 2009, 06:57:26 pm
Transcrevo parte da mensagem do CEME na cerimónia comemorativa do Dia da Arma de Artilharia e da sua Escola Prática.
Faz uma análise do que foi feito e do que se prevê fazer.

Transcrição;
Na senda do que vem sendo tradição, o último ano foi fértil em actividades em prol do desenvolvimento da Arma, de que se destacam o início do levantamento do GAC 155 mm rebocado da Brigada de Intervenção, a transferência do GAC 105 mm rebocado para a Brigada de Reacção Rápida, o incremento da utilização do Sistema Automático de Comando e Controlo, pela utilização dos rádios GRC 525, a participação em inúmeros exercícios, de que se destacam decerto os da série Eficácia e Relâmpago, estes com recurso à utilização de alvos aéreos BATS, a recuperação dos sistemas radar de antiaérea PSTAR e a sua integração num sistema de comando e controlo moderno e credível, a realização de um seminário e de um workshop, sobre temas actuais da realidade artilheira, entre tantas outras.
Mas a nossa ambição não deve terminar aqui. Exorto-vos a continuarem a ser dedicados e exigentes na procura da excelência, nas tarefas de treino operacional, na investigação e desenvolvimento, no emprego operacional dos meios, no estudo de novas e inovadoras soluções para os problemas que se nos deparam no dia-a-dia, mas particularmente com o investimento no Homem, como elemento mais nobre da Instituição militar, através da formação, pois só assim poderemos ter a certeza que estaremos prontos para vencer os desafios da modernidade. O Comando do Exército tudo fará para que os objectivos traçados sejam prosseguidos e isto significa que está ao nosso alcance querer ir mais longe. A generalização da utilização do AFATDS, o estudo de projectos de reequipamento, nomeadamente na aquisição de um novo obus 155 mm rebocado, de meios para equipar um novo Pelotão de Aquisição de Objectivos, a ampliação da capacidade ISTAR no Exército, através da aquisição de UAV tácticos e de novos sensores, de novos sistemas de armas e de radares de antiaérea, a participação de unidades e quadros na NRF e em FND, entre outros, são horizontes que não podem ser abandonados.


Toda a mensagem pode ser lida aqui;
http://www.revista-artilharia.net/index ... 7&Itemid=1 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=107&Itemid=1)

:)
Título:
Enviado por: Portucale em Agosto 05, 2009, 07:09:08 pm
Últimas sobre a comercialização do M777;

Transcrição;
June 3, 2009 by worldef
BAE Systems Global Combat  Systems has received an order to deliver 38 additional M777A2 155 mm advanced lightweight towed howitzers to the US Army and US Marine Corp (USMC) and 25 to the Canadian Army under the US Foreign Military Sales (FMS) programme.
BAE Systems Global Combat  Systems yet delivered the 500th M777A1/A2 of over 700 howitzers originally ordered for the US Army and USMC.
Canada on its side has received 12 under a previous contract. The Canadians have had 4 guns in Afghanistan for nearly 3 years. The guns have fired over 20,000 rounds on operations.
The Australian Army has stated their intent to acquire a minimum of 35 systems pending a Ministerial agreement planned to be taken during June.
The company is looking to sell is M777 system in countries like India, Oman and Thailand as well to seven NATO countries like Portugal and Denmark. The weapon can fire the M982 Excalibur trajectory correctable artillery shell, jointly developed by Raytheon Missile Systems and BAE Systems AB.

:)
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Agosto 05, 2009, 11:43:49 pm
O M777 será sem duvida uma boa opção desde que salvaguardado o fornecimento de sobressalentes através de 1 canal logistico que efectue todas as entregas atempadamente, algo muito importante nas manutençoes destes sistemas!!

Quanto a este sistema poder disparar as famoas XM982 Excalibur, algo que os uav's muito apreciam, será algo que não passará de uma capacidade da arma as poder disparar tal é o custo destas munições, de lembrar que os M109 A5 também podem executar tiro com estas mesmas munições, mas de igual modo, não passa de uma capacidade da arma... :roll:

Deixo aqui 1 video destas fantásticas munições:
http://www.youtube.com/watch?v=i_vsodyfsXw
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: cromwell em Setembro 18, 2009, 11:09:51 pm
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September 18, 2009 by worldef
French Nexter Systems is looking to sell its CAESAR (CAmion Équipé d’un Système d’ARtillerie) 155mm/52 self propelled artillery system to the Portuguese Army.

In May, the company briefed in Portugal the Portuguese Army about the system ordered by France (77), Saudi Arabia (76) and Thailand (6) and Portuguese artillery officers attended a CAESAR demonstration in France.



The Portuguese Army is planning to replace around 12 M114A1 155mm howitzers towed by the Daimler AF 1222 4×4 truck with modern guns. The BAE Systems Global Combat Systems M777A1/A2 lightweight 155mm/39 towed howitzer is seen as the best solution but the CAESAR can be also a good and suitable possibility. After a refurbishment carried by OGME (Oficinas Gerais de Material de Engenharia), the M114A1 returned to service.



The CAESAR feature a 155mm gun integrated on a Renault Trucks Défense SHERPA 5 6×6 heavy truck. The whole system inlude the Sagem Défense Sécurité SIGMA 30 inertial navigation system, the Thales Joint & Land Systems ATLAS artillery C4I system, a Thales PR-4G tactical communications system, the EADS D&S/Nexter Systems FAST-Hit computerised fire management system and the Intertechnique ROB-4 muzzle velocity radar. The system can also be based on a Daimler AG Unimog U5000 truck. Saudi Arabia ordered the CAESAR based on Daimler AG/SOFRAME U5000 trucks converted to 6×6. According declarations to PoADU, Nexter Systems expect to receive additional orders from France and a contract in Belgium. The Belgian Army operates 14 LG1 MKII 105mm/30 towed howitzers manufactured in the past by GIAT Industries, now Nexter Systems.



This last years, the Portuguese artillery has been upgraded thanks to the procurement of Lockheed Martin PSTAR (Portable Search and Target Acquisition Radar) detection systems, the Raytheon AN/TPQ-36 V8 weapon locating radar, 18 BAE Systems Global Combat Systems M109A5 self propelled 155mm howitzers, the Raytheon AFADTS (Advanced Field Artillery Tactical Data System) command and control system and the Vaisala Oy MARWIN 12 meteorological station and Lockheed Martin MK-48A3 Chaparral and Raytheon FIM-92 STINGER air defence systems. The procurement of a new detection system and a news air defence systems is scheduled.


 :D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Setembro 19, 2009, 03:17:53 pm
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.

Quanto a sistema SAM, espero que o NASAM´s seja avaliado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Setembro 20, 2009, 02:07:32 am
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter (http://http)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Setembro 20, 2009, 03:37:54 am
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter (http://http)

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Setembro 20, 2009, 10:35:51 am
Citação de: "typhonman"
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter (http://http)

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.

Ok, faz todo o sentido - quem diria que um país NATO como Portugal teria em consideração à 10 anos atrás na escolha de um sistema de artilharia as condições extremas de terreno tipo Afeganistão...? E talvez seja para nós mais fácil integrar os M-777 nos equipamentos (doutrina?) existentes do que o CAESAR, mas isso já sou eu a adivinhar.

Mas também confesso que não vejo a BrigInt / 155mm a serem projectados (em especial nesse tipo de terreno/missão), talvez a BRR / 105mm...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Setembro 20, 2009, 04:54:40 pm
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Citação de: "LM"
Citação de: "typhonman"
Porreiro, na minha opinião o M-777A2 seria mais vantajoso do ponto de vista da mobilidade táctica, visto poder ser transportado por via aérea para apoio de fogo as  tropas no terreno, caso do Afeganistão.]


Excluding its crew and ready ammunition supply, Caesar can be carried in a single load of a C-130 Hercules transporter (http://http)

Caro LM, sem dúvida, mas no caso do Afeganistão se precisar de transportar artilharia para o sopé de uma montanha para fazer contra-bateria, se tiver um vale estreito e muito cavado o C-130 não poderá aterrar, daí considerar o M-777 mais versátil em termos de colocação táctica no terreno.

Ok, faz todo o sentido - quem diria que um país NATO como Portugal teria em consideração à 10 anos atrás na escolha de um sistema de artilharia as condições extremas de terreno tipo Afeganistão...? E talvez seja para nós mais fácil integrar os M-777 nos equipamentos (doutrina?) existentes do que o CAESAR, mas isso já sou eu a adivinhar.

Mas também confesso que não vejo a BrigInt / 155mm a serem projectados (em especial nesse tipo de terreno/missão), talvez a BRR / 105mm...

Concordo consigo, é mais provável que seja a BRR com os Light Gun de 105 mm, os americanos usam os M-777 nas FOB (Forward Operation Base) para fazer contra-bateria.
Algo que optimizaria o M-777 seria a munição guiada por GPS a Excalibur, mas penso que são bastante caras.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tsahal em Setembro 20, 2009, 07:09:21 pm
Bem mas para mandar (por algum milagre) uns Light Gun para o Afeganistão, teriam que adquirir um sistema de navegação inercial para cada uma das peças, respectivo displays, um muzzle velocity radar tb para cada um, viaturas protegidas e outros equipamentos. Isto tudo custa dinheiro como é obvio. Hoje em dia quem compra peças de 105mm ou 155mm compra uma panoplia de equipamentos associados. Vejam a Colombia, 20 LG1 MKIII com um sistema de navegação da Kearfott e o mesmo equipamento paras 13 peças de 155mm A GD SBS APU SBT. O próprio CAESAR que ja está no Afeganistão incorpora um sistema de navegação, o muzzle velocity radar e um sistema de comando e controlo. As peças de 155mm M777 no Afeganistão usam o Selex LINAPS.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Setembro 20, 2009, 07:40:58 pm
Citação de: "tsahal"
Bem mas para mandar (por algum milagre) uns Light Gun para o Afeganistão, teriam que adquirir um sistema de navegação inercial para cada uma das peças, respectivo displays, um muzzle velocity radar tb para cada um, viaturas protegidas e outros equipamentos. Isto tudo custa dinheiro como é obvio. Hoje em dia quem compra peças de 105mm ou 155mm compra uma panoplia de equipamentos associados. Vejam a Colombia, 20 LG1 MKIII com um sistema de navegação da Kearfott e o mesmo equipamento paras 13 peças de 155mm A GD SBS APU SBT. O próprio CAESAR que ja está no Afeganistão incorpora um sistema de navegação, o muzzle velocity radar e um sistema de comando e controlo. As peças de 155mm M777 no Afeganistão usam o Selex LINAPS.

Exactamente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Camuflage em Setembro 25, 2009, 02:29:42 pm
Quando é que compramos algo a serio como um sistema de misseis S400?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Setembro 25, 2009, 03:41:08 pm
Citação de: "Camuflage"
Quando é que compramos algo a serio como um sistema de misseis S400?

Para que russo ? Existe o NASAM´s ou então Patriot PAC 2+
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Camuflage em Setembro 25, 2009, 06:12:08 pm
O S400 parecem-me ser superiores.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Setembro 25, 2009, 07:49:06 pm
Aquisiçao de peças de artilharia novas de 155mm, existe outras prioridades.

E os obuseiros M114 ainda estao em muito bom estado.

Caso precisamos de enviar artilharia para fora, julgo que os LG105 fazem o trabalho.

Outra soluçao talvez mais economica era a aquisiçao de outros 10 LG usados
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Outubro 09, 2009, 12:36:13 am
porque não um MLU aos M109A5

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BAE Systems Receives $63.9 Million U.S. Army Contract for Prototype Paladin Integrated Management Vehicles


The total contract value is $63.9 million.

"The Paladin provides critical fire support for soldiers in the Heavy Brigade Combat Team," said Joe McCarthy, vice president and general manager, Heavy Brigade Combat Team (HBCT) Systems for BAE Systems. "The PIM program will ensure that this essential fire support system remains sustainable through its projected life beyond the year 2050."

The Paladin PIM uses the existing M109A6 main armament and cab structure while replacing outmoded chassis components with up-to-date components from the Bradley Combat Systems to increase sustainability and commonality across the HBCTs. Paladin PIM incorporates a state-of-the-art “digital backbone” and robust power generation capability. PIM also integrates electric elevation and traverse drives, electric rammer and a digital fire control system. The M992A2 FAASV provides armor protected ammunition delivery for the M109A6 Paladin.

Design and engineering analysis work for the vehicle structure, automotive systems and electric and vehicle electronics will be performed at BAE Systems facilities in Pennsylvania, California, New York, Minnesota and Michigan as well as U.S government facilities at the Army Research and Development Center in Picatinny, New Jersey. The remanufacture program for the Paladin fleet will be performed in partnership with the Anniston Army Depot and at BAE Systems facilities in York, Pennsylvania and Elgin, Oklahoma.

The M109A6 PIM is supported by the Army as a vital technology enhancement program to sustain the M109 Family of Vehicles well into the future, and maintain the combat capability of the HBCT.
http://www.army-guide.com/eng/article/a ... a8a162f6e8 (http://www.army-guide.com/eng/article/article_1442.html?PHPSESSID=51d48758f51d4201ce30e7a8a162f6e8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-guide.com%2Feng%2Fimages%2Fpaladin1254844886.jpg&hash=ec62c6a4c4868f81aae49bf2e99cfb8e)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: cromwell em Fevereiro 20, 2010, 07:53:44 pm
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Posted on February 20, 2010 by worldef
At Future Artillery 2010 event to be held in London from March 24 to 26, Portuguese Army Lieutenant Colonel Mendes Dias, Deputy Commander of Vendas Novas located Artillery School (Escola Prática de Artilharia) will do a presentation on day 25th called “Developing a target acquisition battery for the Portuguese Army´´.

The presentation will showcase the following issues:

- Moving from a Platoon level unit to a Battery level unit and the reasoning behind this.

- Key plans for structural reorganization and equipment.

- Challenges and suggestions.

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http://poadu.wordpress.com/ (http://poadu.wordpress.com/)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 08, 2011, 03:05:54 pm
Ao que parece a Holanda anda vendedora e quer vender 26 PzH2000. Seria uma compra de momento!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Desertas em Janeiro 08, 2011, 08:27:00 pm
Citação de: "nelson38899"
Ao que parece a Holanda anda vendedora e quer vender 26 PzH2000. Seria uma compra de momento!

Seria, a meu ver , uma óptima aquisição para o nosso exército . Mas no estado actual das finanças portuguesas , e com os actuais políticos , não me parece que as forças armadas consigam adquirir este material.

Um Abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Janeiro 09, 2011, 04:16:16 pm
Citação de: "nelson38899"
Ao que parece a Holanda anda vendedora e quer vender 26 PzH2000. Seria uma compra de momento!

Não falemos do actual contexto de financeiro, que desaconselha uma aquisição como esta, mas de aspectos mais objectivos: a actual Lei de Programação Militar não prevê, no curto ou médio prazo, a renovação da artilharia de campanha da Brigada Mecanizada; existem outras prioridades ao nível da própria artilharia, como a substituição do sistema Chaparral ou da artilharia rebocada de 155mm; o sistema M109 A5 que entrou em serviço recentemente, é sobretudo quando associado ao rádio PRC-525 para transmissão digital de dados e os novos sistemas em serviço, pelo seu alcance e eficácia, um sistema a par de outros sem serviço na OTAN.

Pensemos noutros programas mais prioritários, e não falo de mais carros de combate Leopard 2A6: a modernização dos blindados M113, sistemas de comando e controlo modernos, viaturas tácticas ligeiras com blindagem para missões no exterior ou o próprio programa de helicópteros ligeiros para a UALE.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Instrutor em Janeiro 13, 2011, 11:05:23 am
Aproveitemos para compar somente o melhor sistema de artilharia autopropulsada actualmente em serviço no mundo o PZH2000 e vender os M109A5.... existem muitos países interessados.... ou passarem a reserva.

Que lindo ver a nossa BM com os melhores carros de combate do mundo e com o melhor sistema de artilharia do mundo. Ai sim teriamos um Brigada Mecanizada ao nível dos melhores... ficando a faltar em termos de carros o Pizarro ou o ULAN para substituir os M113.

Sonhem comigo:

55 carros de combate Leo II A6;
26 artilharia autopropulsada PZH2000; (aqui o unico problema que levanto é que o CMSM é demasiado pequeno :mrgreen:  :mrgreen:  :G-beer2:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Janeiro 13, 2011, 11:27:20 am
Citação de: "Instrutor"
Que lindo ver a nossa BM com os melhores carros de combate do mundo e com o melhor sistema de artilharia do mundo. Ai sim teriamos um Brigada Mecanizada ao nível dos melhores... ficando a faltar em termos de carros o Pizarro ou o ULAN para substituir os M113.
Você compra equipamentos militares por ser uma coisa linda de se ver? A questão é uma e só uma: os equipamentos que temos satisfazem as nossas necessidades e empenhos operacionais? as alternativas do mercado representam um salto tecnológico tal que justifica o investimento? No caso dos M109 A5 a necessidade, pura e simplesmente, não se põe. Há outras prioridades, como exemplifiquei. Muito mais necessárias, muito mais importantes.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 13, 2011, 11:28:25 am
Citação de: "Instrutor"
Que lindo ver a nossa BM com os melhores carros de combate do mundo e com o melhor sistema de artilharia do mundo.

Uma Brigada protegida pelo pior sistema antiaéreo do mundo, alimentada com o pior orçamento do mundo, movida pela pior cadeia logística do mundo.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Crypter em Janeiro 13, 2011, 12:01:16 pm
Citação de: "HSMW"
Uma Brigada protegida pelo pior sistema antiaéreo do mundo, alimentada com o pior orçamento do mundo, movida pela pior cadeia logística do mundo.  :mrgreen:

Que exagero!!! O HSMW deve estar confundido com algo.. Tem a noção da capacidade anti-aérea de maior parte dos países do mundo, ou mesmo da logistica??! Que diga, das piorzinhas do chamado 1º Mundo! Isso ok, mas para o Mundo inteiro vai uma grande diferença..
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Janeiro 13, 2011, 04:13:41 pm
Citação de: "Crypter"
Que exagero!!! O HSMW deve estar confundido com algo.. Tem a noção da capacidade anti-aérea de maior parte dos países do mundo, ou mesmo da logistica??! Que diga, das piorzinhas do chamado 1º Mundo! Isso ok, mas para o Mundo inteiro vai uma grande diferença..
Ponho aqui uma questão simples e que convido a que seja rebatida com factos e opiniões tecnicamente fundamentadas: para quê uma Brigada Mecanizada completamente equipada com Leopard 2A6 e Phz2000 se neste momento não temos viaturas de recuperação sobre lagartas ou as mulas para transporte em camiões tractores necessárias para elas?

Goste-se ou não, o que o HSMW disse não mais é que a realidade.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Crypter em Janeiro 14, 2011, 12:31:17 am
Citação de: "Pedro Monteiro"
Goste-se ou não, o que o HSMW disse não mais é que a realidade.

Oh Pedro!! Eu não disse que nós não estamos mal! Mas daí a sermos as piores forças armadas do MUNDO!!!! Poxa!! Ha velhos do restelo, mas não exageremos!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 14, 2011, 11:02:54 am
Está bem. Claro que estou a exagerar. Era só para engrenar na expressão melhor do mundo.  :mrgreen:

Mas a realidade não é muito melhor. Chaparral, M548, M578, M728, M816...

A BrigMec é uma unidade destinada ao combate convencional contra um inimigo convencional. Não é para missões de paz, não é para combater terroristas.
Ou como disse um ex-comandante: É para partir vidros

É para defender o nosso território ou invadir e ocupar território inimigo.


Mas toda a força de manobra (Leo2, M109) está dependente das forças de apoio.
Estão dependentes de de fornecimento de munições, combustíveis, alimentação, material sanitário, consumíveis...
Se isto não for fornecido a tempo e horas, se o Leo do Comandante de Esquadrão não for imediatamente reparado ou substituído no local por outro, se a cadeia parar todas as forças param e são destruídas.

Talvez como aconteceu aos alemães na frente Leste (mas sem a parte da neve).

E como iriam os Pzh200 adquirir as coordenadas dos alvos a 40Km? Ainda seria um observador avançado, com um rádio às costas, inserido numa força de infantaria movidos em M113 a 38Km de distância?
Ou seria melhor um UAV operado pela UALE ou pela FA. Mas terá o M577 capacidade de receber informação desta forma?

E quem os iria proteger de ataques de helicópteros de ataque. As .50? O Chaparral talvez? Depende do alcance da munição a utilizar pelo IN.
Ou será o F16 capaz de destruir helicópteros a voar a baixa altitude ao nível das copas das árvores?  

E dinheiro para alterar este cenário?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Instrutor em Janeiro 14, 2011, 02:33:53 pm
Os Pizarros e os Ulan tem diversas versoes entre elas o Sistema Anti-Aéreo... nao tenho a certeza que tipos de misseis AA podem disparar, mas se puderem disparar o Avenger é o ideal. Relativamente aos PZH2000 é de facto o melhor sistema de artilharia presentemente ao serviço, e as coordenadas sobre os alvos sim poderiam ser fornecidas por UAV´s ou observadores avançados em Jipes Blindados tipo Panhard ou outro que venha entrar ao serviço ou mesmo em Pizarros.
Ja agora que tipo de misseis podem levar o Sistema AA dos Pizzaros ou Ulan?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 14, 2011, 03:41:39 pm
Citação de: "Instrutor"
mas se puderem disparar o Avenger é o ideal

O Avenger é um sistema de armas (i.e. veículo lançador de mísseis), o míssil em sí é que o FIM-92 Stinger.

Citação de: "Instrutor"
Ja agora que tipo de misseis podem levar o Sistema AA dos Pizzaros ou Ulan?

Julgo que era só projecto e que nem sequer existe protótipo...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Janeiro 14, 2011, 08:55:35 pm
Apesar de não ser este o tópico, ainda estou para perceber porque é que o pandur não tem uma versão anti-aérea.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabecinhas em Janeiro 19, 2011, 03:38:28 pm
A Chaimite também não tinha versão de lança foguetes e bastou que um sargento com arte o transforma-se  :G-beer2:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi121.photobucket.com%2Falbums%2Fo215%2FCabecinhas%2FChaimite_foguetes.jpg&hash=1d2ea6a2e12b73f644fe2b282f5f99f3)

Claro que um sistema anti-aéreo é um pouco mais complicado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: armando30 em Janeiro 19, 2011, 09:04:43 pm
Citação de: "Cabecinhas"
A Chaimite também não tinha versão de lança foguetes e bastou que um sargento com arte o transforma-se  :G-beer2:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi121.photobucket.com%2Falbums%2Fo215%2FCabecinhas%2FChaimite_foguetes.jpg&hash=1d2ea6a2e12b73f644fe2b282f5f99f3)

Claro que um sistema anti-aéreo é um pouco mais complicado.
seria uma boa opção para as FA Portuguesas conseguir adaptar um sistema semelhante ao novo sistema AVENGER nos PANDUR II.
eu vi um vídeo da apresentação desse novo sistema numa exposição internacional e o representante disse  que o novo sistema além de ter a capacidade de defesa aérea possuí agora a capacidade de luta anti-tanque.
o representante da empresa disse que o novo AVENGER pode ser adaptado a várias plataformas diferentes, o que o torna versátil.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: paraquedista em Janeiro 21, 2011, 03:12:25 pm
Citar
Mensagem de Sua Excelência o General Chefe do Estado-Maior do Exército        
Escrito por General JOSÉ LUÍS PINTO RAMALHO    
16-Jan-2011  
Oficiais, Sargentos, Praças da Arma de Artilharia,
Militares e funcionários civis da Escola Prática de Artilharia

É com apreço e satisfação que o Comandante do Exército preside às comemorações do dia da Arma de Artilharia e da sua Escola Prática, prestando justo reconhecimento a todos os que servem o Exército nesta prestigiada Arma, relevando todo o seu esforço, determinação e competência.
A Arma de Artilharia, considerando as suas duas vertentes, «Campanha» e «Antiaérea», possui hoje uma estrutura coerente e integrada na componente operacional, designadamente nas três Brigada e nas Forças de Apoio Geral. Com o estabelecimento dos encargos operacionais desta Escola e do Regimento de Artilharia Antiaérea de Queluz, está materializada a capacidade das referidas unidades para organizar, planear e treinar.

A Artilharia Portuguesa sempre cultivou uma imagem de prontidão e de rigor, sustentada no profundo conhecimento dos seus sistemas, técnicas e tácticas, por forma a garantir um emprego operacional eficaz e eficiente. Esta forma de estar, conjugada com um espírito persistente e paciente na exploração dos meios existentes, materializa uma visão sustentada do futuro.
Destacaria neste domínio: a necessidade de implementação das capacidades ISTAR, designadamente pela aquisição das plataformas de vertente robótica, «UAV», previstas na revisão da LPM; o imperativo urgente de revisão do Sistema de Defesa Aérea Nacional no contexto do novo Conceito Estratégico da OTAN, com implicações directas para o Exército pela necessidade de concretização dos meios HIMAD; e, no âmbito dos materiais de Artilharia de Campanha, devem ser consideradas as tendências dos Exércitos de referência para calibres como o 155 mm, de grande mobilidade e capacidade tecnológica, com alcances acima dos 40 Km, ou outros que, com a mesma ordem de alcances, proporcionem elevada capacidade de interdição com fogos, garantindo as missões tácticas de Reforço de Fogos e Acção de Conjunto.  
No quadro da nova conflitualidade, a Artilharia tem uma palavra a dizer, quer pelo envolvimento de subunidades suas, quer pela presença de artilheiros nos mais diversos domínios operacionais da actualidade, quer ainda, pela participação assídua nos de discussão, onde se procura estudar e sistematizar o emprego da Artilharia, nos variadíssimos cenários operacionais.
Constitui corolário deste desígnio a integração de uma Bateria de Artilharia de Campanha «Light Gun 10,5», na “NATO Response Force 17”, encontrando-se neste momento em fase de aprontamento Nacional para o seu período “Stand by” no segundo semestre de 2011.
Reconhecendo a Escola Prática de Artilharia como a mais antiga do Exército, aproximando-se os seus 150 anos de existência, presto justa homenagem às sucessivas gerações de artilheiros que contribuíram para a sua criação, desenvolvimento, consolidação e transformação ao longo dos tempos, sublinhando a sua dedicação à formação e ao treino operacional nesta “Casa Mãe”.
A Escola continua hoje a cumprir a sua missão com empenho e dedicação, distribuindo a sua atenção pela formação, quer no âmbito do Quadro Permanente quer no âmbito do RV/RC; pela investigação e desenvolvimento doutrinário, destacando-se a produção de manuais tácticos e técnicos; e pelo treino operacional, com a sua participação em inúmeros exercícios. É de referir ainda a sua ligação à comunidade e ao município de Vendas Novas, onde se registam relações de reciprocidade e interacção assináveis, em sintonia com as directrizes do Comando do Exército.
Perspectivando o futuro, muitos desafios se colocam à EPA, sendo de destacar a sua integração no processo de acreditação e certificação da estrutura de formação do Exército; bem como o seu envolvimento num Programa de Regeneração Urbana de Vendas Novas, com possibilidades de intervenção no património sob a sua responsabilidade.  

Militares e funcionários civis que servem na Arma de Artilharia

O Comandante do Exército expressa o seu optimismo perante os desafios que se colocam, manifestando a sua inequívoca confiança em todos os que servem na Arma de Artilharia. Consciente da vossa competência, espírito de sacrifício e criatividade, exorto-vos a uma atitude centrada na busca permanente da excelência, servindo o Exército e prestigiando Portugal.

Vendas Novas, 04 de Dezembro de 2010.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
JOSÉ LUÍS PINTO RAMALHO
General  

Sistemas UAV e HIMAS na revisao da LPM...sao boas noticias...sera que podemos sonhar com 1 bateria de misseis Patriot ?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Desertas em Janeiro 21, 2011, 03:56:10 pm
Citação de: "paraquedista"

É com apreço e satisfação que o Comandante do Exército preside às comemorações do dia da Arma de Artilharia e da sua Escola Prática, prestando justo

Sistemas UAV e HIMAS na revisao da LPM...sao boas noticias...sera que podemos sonhar com 1 bateria de misseis Patriot ?

Julgo que devido à actual conjuntura económica do país não passa mesmo de um sonho Portugal adquirir uma bateria de mísseis Patriot .
Em compensação na Assembleia da Républica abundam sistemas nacionais ultra-sofisticados de "baterias Idiot " :lol:  :lol:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 21, 2011, 05:08:14 pm
Podemos sonhar com isso depois de termos a nova GAC para a Brigada de Intervenção, depois de termos substituido o armamento ligeiro nas Forças Armadas, os Helis para a UHE, etc.

Antes de começarmos a falar em Patriot vamos primeiro substituir os Chaparral. :oops:  :evil:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 21, 2011, 06:10:35 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Podemos sonhar com isso depois de termos a nova GAC para a Brigada de Intervenção, depois de termos substituido o armamento ligeiro nas Forças Armadas, os Helis para a UHE, etc.

Antes de começarmos a falar em Patriot vamos primeiro substituir os Chaparral. :oops:  :mrgreen: .
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: paraquedista em Janeiro 21, 2011, 10:58:13 pm
E claro que os sistemas HIMAD nao virao ja este ano nem nos proximos 5...novos programas na LPM so a partir de 2013...mas desde que ja aparecam incluidos na Revisao da LPM...ja e um comeco.

Penso tambem que o Exercito devia ter as maiores verbas atribuidas nesta Revisao, pois ate aqui tem sido sempre a Armada e a Forca Aerea a serem favorecidadas

Como referiu o Cabeca de Martelo, as prioridades do exercito deverao ser:

Armas Ligeiras
Viaturas Blindadas Ligeiras
Helicopteros Ligeiros
Artilharia de Campanha 155mm - Gac Brigada de Intrevencao
ISTAR (UAV)
Por fim entao viria a artilharia anti-aerea...com sistemas de curto e Medio/Longo alcance

...ahhh e claro os 18 Leopard 2A6 que estaram dependentes da alineacao de equipamentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisC em Janeiro 21, 2011, 11:39:36 pm
Não sei se deve ser prioridade ou não, face a outros programas…mas uma coisa é certa…neste momento a capacidade anti-aérea do exército é paupérrima.

Lá vão utilizando as fragatas com o sistema Sea Sparrow para garantir alguma capacidade anti-aérea durante eventos importantes.

Ainda estou para ver se algum dia se lembram de realizar uma cimeira NATO em Guimarães!

Cumps.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Desertas em Janeiro 22, 2011, 12:09:58 am
Citação de: "LuisC"
Não sei se deve ser prioridade ou não, face a outros programas…mas uma coisa é certa…neste momento a capacidade anti-aérea do exército é paupérrima.

Lá vão utilizando as fragatas com o sistema Sea Sparrow para garantir alguma capacidade anti-aérea durante eventos importantes.

Ainda estou para ver se algum dia se lembram de realizar uma cimeira NATO em Guimarães!

Cumps.

Nessa ocasião compram algo à pressa , ou pedem algo emprestado , ou requesitam um serviço a outro país da NATO. De qualquer das formas ficaremos sempre lixados. Compras à pressa não resultam , vejam o exemplo das viaturas blindadas para a PSP . As outras duas hipoteses nem quero pensar .

Um Abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 22, 2011, 02:52:23 am
Sem dúvida boas notícias, há vários sistemas HIMAD no mercado, como o NASAMS, o PATRIOT PAC2+ ou PAC 3,SPADA etc.., julgo que o exército irá usar o argumento do novo conceito estratégico da NATO para a defesa anti-míssil para "assambarcar" no bom sentido, os sistemas de defesa aérea de média e alta altitude para o seu ramo, o que até faz sentido, visto possuir oficiais formados na arma de artilharia, vamos ver é quando....

Quanto a artilharia,o M-777 (155mm) parece-me a melhor opção, pois é bastante mais leve que o M-198, podendo ser transportado por heli, seria também desejável adquirir algumas munições EXCALIBUR, guiadas por GPS, penso que seria mais útil equipar as 2 brigadas com M-777, do que comprar mais 1 esquadrão de LEO2... Mas essa é a minha opinião.

A necessidade de UAV´s de reconhecimento é um imperativo nos dias de hoje, já era para ontem...


Penso que na revisão da LPM deveria considerar-se equipar a BRR,Fuzileiros com um novo míssil portátil anti-carro, como o JAVELIN ou SPIKE, este ultimo até seria mais vantajoso pois preve-se que vá equipar as viaturas PANDUR dos fuzileiros.


Esperemos que seja desta que a substituta da G-3 vá para a frente, sendo a HK-417 e SCAR/TAVOR a minha short list pessoal.


Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: cromwell em Janeiro 22, 2011, 01:43:57 pm
Citar
Posted on January 21, 2011 by worldef
French company Nexter Systems has presented its CAESAR (Camion Équipé d’un Système d’Artillerie) 155mm self-propelled artillery system to the Portuguese Army (Exército Português). The presentation has been made in December 2010 at the Portuguese Army High Staff (Estado Maior do Exército) premises and has included an audience composed by around twelve personnel from field artillery units.

CAESAR is in service with armies of France and Thailand where they are based on Renault Trucks Defense SHERPA 5 6×6 heavy tactical trucks. The SANG (Saudi Arabian National Guards) has procured several systems based on DaimlerChrysler AG Unimog U5000 vehicles modified by French Soframe company.

The French army operates CAESAR systems in Afghanistan and in Lebanon. Nexter Systems has presented in June an improved configuration called CAESAR Mk2.

Portugal is considering the acquisition of around eighteen 155mm systems to replace the M114A1s in service with a field artillery unit part of the Brigada de Intervenção (BrigInt) brigade.

The BAE Systems Global Combat Systems M777A2 lightweight towed howitzer is seen as the favorite solution but the CAESAR is seen a serious candidate.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 22, 2011, 02:05:44 pm
http://areamilitar.net/DIRECTORIO/ter.aspx?NN=255
http://www.military-today.com/artillery/caesar.htm
Seria interessante, mas existem maiores prioridades.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 22, 2011, 02:30:43 pm
Mas a mim parece-me que um sistema semelhante ao CAESER é uma das prioridades do CEME, basta ler o artigo colocado neste tópico pelo Paraquedista.

Na prática iamos ficar:

- GAC da Brigada Mecanizada com os M-109 A5 ( :N-icon-Axe: );
- GAC da Brigada de Reacção Rápida com os Light Gun;
- GAC da Brigada de Intervenção com os CAESAR ou sistema semelhante.

Para além disso, alguém sabe quais são os UAV que puderam equipar a Artilharia?

Entregar os UAV à artilharia é um bocado à francesa, não é?!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 22, 2011, 02:47:04 pm
Citação de: "typhonman"
Esperemos que seja desta que a substituta da G-3 vá para a frente, sendo a HK-417 e SCAR/TAVOR a minha short list pessoal.


Cumprimentos

Sabes que estás a misturar uma espingarda-automática que dispara a 7.62x51mm NATO (HK-417), com uma que dispara a 5.56x45mm NATO (Tavor), com uma que dispara tanto uma como a outra (SCAR)?

Infelizmente acredito que o Exército vai fechar os olhos à experiência que teve no Afeganistão e vá adquirir a G-36...e é só.

Quanto mais leio, mais fico ciente que tanto o 7.62x51mm NATO como o 5.56x45mm NATO, tem as suas limitaçõese se não queremos uma grande variedade de armas e calibres em escalões tão reduzidos como pelotão ou mesmo secção, teremos que ver outra solução. Vejam o que está acontecer no Exército e nos Fuzileiros Norte-Americanos, aquilo está ridiculo tal a quantidade de armas e calibres diferentes que eles têm. O mesmo se passa nas Forças Armadas Britânicas, etc.

Devia-se pensar na adopção de um outro calibre. Já há no mercado toda uma série de calibres intermédios, como são o exemplo do 6.8 mm Remington SPC, o 6.5 mm Grendel, etc.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 22, 2011, 02:53:01 pm
Citação de: "Cabecinhas"
A Chaimite também não tinha versão de lança foguetes e bastou que um sargento com arte o transforma-se  :shock:  :shock:  O que foram buscar!!!!!  :shock:  :D   :lol:   :lol:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 22, 2011, 03:01:06 pm
Fox qual é aquela novo calibre que tu gostas muito?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: GI Jorge em Janeiro 22, 2011, 03:12:00 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Para além disso, alguém sabe quais são os UAV que puderam equipar a Artilharia?

Entregar os UAV à artilharia é um bocado à francesa, não é?!

A mim parece-me uma óptima ideia, assim não precisam de depender de ninguém para encontrar alvos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 22, 2011, 03:18:15 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Fox qual é aquela novo calibre que tu gostas muito?

É o 7x46mm UIAC, um calibre desenvolvido a pensar numa plataforma que ultrapasse as limitações do design AR-15. Foi testado num AR-10 e estão a adaptar uma MG-42 para testes ulteriores. Existem rumores (carece de informação oficial) de que os russos adaptaram uma PKM para este calibre e os testes foram bastante satisfatórios (mais uma vez isto são rumores). Este calibre foi baseado principalmente no calibre checo 7.62x45mm.

Tem mais informação sobre o calibre aqui.

http://www.thefirearmblog.com/blog/2010 ... cartridge/ (http://www.thefirearmblog.com/blog/2010/04/07/7x46mm-uiac-universal-intermediate-assault-cartridge/)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 22, 2011, 04:24:42 pm
Citação de: "GI Jorge"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Para além disso, alguém sabe quais são os UAV que puderam equipar a Artilharia?

Entregar os UAV à artilharia é um bocado à francesa, não é?!

A mim parece-me uma óptima ideia, assim não precisam de depender de ninguém para encontrar alvos.

Por principio parece que tem lógica, (mas eu não sou artilheiro), funciona como os pelotão de aquisição de objectivos, mas eu tenho uma questão, é este tipo de funcionamento autonomo não poderia causar erros de fogo amigo? Os UAV identificiar erradamente uma força aliada como inimiga, não seria melhor serem as forças de cavalaria e infantaria a dizer à artilharia onde querem o apoio de fogo?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Duarte em Janeiro 22, 2011, 05:20:48 pm
ISTAR deve depender do comando de brigada, e ser uma unidade tipo batalhão inter-armas, agregando as unidades de reconhecimento de cavalaria, LRRP, informações humanas e electrónicas, vigilância do campo de batalha, TACP, UAVs e aquisição de objectivos ao nível brigada para uma mais eficaz coordenação.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 22, 2011, 05:32:07 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "typhonman"
Esperemos que seja desta que a substituta da G-3 vá para a frente, sendo a HK-417 e SCAR/TAVOR a minha short list pessoal.


Cumprimentos

Sabes que estás a misturar uma espingarda-automática que dispara a 7.62x51mm NATO (HK-417), com uma que dispara a 5.56x45mm NATO (Tavor), com uma que dispara tanto uma como a outra (SCAR)?

Infelizmente acredito que o Exército vai fechar os olhos à experiência que teve no Afeganistão e vá adquirir a G-36...e é só.

Quanto mais leio, mais fico ciente que tanto o 7.62x51mm NATO como o 5.56x45mm NATO, tem as suas limitaçõese se não queremos uma grande variedade de armas e calibres em escalões tão reduzidos como pelotão ou mesmo secção, teremos que ver outra solução. Vejam o que está acontecer no Exército e nos Fuzileiros Norte-Americanos, aquilo está ridiculo tal a quantidade de armas e calibres diferentes que eles têm. O mesmo se passa nas Forças Armadas Britânicas, etc.

Devia-se pensar na adopção de um outro calibre. Já há no mercado toda uma série de calibres intermédios, como são o exemplo do 6.8 mm Remington SPC, o 6.5 mm Grendel, etc.

Sim eu sei isso, foi uma opinião pessoal.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 23, 2011, 01:30:42 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "GI Jorge"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Para além disso, alguém sabe quais são os UAV que puderam equipar a Artilharia?

Entregar os UAV à artilharia é um bocado à francesa, não é?!

A mim parece-me uma óptima ideia, assim não precisam de depender de ninguém para encontrar alvos.

Por principio parece que tem lógica, (mas eu não sou artilheiro), funciona como os pelotão de aquisição de objectivos, mas eu tenho uma questão, é este tipo de funcionamento autonomo não poderia causar erros de fogo amigo? Os UAV identificiar erradamente uma força aliada como inimiga, não seria melhor serem as forças de cavalaria e infantaria a dizer à artilharia onde querem o apoio de fogo?

UAV maiores para utilização pela UALE em coordenação com a Brigadas e Força Aérea e outros de menor capacidade para utilização a nível de Grupo ou Bateria/Esquadrão.
Quanto ao fratricídio... Se soubermos em tempo real onde estão as nossas forças isso não acontece. É preciso é que haja ligação...
Mas como já se dizia à 100 anos atrás: Deus no proteja da nossa artilharia, que do inimigo tratamos nós!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: GI Jorge em Janeiro 23, 2011, 12:25:39 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "GI Jorge"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Para além disso, alguém sabe quais são os UAV que puderam equipar a Artilharia?

Entregar os UAV à artilharia é um bocado à francesa, não é?!

A mim parece-me uma óptima ideia, assim não precisam de depender de ninguém para encontrar alvos.

Por principio parece que tem lógica, (mas eu não sou artilheiro), funciona como os pelotão de aquisição de objectivos, mas eu tenho uma questão, é este tipo de funcionamento autonomo não poderia causar erros de fogo amigo? Os UAV identificiar erradamente uma força aliada como inimiga, não seria melhor serem as forças de cavalaria e infantaria a dizer à artilharia onde querem o apoio de fogo?

Não me parece, porque a ordem de fogo dependeria sempre do aval de um humano. E assim, era desnecessário arriscar homens ou meios para ver para onde se tem de disparar. E como disse o HSMW, teoricamente, devemos saber sempre onde estão as nossas forças. E o apoio de fogo poderia na mesma ser requisitado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 23, 2011, 10:15:37 pm
Citar
French company Nexter Systems has presented its CAESAR (Camion Équipé d’un Système d’Artillerie) 155mm self-propelled artillery system to the Portuguese Army (Exército Português). The presentation has been made in December 2010 at the Portuguese Army High Staff (Estado Maior do Exército-EME) premises and has included an audience composed by around twelve personnel from field artillery units.

CAESAR is in service with armies of France and Thailand where they are based on Renault Trucks Defense SHERPA 5 6×6 heavy tactical trucks. The SANG (Saudi Arabian National Guards) has procured several systems based on DaimlerChrysler AG Unimog U5000 vehicles modified by French Soframe company.

The French army operates CAESAR systems in Afghanistan and in Lebanon. Nexter Systems has presented in June an improved configuration called CAESAR Mk2.

Portugal is considering the acquisition of around eighteen 155mm systems to replace the M114A1s in service with a field artillery unit part of the Brigada de Intervenção (BrigInt) brigade.

The BAE Systems Global Combat Systems M777A2 lightweight towed howitzer is seen as the favorite solution but the CAESAR is seen as a serious candidate.

http://poadu.wordpress.com/ (http://poadu.wordpress.com/)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Desertas em Janeiro 23, 2011, 11:25:18 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citar
French company Nexter Systems has presented its CAESAR (Camion Équipé d’un Système d’Artillerie) 155mm self-propelled artillery system to the Portuguese Army (Exército Português). The presentation has been made in December 2010 at the Portuguese Army High Staff (Estado Maior do Exército-EME) premises and has included an audience composed by around twelve personnel from field artillery units.

CAESAR is in service with armies of France and Thailand where they are based on Renault Trucks Defense SHERPA 5 6×6 heavy tactical trucks. The SANG (Saudi Arabian National Guards) has procured several systems based on DaimlerChrysler AG Unimog U5000 vehicles modified by French Soframe company.

The French army operates CAESAR systems in Afghanistan and in Lebanon. Nexter Systems has presented in June an improved configuration called CAESAR Mk2.

Portugal is considering the acquisition of around eighteen 155mm systems to replace the M114A1s in service with a field artillery unit part of the Brigada de Intervenção (BrigInt) brigade.

The BAE Systems Global Combat Systems M777A2 lightweight towed howitzer is seen as the favorite solution but the CAESAR is seen as a serious candidate.

http://poadu.wordpress.com/ (http://poadu.wordpress.com/)

Qualquer um dos sistemas , na minha opinião é bom . Resta saber os preços (julgo que o CAESAR é mais caro custando cerca de 5 milhões de dolares ) , e as contrapartidas para a aquisição de cada um dos modelos  .

Um Abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 23, 2011, 11:40:34 pm
Citar
The BAE Systems Global Combat Systems M777A2 lightweight towed howitzer is seen as the favorite solution but the CAESAR is seen as a serious candidate.

Mais uma vez volto a frisar, num cenário como o Afeganistão, como é que vão transportar um obus montado num chassis de um camião através de montanhas íngrimes?


Espero que o M777A2 seja mesmo o escolhido, com a aquisição me munições EXCALIBUR, levando assim o exército para a geração GPS, além da FAP com as JAM e EGBU-12 e os futuros HARPOON II da classe tridente, guiados por GPS.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 24, 2011, 12:32:57 am
Citação de: "typhonman"
Mais uma vez volto a frisar, num cenário como o Afeganistão, como é que vão transportar um obus montado num chassis de um camião através de montanhas íngrimes?

Mais facilmente do que transportar um sistema rebocado pelo lamaçal de Santa Margarida.
E devemos pensar primeiro nos nossos interesses, na nossa geografia, e não nas guerras dos outros.

Sinceramente não gosto de sistemas rebocados...

Mobilidade - e quanto mais pesados pior para o Unimog (que é o melhor que há).
Protecção e vulnerabilidade a fogos de contra bateria.
E ainda exige um condutor com categoria C+E.

Mas como não sou artilheiro...  :roll:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 24, 2011, 08:02:47 pm
Citação de: "HSMW"
Citação de: "typhonman"
Mais uma vez volto a frisar, num cenário como o Afeganistão, como é que vão transportar um obus montado num chassis de um camião através de montanhas íngrimes?

Mais facilmente do que transportar um sistema rebocado pelo lamaçal de Santa Margarida.
E devemos pensar primeiro nos nossos interesses, na nossa geografia, e não nas guerras dos outros.

Sinceramente não gosto de sistemas rebocados...

Mobilidade - e quanto mais pesados pior para o Unimog (que é o melhor que há).
Protecção e vulnerabilidade a fogos de contra bateria.
E ainda exige um condutor com categoria C+E.

Mas como não sou artilheiro...  :roll:

Caro HSMW, voltamos a mesma questão relativa aos SAM para a Madeira, pela mesma ordem de ideias não nos interessa artilharia,para ser usada contra quem ?

Voltamos a mesma questão ou ponto ZERO.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 27, 2011, 11:32:36 am
Citação de: "typhonman"
Citar
The BAE Systems Global Combat Systems M777A2 lightweight towed howitzer is seen as the favorite solution but the CAESAR is seen as a serious candidate.

Mais uma vez volto a frisar, num cenário como o Afeganistão, como é que vão transportar um obus montado num chassis de um camião através de montanhas íngrimes?


Espero que o M777A2 seja mesmo o escolhido, com a aquisição me munições EXCALIBUR, levando assim o exército para a geração GPS, além da FAP com as JAM e EGBU-12 e os futuros HARPOON II da classe tridente, guiados por GPS.

Da mesma forma que os CC andam pelo Afeganistão, veiculos da mesma classe dos nossos Pandur também andam, etc. Depois há a questão, quando é que nós vamos ver um contigente português destacado no estrangeiro grande o suficiente para levarem artilharia? O máximo dos máximos o que tivemos foi um batalhão reforçado em Timor e mais nada. Se isso alguma vez ocorrer os primeiros a ir será o GAC da BrigRR.

Confesso que sou apologista de que se compre mais material europeu e que se corte ao máximo no material Norte-Americano.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 27, 2011, 10:46:49 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Confesso que sou apologista de que se compre mais material europeu e que se corte ao máximo no material Norte-Americano.

Considerar o M777 material americano ou europeu depende do ponto de vista  :mrgreen: .

É que ele foi desenvolvido no Reino Unido (BAE Systems, empresa britânica), mas a fábrica que o constroi é uma subsidiária da BAE Systems que se situa nos EUA.

http://en.wikipedia.org/wiki/BAE_Systems (http://en.wikipedia.org/wiki/BAE_Systems) (empresa Britânica)
http://en.wikipedia.org/wiki/BAE_System ... _Armaments (http://en.wikipedia.org/wiki/BAE_Systems_Land_and_Armaments) (subsidiária da BAE Systems nos EUA).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Portucale em Maio 07, 2011, 03:10:47 am
Para os que não conhecem aqui fica o link do Boletim de divulgação da EPA de 2010.

http://www.revista-artilharia.net/bolet ... PA2010.pdf (http://www.revista-artilharia.net/boletins/BolEPA2010.pdf)

Tem uma série de artigos interessantes, nomeadamente o historial da artilharia durante o século XX.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 12, 2011, 11:57:04 am
Sobre o obus 155mm M109 em Portugal.

http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=33 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=498&Itemid=33)
Título: Substituição de Artilharia 155
Enviado por: typhonman em Novembro 24, 2011, 09:17:56 pm
Citar

Escrito por Tenente-Coronel de Artilharia CARLOS MANUEL BRANCO VALENTIM     
12-Jun-2010
O presente artigo resulta de um estudo elaborado pelo autor, na Escola Prática de Artilharia, cuja finalidade foi comparar as características de um conjunto de materiais, tendo em vista a substituição do obus M114A1 155m rebocado do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt).
O autor começa por estabelecer o enquadramento do estudo, referindo entre outros documentos à Directiva nº 13/CEME/08, de 13 de Janeiro, onde S. Exla o General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) decidiu que se tornava necessário levantar o GAC/BrigInt à custa do obus M114A1 155mm rebocado e tendo as NATO Force Proposals 2008 solicitado para a necessidade de disporem da capacidade de Indirect Fire Support Capability.
O artigo continua com o estudo comparativo entre os diversos materiais 155 mm rebocados ou motorizados, existentes no mercado, e centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações. Termina com umas considerações finais e com a proposta de aquisição de material para substituição do obus M11A1 155mm rebocado. 1.    INTRODUÇÃO

Em 2006, através do Decreto-Lei (DL) nº 61/2006 (LOE ) de 21 de Março, o Exército passa a integrar uma componente operacional na Força Operacional Permanente e uma componente fixa, que se afasta de um perfil territorial e que assenta na Estrutura de Comando e na Estrutura Base.
A Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) é constituída pelas unidades operacionais, tendo como objectivo dar cumprimento às missões de natureza operacional, também numa perspectiva de emprego conjunto ou combinado, bem assim como no aproveitamento das estruturas e meios disponíveis, também às outras missões de interesse público. A FOPE depende do Comandante das Forças Terrestres e compreende:

    As grandes unidades e as unidades operacionais;
    As zonas militares dos Açores e da Madeira;
    As forças de apoio geral.

Por outro lado, considera-se que o Apoio de Fogos mínimo em proveito de uma Brigada é de um Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). O Exército Português na sua estrutura operacional possui três Brigadas, designadamente a Brigada Mecanizada (BrigMec), a Brigada de Intervenção (BrigInt) e a Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) e, até ao início de 2008, possuía apenas dois GAC que apoiavam a BrigMec e BrigInt.
Por essa razão, através da Directiva nº 13/CEME/08, S. Exla o General CEME decidiu que se tornava necessário conferir uma capacidade de apoio de fogos autónoma à BrigRR e constituir um GAC 155 mm Reb para a BrigInt. Sendo missão do Exército levantar um GAC 155 mm Reb no Regimento de Artilharia nº5 (RA5), sedeado em Vila Nova de Gaia, orientado para o apoio da BrigInt e, em paralelo, transferir o GAC/BrigInt (GAC M119 105 mm Light Gun) para a BrigRR (Quadro 1).

Esta missão implicou duas tarefas: a primeira que consistiu em transferir, até 30Jun08, o GAC instalado no Regimento de Artilharia nº4 (RA4), sedeado em Leiria, e equipado com o material M119 105 mm Light Gun para a BrigRR e, a segunda, de forma faseada, consistiu em, até 2010, levantar o GAC/BrigInt à custa de material existente (obus M114A1 155mm rebocado) e a partir de 2010 substituir o material do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, entretanto adquiridos.
Para suprir as necessidades de equipamento das unidades de AC, encontram-se inscritas em Lei de Programação Militar (LPM) verbas especificamente destinadas à substituição dos sistemas 155 mm rebocados do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, no sexénio (2012 a 2017). A aquisição de um GAC 155mm Reb garantirá, assim, os meios orgânicos adequados de apoio de fogos à BrigInt com a mobilidade e capacidade de projecção da força apoiada.
Específico da capacidade de Indirect Fire Support Capability, as NATO Force Proposals 2008 orientam-nos para:

a.    O imperativo de garantir que cada unidade de escalão Brigada possua meios orgânicos de AC e capacidade de integrar outros não orgânicos de acordo com o preconizado no Indirect Fire Support Capability Statements associadas às Force Proposals 2008;
b.    Até 2018, introduzir sistemas com alcances de 25 km ou superior;
c.    Até 2018, garantir a capacidade de utilização de uma panóplia variada de munições, no qual se inclui: scatterable anti-tank mines e terminally guided;
d.    Até 2018, garantir que unidades de escalão superior a Brigada possuam sistemas com alcances superiores a 40 Km – futuramente os 150 km.
É sobre a temática do material 155 mm para equipar o GAC/BrigInt, que se prevê venha a entrar ao serviço do Exército Português a partir de 2010, que nos propusemos fazer um estudo comparativo dos materiais existentes, baseando-nos nas características da BrigInt (rodas), pelo que optamos por materiais rebocados ou motorizados O estudo centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações.


2.    MATERIAIS

a.    OBUS 155MM M198 (REBOCADO)

O Obus rebocado M198 (Figura 1) é um material de origem norte-americana fabricado pela Rock Island, que veio substituir o obus M114A1, conferindo às unidades de Artilharia de Campanha (AC) um maior poder de fogo, capacidade de empenhamento e de movimento, podendo além de rebocado, ser helitransportado por helicópteros CH-47 ou CH-53 ou, ainda, aerotransportado por avião Hércules C-130.
O M198 é construído em liga de alumínio e aço, pesa cerca de 7.154 Kg e possui uma guarnição de 9 elementos. O tempo de entrada em posição é de cerca de 6 minutos, podendo disparar até 4 tiros obus minuto (TOM) nos primeiros 2 minutos, sendo que a cadência normal é de 2 TOM. Tem, ainda, a possi-bilidade de usar vários tipos de munições, desde as convencionais (HE , HC , WP ), cujos alcances máximos são de 22.400 m, até munições assistidas (RAP ) (Figura 2), com um alcance máximo de 30.000 m, e a munição Copperhead , com um alcance máximo de 16.100 m.


b.    OBUS 155MM M777 LIGHTWEIGHT (REBOCADO)

O Ultralightweight Field Howitzer (UFH ), designado por M777 (Figura 3) nos Estados Unidos da América (EUA), foi seleccionado em 1997 conjuntamente pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano para substituir o obus rebocado M198 155mm.

O M777 foi desenvolvido pela British Aerospace (BAE) System, em Inglaterra. Os primeiros obuses M777 foram entregues em 2005 ao Corpo de Marines, tendo começado no ano seguinte a equipar o Exército norte-americano e será o Sistema de Artilharia que vai equipar as Stryker Brigade Combat Teams (SBCT).
A guarnição do obus é de 7 elementos, podendo operar apenas com 5, sendo que o tempo de entrada e saída de posição ronda os 3 minutos.
O M777 foi empregue pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano no Afeganistão, em Dezembro de 2007, e no Iraque, em 2008. Sendo que o M777 com munição Excalibur (Figura 4) foi empregue no Afeganistão em Março de 2008, apurou-se que a utilização desta munição permitiu aumentar o alcance de 30 para 40 Km (versão M777A2). A Excalibur 155mm Precision Guided Extended Range Artillery Projectile, também conhecida como M982 ERDPICM (Extended Range Dual Propose Improved Convencional Munitions), é uma munição”fire and forget”, isto é, uma munição inteligente. Pode utilizar guiamento através de Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS)  / Sistema de Navegação Inercial (INS)  com a finalidade de melhorar a precisão e aumentar o alcance para além dos 30 Km.

O uso massivo de titânio na construção deste obus permitiu uma redução de peso, na ordem dos 3.175kg, comparado com o M198 que veio substituir, sendo o seu peso de apenas 3.745 Kg, podendo ser helitransportado (Figura 5), transportado em aviões de carga e transportado por navio.

O obus pode ser rebocado por uma viatura de tonelagem superior a 2,5 Ton, sendo a sua velocidade máxima de 88 Km/h em estrada e de 50 Km/h em todo-o-terreno.
O seu preço unitário varia de $3M  a $3,5M, estimando-se que, se a encomenda for recebida até Dezembro de 2009, os obuses possam ser entregues a partir de 2011. A sua produção prevê-se que se mantenha até 2009, estando equacionada a introdução de melhoramentos em futuras versões, tais como a capacidade de cálculo de elementos de tiro.
Além dos EUA, também o Canadá utiliza o M777, e está prevista a sua entrega à Austrália e à Dinamarca em 2009, sabendo-se que outros países             já manifestaram o interesse na sua aquisição, nomeadamente a Alemanha                        e a Índia.

c.    OBUS CAESAR  155MM (MOTORIZADO)

O obus CAESAR 155mm (motorizado) (Figura 6) é de origem francesa e foi desenvolvido pela Nexter Systems (GIAT), sedeada em Versalhes, em cooperação com a Lohr of Hangenbieten, também francesa. Os primeiros sistemas CAESAR foram entregues em Julho de 2008 ao Exército Francês, prevendo-se que venham a ser equipadas oito Baterias de Bocas de Fogo (BBF), até final de 2011, com o objectivo de substituir o obus rebocado                TRF 1.
O obus CAESAR 155mm deverá equipar, também, os Exércitos Tailandês e da Arábia Saudita. Encontra-se montado numa viatura tractora Sherpa 6x6 da Renault Trucks Defense (Figura 6) ou numa viatura tractora Daimler Benz Unimog 6x6, conforme os exércitos que equipa.

O CAESAR está equipado com um tubo de 155 mm, de 52 calibres, podendo disparar 3 tiros nos primeiros 15 segundos e possui uma cadência normal de 3 TOM. Transporta 18 munições completas na viatura e dispõe de uma guarnição de 6 homens incluindo o condutor. Opcionalmente, pode-se montar uma metralhadora 12,7 mm no topo da viatura.
Possui um sistema de carregamento semi-automático, que permite a uma Bateria a oito bocas de fogo disparar cerca de uma tonelada de munições em menos de um minuto, dispondo para isso cada obus de uma viatura de transporte de munições (Figura 7). Utiliza todas as munições 155mm standard NATO, desde as munições HE convencionais, a munições assistidas, anti-carro, de fragmentação, fumos e iluminantes, contra objectivos desprotegidos e protegidos, com vista a criar obstáculos de contramobilidade e, assim, bloquear a manobra das forças inimigas e para obscurecer ou iluminar o campo de batalha. O seu alcance máximo é de 42 Km com munição Extended Range Full Bore – Base Bleed (ERFB-BB).
O CAESAR pode operar autonomamente com o seu próprio sistema de navegação inercial, computador balístico e velocímetro. Tem a possibilidade de percorrer cerca de 600 km sem ser reabastecido, a uma velocidade máxima de 100 km/h, em estrada, e de 50 km/h, em todo-o-terreno. Pesa cerca de 18,5 Ton, podendo ser transportado de navio e excluindo a guarnição e a viatura de munições o CAESAR pode ser aerotranportado por um Hércules C-130 (Figura 8).

d.    OBUS ARCHER  155MM (MOTORIZADO)

O projecto ARCHER (Figura 9) é o desenvolvimento de uma nova geração de obuses motorizados, a partir do obus 155 mm 77B rebocado, sendo a arma montada num veiculo articulado da Volvo. A arma sofreu um upgrade com vista a aumentar o poder de fogo e ser compatível com as munições internacionais e a facilitar operações remotas via computador da arma.
O ARCHER é interoperável, adaptado para cenários internacionais e pode operar com diferentes condições climatéricas. O sistema usará os métodos NATO para cálculos balísticos e está preparado para usar o sistema de referência e munições NATO.
O projecto ARCHER começou em 1995, com os primeiros estudos sobre o obus 155mm 77AD, continuando nos anos seguintes com o obus 155mm 77B. Entre 2004 e 2006, foram realizados os testes de fiabilidade, tendo-se definido o produto em 2007. A produção em série do ARCHER avançou a partir de 2007.
O ARCHER ainda se encontra em fase final de projecto, prevendo-se que a validação de todo o projecto esteja pronta a partir do final do 1º quadrimestre de 2009, altura em que, de acordo com o planeamento, os obuses deverão começar a ser entregues ao Exército Sueco, prevendo-se que os Grupos ARCHER estejam prontos para serviço em 2011.
Já vários países, tais como a Dinamarca, Austrália e Índia, mostraram interesse no ARCHER tendo já solicitado informação adicional à BAE Systems Bofors AB, empresa fabricante.
O ARCHER é operado por 4 homens (1 condutor e 3 operadores), podendo, se necessário, ser operado por 2 (condutor mais operador). O obus tem um alcance máximo entre 30 a 50 Km dependendo do tipo de munição. Assim, para munição standard o alcance é de cerca de 30 Km e para munições Base-Bleed aproximadamente de 40 Km, sendo que para munições guiadas de precisão (XM982 Excalibur) o alcance máximo é de cerca de 40 Km. A sua cadência de tiro é de 8-9 TOM, podendo disparar 432 tiros por dia, sendo que na versão 08 o sistema conta com uma viatura de transporte de munições por arma e uma viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, perfazendo um total de três viaturas por secção (Figura 10).

O ARCHER pode percorrer cerca de 500 Km sem ser reabastecido, tendo uma velocidade máxima de 70 Km/h e um peso de cerca de 39 Ton.  Não tem possibilidade de ser helitransportado, podendo, contudo, ser transportado por via-férrea, navio ou ser aerotransportado por Airbus A400M.
Para navegar possui um sistema para determinar a posição e o rumo (POS) suporta o sistema GPS e pode operar com sistema de coordenadas NATO (UTM WGS84) . Demora cerca de 30 segundos a entrar em posição e a estar pronto para fazer tiro, sendo que a saída de posição se faz, também, em cerca de 30 segundos o que lhe permite evitar a contra-bateria.

e.    OBUS G6-52 (MOTORIZADO)

O Obus G6-52 (Figura 11) é de origem Sul-Africana, foi produzido pela Denel e equipa os Exércitos da África do Sul, Oman e Emirados Árabes Unidos. O seu peso ronda os 47.000Kg e tem uma guarnição de 5 homens, mas pode operar em caso de emergência com apenas 3.
O G6-52 é uma evolução do sistema G6-45, optimizado através de um maior alcance, uma maior cadência de tiro e uma maior mobilidade, acompanhada duma diminuição da guarnição.
O obus está montado numa viatura 6X6, atinge uma velocidade máxima de 80Km/h, em estrada, sendo de 70Km/h em todo-o-terreno e apresenta uma autonomia de cerca de 700 Km.
Com um comprimento de tubo de 52 calibres, pode atingir 30 Km com munição convencional, 42 Km com munições Base-Bleed, ou 58 Km com munições V-Lap  (Figura 12). Utiliza todas as munições 155mm e dispõe de capacidade para efectuar MRSI , até 5 impactos a 25 Km. Tem uma cadência de tiro máxima de 8 TOM, sendo o carregamento semi-automático e transporta 40 munições no veículo principal, mas pode ser remuniciado em 10 segundos.

O obus vem equipado com um moderno sistema de controlo de tiro, de navegação inercial e GPS e pode entrar e sair de posição em 30 segundos. Para além disso, o G6-52 dispõe de protecção Nuclear, Biológica e Química (NBQ), bem como protecção blindada contra armas de pequeno e médio calibre.
Existe, actualmente, uma versão melhorada do G6-52, denominada G6-52L Extended Range, com câmara de combustão de 25 litros (a do G6-52 tem 22). O G6-52 Extended Range tem um alcance máximo de 67 km com munição V-Lap. Este sistema pode disparar até um máximo de 6 tiros em modo MRSI.


3.    ESTUDO COMPARATIVO

a.    Face aos materiais seleccionados para estudo construiu-se um quadro comparativo (Quadro 1) no sentido de melhor permitir retirar conclusões, quanto à melhor solução para a substituição do actual obus M114A1 155mm rebocado:

b.    Assim, face às características dos materiais estudados, podemos retirar desde já algumas ilações:

(1)    Os materiais rebocados sendo mais leves, como é o caso do obus 155mm M777 LW (Rebocado) com um peso inferior a 4.000 Kg, têm a capacidade de ser helitransportado ao contrário dos obuses motorizados, com pesos entre os 18.500 e os 47.000Kg, que apenas permitem o aerotransporte, nomeadamente por Hércules C-130 ou Airbus A410, o que limita a acção de uma Brigada que se quer móvel;
(2)    Por outro lado, os tempos de entrada/saída de posição dos materiais motorizados (ARCHER, CAESAR e G6-52) são bastante inferiores (menores que 1 minuto) ao mais rápido dos obuses rebocados, o M777, com um tempo de entrada/saída de posição de cerca de 3 minutos. Este facto, aumenta desde logo a capacidade de empenhamento e de sobrevivência das unidades equipadas com estes materiais;
(3)    No que se refere aos alcances máximos, os obuses em estudo apresentam valores bastante aproximados, com excepção do M198, de fabrico mais antigo, tendo capacidade de utilizar todas as munições mais modernas tipo NATO, com alcances da ordem dos 40 Km ou até cerca de  58 Km, no caso do Obus G6-52 Extended Range com munição V-Lap. Assim, com excepção do Obus M198, todos cumprem as NATO Force Proposals (capacidade de Indirect Fire Support Capability) no que diz respeito aos alcances e tipos de munição a utilizar.


5.    CONCLUSÕES

a.    O obus M198 155LW está a ficar obsoleto e este facto deu origem ao desenvolvimento do programa M777, desde o ano 2000, sendo que neste momento já se encontra na versão M777A2. O LW utiliza a munição Excalibur que lhe permite alcances de cerca de 40 Km, não sendo necessária a utilização de Goniómetros para efeitos de pontarias, uma vez que dispõe de um sistema de autolocalização e pontaria (erro máximo de 1 milésimo);
b.    A guarnição do M777 é bastante mais reduzida que a do M198, podendo operar com 5 elementos;
c.    ARCHER é o nome do sistema completo, composto pelo obus rodado (77BW L52), viatura de munições e viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, sendo que cada Secção compreende as três viaturas. O sistema é totalmente autónomo, podendo ser utilizado num cenário de guerra convencional, bem como nos novos cenários internacionais de Operações de Resposta a Crises, e dispõe de capacidade para actuar isoladamente, mas tem no seu peso e no número de viaturas (3 por Secção) o seu maior handicap que lhe limita em muito a capacidade de projecção;
d.    O ARCHER ainda se encontra em fase de validação, estando prevista a entrega dos primeiros obuses ao Exército Sueco no final de 2009 e só se prevê a operacionalidade dos Grupos em meados de 2011, não tendo por isso sido ainda testados em operações de combate;
e.    Assim, face ao anteriormente exposto o obus mais indicado para substituir o M114 A1, parece ser o obus 155mm M777 A2 LW (Rebocado) ou versão subsequente. Trata-se de um obus bastante mais leve, que os restantes estudados, é helitransportável, o que lhe permite uma maior capacidade de projecção, face às missões que lhe são atribuíveis no moderno Espaço de Batalha e às características da BrigInt. É de salientar, ainda, que apenas o obus 155mm M777 A2 e o obus M198 são compatíveis, pelo menos de momento, com o Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS), como Sistema Automático de Comando e Controlo existente na Artilharia de Campanha.





BIBLIOGRAFIA

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PINTO, EMANUEL et al (2008). O reequipamento na Artilharia de Campanha, possibilidades para a substituição do obus Rebocado m114/23 155mm do GAC/Brigint, Escola Prática de Artilharia, trabalho de Investigação, CPCA 08.
PMLP (2007-2024) 2007. Plano de Médio e Longo Prazo 2007-2024. Lisboa: CEME
Sistema de Forças Nacional Componente Fixa (SFN04 – CF)
XM982 Excalibur Precision Guided Extended Range Artillery Projectile. (disponível na web em: http://www.globalsecurity.org/military/ ... 82-155.htm (http://www.globalsecurity.org/military/systems/munitions/m982-155.htm))
 
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Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Novembro 26, 2011, 06:03:34 pm
Gostei do artigo, eu preferencialmente penso que a artilharia ideal para equipar a Brigada de Intervenção é o CAESER, pois este tipo de unidade move-se por rodas, não é com uso de helicopteros, por isso não me parece que a nivel de doutrina operacional isso seja uma desvantagem importante, tal como todos os restantes equipamentos da Brigada de Intervenção, deve ser capaz de ser transportado por avião, idealmente C-130 que é o que temos, por isso nesse patamar ponho de lado o ARCHER e o G6 pois não podem ser transportados via C-130.

As duas peças de artilharia rebocada também me parecem boas hipoteses, pois também tem as suas vantagens, (além da vantagem referida no fim do artigo que é utilizarem um sistema de comando e controlo que já existe actualmente no Exército), o M198 deve ser provavelmente o sistema mais barato de adquirir, e nos tempos que correm isso é um factor importante, pode ser helitransportado por helicopteros CH-47 Chinook, mas em Portugal não há disso, o EH101 da Força Aérea tem uma capacidade máxima de carga suspensa de 4.5 toneladas logo não consegue levantar o M198 (peso de 7 toneladas), por isso é o mesmo que dizer que na prática para nós o M198 não é helitransportado, ou então muito de vez em quando em treinos com os Chinooks Espanhois.
O M777 é o topo de gama dos sistemas rebocados, melhor em tudo comparado com o M198 (exepto preço), com um peso de 3.7 toneladas já pode ser helitransportado pelo EH101, o que permite treinos mais frequentes com a Força Aérea tal como existe actualmente com o Light Gun, mas o factor destas duas peças poderem ser helitransportados, pessoalmente, não me parece que seja um factor importante numa unidade motorizada como é o caso da Brigada de Intervenção, penso sim, como já disse no inicio, deve ser capaz de ser transportada em C-130, nesse caso não temos problemas nem com o M198 nem com o M777, para mim uma grande vantagem do M777 é o facto de poder num futuro a curto/médio prazo substituir o Light Gun da Brigada de Reacção Rápida (tem todas as caracteristicas necessárias, equipa paras e marines dos EUA e RU) , o que era bom para a uniformização do Exército pois a nivel de instrução e logistica passariamos a ter duas unidades (BrigInt e BrigRR) com o mesmo sistema de artilharia.

Conclusão:

1º lugar o CAESER, desvantagem de não poder ser helitransportado é irrelevante.
2º lugar o M777, vantagem de poder equipar a Brigada de Reacção Rápida, uniformização de sistemas.
3º lugar o M198, sistema inferior ao M777 mas tem a vantagem de ser mais barato.
ARCHER e G6 eliminados por não poderem ser transportados via C-130.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Novembro 26, 2011, 06:47:23 pm
A vantagem do CAESAR é a sua mobilidade, e no caso de haver fogo de contrabateria, em 1 minuto, mexe-se da sua posição inicial. No entanto penso que é o M-777 que satisfaz as nossas necessidades pois:

1) É aerotransportável, quer por C-130H/H-30, EH-101, PUMA (e seria pelos NH-90, mas é um projecto "morto"), nos cenários mais prováveis de uso, o transporte por heli é fundamental.

2) É leve comparado com o M-198, isto conjugado com o uso de munições GPS faz deste obus uma arma formidável, além de ser compatível com o sistema de controlo de tiro do Exército,AFATDS.

3) Como bem referiu o "Lightning" o M-777 poderá ser uniformizado, podendo por ventura os LG 105mm passar para unidades de reserva.


Vamos ver é quando... :P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Novembro 26, 2011, 11:38:14 pm
Alguns videos :D

M777

M198

CAESER

ARCHER

G6
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: JPMM em Novembro 27, 2011, 06:58:50 pm
Certamente iremos optar pelo M777, mas o Caesar è melhor :D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Instrutor em Novembro 29, 2011, 12:02:37 pm
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :G-beer2: Agora na altura de fim de ano dizemos a troika que precisamos de Obuses 155mm para ir varejar a azeitona. Pode ser que assim eles deixem.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Novembro 29, 2011, 05:58:32 pm
Citação de: "Instrutor"
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :roll:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Novembro 29, 2011, 07:26:45 pm
Citação de: "typhonman"
Citação de: "Instrutor"
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :roll:

Comprar peças de artilharia com os subsidios de natal e de férias :roll: , acho que os próprios militares de artilharia (os militares também vão ter cortes de subsidios) eram os primeiros a fazer alguma coisa contra isso, nem que fosse vender as peças ao quilo para o ferro-velho :mrgreen: .
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 29, 2011, 10:50:44 pm
Então querem reduzir as Forças Armadas, em pessoal e material, não há dinheiro, e andam a sonhar com obuses... :dormir:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2011, 12:26:40 am
Citação de: "PereiraMarques"
Então querem reduzir as Forças Armadas, em pessoal e material, não há dinheiro, e andam a sonhar com obuses... :lol: Ainda pior, agora que cortaram a 1ª e a 3ª refeição em algumas unidades...

Então compramos novos sistemas e continuamos apenas a usar munições HE, de fumos e de iluminação do campo de batalha...

O M109A5 e o Ligth Gun são suficientes, o que faz e sempre fez falta falta são munições modernas! Guiamento GPS, munição assistida...
Radares de VCB e detecção de fogo. UAV's. Ou então o tiro continua a ser à zona.
Já que quisemos fazer a BrigInt à imagem de uma Brigada Stryker...


Citar
REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE NACIONAL

As limitações orçamentais impedem a aquisição de sistemas de armas, de C2 ou de aquisição de objectivos sofisticados. Temos de ser realistas, pois a ilusão da aquisição de sistemas que estão fora da capacidade económica do país, apenas provoca distracção e desgaste de meios, tão escassos e necessários à implementação de outras realidades, essas sim ao nosso alcance.
A Artilharia portuguesa deve investir na formação e na implementação de procedimentos modernos, nomeadamente ao nível da gestão de informação e do incremento da aplicação e desenvolvimento das modernas áreas do conhecimento militar, incluindo gestão da informação, Command and Control, Psycological Operations, Info Operations, targeting, Effects Based Operations, network Centric warfare e operações conjuntas e combinadas.
Na área do armamento de artilharia de campanha, para além de um esforço contínuo e melhorado na área da manutenção, pouco mais haverá a fazer. Ao nível das munições, é de importância crucial a aquisição, mesmo que em número reduzido, de munições inteligentes e de maior alcance.
O Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) de Artilharia de Campanha existente em Portugal, com base nos equipamentos americanos AFATDS, BCS, FOS e GDU, pode ser considerado como actual, embora careça de alguns melhoramentos. Deve ser considerada a aquisição de um sistema completo para equipar o GAC da BrigInt, ao mesmo tempo que se deve efectuar o upgrade do software existente, de modo a incluir os dados do Obus M114A1.
Na área da aquisição de objectivos deverá ter-se em consideração os seguintes aspectos:

•    Deverá procurar-se equipar a Bateria de Aquisição de Objectivos (BAO), sedeada na EPA, com os sistemas em falta, em particular os sensores acústicos de localização de armas e os UAV, bem como incrementar o número de radares existentes (faltam 2 RLA e 1 RLAM);
•    É necessário fazer o upgrade à estação meteorológica automática MARWIN MW12, sob pena da mesma ficar completamente obsoleta, no curto prazo;
•    Deverá proceder-se à transferência do Radar de Localização de Alvos Móveis RATAC-S existente no CME para a EPA, dotando-o de viatura, de torre extensível e restante equipamento de apoio;
•    Deverá avaliar-se a possibilidade de trabalhar em conjunto com a FA, no desenvolvimento de UAV.

Na falta de capacidade para aquisição de novos equipamentos, a prioridade deve ser na formação do pessoal. É necessário formar pessoal artilheiro com regularidade na Escola NATO e nos EUA. Na formação devem aproveitar-se as sinergias existentes, concentrando e melhorando as estruturas disponíveis.
É necessário formar pessoal na área da informática, gestão de redes, comunicações e sistemas de informação. Deverá considerar-se a utilização de engenheiros informáticos, engenheiros geográficos e outros subject matter experts (SME) nas unidades de artilharia.
Alguns exemplos de aplicações informáticas que podem ser utilizadas no curto prazo:
•    Área operacional: SICCE, functional area subsystems (FASS), tais como o BICES, ADAM, etc.
•    Área administrativa e formação: gestão de correspondência, moodle, etc.

Deve procurar-se melhorar os sistemas de simulação existentes.
A reactivação da Comissão Técnica da Arma (ou de outra estrutura semelhante) é uma necessidade imperiosa, guarnecida com pessoal experiente e motivado, apto a garantir a vanguarda do conhecimento artilheiro.
Deve procurar-se incentivar a investigação e desenvolvimento, incluindo a elaboração de artigos para a Revista de Artilharia, com prémios adequados e atractivos.
Os lugares em estruturas militares internacionais na área de apoio de fogos, tais como os existentes no NRDC-SP HQ, devem ser preenchidos preferencialmente por artilheiros.

http://www.revista-artilharia.net/index ... 6&Itemid=1 (http://www.revista-artilharia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=596&Itemid=1)

Claro que o Exército continua a analisar e manter-se a par com a evolução da tecnologia na artilharia de outros países, explorando as possibilidades.
Mas isto é como quando compramos uma revista de carros, e vemos os novos topo de gama da BMW.
Só que de sonhar até comprar...  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Novembro 30, 2011, 04:55:40 pm
O CEME já veio várias vezes defender a comprar de novos sistemas de artilharia e sistemas de defesa aérea... Vamos ver a revisão da LPM...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Duarte em Dezembro 30, 2011, 06:05:07 pm
Na revista Atoleiros no. 24 há uma reportagem sobe o excercicio Eficácia 10 que menciona os meios envolvidos, 8 M109A5, 8 M114, 9 Light Gun..
o que me deixa na dúvida se as BBF dos GAC agora estão a 8 bocas de fogo, tal como fazem diversos exércitos  :conf:
Alguém sabe mais? Até faz algum sentido, já que os meios existentes dão para formar 3 BBF por GAC, o que de facto não acontece. Não seria uma melhor organização, ter a BBF a 8 bocas de fogo, ficando cada GAC com 2 BBF com 16 bocas de fogo? As pecas restantes em cada GAC ficam de reserva, para instrução, suplentes?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: JPMM em Dezembro 30, 2011, 06:56:05 pm
Espero bem que não. A razão eternamente evocada contra as baterias de 8, é o espaço necessário para a sua colocação. Na realidade estas baterias operam em Pelotões de 4 peças com o seu próprio PCT (Posto de Comando de Tiro), e nesses Pelotões 2 peças abrem fogo enquanto as outras 2 se movem. Assim só tens 2 armas disponíveis a qualquer altura, foi por isso que durante a 2ªGM se aumentaram as baterias para 6 peças. :)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Outubro 11, 2012, 11:25:11 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsphotos-b.ak.fbcdn.net%2Fhphotos-ak-snc7%2F487063_389148734490192_391286953_n.jpg&hash=4e6ae7e23540d8499f19de54b2b56d06)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 02, 2013, 09:49:48 pm
Li numa revista do exercito, que artilharia antiaérea portuguesa tinha comprado estes meninos para treinar o chaparral, alguém me confirma?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Ff%2Ff4%2FUAV_MQM-171.png&hash=9cdc18dfd61274295d909b3df935d1a8)

Citar
The Griffon Aerospace MQM-170 Outlaw is an unmanned aerial vehicle (UAV). It can serve as a target drone, surrogate training platform, or in a reconnaissance and forward observation role, and can carry a guided payload. The aircraft has been in use since 2004.
The system consists of an Air Vehicle and a ground control station (GCS), including an optional satellite link communication suite. The Outlaw may be launched pneumatically or by runway takeoff.

http://en.wikipedia.org/wiki/MQM-170_Outlaw
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Get_It em Dezembro 02, 2013, 10:04:12 pm
Foi este artigo (http://http) que leu ou foi um da Azimute?

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 02, 2013, 10:20:49 pm
Citação de: "Get_It"
Foi este artigo (http://http) que leu ou foi um da Azimute?

Cumprimentos,

foi nesse
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Get_It em Dezembro 03, 2013, 05:10:17 am
Testemunho no site do fabricante:
Citar
The Outlaw Team was tireless in responding to our requests and suggestions, what facilitates the integration of the new target on the exercise concept. The personal effort of each one of the members of the Team contributed to achieve the high level of effectiveness recognized by all the ADA Bn Personnel. For everything stated on the paragraphs above I would like to reiterate our sincere gratitude for your professionalism and availability to assist on the improvement of the Portuguese Air Defense performance. signed COL Jose Domingos.
Fonte: http://griffonaerospace.com/testimonial/company-3/

Não encontrei mais nada acerca da compra. Mas também não é surpreendente dado que trata-se do exército e que não é nada por aí além.

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Crypter em Março 10, 2014, 08:24:55 pm
Não pudemos comprar meia dúzia destes e resolve-se de vez o problema da Artilharia Portuguesa?


 :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 12, 2014, 01:16:44 pm
Citar
Desenrolou-se entre 03 de fevereiro e 14 de fevereiro de 2014 o Exercício organizado pela Força Aérea Portuguesa (FAP) “REAL THAW 14” na modalidade LIVEX/FTX, consubstanciado numa Operação Conjunta e Combinada.
A BrigMec participou como Audiência de Treino Secundária com unidades de manobra, unidades de apoio de fogos e de defesa aérea, a fim de proporcionar o treino conjunto às equipas de Controladores Aéreos Avançados (Forward Air Controler – FAC) e às Esquadras Aéreas no quadro do apoio aéreo a prestar às Forças Terrestres.
O 2ºBIMec como Comando do AgrMec 141, integrando forças dos 1ºBIMec e GCC conduziu operações no quadro das Operações de Estabilização, nomeadamente numa escolta humanitária e numa operação de cerco e busca com o apoio dos FAC, garantindo assim  a adequada Situational Awareness, para a condução da operação e exercitar o processamento de pedidos de Apoio Aéreo Próximo (Close Air Support – CAS).
O GAC conduziu uma sessão de fogos reais que permitiu o treino e coordenação entre o apoio de fogos de Artilharia e os Fogos Aéreos. Por seu turno, a BAAA, no âmbito do seu treino operacional, conduziu o treino das suas Subunidades na deteção e seguimento das aeronaves.
O Exercício Real Thaw 14 materializou-se numa excelente oportunidade de treino das unidades da BrigMec no que respeita ao planeamento e integração com os meios aéreos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FBrigMec%2FNoticias%2FDocuments%2F14-FEv-2014%2520-%2520Brigada%2520Mecanizada%2520assumiu%2520componente%2520terrestre%2520do%2520exerc%25C3%25ADcio%2520Real%2520Thaw%2FReal%2520Thaw%25201web.JPG&hash=e4480004e64048505e011ead572cf4a6)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.exercito.pt%2Fsites%2FBrigMec%2FNoticias%2FDocuments%2F14-FEv-2014%2520-%2520Brigada%2520Mecanizada%2520assumiu%2520componente%2520terrestre%2520do%2520exerc%25C3%25ADcio%2520Real%2520Thaw%2FReal%2520Thaw%25202web.JPG&hash=708de9da0d5bd108fb97e521acd7a6a5)

http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Noticias/Paginas/14-02-2014-BrigadaMecanizadaassumiucomponenteterrestredoexerc%C3%ADcioRealThaw.aspx
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 21, 2015, 03:06:15 pm

 :shock:
O que me dizem a isto?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 29, 2015, 10:39:22 pm
Aqui está um exemplo porque a meu ver a artilharia anti-aérea é tão importante

Citar
NATO forces intercepted Russian bombers and fighter jets as the warplanes flew over the Baltic Sea. Only 12 miles away, a U.S. military Stryker convoy was leaving Lithuania to make its way to Poland.

According to the International Business Times, the Russian warplanes were detected last week, flying at supersonic speeds and refusing to respond to calls from air traffic control. One of the bombers was allegedly flying in the direction of Denmark, which raised red flags as Russia had threatened to aim nuclear missiles at the country.

Shortly before the incident, Russia had told Denmark that it would become a target if the country decided to join NATO’s missile defense program. Denmark has been considering giving its naval radar systems to the program as a way for NATO to detect and intercept data.

When the Russian aircraft did not respond to air traffic control, they also refused to reveal their intended flight path while in international airspace and maintained radio silence. NATO was forced to alert and deploy Italian Typhoon fighters patrolling the area to intercept the Russian bombers.

The International Business Times reported that U.S. Army soldiers, along with the Stryker convoy, were in the area as part of Operation Dragoon Ride. The group was on its fourth day of a 1,100 mile trek across Eastern Europe when the NATO jets intercepted the Russian warplanes.

According to Lt. Commander Frank Magallon, a U.S. European Command spokesman, the intercept was handled in a very professional manner. He confirmed that the Russian bombers were escorted by the NATO fighter jets to Kaliningrad located between Lithuania and Poland.

Magallon said NATO will continue to be vigilant in guarding and defending the region in agreement with its international commitment.

http://popularmilitary.com/nato-forces-intercept-russian-bombers-miles-from-u-s-convoy/

Para um país como o nosso, onde ter aviões de combate é um luxo, não nos sairia mais barato comprar um bom sistema anti-aéreo do que ter  por exemplo 40 F16?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Março 29, 2015, 11:48:35 pm
Citação de: "nelson38899"
Para um país como o nosso, onde ter aviões de combate é um luxo, não nos sairia mais barato comprar um bom sistema anti-aéreo do que ter  por exemplo 40 F16?

Um bom sistema anti-aéreo é bom para mandar aviões abaixo, mas não pode escoltar aviões que estão no sitio errado para o sitio certo, não pode fazer apoio aéreo próximo de tropas amigas, não pode fazer bombardeamento de alvos inimigos.

Se calhar um luxo é ter um sistema anti-aéreo desses.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 30, 2015, 12:49:09 am
A meu ver, uma coisa não impede de ter a outra... de qualquer forma, 40 F16 já não teremos, e nesta LPM nem foi considerada uma prioridade a defesa aérea, seja de curto seja de medio/longo alcance...
Uma coisa que poderia ter sido considerada, era fazer com a capacidade antiaérea o mesmo que se vai fazer com a substituição das G3, isto é, fazer o programa por fazes. Em vez de se adquirir de uma só vez todas as baterias que o exército necessitaria (de Nasams por exemplo, é o mais usado entre os aliados e parece-me ser bastante bom), adquirir-se por exemplo, duas baterias inicialmente, permitindo iniciar a formação de pessoal no novo sistema e formar uma capacidade antiaérea forte gradualmente. Uns anos depois, tratava-se de adquirir mais uma ou duas baterias, até chegar ao numero pretendido. O mesmo podia ser feito para os sistemas de curto alcance, nomeadamente para substituir o Chaparral! Penso que seria um método aceitável para ir preenchendo as lacunas das forças armadas, e esta "formula" podia estender-se, por exemplo à substituição dos All3, 6 agora, 4 daqui a 5 anos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Johnnie em Março 30, 2015, 03:08:20 pm
O Chaparral não poderá com vantagem ser substituido por um sistema baseado no Stinger que já usamos?

Estou-me agora a lembrar de um exercicio há uns anitos com o Chaparral em que estava presente  a TV e tudo e foi um fiasco completo...  :mrgreen: Ou se calhar a ideia era essa mesmo, mas desta vez não resultou como com os M60  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 30, 2015, 05:24:11 pm
Penso que não seria suficiente, o alcance do Stinger só permite uma defesa de ponto, enquanto que um sistema mais moderno, com alcance na ordem dos 10km ou mais, autopropulsado e com radar implementado (ADATS, ARSRAD-R, Crotale NG, entre outros), pois permite a operação do sistema, tanto dos radares como da unidade de tiro juntamente com o avanço da força, enquanto que um Stinger teria de ser utilizado em conjunto com um radar rebocado para saber se havia inimigos na área... para alem disso, com 5 km de alcance, pouco fazia contra caças com armas modernas, cujos alcances são no caso de misseis anti tanque é sempre acima de 10 km... provavelmente nem para defender de um Heli de ataque dava, se este utilizasse misseis Hellfire ou semelhante... Resumindo, para defesa de ponto serve muito bem, para defender um esquadrão de carros de combate é inútil, visto o avião inimigo poder atacar a grandes distâncias.
Defenderia mais algo tipo, brigada de intervenção e brigada mecanizada com sistema tipo ASRAD-R ou semelhante, BRR com Stinger e caso sobrasse dinheiro, equipar veículos 4x4 com algo deste género:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fgreekmilitary.net%2Fairdefence1%2Fasradpict01091pq0.jpg&hash=64b21723827a7fb3d92e11d5cb60ac4e)
E claro está, finalmente adquirir um sistema de medio alcance, que equiparia o exército e eventualmente a força aérea (cuja defesa aérea das bases se resume a Stinger e bitubo de 20 mm), e nesta categoria penso que o Nasams parece o melhor.

Lembro-me desse episódio  :roll:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 30, 2015, 09:09:52 pm
Se lá estivesse o presidente da republica ou o primeiro ministro, talvez tivessem mais sorte, agora na minha opinião mais valia ter pouco e bom do que muito e fraco.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 30, 2015, 10:42:50 pm
O problema é que por cá nem é uma coisa nem outra... o que temos é relativamente pouco e não é bom, pelo menos comparado com o resto dos países.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Março 31, 2015, 01:30:39 am
Concordo que o NASAMS é muito bom e que faria sentido a FAP possuir algumas unidades para defesa das suas bases aéreas e para equipar a BriMec do Exército. O problema é o custo. O sistema em sim não é barato e os AMRAAM a cerca de 1 milhão de dólares a unidade são proibitivos. Actualmente, a FAP deve dispor de pouco mais de 20 AMRAAM para os F-16, agora imaginem que se adquiriam, por exemplo, 10 lançadores para a FAP e 5 para o Exército, só isto representa 90 misseis sem ter em conta reservas.

Acho que é mais fácil (e barato) seguir a via da segunda mão, como fez a Espanha com os Patriot. Ainda recentemente anunciaram a compra de mais alguns por uns 40 milhões de euros:

http://www.janes.com/article/47063/spai ... om-germany (http://www.janes.com/article/47063/spain-buys-extra-patriot-sam-batteries-from-germany)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.janes.com%2Fimages%2Fassets%2F063%2F47063%2F1568365_-_main.jpg&hash=726439a70936c68e900de17cdf17b0f2)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 31, 2015, 12:52:39 pm
Um milhão por cada AMRAAM? Alguma coisa está mal...  c34x
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Abril 01, 2015, 06:17:38 pm
Tantos os PAC2 como os PAC3 novos custam cerca de 3 milhões de dólares. Segundo o site do SIPRI, a encomenda inicial que os espanhóis receberam da Alemanha em 2005 valeu entre 40 a 50 milhões de euros e incluiu 60 mísseis PAC2. Ainda segundo o mesmo site, a nova encomenda de 41 milhões de euros inclui 80 mísseis PAC2+. A notícia da Jane's postada anteriormente não referia as quantidades de mísseis, no entanto, referia tudo o resto que era incluído em ambas encomendas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 01, 2015, 06:34:52 pm
:shock: Tanto por tão pouco? Por uns meros 80 milhões de dólares, teríamos 4 baterias Patriot? Bem, alguém tem de ir abrir os olhos ao CEME...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Abril 01, 2015, 10:04:41 pm
80 milhões que resolviam tantos problemas do dia a dia... Em vez de Patriots para abater gaivotas...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Abril 18, 2015, 02:08:42 am
Citar
Late in 1996, following an extensive series of user trials between the French Nexter Systems 105 mm LG1 Mk II Light Gun and the UK's 105 mm Light Gun, the latter was selected to meet the requirements of the Portuguese Army.

The contract for 21 105 mm L119 Light Guns was signed late in December 1997 and the first batch of eight guns was shipped in February 1998.

Portugal selected the 105 mm L119 gun which fires standard 105 mm HE M1 semi-fixed high-explosive ammunition. The Portuguese order included a 100 per cent offset.

L118 Quantities:
Country  Quantity

PORTUGAL   41
http://www.army-guide.com/eng/product1941.html

Alguem me consegue confirmar esta quantidade de l118
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Abril 29, 2015, 09:22:57 pm
ARTILHARIA PORTUGUESA NA “NATO RESPONSE FORCE”

Uma bateria de artilharia da Brigada de Reacção Rápida está de novo atribuída às forças da NATO mantidas em elevado grau de prontidão. Depois de um ano de formação e treino – apetece repetir, os Exércitos não se improvisam! – foi avaliada, primeiro pelas autoridades nacionais, depois pelas da Aliança, e está neste momento em stand-by para eventual emprego no exterior do território nacional. Fomos ver o seu treino operacional e os elevados níveis de prontidão em que se encontra.

http://www.operacional.pt/artilharia-po ... nse-force/ (http://www.operacional.pt/artilharia-portuguesa-na-nato-response-force/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F04%2F7-Trov%25C3%25A3o-151-DSC_5693-copy.jpg&hash=39a1522b211fa1988f68a2b03ca3045b)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 29, 2015, 10:52:42 pm
Citação de: "Lightning"
ARTILHARIA PORTUGUESA NA “NATO RESPONSE FORCE”

Uma bateria de artilharia da Brigada de Reacção Rápida está de novo atribuída às forças da NATO mantidas em elevado grau de prontidão. Depois de um ano de formação e treino – apetece repetir, os Exércitos não se improvisam! – foi avaliada, primeiro pelas autoridades nacionais, depois pelas da Aliança, e está neste momento em stand-by para eventual emprego no exterior do território nacional. Fomos ver o seu treino operacional e os elevados níveis de prontidão em que se encontra.

http://www.operacional.pt/artilharia-po ... nse-force/ (http://www.operacional.pt/artilharia-portuguesa-na-nato-response-force/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2015%2F04%2F7-Trov%25C3%25A3o-151-DSC_5693-copy.jpg&hash=39a1522b211fa1988f68a2b03ca3045b)

Excelente artigo,
Arti, Arti, Artilharia.............
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Maio 01, 2015, 07:36:16 pm
Fiquei a saber que os M109A5 sofreram uma actualização ao nível das comunicações

aqui fica a historia disso

http://www.exercito.pt/sites/BrigMec/Publicacoes/Documents/Publica%C3%A7%C3%B5es/Atoleiros/ATOLEIROS%2027/Revista%20Reduzida.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 05, 2015, 11:10:02 pm
EXERCÍCIO “TROVÃO 151”, O VÍDEO

De 13 a 20 de Abril de 2015, no Campo Militar de Santa Margarida, o Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Reacção Rápida (GAC/BrigRR), levou a cabo o exercício “Trovão 151”. Este pequeno apontamento vídeo é uma síntese de um dia de fogos reais da LightArtBty/NRF2015.

http://www.operacional.pt/exercicio-trovao-151-o-video/ (http://www.operacional.pt/exercicio-trovao-151-o-video/)

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Toni87 em Maio 06, 2015, 02:12:43 pm
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Novembro 19, 2015, 10:24:36 pm
Citar
he AN/TPQ-36 is a mobile radar system developed by Hughes Aircraft Company and manufactured by Northrop Grumman and ThalesRaytheonSystems. The AN/TPQ-36 is a highly mobile short range radar which can locate mortars, artillery and rockets within the accuracy of that weapons system. The AN/TPQ-36 was originally developed in the 70s and fielded in the early 80s. With high system reliability and maintainability simplified by computer-controlled, built-in test equipment, ThalesRaytheonSystems’ AN/TPQ-36 provides unusually high system availability. On-line fault detection and off-line fault diagnostics alert the operator to system faults, directing repair action to the unit that must be replaced. Ninety percent of all repairs required in the field can be performed by the crew, with a mean-time-to-repair of only 30 minutes. A total of 130 systems were built for the US Army and Marine Corps. The system has proven to be very effective in numerous situations and continues to be used by the Army, Marines, National Guard and many Foreign Military Sales Customers. The TPQ-36 is operated by the US Army (22) and the USMC (22), Portugal (2) , Turkey (4) which also purchased the -36(V)8 version and other  NATO countries.
 
Variants:
- The AN/TPQ-36(V)8 is the most recent upgraded model

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.armyrecognition.com%2Fimages%2Fstories%2Fnorth_america%2Funited_states%2Fmilitary_equipment%2Fan_tpq-36_firefinder%2FAN_TPQ-36_firefinder_weapon_locating_system_United_States_US_American_army_defence_industry_military_technology_640_001.jpg&hash=5af6fcc3333b8893cdb70b9ce65729b8)

http://www.armyrecognition.com/united_states_military_equipment_uk/an/tpq-36_counter_artillery_radar_firefinder_weapon_locating_system_technical_data_sheet_11511153.html (http://www.armyrecognition.com/united_states_military_equipment_uk/an/tpq-36_counter_artillery_radar_firefinder_weapon_locating_system_technical_data_sheet_11511153.html)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HCardoso em Novembro 21, 2015, 04:28:10 pm
Boa tarde

No link que se segue, podem ver o novo  Fire Detection Center  e o  Tactical Operations Center do Exercito Português que já se deve encontrar no RAAA1 em Queluz.
Este equipamento faz parte do sistema SICCA3 e pertence ao PC GAAA.

link: http://www.teknel.eu/program-sicca3/

Um abraço a todos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Novembro 21, 2015, 07:18:06 pm
Isto é para ser colocado em que viaturas?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HCardoso em Novembro 22, 2015, 10:14:20 am
Bom dia

De acordo com a seguinte publicação:
http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Documents/Boletins/Boletim%20da%20Artilharia%20Antiaérea%202014.pdf 
Será nas viaturas táticas tipo MAN 10.224 LAEK D 4x4 MA/98, ao serviço no Exército Português (http://www.exercito.pt/sites/RAAA1/Documents/Boletins/Boletim%20da%20Artilharia%20Antiaérea%202014.pdf 
Será nas viaturas táticas tipo MAN 10.224 LAEK D 4x4 MA/98, ao serviço no Exército Português)

Um abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Maio 02, 2016, 12:57:03 am
Citar
Imposição tecnológica
(a) De acordo com a Lei de Programação
militar no final de 2015 foi adquirido pelo
exército a Estação de Observação Digital Coral-
CR. Este equipamento serve para a Observação e
Aquisição de Objetivos sendo constituído por
dois subsistemas o CORAL e o THOR. 22
O Coral é uma camara térmica, com
distanciómetro e com Global Positioning System

(GPS) integrado por outro lado o THOR é um
equipamento que permite referenciar através
de principalmente os astros mas não só e
permite sobretudo fazer correções no tiro
(FALL OF SHOT), aumenta também a precisão
azimutal para 0,5 milésimos de erro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 23, 2017, 02:37:18 pm
Era bom, não era?! :-\

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: perdadetempo em Março 23, 2017, 05:39:06 pm
Era bom sim senhor e mesmo seguindo o principio de que o máximo dinheiro a gastar seria os 20 Milhões de Euros mais IVA ainda dava para comprar uma bateria de 6 Caesar + manutenção.

nota:(Tomando por base o contracto da Dinamarca para 15 peças por $43.6M USD= 40.4M € ou 2.69M € por peça)
http://www.janes.com/article/68983/denmark-orders-caesar-howitzers-on-8x8-tatra-trucks (http://www.janes.com/article/68983/denmark-orders-caesar-howitzers-on-8x8-tatra-trucks)

O problema aqui é o exército que tem o sonho de comprar o M777 para equipar o Regimento de Artilharia nº5 para poderem brincar às Striker Brigades. O brinquedo em questão no ultimo contracto disponível para o exercito indiano ficou a 3.46M € por peça para uma aquisição de 145 obuseiros.

http://www.janes.com/article/61781/india-to-buy-145-m777-howitzers-from-the-us (http://www.janes.com/article/61781/india-to-buy-145-m777-howitzers-from-the-us)

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Outubro 14, 2018, 05:38:22 pm
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/8654/1/Silva_ART_2010.pdf

Vejam página 85.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Outubro 18, 2018, 06:37:14 pm
Será que houve ou haverá MLU aos M109A5?

Citar
Paladin Family of Vehicles (FOV) — M109A6 Paladin/M992A2 FAASV/M109A7 SPH/M992A3 CAT and Extended Range Cannon
Artillery (ERCA)

users:
FOREIGN MILITARY SALES
Austria, Bahrain, Brazil, Chile, Denmark, Egypt,
Ethiopia, Germany, Iran, Iraq, Israel, Jordan, Lebanon,
Malaysia, Morocco, Netherlands, Norway, Pakistan,
Portugal, Saudi Arabia, Spain, Switzerland, Taiwan,
Thailand and United Kingdom

https://www.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf (https://www.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Outubro 18, 2018, 08:52:45 pm
Será que houve ou haverá MLU aos M109A5?

Citar
Paladin Family of Vehicles (FOV) — M109A6 Paladin/M992A2 FAASV/M109A7 SPH/M992A3 CAT and Extended Range Cannon
Artillery (ERCA)

users:
FOREIGN MILITARY SALES
Austria, Bahrain, Brazil, Chile, Denmark, Egypt,
Ethiopia, Germany, Iran, Iraq, Israel, Jordan, Lebanon,
Malaysia, Morocco, Netherlands, Norway, Pakistan,
Portugal, Saudi Arabia, Spain, Switzerland, Taiwan,
Thailand and United Kingdom

https://www.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf (https://www.army.mil/e2/c/downloads/533115.pdf)

Além do que referes sobre o upgrade/aquisição do M109/paladin, pág 107, também vamos adquirir os equipamentos mencionados nas pág 129,  205 e 273 !!!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Novembro 10, 2018, 12:54:43 am
Passados 28 anos...Tudo na mesma..


https://arquivos.rtp.pt/conteudos/apresentacao-de-material-belico-ao-exercito-portugues/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 10, 2019, 08:14:53 pm
Será que uma vez que compramos os ST5 também vamos substituir os tractores dos 119 por este modelo ?


(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/VL126i.jpg) (https://imageshack.com/i/poVL126ij)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/fkGbNk.jpg) (https://imageshack.com/i/pmfkGbNkj)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/YRXL5c.jpg) (https://imageshack.com/i/poYRXL5cj)

http://galaxiamilitar.es/el-ejercito-espanol-prueba-el-nuevo-camion-de-artilleria-vamtac-sk95/

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: jpthiran em Março 10, 2019, 08:47:58 pm
tenho uma dúvida à já algum tempo relativamente á artilharia...
se após o disparo há o risco de reacção, não seria preferível ter unidades auto-propulsionadas tipo M109 ?...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 10, 2019, 11:22:51 pm
tenho uma dúvida à já algum tempo relativamente á artilharia...
se após o disparo há o risco de reacção, não seria preferível ter unidades auto-propulsionadas tipo M109 ?...

o tiro de contra bataria aliado á aviação são os dois maiores riscos das BBF's em combate!

Se o material das BBF for autopropulsado, AP, o tempo de entrada/saída de posição/bateria, é muito menor, cerca de 1/2 a 1/3, do que as BBF rebocadas mas o Exército não necessita só de BBF AP's, pois como sabes existem TO's e missões em campanha que não podem ser efectuadas pelo material AP, caso de zonas com orografia mais irregular e o apoio a unidades de infª Ligeira efectuada por  transporte aéreo/heli, daí a necessidade de ter as BBF's rebocadas.

SE tiveres reparado em alguns dos meus comentários sobre o apoio de fogos dos Bat infª muitas vezes comento a necessidade de obter os Pandur e os Vamtac Porta Morteiros e não é por serem bonitos é porque os serventes dos Morteiros estão protegidos e, a rapidez no deslocamento e tomada de novas posições garantem um apoio mais eficaz ás unidades de manobra, do que teres as esquadras dos morteiros a se deslocarem em viatura tractor, desmontarem, desengatarem o mort, colocarem-no em posição receberem os rumos/azimutes, a missão de tiro e iniciarem o tiro, e, depois fazerem exactamente a sequência inversa para saírem da posição/espaldão.   

Abraços 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Joaoferriva em Março 12, 2019, 03:07:25 pm
Is the army still looking for the M777 or other alternatives in the future?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 12, 2019, 03:41:49 pm
Is the army still looking for the M777 or other alternatives in the future?

Yes, the Portuguese Army wants to acquire new resources for the Field artillery of the Intervention Brigade (something like the Stryker brigades).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Joaoferriva em Março 12, 2019, 08:13:48 pm
Do you mean this is a direct replacement for the M109 and others also?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 12, 2019, 08:19:33 pm
Do you mean this is a direct replacement for the M109 and others also?

No, the replacement only concerns the remaining two batteries of old M114, 15,5 cm medium artillery howitzers.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/Pe4cKK.jpg) (https://imageshack.com/i/poPe4cKKj)

Cheers
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: jpthiran em Março 12, 2019, 09:19:23 pm
tenho uma dúvida à já algum tempo relativamente á artilharia...
se após o disparo há o risco de reacção, não seria preferível ter unidades auto-propulsionadas tipo M109 ?...

o tiro de contra bataria aliado á aviação são os dois maiores riscos das BBF's em combate!

Se o material das BBF for autopropulsado, AP, o tempo de entrada/saída de posição/bateria, é muito menor, cerca de 1/2 a 1/3, do que as BBF rebocadas mas o Exército não necessita só de BBF AP's, pois como sabes existem TO's e missões em campanha que não podem ser efectuadas pelo material AP, caso de zonas com orografia mais irregular e o apoio a unidades de infª Ligeira efectuada por  transporte aéreo/heli, daí a necessidade de ter as BBF's rebocadas.

SE tiveres reparado em alguns dos meus comentários sobre o apoio de fogos dos Bat infª muitas vezes comento a necessidade de obter os Pandur e os Vamtac Porta Morteiros e não é por serem bonitos é porque os serventes dos Morteiros estão protegidos e, a rapidez no deslocamento e tomada de novas posições garantem um apoio mais eficaz ás unidades de manobra, do que teres as esquadras dos morteiros a se deslocarem em viatura tractor, desmontarem, desengatarem o mort, colocarem-no em posição receberem os rumos/azimutes, a missão de tiro e iniciarem o tiro, e, depois fazerem exactamente a sequência inversa para saírem da posição/espaldão.   

Abraços
sim, vi várias vezes falam da vantagem / utilidade de instalar morteiros nas Pandur - mais poder de fogo e apoio à infantaria, mais rapidez no tiro e mais segurança dada pela viatura e pela mudança de posição mais rápida...parece uma coisa óbvia de ter...para além disso deve não me parece que instalar morteiros em Pandurs seja algo dispendioso!...bem pelo contrário!...assim pergunto, porque é que não se fez ainda?...não há dinheiro para isso?...será possível?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 13, 2019, 10:34:48 am
Do you mean this is a direct replacement for the M109 and others also?

Mechanized Brigade - M109 A5;
Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);
Rapid Reaction Brigade - L118 Light Gun

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/98/Portugal_Army_2013.png/1024px-Portugal_Army_2013.png)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Março 13, 2019, 11:00:50 am

Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);


Second-hand M198? https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer (https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 13, 2019, 11:14:26 am

Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);


Second-hand M198? https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer (https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer)

Muito provavelmente será este o substituto, não sei porquê mas algo me diz que será a opção !

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/a1RZcW.jpg) (https://imageshack.com/i/pla1RZcWj)
um M198 em tiro vertical.

O único erro é atribuir este obús, como apoio directo de fogos á BrigInt, quando deveria ser atribuído como 4ª BBF do GAC,  apoio de fogos de conjunto, sendo alocadas á BrigInt 03 BBF ligeiras, as adequadas e indicadas para o apoio de fogos directo, AFD !

https://www.defesaaereanaval.com.br/exercito/exercito-brasileiro-ira-adquirir-canhao-m198-howitzer

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Luso em Março 13, 2019, 11:18:33 am
Se isto fosse um país independente e não uma colónia conduzida por Condes e Condessas de Abranhos, eu daria todas as condições e mais algumas para a deslocalização da Denel, antes que a África do Sul dê o estoiro.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 13, 2019, 11:48:45 am

Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);


Second-hand M198? https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer (https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer)

Muito provavelmente será este o substituto, não sei porquê mas algo me diz que será a opção !

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/a1RZcW.jpg) (https://imageshack.com/i/pla1RZcWj)
um M198 em tiro vertical.

O único erro é atribuir este obús, como apoio directo de fogos á BrigInt, quando deveria ser atribuído como 4ª BBF do GAC,  apoio de fogos de conjunto, sendo alocadas á BrigInt 03 BBF ligeiras, as adequadas e indicadas para o apoio de fogos directo, AFD !

https://www.defesaaereanaval.com.br/exercito/exercito-brasileiro-ira-adquirir-canhao-m198-howitzer

Abraços

Com os meios da GAC da BrigRR? A BrigRR ficava com os morteiros pesados de 120mm como no tempo do CTP?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 13, 2019, 11:57:41 am
Se isto fosse um país independente e não uma colónia conduzida por Condes e Condessas de Abranhos, eu daria todas as condições e mais algumas para a deslocalização da Denel, antes que a África do Sul dê o estoiro.

Seria excelente, já que a Denel tem muita coisa interessante. Mas dúvida que um Exército com a envergadura do Português fosse chamativo ou sequer que houvesse vontade da parte sul-africana.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 13, 2019, 12:10:26 pm

Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);


Second-hand M198? https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer (https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer)

Muito provavelmente será este o substituto, não sei porquê mas algo me diz que será a opção !

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/a1RZcW.jpg) (https://imageshack.com/i/pla1RZcWj)
um M198 em tiro vertical.

O único erro é atribuir este obús, como apoio directo de fogos á BrigInt, quando deveria ser atribuído como 4ª BBF do GAC,  apoio de fogos de conjunto, sendo alocadas á BrigInt 03 BBF ligeiras, as adequadas e indicadas para o apoio de fogos directo, AFD !

https://www.defesaaereanaval.com.br/exercito/exercito-brasileiro-ira-adquirir-canhao-m198-howitzer

Abraços

Com os meios da GAC da BrigRR? A BrigRR ficava com os morteiros pesados de 120mm como no tempo do CTP?

Eu não sugeri isso, o que sei é que a artilharia necessita de, pelo menos, mais duas BBF de 10,5 para apoiar os dois Mini BatInf da BrigInt.
Os 15,5 são materiais muito pesados, que levam demasiado tempo a entrar em bateria, a sua deslocação é muito mais lenta que os 10,5 e quando é necessário adquirir novas posições para acompanhar o deslocamento das unidades de manobra o tempo necessário para se efectuar a saída das posições, movimentar para e tomar as novas posições é tempo que é desperdiçado, pois durante esse tempo, a guerra / o confronto não para, mas os batalhões ficam sem o apoio da artilharia, essa é uma verdade !

De qualquer modo seria preferível ter a BRR com o apoio dos 120 e uma BBF de 10,5 a colocar duas BBF's de 10,5 na BrigInt.
Eu até diria mais, quando as BF são em numero mais reduzido é preferível ter as BBF's a dois pelotões = quatro Bocas de Fogo.
Chegamos a formar GAC's com três Batarias a 04 BF cada !!

Se assim fosse feito a BRR poderia ter oito 10,5 em duas batarias e a BrigInt duas batarias com doze 10,5 isto de ter os 15,5 em apoio directo além de ser inadequado é errado !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 13, 2019, 12:59:26 pm

Intervention Brigade -  M114 (to be replaced by the M777, Caesar or some surprise that we are not seeing);


Second-hand M198? https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer (https://en.wikipedia.org/wiki/M198_howitzer)

Muito provavelmente será este o substituto, não sei porquê mas algo me diz que será a opção !

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/a1RZcW.jpg) (https://imageshack.com/i/pla1RZcWj)
um M198 em tiro vertical.

O único erro é atribuir este obús, como apoio directo de fogos á BrigInt, quando deveria ser atribuído como 4ª BBF do GAC,  apoio de fogos de conjunto, sendo alocadas á BrigInt 03 BBF ligeiras, as adequadas e indicadas para o apoio de fogos directo, AFD !

https://www.defesaaereanaval.com.br/exercito/exercito-brasileiro-ira-adquirir-canhao-m198-howitzer

Abraços

Com os meios da GAC da BrigRR? A BrigRR ficava com os morteiros pesados de 120mm como no tempo do CTP?

Eu não sugeri isso, o que sei é que a artilharia necessita de, pelo menos, mais duas BBF de 10,5 para apoiar os dois Mini BatInf da BrigInt.
Os 15,5 são materiais muito pesados, que levam demasiado tempo a entrar em bateria, a sua deslocação é muito mais lenta que os 10,5 e quando é necessário adquirir novas posições para acompanhar o deslocamento das unidades de manobra o tempo necessário para se efectuar a saída das posições, movimentar para e tomar as novas posições é tempo que é desperdiçado, pois durante esse tempo, a guerra / o confronto não para, mas os batalhões ficam sem o apoio da artilharia, essa é uma verdade !

De qualquer modo seria preferível ter a BRR com o apoio dos 120 e uma BBF de 10,5 a colocar duas BBF's de 10,5 na BrigInt.
Eu até diria mais, quando as BF são em numero mais reduzido é preferível ter as BBF's a dois pelotões = quatro Bocas de Fogo.
Chegamos a formar GAC's com três Batarias a 04 BF cada !!

Se assim fosse feito a BRR poderia ter oito 10,5 em duas batarias e a BrigInt duas batarias com doze 10,5 isto de ter os 15,5 em apoio directo além de ser inadequado é errado !

Abraços

O 35e Régiment d'Artillerie Parachutiste tem o CAESAR, Morteiros de 120mm, Mistral, etc.

A GAC da BrigRR já emprega tanto os Light Gun como Morteiros de 120mm. Penso que fosse possível dispensar uma Bateria à BrigInt.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Março 13, 2019, 01:32:02 pm
Adquirir as 198 em vez de 777 novas seria um erro estrondoso para umas FFAA pequenas como as nossas. Para o Brasil é perfeitamente razoável, já que não têm falta de pessoal e praticamente não empregam forças fora do seu território.

M777A2 vs legacy M198
                                       M777A2                           M198
Weight                          4,200 kg (9,300 lb)          7,154 kg (15,772 lb)
Emplacement time   2 min 10 s                   6 min 35 s
Displacement time   2 min 23 s                  10 min 40 s
No carried C-130      2                                   1
Crew Complement   5                                  9
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Março 13, 2019, 02:44:54 pm
Pois, mas desconfio que o custo não é o mesmo e como não apagam fogos florestais...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Março 13, 2019, 02:55:23 pm
Pois, mas desconfio que o custo não é o mesmo e como não apagam fogos florestais...

Inventa-se umas munições á base de Halon pra mandar tiro em cima dos fogos!!!
 :jok: :jok: :jok:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Março 13, 2019, 03:19:38 pm
Se os suecos utilizam bombas guiadas por laser, não vejo qual é o problema de o nosso Exército disparar umas salvas de artilharia 'contra-fogos'.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 30, 2019, 07:29:41 pm
Se bem que não fazem propriamente parte da Arma de Artilharia, só em Forças de Defesa de reduzidas dimensões como a nossa é que integram aquela Arma, aqui vai um vídeo dos 120 em acção ! ;)


https://www.facebook.com/ExercitoPortuguesPRT/videos/830493037285247/

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: perdadetempo em Abril 09, 2019, 12:57:17 am
Mas afinal  a artilharia em Portugal serve para quê?

Explicando-me melhor o que eu gostava de saber é se alguém tem conhecimento de algum documento com a doutrina para o uso da arma de artilharia no exército português. Estive a ver as 23 páginas deste tema e não consegui ficar esclarecido sobre esse detalhe.

E aproveitando o post anterior se o problema do exército é falta de pessoal arranjem um sistema destes. Com jeito até podiam reciclar uns UMM Alter Turbo :D:



Piadas à parte este sistema parece que já foi vendido algures no Médio Oriente pelo que já está/estará operacional. A titulo de exemplo, e tendo em conta o pouco pessoal necessário, podia substituir perfeitamente os morteiros de 81mm passando o exército a só utilizar os calibres de 60mm(pelotão) e 120mm (pelotão 6 peças 120mm ao nível batalhão/regimento indo passear passear uma secção 2/3 peças a acompanhar a companhia nas missões Lituânia/RCA/Afganistão).

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Abril 09, 2019, 03:46:53 pm
Salva de tiros e manter a "escola"... e não discordo, é como os Leopard 2 A6 - é de reter a capacidade, por muito diminuta que seja... se for necessário é mais fácil de melhorar.

 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: asalves em Abril 09, 2019, 06:20:03 pm
Salva de tiros e manter a "escola"... e não discordo, é como os Leopard 2 A6 - é de reter a capacidade, por muito diminuta que seja... se for necessário é mais fácil de melhorar.

Não seria possível com pouco dinheiro (ou já o é) ter unidades (ou grupos, ou como se chama) em que podia participar em "pequenas" missões da NATO/ONU de baixo risco? tipo lituânias e afins?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Abril 09, 2019, 09:51:10 pm
Salva de tiros e manter a "escola"... e não discordo, é como os Leopard 2 A6 - é de reter a capacidade, por muito diminuta que seja... se for necessário é mais fácil de melhorar.

Não seria possível com pouco dinheiro (ou já o é) ter unidades (ou grupos, ou como se chama) em que podia participar em "pequenas" missões da NATO/ONU de baixo risco? tipo lituânias e afins?


Possivél é,mas tem de ser eles (NATO/UN) a pedir o destacamento de tal material pois são eles que pagam todas as despesas mais o destacamento das mesmas.
 :)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Abril 09, 2019, 11:49:58 pm
Salva de tiros e manter a "escola"... e não discordo, é como os Leopard 2 A6 - é de reter a capacidade, por muito diminuta que seja... se for necessário é mais fácil de melhorar.

 

E uma capacidade perdida muito dificilmente voltará será restabelecida.

O morteiro de 120 é o morteiro da artilharia enquanto os restantes calibres são das unidades de infantaria.

Um morteiro, em relação a um obus, é sempre um sistema mais simples tanto como arma como na composição da sua guarnição.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Abril 10, 2019, 11:37:48 am
Já agora, neste momento - e esquecendo se há ou não pessoal adstrito suficiente - quais as unidades que temos de artilharia no exército (no "papel" e com equipamento)...? E a LPM (http://app.parlamento.pt/webutils/docs/doc.pdf?path=6148523063446f764c324679595842774f6a63334e7a637664326c756157357059326c6864476c3259584d7657456c4a535339305a58683062334d76634842734d5463794c56684a53556b755a47396a&fich=ppl172-XIII.doc&Inline=true) em discussão prevê algum investimento em artilharia...?     
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Abril 10, 2019, 12:25:59 pm
GAC/BrigMec em Santa Margarida - com duas BBF / 12 155mm M109A5 (?)
GAC/Brigint em Vendas Novas/RA5 - com duas BBF / 12 155mm M114 (?)
GAC/BrigRR em Leiria/RA4 - com 3 BBF e uma CMP / 18 105mm Light Gun e 12 120mm Tampella (?)

BAAA/BrigMec em Santa Margarida - um PMLigeiro - Chaparral, um PMPortátil - Stinger (ou apenas Chaparral?)
RAAA1 em Queluz:
BAAA/BrigInt: um PMLigeiro - Chaparral, um PMPortátil - Stinger (ou apenas Chaparral?)
BAAA (ou apenas PDA?)/BrigRR - Stinger
BAAA/Forças de Apoio Geral: Bitubos (?), resto dos Chaparral (?)

PDA/RG2 e RG3: 5/6/7 bitubos em cada um

Teoricamente ainda há 2 M109A2 e 3 Light Gun só para treino...


Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 10, 2019, 06:53:56 pm
Salva de tiros e manter a "escola"... e não discordo, é como os Leopard 2 A6 - é de reter a capacidade, por muito diminuta que seja... se for necessário é mais fácil de melhorar.

 

E uma capacidade perdida muito dificilmente voltará será restabelecida.

O morteiro de 120 é o morteiro da artilharia enquanto os restantes calibres são das unidades de infantaria.

Um morteiro, em relação a um obus, é sempre um sistema mais simples tanto como arma como na composição da sua guarnição.

HSMW, os Morteiros sejam lig/Med/Pes são todos pertença das unidades de Infantaria.

A alocação dos Mort 120 á Arma de artilharia revela bem quanto estamos limitados não só em numero de BF, mas, e também em efectivos!

Organicamente a Artilharia não opera os Morteiros, mesmo os pesados, tanto os de 107 como os de 120. Estas armas colectivas são operadas pela Infantaria, e agrupadas em pelotões de 04/06 tubos e alocados aos batalhões de infantaria, como apoio de manobra do batalhão em suplemento dos pelotões de 81, alocados ás CAt's.

Continuamos a registar um enorme deficit em obuses/peças de 10,5 para fornecer o Apoio directo fogos, aos batalhões.
A Arma de Artilharia possui mais BF de 15,5 que de 10,5, quando o que deveria acontecer era termos para cada três BBF de 10,5 uma BBF 15,5.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 10, 2019, 07:11:18 pm
Mas afinal  a artilharia em Portugal serve para quê?

Explicando-me melhor o que eu gostava de saber é se alguém tem conhecimento de algum documento com a doutrina para o uso da arma de artilharia no exército português. Estive a ver as 23 páginas deste tema e não consegui ficar esclarecido sobre esse detalhe.

E aproveitando o post anterior se o problema do exército é falta de pessoal arranjem um sistema destes. Com jeito até podiam reciclar uns UMM Alter Turbo :D:



Piadas à parte este sistema parece que já foi vendido algures no Médio Oriente pelo que já está/estará operacional. A titulo de exemplo, e tendo em conta o pouco pessoal necessário, podia substituir perfeitamente os morteiros de 81mm passando o exército a só utilizar os calibres de 60mm(pelotão) e 120mm (pelotão 6 peças 120mm ao nível batalhão/regimento indo passear passear uma secção 2/3 peças a acompanhar a companhia nas missões Lituânia/RCA/Afganistão).

Cumprimentos,

A artilharia em qq país serve como apoio de fogos ás Unidades de manobra da Infantaria e da cavalaria !
Os Morteiros nunca conseguirão substituir eficazmente as peças/obuses da Artilharia tanto no alcance como no poder destruidor destes.
Se existe um morteiro que nunca deverá ser substituído pelo de 120, ou pelo de 60 é o mort 81.
O seu calibre e alcance intermédio entre o de 60 e o de 120 torna-o extremamente útil e eficaz.

O Exército tem de continuar a possuir três tipos de morteiros alocados ao apoio dos pelAt, com o mort lig/morteirete 60, ao apoio das CAt, com os mort méd 81 e ao apoio de manobra dos Batalhões com os mort Pes 107 ou de 120 !

O que nós deveriamos fazer nas nossas FDT, era apenas termos um calibre de morteiro pesado ou de 10,7 que equipa os M106, ou os mort de 120 que estão nos Pandur, quando os tivermos, e que possuímos na versão rebocada !

Tanto nas unidades c/ VBI(L) as viaturas com os mort 81, os M125, deveriam possuir a capacidade de transportar o morteiro pesado, 107/120 como nas Unidades de VBI(R) os Pandur PM 120, deveriam possuir a capacidade de transportar o mort médio 81 na mesma viatura,  podendo assim ser escolhido de acordo com a missão de tiro, o melhor armamento, ou seja, tanto o mort médio como o mort pesado !

Já as versões Porta morteiro dos Vamtac apenas estão equipadas, com os mort 81.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/SayjgI.jpg) (https://imageshack.com/i/pmSayjgIj)

Penso que os Vamtac não foram desenhados/construídos para suportar o choque dos disparos dos mort 107/120 !

http://wwa.you2repeat.com/watch/?v=MSX_yfq-ya4

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 11, 2019, 12:12:18 am
Concordo com muito do que tem sido dito por aqui. No entanto ainda vejo como prioridade outro sector muito importante da artilharia. A Artilharia Anti-aérea. Podíamos até ter as peças mais sofisticadas do mundo, com munições guiadas por telepatia, mas num conflito real, é essencial garantir capacidade de protecção contra alvos aéreos. E o nosso problema aqui é talvez 10 vezes mais grave do que na Artilharia de apoio de fogos. Porque enquanto que temos obuses decentes e relativamente modernos (em comparação ao que vou referir a seguir), a AA está num estado muito mau, tanto em quantidade como qualidade! Ainda me lembro de há uns anos ter havido a Cimeira em Lisboa... e nós a proteger com Chaparral e Stingers... Eu já nem digo Patriots, mas umas baterias de Nasams ou algo semelhante, e para alcances mais curtos, sistemas de misseis que substituam directamente os Chaparral. Não me tenho mantido actualizado sobre novas soluções de armas anti-aéreas (nem em como ficou a situação por cá), mas parece-me uma vertente essencial.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 11, 2019, 12:18:21 am
Concordo com muito do que tem sido dito por aqui. No entanto ainda vejo como prioridade outro sector muito importante da artilharia. A Artilharia Anti-aérea. Podíamos até ter as peças mais sofisticadas do mundo, com munições guiadas por telepatia, mas num conflito real, é essencial garantir capacidade de protecção contra alvos aéreos. E o nosso problema aqui é talvez 10 vezes mais grave do que na Artilharia de apoio de fogos. Porque enquanto que temos obuses decentes e relativamente modernos (em comparação ao que vou referir a seguir), a AA está num estado muito mau, tanto em quantidade como qualidade! Ainda me lembro de há uns anos ter havido a Cimeira em Lisboa... e nós a proteger com Chaparral e Stingers... Eu já nem digo Patriots, mas umas baterias de Nasams ou algo semelhante, e para alcances mais curtos, sistemas de misseis que substituam directamente os Chaparral. Não me tenho mantido actualizado sobre novas soluções de armas anti-aéreas (nem em como ficou a situação por cá), mas parece-me uma vertente essencial.

Pessoal do EP foi recentemente a Espanha ver os NASAMS em ação...

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Abril 11, 2019, 10:42:28 am
Sem querer "atropelar" o tópico Novos Sistemas de Defesa Aérea (http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12676.0):

http://www.janes.com/article/79062/portugal-details-shorad-acquisition-plan

Portugal details SHORAD acquisition plan

The Portuguese Army expects to receive its first vehicle-mounted short-range air defence (SHORAD) systems in 2019, it has told Jane’s . The request for proposals (RFP) is expected to be launched through the NATO Support and Procurement Agency (NSPA) in 2018, as is the contract signing. The NSPA is conducting the procurement under an agreement with Portugal.

In 2017, EUR32 million (USD39.3 million) were allocated for the acquisition of eight light or medium tactical armoured vehicles equipped with a lightweight missile launch system, eight weapon terminals and two 3D air surveillance radars with a range of at least 20 km.

Mas por €32.000k devem ser uns MISTRAL (mix MANPADS + ALBI, espero que para os VAMTAC ST5)... eu vou sonhando com um sistema EMADS (CAMM), que sonhar não custa.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Barlovento em Abril 11, 2019, 12:42:41 pm
Mas afinal  a artilharia em Portugal serve para quê?

Explicando-me melhor o que eu gostava de saber é se alguém tem conhecimento de algum documento com a doutrina para o uso da arma de artilharia no exército português. Estive a ver as 23 páginas deste tema e não consegui ficar esclarecido sobre esse detalhe.

E aproveitando o post anterior se o problema do exército é falta de pessoal arranjem um sistema destes. Com jeito até podiam reciclar uns UMM Alter Turbo :D:



Piadas à parte este sistema parece que já foi vendido algures no Médio Oriente pelo que já está/estará operacional. A titulo de exemplo, e tendo em conta o pouco pessoal necessário, podia substituir perfeitamente os morteiros de 81mm passando o exército a só utilizar os calibres de 60mm(pelotão) e 120mm (pelotão 6 peças 120mm ao nível batalhão/regimento indo passear passear uma secção 2/3 peças a acompanhar a companhia nas missões Lituânia/RCA/Afganistão).

Cumprimentos,

A artilharia em qq país serve como apoio de fogos ás Unidades de manobra da Infantaria e da cavalaria !
Os Morteiros nunca conseguirão substituir eficazmente as peças/obuses da Artilharia tanto no alcance como no poder destruidor destes.
Se existe um morteiro que nunca deverá ser substituído pelo de 120, ou pelo de 60 é o mort 81.
O seu calibre e alcance intermédio entre o de 60 e o de 120 torna-o extremamente útil e eficaz.

O Exército tem de continuar a possuir três tipos de morteiros alocados ao apoio dos pelAt, com o mort lig/morteirete 60, ao apoio das CAt, com os mort méd 81 e ao apoio de manobra dos Batalhões com os mort Pes 107 ou de 120 !

O que nós deveriamos fazer nas nossas FDT, era apenas termos um calibre de morteiro pesado ou de 10,7 que equipa os M106, ou os mort de 120 que estão nos Pandur, quando os tivermos, e que possuímos na versão rebocada !

Tanto nas unidades c/ VBI(L) as viaturas com os mort 81, os M125, deveriam possuir a capacidade de transportar o morteiro pesado, 107/120 como nas Unidades de VBI(R) os Pandur PM 120, deveriam possuir a capacidade de transportar o mort médio 81 na mesma viatura,  podendo assim ser escolhido de acordo com a missão de tiro, o melhor armamento, ou seja, tanto o mort médio como o mort pesado !

Já as versões Porta morteiro dos Vamtac apenas estão equipadas, com os mort 81.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/SayjgI.jpg) (https://imageshack.com/i/pmSayjgIj)

Penso que os Vamtac não foram desenhados/construídos para suportar o choque dos disparos dos mort 107/120 !

http://wwa.you2repeat.com/watch/?v=MSX_yVAMTAC


Abraços

Mortero de 120 mm sobre VAMTAC

https://www.google.com/search?q=mortero+embarcado+alakran&oq=mortero+embarcado+alakran+&aqs=chrome..69i57.12851j0j7&client=tablet-unknown&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8#imgrc=KcLudXLwudINlM:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 11, 2019, 01:22:01 pm
Mas afinal  a artilharia em Portugal serve para quê?

Explicando-me melhor o que eu gostava de saber é se alguém tem conhecimento de algum documento com a doutrina para o uso da arma de artilharia no exército português. Estive a ver as 23 páginas deste tema e não consegui ficar esclarecido sobre esse detalhe.

E aproveitando o post anterior se o problema do exército é falta de pessoal arranjem um sistema destes. Com jeito até podiam reciclar uns UMM Alter Turbo :D:



Piadas à parte este sistema parece que já foi vendido algures no Médio Oriente pelo que já está/estará operacional. A titulo de exemplo, e tendo em conta o pouco pessoal necessário, podia substituir perfeitamente os morteiros de 81mm passando o exército a só utilizar os calibres de 60mm(pelotão) e 120mm (pelotão 6 peças 120mm ao nível batalhão/regimento indo passear passear uma secção 2/3 peças a acompanhar a companhia nas missões Lituânia/RCA/Afganistão).

Cumprimentos,

A artilharia em qq país serve como apoio de fogos ás Unidades de manobra da Infantaria e da cavalaria !
Os Morteiros nunca conseguirão substituir eficazmente as peças/obuses da Artilharia tanto no alcance como no poder destruidor destes.
Se existe um morteiro que nunca deverá ser substituído pelo de 120, ou pelo de 60 é o mort 81.
O seu calibre e alcance intermédio entre o de 60 e o de 120 torna-o extremamente útil e eficaz.

O Exército tem de continuar a possuir três tipos de morteiros alocados ao apoio dos pelAt, com o mort lig/morteirete 60, ao apoio das CAt, com os mort méd 81 e ao apoio de manobra dos Batalhões com os mort Pes 107 ou de 120 !

O que nós deveriamos fazer nas nossas FDT, era apenas termos um calibre de morteiro pesado ou de 10,7 que equipa os M106, ou os mort de 120 que estão nos Pandur, quando os tivermos, e que possuímos na versão rebocada !

Tanto nas unidades c/ VBI(L) as viaturas com os mort 81, os M125, deveriam possuir a capacidade de transportar o morteiro pesado, 107/120 como nas Unidades de VBI(R) os Pandur PM 120, deveriam possuir a capacidade de transportar o mort médio 81 na mesma viatura,  podendo assim ser escolhido de acordo com a missão de tiro, o melhor armamento, ou seja, tanto o mort médio como o mort pesado !

Já as versões Porta morteiro dos Vamtac apenas estão equipadas, com os mort 81.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/SayjgI.jpg) (https://imageshack.com/i/pmSayjgIj)

Penso que os Vamtac não foram desenhados/construídos para suportar o choque dos disparos dos mort 107/120 !

http://wwa.you2repeat.com/watch/?v=MSX_yVAMTAC


Abraços

Mortero de 120 mm sobre VAMTAC

https://www.google.com/search?q=mortero+embarcado+alakran&oq=mortero+embarcado+alakran+&aqs=chrome..69i57.12851j0j7&client=tablet-unknown&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8#imgrc=KcLudXLwudINlM:

Barlovento o mort 120 do Vamtac, não dispara na viatura, o sistema é idêntico ao do landrover acima, é necessário posicionar o tubo no solo e só depois de fixo é que se pode iniciar a missão de tiro, enquanto que os 81 dos vamtac disparam no reparo que esta colocado na caixa viatura !!
é um sistema que poderíamos adoptar e, que nos 107/120 não é tão perigoso, para os serventes como no caso do de 60 operado na RCA…... :mrgreen: acho que me entendes, camarada !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 11, 2019, 01:23:57 pm
Concordo com muito do que tem sido dito por aqui. No entanto ainda vejo como prioridade outro sector muito importante da artilharia. A Artilharia Anti-aérea. Podíamos até ter as peças mais sofisticadas do mundo, com munições guiadas por telepatia, mas num conflito real, é essencial garantir capacidade de protecção contra alvos aéreos. E o nosso problema aqui é talvez 10 vezes mais grave do que na Artilharia de apoio de fogos. Porque enquanto que temos obuses decentes e relativamente modernos (em comparação ao que vou referir a seguir), a AA está num estado muito mau, tanto em quantidade como qualidade! Ainda me lembro de há uns anos ter havido a Cimeira em Lisboa... e nós a proteger com Chaparral e Stingers... Eu já nem digo Patriots, mas umas baterias de Nasams ou algo semelhante, e para alcances mais curtos, sistemas de misseis que substituam directamente os Chaparral. Não me tenho mantido actualizado sobre novas soluções de armas anti-aéreas (nem em como ficou a situação por cá), mas parece-me uma vertente essencial.

Portugal não possui AAA digna desse nome !!!!
Se a artilharia de campanha já é o que é, quanto mais a AAA !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Abril 11, 2019, 02:38:12 pm
Lí algures, há muitos (muitos, uma vintena) anos atrás, em uma revista militar, que os 81mm estavam a perder "espaço", pois os 120mm estavam mais "ligeiros" e a tendência era ter ou 60mm ou 120mm... estará a minha memória a falhar...?   
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 11, 2019, 04:33:05 pm
Lí algures, há muitos (muitos, uma vintena) anos atrás, em uma revista militar, que os 81mm estavam a perder "espaço", pois os 120mm estavam mais "ligeiros" e a tendência era ter ou 60mm ou 120mm... estará a minha memória a falhar...?

Citar
“O Morteiro de 81 mm L16A2 foi especialmente concebido de materiais leves para ser utilizado por tropas de infantaria ligeira apeada ou por tropas pára-quedistas que necessitam de muita mobilidade” (EPI, 2008, p. A-24).
Tem um alcance máximo de 5650m, equipando assim o Pelotão de Morteiros Pesados, sendo que é o alcance que lhe permite ser considerado como Morteiro Pesado . O alcance mínimo é de 475m, o seu peso total são 39,35Kg.

http://www.ivo.unn.ru/portugal/BBC/artilharia/Morteiro%2081MM%20L16A2.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 11, 2019, 07:18:38 pm
Lí algures, há muitos (muitos, uma vintena) anos atrás, em uma revista militar, que os 81mm estavam a perder "espaço", pois os 120mm estavam mais "ligeiros" e a tendência era ter ou 60mm ou 120mm... estará a minha memória a falhar...?

Os novos morteiros de 81 tem alcances muito semelhantes aos dos 107/120.
Os tampella  81 KRH 96 - Morteiro  81mm/96 são muito superiores aos tampella 81mm de 1971, tanto em alcance como no seu peso muito inferior ao mod71.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/35MYVB.jpg) (https://imageshack.com/i/pn35MYVBj)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/EwjuYr.jpg) (https://imageshack.com/i/poEwjuYrj)


Se fosse necessário abater um dos calibres que temos eu votava nos 60mm.

http://www.iqpc.com/media/1000800/48184.pdf

É favor tomar nota ver que possuímos morteiros de 120 AP que eu desconhecia termos, se calhar são os dos Pandur ?????
..... Portugal The Soltam 120mm Computerised Autonomous Recoil rapid Deployed Outrange Mortar (CARDOM) is in service with the the Portugese Army (General Dynamics Land Systems 8x8 Stryker) and other export customers. :mrgreen:

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 12, 2019, 12:56:16 pm
Pessoal do EP foi recentemente a Espanha ver os NASAMS em ação...

Cumprimentos,

Foram especificamente ver o NASAMS?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 03, 2019, 08:42:56 pm
The Portuguese Army is considering to add a few improvements to its BAE Systems M119 Light Gun 105mm lightweight towed howitzers. They are essentially fielded by the Rapid Reaction Brigade.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/Usqw9s.jpg) (https://imageshack.com/i/poUsqw9sj)

https://twitter.com/Defence360/status/1190714145508929538

PS Já não era sem tempo e já agora bem podiam adquirir mais três BBF´s para completar o ramalhete e ficarmos com dois GAC's 10,5.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Major Alvega em Novembro 03, 2019, 11:12:44 pm
 As melhorias deve ser de certeza a introdução do LINAPS ou idêntico. Coisa que já é de uso corrente há mais de uma década nos sistema de obuses LG da NATO e não só.
Como já é hábito, chegamos sempre com 15 anos de atraso.
 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 04, 2019, 08:08:05 am
As melhorias deve ser de certeza a introdução do LINAPS ou idêntico. Coisa que já é de uso corrente há mais de uma década nos sistema de obuses LG da NATO e não só.
Como já é hábito, chegamos sempre com 15 anos de atraso.

se fossem só quinze anos…….
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: zocuni em Novembro 04, 2019, 09:00:27 am
Finalmente leio algo a respeito de melhorar nossa jurássica ou inexistente artilharia quem sabe os ventos melhoram.Embora tenha um outro conceito de onde os meios estão alocados quanto aos obuses em si nada contra para a BRR.Deve envolver algo com sistemas de fogo controlado que sim já deveriamos ter faz muito tempo mas mais vale tarde que nunca.
Quanto a quem entende que gastar dinheiro em artilharia não faz sentido porque não temos um inimigo visível podem ter alguma razão mas as coisas podem mudar e tudo muda neste mundo e em segundos.
Já agora algo previsto para obuses de 155 mm?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 04, 2019, 09:24:14 am
Finalmente leio algo a respeito de melhorar nossa jurássica ou inexistente artilharia quem sabe os ventos melhoram.Embora tenha um outro conceito de onde os meios estão alocados quanto aos obuses em si nada contra para a BRR.Deve envolver algo com sistemas de fogo controlado que sim já deveriamos ter faz muito tempo mas mais vale tarde que nunca.
Quanto a quem entende que gastar dinheiro em artilharia não faz sentido porque não temos um inimigo visível podem ter alguma razão mas as coisas podem mudar e tudo muda neste mundo e em segundos.
Já agora algo previsto para obuses de 155 mm?

Nada de nada sobre os substitutos dos M114, que continuam, erradamente, a fornecer o apoio de fogos, á BrigInt.

A maior lacuna das nossas Forças de defesa terrestre, são a enorme falta de peças/obuses tanto da artilharia de campanha como na Artilharia Anti Aérea.
Os apenas 21 obuses de 10,5 são notoriamente insuficientes para o apoio directo ás unidades de manobra que vamos tendo.
O levantamento de um 2º GAC faria com que possuíssemos pelo menos seis BBF's daquele calibre que dariam para o apoio directo a seis BatInf, ou seja duas Brigadas de infantaria.
O erro crasso de utilizar os 15,5 como apoio directo dos batalhões da Brigada de Intervenção, deve-se á falta de 10,5 para essa missão.

Quanto á AAA, essa então nada tem digno desse nome para ser usado como protecção das nossas FoDeTe na artilharia anti aérea os nossos meios não são obsoletos, são pura e simplesmente inexistentes !!!

Quanto ao conceito da BRR, bem aí o meu conceito choca com a grande maioria dos foristas, para mim a BRR deveria ser a reserva estratégica das FFAA, depender directamente do CEMGFA, e não uma brigada do Exército.
A BRR, deveria ser composta pelos três Ramos das FFAA, e, ter componentes para intervir em todos os Possíveis TO's, fossem eles de acesso por via  terrestre, aérea ou marítima, e para tal seria constituída por 1 X BCmds + 1 X BPara + 03 X FFZ ( BLD), sendo que cada Ramo forneceria os respectivos  equipamentos de apoio, e transportes, Viaturas, Aeronaves e Navios a fim de deslocar a sua componente da BRR, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: zocuni em Novembro 04, 2019, 09:49:53 am
Finalmente leio algo a respeito de melhorar nossa jurássica ou inexistente artilharia quem sabe os ventos melhoram.Embora tenha um outro conceito de onde os meios estão alocados quanto aos obuses em si nada contra para a BRR.Deve envolver algo com sistemas de fogo controlado que sim já deveriamos ter faz muito tempo mas mais vale tarde que nunca.
Quanto a quem entende que gastar dinheiro em artilharia não faz sentido porque não temos um inimigo visível podem ter alguma razão mas as coisas podem mudar e tudo muda neste mundo e em segundos.
Já agora algo previsto para obuses de 155 mm?

Nada de nada sobre os substitutos dos M114, que continuam, erradamente, a fornecer o apoio de fogos, á BrigInt.

A maior lacuna das nossas Forças de defesa terrestre, são a enorme falta de peças/obuses tanto da artilharia de campanha como na Artilharia Anti Aérea.
Os apenas 21 obuses de 10,5 são notoriamente insuficientes para o apoio directo ás unidades de manobra que vamos tendo.
O levantamento de um 2º GAC faria com que possuíssemos pelo menos seis BBF's daquele calibre que dariam para o apoio directo a seis BatInf, ou seja duas Brigadas de infantaria.
O erro crasso de utilizar os 15,5 como apoio directo dos batalhões da Brigada de Intervenção, deve-se á falta de 10,5 para essa missão.

Quanto á AAA, essa então nada tem digno desse nome para ser usado como protecção das nossas FoDeTe na artilharia anti aérea os nossos meios não são obsoletos, são pura e simplesmente inexistentes !!!

Quanto ao conceito da BRR, bem aí o meu conceito choca com a grande maioria dos foristas, para mim a BRR deveria ser a reserva estratégica das FFAA, depender directamente do CEMGFA, e não uma brigada do Exército.
A BRR, deveria ser composta pelos três Ramos das FFAA, e, ter componentes para intervir em todos os Possíveis TO's, fossem eles de acesso por via  terrestre, aérea ou marítima, e para tal seria constituída por 1 X BCmds + 1 X BPara + 03 X FFZ ( BLD), sendo que cada Ramo forneceria os respectivos  equipamentos de apoio, e transportes, Viaturas, Aeronaves e Navios a fim de deslocar a sua componente da BRR, mas isto sou eu a pensar alto.

Abraços

De acordo não penso muito diferente disso somente sou mais simplista no conceito.Para mim podem vir com inúmeros argumentos mas para mim esse Light Gun de 10,5 deveriam estar nos fuzileiros navais nos Paraquedistas também nada contra mas ,e vêm com a estória que não há pessoal para operar,sim não há então que arranjem.
O RA 4 e o RA 5 operariam as tais 6 batarias de 15,5 como mencionas por exemplo,isse considero o minímo pois num cenário ideal teria mais RA.
En termos de BAAA então o cenário é de um deserto absoluto temos de começar quase do zero,mas sai caro sim é facto mas ou se tem ou não se tem fazer de conta para passar que algo existe para mim é enganação.
Pois falas e muito bem de não termos meios logisiticos para nada sobretudo marítimos e aéreos mas é acabar com o pensamento de rabo na boca que não temos porque nada temos para levar e se tivermos vai dar um trabalho do caraças para isso funcionar,é preciso investimento e vontade de algo acontecer,mas andamos para aqui a nos enganar ,parecemos uns líricos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Dezembro 23, 2019, 02:10:21 pm
The Portuguese Army is looking to replace the @Raytheon AFATDS artillery fire control system by an existing proven system or by a locally developed solution. AFATDS provides fully automated support for planning, coordinating, controlling and executing fires and effects.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/EFvbDe.jpg) (https://imageshack.com/i/plEFvbDej)

https://twitter.com/Defence360/status/1209075846188806144

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 12, 2020, 02:58:31 pm
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/8654/1/Silva_ART_2010.pdf (https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/8654/1/Silva_ART_2010.pdf)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Janeiro 13, 2020, 07:54:46 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2020, 08:11:31 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;

Miguel, desculpa lá então passávamos de cinco BBF's  para três BBF's ???
O que é que são verdadeiras BBF's ??
O que devíamos possuir, na minha opinião, era um GAC 10,5 para a BrigInt, em substituição do GAC 15,5 Reb, e substituir os actuais obuses de 15,5 por duas BBF's com material mais recente !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Janeiro 13, 2020, 08:18:29 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;

Miguel, desculpa lá então passávamos de cinco BBF's  para três BBF's ???
O que é que são verdadeiras BBF's ??
O que devíamos possuir, na minha opinião, era um GAC 10,5 para a BrigInt, em substituição do GAC 15,5 Reb, e substituir os actuais obuses de 15,5 por duas BBF's com material mais recente !

Abraços

E isso que quero dizer o GAC com as 3 BBF (18 LG) deviam passar par a Brig Int

A BRR deve ser tipo uma unidade tipo SOCOM de Operacoes Especiais et Infantaria Ligeira.

BRR:
-CTOE
-Reg Comandos
-RI 10 e RI 15
-Reg Paras
-EM/QG
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2020, 08:31:36 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;

Miguel, desculpa lá então passávamos de cinco BBF's  para três BBF's ???
O que é que são verdadeiras BBF's ??
O que devíamos possuir, na minha opinião, era um GAC 10,5 para a BrigInt, em substituição do GAC 15,5 Reb, e substituir os actuais obuses de 15,5 por duas BBF's com material mais recente !

Abraços

E isso que quero dizer o GAC com as 3 BBF (18 LG) deviam passar par a Brig Int

A BRR deve ser tipo uma unidade tipo SOCOM de Operacoes Especiais et Infantaria Ligeira.

BRR:
-CTOE
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-Reg Paras
-EM/QG

Desculpa lá mas uma coisa é empenhares um SOTU, numa qq operação de resgate outra é colocares um BIpara com 500 homens num determinado TO.
Este batalhão necessita de ter algum apoio directo que será fornecido ou pelos mort Pes ou caso estes podem não cheguem para as encomendas, alocar ao batalhão uma BBF.
Como fazes, onde vais desencantar o apoio directo na forma de uma BBF ??
Vai tirar uma BBF á BrigInt ??

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Janeiro 13, 2020, 09:36:38 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;

Miguel, desculpa lá então passávamos de cinco BBF's  para três BBF's ???
O que é que são verdadeiras BBF's ??
O que devíamos possuir, na minha opinião, era um GAC 10,5 para a BrigInt, em substituição do GAC 15,5 Reb, e substituir os actuais obuses de 15,5 por duas BBF's com material mais recente !

Abraços

E isso que quero dizer o GAC com as 3 BBF (18 LG) deviam passar par a Brig Int

A BRR deve ser tipo uma unidade tipo SOCOM de Operacoes Especiais et Infantaria Ligeira.

BRR:
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-Reg Paras
-EM/QG

Desculpa lá mas uma coisa é empenhares um SOTU, numa qq operação de resgate outra é colocares um BIpara com 500 homens num determinado TO.
Este batalhão necessita de ter algum apoio directo que será fornecido ou pelos mort Pes ou caso estes podem não cheguem para as encomendas, alocar ao batalhão uma BBF.
Como fazes, onde vais desencantar o apoio directo na forma de uma BBF ??
Vai tirar uma BBF á BrigInt ??

Abraços

As unidades devem ser todas polivalentes e acabar com as capelas.

Sim em caso de necesidade pode se ir buscar uma BBF noutra Brigada para apoiar um SOTU de 1 BPara, como tambem um pelotao de engenharia ou AA ou mesmo ums Pandurs.
Igualmente uma CParas ou de FOE pode apoiar a BriMec.
Outro aspecto e que cada BPara deve ter o seu Pelotao de Morteiros de 81mm completo com pelo menos 6 morteiros.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2020, 10:19:46 am
Na minha opiniao, os 2 atuais GAC da BRR e BI, deviam ser fusionados num unico GAC com 3 verdadeiras BBFs

A BRR deve ser uma unidade ligeira de intervencao e de operaçoes especiais 

E o Exercito composto com 1 Verdadeira Brigada Mista completa;

Miguel, desculpa lá então passávamos de cinco BBF's  para três BBF's ???
O que é que são verdadeiras BBF's ??
O que devíamos possuir, na minha opinião, era um GAC 10,5 para a BrigInt, em substituição do GAC 15,5 Reb, e substituir os actuais obuses de 15,5 por duas BBF's com material mais recente !

Abraços

E isso que quero dizer o GAC com as 3 BBF (18 LG) deviam passar par a Brig Int

A BRR deve ser tipo uma unidade tipo SOCOM de Operacoes Especiais et Infantaria Ligeira.

BRR:
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-RI 10 e RI 15
-Reg Paras
-EM/QG

Desculpa lá mas uma coisa é empenhares um SOTU, numa qq operação de resgate outra é colocares um BIpara com 500 homens num determinado TO.
Este batalhão necessita de ter algum apoio directo que será fornecido ou pelos mort Pes ou caso estes podem não cheguem para as encomendas, alocar ao batalhão uma BBF.
Como fazes, onde vais desencantar o apoio directo na forma de uma BBF ??
Vai tirar uma BBF á BrigInt ??

Abraços

As unidades devem ser todas polivalentes e acabar com as capelas.

Sim em caso de necesidade pode se ir buscar uma BBF noutra Brigada para apoiar um SOTU de 1 BPara, como tambem um pelotao de engenharia ou AA ou mesmo ums Pandurs.
Igualmente uma CParas ou de FOE pode apoiar a BriMec.
Outro aspecto e que cada BPara deve ter o seu Pelotao de Morteiros de 81mm completo com pelo menos 6 morteiros.

Se se fizesse como defendes então bastava-nos ter uma brigada e ir fazendo os battle groups conforme as necessidades.
 
Miguel em termos e emprego de artilharia de campanha uma BBF é e será o ApFogDir de uma unidade escalão batalhão, para tua info uma SOTU é composta por 16 elementos, e não é parte integrante de um BiPara, mas sim de uma FOE.

O alcance/eficácia/poder de fogo dos Mort 81 não tem nada a ver com as L119 nada de nada, estamos a falar de apoio de fogos distintos !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Janeiro 13, 2020, 11:05:42 am
Tenente,

Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 13, 2020, 01:07:05 pm
Parece que o que querem é um sistema como os Belgas.

Não liguem ao número de Brigadas, vejam antes o número de Batalhões.

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/24/Belgium_Army.png/1280px-Belgium_Army.png)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2020, 03:30:11 pm
Lightning,

Eu não ligo a brigadas, regimentos, batalhões companhias e por aí abaixo eu só ligo é ao numero de efectivos e á constituição dos mesmos, nº de Oficiais/Sargentos/Praças no exército e restantes ramos das FFAA, pois é com esses efectivos que se formam as GU's, e as PU's.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Janeiro 18, 2020, 11:44:38 pm
The Portuguese Army is seeking to acquire a new 155mm field artillery system to replace its existing M114A1 155mm/23 towed howitzers as part of the country's Military Programming Law 2019-2030. The  M114A1s are fielded by the Intervention Brigade.
[/size][/color]
[/size]Blog do VictorBarreira,[/color]
[/size][/color]
[/size]A ser verdade, espero que venha o M-777.[/color]
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 29, 2020, 03:32:40 pm
Boa tarde,

À semelhança de outras valências do exército, a artilharia necessita de ser renovada. Os sistemas em uso são antiquados e em número insuficiente.

Há uma grande tendência dentro da NATO para reforçar os sistemas de artilharia, particularmente ao nível do calibre 155mm, quer seja autopropulsionado ou não. Até países como a Lituânia estão a adquirir material, neste caso em 2a mão, os Pzh2000 alemães.

Pergunto se, no nosso caso em particular, devemos investir apenas em 155mm ou também 105 mm, dado que o relevo da metade do território acima do Tejo é serra, e nesse caso, a mobilidade torna se um fator ainda mais importante?

Além disso, existindo várias opções, e tendo em conta que há sistemas como o M777, sem dúvida o melhor na categoria, que custam praticamente o mesmo que outros 155mm mas com autopropulsao, tipo o CAESAR, qual seria a melhor gestão de recursos?

Howitzers de 155mm, com excepção do M777 tem um custo na ordem dos 500m euros, mesmo novos, pelo que não seria um exagero de investimento adquirir 20 peças para nos mantermos ao nível da NATO e em concordância com a integração de sistemas e munições dos restantes membros.
Mas será que é suficiente?

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 29, 2020, 03:56:48 pm
Kalil posso estar equivocado mas penso que o Exército neste momento só tem três unidades de cariz territorial e são os Regimentos de Guarnição n1, 2 e 3 (Açores e Madeira).

As nossas três Brigadas estão pensadas para termos uma Brigada Ligeira (BrigRR), Média (BrigInt) e Pesada (BrigMec). As unidades de cada Brigada refletem essa natureza, como tal temos a GAC da BrigRR com os Light Gun (105mm) e os Tampella (120mm), a GAC da BrigInt com os M114 (155mm) e finalmente a GAC da BrigMec com os M109 A5 (155mm).

Destes o meio que não cumpre as normas estabelecidas pela NATO são os M114 da BrigInt e é exactamente o meio que o Exército quer substituir.

A Brigada de Intervenção, assemelha-se muito à Strike Brigade Combat Team, (SBCT), do Exército Norte-Americano e nesse tipo de Brigadas as GAC são compostas por três baterias a seis bocas de fogo e é equipado pelo M777 de 155mm.

Já li inúmeros trabalhos feitos por Oficiais do Exército e nem eles sabem qual é a melhor opção e estão divididos entre o Caesar e o M777.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 29, 2020, 04:58:56 pm
Bom, tanto o Caesar como o M-777 podem ser transportados pelo C-130 e o futuro C-390. Fora isso, o Caesar tem a vantagem da mobilidade em terra e rapidez de posicionamento para disparo, enquanto o M-777 tem a vantagem de ser transportável por um Merlin (pendurado).

Depende do que o Exército realmente quer, no entanto não me chocava de todo que viesse o Caesar para a BrigInt e mais tarde o M-777 fosse equipar a BRR, já que esta brigada é a que participa mais vezes em missões internacionais e destacamentos, complementando as Light Gun com maior poder de fogo e alcance. Também não seria má ideia eventualmente equipar os Fuzos com os M-777, um dia em que a MP tivesse LPD, podendo ser rapidamente transportados pelos Merlin do navio para terra. Mas isto são outras contas minhas.

Quantidades é sempre relativo, entre falta de dinheiro/ameaça óbvia/falta de pessoal, chega ao ponto que já é bom ter para manter/criar valências. Antes prefiro ter 12 peças equipadas com as melhores munições, do que ter 30 com o mais básico.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 29, 2020, 05:41:08 pm
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: jpthiran em Janeiro 29, 2020, 06:48:17 pm
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

Caro amigo,

modernizações só se for com o teu dinheiro!...
com o dinheiro do Estado Português não me parece!...
e isto é válido para tudo a resto!...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 29, 2020, 08:07:53 pm
Eu quando me referi ao território não era em relação à distribuição geográfica das unidades mas, à necessidade operacional em possível conflito. E daí, a vantagem de ter ou manter as peças de 105mm disponíveis, ou de apenas renovar as 155mm.
Pelo que tinha percebido aqui no fórum, também se encontram desactualizadas..

Caro amigo,

modernizações só se for com o teu dinheiro!...
com o dinheiro do Estado Português não me parece!...
e isto é válido para tudo a resto!...

Ora bem, eu não decido para onde é que ele vai, mas todos os anos invisto uma boa parte do meu dinheiro no orçamento do Estado..

  :bang:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: jpthiran em Janeiro 29, 2020, 08:16:26 pm
pois, vai para "outras coisas"...

como satisfazer as necessidades da corrupção!...

e para isso TEM SEMPRE DE HAVER DINHEIRO!...

para além dos bancos!...

para a Saúde, para a Educação, para a Segurança Social e para a Defesa já é mais difícil...

tem de esperar!...

primeiro tem de servir os delinquentes deste país!...

não somos pobres, temos é muitos ladrões!...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 29, 2020, 08:46:57 pm
Não será apenas isso, a incompetência na gestão dos orçamentos também terá a sua quota parte de culpa.

Não sei qual é o grau de independência das FA para decidir quais os investimentos a fazer, nem como é feita a gestão de forma a que sobre verba para os mesmos. Se fosse cumprido o objetivo de 20% do orçamento para investimento em equipamentos o cenário não seria tão negro.

Mas é verdade, há um país qualquer na europa, onde 100 oficiais de um ramo qualquer estão envolvidos num processo de corrupção. Não se fala muito, é um problema transversal a toda a sociedade. Só mais danoso a nível nacional.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: jpthiran em Janeiro 29, 2020, 10:18:13 pm
para se ter uma noção do que é o descalabro deste país a microscópica Estónia com 1.200.000 almas e devastado pelo Comunismo,  consegui comprar 79 viaturas CV90 (blindado de infantaria)!...

Portugal do alto dos seus 10.000.000 de habitantes tem 37 carros de combate que ninguém sabe quantos estão operacionais!...

e apesar da sua história tem uma Marinha de Guerra de que é melhor nem falar dos seus últimos desenvolvimentos,
pois faria corar qualquer um de vergonha!...

restam 2 bons submarinos!...e a capacidade de operar F-16!...

em matéria de equipamento é o que "conseguimos" fazer!...

algo vai muito mal, para se chegar a estes resultados!...

olhando ainda para Espanha - um país em que enormes áreas são um deserto estéril onde nada cresce - 

vemos um país que consegue ter Forças Armadas grandes e modernas!...

segue a máxima: fracos governantes, fazem fracas as fortes gentes!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Janeiro 29, 2020, 10:49:31 pm
Tenente,
O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
Entendo perfeitamente camarada Miguel. Depois do Mini LPD temos o mini-exercito...  :mrgreen: :mrgreen:

(https://www.dhresource.com/600x600/f2/albu/g8/M00/27/5B/rBVaVF1KyqqAFncgAAL-fpxg_iI638.jpg)


Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

Parelha de F16? Que exagero!!! Ora se formos ao conceito mini que o amigo Miguel defende, basta um destes (agora lá essa coisa de ter F16 e Lpd's. Que desperdício de Verbas !!!)  :mrgreen: :mrgreen:

(https://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2016/08/32087_resize_620_380_true_false_null.jpg)

Saudações  :mrgreen: :mrgreen:

P.S. Fim das Capelas? Lá estamos de acordo numa coisa.  :mrgreen: ;)

(https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/72578?tp=EI&db=IMAGES&w=960)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 29, 2020, 11:21:51 pm
Tenente,
O que eu defendo é um fim das capelas.

Com 12mil efetivos, temos o equivalente de 1 pequena divisao. Acabou o tempo de manter unidades independentes dentro do exercito como no tempo da 1°BMI ou CTAT
Nao sei se entende aquilo que defendo ?
Entendo perfeitamente camarada Miguel. Depois do Mini LPD temos o mini-exercito...  :mrgreen: :mrgreen:

(https://www.dhresource.com/600x600/f2/albu/g8/M00/27/5B/rBVaVF1KyqqAFncgAAL-fpxg_iI638.jpg)


Expliquei me mal, claro que um SOTU da FOE pode ser apoiado por uma BBF como por uma parelha de F16s

Parelha de F16? Que exagero!!! Ora se formos ao conceito mini que o amigo Miguel defende, basta um destes (agora lá essa coisa de ter F16 e Lpd's. Que desperdício de Verbas !!!)  :mrgreen: :mrgreen:

(https://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2016/08/32087_resize_620_380_true_false_null.jpg)

Saudações  :mrgreen: :mrgreen:

e um SOTU apoiado por uma BBF só quer dizer que a missão efectuada foi no máximo a 20 kms da posição da BBF, engraçado quando o seu empenhamento é para ser a distâncias bem maiores, mas enfim…….é o que temos !!

Abraços 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 31, 2020, 01:40:36 am
Kalil posso estar equivocado mas penso que o Exército neste momento só tem três unidades de cariz territorial e são os Regimentos de Guarnição n1, 2 e 3 (Açores e Madeira).

As nossas três Brigadas estão pensadas para termos uma Brigada Ligeira (BrigRR), Média (BrigInt) e Pesada (BrigMec). As unidades de cada Brigada refletem essa natureza, como tal temos a GAC da BrigRR com os Light Gun (105mm) e os Tampella (120mm), a GAC da BrigInt com os M114 (155mm) e finalmente a GAC da BrigMec com os M109 A5 (155mm).

Destes o meio que não cumpre as normas estabelecidas pela NATO são os M114 da BrigInt e é exactamente o meio que o Exército quer substituir.

A Brigada de Intervenção, assemelha-se muito à Strike Brigade Combat Team, (SBCT), do Exército Norte-Americano e nesse tipo de Brigadas as GAC são compostas por três baterias a seis bocas de fogo e é equipado pelo M777 de 155mm.

Já li inúmeros trabalhos feitos por Oficiais do Exército e nem eles sabem qual é a melhor opção e estão divididos entre o Caesar e o M777.

Está área da artilharia não é, de todo, uma que eu costumo acompanhar.

Agora olhando para a disposição de meios mencionada, nós temos um pouco de tudo, muito pouco, embora nada de particular qualidade.

Em termos exclusivamente de doutrina, existem exércitos com orientações diversas.

Alguns praticamente abandonaram o uso de artilharia fixa, como o grego. Outros não abdicam dela, como o finlandês (não há vantagem nem é possível  ter grande mobilidade num país repleto de florestas) e penso que eles tem grande tradição nesta arma.

Numa entrevista que li recentemente, um oficial do exército espanhol diz que o uso de artilharia sobre rodas (155mm) é muito mais ajustado à realidade operacional que a movida a lagartas. E que o uso do 105 só mesmo nas unidades aerotransportadas.

Os franceses, embora tenham disponível um 105mm super leve produzido pela Giat/Nexter, baseiam as suas baterias quase exclusivamente em peças de 155mm (CAESAR sobretudo) e em morteiros 120mm.

E mesmo ao nível dos morteiros, há imensas opções de morteiros instalados em viaturas desde 4x4  a 8x8, cada vez mais em detrimento dos fixos/rebocados.

Há ainda o G7 da Denel, que sendo um 105mm consegue alcances quase ao nível dos 155mm. Embora o 105 seja um calibre "intermédio" que está a perder terreno.tem

E o "Gold Standard" da artilharia continuam a ser os PZH2000 ou os K9, extremamente pesados e claro que dispendiosos. Este último, curiosamente, foi a opção de países como a Noruega, a Finlândia ou à Estónia, com as unidades em 2a mão a custar cerca de 3,5M eur.

Onde é que eu quero chegar? Não seria uma hipótese, dado o reduzido efectivo e a eterna falta de verba, tentar perceber qual a solução que melhor se aplica às nossas necessidades e, em vez de tentarmos ter todos estes equipamentos, escolhermos os realmente úteis e adquirir material moderno e em quantidade suficiente para as 3 brigadas?
Só uma mera especulação, para um futuro talvez muito distante, claro..

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 31, 2020, 04:33:40 pm
Penso que é uma questão mais complicada do que simplesmente adquirir um sistema para todas as brigadas. Cada sistema tem as suas vantagens e desvantagens. Por exemplo os morteiros AP têm claro a vantagem da mobilidade, mas têm a desvantagem do preço, e consequentemente do número armas que podes ter (com um determinado orçamento). Se calhar o que custa 1 único SPEAR ou semelhante, mais o veículo, veículo esse que terá que ser novo ou modificado, custará o mesmo que 5 ou até 10 morteiros convencionais rebocados, para os quais já há veículos.

Com isto não estou a dizer que não se deve adquirir um sistema moderno de morteiro 120, pelo contrário, mas não se deve pensar na sua aquisição para substituir totalmente os morteiros rebocados.

As 105mm rebocadas, também têm a vantagem do preço. Os veículos para as rebocar já existem, as tripulações treinadas também, munições também deve haver às paletes, e não me chocaria que fossem mais baratas que as de 155mm. Para unidades ligeiras, característica da BRR, são o meio perfeito, e não se perdia nada que os Fuzos tivessem esta capacidade.

Os AP de lagartas vs rodas, na prática não se substituem. Os de lagartas habitualmente têm melhor protecção e melhores qualidades todo o terreno, mas são mais pesados e não podem ser transportados de C-130. Os de rodas mais leves, podem ser transportados de C-130 (consoante o modelo), e com melhor mobilidade em superfícies em bom estado. Mas repara que cada um se adequa à brigada que apoiam. Um Caesar conseguiria acompanhar blindados de lagartas como os M-113 e derivados (nem estou a comparar com os Leos ou IFVs modernos), que habitualmente os acompanhariam em combate?

Depois ainda entra o M-777, e aqui coloco o seguinte cenário: dada a inexistência da capacidade de transporte estratégico por via aérea ou marítima, quanto é que apostas que verias um par de M-777 a serem transportados num NPO para uma área onde sejam necessários (arquipélagos ou até no estrangeiro), e que depois seriam transportados para terra por meio aéreo, como um Merlin nosso ou aliado?

Neste momento os de lagartas não são uma prioridade, e dificilmente conseguiríamos comprar agora Caesars ou semelhantes em quantidade suficiente para substituir os M-114 e ao mesmo tempo substituir os 18 M-109A5.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Janeiro 31, 2020, 09:05:55 pm
Nesta altura do campeonato, um upgrade aos M109 para o standard A6 seria mais do que suficiente.
Mais as peças de artilharia de campanha claro.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 01, 2020, 01:53:07 am
Não me referia a ter apenas um sistema comum a todas as unidades, isso nunca seria razoável.

Também não posso dissertar muito sobre se seria melhor ter 2 brigadas "bem nutridas" ou 3 brigadas "remediadas". Afinal de contas, o que interessa é garantir a operacionalidade em geral. Posso é imaginar que será melhor ter menos e melhores meios, em vez de maior quantidade com pouca capacidade. Mas isso aliás, acho que muitos membros deste fórum defendem.
 
Com o tamanho do nosso efectivo, ter duas unidades completas de apoio de artilharia ja não seria nada mau. Uma mais pesada, com os m109, e outra mais móvel, com Caesar (ou outro do gênero).
Tendo morteiros 120mm nas companhias de suporte de alguns batalhões, de preferência sobre viatura, seria um complemento equilibrado.

Transportar artilharia nos NPO e depois usar os Merlin para o teatro de operações é que já tenho mais dificuldade em compreender. Onde é que os Merlin estariam baseados? E o resto da cadeia, as viaturas de reboque e as munições? Existindo um LPD para os Merlin poderem actuar, este também poderia então transportar as armas de artilharia. E o mais entao fácil seria projectar uns Caesar, por exemplo.


Na questão das lagartas vs rodas, acho muito difícil alguma vez os nossos leopard serem enviados para algum conflito. As missões actuais e futuras serão quase de certeza baseadas no apoio dos pandur. E nesse caso, artilharia sobre rodas consegue acompanhar muito mais facilmente a mobilidade que estes conferem. É claro que não com o mesmo grau de proteção.

Abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 01, 2020, 04:00:52 am
Também não posso dissertar muito sobre se seria melhor ter 2 brigadas "bem nutridas" ou 3 brigadas "remediadas". Afinal de contas, o que interessa é garantir a operacionalidade em geral. Posso é imaginar que será melhor ter menos e melhores meios, em vez de maior quantidade com pouca capacidade. Mas isso aliás, acho que muitos membros deste fórum defendem.
 
Com o tamanho do nosso efectivo, ter duas unidades completas de apoio de artilharia ja não seria nada mau. Uma mais pesada, com os m109, e outra mais móvel, com Caesar (ou outro do gênero).
Tendo morteiros 120mm nas companhias de suporte de alguns batalhões, de preferência sobre viatura, seria um complemento equilibrado.

O problema é que cada sistema tem as suas vantagens e funções. Nenhum outro veículo blindado substitui um CC por exemplo, logo mesmo tendo apenas 37, é preferível 37 do que zero, para manter as valências da força. Mas aqui pergunto, o que consideram ter 2 brigadas "bem nutridas" em vez de 3 presentemente? Extinguir por completo as valências de uma delas? Ou só alterar no papel, mantendo os meios das três distribuídos em apenas duas?

E com apenas duas unidades de artilharia, obrigatoriamente teriam de escolher eliminar ou os Light Gun ou os M-109, e adquirir os 155 AP de rodas que mencionas. Mais uma vez, extinguir os 3 tipos de armas para ficar só com 2, implica que se vai reduzir o número de armas em uso no EP, porque nunca iremos adquirir Caesars suficientes para substituir os 21 LG ou os 18 M-109 (consoante a componente a dar baixa) e ainda substituir os M-114 numa quantidade decente. Mal por mal mantém-se tudo como está e substitui-se apenas os M-114 como planeado.

Citar
Na questão das lagartas vs rodas, acho muito difícil alguma vez os nossos leopard serem enviados para algum conflito. As missões actuais e futuras serão quase de certeza baseadas no apoio dos pandur. E nesse caso, artilharia sobre rodas consegue acompanhar muito mais facilmente a mobilidade que estes conferem. É claro que não com o mesmo grau de proteção.

Quando construírem o LPD e/ou navios de desembarque (LSTs), talvez possam ser utilizados em algum cenário que assim o justifique. Dada a instabilidade em África, não me admirava. Sim, em missões internacionais é mais usual o Pandur, mas mesmo nesse caso, não enviamos artilharia (se calhar pelos M-114 estarem obsoletos).

Citar
Transportar artilharia nos NPO e depois usar os Merlin para o teatro de operações é que já tenho mais dificuldade em compreender. Onde é que os Merlin estariam baseados? E o resto da cadeia, as viaturas de reboque e as munições? Existindo um LPD para os Merlin poderem actuar, este também poderia então transportar as armas de artilharia. E o mais entao fácil seria projectar uns Caesar, por exemplo.

Não estás a perceber. Mais depressa tens um AOR capaz de levar um Merlin, do que um LPD capaz de desembarcar veículos. E o que estou a dizer é, qualquer navio pode levar uma dúzia de Light Gun ou M-777 para uma região onde sejam necessários, e um helicóptero (nacional ou aliado) pode descarregá-los directamente do navio para terra, mais a tripulação da arma. Num cenário com algum tipo de impedimento para a movimentação por terra, um Caesar não se pode deslocar a um local favorável para o tiro. O NPO é apenas um meio que podia facilmente levar um par de LGs no convés de voo para outra parte do mundo, o Caesar não tens outra solução além de o levar num navio que o possa desembarcar (que nós não temos) e C-130 (que pode não encontrar as infraestruturas necessárias para aterrar).

Estou apenas a mostrar contextos em que armas rebocadas podem ser usadas, pois estas ainda têm grande utilidade, e abdicar delas seria um erro!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 01, 2020, 10:32:16 am
Não me referia a ter apenas um sistema comum a todas as unidades, isso nunca seria razoável.

Também não posso dissertar muito sobre se seria melhor ter 2 brigadas "bem nutridas" ou 3 brigadas "remediadas". Afinal de contas, o que interessa é garantir a operacionalidade em geral. Posso é imaginar que será melhor ter menos e melhores meios, em vez de maior quantidade com pouca capacidade. Mas isso aliás, acho que muitos membros deste fórum defendem.
 
Com o tamanho do nosso efectivo, ter duas unidades completas de apoio de artilharia ja não seria nada mau. Uma mais pesada, com os m109, e outra mais móvel, com Caesar (ou outro do gênero).
Tendo morteiros 120mm nas companhias de suporte de alguns batalhões, de preferência sobre viatura, seria um complemento equilibrado.

Transportar artilharia nos NPO e depois usar os Merlin para o teatro de operações é que já tenho mais dificuldade em compreender. Onde é que os Merlin estariam baseados? E o resto da cadeia, as viaturas de reboque e as munições? Existindo um LPD para os Merlin poderem actuar, este também poderia então transportar as armas de artilharia. E o mais entao fácil seria projectar uns Caesar, por exemplo.


Na questão das lagartas vs rodas, acho muito difícil alguma vez os nossos leopard serem enviados para algum conflito. As missões actuais e futuras serão quase de certeza baseadas no apoio dos pandur. E nesse caso, artilharia sobre rodas consegue acompanhar muito mais facilmente a mobilidade que estes conferem. É claro que não com o mesmo grau de proteção.

Abraço

No caso da BrigRR a GAC tem tanto as Light Gun de 105mm como os Morteiros Tampella de 120mm, os BIParas têm Morteiros de 60mm nos Pelotões de Apoio (2 Morteiros por Pelotão) das Companhias de Paraquedistas. No Pelotão de Morteiros da Companhia de Apoio ao Combate encontram-se 4 Morteiros 81mm L16A2  (1 Morteiro por Secção).


Citar
“O Morteiro de 81 mm L16A2 foi especialmente concebido de materiais leves para ser utilizado por tropas de infantaria ligeira apeada ou por tropas pára-quedistas que necessitam de muita mobilidade” (EPI, 2008, p. A-24).
Tem um alcance máximo de 5650m, equipando assim o Pelotão de Morteiros Pesados, sendo que é o alcance que lhe permite ser considerado como Morteiro Pesado . O alcance mínimo é de 475m, o seu peso total são 39,35Kg.

http://www.ivo.unn.ru/portugal/BBC/artilharia/Morteiro%2081MM%20L16A2.pdf

Os restantes Batalhões de Infantaria não devem ter estes morteiros de 81mm, já que eles foram adquiridos de propósito para os BIParas.

Na minha perspectiva (que vale o que vale), tanto a GAC da BrigRR, como a da BrigMec só precisam de uma modernização nos seus meios e não a substituição, já a da BrigInt precisa de uma rápida substituição. Pelas noticias que têm saído recentemente é vontade do Exército  modernizar os Light Gun e substituir as M114 da GAC da BrigInt, deixando de parte os M109 A5.

Dito isto, penso que os M109 A5 têm recebido pequenas melhorias ao longo dos anos, mas nenhuma modernização de fundo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 01, 2020, 12:45:58 pm
Na altura de se substituir os M-109, o que não deve faltar são sistemas modernos em segunda-mão no mercado, até porque de todas as necessidades das FA, artilharia AP de lagartas não está no topo da lista. Enquanto esta valência já existe e com meios minimamente decentes, por contraste, não tens capacidade AA (e nos dias que correm anti-drone) absolutamente nenhuma entre as 3 brigadas e os 3 ramos. Nem sequer os mínimos dos mínimos para criar doutrinas e uma capacidade de resposta imediata a uma potencial ameaça.

Na minha óptica, depois de se lidar com a artilharia da BrigInt, a próxima necessidade passa para os sistemas AA. De nada adianta ter Pzh-2000 ultra modernos e depois a cobertura aérea inexistente. O mesmo se aplica para as restantes forças.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 01, 2020, 10:02:34 pm
Kalil posso estar equivocado mas penso que o Exército neste momento só tem três unidades de cariz territorial e são os Regimentos de Guarnição n1, 2 e 3 (Açores e Madeira).

As nossas três Brigadas estão pensadas para termos uma Brigada Ligeira (BrigRR), Média (BrigInt) e Pesada (BrigMec). As unidades de cada Brigada refletem essa natureza, como tal temos a GAC da BrigRR com os Light Gun (105mm) e os Tampella (120mm), a GAC da BrigInt com os M114 (155mm) e finalmente a GAC da BrigMec com os M109 A5 (155mm).

Destes o meio que não cumpre as normas estabelecidas pela NATO são os M114 da BrigInt e é exactamente o meio que o Exército quer substituir.

A Brigada de Intervenção, assemelha-se muito à Strike Brigade Combat Team, (SBCT), do Exército Norte-Americano e nesse tipo de Brigadas as GAC são compostas por três baterias a seis bocas de fogo e é equipado pelo M777 de 155mm.

Já li inúmeros trabalhos feitos por Oficiais do Exército e nem eles sabem qual é a melhor opção e estão divididos entre o Caesar e o M777.

Está área da artilharia não é, de todo, uma que eu costumo acompanhar.

Agora olhando para a disposição de meios mencionada, nós temos um pouco de tudo, muito pouco, embora nada de particular qualidade.

Em termos exclusivamente de doutrina, existem exércitos com orientações diversas.

Alguns praticamente abandonaram o uso de artilharia fixa, como o grego. Outros não abdicam dela, como o finlandês (não há vantagem nem é possível  ter grande mobilidade num país repleto de florestas) e penso que eles tem grande tradição nesta arma.

Numa entrevista que li recentemente, um oficial do exército espanhol diz que o uso de artilharia sobre rodas (155mm) é muito mais ajustado à realidade operacional que a movida a lagartas. E que o uso do 105 só mesmo nas unidades aerotransportadas.

Os franceses, embora tenham disponível um 105mm super leve produzido pela Giat/Nexter, baseiam as suas baterias quase exclusivamente em peças de 155mm (CAESAR sobretudo) e em morteiros 120mm.

E mesmo ao nível dos morteiros, há imensas opções de morteiros instalados em viaturas desde 4x4  a 8x8, cada vez mais em detrimento dos fixos/rebocados.

Há ainda o G7 da Denel, que sendo um 105mm consegue alcances quase ao nível dos 155mm. Embora o 105 seja um calibre "intermédio" que está a perder terreno.tem

E o "Gold Standard" da artilharia continuam a ser os PZH2000 ou os K9, extremamente pesados e claro que dispendiosos. Este último, curiosamente, foi a opção de países como a Noruega, a Finlândia ou à Estónia, com as unidades em 2a mão a custar cerca de 3,5M eur.

Onde é que eu quero chegar? Não seria uma hipótese, dado o reduzido efectivo e a eterna falta de verba, tentar perceber qual a solução que melhor se aplica às nossas necessidades e, em vez de tentarmos ter todos estes equipamentos, escolhermos os realmente úteis e adquirir material moderno e em quantidade suficiente para as 3 brigadas?
Só uma mera especulação, para um futuro talvez muito distante, claro..

Cumprimentos

Isso faz sentido na Espanha continental, mas para proteger os enclaves em África faz falta lagartas.

A grande vantagem das lagartas hoje em dia é a sua capacidade de operar em terrenos que as rodas não podem.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 01, 2020, 11:42:00 pm


Numa entrevista que li recentemente, um oficial do exército espanhol diz que o uso de artilharia sobre rodas (155mm) é muito mais ajustado à realidade operacional que a movida a lagartas. E que o uso do 105 só mesmo nas unidades aerotransportadas.



Isso faz sentido na Espanha continental, mas para proteger os enclaves em África faz falta lagartas.

A grande vantagem das lagartas hoje em dia é a sua capacidade de operar em terrenos que as rodas não podem.


De acordo, mas onde é que há enclaves em África que nós ou os espanhóis tenhamos obrigação de proteger?

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 02, 2020, 12:07:50 am
Também não posso dissertar muito sobre se seria melhor ter 2 brigadas "bem nutridas" ou 3 brigadas "remediadas". Afinal de contas, o que interessa é garantir a operacionalidade em geral. Posso é imaginar que será melhor ter menos e melhores meios, em vez de maior quantidade com pouca capacidade. Mas isso aliás, acho que muitos membros deste fórum defendem.
 
Com o tamanho do nosso efectivo, ter duas unidades completas de apoio de artilharia ja não seria nada mau. Uma mais pesada, com os m109, e outra mais móvel, com Caesar (ou outro do gênero).
Tendo morteiros 120mm nas companhias de suporte de alguns batalhões, de preferência sobre viatura, seria um complemento equilibrado.

O problema é que cada sistema tem as suas vantagens e funções. Nenhum outro veículo blindado substitui um CC por exemplo, logo mesmo tendo apenas 37, é preferível 37 do que zero, para manter as valências da força. Mas aqui pergunto, o que consideram ter 2 brigadas "bem nutridas" em vez de 3 presentemente? Extinguir por completo as valências de uma delas? Ou só alterar no papel, mantendo os meios das três distribuídos em apenas duas?

E com apenas duas unidades de artilharia, obrigatoriamente teriam de escolher eliminar ou os Light Gun ou os M-109, e adquirir os 155 AP de rodas que mencionas. Mais uma vez, extinguir os 3 tipos de armas para ficar só com 2, implica que se vai reduzir o número de armas em uso no EP, porque nunca iremos adquirir Caesars suficientes para substituir os 21 LG ou os 18 M-109 (consoante a componente a dar baixa) e ainda substituir os M-114 numa quantidade decente. Mal por mal mantém-se tudo como está e substitui-se apenas os M-114 como planeado.

Citar
Na questão das lagartas vs rodas, acho muito difícil alguma vez os nossos leopard serem enviados para algum conflito. As missões actuais e futuras serão quase de certeza baseadas no apoio dos pandur. E nesse caso, artilharia sobre rodas consegue acompanhar muito mais facilmente a mobilidade que estes conferem. É claro que não com o mesmo grau de proteção.

Quando construírem o LPD e/ou navios de desembarque (LSTs), talvez possam ser utilizados em algum cenário que assim o justifique. Dada a instabilidade em África, não me admirava. Sim, em missões internacionais é mais usual o Pandur, mas mesmo nesse caso, não enviamos artilharia (se calhar pelos M-114 estarem obsoletos).

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Transportar artilharia nos NPO e depois usar os Merlin para o teatro de operações é que já tenho mais dificuldade em compreender. Onde é que os Merlin estariam baseados? E o resto da cadeia, as viaturas de reboque e as munições? Existindo um LPD para os Merlin poderem actuar, este também poderia então transportar as armas de artilharia. E o mais entao fácil seria projectar uns Caesar, por exemplo.

Não estás a perceber. Mais depressa tens um AOR capaz de levar um Merlin, do que um LPD capaz de desembarcar veículos. E o que estou a dizer é, qualquer navio pode levar uma dúzia de Light Gun ou M-777 para uma região onde sejam necessários, e um helicóptero (nacional ou aliado) pode descarregá-los directamente do navio para terra, mais a tripulação da arma. Num cenário com algum tipo de impedimento para a movimentação por terra, um Caesar não se pode deslocar a um local favorável para o tiro. O NPO é apenas um meio que podia facilmente levar um par de LGs no convés de voo para outra parte do mundo, o Caesar não tens outra solução além de o levar num navio que o possa desembarcar (que nós não temos) e C-130 (que pode não encontrar as infraestruturas necessárias para aterrar).

Estou apenas a mostrar contextos em que armas rebocadas podem ser usadas, pois estas ainda têm grande utilidade, e abdicar delas seria um erro!

Não estou a falar em eliminar unidades no exército, acho que já não são assim tantas.
Nem de eliminar valências assim de repente. Não sei qual o real estado nem dos equipamentos nem o stock de munições disponível. Este processo de reforma terá sempre de ser feito com cuidado, e acompanhando a evolução da organização do exército. Desconheço, aliás, se está prevista alguma reformulação para esta década..
O que eu falei foi no sentido de, à medida que o equipamento se vai tornando ultrapassado, não seria pior apostar apenas no mais importante, em vez de se estar a substituir um por um.

Já percebi a tua ideia DC, tens razão, quer no caso dos Merlin via AOR, quer na ausência crónica de AA no exército.

Esta questão da AA é muito complicada de alguma vez se resolver. A não ser que apareça um dia de páraquedas, tipo KC390..
É necessário perceber realmente quais as missões das FA em Portugal. Quais os cenários de conflito mais prováveis no futuro. Mas isso dá dissertar longamente num novo tópico  c56x1

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 02, 2020, 12:26:19 am



No caso da BrigRR a GAC tem tanto as Light Gun de 105mm como os Morteiros Tampella de 120mm, os BIParas têm Morteiros de 60mm nos Pelotões de Apoio (2 Morteiros por Pelotão) das Companhias de Paraquedistas. No Pelotão de Morteiros da Companhia de Apoio ao Combate encontram-se 4 Morteiros 81mm L16A2  (1 Morteiro por Secção).


Citar
“O Morteiro de 81 mm L16A2 foi especialmente concebido de materiais leves para ser utilizado por tropas de infantaria ligeira apeada ou por tropas pára-quedistas que necessitam de muita mobilidade” (EPI, 2008, p. A-24).
Tem um alcance máximo de 5650m, equipando assim o Pelotão de Morteiros Pesados, sendo que é o alcance que lhe permite ser considerado como Morteiro Pesado . O alcance mínimo é de 475m, o seu peso total são 39,35Kg.

http://www.ivo.unn.ru/portugal/BBC/artilharia/Morteiro%2081MM%20L16A2.pdf

Os restantes Batalhões de Infantaria não devem ter estes morteiros de 81mm, já que eles foram adquiridos de propósito para os BIParas.

Na minha perspectiva (que vale o que vale), tanto a GAC da BrigRR, como a da BrigMec só precisam de uma modernização nos seus meios e não a substituição, já a da BrigInt precisa de uma rápida substituição. Pelas noticias que têm saído recentemente é vontade do Exército  modernizar os Light Gun e substituir as M114 da GAC da BrigInt, deixando de parte os M109 A5.

Dito isto, penso que os M109 A5 têm recebido pequenas melhorias ao longo dos anos, mas nenhuma modernização de fundo.


Em relação aos morteiros ao nível da infantaria, não seria interessante ter o de 81 em todas as unidades? Mesmo que diminuindo o número de morteiros por pelotão, para compensar o maior peso.

E o menor número de morteiros podia, por sua vez, ser compensado com a adopção no novo Carl Gustav M4. Não é um equipamento assim tão dispendioso, e traria um grande e polivalente poder de fogo.

 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 02, 2020, 01:59:33 am
De acordo, mas onde é que há enclaves em África que nós ou os espanhóis tenhamos obrigação de proteger?

Nós não, mas os espanhóis têm, Ceuta e Melilla, e com o equivalente a uma brigada mecanizada, com Leopard 2 em cada local.

Ceuta
http://www.ejercito.mde.es/unidades/Ceuta/index.html

Melilla
http://www.ejercito.mde.es/unidades/Melilla/index.html
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 02, 2020, 07:19:36 am
Na altura de se substituir os M-109, o que não deve faltar são sistemas modernos em segunda-mão no mercado, até porque de todas as necessidades das FA, artilharia AP de lagartas não está no topo da lista. Enquanto esta valência já existe e com meios minimamente decentes, por contraste, não tens capacidade AA (e nos dias que correm anti-drone) absolutamente nenhuma entre as 3 brigadas e os 3 ramos. Nem sequer os mínimos dos mínimos para criar doutrinas e uma capacidade de resposta imediata a uma potencial ameaça.

Na minha óptica, depois de se lidar com a artilharia da BrigInt, a próxima necessidade passa para os sistemas AA. De nada adianta ter Pzh-2000 ultra modernos e depois a cobertura aérea inexistente. O mesmo se aplica para as restantes forças.

Enquanto Portugal mantiver os seus CC's e a infantaria mec (L), o único sistema de artilharia que é adequado apoiar e acompanhar as unidades de manobra da BriMec é o AP de lagartas, no nossos caso o M109A5.
Os sistemas de artilharia AP(R), ex o Caesar, são tão inadequados ao apoio e acompanhamento das unidades transportadas em viaturas de lagartas quanto os pandur o são como infantaria de acompanhamento aos nossos Leos.

Quanto aos meios de defesa aérea, a sua aquisição, refiro-me aos SHORAD e MEADS deveria estar no topo da lista e, já há algumas décadas.
A compra destes sistemas é altamente prioritária, depois de os adquirir deveríamos sim substituir os M114, ( preferencialmente por um sistema 15,5 AP rodas ), reforçar o numero dos M119 e elevar M109A5 existentes para a versão A6, mas mantendo sempre os três modelos ao serviço.

Na minha opinião o melhor modelo para substituir os actuais m114 seria o Caesar, pois a sua mobilidade e rapidez de disparo depois de entrar em posição de tiro é de longe muito superior  ao M777.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 02, 2020, 07:51:56 am

Em relação aos morteiros ao nível da infantaria, não seria interessante ter o de 81 em todas as unidades? Mesmo que diminuindo o número de morteiros por pelotão, para compensar o maior peso.

E o menor número de morteiros podia, por sua vez, ser compensado com a adopção no novo Carl Gustav M4. Não é um equipamento assim tão dispendioso, e traria um grande e polivalente poder de fogo.

Kalil os pelotões de infantaria devem possuir apenas os morteiros de 60. O alcance destes morteiro é suficiente para apoiar o efectivo do pelotão cerca de 30 elementos.

Os morteiros de 81 seriam indevidamente utilizados, se fossem dispersos pelos pelotões infantaria pois, o seu alcance não justifica tal distribuição.
O seu agrupamento nas CAP, ou CAC dos batalhões infantaria, proporciona o apoio fogos directo, que as CAT's mais avançadas necessitam, o facto de estarem agrupados, permite a sua utilização, devido ao seu alcance, como apoio das várias companhias do batalhão.
No caso de uma CAt operar isolada, ou estar numa posição estática, nesses casos sim, acho que a companhia deveria possuir um par de mort 81 para o apoio dos seus pelotões, mas distribui-los pelos PelAt não se justifica, até porque o transporte das munições e do próprio 81 é muito diferente, + pesado, e requer mais serventes, que as dos morteiretes de 60.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 02, 2020, 07:37:17 pm
Na altura de se substituir os M-109, o que não deve faltar são sistemas modernos em segunda-mão no mercado, até porque de todas as necessidades das FA, artilharia AP de lagartas não está no topo da lista. Enquanto esta valência já existe e com meios minimamente decentes, por contraste, não tens capacidade AA (e nos dias que correm anti-drone) absolutamente nenhuma entre as 3 brigadas e os 3 ramos. Nem sequer os mínimos dos mínimos para criar doutrinas e uma capacidade de resposta imediata a uma potencial ameaça.

Na minha óptica, depois de se lidar com a artilharia da BrigInt, a próxima necessidade passa para os sistemas AA. De nada adianta ter Pzh-2000 ultra modernos e depois a cobertura aérea inexistente. O mesmo se aplica para as restantes forças.

Enquanto Portugal mantiver os seus CC's e a infantaria mec (L), o único sistema de artilharia que é adequado apoiar e acompanhar as unidades de manobra da BriMec é o AP de lagartas, no nossos caso o M109A5.
Os sistemas de artilharia AP(R), ex o Caesar, são tão inadequados ao apoio e acompanhamento das unidades transportadas em viaturas de lagartas quanto os pandur o são como infantaria de acompanhamento aos nossos Leos.

Quanto aos meios de defesa aérea, a sua aquisição, refiro-me aos SHORAD e MEADS deveria estar no topo da lista e, já há algumas décadas.
A compra destes sistemas é altamente prioritária, depois de os adquirir deveríamos sim substituir os M114, ( preferencialmente por um sistema 15,5 AP rodas ), reforçar o numero dos M119 e elevar M109A5 existentes para a versão A6, mas mantendo sempre os três modelos ao serviço.

Na minha opinião o melhor modelo para substituir os actuais m114 seria o Caesar, pois a sua mobilidade e rapidez de disparo depois de entrar em posição de tiro é de longe muito superior  ao M777.

Abraços

O sistema Archer também pode ser interessante, pena o preço e parece ser algo muito complicado de operar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 03, 2020, 12:25:19 am
De acordo, mas onde é que há enclaves em África que nós ou os espanhóis tenhamos obrigação de proteger?

Nós não, mas os espanhóis têm, Ceuta e Melilla, e com o equivalente a uma brigada mecanizada, com Leopard 2 em cada local.

Ceuta
http://www.ejercito.mde.es/unidades/Ceuta/index.html

Melilla
http://www.ejercito.mde.es/unidades/Melilla/index.html

 ;D ;D ;D
Hehe é mesmo, e aí os espanhóis tem mais do que obrigação, é território espanhol.
Mas quase que lhes basta ter uma ou duas fragatas ao largo para afugentar os mouros.
Uma ofensiva terrestre contra Ceuta seria suicida agora em melilla já seria uma estória diferente..
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 03, 2020, 10:59:20 am
Na altura de se substituir os M-109, o que não deve faltar são sistemas modernos em segunda-mão no mercado, até porque de todas as necessidades das FA, artilharia AP de lagartas não está no topo da lista. Enquanto esta valência já existe e com meios minimamente decentes, por contraste, não tens capacidade AA (e nos dias que correm anti-drone) absolutamente nenhuma entre as 3 brigadas e os 3 ramos. Nem sequer os mínimos dos mínimos para criar doutrinas e uma capacidade de resposta imediata a uma potencial ameaça.

Na minha óptica, depois de se lidar com a artilharia da BrigInt, a próxima necessidade passa para os sistemas AA. De nada adianta ter Pzh-2000 ultra modernos e depois a cobertura aérea inexistente. O mesmo se aplica para as restantes forças.

Enquanto Portugal mantiver os seus CC's e a infantaria mec (L), o único sistema de artilharia que é adequado apoiar e acompanhar as unidades de manobra da BriMec é o AP de lagartas, no nossos caso o M109A5.
Os sistemas de artilharia AP(R), ex o Caesar, são tão inadequados ao apoio e acompanhamento das unidades transportadas em viaturas de lagartas quanto os pandur o são como infantaria de acompanhamento aos nossos Leos.

Quanto aos meios de defesa aérea, a sua aquisição, refiro-me aos SHORAD e MEADS deveria estar no topo da lista e, já há algumas décadas.
A compra destes sistemas é altamente prioritária, depois de os adquirir deveríamos sim substituir os M114, ( preferencialmente por um sistema 15,5 AP rodas ), reforçar o numero dos M119 e elevar M109A5 existentes para a versão A6, mas mantendo sempre os três modelos ao serviço.

Na minha opinião o melhor modelo para substituir os actuais m114 seria o Caesar, pois a sua mobilidade e rapidez de disparo depois de entrar em posição de tiro é de longe muito superior  ao M777.

Abraços

O sistema Archer também pode ser interessante, pena o preço e parece ser algo muito complicado de operar.

Red baron, o Archer tem um preço impeditivo para as nossas posses devido á corrupção bancária e a necessidade de darmos aos amigalhaços as ajudas que eles cobram pelos favores prestados, se Conseguirmos deitar a mão a 12/18 Caesars é muitíssimo bom !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 03, 2020, 06:08:59 pm
O Archer pode ser transportado de C-130/-390?

Eu por mim optava por um sistema de rodas para a BrigInt, e adicionava à BRR uma dúzia de M-777, um dia que todas as outras prioridades tivessem tratadas. Seria o complemento de longo alcance perfeito para os LG e para uma força aerotransportada.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 03, 2020, 09:13:03 pm
O Archer pode ser transportado de C-130/-390?

Não, aquilo pesa 30 toneladas.
Alem de ser gigante, duvido que caiba lá dentro, mas é comparar as dimensões do bicho com a a área de carga do C-130.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 11, 2020, 07:01:12 am
Overhaul de obuses do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada Mecanizada.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/LkO7LM.jpg) (https://imageshack.com/i/poLkO7LMj)

Recentemente iniciou-se o processo de entrega de 6 obuses M109 A5 do Grupo de Artilharia de Campanha 15.5 Autopropulsionado para o início do processo de overhaul, tendo os equipamentos sido evacuados para a Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME) onde serão sujeitos ao longo processo de revisão e atualização.

O overhaul é um termo usado na manutenção de equipamentos militares, normalmente correspondendo a grandes intervenções de manutenção e de reacondicionamento, feitas em instalações especializadas, obrigando muitas vezes à desmontagem completa dos equipamentos, devendo ser feita de forma faseada, e planeada de acordo com as respetivas especificações técnicas do fabricante. O grande objetivo desta intervenção é conferir uma extensão do ciclo de vida aos equipamentos. No final do processo o equipamento regressa ao canal de reabastecimento pronto para o serviço.

https://www.facebook.com/portuguesearmy/

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Fevereiro 11, 2020, 09:26:56 am
Overhaul de obuses do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada Mecanizada.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/LkO7LM.jpg) (https://imageshack.com/i/poLkO7LMj)

Recentemente iniciou-se o processo de entrega de 6 obuses M109 A5 do Grupo de Artilharia de Campanha 15.5 Autopropulsionado para o início do processo de overhaul, tendo os equipamentos sido evacuados para a Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME) onde serão sujeitos ao longo processo de revisão e atualização.

O overhaul é um termo usado na manutenção de equipamentos militares, normalmente correspondendo a grandes intervenções de manutenção e de reacondicionamento, feitas em instalações especializadas, obrigando muitas vezes à desmontagem completa dos equipamentos, devendo ser feita de forma faseada, e planeada de acordo com as respetivas especificações técnicas do fabricante. O grande objetivo desta intervenção é conferir uma extensão do ciclo de vida aos equipamentos. No final do processo o equipamento regressa ao canal de reabastecimento pronto para o serviço.

https://www.facebook.com/portuguesearmy/

Abraços

A nossa força vai duplicar! ;)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 11, 2020, 10:01:14 am
Overhaul de obuses do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada Mecanizada.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/LkO7LM.jpg) (https://imageshack.com/i/poLkO7LMj)

Recentemente iniciou-se o processo de entrega de 6 obuses M109 A5 do Grupo de Artilharia de Campanha 15.5 Autopropulsionado para o início do processo de overhaul, tendo os equipamentos sido evacuados para a Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME) onde serão sujeitos ao longo processo de revisão e atualização.

O overhaul é um termo usado na manutenção de equipamentos militares, normalmente correspondendo a grandes intervenções de manutenção e de reacondicionamento, feitas em instalações especializadas, obrigando muitas vezes à desmontagem completa dos equipamentos, devendo ser feita de forma faseada, e planeada de acordo com as respetivas especificações técnicas do fabricante. O grande objetivo desta intervenção é conferir uma extensão do ciclo de vida aos equipamentos. No final do processo o equipamento regressa ao canal de reabastecimento pronto para o serviço.

https://www.facebook.com/portuguesearmy/

Abraços

A nossa força vai duplicar! ;)

vai, vai, vai duplicar mas só se for em termos de oficiais e sargentos, porque em termos de equipamentos/armamentos e também em Praças.
O Exército precisa é de clonar todas as Praças e mesmo com a classe de praças a dobrar, ainda eram poucos para tanto oficial e sargento !!!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 11, 2020, 11:00:08 am
Alguém sabe o que é que fizeram para além de desmontar e voltar a montar?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 11, 2020, 02:05:55 pm
Citação de: Exército Português
Exercício CANIFA 202 do Regimento de Artilharia N.º 4, de Leiria

A 1.ª Bateria de Bocas de Fogo, do Grupo de Artilharia de Campanha 10,5 Rebocado, realizou este exercício no âmbito do treino operacional.

O CANIFA 202 teve por objetivos testar e treinar as táticas, técnicas e procedimentos relativos ao reconhecimento, escolha e ocupação de posições de artilharia, ao fluxo dos pedidos de tiro e à reação a incidentes diversos.

Ao serviço dos Portugueses.

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/84531607_2412236745691676_4588735074702196736_o.jpg?_nc_cat=102&_nc_ohc=MmtugDYsRR8AX9JSw77&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=79c78bf3b606b116a8f20e7d119b9220&oe=5EBA13B0)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/84226290_2412236735691677_3799649707257495552_o.jpg?_nc_cat=103&_nc_ohc=k1-gAGMkxtsAX_qfboW&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=eaa1f899836f38a2030d53a2b5a4e8f7&oe=5EBC4216)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/s960x960/84659943_2412236809025003_8163800881922310144_o.jpg?_nc_cat=106&_nc_ohc=hvs0FKIyus0AX8w52af&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=049ccbf1fabd82f9e39b617df81ff14b&oe=5ECA7847)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 14, 2020, 07:38:43 am
Overhaul de obuses do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada Mecanizada.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/LkO7LM.jpg) (https://imageshack.com/i/poLkO7LMj)

Recentemente iniciou-se o processo de entrega de 6 obuses M109 A5 do Grupo de Artilharia de Campanha 15.5 Autopropulsionado para o início do processo de overhaul, tendo os equipamentos sido evacuados para a Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME) onde serão sujeitos ao longo processo de revisão e atualização.

O overhaul é um termo usado na manutenção de equipamentos militares, normalmente correspondendo a grandes intervenções de manutenção e de reacondicionamento, feitas em instalações especializadas, obrigando muitas vezes à desmontagem completa dos equipamentos, devendo ser feita de forma faseada, e planeada de acordo com as respetivas especificações técnicas do fabricante. O grande objetivo desta intervenção é conferir uma extensão do ciclo de vida aos equipamentos. No final do processo o equipamento regressa ao canal de reabastecimento pronto para o serviço.

https://www.facebook.com/portuguesearmy/

Abraços


Turkey's state-owned company @aselsan propose upgrade package for M109  artillery system with RWS, APU, air conditioning unit, gun/turret drives, radio, intercom, FCS and automatic ammunition handling system.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/640x480q90/922/E8mXlq.jpg) (https://imageshack.com/i/pmE8mXlqj)

https://twitter.com/Defence360/status/1227524511811211264

PS bem podiam copiar este MLU, mas é verdade,não deve ser possível, pois a Marinha está a dar o exemplo de como efectuar MLU's Low Cost !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 12, 2020, 11:40:05 pm
"The Portuguese Army is seeking to acquire a new 155mm field artillery system to replace its existing M114A1 155mm/23 towed howitzers as part of the country's Military Programming Law 2019-2030. The  M114A1s are fielded by the Intervention Brigade."
[/size][/color]
[/size]VB Twiter [/color]
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Abril 13, 2020, 02:08:36 pm
"Turkey's state-owned company @aselsan propose upgrade package for M109  artillery system with RWS, APU, air conditioning unit, gun/turret drives, radio, intercom, FCS and automatic ammunition handling system."

Se tirarmos o preço do auto-loader até poderia ficar no ramo das possibilidades.
Só torna mais complexo e mais probavel de avariar, não falando claro que seria a peça mais cara desse upgrade.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 13, 2020, 02:15:04 pm
Com a história do JLTV, ainda vamos ver este veículo a rebocar M-777 nacionais.  :mrgreen:

Nem me admirava que a se confirmar a vinda destes 4x4, estes passassem a rebocar os Light Gun, que actualmente tem o reboque de Unimogs não blindados.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 13, 2020, 02:35:48 pm
Com a história do JLTV, ainda vamos ver este veículo a rebocar M-777 nacionais.  :mrgreen:

Nem me admirava que a se confirmar a vinda destes 4x4, estes passassem a rebocar os Light Gun, que actualmente tem o reboque de Unimogs não blindados.

Não, não vais dc, e sabes porquê?
Porque cada secção de BF 10,5 é constituída por oito elementos e as de 15,5 são constituidas por no mínimo, dez elementos.
Além de que destacar duas/três VBL p/secção para essa função é no mínimo errado para não dizer mais.

Abraço
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 13, 2020, 03:42:16 pm
É preferível usar os velhos Unimog não blindados, para os quais não há substituto à vista... Numa perspectiva de QRF, creio que fosse preferível um par de L-ATV por BF do que um Unimog "despido". Pelo menos no caso dos Light Gun.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 13, 2020, 03:50:01 pm
É preferível usar os velhos Unimog não blindados, para os quais não há substituto à vista... Numa perspectiva de QRF, creio que fosse preferível um par de L-ATV por BF do que um Unimog "despido". Pelo menos no caso dos Light Gun.

Não percebo muito de artilharia, mas a artilharia rebocada não costuma estar a quilómetros da frente de combate?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 13, 2020, 04:03:57 pm
Depende do cenário, mas num mundo de guerra assimétrica, pode haver cenários em que a deslocação para entrada ou retirada de posição possa ser feita em território hostil. Por exemplo até os Archer que são AP e cujo óbus tem muito mais alcance que as 105 mm, é igualmente blindado. Noutros países rebocam-se peças de artilharia com recurso a camiões ou outros veículos blindados. Nós por cá é que continuamos como no Ultramar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 13, 2020, 07:34:21 pm
É preferível usar os velhos Unimog não blindados, para os quais não há substituto à vista... Numa perspectiva de QRF, creio que fosse preferível um par de L-ATV por BF do que um Unimog "despido". Pelo menos no caso dos Light Gun.

Não percebo muito de artilharia, mas a artilharia rebocada não costuma estar a quilómetros da frente de combate?

Claro que deve estar muito atrás da primeira linha se assim não fosse como conseguia apoiar as unidades de manobra ???

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 13, 2020, 07:35:57 pm
Depende do cenário, mas num mundo de guerra assimétrica, pode haver cenários em que a deslocação para entrada ou retirada de posição possa ser feita em território hostil. Por exemplo até os Archer que são AP e cujo óbus tem muito mais alcance que as 105 mm, é igualmente blindado. Noutros países rebocam-se peças de artilharia com recurso a camiões ou outros veículos blindados. Nós por cá é que continuamos como no Ultramar.

Mas qual cenário dc, clarifica lá esse cenário para eu aprender .
Guerra assimétrica diz-me lá o que isso de guerra assimétrica, para uma sub-unidade de artilharia em campanha ??

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 13, 2020, 08:33:35 pm
Como não sabes o que é guerra assimétrica? Nem parece teu... Então o que sucede no Iraque, Afeganistão e até RCA é o quê, guerra convencional? Nestes casos, consegues definir onde é a linha da frente, quando nem consegues definir quem é ou de onde vem o inimigo? E quando a linha da frente avança, e tens de mover a artilharia para uma nova posição de tiro, qualquer possível resistência que haja no caminho, vai deixar passar a nossa artilharia?

E atenção que falei apenas na chance do L-ATV vir a rebocar obuses por falta de algo melhor para a função, e numa altura em que se fala de 250 destes veículos e ainda ninguém percebeu para onde irão e em que contexto serão usados. Certamente estes veículos não serão para passear na base.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 13, 2020, 09:30:26 pm
Ok eu até vou colocar o teu post inicial dc:

Depende do cenário, mas num mundo de guerra assimétrica, pode haver cenários em que a deslocação para entrada ou retirada de posição possa ser feita em território hostil. Por exemplo até os Archer que são AP e cujo óbus tem muito mais alcance que as 105 mm, é igualmente blindado. Noutros países rebocam-se peças de artilharia com recurso a camiões ou outros veículos blindados. Nós por cá é que continuamos como no Ultramar.

Mas qual cenário dc, clarifica lá esse cenário para eu aprender .
Guerra assimétrica diz-me lá o que isso de guerra assimétrica, para uma sub-unidade de artilharia em campanha ??

Como não sabes o que é guerra assimétrica? Nem parece teu... Então o que sucede no Iraque, Afeganistão e até RCA é o quê, guerra convencional? Nestes casos, consegues definir onde é a linha da frente, quando nem consegues definir quem é ou de onde vem o inimigo? E quando a linha da frente avança, e tens de mover a artilharia para uma nova posição de tiro, qualquer possível resistência que haja no caminho, vai deixar passar a nossa artilharia?

E atenção que falei apenas na chance do L-ATV vir a rebocar obuses por falta de algo melhor para a função, e numa altura em que se fala de 250 destes veículos e ainda ninguém percebeu para onde irão e em que contexto serão usados. Certamente estes veículos não serão para passear na base.

E agora a resposta.
Guerra assimétrica, bom,...……. o que existe são conflitos/guerras de caracter ou chamadas de convencionais, como referes e como é que te esqueceste que também existem as não convencionais ou subversivas ou de guerrilha que é o caso que referes.

Caro amigo, em Moçambique e restantes ex colónias portuguesas o que se passou foram frentes de combate de guerras não convencionais e, nessas frentes também possuiamos sub-unidades de artilharia colocadas em zonas estratégicas principalmente onde poderiam flagelar os corredores de infiltração dos grupos de turras, ou as suas picadas por onde se efectuavam os seus abastecimentos de armas e munições, ou em zonas de importância económica muito relevante, por exemplo o caso da barragem de Caborabassa, para se poder dar apoio de fogos ás nossas forças quando em operações de contra insurreição/infiltração.

AS sub-unidades de artilharia em guerras não convencionais não andam de um lado para o outro para serem colocadas no terreno de modo a apoiar os GC, ou as forças de combate, esse apoio é dado directamente, pela Força Aérea CAS, ou em termos de reforço dos GC que estão a operar no terreno contra os grupos de turras.

Num conflito não convencional as unidades de artilharia, não devem ser reposicionadas no terreno pois como a frente de combate é altamente flutuante, onde hoje é seguro estar amanha poderá não ser e, os exércitos não se podem dar ao luxo de perder os apoios de fogos previamente instalados no terreno, isso de dizeres E quando a linha da frente avança, e tens de mover a artilharia para uma nova posição de tiro, qualquer possível resistência que haja no caminho, vai deixar passar a nossa artilharia? estás-te a contradizer, mas então sabes onde fica a linha da frente para mudares uma bataria de posição ??
Francamente dc, eu é que não esperava isto de ti.

Existem inúmeros exemplos do que estou a referir os melhores prendem-se com a BushWar entre as forças de defesa da Rhodésia e os grupos pro-independentistas da altura o RLI, os Saints e o RAR, são os dois melhores exemplos de sempre de tais operações anti turra e podes ter a certeza que as unidades de artilharia Rhodesianas nunca fora utilizadas nestas operações.

PS: eu sabia e sei o que é a  pseudo guerra assimétrica, um lindo nome para substituir guerra não convencional/subversiva, estive entre 1969 a 1974, com o meu falecido pai no Mato, não em combate claro, com os GC paraquedistas que ele chefiou e com os Fuzos das bases de Metangula, Maniamba e Meponda e bem vi a utilidade das poucas subunidades de artilharia fixas no terreno.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: zawevo em Abril 14, 2020, 04:44:12 pm
Só para completar o que o Tenente disse:
Em Angola haviam dois Grupos de Artilharia de campanha. O GAC1 em Luanda com a área de atuação predominantemente no norte e o GAC 2 em Nova Lisboa com a área de atuação no leste.
Fui de artilharia e estive colocado no GAC 2. Este Grupo tinha 4 baterias as BTR 521, 522, 523, e 524 salvo erro (Já passaram 48 anos). As BTR 521 e 524 eram respetivamente a CCS e de instrução A BTR 523 era a operacional e estava no Grupo com material 10.5 de origem alemã (ainda tinham a suástica gravas no cano e culatra).; A BTR 522 também operacional estava destacada no Luso (ZML) e operava com obuses 8.8 https://en.wikipedia.org/wiki/Ordnance_QF_25-pounder. Esta tinha destacado em Teixeira de Sousa um pelotão de bocas de fogo 2 obuses 8.8 com  1 alferes, 2 furriéis e 10 praças desde o ataque no Natal à vila (não me recordo da data). Estavam no quartel local e tinham a poucos quilómetros um local de tiro onde poderiam bater possíveis caminhos de infiltração. Em 1973 houve um ataque com mísseis Katyusha https://pt.wikipedia.org/wiki/Katyusha a Mussuma felizmente sem consequências. Na altura o Cmdt da ZML era o Gen. Bettencourt Rodrigues e para responder  só tinha os obuses 8.8 da BTR 522 do Luso que já estava desfalcada de um pelotão. Decidiu enviar para Mussuma um pelotão de BF (2 obuses) para fortalecer a defesa do posto militar  aí sedeado. Devo dizer que o alcance máximo do tiro era de 12 Km mal dava para atingir a fronteira com a Zambia que distava cerca de 9 Km.
Este relambório todo é só para dizer que as BF NUNCA eram deslocadas dos seus espaldões. A sua função era fazer tiro defensivo e intimidar. Também devo dizer que do Luso até Mussuma demoramos 2 dias sendo as BF e respetivas cheleiras rebocadas por Berliet e quando chegamos a Mussuma ao fim da tarde as BF foram imediatamente colocadas em posição e anunciamos a nossa presença com uma salva de 8 a 10 tiros apontados genericamente para a Zambia. Ainda hoje não sabemos o que aconteceu mas posso dizer que nunca mais houve ataques com misseis por parte dos turras.

https://www.dropbox.com/s/08w9f42dmeflgnx/digitalizar0070.jpg?dl=0

https://www.dropbox.com/s/08w9f42dmeflgnx/digitalizar0070.jpg?dl=0
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 14, 2020, 04:48:33 pm
Só para completar o que o Tenente disse:
Em Angola haviam dois Grupos de Artilharia de campanha. O GAC1 em Luanda com a área de atuação predominantemente no norte e o GAC 2 em Nova Lisboa com a área de atuação no leste.
Fui de artilharia e estive colocado no GAC 2. Este Grupo tinha 4 baterias as BTR 521, 522, 523, e 524 salvo erro (Já passaram 48 anos). As BTR 521 e 524 eram respetivamente a CCS e de instrução A BTR 523 era a operacional e estava no Grupo com material 10.5 de origem alemã (ainda tinham a suástica gravas no cano e culatra).; A BTR 522 também operacional estava destacada no Luso (ZML) e operava com obuses 8.8 https://en.wikipedia.org/wiki/Ordnance_QF_25-pounder. Esta tinha destacado em Teixeira de Sousa um pelotão de bocas de fogo 2 obuses 8.8 com  1 alferes, 2 furriéis e 10 praças desde o ataque no Natal à vila (não me recordo da data). Estavam no quartel local e tinham a poucos quilómetros um local de tiro onde poderiam bater possíveis caminhos de infiltração. Em 1973 houve um ataque com mísseis Katyusha https://pt.wikipedia.org/wiki/Katyusha a Mussuma felizmente sem consequências. Na altura o Cmdt da ZML era o Gen. Bettencourt Rodrigues e para responder  só tinha os obuses 8.8 da BTR 522 do Luso que já estava desfalcada de um pelotão. Decidiu enviar para Mussuma um pelotão de BF (2 obuses) para fortalecer a defesa do posto militar  aí sedeado. Devo dizer que o alcance máximo do tiro era de 12 Km mal dava para atingir a fronteira com a Zambia que distava cerca de 9 Km.
Este relambório todo é só para dizer que as BF NUNCA eram deslocadas dos seus espaldões. A sua função era fazer tiro defensivo e intimidar. Também devo dizer que do Luso até Mussuma demoramos 2 dias sendo as BF e respetivas cheleiras rebocadas por Berliet e quando chegamos a Mussuma ao fim da tarde as BF foram imediatamente colocadas em posição e anunciamos a nossa presença com uma salva de 8 a 10 tiros apontados genericamente para a Zambia. Ainda hoje não sabemos o que aconteceu mas posso dizer que nunca mais houve ataques com misseis por parte dos turras.

Zawevo, os 10,5 que referes são os então denominados,  " rodas de carroça ", ou o " K ", como era conhecido, da Krupp, excelentes BF, que em 79 ainda fiz fogo com elas em Vendas Novas, ano em que foram substituídas pelos 101, americanos.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/ej5wNf.jpg) (https://imageshack.com/i/pnej5wNfj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/iaOO2M.jpg) (https://imageshack.com/i/pniaOO2Mj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/RoUcyD.jpg) (https://imageshack.com/i/pmRoUcyDj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/921/30dCp8.jpg) (https://imageshack.com/i/pl30dCp8j)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/xfLKfn.jpg) (https://imageshack.com/i/pnxfLKfnj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/nKikjC.jpg) (https://imageshack.com/i/pmnKikjCj)

Obrigado pelo teu relato é sempre bom relembramos esses anos, de que muita gente se esquece que aconteceram.

Abraços e protege-te
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: zawevo em Abril 14, 2020, 05:24:42 pm
Tenente
Eram exactamente esses. Pesados e com as rodas muito finas um pesadelo para andar nas picadas.

Desenfia-te dos virus.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 15, 2020, 04:06:09 pm
E não se fala mais nisso! c56x1 :mrgreen:

Humvee Hawkeye

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwarriors.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F04%2FC57I1376-2.jpg&hash=27bf77f1d59d348d05e07860c2393ab8)


Citar
Os Humvee da AM General continuam a ser a viatura blindada ligeira mais produzida em todo o mundo e que em mais conflitos participou. É uma plataforma muito polivalente com um sem número de configurações que aqui se apresenta com um canhão de 105mm Soft Recoil.

 :arrow: https://www.amgeneral.com/wp-content/uploads/2019/12/Humvee-Hawkeye-2019.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Abril 15, 2020, 04:26:33 pm
Bem, ao menos é bastante movél...  Não sei quanto ao resto.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 18, 2020, 09:37:12 pm
Eu quando falei no Ultramar, não me referia à guerra em concreto, mas sim ao tipo de veículos usados, comparando com os actuais, que tantos anos depois, não são muito diferentes. Hoje ainda usamos uma frota de veículos envelhecida, sujeita a avarias, falta de peças, motorizações antiquadas e em alguns casos com consumos elevados para o tipo de veículo e completamente desprotegidos.

Neste tópico o tema é artilharia mas a utilidade de viaturas logísticas minimamente blindadas também se podia aplicar, por exemplo, no transporte de água, comida, combustível e munições para sustentar as primeiras linhas, sejam elas ofensivas ou defensivas. Uma maior capacidade de protecção desta componente não fazia mal a ninguém.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Get_It em Abril 19, 2020, 12:30:01 am

Why do we still have Airborne Artillery? (https://www.youtube.com/watch?v=irne_DctpxQ)

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 19, 2020, 12:16:55 pm
Os Merlin podem fazer o mesmo com os Light Gun e para os M-777 caso os tivéssemos. Até um Blackhawk pode ser usado para esse fim.

É esta a razão de em parte preferir o M-777 para substituir o M-114.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 19, 2020, 12:25:43 pm
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.



Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 19, 2020, 12:34:59 pm
Já está decidido? Pensava que o Exército ainda estava na dúvida entre esses ou um sistema 155mm AP.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 19, 2020, 12:55:32 pm
Já está decidido? Pensava que o Exército ainda estava na dúvida entre esses ou um sistema 155mm AP.

Não é oficial, é via blog 360º.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 19, 2020, 01:09:54 pm
Já está decidido? Pensava que o Exército ainda estava na dúvida entre esses ou um sistema 155mm AP.

Claro que não está nada decidido, o problema neste forum é haver demasiados sonhadores.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 19, 2020, 01:23:19 pm
Já está decidido? Pensava que o Exército ainda estava na dúvida entre esses ou um sistema 155mm AP.

Não é oficial, é via blog 360º.

Pois. ::)

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 21, 2020, 11:00:29 pm
E este sistema para os apoios de fogos da BRR?


(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/06/hawkeye-compara%C3%A7%C3%A3o.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 28, 2020, 09:37:52 am
E este sistema para os apoios de fogos da BRR?


(https://cdn-statics.defesaaereanaval.com.br/wp-content/uploads/2017/06/hawkeye-compara%C3%A7%C3%A3o.jpg)

E não se fala mais nisso! c56x1 :mrgreen:

Humvee Hawkeye

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwarriors.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2020%2F04%2FC57I1376-2.jpg&hash=27bf77f1d59d348d05e07860c2393ab8)


Citar
Os Humvee da AM General continuam a ser a viatura blindada ligeira mais produzida em todo o mundo e que em mais conflitos participou. É uma plataforma muito polivalente com um sem número de configurações que aqui se apresenta com um canhão de 105mm Soft Recoil.

 :arrow: https://www.amgeneral.com/wp-content/uploads/2019/12/Humvee-Hawkeye-2019.pdf

Para terminar e fazer uma comparação:

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 01, 2020, 11:51:40 pm
https://m.facebook.com/735571209851525/videos/1404202949655011/ (https://m.facebook.com/735571209851525/videos/1404202949655011/)

Danish 8x8 Caesar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 02, 2020, 04:40:59 pm
 :arrow: https://www.youtube.com/watch?v=LkjBW2cQSWw (https://www.youtube.com/watch?v=LkjBW2cQSWw)


Ouçam o polticamente correto discurso do comandante.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 02, 2020, 05:21:31 pm
:arrow: https://www.youtube.com/watch?v=LkjBW2cQSWw (https://www.youtube.com/watch?v=LkjBW2cQSWw)


Ouçam o polticamente correto discurso do comandante.

Espectáculo e ridículo, um TenCor a comandar uma BBF é do melhor, os of sup são tantos, que dá para isto, um TenCor a apresentar uma BBF ao Cmdt, ás tantas as Secções de BF são comandadas por tenentes e capitães….é do melhor !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: zawevo em Maio 02, 2020, 06:03:46 pm
No meu tempo (já sei que sou VCC) um Grupo de Artilharia era comandada por um TenCor, uma Bateria de Artilharia por um Cap, um pelotão de BF por um Alferes, uma BF por um Furriel.

Quando a pirâmide se inverte o soldado comanda o Grupo de Artilharia e o TenCor toma conta de uma BF.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 02, 2020, 06:12:12 pm
É a loucura quando vai a televisão a algum lado... Todos querem aparecer.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 08, 2020, 07:34:28 pm

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Maio 09, 2020, 12:58:36 pm

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.


O RA5 não é o de Vila Nova de Gaia!? E tambem é um museu. Além das peças que não substituam os Unimogs e as ivecos que eu não quero....
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 09, 2020, 02:40:59 pm

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.


O RA5 não é o de Vila Nova de Gaia!? E tambem é um museu. Além das peças que não substituam os Unimogs e as ivecos que eu não quero....
 :-P

Agora está na antiga EPA.
Tanto os tractores como os obuses, são relíquias é o que é !!!

Abraços

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 09, 2020, 03:56:21 pm
Sim o RA5 agora é em Vendas Novas.

O quartel de Gaia recebeu serviços que estavam espalhados pelo Porto, a ver com o recrutamento e as provas de selecção na zona norte, além de ser unidade de apoio ao Comando de Pessoal no Porto.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 09, 2020, 04:01:19 pm

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.


O RA5 não é o de Vila Nova de Gaia!? E tambem é um museu. Além das peças que não substituam os Unimogs e as ivecos que eu não quero....
 :-P

Agora está na antiga EPA.
Tanto os tractores como os obuses, são relíquias é o que é !!!

Abraços



Basicamente esse vídeo, parece que foi feito em 1980 , só os soldados é que são de 2020, patético !
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 09, 2020, 04:25:31 pm


de 2020 mas ainda com a velhinha G3.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 09, 2020, 06:09:15 pm
O vídeo é de 2015 e deve ter sido uma das primeiras cerimónias após o fim da EPA.

No entanto nada ou quase nada mudou.

É pela enorme carência de meios de apoio modernos que digo que existem problemas e falhas que enquanto não forem colmatadas não adianta falar de F-35, C-17, ou peças do Yamato.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Major Alvega em Maio 10, 2020, 02:28:02 am

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.

Absolutamente patético. O estado a que isto chegou. Aquele "penico" PASGT é hilariante. As viaturas (que já deveriam estar abatidas há 20 anos), cada uma de um modelo diferente. Aquela "fardinha". Parece uma recreação histórica alusiva ao final da década de 70, início da 80 do século passado. Pobre país.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 10, 2020, 04:11:29 am
Se fossem os capacetes e as fardas os maiores problemas...
Mas aqui não há Scars, nem glocks, nem camuflados Multicam.
É nesta realidade que os militares do Exército Português estão equipados e trabalham todos os dias...

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Major Alvega em Maio 10, 2020, 10:19:19 am
Se fossem os capacetes e as fardas os maiores problemas...
Mas aqui não há Scars, nem glocks, nem camuflados Multicam.
É nesta realidade que os militares do Exército Português estão equipados e trabalham todos os dias...

Os capacetes não são o único problema, ninguém disse que o era. Mas o capacete é o básico.

Esse material que enumeras é o básico para qualquer exército da NATO. Os multicams, SCAR's, Glocks, "Vãtaques" etc. Faz parte da propaganda do regime para tentar camuflar a miséria das FA's no exterior perante os aliados e para passar nos telejornais. Disfarçando a indigência ou essa "realidade" que te referes.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 10, 2020, 10:31:56 am

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.

Absolutamente patético. O estado a que isto chegou. Aquele "penico" PASGT é hilariante. As viaturas (que já deveriam estar abatidas há 20 anos), cada uma de um modelo diferente. Aquela "fardinha". Parece uma recreação histórica alusiva ao final da década de 70, início da 80 do século passado. Pobre país.

Vejam as "Hordes" lá atrás naquela tenda também ela rídicula a pensar "no pasa nada".
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 10, 2020, 10:55:41 am

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.

Absolutamente patético. O estado a que isto chegou. Aquele "penico" PASGT é hilariante. As viaturas (que já deveriam estar abatidas há 20 anos), cada uma de um modelo diferente. Aquela "fardinha". Parece uma recreação histórica alusiva ao final da década de 70, início da 80 do século passado. Pobre país.

Aa Bf apresentadas no video só tem setenta + anos, setenta anos !!!!
Querem algo mais ridiculo que isso ??

https://pt.wikipedia.org/wiki/M114

Na década de 80 tinhamos ainda cinco batarias com os 14 cm , obuses do inicio da década de 40, portanto com quarenta anos, mas quando nos finais de 80 se adquiriram os M114,  este modelo com menos dois três anos que os " catorze ", para mim ficou tudo dito.

https://en.wikipedia.org/wiki/BL_5.5-inch_medium_gun

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 10, 2020, 11:04:55 am

Demonstração de meios do Regimento de Artilharia nº 5.

Tirem o som porque quem editou colocou uma musica horrível...

Quanto a meios deve estar tudo igual.

Absolutamente patético. O estado a que isto chegou. Aquele "penico" PASGT é hilariante. As viaturas (que já deveriam estar abatidas há 20 anos), cada uma de um modelo diferente. Aquela "fardinha". Parece uma recreação histórica alusiva ao final da década de 70, início da 80 do século passado. Pobre país.

Aa Bf apresentadas no video só tem setenta + anos, setenta anos !!!!
Querem algo mais ridiculo que isso ??

https://pt.wikipedia.org/wiki/M114

Na década de 80 tinhamos ainda cinco batarias com os 14 cm , obuses do inicio da década de 40, portanto com quarenta anos, mas quando nos finais de 80 se adquiriram os M114,  este modelo com menos dois três anos que os " catorze ", para mim ficou tudo dito.

https://en.wikipedia.org/wiki/BL_5.5-inch_medium_gun

Abraços

Pois, quando deixamos que a "Defesa Militar da República" chegue a este nível, com peças com 70 anos, está tudo dito.

Pois tudo é mais importante, vejam-se os "Euro 2004", o "NB", o "BES", as "Fundações" e as "PPP".

Quando questionei um oficial de artilharia sobre esta questão, encolheu os braços e disse-me " é o que se arranja" !

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 10, 2020, 03:23:14 pm
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.

Portugal e mais quantos?

Aparentemente, são 96 peças como excedente. Na linha da frente deve estar o exército finlandês, que é bem capaz de ficar com o lote inteiro.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 10, 2020, 03:39:49 pm
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.

Portugal e mais quantos?

Aparentemente, são 96 peças como excedente. Na linha da frente deve estar o exército finlandês, que é bem capaz de ficar com o lote inteiro.

Cumprimentos

Não sabia que eram "EDA", pensei que eram novos, talvez tenhamos sorte e venham cá parar uns 20 ( visita Pompeo).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 10, 2020, 03:50:49 pm
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.

Portugal e mais quantos?

Aparentemente, são 96 peças como excedente. Na linha da frente deve estar o exército finlandês, que é bem capaz de ficar com o lote inteiro.

Cumprimentos

Não sabia que eram "EDA", pensei que eram novos, talvez tenhamos sorte e venham cá parar uns 20 ( visita Pompeo).

eu até trocava os obuses, que nos fazem muito mais falta, pelos LATV's !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 10, 2020, 03:59:09 pm
https://corporalfrisk.com/2020/04/04/nenonens-heritage-pt-3-the-heavies/ (https://corporalfrisk.com/2020/04/04/nenonens-heritage-pt-3-the-heavies/)

Tinha visto neste artigo, sobre a artilharia pesada dos finlandeses. Eles têm centenas de peças no inventário, mas pretendem substituir algumas de 122mm, enquanto outras de 155 já foram aposentadas nos últimos anos. Tudo material russo, via ex-RDA.

São pelo menos 6x18, para a rebocada organica dos battlegroup, um batalhão por cada.


Julgo que sejam peças usadas, mas não devem estar em mau estado, pelo menos a maioria delas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Maio 10, 2020, 04:22:53 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)

De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 10, 2020, 04:28:56 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)

De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

sim, o GAC AP está a ser melhorado, tem uma BBF a ser intervencionada.
Mas e as outras cinco batarias Reb ???
Duas tem mais de 75 anos de existência, já mereciam estar na reforma há mais de vinte anos e as restantes três, mais novinhas, os aparelhos de pontaria, os goniómetros, já mereciam ser substituídos, isto sem falar nos radares de tiro e nos PCT's.
A nossa Artilharia é uma farsa, de tão mal equipada que está, é o que vos digo !!!
Com apenas oito batarias, 48 obuses, nem três GAC completos possui, era para ter bocas de fogo do melhor que houvesse !!

Abraços 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 10, 2020, 09:55:14 pm
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.

Portugal e mais quantos?

Aparentemente, são 96 peças como excedente. Na linha da frente deve estar o exército finlandês, que é bem capaz de ficar com o lote inteiro.

Cumprimentos

Não sabia que eram "EDA", pensei que eram novos, talvez tenhamos sorte e venham cá parar uns 20 ( visita Pompeo).

eu até trocava os obuses, que nos fazem muito mais falta, pelos LATV's !!

Abraços
Pelo blog 360 do VB, Portugal pretende adquirir esses obuses, os M-777 155 mm.

Portugal e mais quantos?

Aparentemente, são 96 peças como excedente. Na linha da frente deve estar o exército finlandês, que é bem capaz de ficar com o lote inteiro.

Cumprimentos

Não sei até que ponto vão dar preferência a um não aliado NATO, penso que para nós arranjam uns 20 obuses.

Durante esta semana vou tentar saber mais alguma coisa da visita do Pompeo.

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Maio 10, 2020, 10:52:57 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)


De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

Sim, mas são basicamente aquisições feitas na primeira década de 2000 a nível de controlo de tiro e aquisição de alvos.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 11, 2020, 12:05:22 am
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)


De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

Sim, mas são basicamente aquisições feitas na primeira década de 2000 a nível de controlo de tiro e aquisição de alvos.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

O material mais moderno é os M-109A5 e os HUMVEE, o resto é sucata.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pedro Monteiro em Maio 11, 2020, 09:40:39 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)


De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

Sim, mas são basicamente aquisições feitas na primeira década de 2000 a nível de controlo de tiro e aquisição de alvos.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

O material mais moderno é os M-109A5 e os HUMVEE, o resto é sucata.
Correcto, e os Light Gun retém algum valor militar sobretudo por poderem ser heli-transportados.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 11, 2020, 09:59:25 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)


De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

Sim, mas são basicamente aquisições feitas na primeira década de 2000 a nível de controlo de tiro e aquisição de alvos.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

O material mais moderno é os M-109A5 e os HUMVEE, o resto é sucata.
Correcto, e os Light Gun retém algum valor militar sobretudo por poderem ser heli-transportados.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro



Há quantos anos não se fazem esse tipo de treinos, (daí mais uma vez a necessidade de helis médios).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 11, 2020, 10:15:28 pm
(https://scontent.fopo2-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/87974361_1373193339534835_3738834121397370880_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=q6fCCg-jeQIAX81fgAJ&_nc_ht=scontent.fopo2-2.fna&oh=dbefea484e675ad897aef8afb6f71de7&oe=5EDEB040)


De acordo com o Pedro Monteiro, ela tem vindo a ser actualizada

Sim, mas são basicamente aquisições feitas na primeira década de 2000 a nível de controlo de tiro e aquisição de alvos.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro

O material mais moderno é os M-109A5 e os HUMVEE, o resto é sucata.
Correcto, e os Light Gun retém algum valor militar sobretudo por poderem ser heli-transportados.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro



Há quantos anos não se fazem esse tipo de treinos, (daí mais uma vez a necessidade de helis médios).


Os nossos 10,5 light guns nunca foram helitransportados.

Desde os finais da década de 80 no CMSM, heli transporte efectuado com três Pumas e a 1ª BBF da EPA num exercício ardent ground 85.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/1024x768q90/923/tApYlS.jpg) (https://imageshack.com/i/pntApYlSj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 11, 2020, 11:47:12 pm
Pelo menos é uma valência que têm. Mas por cá já é habitual as coisas irem na onda do "fitted for but not with".
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 12, 2020, 12:05:59 am
Em 2010 fizeram um exercício de helitransporte.

http://www.operacional.pt/eh-101-merlin-testa-helitransporte-do-“light-gun”/

Fica a foto por ser rara :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F06%2F3-eh-h101-light-gun-068a-copy.jpg&hash=4739360722417c6ba38620ae3e963048)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 12, 2020, 12:08:28 am
Faz no mês que vem 10 anos, se for como o lançamento de mísseis pelas nossas fragatas, é já este ano que devem fazer outro exercício desses.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 12, 2020, 09:39:48 am
Em 2010 fizeram um exercício de helitransporte.

http://www.operacional.pt/eh-101-merlin-testa-helitransporte-do-“light-gun”/

Fica a foto por ser rara :mrgreen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2010%2F06%2F3-eh-h101-light-gun-068a-copy.jpg&hash=4739360722417c6ba38620ae3e963048)

Erro meu, e ainda bem, pois fico meio contente por terem efectuado esse teste de heli transporte de uma BF, porque um verdadeiro exercício de heli transporte ainda não o vi!  ;)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/1024x768q90/923/fMb00S.jpg) (https://imageshack.com/i/pnfMb00Sj)

Pena é não haver mais helis/tripulações/verba disponíveis, para que de quando em vez se fizessem exercícios de heli transporte com vários helis em simultâneo e de um BBF.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 12, 2020, 01:21:35 pm
porque um verdadeiro exercício de heli transporte ainda não o vi[/b]!  ;)

Exacto :G-beer2:

Este foi mais um exercício de procedimentos de como fazer, não um exercício táctico a simular uma operação.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 13, 2020, 11:26:00 pm

Entretanto em 2001...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 13, 2020, 11:31:12 pm

Entretanto em 2001...

O que mudou ?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 14, 2020, 10:48:55 am
O que mudou ?

O material era considerado recente :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 14, 2020, 11:58:57 am

Entretanto em 2001...

O que mudou ?

O número de BBF que tinhamos. Em 2001 havia também um GAC 10,5 otomelara, a 3 BBF.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 14, 2020, 02:40:43 pm
Os M109 ainda eram os A2 ou já eram os A-5?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 14, 2020, 03:38:51 pm
Os M109 ainda eram os A2 ou já eram os A-5?

em 2001 ainda só tínhamos M102A2, só uma BBF com 06 AP's.
Os A5 chegaram catorze em 2002, mais quatro em 2006.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 17, 2020, 12:52:44 am
<a href="https://ibb.co/k6FngvB"><img src="https://i.ibb.co/k6FngvB/777.jpg" alt="777" border="0"></a>
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Maio 17, 2020, 02:13:45 am
<a href="https://ibb.co/k6FngvB"><img src="https://i.ibb.co/k6FngvB/777.jpg" alt="777" border="0"></a>


(https://i.imgur.com/CRM4sA8.gif)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 17, 2020, 12:08:45 pm
(https://i.imgur.com/fg2wAkR.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 17, 2020, 02:38:08 pm
(https://i.imgur.com/fg2wAkR.jpg)

Já deviam estar operacionais no Ex. Port, há pelo menos meia dúzia de anos, isto de andar a operar obuses com mais de setenta anos é no mínimo, ridículo !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Maio 17, 2020, 04:07:37 pm
(https://i.imgur.com/fg2wAkR.jpg)

Já deviam estar operacionais no Ex. Port, há pelo menos meia dúzia de anos, isto de andar a operar obuses com mais de setenta anos é no mínimo, ridículo !!

Abraços

Estiveram quase contratados em 2009, depois o EP chegou-se atrás, seriam entre 12 a 20 obuses.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 21, 2020, 04:30:26 pm
Para quando está planeado a resolução do concurso para substituição dos M-114? E já agora, qual era o valor alocado?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 24, 2020, 07:50:08 pm
Nexter Caesar self-propelled guns for Moroccan army
 
On May 22, Army Recognition mentioned armaments contracts signed by Morocco with France and, at last, officially announced. According to Michel Cabirol in the French newspaper La Tribune, it is possible to publish precisions about one of the two types of equipment (we shall come back later on the second one): Caesar self-propelled howitzers.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/1024x768q90/924/4psfVi.jpg) (https://imageshack.com/i/po4psfVij)
Nexter CAESAR self-propelled howitzer displayed at IndoDefense 2018 in Jakarta, Indonesia (Picture source: Army Recognition)
 
http://www.thefifthcolumn.xyz/Forum/viewthread.php?tid=11&page=18

PS Só queremos 12 ou 18, mais nada, só isso.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Junho 23, 2020, 02:12:57 pm
O dinheiro já não abunda!

a tropa já nem money tem para munição

https://issuu.com/brigmecanizada/docs/revista_atoleiros_n_34_de_abril_de_2020_web
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Junho 23, 2020, 02:55:11 pm
E quando foi a ultima vez que abundou?
Nem munições, nem reparações, consumíveis, capacidade de manutenção... 

Por isso não interessa discutir brinquedos quando as necessidades de base não estão cumpridas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Junho 24, 2020, 10:33:17 am
Ter unidades fantasma, quartelinhos meio vazios, oficiais em quantidade digna do Ultramar mas sem efectivos onde mandar. Primeiro temos de mudar isto e não é a colocar em stand-by a compra de "brinquedos" que isto se vai resolver.

Também os custos de manter autênticas relíquias que já nem peças devem ser fabricadas, não deve ser pouco. Depois a velha falta de efectivos não se resolve, pois não é apelativo para ninguém operar equipamento obsoleto, e que avaria constantemente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 21, 2020, 08:52:51 am
MNT das culatras moveis do 15,5 Reb.
Na BF mais próxima pode-se ver a remoção/colocação do parafuso filetado, que, deve ter mais de setenta anos. ::)

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/XFD8Ha.jpg) (https://imageshack.com/i/pmXFD8Haj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Julho 21, 2020, 11:34:33 am
70 anos? Está novo então!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 21, 2020, 08:37:09 pm
Más-línguas!  :mrgreen: O dinheiro que o Exército pode faturar a fazer recriação histórica da II GM...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Julho 22, 2020, 05:09:28 pm
Más-línguas!  :mrgreen: O dinheiro que o Exército pode faturar a fazer recriação histórica da II GM...

O tamanho do EP atual nao permite ter 3 GAC
No maximo podemos ter 2 GAC
1 ligeiro com os Light Gun
1 com os M109

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 22, 2020, 06:05:26 pm
Más-línguas!  :mrgreen: O dinheiro que o Exército pode faturar a fazer recriação histórica da II GM...

O tamanho do EP atual nao permite ter 3 GAC
No maximo podemos ter 2 GAC
1 ligeiro com os Light Gun
1 com os M109

Pelo tamanho das Forças terrestres estamos de acordo, dois GAC completos, são até de mais, o GAC AP poderia ter apenas duas BBF's, pois a BriMec tem apenas duas unidades de manobra.

No entanto, pela orgânica actual do Exército, o terceiro GAC faz falta, se não existir a BrigInt fica sem apoio de fogos.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Julho 22, 2020, 06:33:52 pm
M-777 em segunda-mão não devem faltar nos próximos tempos, com as mudanças nos USMC e consequente retirada de serviço de unidades de artilharia.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Miguel em Julho 23, 2020, 12:28:40 pm
Más-línguas!  :mrgreen: O dinheiro que o Exército pode faturar a fazer recriação histórica da II GM...

O tamanho do EP atual nao permite ter 3 GAC
No maximo podemos ter 2 GAC
1 ligeiro com os Light Gun
1 com os M109

Pelo tamanho das Forças terrestres estamos de acordo, dois GAC completos, são até de mais, o GAC AP poderia ter apenas duas BBF's, pois a BriMec tem apenas duas unidades de manobra.

No entanto, pela orgânica actual do Exército, o terceiro GAC faz falta, se não existir a BrigInt fica sem apoio de fogos.

Abraços

A minha ideia acabar com as 3 GUs
Ficar com 2 Brigadas;
Agrupar as Forcas Ligeiras na BRR
Fusao da BriMec com a BriInt.

👉Nova BriMec
GCC/RC4 com os leos
GRec/RC6 com Pandur canhao 30mm
1BI/RI13
2BI/RI14
GAC/RA5 com M109
QG

👉Nova BRR
FOE/CTOE
Bcmds/RCmds
1BP/RI15
2BP/RI10
GAC/RA4
BAAT/RParas
QG

👉Forcas apoio Geral;
REng
RL2
RAA
RTM

RTp
RMat
RMedic
RAdmMil
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 23, 2020, 12:38:45 pm
Na BrigRR pelos vistos nada mudava, já na nova Brigada Mecanizada retiravas várias unidades que estão neste momento em Santa Margarida para espelha-las pelo país? E o BIMec a lagartas? Ia à vida?

E as Companhias de Transmissões e Engenharia? Quem "comia" quem?

Antes de falarem em fusões, têm que perceber que se o processo não fosse muito bem pensado, podia resultar em menos unidades e menos operacionalidade/capacidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Julho 24, 2020, 04:04:12 pm
Lá, lá, lá...fomos gastar gasóleo e ver se a pintura do quartel estava a cair  :mrgreen: ...

Citar
Revista de Artilharia
5 h ·
O Regimento de Artilharia N.º 5 (RA5), para além da missão de aprontar, manter e treinar o Grupo de Artilharia Campanha e a Companhia de Sistemas de Vigilância do AgrISTAR, constitui-se como Pólo de Formação da Escola das Armas (EA) e como Pólo de Formação Permanente do Sistema de Formação do Exército.

No âmbito da sua componente formativa, em 22 de julho de 2020 foi realizada no RA5, em Vendas Novas, uma Visita de Apoio Técnico (VAT) por parte da EA, tendo esta visita o objetivo de garantir a uniformização dos processos formativos em todos os pólos de formação do Exército. A VAT iniciou-se com uma apresentação por parte do 2º Comandante do Regimento ao Coronel Sousa Ferreira, Diretor de Avaliação e Qualidade (DAQ), e respetiva equipa. Seguiu-se uma visita aos alojamentos do 6.º Curso de Formação Geral Comum de Praças do Exército (CFGCPE), e sessão de trabalho com a Secção de Formação, sendo de salientar o espirito de entreajuda e cooperação entre os envolvidos.

A visita terminou com o debriefing, por parte do Coronel DAQ, ao Exmo. Comandante do RA5, Coronel Vasco António.

https://www.facebook.com/revista.artilharia/posts/4663775360314487
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 24, 2020, 05:15:37 pm
Se isso fosse importante, as unidades por este país fora não estariam nas condições que estão. Vá-la que o CTOE tem sofrido obras de melhoria profundas, de resto não estou a recordar-me de nada.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Julho 24, 2020, 06:18:08 pm
Recebeu obras profundas porque estava num estado miserável, tão mau que estava em risco de se mudar (para Viseu ou Vila Real ? ).

Quase todas têm recebido algum tipo de remodelação, principalmente nas cozinhas e alojamentos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Julho 24, 2020, 06:29:10 pm
Recebeu obras profundas porque estava num estado miserável, tão mau que estava em risco de se mudar (para Viseu ou Vila Real ? ).

Quase todas têm recebido algum tipo de remodelação, principalmente nas cozinhas e alojamentos.

O CEME disse no parlamento que uma das forma que o Exercito pretende manter as pessoas no exercito é melhorando as condições.

E eu acho muito bem, quartéis cheios de amianto e bolor nunca vão fazer grandes exércitos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Julho 24, 2020, 06:41:14 pm
O problema é serem tantos quartéis e quartelinhos, o que torna a factura destas remodelações algo elevada. É preferível menos quartéis mas com qualidade, do que muitos sem condições.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Julho 24, 2020, 10:47:26 pm
Camaratas cheias de beliches até podem funcionar na recruta e talvez durante os cursos.
Mas quando um militar acaba a formação e começa a exercer, já se é alguém, podendo ficar até 6 anos nesse serviço, tem que se dar melhores condições de habitabilidade, incluindo uma maior privacidade.

Também não me parece que seja necessário remodelar todos os alojamentos de um quartel, basta os suficientes para os militares que lá exercem.
Se um Regimento tem 200 militares, não precisa de fazer obras como se tivesse 1000, basta fazer para os tais 200, podem manter algumas camaratas mais simples, até com beliches, funcionais, para receber os recrutas e para o caso de receberem forças de outra unidade para algum exercício, como o RI19 em Chaves onde é costume receber as FNDs em aprontamento, ou o RI1 em Beja que costuma receber forças para os exercícios conjuntos na BA11 em Beja...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 25, 2020, 10:26:45 am
Recebeu obras profundas porque estava num estado miserável, tão mau que estava em risco de se mudar (para Viseu ou Vila Real ? ).

Quase todas têm recebido algum tipo de remodelação, principalmente nas cozinhas e alojamentos.

O CEME disse no parlamento que uma das forma que o Exercito pretende manter as pessoas no exercito é melhorando as condições.

E eu acho muito bem, quartéis cheios de amianto e bolor nunca vão fazer grandes exércitos.

Se puderes passa pela Escola das Armas para veres como aquilo está... e salvo erro aquilo é uma unidade de formação fulcral do Exército.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Julho 25, 2020, 10:38:27 am
Pelo que se vê na generalidades das unidades, é preciso muitas obras, de reabilitação.


No caso do Exército ainda mais.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 25, 2020, 11:28:49 am
Recebeu obras profundas porque estava num estado miserável, tão mau que estava em risco de se mudar (para Viseu ou Vila Real ? ).

Quase todas têm recebido algum tipo de remodelação, principalmente nas cozinhas e alojamentos.

O CEME disse no parlamento que uma das forma que o Exercito pretende manter as pessoas no exercito é melhorando as condições.

E eu acho muito bem, quartéis cheios de amianto e bolor nunca vão fazer grandes exércitos.

Se puderes passa pela Escola das Armas para veres como aquilo está... e salvo erro aquilo é uma unidade de formação fulcral do Exército.

Uma miséria, estive lá o ano passado e estava uma vergonha, e é aquilo chamado de Escola D' Armas........
Quem me dera a EPI da década de 80, é o que vos digo, era um hotel de CINCO estrelas comparado com o agora lá existe !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Julho 25, 2020, 12:42:51 pm
O número excessivo de quartéis, aliado à Lei das Infra-estruturas Militares incluir um "orçamento" para "rendas" sob a área ocupada pelos ditos quartéis, não ajuda nada.

Quem olha para a LIM, até pensa que com aquele orçamento os quartéis estão em constante renovação, quando na realidade a maioria da verba não sai dos cofres do Estado devido àquela "artimanha" das rendas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Julho 25, 2020, 01:31:06 pm
Recebeu obras profundas porque estava num estado miserável, tão mau que estava em risco de se mudar (para Viseu ou Vila Real ? ).

Quase todas têm recebido algum tipo de remodelação, principalmente nas cozinhas e alojamentos.

O CEME disse no parlamento que uma das forma que o Exercito pretende manter as pessoas no exercito é melhorando as condições.

E eu acho muito bem, quartéis cheios de amianto e bolor nunca vão fazer grandes exércitos.

Se puderes passa pela Escola das Armas para veres como aquilo está... e salvo erro aquilo é uma unidade de formação fulcral do Exército.

Lembro-me da polémica de uma equipa desportiva que lá pernoitou e as condições eram degradantes.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: smg em Julho 28, 2020, 10:23:12 pm
Já que ultimamente neste tópico se tem falado das condições existentes nos quartéis do EP ,deixo aqui um vídeo onde é abordado este tema  . A acreditar nas palavras do então comandante do RI 19 , nem tudo estará assim tão mal . Este vídeo tem cerca de 5 anos , mas penso que as condições não terão mudado assim tanto . Um abraço .
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 17, 2020, 01:57:59 pm
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121685044_2627512167497465_2648229774665654812_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=5sUxrqGhCc8AX8Di0n4&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=6eaf3bd60eacb09d54b513bd96dd3703&oe=5FAF0E7E)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121698697_2627512147497467_9019005425022323150_o.jpg?_nc_cat=106&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=2brY0_uWA7AAX-pvaUv&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=f02c476d80ef766c8b9f0da0fdbedd21&oe=5FAFA6CA)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121671506_2627512007497481_4188815739426772469_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=5jj11yy8560AX-KwmL0&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=51b72976192aeef34e48141a24e744b2&oe=5FAF92A6)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121664509_2627512097497472_9054145977756141241_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=kbMXh1lB6r0AX_mQtom&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=696a6e7143551cf8aebddb5e69737bde&oe=5FB213DD)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121715743_2627512090830806_7991788838622526477_o.jpg?_nc_cat=104&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=V14qvwCf54MAX9Fkkzx&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=be394eb33d48c59daa1485d9c44389d0&oe=5FAF60FE)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121067772_2626647647583917_7163072836670477358_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=WGfsRZ-w01cAX_sMBLX&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=2c9d35470ff9bb4f7ca9abd61ecad922&oe=5FAFDA42)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121340283_2626647610917254_1485141080550952572_o.jpg?_nc_cat=103&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=xC5V1_vSAlkAX-Oqi14&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=3f019f6f6acbd586a36e1bcde29bf85c&oe=5FB07D89)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121649830_2626647600917255_5199392116929684527_o.jpg?_nc_cat=101&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=Ff7K-Srr4MIAX8UllXp&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=4b39745352416f1fa40ffc334e6eb150&oe=5FB075CD)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121334003_2626647577583924_8961414718864489744_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=1B29cBDpMr4AX93fO8O&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=ae1a3e777ea4fc593e945de3dfec5e2a&oe=5FB03BF4)

Fonte: Exército Português
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Outubro 17, 2020, 02:18:51 pm
(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121685044_2627512167497465_2648229774665654812_o.jpg?_nc_cat=111&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=5sUxrqGhCc8AX8Di0n4&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=6eaf3bd60eacb09d54b513bd96dd3703&oe=5FAF0E7E)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121698697_2627512147497467_9019005425022323150_o.jpg?_nc_cat=106&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=2brY0_uWA7AAX-pvaUv&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=f02c476d80ef766c8b9f0da0fdbedd21&oe=5FAFA6CA)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121671506_2627512007497481_4188815739426772469_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=5jj11yy8560AX-KwmL0&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=51b72976192aeef34e48141a24e744b2&oe=5FAF92A6)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121664509_2627512097497472_9054145977756141241_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=kbMXh1lB6r0AX_mQtom&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=696a6e7143551cf8aebddb5e69737bde&oe=5FB213DD)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121715743_2627512090830806_7991788838622526477_o.jpg?_nc_cat=104&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=V14qvwCf54MAX9Fkkzx&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=be394eb33d48c59daa1485d9c44389d0&oe=5FAF60FE)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121067772_2626647647583917_7163072836670477358_o.jpg?_nc_cat=108&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=WGfsRZ-w01cAX_sMBLX&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=2c9d35470ff9bb4f7ca9abd61ecad922&oe=5FAFDA42)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121340283_2626647610917254_1485141080550952572_o.jpg?_nc_cat=103&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=xC5V1_vSAlkAX-Oqi14&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=3f019f6f6acbd586a36e1bcde29bf85c&oe=5FB07D89)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121649830_2626647600917255_5199392116929684527_o.jpg?_nc_cat=101&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=Ff7K-Srr4MIAX8UllXp&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=4b39745352416f1fa40ffc334e6eb150&oe=5FB075CD)

(https://scontent.flis5-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/121334003_2626647577583924_8961414718864489744_o.jpg?_nc_cat=107&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=1B29cBDpMr4AX93fO8O&_nc_ht=scontent.flis5-1.fna&oh=ae1a3e777ea4fc593e945de3dfec5e2a&oe=5FB03BF4)

Fonte: Exército Português

Espaldões e posições de tiro dos M114, em Bombel, provavelmente Bombel III.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2020, 03:41:12 pm
Eu sei perfeitamente que nunca acontecerá, MAS isto é um sistema brutal!

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/united_kingdom/exhibition/dsei_2019/pictures/BAE_Systems_new_ARCHER_155mm_self-propelled_howitzer_based_on_8x8_MAN_truck_chassis_DSEI_2019_925_001.jpg)


Camião Rheinmetall RMMV HX2 8x8

Citar
Da segurança da cabine blindada do ARCHER, uma tripulação de três pessoas precisa de menos de 30 segundos para implantar ou deslocar o sistema, tornando o ARCHER o sistema de artilharia de tiro para atirar e fugir definitivo. É o sistema de artilharia autopropulsada a rodas mais avançado de 155 mm e calibre 52 em operação, o ARCHER apresenta um carregador automático de 21 cartuchos e cálculo balístico a bordo. O sistema pode disparar até oito tiros por minuto em alcances de 40 quilômetros com munição convencional de 155 mm e 60 quilômetros com munições guiadas de precisão, como Excalibur.

Tradução manhosa do tio google.



Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Outubro 24, 2020, 10:33:04 pm
Não cabe no KC390 nem no LPD.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Outubro 24, 2020, 10:55:28 pm
Não sei se "ser transportável por C-130 ou KC-390" é ou não um dos requisitos para o novo sistema de artilharia, mas é provável. E nesse aspecto só mesmo o Caesar 6x6 e talvez o ATMOS 2000 (e claro os M-777).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Outubro 25, 2020, 03:14:29 am
O ká-cê deve transportar uns 03 Archer, basta utilizar o modo FBW certo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Outubro 25, 2020, 06:47:07 am
O ká-cê deve transportar uns 03 Archer, basta utilizar o modo FBW certo.

E ainda sobra espaço para a guarnição  :mrgreen:.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: asalves em Outubro 28, 2020, 09:24:13 am
Eu sei perfeitamente que nunca acontecerá, MAS isto é um sistema brutal!

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/united_kingdom/exhibition/dsei_2019/pictures/BAE_Systems_new_ARCHER_155mm_self-propelled_howitzer_based_on_8x8_MAN_truck_chassis_DSEI_2019_925_001.jpg)


Camião Rheinmetall RMMV HX2 8x8

Citar
Da segurança da cabine blindada do ARCHER, uma tripulação de três pessoas precisa de menos de 30 segundos para implantar ou deslocar o sistema, tornando o ARCHER o sistema de artilharia de tiro para atirar e fugir definitivo. É o sistema de artilharia autopropulsada a rodas mais avançado de 155 mm e calibre 52 em operação, o ARCHER apresenta um carregador automático de 21 cartuchos e cálculo balístico a bordo. O sistema pode disparar até oito tiros por minuto em alcances de 40 quilômetros com munição convencional de 155 mm e 60 quilômetros com munições guiadas de precisão, como Excalibur.

Tradução manhosa do tio google.

Isso dava um jeitão para atirar nuns pombos que me andam a cagar o telhado  :snip:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Outubro 28, 2020, 10:16:40 am
Eu sei perfeitamente que nunca acontecerá, MAS isto é um sistema brutal!

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/europe/united_kingdom/exhibition/dsei_2019/pictures/BAE_Systems_new_ARCHER_155mm_self-propelled_howitzer_based_on_8x8_MAN_truck_chassis_DSEI_2019_925_001.jpg)


Camião Rheinmetall RMMV HX2 8x8

Citar
Da segurança da cabine blindada do ARCHER, uma tripulação de três pessoas precisa de menos de 30 segundos para implantar ou deslocar o sistema, tornando o ARCHER o sistema de artilharia de tiro para atirar e fugir definitivo. É o sistema de artilharia autopropulsada a rodas mais avançado de 155 mm e calibre 52 em operação, o ARCHER apresenta um carregador automático de 21 cartuchos e cálculo balístico a bordo. O sistema pode disparar até oito tiros por minuto em alcances de 40 quilômetros com munição convencional de 155 mm e 60 quilômetros com munições guiadas de precisão, como Excalibur.

Tradução manhosa do tio google.

o Archer é mais a nossa bolsa, Cabeça de Martelo, este é muito mais caro, e temos que poupar para os L-ATV !! :mrgreen:

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 29, 2020, 10:17:00 pm
Dia do Quartel de Artilharia da Brigada Mecanizada

Exército Português

O quartel de Artilharia da Brigada Mecanizada celebra hoje o seu 26.º aniversário.

Parabéns a todos os militares e civis que prestam serviço nesta Unidade.

Ao serviço dos Portugueses!

 :arrow: https://www.facebook.com/watch/?v=710502453149490

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 05, 2020, 01:12:09 am
https://www.navalnews.com/naval-news/2020/11/analysis-155mm-wheeled-mobile-howitzers-could-become-anti-ship-artillery/ (https://www.navalnews.com/naval-news/2020/11/analysis-155mm-wheeled-mobile-howitzers-could-become-anti-ship-artillery/)

Algo a ter em conta.  ;)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Novembro 08, 2020, 03:56:10 pm
Não está previsto HIMARS para o Exército ?



Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 08, 2020, 04:08:45 pm
O Exército até pode querer, agora se está previsto adquirir, neste momento, duvido muito.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 09, 2020, 09:36:17 pm
Modernizar os M-114... Então o M-777 era um conceito ultrapassado, mas M-114 modernizados já não são?  ???
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 09, 2020, 10:01:38 pm
Modernizar os M-114... Então o M-777 era um conceito ultrapassado, mas M-114 modernizados já não são?  ???

 :bang: :bang:  :bang:
Só mesmo para rir !!! 

dc, será que o especialista de Artilharia que sabe como se devem fazer upgrades ao material e quais as aquisições a efectuar, sabe de onde vieram os M114 ?
E onde e Como foram disparados pela primeira vez cá ?
E em que ano foram abatidos e recolocados ao serviço  ?
Será que sabe quais os quatro modelos que foram considerados como possiveis substitutos e qual o que foi  pre seleccionado ?
Se esses obuses merecem upgrades se calhar devíamos ainda ter os M113 com os CSR 10,6 !
Para terminar, informo quem não sabe, que os M109A5 estão a ser melhorados. ::)

Santa Paciência

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Novembro 09, 2020, 10:50:43 pm
Certos tópicos mais parecem uma conversa de malucos...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 09, 2020, 10:59:15 pm
Certos tópicos mais parecem uma conversa de malucos...

HSMW, Parecem não, SÃO MESMO !!!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 09, 2020, 11:20:37 pm
Segundo ouvi dizer, as primeiras Vergueiro, destinadas a missões anti-drone, já começaram a ser distribuídas pelo RAAA1.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 10, 2020, 08:10:26 am
Os M114 melhorados estao colocados nas unidades de reserva e não em primeira linha tal o valor e utilidade que possuem para o Ex Coreano.

O seu numero representa cerca de 15% do total de bf activas, se o sr soubesse o organograma de um GAC reb, facilmente concluiria, o que nao fez,  que a ser utilizados nas unidades operacionais, teriam que representar 25% do total das bf reb.

Já reparei que o sr é  eximio nesse campo de baralhacao e pergunto-me onde terá aprendido ?

Na artilharia nao foi de certeza pois os verdadeiros especialistas tem-se rido a bandeiras despregadas dos seus comentários sobre upgrades e sobre comparações entre Exercitos e seus armamentos, eles ainda conseguem estar um pouco menos baralhados que o sr Costa.

Quanto aos upgrades dos M109A5, se procurar vai encontrar a informação relativa a esses upgrades pois é publica, nao está no segrdo dos Deuses ou de alguns iluminados.

Ao contrário do que o sr Costa afirma sobre as munhas respostas, vá se lá  saber porquê, eu acho que algumas respostas suas neste forum, sao relevantes, mas apenas algumas as que não se perdem com longas comparações e divagações do tema principal, pois esquecesse das realidades dos diversos Exercitos que compara.

Antes que me esqueça, posso dizer-lhe, pois já reparei que nao sabe, que os nossos M114, aqueles que o sr quer melhorar,  foram considerados obsoletos e abatidos em 2004, e por despacho do CEME, foram colocados ao servico para constituir o GAC de renomeada BrigInt em JAN2008, pois depois do abate do GAC 10,5 OM, e ate aquela data,o ExPort apenas possuia dois GAC para as três brigadas

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 10, 2020, 12:49:26 pm
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 10, 2020, 06:49:28 pm
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.
"faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados".... ok então não é o M777 ... não tem nada de avançado verdade?
Então é o M777 que tem um 155mmL39 como o FH179 tem um 155L39 ;
M777 nada avançado não tem APU ... o FH179 também não;
para a mesma munição, alcance similar, cadência similar, time to deploy similar, time fire to move similar entre M777 e FH179 ;
Digitalização .... à o M777 é "muito mais avançado"... lolo NÃO É! ... o FH179 é tão avançado quanto o que se queira, com a digitalização que se quizer escolher, afinal o K9 da Coreia é o melhor Howtizer autopropulsado do lado Ocidental e pode escolher-se o que o nível de Digitalização que se quer no Howitzer... quer num quer noutro ;
O M777 é um pouco mais leve que o FH179 ... mas o M777 não vai ser helitransportado em PT ...
O M777 pode ser 4x  ou mais vezes o Custo dum FH179 ... mas o como o custo é baixo é desprestigiante é isso? Qual é a caracteristica militar que desvaloriza o FH179 Versus o M777 para justificar o custo 4x mais?

Se me conseguir explicar o seu angulo ... com argumentos militares de parametros de caracterização de artilharia, não adjectivos genéricos como "mais moderno" , "mais avançado" , "mais leve" (mais leve quanto mais e para quê) ... etc ...etc

(https://www.operacional.pt/wp-content/uploads/2010/06/3-eh-h101-light-gun-068a-copy.jpg)

(https://www.operacional.pt/wp-content/uploads/2010/06/4-eh-101-light-gun-100-a-copy.jpg)

Fonte: Operacional

(https://i.imgur.com/fg2wAkR.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 10, 2020, 07:23:39 pm
Caros foristas o material substituto do M114, foi em 2010 escolhido como sendo o M777 LW.

Um estudo efectuado nesse ano, depois de analisar quatro equipamentos susceptiveis de substituir o velhinho M114 indicou o M777 LW como o mais ajustado ás nossas necessidades e capacidades de transporte, e por o mesmo ser o unico dos quatro materiais em estudo com a possibilidade de ser helitransportado.

deixo aqui excertos desse trabalho de 2010.

Quando se está num teatro de operações é necessário ter sempre e em tempo oportuno sobressalentes e manutenção para apoiar uma força, contudo, é sabido que para isso acontecer é necessário ter poder de auto sustentação. Hoje em dia o único país que tem esse poder de auto sustentação é os EUA. Dessa forma, para que se consiga ter um bom canal logístico é necessário que os materiais utilizados sejam iguais ou semelhantes, daí mais uma vez e após análise de todos os materiais, verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América.

Assim, com os resultados da tabela pode-se considerar que o material com melhores condições para equipar a Brigada de Intervenção, na actualidade, é o obus do tipo M777 Lightweight, e apesar de não cumprir todos os requisitos que a NATO solicitou é o que se enquadra melhor em todos os parâmetros. Por outro lado, para que este obus equipe o GAC da Brigada de intervenção vão ter que existir algumas alterações em que se destaca o número de efectivos por secção e uma mudança para um sistema automático, no que diz respeito ao comando, controlo e coordenação, de forma a tirar o maior número de vantagens do novo sistema de armas. O actual obus M114 é um obus que tem na sua guarnição onze homens, enquanto o M777 tem somente sete.
Isto vai levar a uma reestruturação dos quadros orgânicos a nível de pessoal. Como resposta a esta lacuna no Estado Maior do Exército já foram elaborados Quadros Orgânicos, onde um deles refere precisamente a mudança para o M777 rebocado já com as alterações a efectuar no GAC da Brigada de Intervenção, como podemos ver em anexo. (ANEXO E)


Relativamente ao sistema que vai dirigir o comando, controlo e coordenação, verifica-se que este obus é compatível com o sistema já utilizado em Portugal, nomeadamente no GAC da BrigRR e no GAC da BrigMec. Neste momento, este sistema só consegue fazer a direcção técnica do tiro, pois, existem elementos enviados por radares e por estações meteorológicas que ainda são feitos de forma manual sem fazerem parte da rede digital do SACC. Para que se consiga fazer também a direcção táctica do tiro e desta forma utilizar o sistema automático de comando e controlo em pleno, é necessário o uso de rádios com capacidade de enviar dados, automaticamente, como por exemplo, o rádio 525. Embora neste momento só seja possível fazer a direcção técnica do tiro considera-se uma grande vantagem adquirir um sistema de armas com esta valência porque é mais fácil colocar o sistema de armas compatível com o sistema automático de comando e controlo, devido à experiência adquirida pelos outros grupos. Também a nível orçamental se traduz numa vantagem, porque não se tem de aplicar uma verba tão elevada para a compra integral do sistema.


QUADRO ORGÂNICO DO OBUS M777 155mm LightWeight

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/GaZ8vV.jpg) (https://imageshack.com/i/pmGaZ8vVj)
Fig. 25 – Imagem de parte dos QO do GAC da BrigInt equipado com o Obus M777 LW

Algumas observações:
Pode-se verificar que o número total de elementos em todas as secções é de 126 homens, sabendo que no QO existe 18 secções de bocas-de-fogo podemos considerar que cada secção é composta por 7 elementos sendo este o número de efectivos numa secção deste tipo é de salientar que está-se a considerar também o condutor integrante da secção.


Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Novembro 10, 2020, 10:47:57 pm

 já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm. 

(https://memegenerator.net/img/instances/80574283/se-era-para-ver-isto-mais-valia-ter-fodido-o-outro-olho.jpg)

Onde é que está palavra Artilharia em Tropas Especiais????
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 10, 2020, 10:48:10 pm
CTOE com obuses?  :mrgreen:

PS: não vale a pena editar que já fiz print screen  ;D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Novembro 10, 2020, 10:49:59 pm
Que é isso obuses?!
É howitzers...  ::)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 10, 2020, 10:51:42 pm
Too much procurement and other yuppie bullshits  c56x1
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: RABN em Novembro 10, 2020, 11:08:15 pm
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.

Como ?! ... o que sugere "maximizar o rendimento dos nossos poucos militares", isso não é com sistemas mais avançados ou não, isso é consolidando em termos orgánicos e geográficos todas as baterias howtizer e os elementos do GASM, do RA4, do RA3, e a EPA tudo campo de tiro de Alcochete numa Artillery Brigade , sendo que para mim todos os  "artillery batalions (ex RA ex GA") deviam ter o mesmo modelo howitzer, e apenas um  calibre o 155mm, neste caso deviam ser todos M109 / K55A1 , para efeitos de standarização ... já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm

Não interessa se as armas são baratas ou caras, o que interessa é o envelope de missão e tipo de missão que determinado tipo de howtizer consegue realizar... e na comparação FH179 vs M777 tem muito mais similaridades de performance que e envelopes que podem realizar do que diferenças ... a grande diferença é no "preço" e na "marca" (made in USA para o M777) ... a "marca" não interessa, interessa sim, a relação eficácia / custo e ai o FH179 é duma CLASSE muito superior que o M777.

Acho que isto ganha por larga margem o premio de maior disparate já escrito aqui no forum.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 11, 2020, 12:37:56 am
V.ª Ex.ª pensa que eu tenho a 4.ª classe tirada à noite e que não percebi claramente que escreveu CTOE como sendo Centro de Tropas de Operações Especiais.

Os milhares de euros que gastou nas propinas do MBA se calhar eram melhor aproveitadas.  ;)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: RABN em Novembro 11, 2020, 01:22:42 am
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.

Como ?! ... o que sugere "maximizar o rendimento dos nossos poucos militares", isso não é com sistemas mais avançados ou não, isso é consolidando em termos orgánicos e geográficos todas as baterias howtizer e os elementos do GASM, do RA4, do RA3, e a EPA tudo campo de tiro de Alcochete numa Artillery Brigade , sendo que para mim todos os  "artillery batalions (ex RA ex GA") deviam ter o mesmo modelo howitzer, e apenas um  calibre o 155mm, neste caso deviam ser todos M109 / K55A1 , para efeitos de standarização ... já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm

Não interessa se as armas são baratas ou caras, o que interessa é o envelope de missão e tipo de missão que determinado tipo de howtizer consegue realizar... e na comparação FH179 vs M777 tem muito mais similaridades de performance que e envelopes que podem realizar do que diferenças ... a grande diferença é no "preço" e na "marca" (made in USA para o M777) ... a "marca" não interessa, interessa sim, a relação eficácia / custo e ai o FH179 é duma CLASSE muito superior que o M777.

Acho que isto ganha por larga margem o premio de maior disparate já escrito aqui no forum.

Pois então rebata com razões... já a sua opinião é disparate igual, pois nada acrescenta de racional...já o M777 ... é  comprar um peça helitransportada que depois não se pode deslocar de posição de tiro após o disparo por meios próprio para ser um iman de contra bateria... num pais em que muito dificilmente a conseguiria realizar via EH101 (max external payload  5,520 kg) ... ia resultar bem ia ... e a um preço principesco... é por esse tipo de mentalidade e hubris que as FFAA estão como estão ... obsoletas em mentalidade e logo como resultado em meios também ... que continuem a "copiar" mal que vão longe, vão .... 
.. um verdadeiro elefante branco!!


Em primeiro lugar, o senhor disse o maior disparate já escrito aqui no fórum porque seguir ter uma bateria de artilharia no CTOE. Ora, isso demonstra desde já que você não faz a mínima ideia do que é o CTOE, da sua doutrina, da sua organização, da forma como opera nem das missões que desempenha.
Em segundo lugar, veja se entenda uma coisa: o L119, que você quer arrumar, faz parte da Nato Response Force, se o arrumar quem é que passa a cumprir essa função? Com o M114 mandavam nos dar uma volta na hora. É que além de o L-119 ser uma peça excelente pela capacidade e versatilidade, é padrão da maioria dos nossos aliados. 
Quanto ao não saber copiar, eu já lhe respondi noutro tópico, mas o senhor ou não leu ou fingiu que não viu porque não lhe cheirou: não é saber copiar ou não saber copiar. É simplesmente olhar para o que os nossos aliados usam e escolher o que melhor se adequa a nós. Seja Pandur ou Leopard, seja L-119 ou M109, seja SPIKE ou Javelin, seja o que for nas mais diversas áreas. Você vem para aqui debitar os seus disparates e não tem a mínima noção dos requisitos mínimos  operacionais e de material que Portugal é obrigado a cumprir, nem a mínima noção dos compromissos que Portugal assumiu. Não tem a mínima noção do que é a NATO, dos padrões que a organização nos obriga a cumprir, sob o risco de sanções.
E já que vem com a conversa dos países ricos e do orçamento e de que não podemos escolher o melhor, eu vou lhe explicar novamente uma coisa: a atual Lei de Programação militar tem um valor de quase 5 mil milhões para 10 anos, o que dá quase 500M€ por ano para investimentos em material. Não fossem as últimas duas LPM em que quase nada foi cumprido, e atualmente este valor chegava e sobrava para ter já máxima qualidade e em quantidade suficiente, e estaríamos atualmente a discutir as novas fragatas e os F-35 entre outras capacidades que essas sim são de países ricos (e que as vamos ter, pode já escrever)  pois a maior parte do equipamento que estamos a discutir já cá estaria. Além disso, o senhor deve saber que atualmente gastamos cerca de 1,5% do PIB em defesa, mas que temos o compromisso de nos próximos anos subir esse valor para 2% com uma grande fatia desse valor para investimento em material (somos obrigados a isso ou teremos problemas que ninguém quer ter), e que esse valor irá obrigar as LPMs a subir o investimento. Portanto deixe-se de uma vez dos disparates que anda aqui a debitar e entenda de uma vez por todas que as forças armadas têm de se modernizar e que devido ao seu reduzido tamanho têm de estar equipadas ao melhor nível dos nossos aliados.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: RABN em Novembro 11, 2020, 01:25:14 am
Caros foristas o material substituto do M114, foi em 2010 escolhido como sendo o M777 LW.

Um estudo efectuado nesse ano, depois de analisar quatro equipamentos susceptiveis de substituir o velhinho M114 indicou o M777 LW como o mais ajustado ás nossas necessidades e capacidades de transporte, e por o mesmo ser o unico dos quatro materiais em estudo com a possibilidade de ser helitransportado.

deixo aqui excertos desse trabalho de 2010.

Quando se está num teatro de operações é necessário ter sempre e em tempo oportuno sobressalentes e manutenção para apoiar uma força, contudo, é sabido que para isso acontecer é necessário ter poder de auto sustentação. Hoje em dia o único país que tem esse poder de auto sustentação é os EUA. Dessa forma, para que se consiga ter um bom canal logístico é necessário que os materiais utilizados sejam iguais ou semelhantes, daí mais uma vez e após análise de todos os materiais, verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América.

Assim, com os resultados da tabela pode-se considerar que o material com melhores condições para equipar a Brigada de Intervenção, na actualidade, é o obus do tipo M777 Lightweight, e apesar de não cumprir todos os requisitos que a NATO solicitou é o que se enquadra melhor em todos os parâmetros. Por outro lado, para que este obus equipe o GAC da Brigada de intervenção vão ter que existir algumas alterações em que se destaca o número de efectivos por secção e uma mudança para um sistema automático, no que diz respeito ao comando, controlo e coordenação, de forma a tirar o maior número de vantagens do novo sistema de armas. O actual obus M114 é um obus que tem na sua guarnição onze homens, enquanto o M777 tem somente sete.
Isto vai levar a uma reestruturação dos quadros orgânicos a nível de pessoal. Como resposta a esta lacuna no Estado Maior do Exército já foram elaborados Quadros Orgânicos, onde um deles refere precisamente a mudança para o M777 rebocado já com as alterações a efectuar no GAC da Brigada de Intervenção, como podemos ver em anexo. (ANEXO E)


Relativamente ao sistema que vai dirigir o comando, controlo e coordenação, verifica-se que este obus é compatível com o sistema já utilizado em Portugal, nomeadamente no GAC da BrigRR e no GAC da BrigMec. Neste momento, este sistema só consegue fazer a direcção técnica do tiro, pois, existem elementos enviados por radares e por estações meteorológicas que ainda são feitos de forma manual sem fazerem parte da rede digital do SACC. Para que se consiga fazer também a direcção táctica do tiro e desta forma utilizar o sistema automático de comando e controlo em pleno, é necessário o uso de rádios com capacidade de enviar dados, automaticamente, como por exemplo, o rádio 525. Embora neste momento só seja possível fazer a direcção técnica do tiro considera-se uma grande vantagem adquirir um sistema de armas com esta valência porque é mais fácil colocar o sistema de armas compatível com o sistema automático de comando e controlo, devido à experiência adquirida pelos outros grupos. Também a nível orçamental se traduz numa vantagem, porque não se tem de aplicar uma verba tão elevada para a compra integral do sistema.


QUADRO ORGÂNICO DO OBUS M777 155mm LightWeight

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/GaZ8vV.jpg) (https://imageshack.com/i/pmGaZ8vVj)
Fig. 25 – Imagem de parte dos QO do GAC da BrigInt equipado com o Obus M777 LW

Algumas observações:
Pode-se verificar que o número total de elementos em todas as secções é de 126 homens, sabendo que no QO existe 18 secções de bocas-de-fogo podemos considerar que cada secção é composta por 7 elementos sendo este o número de efectivos numa secção deste tipo é de salientar que está-se a considerar também o condutor integrante da secção.


Abraços

"verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América."

Verifica-se em 2020, que é um estudo de amadores o M777 PORTEE não foi adopado por ninguém nem o M777 é o melhor material hoje, em termos de helitransportado o melhor é o SLWH Pegasus de ST Engeniring (crew 6 com APU) :
https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus (https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus)
Mas precisamos de um howtizer helitransportado? Não para isso temos o L119 !! Requisito não importante ... resultado errado.
melhor material é um howtizer mais longo que 155mmL39 para ter mais alcance e tenha mobilidade e automatização para se posicionar e sair de posição rápidamente, e ter menor nr de gun crew ...e ter uma boa relação eficácia custo, qual é hoje na europa... ?
O Aleksandar de Sérvia .... dobro do alcance, da cadência de fogo, da velociade de entra e sair de posição, da mobilidade ... metade do custo de da gun crew (3) :
http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm (http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm)
Country of origin   Serbia
Crew   3
Dimensions and weight
Weight   28 t
Length (gun forward)   11 m
Hull length   ?
Width   2.3 m
Height   3.5 m
Armament
Main gun   155 mm
Barrel length   52 calibers
Machine guns   1 x 12.7 mm
Projectile weight   43.5 kg
Maximum firing range (standard shell)   30 km
Maximum firing range (rocket-assisted shell)   up to 70 km
Maximum rate of fire   6 rpm
Elevation range   ?
Traverse range   360 degrees
Ammunition load
Main gun   24 rounds
Machine guns   ?
Mobility
Engine   diesel
Engine power   ?
Maximum road speed   90 km/h
Range   ~ 800 km
Maneuverability
Gradient   60%
Side slope   30%
Vertical step   ~ 0.6 m
Trench   1.2 ~ 1.5 m
Fording   ~ 1.2 m 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Faleksandar_l1.jpg&hash=ad79bc82a977090b0debfccfe3b88f8a)

Nem devem conhecer ... como só conhecem coisas de marca pensam que é tipo "ARCHER" ... que tristesa :bang: :bang: :bang:

Claro, só você é que sabe e conhece tudo.
Você deve ter ido à tropa do Raul Solnado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 06:11:03 am

Caros foristas o material substituto do M114, foi em 2010 escolhido como sendo o M777 LW.

Um estudo efectuado nesse ano, depois de analisar quatro equipamentos susceptiveis de substituir o velhinho M114 indicou o M777 LW como o mais ajustado ás nossas necessidades e capacidades de transporte, e por o mesmo ser o unico dos quatro materiais em estudo com a possibilidade de ser helitransportado.

deixo aqui excertos desse trabalho de 2010.

Quando se está num teatro de operações é necessário ter sempre e em tempo oportuno sobressalentes e manutenção para apoiar uma força, contudo, é sabido que para isso acontecer é necessário ter poder de auto sustentação. Hoje em dia o único país que tem esse poder de auto sustentação é os EUA. Dessa forma, para que se consiga ter um bom canal logístico é necessário que os materiais utilizados sejam iguais ou semelhantes, daí mais uma vez e após análise de todos os materiais, verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América.

Assim, com os resultados da tabela pode-se considerar que o material com melhores condições para equipar a Brigada de Intervenção, na actualidade, é o obus do tipo M777 Lightweight, e apesar de não cumprir todos os requisitos que a NATO solicitou é o que se enquadra melhor em todos os parâmetros. Por outro lado, para que este obus equipe o GAC da Brigada de intervenção vão ter que existir algumas alterações em que se destaca o número de efectivos por secção e uma mudança para um sistema automático, no que diz respeito ao comando, controlo e coordenação, de forma a tirar o maior número de vantagens do novo sistema de armas. O actual obus M114 é um obus que tem na sua guarnição onze homens, enquanto o M777 tem somente sete.
Isto vai levar a uma reestruturação dos quadros orgânicos a nível de pessoal. Como resposta a esta lacuna no Estado Maior do Exército já foram elaborados Quadros Orgânicos, onde um deles refere precisamente a mudança para o M777 rebocado já com as alterações a efectuar no GAC da Brigada de Intervenção, como podemos ver em anexo. (ANEXO E)


Relativamente ao sistema que vai dirigir o comando, controlo e coordenação, verifica-se que este obus é compatível com o sistema já utilizado em Portugal, nomeadamente no GAC da BrigRR e no GAC da BrigMec. Neste momento, este sistema só consegue fazer a direcção técnica do tiro, pois, existem elementos enviados por radares e por estações meteorológicas que ainda são feitos de forma manual sem fazerem parte da rede digital do SACC. Para que se consiga fazer também a direcção táctica do tiro e desta forma utilizar o sistema automático de comando e controlo em pleno, é necessário o uso de rádios com capacidade de enviar dados, automaticamente, como por exemplo, o rádio 525. Embora neste momento só seja possível fazer a direcção técnica do tiro considera-se uma grande vantagem adquirir um sistema de armas com esta valência porque é mais fácil colocar o sistema de armas compatível com o sistema automático de comando e controlo, devido à experiência adquirida pelos outros grupos. Também a nível orçamental se traduz numa vantagem, porque não se tem de aplicar uma verba tão elevada para a compra integral do sistema.


QUADRO ORGÂNICO DO OBUS M777 155mm LightWeight

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/GaZ8vV.jpg) (https://imageshack.com/i/pmGaZ8vVj)
Fig. 25 – Imagem de parte dos QO do GAC da BrigInt equipado com o Obus M777 LW

Algumas observações:
Pode-se verificar que o número total de elementos em todas as secções é de 126 homens, sabendo que no QO existe 18 secções de bocas-de-fogo podemos considerar que cada secção é composta por 7 elementos sendo este o número de efectivos numa secção deste tipo é de salientar que está-se a considerar também o condutor integrante da secção.


Abraços

"verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América."

Verifica-se em 2020, que é um estudo de amadores o M777 PORTEE não foi adopado por ninguém nem o M777 é o melhor material hoje, em termos de helitransportado o melhor é o SLWH Pegasus de ST Engeniring (crew 6 com APU) :
https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus (https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus)
Mas precisamos de um howtizer helitransportado? Não para isso temos o L119 !! Requisito não importante ... resultado errado.
melhor material é um howtizer mais longo que 155mmL39 para ter mais alcance e tenha mobilidade e automatização para se posicionar e sair de posição rápidamente, e ter menor nr de gun crew ...e ter uma boa relação eficácia custo, qual é hoje na europa... ?
O Aleksandar de Sérvia .... dobro do alcance, da cadência de fogo, da velociade de entra e sair de posição, da mobilidade ... metade do custo de da gun crew (3) :
http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm (http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm)
Country of origin   Serbia
Crew   3
Dimensions and weight
Weight   28 t
Length (gun forward)   11 m
Hull length   ?
Width   2.3 m
Height   3.5 m
Armament
Main gun   155 mm
Barrel length   52 calibers
Machine guns   1 x 12.7 mm
Projectile weight   43.5 kg
Maximum firing range (standard shell)   30 km
Maximum firing range (rocket-assisted shell)   up to 70 km
Maximum rate of fire   6 rpm
Elevation range   ?
Traverse range   360 degrees
Ammunition load
Main gun   24 rounds
Machine guns   ?
Mobility
Engine   diesel
Engine power   ?
Maximum road speed   90 km/h
Range   ~ 800 km
Maneuverability
Gradient   60%
Side slope   30%
Vertical step   ~ 0.6 m
Trench   1.2 ~ 1.5 m
Fording   ~ 1.2 m 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Faleksandar_l1.jpg&hash=ad79bc82a977090b0debfccfe3b88f8a)

Nem devem conhecer ... como só conhecem coisas de marca pensam que é tipo "ARCHER" ... que tristesa :bang: :bang: :bang:


Uma vez mais o sr Costa baralha os temas de um modo que lhe deve dar muito jeito..

Ó homem, perceba de uma vez por todas que o estudo de apresentei parte, foi elaborado por militares Portugueaes da Arma de Artilharia, mas que pela sua opinião nada vale, o que é extraordinário e, uma vez mais revela a sua arrogância e a sua ignorância no topico.

Outra argolada de mestre é colocar uma BBF no CTOE ?
Impressionante borrada, então o sr que tudo sabe e contesta a experiência  e os pontos de vista de quase todos, para não dizer todos os foristas que contrapõem os seus argumentos, defende que a FOE, deveria ter artilharia no seu QO ?

Não faz a minima ideia do tipo de missões que o CTOE, efectua, não tem noção alguma do seu emprego, com que entao deslocar uma BBF, dezenas de kms atrás das linhas IN para apoiar uma PRLRA, deveria ser muito eficaz e nem seria nada prejudicial para a dita PRLRA, muito bom, o sr gosta mesmo de fazer rir o pessoal do FD.

Se agora o CTOE, como defende, teria uma BBF, no seu QO, no meu tempo, com mais do dobro do efectivo, precisavamos de um GAC, no minimo.

Pense um pouco antes de despejar essas bacuradas sr Costa, faça esse favor a si próprio, o sr está a cair no ridículo com esses comentários de sabedoria imensa, e de único conhecedor dos topicos onde intervém.

O sr não é dono da verdade, se tiver um pouco de humildade e reconhecer que há sempre quem saiba mais sobre um determinado tema, vai ver que isso não lhe diminui em nada a sua credibilidade nem a qualidade dos seus posts, pense nisto sr Costa.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 06:14:50 am
Que é isso obuses?!
É howitzers...  ::)

Sim, obuses, provavelmente até seria mais útil substitui-los por peças, pois tem alcance maior.
Só mesmo para rir, cada tiro cada melro.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 06:20:07 am
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.

Como ?! ... o que sugere "maximizar o rendimento dos nossos poucos militares", isso não é com sistemas mais avançados ou não, isso é consolidando em termos orgánicos e geográficos todas as baterias howtizer e os elementos do GASM, do RA4, do RA3, e a EPA tudo campo de tiro de Alcochete numa Artillery Brigade , sendo que para mim todos os  "artillery batalions (ex RA ex GA") deviam ter o mesmo modelo howitzer, e apenas um  calibre o 155mm, neste caso deviam ser todos M109 / K55A1 , para efeitos de standarização ... já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm

Não interessa se as armas são baratas ou caras, o que interessa é o envelope de missão e tipo de missão que determinado tipo de howtizer consegue realizar... e na comparação FH179 vs M777 tem muito mais similaridades de performance que e envelopes que podem realizar do que diferenças ... a grande diferença é no "preço" e na "marca" (made in USA para o M777) ... a "marca" não interessa, interessa sim, a relação eficácia / custo e ai o FH179 é duma CLASSE muito superior que o M777.

Acho que isto ganha por larga margem o premio de maior disparate já escrito aqui no forum.

Completamente de acordo, o homem desconhece a realidade do ExPort, o modo de emprego das diversas unidades e sub unidades das Armas de Infantaria e Artilharia, mas bota discurso atras de discuso que é obra.

O que vai dizer, a seguir, é que os foristas mais antigos estão em sintonia contra ele, que este forum em nada ajuda a solucionar as lacunas das FFAA, nem apresenta ideias crediveis, com racionais validos ..... blx2x1.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 06:41:12 am
Caros foristas o material substituto do M114, foi em 2010 escolhido como sendo o M777 LW.

Um estudo efectuado nesse ano, depois de analisar quatro equipamentos susceptiveis de substituir o velhinho M114 indicou o M777 LW como o mais ajustado ás nossas necessidades e capacidades de transporte, e por o mesmo ser o unico dos quatro materiais em estudo com a possibilidade de ser helitransportado.

deixo aqui excertos desse trabalho de 2010.

Quando se está num teatro de operações é necessário ter sempre e em tempo oportuno sobressalentes e manutenção para apoiar uma força, contudo, é sabido que para isso acontecer é necessário ter poder de auto sustentação. Hoje em dia o único país que tem esse poder de auto sustentação é os EUA. Dessa forma, para que se consiga ter um bom canal logístico é necessário que os materiais utilizados sejam iguais ou semelhantes, daí mais uma vez e após análise de todos os materiais, verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América.

Assim, com os resultados da tabela pode-se considerar que o material com melhores condições para equipar a Brigada de Intervenção, na actualidade, é o obus do tipo M777 Lightweight, e apesar de não cumprir todos os requisitos que a NATO solicitou é o que se enquadra melhor em todos os parâmetros. Por outro lado, para que este obus equipe o GAC da Brigada de intervenção vão ter que existir algumas alterações em que se destaca o número de efectivos por secção e uma mudança para um sistema automático, no que diz respeito ao comando, controlo e coordenação, de forma a tirar o maior número de vantagens do novo sistema de armas. O actual obus M114 é um obus que tem na sua guarnição onze homens, enquanto o M777 tem somente sete.
Isto vai levar a uma reestruturação dos quadros orgânicos a nível de pessoal. Como resposta a esta lacuna no Estado Maior do Exército já foram elaborados Quadros Orgânicos, onde um deles refere precisamente a mudança para o M777 rebocado já com as alterações a efectuar no GAC da Brigada de Intervenção, como podemos ver em anexo. (ANEXO E)


Relativamente ao sistema que vai dirigir o comando, controlo e coordenação, verifica-se que este obus é compatível com o sistema já utilizado em Portugal, nomeadamente no GAC da BrigRR e no GAC da BrigMec. Neste momento, este sistema só consegue fazer a direcção técnica do tiro, pois, existem elementos enviados por radares e por estações meteorológicas que ainda são feitos de forma manual sem fazerem parte da rede digital do SACC. Para que se consiga fazer também a direcção táctica do tiro e desta forma utilizar o sistema automático de comando e controlo em pleno, é necessário o uso de rádios com capacidade de enviar dados, automaticamente, como por exemplo, o rádio 525. Embora neste momento só seja possível fazer a direcção técnica do tiro considera-se uma grande vantagem adquirir um sistema de armas com esta valência porque é mais fácil colocar o sistema de armas compatível com o sistema automático de comando e controlo, devido à experiência adquirida pelos outros grupos. Também a nível orçamental se traduz numa vantagem, porque não se tem de aplicar uma verba tão elevada para a compra integral do sistema.


QUADRO ORGÂNICO DO OBUS M777 155mm LightWeight

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/GaZ8vV.jpg) (https://imageshack.com/i/pmGaZ8vVj)
Fig. 25 – Imagem de parte dos QO do GAC da BrigInt equipado com o Obus M777 LW

Algumas observações:
Pode-se verificar que o número total de elementos em todas as secções é de 126 homens, sabendo que no QO existe 18 secções de bocas-de-fogo podemos considerar que cada secção é composta por 7 elementos sendo este o número de efectivos numa secção deste tipo é de salientar que está-se a considerar também o condutor integrante da secção.


Abraços

"verifica-se que os melhores materiais são o M777 e o M777 PORTEE, que são usados também pelos Estados Unidos da América."

Verifica-se em 2020, que é um estudo de amadores o M777 PORTEE não foi adopado por ninguém nem o M777 é o melhor material hoje, em termos de helitransportado o melhor é o SLWH Pegasus de ST Engeniring (crew 6 com APU) :
https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus (https://en.wikipedia.org/wiki/SLWH_Pegasus)
Mas precisamos de um howtizer helitransportado? Não para isso temos o L119 !! Requisito não importante ... resultado errado.
melhor material é um howtizer mais longo que 155mmL39 para ter mais alcance e tenha mobilidade e automatização para se posicionar e sair de posição rápidamente, e ter menor nr de gun crew ...e ter uma boa relação eficácia custo, qual é hoje na europa... ?
O Aleksandar de Sérvia .... dobro do alcance, da cadência de fogo, da velociade de entra e sair de posição, da mobilidade ... metade do custo de da gun crew (3) :
http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm (http://www.military-today.com/artillery/aleksandar.htm)
Country of origin   Serbia
Crew   3
Dimensions and weight
Weight   28 t
Length (gun forward)   11 m
Hull length   ?
Width   2.3 m
Height   3.5 m
Armament
Main gun   155 mm
Barrel length   52 calibers
Machine guns   1 x 12.7 mm
Projectile weight   43.5 kg
Maximum firing range (standard shell)   30 km
Maximum firing range (rocket-assisted shell)   up to 70 km
Maximum rate of fire   6 rpm
Elevation range   ?
Traverse range   360 degrees
Ammunition load
Main gun   24 rounds
Machine guns   ?
Mobility
Engine   diesel
Engine power   ?
Maximum road speed   90 km/h
Range   ~ 800 km
Maneuverability
Gradient   60%
Side slope   30%
Vertical step   ~ 0.6 m
Trench   1.2 ~ 1.5 m
Fording   ~ 1.2 m 
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Faleksandar_l1.jpg&hash=ad79bc82a977090b0debfccfe3b88f8a)

Nem devem conhecer ... como só conhecem coisas de marca pensam que é tipo "ARCHER" ... que tristesa :bang: :bang: :bang:

Claro, só você é que sabe e conhece tudo.
Você deve ter ido à tropa do Raul Solnado.

RABN, mas achas que o homem foi Militar, quando defende o que defende neste Forum ???

Um teorico, aqui chegado para desestabilizar, e criar alguna turbulência, basta analisar as suas intervenções com algum cuidado, para se chegar a esta conclusão.

Eles andem aqui.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 10:47:58 am
Com tão poucos efectivos que temos, faz todo o sentido optar por sistemas mais avançados que permitam maximizar o rendimento dos nossos poucos militares. Fazia sentido procurar soluções mais baratas se a ideia fosse ter centenas de peças de artilharia, mas não é o caso.

Como ?! ... o que sugere "maximizar o rendimento dos nossos poucos militares", isso não é com sistemas mais avançados ou não, isso é consolidando em termos orgánicos e geográficos todas as baterias howtizer e os elementos do GASM, do RA4, do RA3, e a EPA tudo campo de tiro de Alcochete numa Artillery Brigade , sendo que para mim todos os  "artillery batalions (ex RA ex GA") deviam ter o mesmo modelo howitzer, e apenas um  calibre o 155mm, neste caso deviam ser todos M109 / K55A1 , para efeitos de standarização ... já as armas L119 ficava uma bateria de instrução, apenas para a EPA, e as outras 2 baterias : 1 ia para o CTOE e outra ia para os FZZ fazerem compania aos Morteiros de 120mm

Não interessa se as armas são baratas ou caras, o que interessa é o envelope de missão e tipo de missão que determinado tipo de howtizer consegue realizar... e na comparação FH179 vs M777 tem muito mais similaridades de performance que e envelopes que podem realizar do que diferenças ... a grande diferença é no "preço" e na "marca" (made in USA para o M777) ... a "marca" não interessa, interessa sim, a relação eficácia / custo e ai o FH179 é duma CLASSE muito superior que o M777.

Acho que isto ganha por larga margem o premio de maior disparate já escrito aqui no forum.

Completamente de acordo, o homem desconhece a realidade do ExPort, o modo de emprego das diversas unidades e sub unidades das Armas de Infantaria e Artilharia, mas bota discurso atras de discuso que é obra.

O que vai dizer, a seguir, é que os foristas mais antigos estão em sintonia contra ele, que este forum em nada ajuda a solucionar as lacunas das FFAA, nem apresenta ideias crediveis, com racionais validos ..... blx2x1.

Abraços

Eu não disse ???

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 11, 2020, 11:04:05 am
Não está ... está a palavra "arma de fire support" pouco sofisticadas para missões especiais do CTOE , onde também estão também morteiros pesados... senão era abate-las... tipo perfil de missão dos OTO M56 :
https://www.armyrecognition.com/sofex_2016_official_online_show_daily_news/new_jordanian-made_kaddb_al-wahsh_4x4_105mm_self-propelled_towed_gun_at_sofex_2016_11805163.html (https://www.armyrecognition.com/sofex_2016_official_online_show_daily_news/new_jordanian-made_kaddb_al-wahsh_4x4_105mm_self-propelled_towed_gun_at_sofex_2016_11805163.html)
"
The Al-Washs 105mm offers a new light mobile artillery system especially designed to be used by quick reaction force or airborne troops offering high mobility in all-terrain condition and to suite artillery requirements with high and minimal efforts to reduce the readiness time.
"
E triste quando não vêm o evidente...isso surge de necessidades levantadas por think tanks de operações especiais ... atingiu agora???!!
(https://www.armyrecognition.com/images/stories/middle_east/jordan/exhibition/sofex_2016/pictures/Al-Wahsh_105mm_4x4-wheeled_self-propelled_gun_SOFEX_2016_Special_Operations_Forces_Exhibition_001.jpg)
 

Ou seja, um sistema pensado para unidades Paraquedistas e Aeromóveis. Em lado algum está qualquer referência a unidades de Operações Especiais.

Em Portugal seriam para armar o Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Reacção Rápida, na Jordânia para armar a...Companhia de Artilharia Móvel da Brigada de Reacção Rápida (sim é esse o nome da Brigada).

Neste caso essa Companhia nem sequer usa disso, na verdade está armada com o mesmo óbus M119 da GAC/BrigRR.

No site da empresa em questão até aparece "105mm Gun on Al- Wahsh (Under Development)", ou seja ninguém pegou no projeto.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 12:26:18 pm
Não está ... está a palavra "arma de fire support" pouco sofisticadas para missões especiais do CTOE , onde também estão também morteiros pesados... senão era abate-las... tipo perfil de missão dos OTO M56 :
https://www.armyrecognition.com/sofex_2016_official_online_show_daily_news/new_jordanian-made_kaddb_al-wahsh_4x4_105mm_self-propelled_towed_gun_at_sofex_2016_11805163.html (https://www.armyrecognition.com/sofex_2016_official_online_show_daily_news/new_jordanian-made_kaddb_al-wahsh_4x4_105mm_self-propelled_towed_gun_at_sofex_2016_11805163.html)
"
The Al-Washs 105mm offers a new light mobile artillery system especially designed to be used by quick reaction force or airborne troops offering high mobility in all-terrain condition and to suite artillery requirements with high and minimal efforts to reduce the readiness time.
"
E triste quando não vêm o evidente...isso surge de necessidades levantadas por think tanks de operações especiais ... atingiu agora???!!
(https://www.armyrecognition.com/images/stories/middle_east/jordan/exhibition/sofex_2016/pictures/Al-Wahsh_105mm_4x4-wheeled_self-propelled_gun_SOFEX_2016_Special_Operations_Forces_Exhibition_001.jpg)
 

Ou seja, um sistema pensado para unidades Paraquedistas e Aeromóveis. Em lado algum está qualquer referência a unidades de Operações Especiais.

Em Portugal seriam para armar o Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Reacção Rápida, na Jordânia para armar a...Companhia de Artilharia Móvel da Brigada de Reacção Rápida (sim é esse o nome da Brigada).

Neste caso essa Companhia nem sequer usa disso, na verdade está armada com o mesmo óbus M119 da GAC/BrigRR.

No site da empresa em questão até aparece "105mm Gun on Al- Wahsh (Under Development)", ou seja ninguém pegou no projeto.

CdM, sabes o que esse OM 56 AP, me faz lembrar ??
Isto:

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/2ExKEF.jpg) (https://imageshack.com/i/pn2ExKEFj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/36Dexo.jpg) (https://imageshack.com/i/pm36Dexoj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 11, 2020, 12:31:20 pm
Seria hilariante se essas fotografias tivessem sido também tiradas na Jordânia... :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 12:36:09 pm
Seria hilariante se essas fotografias tivessem sido também tiradas na Jordânia... :mrgreen:

foram no deserto da Líbia em 1941. :(

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Novembro 11, 2020, 12:38:18 pm
O DAK no máximo avanço chegou ao Egipto. ;)

(https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/A11cdFjL2zL.jpg)

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 11, 2020, 02:17:39 pm
A Delta Force e o DEVGRU utilizam os seguintes obuses autopropulsados para apoio de fogo:

(https://fas.org/man/dod-101/sys/land/m-110a2-dvic498.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 11, 2020, 04:28:09 pm
Pelo que eu li tanto o Brutus como o  Hawkeye estão a ser testados pela Guarda Nacional e não pelo Exército.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 11, 2020, 07:11:33 pm
Fogo á peça !!!

https://www.facebook.com/revista.artilharia/videos/1736880836481209/

https://www.facebook.com/revista.artilharia/videos/1092417704550328/

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2020, 04:05:15 pm
Tanta confusão nessa cabecinha, estás a confundir conceitos e funções umas atrás das outras. Nada do que tu citaste defende ou sequer menciona Baterias de Artilharia de Campanha em unidade de Operações Especiais.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Clausewitz em Novembro 12, 2020, 04:53:04 pm
Isto não tem ponta por onde se pegue, é cada uma…
 
Já agora e sem entrar na ideia peregrina de transferir os obuses de 105 para a FOEsp, não percebo esta coisa que vai aparecendo por aqui de extinguir o GAC de 105 e uniformizar tudo com 155, por exemplo com o M777 ou pior ainda com Caeser ou afins. São coisas diferentes com propósitos diferentes, os 105 continuam no ativo em vários países, normalmente como apoio de fogo a unidades ligeiras e de rápida projecção, tal e qual como nós temos na BRR. O light gun é muito mais compacto e mais leve do que os obuses de 155 e por isso consegue melhor mobilidade, por exemplo em zonas montanhosas, além de que pode ser rebocado por um veículo ligeiro tipo humvee ou vamtac e tem maior facilidade de transporte aéreo. Porque carga de água e em nome do quê é que nos iriamos desfazer disso? Faz algum sentido? Uniformização é para coisas uniformes. Os light gun são para manter e inclusive actualizar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 12, 2020, 10:35:25 pm
culatra fixa e culatra móvel contendo o parafuso filetado e o cogumelo obús M114 do ExPort.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/mfxQSq.jpg) (https://imageshack.com/i/pnmfxQSqj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: RABN em Novembro 13, 2020, 12:42:59 am
Isto não tem ponta por onde se pegue, é cada uma…
 
Já agora e sem entrar na ideia peregrina de transferir os obuses de 105 para a FOEsp, não percebo esta coisa que vai aparecendo por aqui de extinguir o GAC de 105 e uniformizar tudo com 155, por exemplo com o M777 ou pior ainda com Caeser ou afins. São coisas diferentes com propósitos diferentes, os 105 continuam no ativo em vários países, normalmente como apoio de fogo a unidades ligeiras e de rápida projecção, tal e qual como nós temos na BRR. O light gun é muito mais compacto e mais leve do que os obuses de 155 e por isso consegue melhor mobilidade, por exemplo em zonas montanhosas, além de que pode ser rebocado por um veículo ligeiro tipo humvee ou vamtac e tem maior facilidade de transporte aéreo. Porque carga de água e em nome do quê é que nos iriamos desfazer disso? Faz algum sentido? Uniformização é para coisas uniformes. Os light gun são para manter e inclusive actualizar.

Subscrevo a 100% e aliás vai ao encontro do que eu aqui já tinha escrito, apesar de apenas um forista levantar essa hipótese.
Os light gun são excelentes na sua função, e por alguma razão são presença constante na Nato Response Force. Encaixam totalmente na doutrina e nos objetivos da BRR. São para manter e creio que está prevista a sua atualização.
Quanto à BrigInt, as hipóteses mais fortes para substituir o M114 serão sempre o M777 e o CAESAR... ambos tem as suas vantagens, e não se pode dizer que o exército fique mal servido com nenhum deles, antes pelo contrário. Como hipótese low-cost haveria os M198, mas felizmente são apenas hipótese de último recurso.
Já os M109 estão a ser modernizados e são uma excelente capacidade, mas o seu lugar é junto das forças mecanizadas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 13, 2020, 07:37:40 am
Isto não tem ponta por onde se pegue, é cada uma…
 
Já agora e sem entrar na ideia peregrina de transferir os obuses de 105 para a FOEsp, não percebo esta coisa que vai aparecendo por aqui de extinguir o GAC de 105 e uniformizar tudo com 155, por exemplo com o M777 ou pior ainda com Caeser ou afins. São coisas diferentes com propósitos diferentes, os 105 continuam no ativo em vários países, normalmente como apoio de fogo a unidades ligeiras e de rápida projecção, tal e qual como nós temos na BRR. O light gun é muito mais compacto e mais leve do que os obuses de 155 e por isso consegue melhor mobilidade, por exemplo em zonas montanhosas, além de que pode ser rebocado por um veículo ligeiro tipo humvee ou vamtac e tem maior facilidade de transporte aéreo. Porque carga de água e em nome do quê é que nos iriamos desfazer disso? Faz algum sentido? Uniformização é para coisas uniformes. Os light gun são para manter e inclusive actualizar.

Subscrevo a 100% e aliás vai ao encontro do que eu aqui já tinha escrito, apesar de apenas um forista levantar essa hipótese.
Os light gun são excelentes na sua função, e por alguma razão são presença constante na Nato Response Force. Encaixam totalmente na doutrina e nos objetivos da BRR. São para manter e creio que está prevista a sua atualização.
Quanto à BrigInt, as hipóteses mais fortes para substituir o M114 serão sempre o M777 e o CAESAR... ambos tem as suas vantagens, e não se pode dizer que o exército fique mal servido com nenhum deles, antes pelo contrário. Como hipótese low-cost haveria os M198, mas felizmente são apenas hipótese de último recurso.
Já os M109 estão a ser modernizados e são uma excelente capacidade, mas o seu lugar é junto das forças mecanizadas.

Entre tantas contradições apresentadas pelo sr Costa, uma que registei foi o exemplo que deu da Coreia para a modernização dos 15,5 reb.
Ora no caso que defende para a extinção do calibre ligeiro em Portugal também se seguiu o exemplo da Coreia ??

Não, pois na Coreia como as Chefias do Ex Coreano não são burras sabem que tem de possuir um calibre ligeiro para não só ser possivel deslocar suficiente poder de fogo, apoio directo para os Bat Infª, das batarias, sim batarias de bocas fogo, BBF's, não baterias, com mais rapidez e também possuir um material que permita executar as missões de tiro para alvos menos importantes como um ou dois pelotões em campo aberto sem utilizar os 15,5, com os custos associados nas suas munições.
A Coreia ainda possui uma versão melhorada do M101 que possuimos até á chegada dos 118, e tem mais de 2500 ao serviço !!

Field artillery
Howitzer   Type   In service   Manufacturer/Produced   Range   Notes
United States M2/M2A1/M3/M101
United StatesSouth Korea KM101A1   105mm towed howitzer   1,988[34]   Rock Island Arsenal/(1941~1953)
Kia Machine Tool (now Hyundai Wia)/(1970s)   HE 11.3 km   Up to 1,000 more in reserve/storage.[34]
Made under license
South Korea KH178   105mm towed howitzer   18   Kia Machine Tool (now Hyundai Wia)   HE 14.7 km[35]
RAP 18 km[36]   Wasn't produced in large numbers because too many (K)M101 in army


United States M114   155mm towed howitzer   988[34]   Rock Island Arsenal/(1941~1953)   HE 14.6 km[37]
RAP 19 km[37]   
Mainly used by the Republic of Korea Reserve Forces.
South Korea KH179   155mm towed howitzer   ≈860[34]   Kia Machine Tool (now Hyundai Wia)/(since 1983)   HE 22 km[37]
RAP 30 km[37]   

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_equipment_of_the_Republic_of_Korea_Army


Os L118 que temos, em numero insuficiente diga-se de passagem, pois desse calibre deveriamos possuir dois GAC's e não um, são uma boca de fogo extremamente útil, capaz, e versátil, podendo á semelhança do nosso antigo, 88, o 25 pdr, utilizar o prato/plataforma, para ter um campo de tiro horizontal de 360º, de modo a que em caso de urgência possa efectuar tiro directo contra carro.
A referida boca de fogo, se utilizar o dito prato/plataforma, descarta a manobra de conteirar, para os que não sabem, é a manobra que a guarnição da BF tem de efectuar para reorientar a BF de modo a que possa bater os objectivos pretendidos, tal manobra além de morosa pois se a BF estiver com o ferrão enterrado obriga a que se desenterre e volte a enterrar depois de orientada, o que coloca a dita BBF em situação incapaz de executar missões de tiro, durante tal operação.
Imaginem esta operação ser efectuada por uma guarnição de 11 elementos, em obuses de 15,5, que no minimo pesam mais do dobro dos 10,5..............

Fico-me por aqui pois o delirio vai longo, só espero que não haja resposta pois a paciência, para ler borreguices, já me começa a faltar.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 13, 2020, 11:57:22 am
Apesar de se usarem ambos os termos "Bataria" é visto, de certa forma, como um arcaísmo...Basta ver que no site do Exército usam sempre a designação "Bateria", já no site da Revista de Artilharia usam mais "Bataria". ;D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 13, 2020, 12:26:02 pm
O nosso camarada tenente é da velha guarda da artilharia e, obviamente, prefere o termo mais tradicional.  :G-beer2:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Novembro 13, 2020, 12:28:13 pm
Uma das razões para o uso do 105mm é a mobilidade aérea. Vejam os aparelhos que levam os 155mm.

(https://cdn10.picryl.com/photo/1983/04/11/a-truck-is-used-to-push-a-155-mm-m198-howitzer-toward-the-loading-ramp-of-a-c03c2d-1600.jpg)
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GetArchive
A truck is used to push a 155 mm M198 Howitzer

(https://kotadef.sk/wp-content/uploads/2019/04/IMG_7904.jpg)
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SVK - Zuzana 155mm

Uma peça de 105 mm até num C130.

(https://cdn10.picryl.com/photo/1989/03/01/an-m4k-rough-terrain-forklift-is-used-to-push-an-82nd-airborne-division-m102-4d7492-1600.jpg)
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A 105 mm Howitzer

(https://kyozoufs.blob.core.windows.net/filestoragecs4/Pictures/_15/14659/14658458.jpg)
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82nd Airborne Division obuses en la fuerza aérea de transporte C130

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 13, 2020, 01:16:52 pm
não sejas mauzinho Mafets...... :mrgreen:



Já quanto ao heli transporte dos 10,5 escolhi este só para relembrar alguns das capacidades dos blackhawk.....

 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 13, 2020, 01:54:45 pm
Só por curiosidade, os 119 cabem num C-295, ou é demasiado largo?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Novembro 13, 2020, 02:27:50 pm
Só por curiosidade, os 119 cabem num C-295, ou é demasiado largo?

Tenho ideia que só o C27J é que transporta.

(https://lh3.googleusercontent.com/proxy/A2O0clyqy7GpYQ75vonvo-xuzJlVmtDzKVohuvuqAQ_mzzzHGuAYrR-V-hlEhrZbIS1AvVbmYidFXFndKf2ynfOEXRwl6unx_fL5nyWCaXl3mjCX4r4H6QzrQHtWcl2EgPuM0RoqkakR_OHUdg)

(https://i.imgur.com/9yc0C.jpg)

No C130 já fica apertado.

(https://www.mediastorehouse.com/t/695/aircrew-load-m777-a2-howitzer-us-13037467.jpg)
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Aircrew load an M777 A2 Howitzer onto a U.S. Air Force C-130J

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 13, 2020, 02:36:15 pm
Só por curiosidade, os 119 cabem num C-295, ou é demasiado largo?

Duvido que coubesse!

(https://www.operacional.pt/wp-content/uploads/2010/07/3-ex-apolo-10-17jun10-237-copy.jpg)

(https://radiohertz.pt/wp-content/uploads/2019/01/a-tancos-1c2aamissao-c295-02jun09-110-copy-640x428.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Portucale em Novembro 15, 2020, 11:23:44 pm
Permitam-me uma resumida (em 3 textos) resenha e análise à artilharia de campanha do nosso Exército.

1 - Introdução

A missão da artilharia de campanha consiste na execução de fogos de supressão, neutralização e destruição, através dos seus sistemas de armas.

Os homens da artilharia de campanha guarnecem armas coletivas de elevado calibre com o objetivo de providenciar apoio de fogos.

O sistema de apoio de fogos é composto por três subsistemas;
a) Comando, controlo e coordenação - É o cérebro do sistema, permite dirigir as ações táticas e técnicas necessárias para bater os objetivos.
b) Aquisição de objetivos - Constitui os olhos e os ouvidos do sistema e compreende a deteção, identificação e localização de objetivos com oportunidade, pormenor e precisão.
c) Armas e munições - São os músculos do sistema destinados a bater os objetivos

A artilharia de campanha constitui o meio terrestre de apoio de fogos mais poderoso que o Comandante de uma força tem à sua disposição para influenciar o decurso do combate.
Pode fazê-lo de duas formas;
a) Fornece fogos em apoio da manobra na profundidade do campo de batalha, ações de contrabateria e supressão de objetivos.
b) Fornece fogos em apoio aos elementos de manobra.

Entre as vantagens da artilharia de campanha estão a disponibilidade, 24h, e a capacidade de emprego em quaisquer condições meteorológicas.

Adicionalmente existem fatores que influenciam a sua eficácia tais como a imprevisibilidade, o volume, a precisão e a rapidez.

O apoio de fogos tem efeitos nos domínios físico e psicológico e têm por finalidade destruir, neutralizar, suprimir, desmoralizar e influenciar o inimigo.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Portucale em Novembro 16, 2020, 09:15:50 pm
2 – História recente da nossa artilharia de campanha

Recuemos 45 anos até 1975, com a mudança de regime o Exército iniciou um processo de adaptação á nova realidade, de volta á NATO.

Por esta altura todo o equipamento era da 2ª guerra mundial, consistia em múltiplos calibres e tinham várias origens nomeadamente Itália, Alemanha e Reino Unido.

Apenas o obus Alemão de 105mm tinha sido atualizado e foi este mesmo obus que equipou originalmente o GAC da 1ªBMI.

Perante a necessidade de substituir o material existente e a ausência de recursos próprios para os adquirir a solução possível veio dos nossos aliados da NATO que nos forneceram em 1978 o obus de 105mm M101A1 e em 1979 os obuses OTOMelara e os M101A1L, igualmente de 105mm e rebocados.
O quantitativo total permitia, no máximo, o levantamento de Quatro GAC mais Uma bataria.

Posteriormente recebemos material de 155mm, em 1982 o obus M109A2 autopropulsado e em 1983 o obus M114A1.
O quantitativo total permitia, no máximo, o levantamento de Dois GAC mais Uma bataria autopropulsionada.

A receção de este material trouxe uma grande vantagem, a adoção dos calibres usados pelos nossos aliados, 105mm e 155mm, facilitando de esta forma a obtenção de munições.

Importa informar que a BBF (bataria de boca de fogo) dispõe de 6 obuses, um GAC (grupo de artilharia de campanha) é constituído por 3 batarias de bocas de fogo, logo 18 obuses.

No final dos anos 80 o sistema de forças do Exército no continente era constituído pelo um Corpo de Exército que incluía;
- 1ªBMI (1ª Brigada Mista Independente),
- BFE (Brigada de Forças Especiais, incluía o Regimento de Comandos),
- 3 Brigadas territoriais,
- Tropas de corpo de Exército,
todas estas tinham um GAC orgânico.
Operacionalmente apenas o GAC da 1ªBMI se encontrava completo, os restantes tinham, por norma, apenas uma bateria operacional.

Com a queda do muro de Berlim e o fim do Pacto de Varsóvia os Exércitos da NATO mergulharam em profundas mudanças, e o nosso não foi exceção.

Uma das maiores foi a alteração do sistema de recrutamento, passou de uma base de conscritos para um sistema de voluntariado com uma fase transitória de uma dúzia de anos.

Com um Exército só de voluntários o efetivo fica estabelecido na casa dos 24000Homens.
Para a artilharia de campanha representou a redução do número de unidades e em 2004 existiam apenas dois GAC.
Um de 105mm equipado com o obus M119 Light Gun, adquirido novo no fim dos anos 90, e Um de 155mm com o obus autopropulsado M109A5, em processo de receção dos stocks Americanos.

Como o sistema de forças do Exército compreendia 3 brigadas em 2008 foi reativado um GAC de 155mm equipado com os M114A1 como transição até este ser substituído.

Assistimos igualmente á evolução do PAO (pelotão de aquisição de objetivos) para o escalão bataria.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Portucale em Novembro 17, 2020, 09:58:04 pm
3 – Presente e futuro

Em 2020 o Exército tem um efetivo máximo estabelecido de 17700Homens.
Infelizmente a realidade é bem diferente.
A dificuldade em recrutar e manter nas fileiras os efetivos traduz-se num efetivo muito inferior que coloca em causa a missão do Exército.

Atualmente o sistema de forças é constituído por 3 brigadas com um GAC orgânico cada;
A BMec (Brigada Mecanizada) dispõe do M109A5 Autopropulsado de 155mm
A BRR (Brigada de Reação Rápida) dispõe do Light Gun de 105mm
A BInt (Brigada de Intervenção) dispõe do M114A1 de 155mm

Mesmo recuperando o nível de efetivos para os definidos, creio que a médio prazo o sistema de forças será constituído por duas brigados mais as forças de apoio geral e as forças nas Zonas Militares da Madeira e Açores.

Ficamos com a questão, que caminhos deve trilhar a artilharia de campanha?

Acredito que um possível caminho é a constituição de dois GAC mais 3 Batarias;

a ) Um GAC de 105mm utilizando os Light Gun existentes, incorporados na ‘Brigada Ligeira de Intervenção’.
Grande Unidade que congregará no futuro as forças ligeiras incluindo as unidades classificadas como tropa especial.

b ) Um GAC de 155mm incorporado na ‘Brigada Mecanizada’.
Grande Unidade que representará a evolução e mútua integração da atual BMec e da BInt.
Esta deve ser equipada com um obus de 155 autopropulsado com tração de rodas.
Uma eventual solução seria adquirir em 2ªmão os Caeser 6X6 do Exército Francês quando este avançar na compra de novos 8X8 que deverá ocorrer nos próximos anos.
Até á sua recepção manteríamos os M109A5.

c ) Bataria UAV, constituída por dois pelotões com a missão de AO (aquisição de objetivos) e VRI (vigilância, Reconhecimento e Informações);
Um pelotão com drones táticos com alcance até aos 20Km, equipados com sensores
Um pelotão com drones táticos com alcance até aos 80Km, equipados com sensores

d ) Bataria Aquisição de objetivos, constituída por;
- Pelotão de radar para aquisição de alvos
- Pelotão de radar de contrabateria
- Pelotão de OAV (observadores avançados)
- Secção de meteorologia
- Secção de topografia

e ) Bataria de Misseis UAV, (loitering munition) constituída por dois pelotões com a missão de atingir alvos com precisão;
Um pelotão com sistema de lançamento de drone/míssil tático com alcance até aos 20Km
Um pelotão com sistema de lançamento de drone/míssil tático com alcance até aos 80Km

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 18, 2020, 07:50:31 am
2 – História recente da nossa artilharia de campanha

Recuemos 45 anos até 1975, com a mudança de regime o Exército iniciou um processo de adaptação á nova realidade, de volta á NATO.

Por esta altura todo o equipamento era da 2ª guerra mundial, consistia em múltiplos calibres e tinham várias origens nomeadamente Itália, Alemanha e Reino Unido.

Apenas o obus Alemão de 105mm tinha sido atualizado e foi este mesmo obus que equipou originalmente o GAC da 1ªBMI.

Perante a necessidade de substituir o material existente e a ausência de recursos próprios para os adquirir a solução possível veio dos nossos aliados da NATO que nos forneceram em 1978 o obus de 105mm M101A1 e em 1979 os obuses OTOMelara e os M101A1L, igualmente de 105mm e rebocados.
O quantitativo total permitia, no máximo, o levantamento de Quatro GAC mais Uma bataria.

Posteriormente recebemos material de 155mm, em 1982 o obus M109A2 autopropulsado e em 1983 o obus M114A1.
O quantitativo total permitia, no máximo, o levantamento de Dois GAC mais Uma bataria autopropulsionada.

A receção de este material trouxe uma grande vantagem, a adoção dos calibres usados pelos nossos aliados, 105mm e 155mm, facilitando de esta forma a obtenção de munições.

Importa informar que a BBF (bataria de boca de fogo) dispõe de 6 obuses, um GAC (grupo de artilharia de campanha) é constituído por 3 batarias de bocas de fogo, logo 18 obuses.

No final dos anos 80 o sistema de forças do Exército no continente era constituído pelo um Corpo de Exército que incluía;
- 1ªBMI (1ª Brigada Mista Independente),
- BFE (Brigada de Forças Especiais, incluía o Regimento de Comandos),
- 3 Brigadas territoriais,
- Tropas de corpo de Exército,
todas estas tinham um GAC orgânico.
Operacionalmente apenas o GAC da 1ªBMI se encontrava completo, os restantes tinham, por norma, apenas uma bateria operacional.

Com a queda do muro de Berlim e o fim do Pacto de Varsóvia os Exércitos da NATO mergulharam em profundas mudanças, e o nosso não foi exceção.

Uma das maiores foi a alteração do sistema de recrutamento, passou de uma base de conscritos para um sistema de voluntariado com uma fase transitória de uma dúzia de anos.

Com um Exército só de voluntários o efetivo fica estabelecido na casa dos 24000Homens.
Para a artilharia de campanha representou a redução do número de unidades e em 2004 existiam apenas dois GAC.
Um de 105mm equipado com o obus M119 Light Gun, adquirido novo no fim dos anos 90, e Um de 155mm com o obus autopropulsado M109A5, em processo de receção dos stocks Americanos.

Como o sistema de forças do Exército compreendia 3 brigadas em 2008 foi reativado um GAC de 155mm equipado com os M114A1 como transição até este ser substituído.

Assistimos igualmente á evolução do PAO (pelotão de aquisição de objetivos) para o escalão bataria.

Portucale,

Permita-me uma ligeira correcção quanto ás L118 que temos o sr chama-lhe obús mas na realidade é uma peça e não um obús, a diferença como deve saber está no comprimento do tubo/peça que como excede os 30 calibres, mais propriamente possui 37 calibres de comprimento, entra na categoria de peça e não obús.
A designação do fabricante britânico é na realidade light gun, ou seja peça ligeira

Se se recordar, nas decada de 50, recebemos vários materiais britânicos entre eles os obuses médios 14cm e as peças 11,4 cm.
Estas últimas não eram mais que o reparo dos 14 com um tubo de calibre menor, mas, como tinha aproximadamente o mesmo comprimento que o irmão maior, e devido ao menor calibre,  enquadravam a classe das peças de artilharia. 

Nota :
Os tubos/obús dos 14 tinham 30 calibres, enquanto que os tubos/peça das 11,4 tinham 42 calibres + qq coisita.
Quando em instrução na altura na 2ª BBF da Escola, ( EPA ), havia o cuidado de frizar que os 14, tanto podiam ser considerados obuses como peças devido ao comprimento do seu cano, no entanto para nós, os 14 estavam colocados nas batarias médias dos GAC, enquanto que as 11,4 devido á escasses de granadas de 80 libras, deixaram de ser utilizadas .


Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 18, 2020, 11:15:45 am
Afinal que modelo de Light Gun é que o Exército dispõe? L118, L119, ou M119?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Clausewitz em Novembro 18, 2020, 12:00:11 pm
M119.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 18, 2020, 01:47:40 pm
Quem souber que responda, a quem compramos as actuais vinte e uma 10,5 light guns que estão ao servico ?

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2020, 02:23:29 pm
Citar
Late in 1996, following an extensive series of user trials between the French Nexter Systems 105 mm LG1 Mk II Light Gun and the UK's 105 mm Light Gun, the latter was selected to meet the requirements of the Portuguese Army.

The contract for 21 105 mm L119 Light Guns was signed late in December 1997 and the first batch of eight guns was shipped in February 1998.

Portugal selected the 105 mm L119 gun which fires standard 105 mm HE M1 semi-fixed high-explosive ammunition. The Portuguese order included a 100 per cent offset.

(https://www.operacional.pt/wp-content/uploads/2015/04/2-Trov%C3%A3o-151-DSC_6307-copy.jpg)
O L-119 “Light Gun”. Em Portugal foi adquirido em 1998, – designado no Exército Português por M119 Light Gun 105mm m/98 – para equipar a Brigada Aerotransportada (18 armas). Entre 2005 e 2009 equipou a Brigada de Intervenção e neste último ano passou a equipar o GAC da Brigada de Reacção Rápida. Tem calibre 105mm, a munição pesa 15kg, alcance máximo 11.400 (19.500 com munições especiais), pesa 1.800 kg e pode ser helitransportado pelo EH-101 Merlin.

https://www.operacional.pt/artilharia-portuguesa-na-nato-response-force/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 18, 2020, 02:46:14 pm
Se estiveres correcto, como eu penso que estás, então as LG´s foram compradas ao RU e, como tal só podiam ser as L118 ou as L119 !!

Mas, a nossa versão é a L119, no entanto a designação oficial do Ex Port é, M119 Light Gun 105/30mm m/98, a versão Americana, e mais, afirmam que a peça tem 30 calibres, um cano com 3,15 metros,  o que não corresponde á verdade pois tem 39, calibres, um cano com 4,09 metros, sem contar com o freio de boca, claro.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2020, 03:19:44 pm
Citar
Obus M119 105mm Light Gun (LG)

O Obus M119 105mm LG/30/m98, de fabrico inglês, foi adquirido em 1998 pelo Exército português.
É uma boca-de-fogo ligeira, com um peso total de 1814 Kg, que pode ser rebocada, helitransportada, e aerotransportada, por helicópteros médios e aeronaves de transporte, sendo que também pode ser lançada em paraquedas (EME, 2003).
A sua cadência de tiro é de 12 Tiros Obus Minuto (TOM) no primeiro minuto, seis TOM nos dois minutos seguintes e três TOM nos minutos seguintes. Os seus alcances máximos variam consoante a munição utilizada. O alcance de 11 400 m é conseguido através de uma munição convencional, porém para alcances na ordem dos 19 000 m torna-se necessário recorrer a munições especiais, nomeadamente a Base Bleed (BB) e a Rocket Assisted Projectile (RAP). Este obus é guarnecido por um Sargento e cinco Praças (EME, 2003).
No ano da sua aquisição equipou o GAC da Brigada Aerotransportada Independente (BAI) com 18 obuses e a antiga Escola Prática de Artilharia (EPA) com três Obuses para a formação. Já em 2005, e até ao ano de 2009 passou a equipar o GAC da Brigada de Intervenção (BrigInt) (Estriga & Alves, 2010).
Atualmente equipa o GAC da Brigada de Reação Rápida (BrigRR) localizado no Regimento de Artilharia N.º4 (RA4) em Leiria.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização, e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do recuo (Perdue, 2015).

O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou similares).

Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME, 2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do tubo, operado remotamente (BAE Systems, 2016a).

Citar
O GAC da BrigInt está obsoleto no que concerne ao seu ciclo de vida, peso e todos os mecanismos relacionados com o cálculo do tiro, é um obus da IIGM, logo não está adaptado face às necessidades atuais. Já o GAC da BrigMec cumpre os requisitos apesar de ter limitações, nomeadamente o alcance, o SACC, e a interoperabilidade, sendo que com o devido upgrade/modernização cumpriria por completo com os Capability Codes and Capability Statements atuais. Por fim, o GAC da BrigRR, é atualmente o Sistema de Armas de AC que melhor está adaptado face aos requisitos NATO, prova disso é a participação de uma Bateria no Âmbito das Assurace Measure 2016 na Lituânia.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/19251/1/TIA_Asp_Art_A.Costa.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 18, 2020, 08:03:53 pm
Se estiveres correcto, como eu penso que estás, então as LG´s foram compradas ao RU e, como tal só podiam ser as L118 ou as L119 !!

Mas, a nossa versão é a L119, no entanto a designação oficial do Ex Port é, M119 Light Gun 105/30mm m/98, a versão Americana, e mais, afirmam que a peça tem 30 calibres, um cano com 3,15 metros,  o que não corresponde á verdade pois tem 39, calibres, um cano com 4,09 metros, sem contar com o freio de boca, claro.

Abraços

fiz uma investigação mais profunda sobre as designações L119/L118 e, verifiquei que se as BF que temos forem as L119 e ou as M119 o seu tubo tem um comprimento de 30 calibres, enquanto que as L118 tem um tubo/peça de 39 calibres.

Como a designação que aparece oficialmente OBUS M119 105mm/30 M/98 (Light Gun), só podemos ter ao serviço as L119/M119.
A classificação dos nossos M119, por terem um tubo/obus/peça de trinta calibres exactamente no limite entre a classificação obús e peça podem ser designados ou como obuses ou como peças.
Exactamente como no exemplo que dei sobre o 14cm, 5,5 inch gun/Howitzer que na decada de 50 começou a equipar as Batarias médias, pesadas no nosso caso.

O PDF que anexo é o original da BAE Systems e refere as caracteristicas dos/das L119 e das L118, as maiores diferenças são os alcances maiores para a L118 e a vida dos tubos maiores para os/as L119. 

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/iOyPR3.jpg) (https://imageshack.com/i/pmiOyPR3j)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 18, 2020, 10:10:17 pm
Ou seja, temos o L119 fabricado no RU, mas demos-lhe a designação de M119 e os upgrades planeados/efectuados são os mesmos da versão M119A3 do US Army.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: goldfinger em Novembro 21, 2020, 12:21:50 pm
Enlace para descargar gratuitamente el especial de artillería de la revista Ejército, con interesantes reportajes y trabajos sobre el tema.

https://publicaciones.defensa.gob.es/media/downloadable/files/links/r/e/revista_ejercito_956_extra.pdf (https://publicaciones.defensa.gob.es/media/downloadable/files/links/r/e/revista_ejercito_956_extra.pdf)

Espero que sea de su interés

Cumprimentos

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Portucale em Novembro 23, 2020, 12:14:17 am
Caro Tenente,
Obrigado pela observação, é verdade que o comprimento do tubo é uma das características que diferencia um obus de uma peça de artilharia, sendo a referência os 30 calibres.


Creio que a história de aquisição do obus ajudará a explicar algumas questões;

O 1º concurso foi lançado em 1992, no entanto, como a lei de programação militar ainda não tinha sido aprovada o concurso prescreveu.
Neste primeiro concurso os concorrentes eram os obuses Oto Melara, KH178, L118, M119 e LG1.

Em 1995 abre novo concurso e os concorrentes foram o L118, o M119, o LG1 e o Oto Melara.
Feita a análise aos requisitos;
- o Oto Melara foi excluído por vários itens (alcance, cadência de tiro e sistema de travagem),
- o L118 foi excluído devido ao tipo de munições (de família Inglesa).

Desta forma passaram á fase de testes apenas o M119 da Royal Ordnance e o LG1 da Giat.

A fase de testes foi ampla e incluiu;
- Verificação técnica, nas OGME
- Treino de guarnições, na EPA
- Tiro técnico, no Campo de tiro de Alcochete
- Emprego tático, principalmente em Santa Margarida

De estes testes saíram múltiplos resultados nomeadamente;
- foi possível disparar 19 munições M1 a uma distância de 9000m em 60 segundos, quando os valores indicados pelos fabricantes são de 12 disparos,
- verificou-se que a viatura inicialmente escolhida, a Iveco 40.10, não tinha capacidade para rebocar qualquer um dos obuses, teria de ser encontrada uma nova viatura….
Durante os testes foram consumidas 627 munições.

No concurso, nas caraterísticas dos obuses, a especificação técnica ‘Tubo’, ambos os obuses estão classificados com 30 calibres.

Como sabemos o vencedor do concurso foi o M119.
Foram adquiridos 21 obuses, 18 para equipar o GAC da BAI, 2 para a EPA e 1 para o Serviço de Material.

Recebidos em 1998 são oficialmente designados por;
Obus M119 105mm LG/30/m98

Espero ter ajudado!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Novembro 23, 2020, 09:04:49 am
Caro Tenente,
Obrigado pela observação, é verdade que o comprimento do tubo é uma das características que diferencia um obus de uma peça de artilharia, sendo a referência os 30 calibres.


Creio que a história de aquisição do obus ajudará a explicar algumas questões;

O 1º concurso foi lançado em 1992, no entanto, como a lei de programação militar ainda não tinha sido aprovada o concurso prescreveu.
Neste primeiro concurso os concorrentes eram os obuses Oto Melara, KH178, L118, M119 e LG1.

Em 1995 abre novo concurso e os concorrentes foram o L118, o M119, o LG1 e o Oto Melara.
Feita a análise aos requisitos;
- o Oto Melara foi excluído por vários itens (alcance, cadência de tiro e sistema de travagem),
- o L118 foi excluído devido ao tipo de munições (de família Inglesa).

Desta forma passaram á fase de testes apenas o M119 da Royal Ordnance e o LG1 da Giat.

A fase de testes foi ampla e incluiu;
- Verificação técnica, nas OGME
- Treino de guarnições, na EPA
- Tiro técnico, no Campo de tiro de Alcochete
- Emprego tático, principalmente em Santa Margarida

De estes testes saíram múltiplos resultados nomeadamente;
- foi possível disparar 19 munições M1 a uma distância de 9000m em 60 segundos, quando os valores indicados pelos fabricantes são de 12 disparos,
- verificou-se que a viatura inicialmente escolhida, a Iveco 40.10, não tinha capacidade para rebocar qualquer um dos obuses, teria de ser encontrada uma nova viatura….
Durante os testes foram consumidas 627 munições.

No concurso, nas caraterísticas dos obuses, a especificação técnica ‘Tubo’, ambos os obuses estão classificados com 30 calibres.

Como sabemos o vencedor do concurso foi o M119.
Foram adquiridos 21 obuses, 18 para equipar o GAC da BAI, 2 para a EPA e 1 para o Serviço de Material.

Recebidos em 1998 são oficialmente designados por;
Obus M119 105mm LG/30/m98

Espero ter ajudado!

Claro que sim. como abordei a L118, foquei-me nos dados da peça e quando mencionei o L119/M119, não alterei essa tão simple e tão importante caracteristica para os artilheiros, que é só, o comprimento do tubo/peça.

A cadência máxima, TOM, é relativa, com o M101, tinhamos uma ou duas secções na 1ª BBF , que conseguiam sempre efectuar mais disparos/minuto quando em competição inter Bataria.
Em geral são essas as secções que são colocadas no centro da bataria de tiro, 3ª e 4ª secções, para fazerem as missões de regulação de tiro, antes da eficácia, missão de tiro propriamente dita !!! 

Esta aquisição só pecou pelo numero de BF adquiridas, a Escola ter ficado com apenas duas é manifestamente pouco.
deveriamos ter adquirido quatro BBF, no minimo para termos sempre a possibilidade de rodar o material e ter BF em reserva.   

Como sempre nas nossas aquisições, há sempre borreganços da nossa parte, e o material/equipamento/viaturas que se podem comprar no ano X por N valor, são adquiridos no ano X + Y e por um valor de N + M, e com a agravante que, mesmo com maior custo, devido ao atraso da compra em N anos, as quantidades nem sempre são as originais, a última aquisição de VBL's para o Exército, é bem exemplo disso.

Abraços

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 25, 2020, 11:12:56 am
https://www.navalnews.com/naval-news/2020/11/black-sea-drill-again-validates-himars-as-an-anti-ship-weapon-system/  (https://www.navalnews.com/naval-news/2020/11/black-sea-drill-again-validates-himars-as-an-anti-ship-weapon-system/)

Para quem gosta do HIMARS, agora sim faz sentido pensar neste sistema, mais como "artilharia costeira" do que como lança rockets convencionais. Para um país com ilhas, faz todo o sentido, especialmente quando for integrado o NSM.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Novembro 25, 2020, 05:25:18 pm
O NSM desagrada-me profundamente — o seeker e o sistema de navegação/orientação podem ser muito bons, mas a carga explosiva é muito pequena. Para o F-35 faz sentido, mas para navios, ou aviões não-stealth, algo mais poderoso precisa-se. Afundar ou incapacitar um navio de guerra não é fácil, especialmente com cargas explosivas mais pequenas que algumas versões do Maverick.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: goldfinger em Novembro 29, 2020, 08:20:59 pm
(https://pbs.twimg.com/media/En-9eSeXIAAISmV?format=jpg&name=medium)

Citar
A BAE Systems Inc M109A5 155mm self-propelled artillery howitzer of  Portugal

Portuguese Army's GAC/BrigMec during a firing session per occasion of Orion 2020 training exercise. The GAC/BrigMec field a total of 18 M109A5 artillery systems.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Dezembro 23, 2020, 10:10:59 pm
O US ARMY vai fazer uma serie de testes a 3 sistemas de Truck Mounted howitzer 155mm em Yuma Proving Ground no principio do próximo ano.

Archer
(https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fd%2Fd7%2FArcher_i_Eldst%25C3%25A4llning.jpg%2F1200px-Archer_i_Eldst%25C3%25A4llning.jpg&f=1&nofb=1)

ATMOS
(https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2Ftse4.mm.bing.net%2Fth%3Fid%3DOIP.q8jzZMDlU2okT9nw17ofqQHaEK%26pid%3DApi&f=1)

CEASAR
(https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=https%3A%2F%2Fi.pinimg.com%2Foriginals%2Fc6%2Fe0%2Fb0%2Fc6e0b071b875f5323f245c1228cb8c89.jpg&f=1&nofb=1)

Vai ser engraçado de ver os resultados dos testes.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Dezembro 23, 2020, 11:47:07 pm
O sistema Caesar à experiência deverá ser o que é montado no chassis 8x8 e, com municiamento automático. Não o da foto, que é a primeira versão.

Suponho que o ATMOS parta com a vantagem política de ser israelita..
A questão do preço não se costuma colocar nos USA, pelo que o Archer também será válido. Em relação ao Caesar, não me consigo lembrar do último material que os states compraram aos franceses...

Tecnicamente, fico bastante curioso com o resultado destes ensaios.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Dezembro 24, 2020, 12:01:33 am
O sistema Caesar à experiência deverá ser o que é montado no chassis 8x8 e, com municiamento automático. Não o da foto, que é a primeira versão.

Suponho que o ATMOS parta com a vantagem política de ser israelita..
A questão do preço não se costuma colocar nos USA, pelo que o Archer também será válido. Em relação ao Caesar, não me consigo lembrar do último material que os states compraram aos franceses...

Tecnicamente, fico bastante curioso com o resultado destes ensaios.

O problema do ATMOS é ser totalmente manual.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Dezembro 24, 2020, 10:14:28 am
A ideia deve ser eventualmente ter um binómio lagartas/rodas da mesma forma que já acontece com o MLRS/HIMARS.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: goldfinger em Abril 06, 2021, 07:21:01 pm
(https://pbs.twimg.com/media/EySokbdW8AUe8VI?format=jpg&name=medium)

Citar
The Rock Island Arsenal M114A1 155mm towed howitzer is still fielded by the Portugal. The artillery system is towed by the Mercedes-Benz 1222/A 4x4 tactical truck.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 06, 2021, 07:23:23 pm
(https://pbs.twimg.com/media/EySokbdW8AUe8VI?format=jpg&name=medium)

Citar
The Rock Island Arsenal M114A1 155mm towed howitzer is still fielded by the Portugal. The artillery system is towed by the Mercedes-Benz 1222/A 4x4 tactical truck.

Still, na República das Bananas é assim, no entanto haverá mais de 200 milhões para ST, claro, da Embraer !
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Abril 06, 2021, 09:14:52 pm
Um luxo esses M114A1!

A realidade que não aparece nas fotos é muito pior...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 06, 2021, 10:26:51 pm
Um luxo esses M114A1!

A realidade que não aparece nas fotos é muito pior...

Espectáculo de BF, modelo que além de recente é muito adequado para fazer o apoio de fogo directo a uma Brigada com a mobilidade da BrigInt. :bang:

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 06, 2021, 11:23:01 pm
Um luxo esses M114A1!

A realidade que não aparece nas fotos é muito pior...

Espectáculo de BF, modelo que além de recente é muito adequado para fazer o apoio de fogo directo a uma Brigada com a mobilidade da BrigInt. :bang:

Abraços

O fórum da má língua, então o tenente não vê, que é um sistema complexo ? M cento e catorze.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: perdadetempo em Abril 07, 2021, 12:30:54 pm
Um luxo esses M114A1!

A realidade que não aparece nas fotos é muito pior...

Espectáculo de BF, modelo que além de recente é muito adequado para fazer o apoio de fogo directo a uma Brigada com a mobilidade da BrigInt. :bang:

Abraços

O fórum da má língua, então o tenente não vê, que é um sistema complexo ? M cento e catorze.

É para mim um mistério o facto do RAS5 continuar com estas peças ao serviço quando tenho a certeza que há mais de uma década que existem no mercado muitas M198 e FH-70 à procura de um novo lar.

Uma coisa é ser teso e outra é ser miserabilista, tanto mais que mesmo em novas, tanto uma como a outra custavam à volta de 550.000,00 USD.

Ao menos o facto de se usarem peças obsoletas permite aos nossos museus militares ter peças históricas em exposição com um aspecto impecável.

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 07, 2021, 12:52:42 pm
Um luxo esses M114A1!

A realidade que não aparece nas fotos é muito pior...

Espectáculo de BF, modelo que além de recente é muito adequado para fazer o apoio de fogo directo a uma Brigada com a mobilidade da BrigInt. :bang:

Abraços

O fórum da má língua, então o tenente não vê, que é um sistema complexo ? M cento e catorze.

É para mim um mistério o facto do RAS5 continuar com estas peças ao serviço quando tenho a certeza que há mais de uma década que existem no mercado muitas M198 e FH-70 à procura de um novo lar.

Uma coisa é ser teso e outra é ser miserabilista, tanto mais que mesmo em novas, tanto uma como a outra custavam à volta de 550.000,00 USD.

Ao menos o facto de se usarem peças obsoletas permite aos nossos museus militares ter peças históricas em exposição com um aspecto impecável.

Cumprimentos,

Isto é tipo os NH-90, o Exército quer bom e novo, esteve em 2009 para comprar o M-777, mas não comprou, M-198 ? Nem pensar, na realidade continuam com o M-114.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 07, 2021, 12:55:53 pm
A artilharia deve fazer parte do pacote forças médias. Por isso ainda vai demorar uns anos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 07, 2021, 01:08:27 pm
A artilharia deve fazer parte do pacote forças médias. Por isso ainda vai demorar uns anos.

Lá para 2040.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 07, 2021, 01:33:49 pm
Mas, não estava a decorrer o "concurso", via NSPA, para a substituição dos M-114?  ???
Certamente que com o COVID ficou parado (tal com os sistemas SHORAD e as viaturas tácticas médias), mas pelo menos estava planeado.

De qualquer das formas, M-198 e FH-70 são irrelevantes, a partir do momento em que ficarão disponíveis M-777 usados do USMC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Abril 07, 2021, 01:48:39 pm
Mas, não estava a decorrer o "concurso", via NSPA, para a substituição dos M-114?  ???
Certamente que com o COVID ficou parado (tal com os sistemas SHORAD e as viaturas tácticas médias), mas pelo menos estava planeado.

De qualquer das formas, M-198 e FH-70 são irrelevantes, a partir do momento em que ficarão disponíveis M-777 usados do USMC.

Aonde está o anuncio da NSPA relativo a artilharia?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 07, 2021, 02:18:20 pm
Estava na ideia que havia um concurso pela NSPA, com uma verba limitada, para a substituição dos M-114. Ou confundi, possivelmente pelas notícias do Vitor Barreira, ou de facto existiu tal concurso e foi cancelado/adiado. Mas eu tenho a firme ideia de que até havia uma verba específica alocada, e que era bastante limitada. Até pode ser da LPM anterior.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Abril 07, 2021, 11:00:01 pm
A notícia era esta... https://twitter.com/Defence360/status/1214290942125072385?s=20
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 08, 2021, 03:20:48 pm
Será que existe disto para o Pandur:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Fboxer_rch155.jpg%3Fezimgfmt%3Drs%3A600x400%2Frscb3%2Fng%3Awebp%2Fngcb3&hash=346f9581a36aac31f089a2cec77eb4c1)
The Boxer Remotely Controlled Howitzer, or RCH 155

 :mrgreen: :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 15, 2021, 08:07:37 pm
Visita Guiada - Artilharia de Defesa da Costa de Lisboa, Plano Barron
https://www.rtp.pt/play/p8647/e536716/visita-guiada (https://www.rtp.pt/play/p8647/e536716/visita-guiada)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 24, 2021, 07:30:02 pm


(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/ZjJ1zh.jpg) (https://imageshack.com/i/pmZjJ1zhj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/Aj5OZq.jpg) (https://imageshack.com/i/poAj5OZqj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/N6zn8K.jpg) (https://imageshack.com/i/poN6zn8Kj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/EYNpWW.jpg) (https://imageshack.com/i/poEYNpWWj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/2colDJ.jpg) (https://imageshack.com/i/pm2colDJj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/w42R90.jpg) (https://imageshack.com/i/pmw42R90j)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/GoS7Th.jpg) (https://imageshack.com/i/pmGoS7Thj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 26, 2021, 02:51:04 pm


(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/PVsqjF.jpg) (https://imageshack.com/i/pnPVsqjFj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Abril 29, 2021, 09:56:21 am
O CEASAR, já esteve para vir, até foi amplamente testado em santa margarida, mas a falta de orçamento não o permitiu seguir com a compra.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: RABN em Abril 29, 2021, 12:24:46 pm
O CEASAR, já esteve para vir, até foi amplamente testado em santa margarida, mas a falta de orçamento não o permitiu seguir com a compra.

Quiça não tenha tenha sido tão negativo assim, por vezes "a falta de orçamento não o permitiu seguir com a compra", pode não significar que "orçamento seja curto" mas sim que foi o "preço é que foi excessivo" por vezes, muitas vezes, quase sempre o  preço do equipamento defesa é inflacionado pelo fornecedor, logo poderá não resultar numa boa compra para um determinado determinado equipamento se o preço não for o "correcto", lá porque a compra é com dinheiros públicos o "preço" tem de ser o "correcto" é um aspecto "chave" muitas vezes não suficientemente valorizados nos posts do FD.

Será que CEASAR é o melhor da sua classe actualmente em termos de performance (as especificações militares, seja 6x6 ou 8x8), penso que não (é um dos melhores, mas não o melhor) mas tem vendido bem... mas é em termos de price tag, onde está o problema, então claramente não é o melhor na relação custo / performance (o preço parece inflacionado... ou então é estratégia ou enificiência na redução dos custos de produção pelo fornecedor a NEXTER) ... 

Quiça o Howitzer MÓVEL E NOVO que venha para o EP, com o preço certo, até possa ser superior em performance que o Caesar ... sem lá .., ter automatic loader (em vez de semi automatic loader), transportar mais shells e cargas, ter uma chamber de 25 litros em vez de uma de 23 litros ... sei lá... mas que deverá seguramente ser um 155 mm 52 Calibres. Isso Sim (se for para comprar novo).

Mas e se procurarmos por algo para "fill the gap" enquanto o EP não escolhe o 155 mm 52 Calibres "MÓVEL E NOVO" que quer mais para a frente (talvez até num Projecto para substituir todos os vários tipo de 155m no EP num único tipo) ...mas algo para "tapar o buraco rápidamente e a baixo custo" pelo facto de o M114 ser a desadequado... cá vai um minha proposta de tapar o buraco.... onde estarão as 155 mm / 40  Calibres TRF1 rebocadas com APU que  o Caesar foi substítuir no exército francês?

Bom primeiro o que é o TRF1:
(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fc/F-1-Towed-Gun-howitzer.jpg/280px-F-1-Towed-Gun-howitzer.jpg)
"(...)The 155mm L/40 ordnance is swung 180 degrees towards the rear during travelling to reduce the length. A hydraulic rammer assists in loading the shells. A 52 caliber upgrade is available.(...)"
Mais detalhes:
https://weaponsystems.net/system/727-155mm+TR-F1 (https://weaponsystems.net/system/727-155mm+TR-F1)

E onde poderão estar então, talvez ?
Na Sofema (frança):

http://sofema-international.com/military/catalogue (http://sofema-international.com/military/catalogue)
"(...)Armaments
TRF1 gun: Towed 155mm caliber gun produced by Nexter, designed to equip artillery regiments of infantry divisions and light armoured divisions(...)"

Projectos similares renovação = refurbish / Case Studies:

http://sofema-international.com/activities/renovation/cases-studies (http://sofema-international.com/activities/renovation/cases-studies)
"(...)Sofema provides a complete fleet of TRF-1 guns and delivers user-training for engineers as well as gunners
Sofema knows how to respond to the highly specific needs of a sub-Saharan African State’s army - by providing six 155 TRF-1 guns and TRM 10,000 tractor trucks and environmental equipment.
Before delivery, the entire order was renovated and customised in the Sofema workshops, which provided several months of training to the new owner’s Equipment Maintenance Teams. Locally, Sofema experts organised gunner training for operations use of these artillery platforms.(...)"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsofema-international.com%2F%2Fsites%2Fsofema%2Ffiles%2Fimages%2Frenovation%2520-%2520case%2520study%2520n%25C2%25B02.JPG&hash=746c526dcaed0e38aa07f094dd6e1422)

Que tipo de empresa é essa: É uma empresa de "refurbish militar e de peças de substituição": Tipo recolhe ou compra  "velho" ou em "fim de ciclo de vida", recondiciona, revaloriza e revende, desmonta para peças que têm como acionistas os maiores fornecedores de equipamento defesa de frança .... sei lá podia fazer-se um 2 em 1 ... despachavamos a preço melhor que o de abate e desmilitarização as "caraças" dos nossos alpha jet e dos nossos Alloette III (sim tb tratam de aeronaves) resultando num pequeno reforço financeiro dum negócio para um TRF1 recondicionadas (estou a especular óbviamente).     

Ainda não percebeu que está a falar para as paredes, pois não?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Outubro 29, 2021, 02:36:58 pm
Dado os  constrangimentos financeiros não seria viável reutilizar algumas peças de artilharia rebocada e converté-la em auto-propulsada usando meios próprios? Tenho seguido o trabalho que o Vietname tem feito quer com peças americanas e soviéticas e achei interessante. Os Israelitas também fizeram um trabalho idêntico para o Cazaquistão.
(https://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2021/october/Vietnam_Military_Technical_Institute_unveils_and_tests_PTH130-K225B_130mm_SPG_1.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 03, 2021, 12:51:29 pm
Não faria sentido no nosso caso pois: possuímos peças de artilharia rebocadas velhas e obsoletas, não possuímos veículos adequados "excedentes" para fazer essa conversão e mesmo os que temos estão velhos. No fim ia-se perder tempo e dinheiro, para nada. Mais vale alguém tê-los no sítio e encomendar logo uns Caesar ou equivalente, pelo menos sabe-se que funciona e é "standard NATO".
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Dezembro 07, 2021, 10:28:07 pm
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Dezembro 08, 2021, 10:50:16 am

Sucata !
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 08, 2021, 12:51:47 pm
Os M114 e os bitubo sem dúvida...os M109, os Light Gun e os Stinger, não deslumbrando, ainda servem...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: typhonman em Fevereiro 21, 2022, 09:23:07 pm
https://www.exercito.pt/pt/informacao-publica/noticias/3442
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 25, 2022, 09:29:38 am
Tiro vertical !!!!

(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/924/KhK7eq.jpg) (https://imageshack.com/i/poKhK7eqj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Março 04, 2022, 02:58:44 am
Se esta invasão da Ucrânia veio trazer é a necessidade de modernização da artilharia do exercito.

Vamos ver é se existe dinheiro.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 04, 2022, 09:57:07 am
A falta de Praças é de tal ordem que numa secção de 10,5 o S5 é um primeiro Sargento ??
Será que é o chefe de secção que agora coloca as cargas na cx de cartucho da granada ??

(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/kpVq4R.jpg) (https://imageshack.com/i/pnkpVq4Rj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 04, 2022, 10:48:12 am
Dou os parabéns ao Exercito, uma vez que a lei dos praças não é aprovado, o Exército decidiu converter os sargentos nos novos praças.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 04, 2022, 11:13:55 am
Se esta invasão da Ucrânia veio trazer é a necessidade de modernização da artilharia do exercito.

Vamos ver é se existe dinheiro.

Este conflito veio demonstrar que temos limitações em tudo. Se fosse só a nível da artilharia, era sinal que estávamos relativamente bem, o que não é o caso.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Março 04, 2022, 01:20:41 pm
Dou os parabéns ao Exercito, uma vez que a lei dos praças não é aprovado, o Exército decidiu converter os sargentos nos novos praças.

A Força Aérea está à frente do exército uns 20 anos :mrgreen:.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Março 04, 2022, 01:32:46 pm
Ai também não sabiam?!

E ainda querem F-35 e milhões em armas, numas FA em que se demora 1 ano para reparar uma caldeira elétrica, os computadores são de 2005, e os rádios são dos anos 90 e se os houver...


Quanto à fotografia, pode ser apenas isso. Para a foto.
Mas normalmente um Sargento faz de tudo.
É comandante de pelotão, comandante de secção, desempenha de funções de posto superior e ganha o mesmo...

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Março 04, 2022, 07:51:28 pm
O melhor é mesmo criar a patente de 3º Furriel!  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Março 05, 2022, 04:22:59 pm
Se esta invasão da Ucrânia veio trazer é a necessidade de modernização da artilharia do exercito.

Vamos ver é se existe dinheiro.

Este conflito veio demonstrar que temos limitações em tudo. Se fosse só a nível da artilharia, era sinal que estávamos relativamente bem, o que não é o caso.

A primeira coisa que foi pedida depois da criação da NATO Response Force (NRF) foi a artilharia.
É onde um pais com exercito pequeno mais pode ajudar a NATO.
É barato para Portugal, é fácil de integrar em forças nato e tem um efeito efetivo no combate
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 05, 2022, 07:56:11 pm
A presente NRF?

Seja como for, não é bem assim. O meio mais adequado e efectivo, vai depender da ameaça. Se a ameaça forem submarinos russos no Atlântico, a artilharia vale-te zero. Se for uma frota naval russa com um Kirov, 2 Slavas, e por aí fora, não é com artilharia que resolves. Se forem TU-160 carregados de mísseis de cruzeiro, não é com artilharia que respondes.

Se calhar a nós pediram-nos artilharia, porque dentro do que temos no Exército, não há muito mais para dar, especialmente em termos de operacionalidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Março 05, 2022, 11:24:05 pm
A presente NRF?

Seja como for, não é bem assim. O meio mais adequado e efectivo, vai depender da ameaça. Se a ameaça forem submarinos russos no Atlântico, a artilharia vale-te zero. Se for uma frota naval russa com um Kirov, 2 Slavas, e por aí fora, não é com artilharia que resolves. Se forem TU-160 carregados de mísseis de cruzeiro, não é com artilharia que respondes.

Se calhar a nós pediram-nos artilharia, porque dentro do que temos no Exército, não há muito mais para dar, especialmente em termos de operacionalidade.

A ameaça russa de submarinos não é um problema para nós. Tem muito que falhar no âmbito da NATO para um submarino aparecer aqui sem ninguém saber.

O que nós podemos oferecer para a elite na forças europeias é muito pouco, a artilharia é uma delas. Não apostar nisso é um crime.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 06, 2022, 12:02:33 am
Submarinos não são um problema? Basta passar um, das dezenas de submarinos russos, para fazer logo estragos. Basta entrar dentro do alcance em que conseguirá atingir alvos em terra com os seus mísseis de cruzeiro, que nos causa logo problemas. Ainda por cima quando num possível conflito desta magnitude, reina o caos, é bem possível algum passar pelos "buracos da rede". Não esquecer que o foco da NATO estará dividido entre o Atlântico, Mar Báltico e Mar Mediterrâneo, enquanto os americanos viram o foco para a China.

Isto não quer dizer que não precisamos de modernizar a nossa artilharia, a começar pela substituição dos M-114, que já devia ter sido feita há muito tempo!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Março 06, 2022, 11:20:32 am

Isto não quer dizer que não precisamos de modernizar a nossa artilharia, a começar pela substituição dos M-114, que já devia ter sido feita há muito tempo!

Isto. Faz parte daquelas coisas incompreensíveis nas Forças Armadas Portuguesas... nem que tivessem sido substituídos por uns M198.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Março 09, 2022, 08:23:29 am
15,5  AP(R) executa a Missão de tiro e mudança de posição, num minuto e pouco, se fosse usado um M114 para a mesma missão de tiro e mudança de posição, demoraria no minimo uns quinze minutos. :bang:
Quanto á capacidade de fazer tiro em movimento, nem comento .

https://twitter.com/i/status/1432687735580602376

https://below-the-turret-ring.com/artillery/boxer-rch-155-demonstrates-mrsi-and-fire-on-the-move-capabilities/

https://twitter.com/i/status/1428431552015388676

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Março 09, 2022, 11:28:05 pm
A presente NRF?

Seja como for, não é bem assim. O meio mais adequado e efectivo, vai depender da ameaça. Se a ameaça forem submarinos russos no Atlântico, a artilharia vale-te zero. Se for uma frota naval russa com um Kirov, 2 Slavas, e por aí fora, não é com artilharia que resolves. Se forem TU-160 carregados de mísseis de cruzeiro, não é com artilharia que respondes.

Se calhar a nós pediram-nos artilharia, porque dentro do que temos no Exército, não há muito mais para dar, especialmente em termos de operacionalidade.

A ameaça russa de submarinos não é um problema para nós. Tem muito que falhar no âmbito da NATO para um submarino aparecer aqui sem ninguém saber.

O que nós podemos oferecer para a elite na forças europeias é muito pouco, a artilharia é uma delas. Não apostar nisso é um crime.

Isso seria actualmente, ou daqui a muitos anos?

Eu não consigo estar a par de tudo, mas a não ser que hajam por aí escondidos, numa garagem bem discreta, umas dezenas de K9 ou Ceasar, nós não temos nada para ninguém.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Abril 03, 2022, 03:17:45 pm

STRONG IMPACT 2022

Este exercício visa garantir a proficiência operacional das Unidades de Artilharia de Campanha e de Artilharia Antiaérea do Exército.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 04, 2022, 07:46:12 am


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/3ii0Ht.jpg) (https://imageshack.com/i/pn3ii0Htj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Abril 28, 2022, 11:04:15 pm
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Abril 28, 2022, 11:12:27 pm
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?

A ideia é substituir, os mais apetecidos, é o M-777 e o CAESAR 6x6.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Abril 29, 2022, 12:12:17 am
Alguma novidade nesta área?
Será para substituir os M114, ou é para extinguir?

A ideia é substituir, os mais apetecidos, é o M-777 e o CAESAR 6x6.
Cps,

Grato pela resposta.
Não tinha ainda visitado o tópico da BrigMec e lido a Atoleiros.

No difícil equilíbrio entre capacidade, custo, quantidade e oportunidade, pode ser que corra bem. Caso os franceses optem totalmente pela construção de novos caesar 6x6 NG, em vez da modernização da frota original, poderão ficar disponíveis algumas dezenas de sistemas a um preço acessível.

O exército finlandês foi buscar K9 em segunda mão por 3 milhões a unidade (a Coreia tinha 1200). É saber aproveitar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Abril 29, 2022, 05:12:21 am
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 29, 2022, 12:23:05 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados 
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Abril 29, 2022, 04:23:38 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 29, 2022, 08:10:01 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 29, 2022, 09:37:34 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 29, 2022, 09:45:24 pm
Os Caesar seriam uma excelente opção, sem sombra de dúvidas.

Sendo o 6x6 transportável pelo KC, não me parece que alguma vez os transportássemos desta forma. Transportar 1 de cada vez, é um processo penoso. Aposto que teriam preferência em recorrer a aeronaves estrangeiras, maiores, para essa tarefa, ou então recorriam a navios, e transportavam logo tudo de uma assentada. Os M-109 é que quase de certeza seriam transportados por navio, possivelmente em conjunto com CCs e afins.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 29, 2022, 10:51:25 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)

O projecto de modernização do Exercito até esta a correr bem. O único ponto negativo foi a perda dos ACAR nos Vamtac ST5.
Mas ai a culpa nem é bem do Exercito.
Agora se o plano inicial era "poucaxinho" isso já é outra conversa.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Abril 29, 2022, 10:56:39 pm
Os Caesar seriam uma excelente opção, sem sombra de dúvidas.

Sendo o 6x6 transportável pelo KC, não me parece que alguma vez os transportássemos desta forma. Transportar 1 de cada vez, é um processo penoso. Aposto que teriam preferência em recorrer a aeronaves estrangeiras, maiores, para essa tarefa, ou então recorriam a navios, e transportavam logo tudo de uma assentada. Os M-109 é que quase de certeza seriam transportados por navio, possivelmente em conjunto com CCs e afins.

Eu acho que ai a vantagem do ser transportável em C-130/KC390 é para caso de avaria e ter que se levar/trazer um. Como acho já aconteceu com um Humvee na RCA, talvez avariado para lá da possível reparação localmente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 29, 2022, 11:21:46 pm
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.
As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 29, 2022, 11:42:58 pm
Se houvesse vontade, era aproveitar esta onda de ajuda à Ucrânia e substituir os L119 e os M114 por M777, treinar os ucranianos na operações dos nossos actuais obuses e doá-los. O USMC está a pôr várias dezenas de M777 em reserva.

Outros países vão doar M109 que têm em reserva. Nós podíamos fazer o mesmo e ir buscar PzH2000 à Holanda. O problema é, mais uma vez, falta de vontade por parte dos políticos e das chefias militares. É que já nem vale a pena discutir opções, porque os do costume estão-se marimbando.

Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia

Nós ficamos com os que temos e eventualmente num dia de nevoeiro melhorados.
E a opção nacional pelo CEASAR 6x6 ou M777 ou ambos, deverá ser pela limitação de transporte do futuro KC. Outros como o 8x8 são demasiado pesados

Acredito que só se adquira um sistema para substituir os M114, e será provavelmente o mais leve, no orçamento.

Sim o único que é suposto substituir até 2030 é o M114.

Citar
Para as forças ligeiras está prevista a aquisição de 12 morteiros estriados, o upgrade
do obus M119 105mm LG/30/m98 e mais um kit de helitransporte (EME, 2015). O
M119A329, upgrade digital do M119A2, inclui um GPS para navegação e auto-localização,
e um sistema computorizado de controlo de tiro que permite realizar a direção técnica do
tiro, o que torna a execução de fogos rápidos e precisos. Contudo, o A3 mantém as
capacidades manuais do modelo A2, ou seja, caso as capacidades digitais falhem, a
guarnição é capaz de continuar a missão de tiro no modo analógico (Prince, 2014). Recebeu
também uma melhoria na capacidade de atuar a baixas temperaturas, bem como a culatra
M20. Inclui ainda um Suspension Lockout System (SLOS) que reduz o comprimento do
recuo (Perdue, 2015).
O projeto de AC para as forças médias prevê a substituição do obus M114 A2 com o
respetivo sistema de C2 (EME, 2015). Este novo obus desejavelmente deverá cumprir com
as especificações técnicas, que decorrem dos RO’s a que chegaremos neste trabalho (ou
similares).
Para as forças pesadas, está previsto o upgrade do obus M109 A5 155mm AP (EME,
2015). O M109 A5+30 possui a capacidade de digitalização da missão de tiro. A atualização
prevê um sistema de posicionamento e navegação, um ecrã destinado ao comandante, novos
rádios digitais, um sistema de controlo de armas e um sistema de travamento automático do
tubo, operado remotamente


Pronto só falta vir o nevoeiro para cumprir isso tudo. Mas substituir o rebocado M114 pelo Ceasar 6x6 e calhar... não seria mau, digo eu. As quase 30 toneladas do 109 não vão a lá nenhum.
Isto é como os morteiros, alguns tem de andar "embarcados" senão é como coxos :)

O projecto de modernização do Exercito até esta a correr bem. O único ponto negativo foi a perda dos ACAR nos Vamtac ST5.
Mas ai a culpa nem é bem do Exercito.
Agora se o plano inicial era "poucaxinho" isso já é outra conversa.

Isto com armas ac a sair como caracóis no verão, podiam lá meter umas starstreak
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 29, 2022, 11:51:30 pm
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.
As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...

Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 30, 2022, 12:23:09 am
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.

As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...

É o nosso grande problema. ;)

Temos umas forças armadas que não estão preparadas para a guerra.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Abril 30, 2022, 01:02:35 am
@PT, mas os L119 são obuses ou peças? Já no tópico da Ucrânia, salvo erro, tinhas referido que os obuses 105 mm (L119) podem disparar as mesmas munições da peça (estriada) 105 mm do M60. Tenho sérias dúvidas que tal seja possível.

Camarada tenente, podes ajudar no esclarecimento?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 30, 2022, 10:29:12 am

Nota:
Há aqui confusão - provavelmente da minha parte - quanto ao calibre 105mm
Estou a falar de memória e por isso posso ter confundido a questão da intercambialidade de munição de 105mm com outra coisa a utilização multipla do "Light Gun" ...

A questão de peças / canhões / obuses é um bocado académica - (faz lembrar a questão da palavra "Espingarda" que os nossos amigos brasileiros acham que deve ser riffle).

Para mim, há peças de artilharia...
As peças de artilharia podem ser de tiro direto, em que o projétil dispara descrevendo um segmento de reta...
Ou podem ser de tiro indireto, descrevendo o projétil um trajeto eliptico.

A peça de 105mm pode ser utilizada tanto para uma coisa como para outra. E utiliza uma plataforma destinada a permitir rodar a peça rapidamente e se necessário atacar um alvo na posição oposta. Utilizando munição HEAT ela pode ser utilizada contra carros de combate.

É um conceito derivado da peça britânica de 25 libras  (87.6mm) que nós também utilizámos. Estas armas foram utilizadas como arma anti-tanque para combater os tanques alemães no deserto da Líbia.


Os morteiros também disparam um projetil que descreve uma elipse, mas são consideradas armas de infantaria. Ainda assim, há quem refira os morteiros pesados de 120mm como artilharia pesada ...

A verdade é que a tecnologia e sistemas cada vez mais modernos acabam por tornar as definições mais e mais indistintas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:38:01 am
"A evolução do subsistema armas e munições: implicações para a
Artilharia de Campanha portuguesa"

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/1190/1/ArtigoGabArt_AEEEx_IESM.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Abril 30, 2022, 11:33:32 am
Quando dizes elipse, presumo que queiras dizer parábola. Parábola, essa função matemática que define a ciência da balística.

Essa do tiro directo sempre achei muito interessante, porque tal coisa não existe — é impossível vencer a ditadura da gravidade na Terra! Qualquer projéctil não guiado (bala, granada, etc.) vai descrever uma trajectória balística — o que varia é a excentricidade da curva, que pode chegar a ser quase horizontal, mas nunca atinge os 180°. Mas percebo porque se faz a distinção em artilharia.

Por questões filosóficas, derivadas da minha formação, acho que as definições e o formalismo continuam e continuarão a ser fundamentais, mas concordo que as sobreposições continuarão a sua actual tendência.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 11:46:51 am
Quando dizes elipse, presumo que queiras dizer parábola. Parábola, essa função matemática que define a ciência da balística.

Essa do tiro directo sempre achei muito interessante, porque tal coisa não existe — é impossível vencer a ditadura da gravidade na Terra! Qualquer projéctil não guiado (bala, granada, etc.) vai descrever uma trajectória balística — o que varia é a excentricidade da curva, que pode chegar a ser quase horizontal, mas nunca atinge os 180°. Mas percebo porque se faz a distinção em artilharia.

Por questões filosóficas, derivadas da minha formação, acho que as definições e o formalismo continuam e continuarão a ser fundamentais, mas concordo que as sobreposições continuarão a sua actual tendência.

Em absoluto realmente existirá sempre "uma curvatura", mas creio que a ideia subjacente aos termos empregues será a intenção de fazer fogo direto ou fazer fogo indirecto, contornando os obstáculos ou o relevo do terreno no caso do indirecto.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 11:47:56 am
Citar
Os PZH2000 da Holanda vão ser doados a Ucrânia
O que eu vi, foi que a Holanda pediu autorização para fornecer quatro sistemas Phz-2000, porque eles têm reservas de guerra.

Esse é aliás um dos problemas.
Falamos em novas unidades, modernizações e por aí afora, esquecendo que não temos quaisquer reservas.

As reservas, nos dias de hoje e perante a ameaça russa tornam-se importantes, porque o apoio em material a aliados em dificuldades é imprescindivel.

A Finlandia opera 200 (duzentos) Leopard-2 e tem de reserva... mais duzentos.

Uma nota:
As peças de 105mm são muito importantes por causa da capacidade de transporte aéreo em aeronaves relativamente pequenas.
Em caso de necessidade, elas poderiam ser transportadas para praticamente qualquer ilha dos Açores, Madeira ou Porto Santo.
Os sistemas auto-propulsados são muito bonitos, estou de acordo...

Mas as Forças Armadas têm que ter capacidades tendo em consideração o país que temos.
As peças de 105mm tem uma razão de ser muito especifica e não há assim grande coisa para as substituir...

É o nosso grande problema. ;)

Temos umas forças armadas que não estão preparadas para a guerra.

https://www.dn.pt/sociedade/estamos-preparados-para-a-guerra-defesa-do-mar-e-do-espaco-aereo-e-prioridade-14677880.html
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 30, 2022, 11:58:31 am
Peço desculpa pelos meus deslizes matematicos.
Estou num lugar onde tenho que andar a fugir com o computador, porque o puto quer jogar minecraft.


Sim, a ditadura da gravidade, não pode ser vencida (bom, a não ser pelos terraplanistas, que não têm uma explicação minimamente razoável para ela)

No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil.
Os britânicos aparentemente gostam da ideia.


Como nota de rodapé devo confessar que não me lembro onde vi qualquer coisa sobre a possibilidade de utilizar munição de 105mm intercambiável com as peças como a L/7 dos carros de combate. Não me lembro sinceramente e posso estar a fazer confusão com algum projeto. Tenho uma vaga ideia de ter discutido qualquer coisa sobre o assunto, nomeadamente sobre o fato de o Light Gun ter a sua esperança de vida muito reduzida se utilizasse munição disparada a uma pressão muito elevada.
Acho que há uma munição americana que em teoria poderia ser utilizada pelos L/7 ... Só procurando nos livros. A questão não está obviamente diretamente relacionada com as peças utilizadas pelo exército em Portugal.

Eu sempre fui um adepto de uniformização de calibres, porque sempre vi estas coisas da guerra do ponto de vista da logística e do apoio sustentável às forças.

O Light Gun, mostrou a sua qualidade durante a guerra das Malvinas, ainda que os argentinos possuíssem artilharia de 155mm e um número consideravel de peças Otto Melara de 105mm equivalenmtes ao Light Gun.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 12:14:48 pm
Peço desculpa pelos meus deslizes matematicos.
Estou num lugar onde tenho que andar a fugir com o computador, porque o puto quer jogar minecraft.


Sim, a ditadura da gravidade, não pode ser vencida (bom, a não ser pelos terraplanistas, que não têm uma explicação minimamente razoável para ela)

No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil.
Os britânicos aparentemente gostam da ideia.


Como nota de rodapé devo confessar que não me lembro onde vi qualquer coisa sobre a possibilidade de utilizar munição de 105mm intercambiável com as peças como a L/7 dos carros de combate. Não me lembro sinceramente e posso estar a fazer confusão com algum projeto. Tenho uma vaga ideia de ter discutido qualquer coisa sobre o assunto, nomeadamente sobre o fato de o Light Gun ter a sua esperança de vida muito reduzida se utilizasse munição disparada a uma pressão muito elevada.
Acho que há uma munição americana que em teoria poderia ser utilizada pelos L/7 ... Só procurando nos livros. A questão não está obviamente diretamente relacionada com as peças utilizadas pelo exército em Portugal.

Eu sempre fui um adepto de uniformização de calibres, porque sempre vi estas coisas da guerra do ponto de vista da logística e do apoio sustentável às forças.

O Light Gun, mostrou a sua qualidade durante a guerra das Malvinas, ainda que os argentinos possuíssem artilharia de 155mm e um número consideravel de peças Otto Melara de 105mm equivalenmtes ao Light Gun.


"No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil."

Pois, quase. Se apontarmos olhando pelo o cano, com a culatra aberta obviamente o que temos como alvo à vista não será onde acertamos. Aliás será diferente consoante a distancia. Logo não é bem linha recta.
Mas diz-se directo quando se aponta diretamente com o aparelho de pontaria como numa carabina, por exemplo, ou indireto com aparelhos de calculo de ângulos.
Por isso há armas especializadas em tiro indirecto, outras que podem fazer relativamente bem as duas coisas e, outras que só fazem tiro directo.
Depois em alguns casos importa também a velocidade com que o projetil atinge alvo para a eficácia pretendida e, isso também depende de onde é disparado e independentemente do calibre.
Por isso quando li algures que o morteiro estriado 120 seria um bom substituto do actual obus 105, não vejo bem como em toda a sua abrangência. Esse morteiro tem capacidade de efetuar tiro directo?
O termo morteiro vem logo a cabeça aquela trajectoria acentuadamente elíptica ou tiro puramente indirecto. Como comparar as antigas bombardas e canhões.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 30, 2022, 12:40:48 pm
Citar
Depois em alguns casos importa também a velocidade com que o projetil atinge alvo para a eficácia pretendida e, isso também depende de onde é disparado e independentemente do calibre.
Por isso quando li algures que o morteiro estriado 120 seria um bom substituto do actual obus 105, não vejo bem como em toda a sua abrangência. Esse morteiro tem capacidade de efetuar tiro directo?

Por partes
Nestes casos a velocidade do projetil não está diretamente relacionada com a capacidade de perfuração. Quando se trata de munição de carga oca, ou quimica, em que a perfuração resulta de uma reação quimica.


No caso dos morteiros com capacidade para tiro direto, acho que estariam a falar disto
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Famos.jpg&hash=19cc58f68d8860443d21a12925d91a83)
Caso contrário não estou a ver capacidade para tal tiro.

Creio além disso que, nos dias de hoje, com o que estamos a ver na Ucrânia, ter uma peça de artilharia com capacidade anti-carro pode ser relativamente redundante e não fazer muito sentido. É mais uma possibilidade em desespero de causa e não uma utilização como resultado de uma doutrina específica.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 01:26:20 pm
Citar
Depois em alguns casos importa também a velocidade com que o projetil atinge alvo para a eficácia pretendida e, isso também depende de onde é disparado e independentemente do calibre.
Por isso quando li algures que o morteiro estriado 120 seria um bom substituto do actual obus 105, não vejo bem como em toda a sua abrangência. Esse morteiro tem capacidade de efetuar tiro directo?

Por partes
Nestes casos a velocidade do projetil não está diretamente relacionada com a capacidade de perfuração. Quando se trata de munição de carga oca, ou quimica, em que a perfuração resulta de uma reação quimica.


No caso dos morteiros com capacidade para tiro direto, acho que estariam a falar disto
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.military-today.com%2Fartillery%2Famos.jpg&hash=19cc58f68d8860443d21a12925d91a83)
Caso contrário não estou a ver capacidade para tal tiro.

Creio além disso que, nos dias de hoje, com o que estamos a ver na Ucrânia, ter uma peça de artilharia com capacidade anti-carro pode ser relativamente redundante e não fazer muito sentido. É mais uma possibilidade em desespero de causa e não uma utilização como resultado de uma doutrina específica.

Há casos em que a carga só tem interesse despoletar, depois de passar uma "barreira" por isso existem esse tipo de projeteis. Ai já conta a velocidade do impacto.
Falei de forma abrangente. A relevância só terá ou não consoante os casos.

Quanto ao morteiro, realmente só conheço esse exemplo, mas decerto não tem potencial semelhantes a obus em tiro directo. Mas cá está, existe uma amplitude de funções e armas mais talhadas para umas que outras situações e algumas complementam-se
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 01:28:15 pm
@PT, mas os L119 são obuses ou peças? Já no tópico da Ucrânia, salvo erro, tinhas referido que os obuses 105 mm (L119) podem disparar as mesmas munições da peça (estriada) 105 mm do M60. Tenho sérias dúvidas que tal seja possível.

Camarada tenente, podes ajudar no esclarecimento?

não NVF, as munições dos 10,5 ( L119) não são compatíveis com as de 10,5 dos CC's sejam eles quais forem.

As munições dos CC são munições fixas enquanto que as das BF são munições semi fixas.

As munições dos CC's contêm carga máxima enquanto que as munições, aka granadas, de artilharia possuem várias cargas propulsoreas que são escolhidas de acordo com os alcances e elevações necessárias para os diversos tipos de tiro indirecto.

As Cxs de cartucho das granadas dos CC são muito mais compridas que as de artilharia, devido ás vel inicias envolvidas e aos fins a que se destinam, por isso mesmo, se utilizassemos granadas dos L119, o percutor da culatra das peças dos CC's não tocavam no fulminante das granadas de artilharia, logo não havendo disparo.

Na artilharia existem peças e obuzes, as diferenças visiveis a olho nú, para os leigos, prendem-se e tão somente com os comprimentos dos tubos peças VS tubos Obus, estes últimos até 30 calibres. 

O tiro directo efectuado, in extremis, pelas sub unidades de artilharia, não é afectado pelas forças de gravidade pois os " alvos " para os quais esse tiro é efectuado encontram-se a uma distância tal que o seu efeito é praticamente nulo.

Reparem que menciono  " alvos ", que não são, nas missões de tiro " normais " batidos pela artilharia, pois a artilharia bate zonas e não alvos, já os CC batem alvos e não zonas !!

Espero ter ajudado.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 01:34:29 pm
Eu acho que ai a vantagem do ser transportável em C-130/KC390 é para caso de avaria e ter que se levar/trazer um. Como acho já aconteceu com um Humvee na RCA, talvez avariado para lá da possível reparação localmente.

Para o KC não convém ser muito longe daqui, que o bicho não tem alcance nenhum quando carregado.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 01:41:53 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 30, 2022, 01:55:15 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Não concordo.

Acho que podem ser usados em conjunto com os M777(ou Ceasar 6x6) como são usados no exercito americano.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 02:01:59 pm
O que pode ser usado com o quê? O LG com os M-777? Exactamente o que disse, daí usar a palavra "complementar"?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 02:25:06 pm
Peço desculpa pelos meus deslizes matematicos.
Estou num lugar onde tenho que andar a fugir com o computador, porque o puto quer jogar minecraft.


Sim, a ditadura da gravidade, não pode ser vencida (bom, a não ser pelos terraplanistas, que não têm uma explicação minimamente razoável para ela)

No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil.
Os britânicos aparentemente gostam da ideia.


Como nota de rodapé devo confessar que não me lembro onde vi qualquer coisa sobre a possibilidade de utilizar munição de 105mm intercambiável com as peças como a L/7 dos carros de combate. Não me lembro sinceramente e posso estar a fazer confusão com algum projeto. Tenho uma vaga ideia de ter discutido qualquer coisa sobre o assunto, nomeadamente sobre o fato de o Light Gun ter a sua esperança de vida muito reduzida se utilizasse munição disparada a uma pressão muito elevada.
Acho que há uma munição americana que em teoria poderia ser utilizada pelos L/7 ... Só procurando nos livros. A questão não está obviamente diretamente relacionada com as peças utilizadas pelo exército em Portugal.

Eu sempre fui um adepto de uniformização de calibres, porque sempre vi estas coisas da guerra do ponto de vista da logística e do apoio sustentável às forças.

O Light Gun, mostrou a sua qualidade durante a guerra das Malvinas, ainda que os argentinos possuíssem artilharia de 155mm e um número consideravel de peças Otto Melara de 105mm equivalenmtes ao Light Gun.


"No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil."

Pois, quase. Se apontarmos olhando pelo o cano, com a culatra aberta obviamente o que temos como alvo à vista não será onde acertamos. Aliás será diferente consoante a distancia. Logo não é bem linha recta.
Mas diz-se directo quando se aponta diretamente com o aparelho de pontaria como numa carabina, por exemplo, ou indireto com aparelhos de calculo de ângulos.
Por isso há armas especializadas em tiro indirecto, outras que podem fazer relativamente bem as duas coisas e, outras que só fazem tiro directo.
Depois em alguns casos importa também a velocidade com que o projetil atinge alvo para a eficácia pretendida e, isso também depende de onde é disparado e independentemente do calibre.
Por isso quando li algures que o morteiro estriado 120 seria um bom substituto do actual obus 105, não vejo bem como em toda a sua abrangência. Esse morteiro tem capacidade de efetuar tiro directo?
O termo morteiro vem logo a cabeça aquela trajectoria acentuadamente elíptica ou tiro puramente indirecto. Como comparar as antigas bombardas e canhões.

todas as BF sejam elas de artilharia, cavalaria, as peças dos CC, ou até da infantaria caso dos CSR, podem efectuar tiro indirecto.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 30, 2022, 03:38:56 pm
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Abril 30, 2022, 03:41:16 pm
Há "pedido" além dos M-113, enviar os L-119+viaturas e M-114 para a Ucrânia, assim como os Milan...
Já repararam que se enviarmos esses elementos ficamos sem nada de minimamente útil?
ZERO total.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Abril 30, 2022, 03:53:59 pm
Há "pedido" além dos M-113, enviar os L-119+viaturas e M-114 para a Ucrânia, assim como os Milan...
Já repararam que se enviarmos esses elementos ficamos sem nada de minimamente útil?
ZERO total.
Cps,

Acho que atualmente a ideia de artilharia é apenas a GAC 15.5 AP e sempre num apoio aos GCC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Abril 30, 2022, 04:01:50 pm
Há "pedido" além dos M-113, enviar os L-119+viaturas e M-114 para a Ucrânia, assim como os Milan...
Já repararam que se enviarmos esses elementos ficamos sem nada de minimamente útil?
ZERO total.
Cps,

Acho que atualmente a ideia de artilharia é apenas a GAC 15.5 AP e sempre num apoio aos GCC.

????
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Duarte em Abril 30, 2022, 04:02:49 pm
Há "pedido" além dos M-113, enviar os L-119+viaturas e M-114 para a Ucrânia, assim como os Milan...
Já repararam que se enviarmos esses elementos ficamos sem nada de minimamente útil?
ZERO total.
Cps,

Os M-114 podem ir já, de pouco nos servem.. agora os L-119 não... pelo menos sem substituição..
M-113 se calhar já não nos restam muitos operacionais? Acho que recebemos mais de 350 a 400 ao longo das décadas?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 04:15:36 pm
Realmente os LG ainda nos dão jeito. Já os M-114, podiam ser já despachados, e era de maneira que se incentivava a acelerar o processo de substituição, tal como os M-113 e os Milan. A questão é mesmo, se o governo por cá vai abrir os cordões à bolsa para a Defesa, ou se vai continuar tudo na mesma. Vamos andar a despachar quase tudo o que temos, e depois esperar a caridade dos outros que nos dêem meios para substituir o que cedemos?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Abril 30, 2022, 04:24:42 pm
Por mim até pode ir tudo e mais algum. Desde que a UE, a NATO ou os americas garantam a sua substituição directa por material novo ou ao menos altamente subsidiado.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 06:59:41 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 30, 2022, 08:06:39 pm
Numa altura em que a situação é complicada e em que os ucranianos lutam para impedir os russos de avançarem - e se não forem detidos eles vão avançar - deveriamos fazer alguma coisa.

Um orçamento que tivesse em consideração esta realidade do momento deveria ter sido considerado em vez de terem o Costa a fazer figuras tristes e a dizer que o orçamento de estado e a LPM já tem tudo o necessário para a guerra na Ucrânia.

Dito isto...
(embora isto seja mais para o tópico da Ucrânia)

As peças pré históricas de 155mm serem em Portugal, o digníssimo papel de garantir que há pelo menos uma unidade que tenha capacidade para utilizar este tipo de armamento. Os M114 já nem cá deveriam estar e para os enviar, então a urgência de novo material de 155mm aumenta (unidades autopropulsadas são de fato a melhor opção.

Para os ucranianos, eles estão a receber treino para utilizar material muito mais sofisticado que o M114. O que aqui importa é sempre a logística. Vai haver munição para os M114 e isso é mais importante que tudo.

Os M113A2 dos poucos que existem, haveria em teoria forma de tapar os buracos ...

Embora eu tenha dito que os Light Gun de 105mm são eficientes para a função, aí eu  já tenho dúvidas.
Eu não ouvi em nenhum lado informação sobre os ucranianos irem receber artilharia de 105mm.

Logo...
Artilharia em pequena quantidade e com munição mais dificil de obter ...
Não sei se faria grande sentido.

Já as viaturas táticas, isso é extremamente importante em qualquer exército. Desde rebocar artilharia a transportar rações de combate...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 09:24:05 pm
Peço desculpa pelos meus deslizes matematicos.
Estou num lugar onde tenho que andar a fugir com o computador, porque o puto quer jogar minecraft.


Sim, a ditadura da gravidade, não pode ser vencida (bom, a não ser pelos terraplanistas, que não têm uma explicação minimamente razoável para ela)

No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil.
Os britânicos aparentemente gostam da ideia.


Como nota de rodapé devo confessar que não me lembro onde vi qualquer coisa sobre a possibilidade de utilizar munição de 105mm intercambiável com as peças como a L/7 dos carros de combate. Não me lembro sinceramente e posso estar a fazer confusão com algum projeto. Tenho uma vaga ideia de ter discutido qualquer coisa sobre o assunto, nomeadamente sobre o fato de o Light Gun ter a sua esperança de vida muito reduzida se utilizasse munição disparada a uma pressão muito elevada.
Acho que há uma munição americana que em teoria poderia ser utilizada pelos L/7 ... Só procurando nos livros. A questão não está obviamente diretamente relacionada com as peças utilizadas pelo exército em Portugal.

Eu sempre fui um adepto de uniformização de calibres, porque sempre vi estas coisas da guerra do ponto de vista da logística e do apoio sustentável às forças.

O Light Gun, mostrou a sua qualidade durante a guerra das Malvinas, ainda que os argentinos possuíssem artilharia de 155mm e um número consideravel de peças Otto Melara de 105mm equivalenmtes ao Light Gun.


"No entanto, o tiro direto, implica um disparo quase em linha reta, onde a força da gravidade não consegue ainda afetar a trajetória do projétil."

Pois, quase. Se apontarmos olhando pelo o cano, com a culatra aberta obviamente o que temos como alvo à vista não será onde acertamos. Aliás será diferente consoante a distancia. Logo não é bem linha recta.
Mas diz-se directo quando se aponta diretamente com o aparelho de pontaria como numa carabina, por exemplo, ou indireto com aparelhos de calculo de ângulos.
Por isso há armas especializadas em tiro indirecto, outras que podem fazer relativamente bem as duas coisas e, outras que só fazem tiro directo.
Depois em alguns casos importa também a velocidade com que o projetil atinge alvo para a eficácia pretendida e, isso também depende de onde é disparado e independentemente do calibre.
Por isso quando li algures que o morteiro estriado 120 seria um bom substituto do actual obus 105, não vejo bem como em toda a sua abrangência. Esse morteiro tem capacidade de efetuar tiro directo?
O termo morteiro vem logo a cabeça aquela trajectoria acentuadamente elíptica ou tiro puramente indirecto. Como comparar as antigas bombardas e canhões.

todas as BF sejam elas de artilharia, cavalaria, as peças dos CC, ou até da infantaria caso dos CSR, podem efectuar tiro indirecto.

Abraços


Exacto, é uma consequência da própria gravidade. É questão de levantar a boca. Já os morteiros "não" podem fazer directo, exceptuo pelo segundo percebi, aquele modelo sueco na viatura com torre. Mas é uma caso a parte, penso!! Aliás, quando falamos morteiro a imagem que vem a  cabeça e o "instrumento" que dispara com aquela trajetória típica conhecida.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Abril 30, 2022, 09:37:15 pm
Citar
Exacto, é questão de levantar a boca de fogo e ai umas com mais elevação que outras. Já os morteiros "não" podem fazer directo, execepto pelos vistos aquele modelo sueco na viatura com torre. Mas é uma caso a parte, penso!!
Acho que nos dias de hoje começam a ser mais comuns.
A moda foi introduzida (tanto quanto me lembro) pelo russo 2S9 "Nona", que podia ser lançado de para-quedas.

Até a Polónia já desenvolveu uma versão com apenas um cano:
(https://f001.backblazeb2.com/file/Soapbox-Photos/rak+mortar.jpg)

A questão aqui é dupla ...

Um M113 ou uma Pandur com um morteiro são mais faceis de esconder, nesta era de UAV's
Por outro lado, não podem fazer nada perante uma viatura inimiga.
Mas como já disse, com a profusão de mísseis anti-tanque eficazes eu tenho mais e mais dúvidas sobre a utilidade do tiro direto.

O que é vantajoso realmente, é a facilidade de redirecionar a arma entre alvos em questão de segundos...
Coisa que um morteiro convencional não consegue fazer.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:12:33 pm
@PT, mas os L119 são obuses ou peças? Já no tópico da Ucrânia, salvo erro, tinhas referido que os obuses 105 mm (L119) podem disparar as mesmas munições da peça (estriada) 105 mm do M60. Tenho sérias dúvidas que tal seja possível.

Camarada tenente, podes ajudar no esclarecimento?

não NVF, as munições dos 10,5 ( L119) não são compatíveis com as de 10,5 dos CC's sejam eles quais forem.

As munições dos CC são munições fixas enquanto que as das BF são munições semi fixas.

As munições dos CC's contêm carga máxima enquanto que as munições, aka granadas, de artilharia possuem várias cargas propulsoreas que são escolhidas de acordo com os alcances e elevações necessárias para os diversos tipos de tiro indirecto.

As Cxs de cartucho das granadas dos CC são muito mais compridas que as de artilharia, devido ás vel inicias envolvidas e aos fins a que se destinam, por isso mesmo, se utilizassemos granadas dos L119, o percutor da culatra das peças dos CC's não tocavam no fulminante das granadas de artilharia, logo não havendo disparo.

Na artilharia existem peças e obuzes, as diferenças visiveis a olho nú, para os leigos, prendem-se e tão somente com os comprimentos dos tubos peças VS tubos Obus, estes últimos até 30 calibres. 

O tiro directo efectuado, in extremis, pelas sub unidades de artilharia, não é afectado pelas forças de gravidade pois os " alvos " para os quais esse tiro é efectuado encontram-se a uma distância tal que o seu efeito é praticamente nulo.

Reparem que menciono  " alvos ", que não são, nas missões de tiro " normais " batidos pela artilharia, pois a artilharia bate zonas e não alvos, já os CC batem alvos e não zonas !!

Espero ter ajudado.

Abraços

O termo "calibre" leva por vezes a estas confusões. Dai eu num assunto passado ter referido que, no fundo apenas designa o diâmetro, seja visto no calibre nominal(projetil) ou calibre real(alma do cano) e, não diz tudo sobre a munição completa, com todos os seus constituintes, nomeadamente a natureza da carga propulsora.
Como confirma o Tenente com o seu esclarecimento neste caso em concreto sobre os dois modelos de  10,5 ou chamem 105
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:15:30 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços


Com o Caesar 6x6 a ser substituído pelo 8x8, se calhar dava para ter preços bons. Até são esses 6x6 que vão enviar para a Ucrânia segundo percebi
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Icterio em Abril 30, 2022, 10:19:13 pm
L119 Light Gun, munição 105x326mm R (carga separada, projéctil + loading charge)
L7 Tank Gun, munição 105x617mm R

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 10:22:59 pm
Citar
Exacto, é questão de levantar a boca de fogo e ai umas com mais elevação que outras. Já os morteiros "não" podem fazer directo, execepto pelos vistos aquele modelo sueco na viatura com torre. Mas é uma caso a parte, penso!!
Acho que nos dias de hoje começam a ser mais comuns.
A moda foi introduzida (tanto quanto me lembro) pelo russo 2S9 "Nona", que podia ser lançado de para-quedas.

Até a Polónia já desenvolveu uma versão com apenas um cano:
(https://f001.backblazeb2.com/file/Soapbox-Photos/rak+mortar.jpg)

A questão aqui é dupla ...

Um M113 ou uma Pandur com um morteiro são mais faceis de esconder, nesta era de UAV's
Por outro lado, não podem fazer nada perante uma viatura inimiga.
Mas como já disse, com a profusão de mísseis anti-tanque eficazes eu tenho mais e mais dúvidas sobre a utilidade do tiro direto.

O que é vantajoso realmente, é a facilidade de redirecionar a arma entre alvos em questão de segundos...
Coisa que um morteiro convencional não consegue fazer.

Lamento informar mas o conceito morteiro embarcado com capacidade de efectuar tiro directo não é um conceito novo. Nós já tivemos uma VBL na arma de cavalaria equipada com um morteiro que executava tiro directo.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 10:26:01 pm
O fogo directo, com recurso a munição cinética, não vai "passar de moda", sobretudo com o surgimento de sistemas activos de defesa, como o Trophy israelita, que visam precisamente os ATGM.

Quanto aos morteiros, o fogo directo não há-de ter assim tanta importância na hora de escolher qual a versão do morteiro que se quer. No entanto, a protecção NBQ e balística que a torre oferece à sua tripulação, parece-me uma vantagem mais importante.

Mas isto é tudo irrelevante, sem protecção AA e C-UAS (activa e passiva) minimamente capaz.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços

Certo, mas eu estou mesmo a dizer ter os M777 na BRR, para complementar LG, e claro algo como o Caesar para a BrigInt. Acho que os LG já não são fabricados, mas posso estar enganado, e caso não se conseguisse arranjar alguns em segunda mão, M777 ex-USMC faziam o trabalho.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 10:26:28 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços


Com o Caesar 6x6 a ser substituído pelo 8x8, se calhar dava para ter preços bons. Até são esses 6x6 que vão enviar para a Ucrânia segundo percebi

Mas quais as razões  operacionais que defende para que em vez dos reparos AP 6X6 tivessemos o 8X8 ?
Quais os benefícios para as unidades a apoiar ?

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 10:28:21 pm
O que o Pescador está a sugerir, é aproveitarmos que os franceses vão substituir os 6x6 pelos 8x8, para comprarmos os 6x6 usados a preço de "saldo".
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:29:18 pm
Citar
Exacto, é questão de levantar a boca de fogo e ai umas com mais elevação que outras. Já os morteiros "não" podem fazer directo, execepto pelos vistos aquele modelo sueco na viatura com torre. Mas é uma caso a parte, penso!!
Acho que nos dias de hoje começam a ser mais comuns.
A moda foi introduzida (tanto quanto me lembro) pelo russo 2S9 "Nona", que podia ser lançado de para-quedas.

Até a Polónia já desenvolveu uma versão com apenas um cano:
(https://f001.backblazeb2.com/file/Soapbox-Photos/rak+mortar.jpg)

A questão aqui é dupla ...

Um M113 ou uma Pandur com um morteiro são mais faceis de esconder, nesta era de UAV's
Por outro lado, não podem fazer nada perante uma viatura inimiga.
Mas como já disse, com a profusão de mísseis anti-tanque eficazes eu tenho mais e mais dúvidas sobre a utilidade do tiro direto.

O que é vantajoso realmente, é a facilidade de redirecionar a arma entre alvos em questão de segundos...
Coisa que um morteiro convencional não consegue fazer.

Lamento informar mas o conceito morteiro embarcado com capacidade de efectuar tiro directo não é um conceito novo. Nós já tivemos uma VBL na arma de cavalaria equipada com um morteiro que executava tiro directo.

Cumprimentos

Isto parece algo como elevar mais um daqueles sistema automáticos que se vêem para viaturas como o Pandur e na linha desse e ficar dentro de uma torre. Falando assim a tunning, claro,
Foto anexo
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:34:29 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços


Com o Caesar 6x6 a ser substituído pelo 8x8, se calhar dava para ter preços bons. Até são esses 6x6 que vão enviar para a Ucrânia segundo percebi

Mas quais as razões  operacionais que defende para que em vez dos reparos AP 6X6 tivessemos o 8X8 ?
Quais os benefícios para as unidades a apoiar ?

Não defendi isso. Até disse num comentário passado, que os 6x6 davam para carregar no KC e o 8x8 não.
O que disse é que pelo que percebi os Franceses parece estarem a mandar para a Ucrânia os 6x6 e, se calhar conseguíamos também 6x6 por preço bom, já que na França estão a substituir por 8x8.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 10:38:06 pm
O fogo directo, com recurso a munição cinética, não vai "passar de moda", sobretudo com o surgimento de sistemas activos de defesa, como o Trophy israelita, que visam precisamente os ATGM.

Quanto aos morteiros, o fogo directo não há-de ter assim tanta importância na hora de escolher qual a versão do morteiro que se quer. No entanto, a protecção NBQ e balística que a torre oferece à sua tripulação, parece-me uma vantagem mais importante.

Mas isto é tudo irrelevante, sem protecção AA e C-UAS (activa e passiva) minimamente capaz.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços

Certo, mas eu estou mesmo a dizer ter os M777 na BRR, para complementar LG, e claro algo como o Caesar para a BrigInt. Acho que os LG já não são fabricados, mas posso estar enganado, e caso não se conseguisse arranjar alguns em segunda mão, M777 ex-USMC faziam o trabalho.

As subunidades da BRR quando e se empenhadas nunca necessitariam de apoio dedicado de 15,5 .

O modus operandi tanto de PQ como de Cmds e até dos OE, que melhor conheço, não se adqua que meios de AF desse calibre estejam em permanência na sua orgânica mesmo em escalão de Bat, caso dos PQ e dos Cmds.
As operações de assalto, na ofensiva sao executadas com uma rapidez que não se coaduna com o emprego de artilharia média, até mesmo os 10,5 não sao a escolha certa como apoio de fogos, o ideal é possuirem os morteiros preferencialmente os 81 ou como recurso os 120.
Quando essas FE sao empenhadas em contra ataques localizados, estando na defensiva,  podem e devem ter como apoio directo, aí sim uma ou mais BBF 10,5.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Abril 30, 2022, 10:41:25 pm
Por mim até pode ir tudo e mais algum. Desde que a UE, a NATO ou os americas garantam a sua substituição directa por material novo ou ao menos altamente subsidiado.
 :-P

Acho que é uma ilusão estarmos à espera disto. Porque é que a UE/NATO haveriam de financiar a substituição da nossa sucata, que enviarmos para a Ucrânia, quando em vez disso podiam simplesmente transferir meios modernos directamente para a Ucrânia, não tendo que lidar com a melindrice tuga? Certamente faz muito mais sentido por exemplo os franceses oferecerem Caesar aos ucranianos, e depois encomendam mais para o seu próprio Exército, do que esperarem que demos os nossos M114, e depois financiem-nos a nós na sua substituição.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:42:16 pm
Neste sistema da foto anexo, Patria NEMO Container, vai o morteiro num contentor carregado em viatura ou até ser embarcado em unidades navais

https://www.patriagroup.com/products/mortar-systems-120-mm/patria-nemo-container

Olha agora ainda metem um contentor destes por engano num NPO a pensar que é carga para sul
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Abril 30, 2022, 10:49:51 pm
Por mim até pode ir tudo e mais algum. Desde que a UE, a NATO ou os americas garantam a sua substituição directa por material novo ou ao menos altamente subsidiado.
 :-P

Acho que é uma ilusão estarmos à espera disto. Porque é que a UE/NATO haveriam de financiar a substituição da nossa sucata, que enviarmos para a Ucrânia, quando em vez disso podiam simplesmente transferir meios modernos directamente para a Ucrânia, não tendo que lidar com a melindrice tuga? Certamente faz muito mais sentido por exemplo os franceses oferecerem Caesar aos ucranianos, e depois encomendam mais para o seu próprio Exército, do que esperarem que demos os nossos M114, e depois financiem-nos a nós na sua substituição.

Sim é verdade. depois de verem a incompetência e laxismo nacional estes anos todos, vão pensar nisso logo assim de repente, só porque dava jeito cá aos pelintraras e caloteiros
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 10:50:36 pm
Falávamos de substituir as velhas M 114 de 155mm rebocáveis, e não as 105. As 105 são relativamente recentes e vão ser melhoradas.

Sim, actualmente não é uma prioridade substituir as Light Gun, havendo milhentas prioridades antes disso. No entanto, não fazia mal nenhum complementar as poucas que temos, com M-777.

Seria um grande erro adquirir para um exército com o efectivo do nosso continuar a apostar em material de artilharia médio rebocado.

Os M114 do GAC da BrigInt deveriam ser substituídos por material 15,5 AP(R), nunca menos de 18 peças, havendo várias opções para esta substituicao sendo a mais acessível à nossa bolsa, o Ceasar 6X6.

Quanto aos 10,5 reb, o seu numero deveria ser reforçado de modo a termos um minimo de dois GAC completos.

Abraços


Com o Caesar 6x6 a ser substituído pelo 8x8, se calhar dava para ter preços bons. Até são esses 6x6 que vão enviar para a Ucrânia segundo percebi

Mas quais as razões  operacionais que defende para que em vez dos reparos AP 6X6 tivessemos o 8X8 ?
Quais os benefícios para as unidades a apoiar ?

Não defendi isso. Até disse num comentário passado, que os 6x6 davam para carregar no KC e o 8x8 não.
O que disse é que pelo que percebi os Franceses parece estarem a mandar para a Ucrânia os 6x6 e, se calhar conseguíamos também 6x6 por preço bom, já que na França estão a substituir por 8x8.

Não vão não senhor, os Franceses vão manter o 6X6 ao serviço e mantê-lo também quando o 8X8 estiver operacional com um numero bem maior de unidades, como unidades de reserva.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Abril 30, 2022, 10:54:25 pm
O que o Pescador está a sugerir, é aproveitarmos que os franceses vão substituir os 6x6 pelos 8x8, para comprarmos os 6x6 usados a preço de "saldo".

Ok mas como estavamos a debater a artilharia no EXÉRCITO Português.....

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Abril 30, 2022, 11:01:15 pm
Permite, 2,70m CAESAR 6x6, em formato de transporte ( O KC-390 tem 2,95m de altura).C
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 01, 2022, 09:19:13 am
http://www.opex360.com/2022/02/19/artillerie-larmee-de-terre-disposera-de-109-caesar-6x6-de-nouvelle-generation-a-lhorizon-2031/ (http://www.opex360.com/2022/02/19/artillerie-larmee-de-terre-disposera-de-109-caesar-6x6-de-nouvelle-generation-a-lhorizon-2031/)

O que pode acontecer é para manter empregos, à boa maneira francesa, se construam mais novos 6x6 ao invés de modernizar todos os antigos 76. Se sobrarem alguns dos antigos depois das "doações", devem ser despachados.

Já os novos caesar 6x6 ng, não devem ficar muito económicos. Embora mais em conta que o 8x8.

O KC390 conta alguma coisa para transporte deste tipo de equipamentos mais pesados? Vai transportar um sistema de cada vez, é preciso ter a frota toda a operar uma semana para destacar uma bateria para fora do continente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2022, 09:47:23 am
O que o Pescador está a sugerir, é aproveitarmos que os franceses vão substituir os 6x6 pelos 8x8, para comprarmos os 6x6 usados a preço de "saldo".

Ok mas como estavamos a debater a artilharia no EXÉRCITO Português.....

Ok Tenente, era só uma ideia de aquisição, mais nada. Nem discuto se é a melhor das que estão em cima da mesa, embora entre os AP, este tenha a conveniência de ser transportado no KC ao contrario de outros. E também acredito que os francius vão conservando algumas 6x6. Mas no caso de irem substituindo, poderia ser uma oportunidade.
Afinal a artilharia do exército português parece o caso da Marinha, esquecida no tempo e cheia de carências nas valências.
Que no caso da vertente anti aérea, então é gritante e, outro campo agora a equacionar rapidamente dado os exemplos e a necessidade de grandes efetivos e meios deslocados. Ou seja por exemplo, um buraco num batalhão previsto para a Roménia. Falta AP e AA. Se não aproveitarem agora que a coisa mexe internacionalmente e emotivamente nas pessoas...........
Mas provavelmente vão fazer um GT e deixar andar entre coffe break e estudos académicos complexos de moços filhos de alguém bem colocado
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2022, 09:48:24 am
Permite, 2,70m CAESAR 6x6, em formato de transporte ( O KC-390 tem 2,95m de altura).C
Cps,

E pelo peso também permite, ao contrário do 8x8
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2022, 10:09:10 am
http://www.opex360.com/2022/02/19/artillerie-larmee-de-terre-disposera-de-109-caesar-6x6-de-nouvelle-generation-a-lhorizon-2031/ (http://www.opex360.com/2022/02/19/artillerie-larmee-de-terre-disposera-de-109-caesar-6x6-de-nouvelle-generation-a-lhorizon-2031/)

O que pode acontecer é para manter empregos, à boa maneira francesa, se construam mais novos 6x6 ao invés de modernizar todos os antigos 76. Se sobrarem alguns dos antigos depois das "doações", devem ser despachados.

Já os novos caesar 6x6 ng, não devem ficar muito económicos. Embora mais em conta que o 8x8.

O KC390 conta alguma coisa para transporte deste tipo de equipamentos mais pesados? Vai transportar um sistema de cada vez, é preciso ter a frota toda a operar uma semana para destacar uma bateria para fora do continente.

Nunca se sabe se pode ter de retirar algum para substituir por outro e isso alugar um navio além de dispendioso para um único meio, leva tempo. Esta ideia creio até foi comentada pelo Ligthning quando eu falei na possibilidade de transporte pelo KC.
De qualquer maneira e em extremo e numa situação especifica se 5 KC deslocarem rapidamente alguns é melhor que nada. Isto num contexto alargado, porque obviamente transportar tudo num navio como foi agora é outra capacidade. Nem se coloca a questão
Também por essa ordem de ideias deslocar Pandur vale o mesmo e a verdade é que em caso de danos ou avaria é uma forma de resolver a substituição deles rapidamente.
"flexibilidade"
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 01, 2022, 11:09:23 am
Foi uma sorte,
vejam lá a estupidez que teria sido enterrar uns 800/900 M eur em aviões daqueles construídos aqui ao lado. Uns 4 ou 5 desses reles, ainda a hélices e tudo..

Pior só mesmo se algum fdp se lembrasse de fazer um acordo de cooperação para transporte com os espanhóis. Imaginem a inutilidade de algum dia ter uma ponte aérea com uma dúzia desses. Transportar assim quase 500 tons de uma vez..

Grandes camelos

   
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2022, 02:18:24 pm
Foi uma sorte,
vejam lá a estupidez que teria sido enterrar uns 800/900 M eur em aviões daqueles construídos aqui ao lado. Uns 4 ou 5 desses reles, ainda a hélices e tudo..

Pior só mesmo se algum fdp se lembrasse de fazer um acordo de cooperação para transporte com os espanhóis. Imaginem a inutilidade de algum dia ter uma ponte aérea com uma dúzia desses. Transportar assim quase 500 tons de uma vez..

Grandes camelos

 

As aquisições parecem ser feitas de forma descoordenada e sem grande visão dos meios previstos para as FA. Até porque se bem calha nada se prevê. Vai sendo adquirido conforme a ideia do momento.
O tal A 400 seria mais adequado? se calhar, até pelo entrosamento com outros na Europa. A mesmo logística, conhecimentos, etc
Alguém tem peso numa aquisição faz-se, outra vez calha a outro. Os próprios ramos não parecem ter interacção, sendo mais concorrentes nas verbas.

Parece
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 01, 2022, 02:53:43 pm
Lá está, assim se vê a diferença entre aeronaves de transporte táctico, e aeronaves de transporte estratégico. O KC poderá servir para uma movimentação pontual de algo como o Caesar, mas não será certamente usado como meio de projecção deste tipo de arma (o mesmo para os Pandur).
Transportar 1 veículo de cada vez por avião, é muito penoso, ainda por cima quando paralelamente têm de ser enviados outros aviões para transportar os militares, munições, sobressalentes, etc. Mesmo o A-400M era melhorzinho, mas mesmo assim estaria limitado a um veículo de 20 toneladas de cada vez, teriam era mais margem para transportar algo mais que o Pandur/Caesar no mesmo voo, ao contrário do KC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 10, 2022, 10:50:15 am
Este Obús Espanhol o SIAC 155/52, um dos quatro SA avaliados pelo ExPort, é também um forte candidato a substituto dos M114 da BrigInt.

Os quatro SA são : o Caesar, o Archer, o M777 Lightweight que é o preferido, e o SIAC.


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/O0WA9h.jpg) (https://imageshack.com/i/pmO0WA9hj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/LfeobJ.jpg) (https://imageshack.com/i/pnLfeobJj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/JBzYWE.jpg) (https://imageshack.com/i/pmJBzYWEj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 10, 2022, 11:04:08 am
Este Obús Espanhol o SIAC 155/52, um dos quatro SA avaliados pelo ExPort, é também um forte candidato a substituto dos M114 da BrigInt.

Os quatro SA são : o Caesar, o Archer, o M777 Lightweight que é o preferido, e o SIAC.


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/O0WA9h.jpg) (https://imageshack.com/i/pmO0WA9hj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/LfeobJ.jpg) (https://imageshack.com/i/pnLfeobJj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/JBzYWE.jpg) (https://imageshack.com/i/pmJBzYWEj)

Abraços

Correto, primeiro o M-777 (transportável por helicóptero) e depois o CAESAR 6x6.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: asalves em Maio 10, 2022, 11:34:29 am
Este Obús Espanhol o SIAC 155/52, um dos quatro SA avaliados pelo ExPort, é também um forte candidato a substituto dos M114 da BrigInt.

Os quatro SA são : o Caesar, o Archer, o M777 Lightweight que é o preferido, e o SIAC.


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/O0WA9h.jpg) (https://imageshack.com/i/pmO0WA9hj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/LfeobJ.jpg) (https://imageshack.com/i/pnLfeobJj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/JBzYWE.jpg) (https://imageshack.com/i/pmJBzYWEj)

Abraços

Correto, primeiro o M-777 (transportável por helicóptero) e depois o CAESAR 6x6.
Cps,

Desculpem mas não percebo nada disto, mas a ideia tb é aprender.

Estive a ver os sistemas e parece (fora o Archer e o CAESAR que parece-me equivalentes) que cada um é de uma categoria diferente. Faz sentido pensar em 4 modelos completamente diferentes para a mesma função? Seriam para substituir o que?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 10, 2022, 12:35:59 pm
Não sabia que o SIAC estava disponível. Serão sistemas novos ou do Exército Espanhol?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 10, 2022, 12:43:44 pm
Foi uma sorte,
vejam lá a estupidez que teria sido enterrar uns 800/900 M eur em aviões daqueles construídos aqui ao lado. Uns 4 ou 5 desses reles, ainda a hélices e tudo..

Pior só mesmo se algum fdp se lembrasse de fazer um acordo de cooperação para transporte com os espanhóis. Imaginem a inutilidade de algum dia ter uma ponte aérea com uma dúzia desses. Transportar assim quase 500 tons de uma vez..

Grandes camelos

 

Exacto, isto de estarmos assim destacados do resto da Europa e ligados aos gajos que enterraram a portuguesa de telecomunicações acaba por ter aquela irmandade mais a gosto dos trafulhas de ambos os lados. Os irmão da lingue brasileira

A Europa é só o espaço que nós abrimos tipo p=t@ para todos os oportunistas entrarem
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 10, 2022, 12:46:22 pm
Este Obús Espanhol o SIAC 155/52, um dos quatro SA avaliados pelo ExPort, é também um forte candidato a substituto dos M114 da BrigInt.

Os quatro SA são : o Caesar, o Archer, o M777 Lightweight que é o preferido, e o SIAC.


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/O0WA9h.jpg) (https://imageshack.com/i/pmO0WA9hj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/LfeobJ.jpg) (https://imageshack.com/i/pnLfeobJj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/JBzYWE.jpg) (https://imageshack.com/i/pmJBzYWEj)

Abraços

Correto, primeiro o M-777 (transportável por helicóptero) e depois o CAESAR 6x6.
Cps,

Boa oportunidade para adquirir dos dois tipos, o Obus rebocável e o 6x6. Diferenças de mobilidade e por isso de utilização
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 10, 2022, 01:41:40 pm
...e no fim vem o espanhol por ser o mais barato  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 10, 2022, 02:01:46 pm
O objetivo é mesmo esse.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 10, 2022, 02:18:29 pm
Portanto, estarão então em cima da mesa 3 tipos de sistema completamente diferentes:
-dois modelos AP (Caesar e Archer)
-um modelo rebocado (M-777)
-um modelo rebocado com capacidade AP limitada (SIAC)

De notar a ausência do menos conhecido ATMOS 2000.

O Archer peca pelas suas 30 toneladas, não podendo ser transportado por KC-390, portanto dificilmente ganha.
O Caesar 6x6 por sua vez, pode ser transportado pelo C-130 e KC, sendo o único sistema AP a concurso com esta valência.
O M-777 ganha claramente na transportabilidade aérea, podendo ser transportados 2 por C-130, e ainda um por um helicóptero, como o Merlin.
O SIAC indica ser um excelente sistema, mas não é carne nem peixe. Com as suas 13+ toneladas, apenas 1 pode ser transportado num C-130 ou KC, precisando na mesma de um veículo para rebocar.

Pessoalmente, ganhava o Caesar. Ou quanto muito, juntava-se o Caesar e o M-777.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 10, 2022, 05:50:40 pm
...e no fim vem o espanhol por ser o mais barato  :mrgreen:

Deve ser o que o orçamento permitir comprar 18 peças..

Ou então não, e bastam 6 só para podermos ter instrução e know-how.

Cpts

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 10, 2022, 06:08:38 pm
...e no fim vem o espanhol por ser o mais barato  :mrgreen:

Deve ser o que o orçamento permitir comprar 18 peças..

Ou então não, e bastam 6 só para podermos ter instrução e know-how.

Cpts

O estudo que li acerca do futuro substituto dos M114 indica que muito provavelmente será o triple seven, não só pela preferência dos especialistas do ExPor, mas principalmente, pelos custos envolvidos.
O que pode agora, acontecer, é que venhamos a receber algumas dessas BF dos Américas a custo Zero devido ás cedências de alguns materiais nomeadamente os M114 e M113 de origem Americana ás FFAA da Ucrânia.

Na minha opinião o material de artilharia da BrigInt deveria ser AP(R) fosse o Caesar, ou mesmo outro material mas nunca mais material médio rebocado, por todos os motivos relacionados com a rapidez de deslocamento e tiro !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 10, 2022, 07:38:28 pm
...e no fim vem o espanhol por ser o mais barato  :mrgreen:

Deve ser o que o orçamento permitir comprar 18 peças..

Ou então não, e bastam 6 só para podermos ter instrução e know-how.

Cpts

O estudo que li acerca do futuro substituto dos M114 indica que muito provavelmente será o triple seven, não só pela preferência dos especialistas do ExPor, mas principalmente, pelos custos envolvidos.
O que pode agora, acontecer, é que venhamos a receber algumas dessas BF dos Américas a custo Zero devido ás cedências de alguns materiais nomeadamente os M114 e M113 de origem Americana ás FFAA da Ucrânia.

Na minha opinião o material de artilharia da BrigInt deveria ser AP(R) fosse o Caesar, ou mesmo outro material mas nunca mais material médio rebocado, por todos os motivos relacionados com a rapidez de deslocamento e tiro !

Abraços

A grande diferença é o preço, quer na aquisição que da manutenção.
Aquele loader deve dar trabalho a manter.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Maio 11, 2022, 09:20:22 am
Poderiam explicar-me (que sou leigo) em qual a utilidade prática de artilharia rebocada em conflitos modernos? Sobretudo se o mesmo ocorrer em território nacional?
Obrigado
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 11, 2022, 10:44:13 am
Poderiam explicar-me (que sou leigo) em qual a utilidade prática de artilharia rebocada em conflitos modernos? Sobretudo se o mesmo ocorrer em território nacional?
Obrigado

Depende das fronteiras, da orografia, da densidade florestal, entre outras. Na UKR está a ser bastante utilizada.

No caso do 777, para além de rebocado também é helitransportado.
Tenho ideia de que a manutenção, por outro lado, não é nada fácil/económica.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Barlovento em Maio 11, 2022, 01:29:53 pm
No entiendo la opción por el SIAC, no está en producción ni el ET tiene prevista su sustitución.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Maio 11, 2022, 08:21:20 pm
Poderiam explicar-me (que sou leigo) em qual a utilidade prática de artilharia rebocada em conflitos modernos? Sobretudo se o mesmo ocorrer em território nacional?
Obrigado

Depende das fronteiras, da orografia, da densidade florestal, entre outras. Na UKR está a ser bastante utilizada.

No caso do 777, para além de rebocado também é helitransportado.
Tenho ideia de que a manutenção, por outro lado, não é nada fácil/económica.

Referia-me a nós e no ponto de vista defensivo. Pelo que entendi a única vantagem será ser helitransportado, mas do ponto de vista defensivo, uma vez que nao temos capacidade antiaérea, os helicópteros não ficarão fora de operação logo no inicio do conflito?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 11, 2022, 08:55:09 pm
Referia-me a nós e no ponto de vista defensivo. Pelo que entendi a única vantagem será ser helitransportado, mas do ponto de vista defensivo, uma vez que nao temos capacidade antiaérea, os helicópteros não ficarão fora de operação logo no inicio do conflito?

A nossa capacidade anti aérea são os F-16.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 11, 2022, 09:06:08 pm
Poderiam explicar-me (que sou leigo) em qual a utilidade prática de artilharia rebocada em conflitos modernos? Sobretudo se o mesmo ocorrer em território nacional?
Obrigado

Depende das fronteiras, da orografia, da densidade florestal, entre outras. Na UKR está a ser bastante utilizada.

No caso do 777, para além de rebocado também é helitransportado.
Tenho ideia de que a manutenção, por outro lado, não é nada fácil/económica.

Referia-me a nós e no ponto de vista defensivo. Pelo que entendi a única vantagem será ser helitransportado, mas do ponto de vista defensivo, uma vez que nao temos capacidade antiaérea, os helicópteros não ficarão fora de operação logo no inicio do conflito?

Mas quem é que ia destruir a nossa capacidade de defesa aérea, os russos?

A grande vantagem dos sistema com o Ceaser é a mobilidade, mas se o resto da bateria não estiver montada em camiões de nada te serve. Pois tens sempre de "montar a tenda".
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 11, 2022, 09:18:41 pm
Se formos a fazer a análise com base na nossa (falta de) capacidade AA e anti-drone, então podemos concluir que nenhum dos sistemas de artilharia irá sobreviver durante muito tempo. Sistemas auto-propulsados terão maiores chances de sobrevivência, mas não fará diferença contra um adversário minimamente competente.

Por isso é que quando vemos políticos e determinadas chefias militares, dizer que o orçamento aprovado, "responde directamente à guerra na Ucrânia", dá vontade de rir e chorar, pois as nossas forças em terra, sem qualquer capacidade AA e C-UAS, eram dizimadas em 2 ou 3 dias.

Se hipoteticamente resolvêssemos este problema, então pode-se dizer que tanto o M-777 como o Caesar, não se substituem, complementam-se. Dependendo da região do país, os acessos por estrada podem ser limitados ou inexistentes, e mover artilharia por helicóptero é uma solução. Também permite que sejam rapidamente transportados num qualquer navio que tenha espaço para isso, e desembarcados num TO qualquer de helicóptero, sem ter de recorrer a Ro-Ro ou LPD ou qualquer outro navio de transporte, como seria o caso de um Caesar ou M-109.

No entanto, para isso podemos dizer que os Light Gun já o fazem, e que nos faz falta é um sistema com maior mobilidade, como o Caesar. Como se trata de um meio para a BrigInt, logo irá apoiar viaturas de rodas (Pandur), o Caesar faz mais sentido devido à sua mobilidade.

PS: os poucos F-16 que temos, com os AIM-9L e poucos AMRAAM, não serão capazes de garantir superioridade aérea. Também não terão capacidade de responder a tudo o que é ameaça aérea, que hoje em dia vai desde mísseis de cruzeiro e outras armas stand-off, a UAVs e loitering munitions de vários tipos e em grandes quantidades.

PS2: onde quer que usássemos a nossa artilharia, estaria completamente sujeita a ataques aéreos. Basta perder 5 minutos a analisar a guerra na Ucrânia, para vermos como simples drones conseguem causar pesadas baixas, seja pelos seus próprios meios, seja dando a localização da artilharia ao inimigo, que procede ao ataque contra-bateria.

Isto faz-me lembrar aquela conversa da "kill chain", que vinha muito à tona quando se falava em destruir um porta-aviões americano. Por cá, facilitamos a kill chain ao inimigo, que basta atacar Monte Real, e ficamos sem qualquer capacidade AA, que dependendo da devastação causada pelo ataque, pode ser temporária ou permanente. "Caindo" Monte Real, ficamos reduzidos a uma guerra de guerrilha e mai nada.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 11, 2022, 10:11:23 pm
A defesa do território nacional é um assunto hipotético, suspeito que até para quem o deveria sempre tomar como possível. Qualquer cenário será a uma escala global ou, no mínimo, continental, em que desconheço a maioria das variáveis. Basta começar pela questão dos recursos básicos para a sobrevivência do país, em que estamos dependentes do exterior praticamente a todos os níveis.

Agora se, por exemplo, os marroquinos se quiserem "vingar" dos 2 séculos que passamos a tentar conquistar o seu território, não nos podiam atacar apenas a nós. E creio que a primeira linha defensiva da península, o poder aéreo, também não seria assim tão simples de ultrapassar.

Em relação concretamente à artilharia a sua utilização e validade é simplesmente ser o único sistema de "longo" alcance disponível, para além dos F-16, claro.

Nesse requisito, até julgo que o m777 perde para os restantes sistemas, com menor alcance usando munição standard.
De qualquer modo, o importante é ter um sistema moderno, capaz, que possa ser utilizado em caso de necessidade, o que não acontece actualmente.

O conflito na Ucrânia tem demonstrado o papel importante da artilharia na destruição de equipamento pesado russo, parece ser ela a responsável por grande parte das perdas de veículos blindados, e não os atgm, como aparentava a informação inicial.
É preciso é ter unidades bem treinadas, não só ao nível dos sistemas mas também na observação e designação de alvos. Ah, e muita ammo.

Cpts
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 11, 2022, 10:22:16 pm
Introduzir o Ceaser nisto:
(https://assets.exercito.pt/SiteAssets/RA5/4.%20Fotos_Imagens/01red.jpg)

Não vai trazer mais mobilidade. Mas claro que o exercito já tem posto de comando em contentor e já se substituía o AN/TPQ-36 Firefinder.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Maio 11, 2022, 10:47:11 pm
Muito grato pelas respostas, que me permitem ter uma visão mais alargada sobre os prós e contras de cada sistema  :)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 11, 2022, 10:55:19 pm
Introduzir o Ceaser nisto:
(https://assets.exercito.pt/SiteAssets/RA5/4.%20Fotos_Imagens/01red.jpg)

Não vai trazer mais mobilidade. Mas claro que o exercito já tem posto de comando em contentor e já se substituía o AN/TPQ-36 Firefinder.

Exacto, a unidade não precisa apenas de novos howitzers..

Alguém comentou que se estavam a adquirir também novos camiões, ou a pensar nisso.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 12, 2022, 12:06:52 am
A defesa do território nacional é um assunto hipotético, suspeito que até para quem o deveria sempre tomar como possível. Qualquer cenário será a uma escala global ou, no mínimo, continental, em que desconheço a maioria das variáveis. Basta começar pela questão dos recursos básicos para a sobrevivência do país, em que estamos dependentes do exterior praticamente a todos os níveis.

Agora se, por exemplo, os marroquinos se quiserem "vingar" dos 2 séculos que passamos a tentar conquistar o seu território, não nos podiam atacar apenas a nós. E creio que a primeira linha defensiva da península, o poder aéreo, também não seria assim tão simples de ultrapassar.

Em relação concretamente à artilharia a sua utilização e validade é simplesmente ser o único sistema de "longo" alcance disponível, para além dos F-16, claro.

Nesse requisito, até julgo que o m777 perde para os restantes sistemas, com menor alcance usando munição standard.
De qualquer modo, o importante é ter um sistema moderno, capaz, que possa ser utilizado em caso de necessidade, o que não acontece actualmente.

O conflito na Ucrânia tem demonstrado o papel importante da artilharia na destruição de equipamento pesado russo, parece ser ela a responsável por grande parte das perdas de veículos blindados, e não os atgm, como aparentava a informação inicial.
É preciso é ter unidades bem treinadas, não só ao nível dos sistemas mas também na observação e designação de alvos. Ah, e muita ammo.

Cpts

Sozinhos ou não, nós não sabemos o dia de amanhã. Ainda antes do conflito que decorre neste momento, havia vozes a piar que a NATO não tinha razão de existir. Se o fim da NATO viesse a suceder-se, ou se houvesse alguma questão como a que se sucede entre a Turquia e a Grécia, poderemos estar em grande parte dependentes de nós mesmos. Em qualquer dos casos, defesas anti-aéreas, e agora também anti-drone, são cruciais, seja do ponto de vista ofensivo, seja defensivo.

A artilharia é de facto o único meio "stand-off" para atacar alvos em terra que temos, tirando os Harpoon dos Tridente, e os F-16 que, ainda assim, por estarem limitados a munições gravíticas, não têm capacidade stand-off nenhuma. Aí entra outro debate, sobre como potenciar o uso dos F-16, e ainda a incorporação de outros meios com capacidade stand-off/non-line of sight, como UCAVs e loitering munition, ou mesmo MLRS se formos na loucura.

Na Ucrânia, é impossível fazer um balanço do sistema mais eficaz. Observam-se muitos vídeos das baixas causadas pela artilharia, porque existe quase sempre um drone a filmar, o mesmo que terá dado as coordenadas dos alvos. O mesmo não se sucede com os ATGM por exemplo, raramente vai haver alguém a filmar cada disparo que é feito.
Mas o verdadeiro "game changer", tem sido o reconhecimento feito com drones, que permitem desde logo realizar ataques com elevada precisão. Isto apenas nos diz que precisamos também de investir nisto.

No que respeita ao Caesar, dizer que não aumenta nada a mobilidade, é gozo.
-tem melhor capacidade todo o terreno que as actuais viaturas que rebocam os M114
-é muito provavelmente mais rápido tanto em estrada como fora de estrada
-demora menos de 1 minuto para entrar em posição de tiro

E isto sem contar com as outras vantagens, como o alcance máximo ou a guarnição que é de metade da de um M114.

Entretanto, reparem no lado direito da foto, quantos militares são precisos para cada M114. E agora reparem que o Caesar precisa de apenas metade. Agora reparem que, num exército com falta de efectivos, substituir os M114 por Caesar, permite duplicar o número de armas de artilharia, sem necessitar de aumentar o número de homens para as operar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 12, 2022, 12:22:29 am
A defesa do território nacional é um assunto hipotético, suspeito que até para quem o deveria sempre tomar como possível. Qualquer cenário será a uma escala global ou, no mínimo, continental, em que desconheço a maioria das variáveis. Basta começar pela questão dos recursos básicos para a sobrevivência do país, em que estamos dependentes do exterior praticamente a todos os níveis.

Agora se, por exemplo, os marroquinos se quiserem "vingar" dos 2 séculos que passamos a tentar conquistar o seu território, não nos podiam atacar apenas a nós. E creio que a primeira linha defensiva da península, o poder aéreo, também não seria assim tão simples de ultrapassar.

Em relação concretamente à artilharia a sua utilização e validade é simplesmente ser o único sistema de "longo" alcance disponível, para além dos F-16, claro.

Nesse requisito, até julgo que o m777 perde para os restantes sistemas, com menor alcance usando munição standard.
De qualquer modo, o importante é ter um sistema moderno, capaz, que possa ser utilizado em caso de necessidade, o que não acontece actualmente.

O conflito na Ucrânia tem demonstrado o papel importante da artilharia na destruição de equipamento pesado russo, parece ser ela a responsável por grande parte das perdas de veículos blindados, e não os atgm, como aparentava a informação inicial.
É preciso é ter unidades bem treinadas, não só ao nível dos sistemas mas também na observação e designação de alvos. Ah, e muita ammo.

Cpts

Sozinhos ou não, nós não sabemos o dia de amanhã. Ainda antes do conflito que decorre neste momento, havia vozes a piar que a NATO não tinha razão de existir. Se o fim da NATO viesse a suceder-se, ou se houvesse alguma questão como a que se sucede entre a Turquia e a Grécia, poderemos estar em grande parte dependentes de nós mesmos. Em qualquer dos casos, defesas anti-aéreas, e agora também anti-drone, são cruciais, seja do ponto de vista ofensivo, seja defensivo.

A artilharia é de facto o único meio "stand-off" para atacar alvos em terra que temos, tirando os Harpoon dos Tridente, e os F-16 que, ainda assim, por estarem limitados a munições gravíticas, não têm capacidade stand-off nenhuma. Aí entra outro debate, sobre como potenciar o uso dos F-16, e ainda a incorporação de outros meios com capacidade stand-off/non-line of sight, como UCAVs e loitering munition, ou mesmo MLRS se formos na loucura.

Na Ucrânia, é impossível fazer um balanço do sistema mais eficaz. Observam-se muitos vídeos das baixas causadas pela artilharia, porque existe quase sempre um drone a filmar, o mesmo que terá dado as coordenadas dos alvos. O mesmo não se sucede com os ATGM por exemplo, raramente vai haver alguém a filmar cada disparo que é feito.
Mas o verdadeiro "game changer", tem sido o reconhecimento feito com drones, que permitem desde logo realizar ataques com elevada precisão. Isto apenas nos diz que precisamos também de investir nisto.

No que respeita ao Caesar, dizer que não aumenta nada a mobilidade, é gozo.
-tem melhor capacidade todo o terreno que as actuais viaturas que rebocam os M114
-é muito provavelmente mais rápido tanto em estrada como fora de estrada
-demora menos de 1 minuto para entrar em posição de tiro


E isto sem contar com as outras vantagens, como o alcance máximo ou a guarnição que é de metade da de um M114.

Entretanto, reparem no lado direito da foto, quantos militares são precisos para cada M114. E agora reparem que o Caesar precisa de apenas metade. Agora reparem que, num exército com falta de efectivos, substituir os M114 por Caesar, permite duplicar o número de armas de artilharia, sem necessitar de aumentar o número de homens para as operar.

Eles não operam sozinhos, operam dentro de uma bateria.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: P44 em Maio 12, 2022, 09:16:26 am
https://mobile.twitter.com/Defence360/status/1524662640521404417
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 12, 2022, 10:54:36 am
Eles não operam sozinhos, operam dentro de uma bateria.

E as restantes unidades que fazem parte dessa bateria, podem muito bem estar baseadas em veículos com mobilidade superior aos actuais. A realidade é que M114 rebocados limitam muito a mobilidade de qualquer unidade em que estejam inseridos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 12, 2022, 11:07:43 am
A defesa do território nacional é um assunto hipotético, suspeito que até para quem o deveria sempre tomar como possível. Qualquer cenário será a uma escala global ou, no mínimo, continental, em que desconheço a maioria das variáveis. Basta começar pela questão dos recursos básicos para a sobrevivência do país, em que estamos dependentes do exterior praticamente a todos os níveis.

Agora se, por exemplo, os marroquinos se quiserem "vingar" dos 2 séculos que passamos a tentar conquistar o seu território, não nos podiam atacar apenas a nós. E creio que a primeira linha defensiva da península, o poder aéreo, também não seria assim tão simples de ultrapassar.

Em relação concretamente à artilharia a sua utilização e validade é simplesmente ser o único sistema de "longo" alcance disponível, para além dos F-16, claro.

Nesse requisito, até julgo que o m777 perde para os restantes sistemas, com menor alcance usando munição standard.
De qualquer modo, o importante é ter um sistema moderno, capaz, que possa ser utilizado em caso de necessidade, o que não acontece actualmente.

O conflito na Ucrânia tem demonstrado o papel importante da artilharia na destruição de equipamento pesado russo, parece ser ela a responsável por grande parte das perdas de veículos blindados, e não os atgm, como aparentava a informação inicial.
É preciso é ter unidades bem treinadas, não só ao nível dos sistemas mas também na observação e designação de alvos. Ah, e muita ammo.

Cpts

Sozinhos ou não, nós não sabemos o dia de amanhã. Ainda antes do conflito que decorre neste momento, havia vozes a piar que a NATO não tinha razão de existir. Se o fim da NATO viesse a suceder-se, ou se houvesse alguma questão como a que se sucede entre a Turquia e a Grécia, poderemos estar em grande parte dependentes de nós mesmos. Em qualquer dos casos, defesas anti-aéreas, e agora também anti-drone, são cruciais, seja do ponto de vista ofensivo, seja defensivo.

A artilharia é de facto o único meio "stand-off" para atacar alvos em terra que temos, tirando os Harpoon dos Tridente, e os F-16 que, ainda assim, por estarem limitados a munições gravíticas, não têm capacidade stand-off nenhuma. Aí entra outro debate, sobre como potenciar o uso dos F-16, e ainda a incorporação de outros meios com capacidade stand-off/non-line of sight, como UCAVs e loitering munition, ou mesmo MLRS se formos na loucura.

Na Ucrânia, é impossível fazer um balanço do sistema mais eficaz. Observam-se muitos vídeos das baixas causadas pela artilharia, porque existe quase sempre um drone a filmar, o mesmo que terá dado as coordenadas dos alvos. O mesmo não se sucede com os ATGM por exemplo, raramente vai haver alguém a filmar cada disparo que é feito.
Mas o verdadeiro "game changer", tem sido o reconhecimento feito com drones, que permitem desde logo realizar ataques com elevada precisão. Isto apenas nos diz que precisamos também de investir nisto.

No que respeita ao Caesar, dizer que não aumenta nada a mobilidade, é gozo.
-tem melhor capacidade todo o terreno que as actuais viaturas que rebocam os M114
-é muito provavelmente mais rápido tanto em estrada como fora de estrada
-demora menos de 1 minuto para entrar em posição de tiro

E isto sem contar com as outras vantagens, como o alcance máximo ou a guarnição que é de metade da de um M114.

Entretanto, reparem no lado direito da foto, quantos militares são precisos para cada M114. E agora reparem que o Caesar precisa de apenas metade. Agora reparem que, num exército com falta de efectivos, substituir os M114 por Caesar, permite duplicar o número de armas de artilharia, sem necessitar de aumentar o número de homens para as operar.

Não DC não permite duplicar o numero de BF sem necessitar de aumentar o numero de efectivos para as operar.

As guarnições das BF da bataria de tiro são apenas uma parte do efectivo da BBF para ser mais preciso rondarão os 50% senão ainda menos do efectivo total de uma BBF.

Uma BBF 15,5 cm a seis BF, terá 66 elementos nas seis secções BF, quando o seu efectivo, total rondará os 120 efectivos.
A BBF não é só composta pelas BF a sua orgânica integra o staff do CMD da BTR, o PCT, as secções de OA's, a secção de munições, de reabastecimento, de alimentação, todos os condutores, que no nosso caso quando a BBF está em posição guarnecem as armas de defesa próxima da posições, só neste último caso estamos a falar de cerca de vinte condutores.

Em termos teóricos, se substituirmos os M114 pelos Caesar uma BBF terá cerca de menos 30 elementos, se tantos, pois como a sua cadência de tiro e mobilidade são bem maiores que as do 114, serão necessárias mais viat de apoio logistico, munições combustivel e viveres, para manter a BBF operacional, logo terá que se adicionar pelo menos uma dezena de condutores, a cada subunidade pois, muitas missões de tiro obrigam a que as BBF's operam independentes do GAC em apoio directo aos BiMec, ou destacadas pela BCS do GAC se o Grupo operar em posições não muito distantes.

A redução em termos de efectivo total não será assim tão notória que permita sequer aumentar o numero de BF em mais de 15%.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 12, 2022, 11:11:54 am
Eles não operam sozinhos, operam dentro de uma bateria.

E as restantes unidades que fazem parte dessa bateria, podem muito bem estar baseadas em veículos com mobilidade superior aos actuais. A realidade é que M114 rebocados limitam muito a mobilidade de qualquer unidade em que estejam inseridos.

Quanto a mobilidade das subunidades de artilharia sejam elas ligeiras ou médias as rebocadas tem sempre muito menor mobilidade que as Auto propulsadas  sejam elas AP(L) ou AP(R).
A mobilidade das BBF AP é só uma parte das vantagens que possui VS as Batarias reb, a outra e para mim a mais importante, é a que inclui os tempos de:

Entrada em Posição, até bataria Pronta;
Tempos do 1º Disparo da regulação;
Saída da Posição.


Esta rapidez sim é fundamental para executar as missões de tiro e sair ASAP da posição sem o IN ter tempo de iniciar as missões de contrabataria !

Penso que o que o Red Baron se refere é em termos dos efectivos envolvidos por bataria e não em termos da mobilidade das ditas BBF's.

No caso da BrigInt o ideal seria o GAC actual passar a GAC AP(R), para usando que equipamento for de 15,5 ter a capacidade de acompanhar a progressão, tanto no avanço como na retirada, das unidades de manobra da Brigada com maior eficácia e rapidez. 

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Maio 12, 2022, 11:20:55 am
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 12, 2022, 11:25:32 am
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       

Gostava de ver os NH-90TTH ou UH-60 a levar o M-777...
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 12, 2022, 11:31:40 am
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       

LM, se reparares ando há anos a mandar vir porque não temos tanto na frota pandur como na ST5 os PM de 120 e 81 respectivamente.
só esses dois SA de apoio de fogos já seriam um excelente aumento de capacidades de fogos para as unidades que utilizam essas duas frotas, e não só.
Na minha opinião as BRR só deveria possuir um GAC quando e se operasse o efectivo numa mesma operação o que é muitissimo pouco provável, devido ás caracteristicas das forças especiais que a integram.
O que a BRR deveria possuir orgãnicamente nas subunidades dos Paras e CMD's seriam os pelMortMéd/Pes nos ST5 e por aí ficaria o apoio de fogos directo.
Na BrigInt o indicado seria um SA 15,5 AP(R) e na BriMec o upgrade dos M109A5 ou daqui a uns anos, muitos no nosso caso, o thunderK9 ou o paladin.
Quanto aos M119 a minha ideia sobre a sua alocação a uma GU, seria outra que aqui e agora não será o tópico correcto para essa dissertação.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 12, 2022, 11:48:03 am
Não DC não permite duplicar o numero de BF sem necessitar de aumentar o numero de efectivos para as operar.

As guarnições das BF da bataria de tiro são apenas uma parte do efectivo da BBF para ser mais preciso rondarão os 50% senão ainda menos do efectivo total de uma BBF.

Uma BBF 15,5 cm a seis BF, terá 66 elementos nas seis secções BF, quando o seu efectivo, total rondará os 120 efectivos.
A BBF não é só composta pelas BF a sua orgânica integra o staff do CMD da BTR, o PCT, as secções de OA's, a secção de munições, de reabastecimento, de alimentação, todos os condutores, que no nosso caso quando a BBF está em posição guarnecem as armas de defesa próxima da posições, só neste último caso estamos a falar de cerca de vinte condutores.

Em termos teóricos, se substituirmos os M114 pelos Caesar uma BBF terá cerca de menos 30 elementos, se tantos, pois como a sua cadência de tiro e mobilidade são bem maiores que as do 114, serão necessárias mais viat de apoio logistico, munições combustivel e viveres, para manter a BBF operacional, logo terá que se adicionar pelo menos uma dezena de condutores, a cada subunidade pois, muitas missões de tiro obrigam a que as BBF's operam independentes do GAC em apoio directo aos BiMec, ou destacadas pela BCS do GAC se o Grupo operar em posições não muito distantes.

A redução em termos de efectivo total não será assim tão notória que permita sequer aumentar o numero de BF em mais de 15%.

Cumprimentos

Certo, mas eu estava a falar estritamente no nº de homens para simplesmente operar cada Óbus.

Só por curiosidade, no caso do M114, o condutor do veículo de reboque, faz parte dos 11 elementos que operam o M114, ou é ainda um elemento extra? É que se for o segundo caso, é ainda menos rentável, em termos de pessoal, ter o M114. O Caesar opera com 5 ou 6, incluindo condutor.

Onde queria chegar é que, para operar 18 Caesar, é necessário menos gente que para operar 18 M114 (agora nem isso devem ser). E neste aspecto, não se está a usar com total eficácia o número de militares que temos.

Mas para poder fazer um juízo de valor mais acertado, preciso de saber ao certo quantas BBF possui o GAC da BrigInt.

Entretanto, acrescentava que, além do mencionado pelo LM, precisaríamos de incluir munição guiada, como a Excalibur, e munição assistida por rocket.

Voltando atrás ao exemplo da guerra na Ucrânia, o sucesso da artilharia, está também ligado à incapacidade de qualquer dos lados conseguir garantir superioridade aérea.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Maio 12, 2022, 06:00:46 pm
Tem 2 BBF.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 12, 2022, 09:29:17 pm
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       

Isso de ser transportado por helicóptero é mais uma coisa engraçada que pode fazer do que algo pratico. Pois de nada te serve ter la o meio se depois não tens as munições nem os homens para o operar.
Já o M119 é uma coisa diferente, visto ser artilharia de paraquedista. A ideia é ser largado por avião em palete, com tudo o necessita para operar.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 12, 2022, 11:41:41 pm
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       

Isso de ser transportado por helicóptero é mais uma coisa engraçada que pode fazer do que algo pratico. Pois de nada te serve ter la o meio se depois não tens as munições nem os homens para o operar.
Já o M119 é uma coisa diferente, visto ser artilharia de paraquedista. A ideia é ser largado por avião em palete, com tudo o necessita para operar.



Conclui-se que as grandes vantagens são a mobilidade do sistema integrado peça e veiculo (AP), com mais ou menos veículos de transporte de munições e, muito importante e de destaque, a velocidade de prontidão para início do fogo e de mudança de posição. O mesmo para os morteiros falados para os Pandur e Ventac noutro tópico.

Os 155mm rebocados têm de ter também veículos que os consigam rebocar e de transportar munições, o que atenua a relevância do sua maior facilidade de transporte aéreo que os AP.
Não seria de optar pelos dois sistemas? Ou por acaso chegava o 105 mm rebocado com maior flexibilidade e menor exigência na capacidade de transporte e em 155mm ser AP?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 13, 2022, 12:57:30 am
Julgo que se pode afirmar que o conflito na Ucrânia demonstrou destacadamente 2 coisas - importância de drones e artilharia.

Em uma primeira fase é ter artilharia para as 3 Grandes Unidades que temos (e uns morteiros 120mm para Fuzileiros e tb para essas GU, em Pandur e/ou Vamtac ST5); e os L118 Light Gun 105 mm na BrigRR e os M109A5 da BrigMec (modernizados, com equipamentos "extra") é um bom ponto de partida... falta, obviamente, a BrigInt - ou Cesar 6x6 ou M177. Para transporte através de helicópteros (que não temos) já há os L118 Light Gun 105 mm... salvo se o custo for proibitivo (face ao M177) que venha o Cesar 6x6 (para podermos transportar por C-390), que permite mais mobilidade, etc.       

Isso de ser transportado por helicóptero é mais uma coisa engraçada que pode fazer do que algo pratico. Pois de nada te serve ter la o meio se depois não tens as munições nem os homens para o operar.
Já o M119 é uma coisa diferente, visto ser artilharia de paraquedista. A ideia é ser largado por avião em palete, com tudo o necessita para operar.



Conclui-se que as grandes vantagens são a mobilidade do sistema integrado peça e veiculo (AP), com mais ou menos veículos de transporte de munições e, muito importante e de destaque, a velocidade de prontidão para início do fogo e de mudança de posição. O mesmo para os morteiros falados para os Pandur e Ventac noutro tópico.

Os 155mm rebocados têm de ter também veículos que os consigam rebocar e de transportar munições, o que atenua a relevância do sua maior facilidade de transporte aéreo que os AP.
Não seria de optar pelos dois sistemas? Ou por acaso chegava o 105 mm rebocado com maior flexibilidade e menor exigência na capacidade de transporte e em 155mm ser AP?

Os M119 e os M109 não fazem parte do totobola.
Logo ter o 5º Regimento de Artilharia (RA5) a operar dois sistemas faz pouco sentido.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 13, 2022, 07:43:55 am
Talvez a ideia do Pescador seja o M777 substituir os Light Gun no RA4.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 13, 2022, 09:19:56 am
Talvez a ideia do Pescador seja o M777 substituir os Light Gun no RA4.

Perguntei baseado até no facto bem observado aqui que, o  3x7 apesar de ser mais portátil por peça que uma AP, precisa na mesma de veículos pesados que o reboquem, o que no infinito vai dar ao mesmo de "trapalhada" para carregar, pois os obuses sozinhos não vão fazer nada.

Claro que os 777 tem outro potencial do light, nem se discute. Mas por isso ter lançado as perguntas ou se adquirir dos dois, ou se o 6x6 por si resolve a substituição dos 114, sobrando o Light pela facilidade de helitransporte pelo peso e dos veículos mais ligeiros que o rebocam e de munições.
No caso de helitransporte também não temos grandes meios para isso, limitados a alguns Merlin e quando vier se vier o heli médio, como os obuses pesam menos de metade um do outro...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 13, 2022, 10:05:53 am
Talvez a ideia do Pescador seja o M777 substituir os Light Gun no RA4.

Isso faz zero sentido.  Mais vale apena decidir se faz sentido a RA4 existir.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 13, 2022, 10:17:13 am
Talvez a ideia do Pescador seja o M777 substituir os Light Gun no RA4.

Isso faz zero sentido.  Mais vale apena decidir se faz sentido a RA4 existir.

Não coloco isso em causa.
Então é mesmo melhor mesmo a opção conjunta do 777 e o 6x6, porque também é falha grande não existir o outro, tal como acontece nos morteiros. E quem decide tem de absorver essa ideia. Senão são como outras em conflitos recentes em estratégias desatualizadas   
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Get_It em Maio 13, 2022, 10:26:23 am
(L119)

Cumprimentos,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Maio 13, 2022, 10:45:31 am
O L118/L119/M119 não vai ter sucessor do mesmo calibre. Basta olhar olhar para a IDF: morteiros 120, obuses 155 e MLRS.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 13, 2022, 11:40:19 am
(L119)

Cumprimentos,

Não estarei a errar dizendo que até o W139 ou equivalente que vier levam os 118 suspensos. Outra diferença é capacidade dos Merlin para levar logo boa carga de munições e guarnição completa de cada um. No 777 não será igual
Nem tudo se resume a isso, claro. Mas ficar só por rebocados e ignorar os AP de rodas....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 13, 2022, 11:44:33 am
(L119)

Cumprimentos,

Não estarei a errar dizendo que até o W139 ou equivalente que vier levam um 118 suspenso. Outra diferença é capacidade dos Merlin para levar logo o obus, boa carga de munições e guarnição completa de cada um(o pacote completo numa viajem). No 777 não será igual
Nem tudo se resume a isso, claro. Mas ficar só por rebocados 777 e ignorar os AP de rodas do mesmo calibre e alcance, ficando com menor mobilidade e menor velocidade de actuação...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Malagueta em Maio 15, 2022, 12:07:57 am
Exército português com falta de munições. Já não chegam sequer para os treinos


https://cnnportugal.iol.pt/videos/exercito-portugues-com-falta-de-municoes-ja-nao-chegam-sequer-para-os-treinos/628003d00cf2ea367d3bce82
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 15, 2022, 10:46:43 am
Exército português com falta de munições. Já não chegam sequer para os treinos


https://cnnportugal.iol.pt/videos/exercito-portugues-com-falta-de-municoes-ja-nao-chegam-sequer-para-os-treinos/628003d00cf2ea367d3bce82


Serão os meios não combates do exército. Canhões de água ou que atiram salvas de confetes nos dias de festa dos bonecos
Então sendo assim os obuses existentes até estão bem, é só para justificar a existência de muita estrela. Ainda vinham os AP complicar   
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Maio 24, 2022, 09:29:08 am


(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/3mbQVC.jpg) (https://imageshack.com/i/pm3mbQVCj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/xQ83Iz.jpg) (https://imageshack.com/i/pmxQ83Izj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/oX4G9l.jpg) (https://imageshack.com/i/pmoX4G9lj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/X1j18L.jpg) (https://imageshack.com/i/pnX1j18Lj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/923/PahXMS.jpg) (https://imageshack.com/i/pnPahXMSj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/924/sBaNgX.jpg) (https://imageshack.com/i/posBaNgXj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/QysZFL.jpg) (https://imageshack.com/i/pmQysZFLj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/924/gsfwLz.jpg) (https://imageshack.com/i/pogsfwLzj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: smg em Junho 06, 2022, 10:26:57 pm
Deixo um vídeo no qual se pode ver os CAESAR em acção na Ucrânia . Verdade ou propaganda , às tantas é dito que já destruíram 80 sistemas de artilharia russos . O CAESAR já demonstrou a sua precisão , fiabilidade e robustez em TO tão exigentes como o Sahel ou o Médio Oriente ( Síria e Iraque) . A Bélgica encomendou 9 e parece que só os vai receber em 2027 . Isso quer dizer que se essa for a escolha do EP , convinha que por uma vez o poder político se deixasse de tretas e mais delongas e encomendasse esse sistema rapidamente para poder haver uma modernização da nossa artilharia ainda antes do fim da década .
Um abraço .
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Junho 06, 2022, 11:18:41 pm
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Junho 07, 2022, 10:31:35 pm
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,

A Nexter tem andado por cá a testar o seu novo canhão para o próximo MBT europeu, pode ser que não seja coincidência.

(https://external-content.duckduckgo.com/iu/?u=http%3A%2F%2Fhistorydaymayab.weebly.com%2Fuploads%2F9%2F2%2F6%2F5%2F92653260%2F880301052.jpg&f=1&nofb=1)

 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Junho 07, 2022, 10:48:23 pm
https://www.exercito.pt/pt/meios/equipamentos?menu=apoio-fogos

Vejam as datas do ínicio da operação, a mais antiga é 1937...QUE ORGULHO.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Junho 08, 2022, 09:17:17 am
https://www.exercito.pt/pt/meios/equipamentos?menu=apoio-fogos

Vejam as datas do ínicio da operação, a mais antiga é 1937...QUE ORGULHO.
Cps,

É só dividir por 85 para mostrar à classe politica que a compra de material custa uma pechincha  :mrgreen:

A um custo de 4Milhoes/Unidade podemos adquirir 50 Archers. A dividir por 85 anos dá um custo de 2Milhões por ano. Ja houve PM's e ex-ministros a ganhar mais que isso  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Junho 08, 2022, 09:47:41 am
A ganhar isso anualmente, ou mais, acho que só houve mesmo um PM e não era propriamente o vencimento oficial.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Junho 08, 2022, 11:59:24 am
Não querendo levantar poeira mas a artilharia a foguete tipo M142 ou M270 não seria importante tentar adquirir a médio-longo prazo? Se bem que com a falta de pessoal ficavam parqueadas sem tripulações disponíveis.  ::)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Junho 08, 2022, 12:14:53 pm
Não querendo levantar poeira mas a artilharia a foguete tipo M142 ou M270 não seria importante tentar adquirir a médio-longo prazo? Se bem que com a falta de pessoal ficavam parqueadas sem tripulações disponíveis.  ::)

O HIMARS já foi estudado para apoio de fogos na BRR...
Cps
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Junho 08, 2022, 11:22:29 pm
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 09, 2022, 11:10:53 am
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Junho 09, 2022, 03:01:47 pm
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos


Sim, pra nós é, mas para a Grecia, Estados unidos, Turquia, Polonia e Roménia não há problema nenhum.....
 :bang:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Junho 09, 2022, 04:24:48 pm
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.

Mas exatamente por essa razão é que eu referi a aquisição como sendo feita a médio-longo prazo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Junho 10, 2022, 04:44:02 am
Citar
MGM-168 ATACMS – Block IVA

Originally designated Block IA Unitary (MGM-140E), the new Block IVA variant substitutes a 500 pounds (230 kg) unitary HE warhead for M74 bomblets. It uses the same GPS/INS guidance as the MGM-140B. The development contract was placed in December 2000, and flight-testing began in April 2001. The first production contract was awarded in March 2002.[16] The range has been increased to some 190 miles (300 km), limited more by the political considerations of the Missile Technology Control Regime (MTCR) than technical considerations.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 10, 2022, 10:00:10 am
Pessoalmente, acho que o HIMARS fazia algum sentido, mas depois de se "arrumar a casa". Ter um MLRS topo de gama, e continuar sem baterias AA modernas, é um desperdício de dinheiro. E o mesmo se pode aplicar aos Caesar e demais meios para o Exército, que enquanto não se investir a sério na capacidade AA e C-UAS, não têm grandes hipóteses de sobreviver em combate. Isto para não falar de outras prioridades, como mísseis anti-carro, substituição dos M-113, versões em falta dos Pandur, etc.

Se me dissessem que tudo o resto estava resolvido, ou para lá caminha, aí sim, pensar em comprar uns HIMARS. E se é para estar na loucura, incluir uns mísseis ATACMS ou, preferencialmente, esperar para ver o que dá o Precision Strike Missile, que no futuro será capaz de atacar alvos em movimento, incluindo navios, passando as FA a ter artilharia costeira digna desse nome.
ATACMS se não estou erro é cluster munition, portanto seria ilegal para nós termos


Sim, pra nós é, mas para a Grecia, Estados unidos, Turquia, Polonia e Roménia não há problema nenhum.....
 :bang:
Sim nenhum desses países assinou o tratado de 2008 relativamente a clusters
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Junho 10, 2022, 03:47:09 pm
Whatever. A ogiva normal do ATACMS actualmente é unitária de 300 kg, por isso não vejo razão nenhuma para que não pudesse ser incluido num hipotético pacote de HIMARS que Portugal viesse a adquirir. De facto, por mim até vinham era mesmo os M270, já que estão a sair de uso em certos paises podiam ficar mais baratos e levam o dobro da munição pronta a disparar.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Junho 11, 2022, 02:20:09 pm
Na via das dúvidas, podia-se esperar pelo PrSM, que terá um alcance maior e capacidade de atingir alvos em movimento, tornando-o uma excelente arma anti-navio. É só imaginar que podíamos vir a ter capacidade de criar uma "zona de exclusão" de uns 300 ou 400 km para lá da costa, fosse continental, fosse dos arquipélagos. Um lançador em Lisboa conseguiria atingir alvos ao largo de praticamente toda a costa de Portugal Continental.

Agora imagine-se ter drones capazes de localizar os navios e transferir a informação para os lançadores.

Já a versão preferencial, o M270 só mesmo se for mais barato. De resto, o HIMARS é mais fácil de transportar pelo ar e tem maior mobilidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Junho 18, 2022, 04:41:17 pm
O RA5 precisa que a CM de Vendas Novas empreste o autocarro e o pessoal aqui a sonhar com obuses novos  :mrgreen:

https://www.facebook.com/161774977181237/posts/8239189802773007/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Junho 28, 2022, 09:22:36 am
Angola, Cuango, 1969/71, o 15 Alemão neste TO.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/AB84CZ.jpg) (https://imageshack.com/i/pmAB84CZj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/800x600q90/922/YeByOW.jpg) (https://imageshack.com/i/pmYeByOWj)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Junho 28, 2022, 03:42:27 pm
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,
A versão do CAESAR com interesse para Portugal seria a 6x6 ou a 8x8?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Junho 28, 2022, 03:45:04 pm
A ministra deu ordem para que se avance com a revisão da LPM, expondo os resultados no fim deste mês em Madrid e publicamente depois.
Espero que os CAESAR e/ou M-777 sejam já contemplados.
Cps,
A versão do CAESAR com interesse para Portugal seria a 6x6 ou a 8x8?

6X6, transportável em C-130 e KC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Julho 10, 2022, 12:51:01 am
https://www.facebook.com/107358208494699/posts/pfbid02ZYTLARAAD7X6wY9SvjLht821Y9jUfYzY1WkNzESgJZZwaJ1d46XXtddnfuFQSMw9l/?sfnsn=mo (https://www.facebook.com/107358208494699/posts/pfbid02ZYTLARAAD7X6wY9SvjLht821Y9jUfYzY1WkNzESgJZZwaJ1d46XXtddnfuFQSMw9l/?sfnsn=mo)

Citar
PONTARIA DO OBUS M119 EM MAFRA
Mafra, Portugal
27 de Junho a 1 de Julho de 2022

Vista da luneta panorâmica de um obus M119 LG 105mm no decurso do Exercício final de Artilharia de Campanha, dos cursos de Formação de Oficiais e de Sargentos do Exército Português, na Tapada Militar de Mafra, de 27 de Junho a 1 de Julho de 2022.

A boca de fogo na foto é apontada inicialmente a um goniómetro-bússola (algo semelhante a um teodolito, que dá as pontarias iniciais à boca de fogo) e após estar apontada é referenciada com um colimador, balizas de conservação de pontaria e ainda com um ponto afastado (são técnicas que permitem, por ordem de precisão, garantir que a direcção "zero" da boca de fogo esteja a apontar para a direcção geral do objectivo a bater - o chamado rumo de vigilância; o facto de se usarem três técnicas decorre de reforço por redundância, sendo o colimador o mais preciso e o ponto afastado o menos preciso). Existe ainda a técnica da pontaria recíproca, em que uma boca de fogo recebe a pontaria de outra que já esteja apontada, e, nesse caso, a mira que aparece na imagem é apontada à luneta de outro obus que já tenha recebido pontaria. No caso da foto é isso que estará em preparação, estando a luneta do outro obus um pouco acima do ponto de mira (junto à mão do militar).

O obus M119 LG ("Light Gun"), LG/30/m98, ao serviço do Exército Português desde 1998, é uma boca de fogo ligeira de 105 mm, com uma massa de aproximadamente 2 toneladas, um comprimento de 6,13 metros (reduzido para 4,87 metros em posição recolhida), é capaz de projectar as suas munições entre os 11,5 km e os 19 km, conforme o uso de cargas "standard" ou de cargas assistidas por foguete. De reparo monoflecha, a M119 LG pode ser rebocada, transportada por via aérea por helicópteros médios (e.g. EH-101 "Merlin") e aeronaves de transporte, podendo também ser lançada em páraquedas.

O modelo original deste equipamento corresponde ao L118, de concepção e fabrico britânico, pela "Royal Ordnance Factory (ROF) Nottingham". A produção iniciou-se em 1975 e com as primeiras entregas a terem lugar em 1976. O desenvolvimento e produção são mais tarde incorporados na "British Aerospace (BAe)", actualmente, e desde 2004, a "BAE Systems Land and Armaments". M119 corresponde à designação dos EUA e ao fabrico posterior na RIA - JMTC ("Rock Island Arsenal - Joint Manufacturing Technology Center"), a cerca de 250 km a Oeste de Chicago, no estado de Illinois.

Do L118 original resultou uma variante, o L119, destinada a suportar a munição US (HE) M1, com tubo mais curto (3,2 metros em lugar de 3,9 metros; L/30 em lugar de L/37) e com mecanismo de disparo por percussão (em lugar de eléctrico). É esta a variante que, em 1998, é adquirida pelo Exército Português para equipar a Brigada Aerotransportada. Equipa actualmente o Grupo de Artilharia de Campanha 10.5 Rebocado da Brigada de Reacção Rápida (GAC 10.5 Reb/BrigRR).

Foto via Exército Português
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 15, 2022, 11:30:24 am
Future Indirect Fires Conference will showcase the #HMT fitted with the 105mm light gun + @AMGeneral_LLC + Mandus Tech Soft Recoil Technology. This collaboration demonstrates that speed and technology can come together to provide the @BritishArmy
 with an advantage!
 #Shoot&Scoot

(https://pbs.twimg.com/media/FXsU5dhUUAIKYhk?format=jpg&name=medium)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Julho 20, 2022, 02:02:37 am
Mais uma razão para o tatra ganhar o nosso concurso.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 20, 2022, 10:01:58 am
Se os preços que tenho estão correctos um Archer andará á volta dos 4,5 milhões e um Caesar por 7,5 milhões.
Um GAC Archer, ficaria por 81 milhões e um GAC Caesar ficaria por 135 milhões.
Saliento dois factos :
As guarnições dos Archer, estarem protegidas e não em campo aberto como as dos Caesar;
Os tempos de entrada/saída de bataria dos Archer são bastante menores que os dos Caesar.



Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Julho 20, 2022, 11:53:01 am
A maior vantagem do CAESAR é a experiência de emprego em combate mas, no papel, o Archer parece ser o melhor sistema.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Julho 20, 2022, 01:05:52 pm
A maior vantagem do CAESER é a experiência de emprego em combate mas, no papel, o Archer parece ser o melhor sistema.

E - por muito que nunca seja usado - o facto do CAESER 6x6 poder ser transportado pelos KC-390... desconfio que vão querer essa possibilidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Julho 20, 2022, 02:01:14 pm
A maior vantagem do CAESER é a experiência de emprego em combate mas, no papel, o Archer parece ser o melhor sistema.

E - por muito que nunca seja usado - o facto do CAESER 6x6 poder ser transportado pelos KC-390... desconfio que vão querer essa possibilidade.

O M-777 e CAESAR 6x6 são os preferidos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 21, 2022, 08:11:05 pm
A ser verdade, ainda bem que a escolha vai recair sobre um sistema AP, ao menos valha-nos isso.
Só peço é que no mínimo sejam adquiridos 18 a 20 SA, mas, como de costume iremos comprar, apenas uma dúzia, se tantos.


O óbus rebocado de 155mm/23 M114A1 empregue pelo GAC 15.5 Reb da Brigada de Intervenção do Exercito deverá ser futuramente substituído por um sistema de 155mm/52 autopropulsado montado em viatura táctica pesada com cabine blindada.

https://twitter.com/Defence360/status/1550121876491448330?cxt=HHwWlMCt7cfokYMrAAAA

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Julho 21, 2022, 08:39:21 pm
A ser verdade, ainda bem que a escolha vai recair sobre um sistema AP, ao menos valha-nos isso.
Só peço é que no mínimo sejam adquiridos 18 a 20 SA, mas, como de costume iremos comprar, apenas uma dúzia, se tantos.


O óbus rebocado de 155mm/23 M114A1 empregue pelo GAC 15.5 Reb da Brigada de Intervenção do Exercito deverá ser futuramente substituído por um sistema de 155mm/52 autopropulsado montado em viatura táctica pesada com cabine blindada.

https://twitter.com/Defence360/status/1550121876491448330?cxt=HHwWlMCt7cfokYMrAAAA

Abraços

Espero que se lembrem também de comprar o resto. ;D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Julho 26, 2022, 12:41:37 am
Novidades fresquinhas:

-MLU dos LeoA26, irá contemplar também novas redes de camuflagem "SAAB Barracuda" e provavelmente sistema " Trophy";
-Os M-109 irão ser modernizados para A5 e virão dos USA veículos de "reload" automático M-992A2.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Julho 26, 2022, 12:44:04 am
Os 109 já são A5.

Será para A6?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Julho 26, 2022, 01:47:57 am
Deve ser para A5+, como os zucas. Era o que estava planeado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Julho 26, 2022, 09:17:05 am
Os 109 já são A5.

Será para A6?

Lapso meu, A6.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Julho 26, 2022, 10:23:34 am
Novidades fresquinhas:

-MLU dos LeoA26, irá contemplar também novas redes de camuflagem "SAAB Barracuda" e provavelmente sistema " Trophy";
-Os M-109 irão ser modernizados para A5 e virão dos USA veículos de "reload" automático M-992A2.
Cps,


Podes clarificar;
Trata-se da "proposta que o Exército vai fazer para ser incluída na revisão da LPM"?

Estes investimentos já estavam previstos na LPM de 2019?
Há indicação de que o governo vai abrir os cordões á bolsa para a revisão da LPM?

É que há muita gente aqui no FD a anunciar muita coisa - 50 helicópteros ect...

Se houvesse sentido crítico, veriam que a ideia dos 50 helis, não é nada de transcendente nem impossível, e está nos planos desde o início da década de 2000!
Caso ainda não tenham percebido, o plano é extensível aos 3 ramos e inclui meios de combate a IF.
Quanto ao resto, aguardar e ver !
CPS
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 26, 2022, 02:20:21 pm
Novidades fresquinhas:

-MLU dos LeoA26, irá contemplar também novas redes de camuflagem "SAAB Barracuda" e provavelmente sistema " Trophy";
-Os M-109 irão ser modernizados para A5 e virão dos USA veículos de "reload" automático M-992A2.
Cps,

Os brasileiros chamam a esses M109 de A5+. A serem feitas segundo esse programa...são boas noticias. :G-beer2:

 :arrow: https://www.defesanet.com.br/terrestre/noticia/25965/Modernizacao-da-Artilharia-com-novo-obuseiro-M109-A5%2B-BR/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 26, 2022, 05:39:12 pm
Alguém me pode ajudar dizendo onde posso encontrar a informação relativa à modernização dos M109A5 ?
Não consigo encontrar nenhum link, nada de nada a não ser uma ação de MNT mais profunda, que está a decorrer, em seis M109, de cada vez.

https://monch.com/ebooks/tecnologia-militar/2019/04bgh6us2/14/

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 26, 2022, 09:21:23 pm
Os 109 já são A5.

Será para A6?

Lapso meu, A6.
Cps,

Portanto o upgrade dos M109A5 para M109A6 Paladin ! ::)
Ok, aguardemos para ver se na realidade vai acontecer.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Julho 26, 2022, 10:08:01 pm
Os 109 já são A5.

Será para A6?

Lapso meu, A6.
Cps,

Portanto o upgrade dos M109A5 para M109A6 Paladin ! ::)
Ok, aguardemos para ver se na realidade vai acontecer.

Cumprimentos

Deve ser algo de este tipo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F55ca7cd0-f8ac-0132-1185-705681baa5c1.s3-website-sa-east-1.amazonaws.com%2Fdefesanet%2Fsite%2Fupload%2Fmedia%2F1575329814_20191122_102005.jpg&hash=d86ed8dcb0d54d63405f5fcd1275ee62)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: redkukulkane em Julho 26, 2022, 10:38:59 pm
tudo indica que o update sera para o m109a5 plus . c56x1
 
https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunica%C3%A7%C3%A3o/Jornal%20e%20Revistas%20do%20Ex%C3%A9rcito/Revistas/Atoleiros/Atoleiros%20n.%C2%BA%2035.pdf
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 27, 2022, 05:43:22 am
tudo indica que o update sera para o m109a5 plus . c56x1
 
https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunica%C3%A7%C3%A3o/Jornal%20e%20Revistas%20do%20Ex%C3%A9rcito/Revistas/Atoleiros/Atoleiros%20n.%C2%BA%2035.pdf

Agradeço a Atoleiros que teve a amabilidade de me enviar.

A revista contêm um bom artigo sobre um possível MLU dos SA M109A5, mas nesse artigo e na revista em si, não encontro nenhuma info que aponte à execução, ou mesmo que seja à previsão de virmos a efectuar  um MLU dos nossos M109A5 seja ele para a versão A5+, ou A6.

O excelente artigo, que li na integra, refere as possibilidades dos MLU's para os ditos obuses AP, escalpeliza as melhorias acrescidas das versões A5+ e A6, bem como as vantagens das mais recentes viaturas de remuniciamento, mas por aí se fica, nada de concreto sobre MLU dos nossos A5.
Obrigado.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 27, 2022, 05:44:35 am
Os 109 já são A5.

Será para A6?

Lapso meu, A6.
Cps,

Portanto o upgrade dos M109A5 para M109A6 Paladin ! ::)
Ok, aguardemos para ver se na realidade vai acontecer.

Cumprimentos

Deve ser algo de este tipo:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F55ca7cd0-f8ac-0132-1185-705681baa5c1.s3-website-sa-east-1.amazonaws.com%2Fdefesanet%2Fsite%2Fupload%2Fmedia%2F1575329814_20191122_102005.jpg&hash=d86ed8dcb0d54d63405f5fcd1275ee62)

Desse tipo de MLU acredito, é mais a nossa onda, o que temos vindo a fazer noutros SA.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Julho 27, 2022, 08:07:14 am
Alguém me pode ajudar dizendo onde posso encontrar a informação relativa à modernização dos M109A5 ?
Não consigo encontrar nenhum link, nada de nada a não ser uma ação de MNT mais profunda, que está a decorrer, em seis M109, de cada vez.

https://monch.com/ebooks/tecnologia-militar/2019/04bgh6us2/14/

Abraços

Defense 360 em 13FEV2020

The Portuguese Army Material General Support Unit (UAGME) will carry out the overhaul of an initial six BAE Systems M109A5 self-propelled howitzers. A total of 18 M109A5s are fielded by the Field Artillery Group of the Mechanized Brigade (BrigMec).

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/voscJ9.jpg) (https://imageshack.com/i/pnvoscJ9j)

https://twitter.com/Defence360/status/1228041405253275650

Abraços

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Julho 27, 2022, 06:04:59 pm
Os 109 já são A5.

Será para A6?

Lapso meu, A6.
Cps,

A Revista de Artilharia de (Abril?) de 2022 refere a opção de overhaul ou upgrade para A5+.

Refere também que a média anual de viaturas operacionais é de 2/3.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Agosto 15, 2022, 09:14:04 am
O general Agostinho dos Santos, entretém-se na TV a dizer que uma carga dos Himars lançada na Ucrânia custa um milhão. Presumo que do lado russo seja barata tanta munição disparada contra o Paìs vizinho.
Mas também não diz quanto custa manter tantos cheios de mordomias e comissões para fazer a vidinha, num País de mais generais que tropas e meios.
Neste País é só tropa de gabinetes e paleio e, onde aquisições e as actualizações são sempre "envergonhadas" e tardias.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 16, 2022, 11:28:14 am
O general Agostinho dos Santos, entretém-se na TV a dizer que uma carga dos Himars lançada na Ucrânia custa um milhão. Presumo que do lado russo seja barata tanta munição disparada contra o Paìs vizinho.
Mas também não diz quanto custa manter tantos cheios de mordomias e comissões para fazer a vidinha, num País de mais generais que tropas e meios.
Neste País é só tropa de gabinetes e paleio e, onde aquisições e as actualizações são sempre "envergonhadas" e tardias.

[Afirmação retórica]Pergunta-lhe do quê é que ele está a falar, é porque os HIMARS disparam muita coisa diferente![/Afrimação retórica]

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2022/february/M270A1_IAC_and_M142_HIMARS_are_able_to_fire_a_wide_range_of_rockets_and_missiles_925_001.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Agosto 16, 2022, 09:19:35 pm
O general Agostinho dos Santos, entretém-se na TV a dizer que uma carga dos Himars lançada na Ucrânia custa um milhão. Presumo que do lado russo seja barata tanta munição disparada contra o Paìs vizinho.
Mas também não diz quanto custa manter tantos cheios de mordomias e comissões para fazer a vidinha, num País de mais generais que tropas e meios.
Neste País é só tropa de gabinetes e paleio e, onde aquisições e as actualizações são sempre "envergonhadas" e tardias.

[Afirmação retórica]Pergunta-lhe do quê é que ele está a falar, é porque os HIMARS disparam muita coisa diferente![/Afrimação retórica]

(https://www.armyrecognition.com/images/stories/news/2022/february/M270A1_IAC_and_M142_HIMARS_are_able_to_fire_a_wide_range_of_rockets_and_missiles_925_001.jpg)

A preocupação dele e mais alguns na linha dele, sejam generais ou aprendizes de feiticeiros, é frisar os gastos em armamento no lado ucraniano. E as consequências para o preço da torrada e da bola de berlinde por os ucranianos não se renderem ao invasor amigo do peito.
Decerto que estes podíamos ter contado com eles contra os espanhóis e franceses noutros tempos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 19, 2022, 11:27:46 am
(https://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Elbit_Systems_ATMOS_6x6_MAN-0.jpg)


Uma solução bastante interessante, o ATMOS da Elbit montado numa viatura da Rheinmetall 6×6 já usado pelo Exército Filipino. É quase de certeza mais barato que o Caeser 6x6.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Agosto 19, 2022, 12:02:42 pm
É de notar que os Ucranianos não estão contentes com o PhZ 2000. Aparentemente o sistema de carregamento não aguenta os disparos contínuos e falha causando perdas de tempo em reparos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 19, 2022, 02:40:31 pm
É de notar que os Ucranianos não estão contentes com o PhZ 2000. Aparentemente o sistema de carregamento não aguenta os disparos contínuos e falha causando perdas de tempo em reparos.

Eles estão a usar a artilharia de uma forma excessiva devido à falta de quantidade para contrabalançar os meios Russos.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Agosto 19, 2022, 10:47:08 pm
É de notar que os Ucranianos não estão contentes com o PhZ 2000. Aparentemente o sistema de carregamento não aguenta os disparos contínuos e falha causando perdas de tempo em reparos.

Eles estão a usar a artilharia de uma forma excessiva devido à falta de quantidade para contrabalançar os meios Russos.

Sim. Mas não li isso sobre os outros sistemas que estão a ser usados. E não deve ser só o PhZ a ser sobreusado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Icterio em Agosto 19, 2022, 11:19:47 pm
Felizmente os russos não tem de se preocupar com o uso excessivo da artilharia deles. 

A contra-artilharia ucraniana trata disso.  ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D ;D

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Agosto 20, 2022, 12:44:24 pm
É de notar que os Ucranianos não estão contentes com o PhZ 2000. Aparentemente o sistema de carregamento não aguenta os disparos contínuos e falha causando perdas de tempo em reparos.

Eles estão a usar a artilharia de uma forma excessiva devido à falta de quantidade para contrabalançar os meios Russos.

Sim. Mas não li isso sobre os outros sistemas que estão a ser usados. E não deve ser só o PhZ a ser sobreusado.
O Bundeswehr especifica 100 tiros por dia como sendo alta intensidade. Os Ucranianos estão a disparar 300.

Depois os Ucranianos estão a usar munição especial para tiro de longa distância (segundo as especificações deveria ser a excepção), o que tem danificado o mecanismo de carregamento e o próprio sistema hidraúlico.

A falta de fiabilidade no tiro com munição especial é o que levou o US Army a cancelar o novo howitzer, porque conseguem bater records de tiro mas não o conseguem fazer de forma contínua.

https://www.popularmechanics.com/military/weapons/a35059608/army-extended-range-cannon-artillery-system/ (https://www.popularmechanics.com/military/weapons/a35059608/army-extended-range-cannon-artillery-system/)

Os Alemães também conseguem esses records com a munição da Denel mas não de forma contínua.

https://defense-update.com/20191127_long_range_artillery.html (https://defense-update.com/20191127_long_range_artillery.html)

A falha do PZH 2000 em termos de doutrina está a levar os Alemães a mudar a estrutura das suas brigadas mecanizadas. O objectivo do PZH2000 era ter menos peças mas manter o mesmo poder de fogo e a mobilidade. E isso não está a ser provado na Ucrania. Uma peça avariada diminui exponencialmente a capacidade operacional. Não era esse o objectivo doutrinário.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Agosto 20, 2022, 02:12:45 pm
Parece que para a artilharia, e para por a prova certos equipamentos, esta guerra vai criar muitas lições aprendidas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: ricardonunes em Agosto 20, 2022, 02:36:41 pm
Parece que para a artilharia, e para por a prova certos equipamentos, esta guerra vai criar muitas lições aprendidas.

Parece a Guerra Civil de Espanha 36/39
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Agosto 20, 2022, 07:07:13 pm
Parece que para a artilharia, e para por a prova certos equipamentos, esta guerra vai criar muitas lições aprendidas.

Os burros foram os que preferiram ficar do lado do Putin em vez de mandarem para la o sistema deles que é uma versão low cost do HIMARS.
Mas parece que os espanhóis estão interessados em dar a mão a Avibras.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 28, 2022, 09:59:13 am
Citação de: Supacat
Working closely with @AMGeneral_LLC and Mandus, the HMT Extenda Mk2 is upfitted with a 105mm light weight gun containing SRT - suitable for shoot and scoot operations

(https://pbs.twimg.com/media/FdukM5MWYAASslm?format=jpg&name=large)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Setembro 28, 2022, 11:25:02 pm
(https://tecnodefesa.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Elbit_Systems_ATMOS_6x6_MAN-0.jpg)


Uma solução bastante interessante, o ATMOS da Elbit montado numa viatura da Rheinmetall 6×6 já usado pelo Exército Filipino. É quase de certeza mais barato que o Caeser 6x6.



https://elbitsystems.com/product/atmos/

The ATMOS can be mounted on any adapted high mobility 6×6 or 8×8 truck chassis preferred by the customer

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Setembro 29, 2022, 11:28:35 am


Uma solução bastante interessante, o ATMOS da Elbit montado numa viatura da Rheinmetall 6×6 já usado pelo Exército Filipino. É quase de certeza mais barato que o Caeser 6x6.

https://elbitsystems.com/product/atmos/

The ATMOS can be mounted on any adapted high mobility 6×6 or 8×8 truck chassis preferred by the customer
Achei curioso o facto de o operador arremessar o óbus para o suporte de carregamento. Parece-me um sistema robusto.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Outubro 05, 2022, 10:14:01 am
Citação de: luispolis
A falha do PZH 2000 em termos de doutrina está a levar os Alemães a mudar a estrutura das suas brigadas mecanizadas. O objectivo do PZH2000 era ter menos peças mas manter o mesmo poder de fogo e a mobilidade. E isso não está a ser provado na Ucrania. Uma peça avariada diminui exponencialmente a capacidade operacional. Não era esse o objectivo doutrinário.
Eu não estou a ver nenhuma guerra onde os militares não se queixassem do material.

No caso dos ucranianos, eles estão habituados a material russo, que é feito para disparar muito, mas sem precisão, já que os russos sempre consideraram que a quantidade é em si mesmo uma qualidade.
Daqui resulta uma utilização apressada e descuidada do equipamento (que diga-se, é apenas normal na situação que se vive na Ucrânia).
Os sistemas ocidentais como o M109 e o PzH2000 estão pensados para um tipo de teatro em que existe superioridade aérea e onde o inimigo terá mais dificuldade em fazer fogo de contra-bateria.
Quando não há garantia de superioridade aérea, então os sistemas sobre rodas são os mais adequados.

Os alemães, como outros países europeus, consideraram que as guerras tinham chegado ao fim e que seriam necessárias armas apenas para manter a aparência e garantir a defesa das fronteiras, e isto levou a uma redução do numero de equipamentos disponíveis e a uma redução das reservas.

Mas como em todas as guerras, nada como levar porrada para limar arestas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Outubro 05, 2022, 10:37:03 am
Mas como em todas as guerras, nada como levar porrada para limar arestas.
A única condição que se mantém inalterável ao longo da história humana. É independente de tudo: vontades, ideologia. Mas por incŕivel que pareça quem tem responsabilidade de tomar decisões estratégicas quase nunca tem sensibilidade para ela. E os que têm sensibildade, quase sempre são ostracizados em tempos de paz.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: goldfinger em Dezembro 27, 2022, 06:17:50 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

(https://pbs.twimg.com/media/Fk_kSCrX0AEvgER?format=jpg&name=small)

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 28, 2022, 10:57:56 am
É mudar o óleo, o filtro de óleo, dar-lhe uma de mão e já está.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2022, 01:13:29 am
E as correias Martelo?!?! As correias não se mudam?!!?

Mas a realidade é essa. Para muito comandante, se estiver pintado de novo está bom!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 30, 2022, 10:34:32 am
E as correias Martelo?!?! As correias não se mudam?!!?

Mas a realidade é essa. Para muito comandante, se estiver pintado de novo está bom!

Se queres meter correias então esquece as 18 M109A5,  faz-se isso a metade e deixa-se apodrecer a outra metade, até porque não há militares para operar com tanta canhão autopropulsado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 02, 2023, 04:40:46 pm
E as correias Martelo?!?! As correias não se mudam?!!?

Mas a realidade é essa. Para muito comandante, se estiver pintado de novo está bom!

Se queres meter correias então esquece as 18 M109A5,  faz-se isso a metade e deixa-se apodrecer a outra metade, até porque não há militares para operar com tanta canhão autopropulsado.


Resta mesmo saber porque existe tanto general??''
Comandar o quê? Gabinetes, papelada, exército de clips

Não vão actualizar porque nunca vão ser usados, que é só para exercícios cá a publicar com fotos bonitas. Se não interessam em África, não tem relevância na filosofia expedicionária entranhada vigente, politica e mesmo militar.
E os Leopard 2 vão ter actualizações previstas ou ficam pelo caminho também?
O que não faltam são programas interrompidos. Pandur porta morteiros até já havia decisão de quantidades, mas entretanto a coisa morreu. A conversa da escolha, difícil pelos vistos, de sistemas AA também é apenas exercício lírico. Em África não fazem falta.

Se os alemães como dizem aqui, entre outros na Europa, já só pensavam que os meios era para constar existirem. Cá então é só para justificar ter generais e afins. Tal como a Marinha basicamente é quase irrelevante mais tem montes de almirantes e comodoros, comandantes de nada, ou eventualmente de botes.

Pior é que eles nem vergonha na cara têm. E para muitos outros basta a cultura do não combatente. esta espécie de proteção civil armada e de tachos, além de umas idas a sul ganhar uns cobres.
Por isso o única coisa que irá para a frente será os aviõezinhos brasileiros que dão de comer a alguns e resto não interessa, Basta a tropa fandanga para África
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 04, 2023, 02:14:37 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

(https://pbs.twimg.com/media/Fk_kSCrX0AEvgER?format=jpg&name=small)

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Janeiro 04, 2023, 02:32:36 pm
Curto bué este país. Só os popós topo de gama de políticos, administradores de empresas publicas falidas e afins é que não levam nem overhaul nem upgrade. É logo substituição antes de meia dúzia de anos...  :mrgreen:

https://www.dinheirovivo.pt/economia/estado-gasta-sete-milhoes-na-compra-de-novos-carros-em-ano-de-pandemia-13900937.html (https://www.dinheirovivo.pt/economia/estado-gasta-sete-milhoes-na-compra-de-novos-carros-em-ano-de-pandemia-13900937.html)

https://www.dn.pt/dossiers/tv-e-media/revistas-de-imprensa/noticias/governo-gasta-um-milhao-de-euros-em-carros-novos-4091440.html (https://www.dn.pt/dossiers/tv-e-media/revistas-de-imprensa/noticias/governo-gasta-um-milhao-de-euros-em-carros-novos-4091440.html)

https://observador.pt/2022/10/04/tap-encomenda-dezenas-de-bmw-para-administradores-executivos-e-diretores-de-topo/ (https://observador.pt/2022/10/04/tap-encomenda-dezenas-de-bmw-para-administradores-executivos-e-diretores-de-topo/)

Saudações :mrgreen:

P.S. As forças armadas alemãs são um exemplo de (in)competência para o Mundo (a começar pela ex ministra da defesa que tem o tacho mor da UE). Existiam muitos que diziam que não, que eram só os russos e os tais dos comunas. Os mesmo que andaram anos a anexar territórios como a Transnístria e a brincar às guerras na Georgia...  :mrgreen:

https://www.dn.pt/internacional/scholz-quer-que-forcas-armadas-alemas-sejam-as-mais-bem-equipadas-da-europa-15170478.html (https://www.dn.pt/internacional/scholz-quer-que-forcas-armadas-alemas-sejam-as-mais-bem-equipadas-da-europa-15170478.html)

https://www.dw.com/pt-br/as-for%C3%A7as-armadas-alem%C3%A3s-est%C3%A3o-sucateadas/a-64169247 (https://www.dw.com/pt-br/as-for%C3%A7as-armadas-alem%C3%A3s-est%C3%A3o-sucateadas/a-64169247)

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/527606/forcas-armadas-alemas-estao-no-limite-das-suas-capacidades (https://www.noticiasaominuto.com/mundo/527606/forcas-armadas-alemas-estao-no-limite-das-suas-capacidades)

https://www.defesaaereanaval.com.br/geopolitica/por-que-a-alemanha-grande-potencia-europeia-tem-exercito-com-equipamentos-obsoletos-e-insuficientes (https://www.defesaaereanaval.com.br/geopolitica/por-que-a-alemanha-grande-potencia-europeia-tem-exercito-com-equipamentos-obsoletos-e-insuficientes)


Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 04, 2023, 02:47:28 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

(https://pbs.twimg.com/media/Fk_kSCrX0AEvgER?format=jpg&name=small)

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 04, 2023, 03:26:04 pm
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Isto nem modernização é, é mesmo uma manutenção aprofundada, para manter aquilo a funcionar mais uns anos. Isto seria aceitável se fosse para os aguentar mais uns tempos até serem substituídos. Não pode é ser visto como uma modernização!

Francamente, dada a seriedade da situação, se calhar não seria má ideia colocar em cima da mesa a substituição tanto dos M109 como dos M114 por um sistema único, de rodas. Não substitui plenamente um sistema AP de lagartas, mas entre ter 18 M109 velhos e não-modernizados + 12 a 18 Caesar 6x6, ou um número mais elevado de Caesar (30 a 40), talvez fizesse mais sentido esta última.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 04, 2023, 03:46:07 pm
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Isto nem modernização é, é mesmo uma manutenção aprofundada, para manter aquilo a funcionar mais uns anos. Isto seria aceitável se fosse para os aguentar mais uns tempos até serem substituídos. Não pode é ser visto como uma modernização!

Francamente, dada a seriedade da situação, se calhar não seria má ideia colocar em cima da mesa a substituição tanto dos M109 como dos M114 por um sistema único, de rodas. Não substitui plenamente um sistema AP de lagartas, mas entre ter 18 M109 velhos e não-modernizados + 12 a 18 Caesar 6x6, ou um número mais elevado de Caesar (30 a 40), talvez fizesse mais sentido esta última.
Sim manutenção tem obrigatoriamente de ser feito

Caesar não credo....por favor não, é superior ao M-114(difícil é não ser) , mas o 6x6 serve para COIN, serve para ser mobilizado e transportado rapidamente e pouco mais, é um dos sistemas mais sobrevalorizados do mundo sinceramente, o mesmo para o 8x8

Os problemas são vários, recarregamento manual, lento a estar pronto, lento a sair, produção super baixa de apenas 6 por ano(não percebo os franceses), tripulação exposta e etc
Gosto do Caesar, acho um sistema interessante mas para mim só tem espaço na BRR e mais nada

Depois não acho que tem sentido ter um sistema de rodas na BrigMec, aqui é K9 ou PZH2000, nem tem discussão possível

Para sistemas de rodas é Archer ou Boxer RCH 155, eu sei que estou só a ir para o bom e o melhor, mas pronto não acho mesmo que Caesar seja um bom investimento na não ser só para a BRR

e já agora também gostava de ver M-777A2, principalmente como reserva, sendo que em serviço ativo tinha apenas sistemas AP

Sonho sonho seria:
BrigMec:
18PZH200 ou K9 mais 6 em reserva
CV90 com NEMO ou AMOS para morteiro de 120mm

BI:
18 Boxer RCH155 ou parecido, mais 6 em reserva
Boxer NEMO ou Pandur NEMO para morteiro de 120mm

BRR:
M-119A3
um sistema 4x4 com uma 105mm
outro com morteiro 120mm
18 Caesar 6x6, mais 6 em reserva?


18 HIMARS num btn independente e uma série de M777 em reserva


Mas prontos eu sei que estou a perder tempo com estes sonhos ridículos e que sou um lunático total :mrgreen:

O importante é que Caesar? Sinceramente não obrigado
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 04, 2023, 03:59:00 pm
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 04, 2023, 04:35:00 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.


Esta comparação não faz qualquer sentido.

Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 05, 2023, 12:16:52 pm
"Como a Alemanha não contava com fuzis suficientes para todo o seu efetivo, os tacos de madeira pintados de preto foram a solução. A Alemanha é a quarta maior economia do mundo e é reconhecido como o país mais poderoso e influente da União Europeia. No entanto… “Suas capacidades militares de modo algum são equiparáveis ao seu peso econômico ou diplomático”, destaca Jonathan Marcus, analista da BBC especializado em segurança e defesa. “O Exército alemão foi aniquilado nos últimos anos e grande parte de seus equipamentos estão obsoletos ou mal conservados”, diz."

Portugal num futuro próximo. Não é questão de dinheiro como se vê, mas de mentalidade
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 05, 2023, 12:45:22 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.


Esta comparação não faz qualquer sentido.

Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).

Num futuro proximo, a BriMec será amalgamada com a BrigInt e, como tal tanto, primeiro, os M114, serão desactivados, como posteriormente os M109, serão substituidos e apenas por um 15,5 AP(R), num numero máximo, rpt, máximo de três batarias.

Quanto á BRR, as três BTR 10,5 ali continuaraõ ao serviço até estarem como agora estão os M114 e, depois logo se verá que modelo de obus/peça 10,5 reb será adquirido, isto se for se for.

Portanto, no futuro o Exército apenas terá dois GAC. 

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 05, 2023, 05:29:40 pm
Duas GAC para duas Brigadas...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 05, 2023, 05:38:17 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.


Esta comparação não faz qualquer sentido.

Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).

Num futuro proximo, a BriMec será amalgamada com a BrigInt e, como tal tanto, primeiro, os M114, serão desactivados, como posteriormente os M109, serão substituidos e apenas por um 15,5 AP(R), num numero máximo, rpt, máximo de três batarias.

Quanto á BRR, as três BTR 10,5 ali continuaraõ ao serviço até estarem como agora estão os M114 e, depois logo se verá que modelo de obus/peça 10,5 reb será adquirido, isto se for se for.

Portanto, no futuro o Exército apenas terá dois GAC. 

Abraços

Vou fingir que não li isto e que nunca irá acontecer............................

Isto está mesmo mesmo mau
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 05, 2023, 06:24:54 pm
 :2gunsfiring:
Duas GAC para duas Brigadas...

Sim dois GAC, um médio e um ligeiro, totalizando seis BBF, o que quer dizer que o efectivo actual do Exercito, ainda vai encolher mais.
Na minha opinião e de acordo com o que me vai sendo comunicado, o efectivo, MÁXIMO, depois do amalgamento das duas Brig, rondara os 10.000 elementos, menos 3500 que agora tem.
As FFAA caminho do Zero terrestre também, o objectivo dos políticozecos de pacotilha, de Portugal se tornar numa  Nação despojada de FFAA, quase a ser atingido.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 05, 2023, 06:27:34 pm
Eu fico é chocado por não se ouvir ninguém reclamar, verdade que não estou lá dentro nem conheço ninguém.

Mas mesmo assim, na minha mente não compreendo como é que alguém que completa uma Academia Militar concorda com estas coisas..............

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 05, 2023, 06:33:18 pm
Eu fico é chocado por não se ouvir ninguém reclamar, verdade que não estou lá dentro nem conheço ninguém.

Mas mesmo assim, na minha mente não compreendo como é que alguém que completa uma Academia Militar concorda com estas coisas..............

Mas eu conheço e bem alguns oficiais generais, que eram subalternos e capitães durante o meu tempo de serviço Militar e o discurso é invariavelmente o mesmo, é triste mas é a verdade !!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: mafets em Janeiro 06, 2023, 10:15:36 am
Eu fico é chocado por não se ouvir ninguém reclamar, verdade que não estou lá dentro nem conheço ninguém.

Mas mesmo assim, na minha mente não compreendo como é que alguém que completa uma Academia Militar concorda com estas coisas..............

Mas eu conheço e bem alguns oficiais generais, que eram subalternos e capitães durante o meu tempo de serviço Militar e o discurso é invariavelmente o mesmo, é triste mas é a verdade !!

Abraços

Existe quem reclame e seja convidado a reformar-se ou forçado a reformar-se. Conheço um Coronel que esteve em Santa Margarida ao qual aconteceu isso. Bem vindo ao país dos lambe botas e afins...  ::)

Saudações
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 06, 2023, 06:44:04 pm
Relativamente à artilharia pesada, todos temos visto a enorme importância que assume no conflito da actualidade.

Na caso de Portugal, e imaginando que as principais falhas eram colmatadas, se "sobrassem" 800M eur, onde é que os investiam:
- K9 e HIMARS
- mais 2 U214
- um sistema AA em condições

Isto, tendo em conta a defesa da integridade do território, como deve ser o objetivo primário.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 06, 2023, 07:05:01 pm
:2gunsfiring:
Duas GAC para duas Brigadas...

Sim dois GAC, um médio e um ligeiro, totalizando seis BBF, o que quer dizer que o efectivo actual do Exercito, ainda vai encolher mais.
Na minha opinião e de acordo com o que me vai sendo comunicado, o efectivo, MÁXIMO, depois do amalgamento das duas Brig, rondara os 10.000 elementos, menos 3500 que agora tem.
As FFAA caminho do Zero terrestre também, o objectivo dos políticozecos de pacotilha, de Portugal se tornar numa  Nação despojada de FFAA, quase a ser atingido.

Abraços

A gosto da fofura não combatente. Afinal é um futuro tacho para muito intelectuais sem saída profissional. Esses tem uma visão holística e disruptiva.
Futuro:
Guarda Costeira e, pouco armada
Exército vocacionado para ser proteção civil mais "musculada", tirando os gajos duros enviados para teatros da ONU nos África.
Força aérea para assuntos africanos pela ONU, de transportes ocasionais,  de taxi aéreo e proteção civil "musculada"

Os quiduxos a beira mar

Assim conseguem na mesma manter muitos generais e almirantes. pois qualquer secção de diversos e afins pode ter várias figuras dessas. E dar entrada à intelectualidade configurada com a Agenda politica. Como até se vai observando em pensamentos expressos

Que horror pensar em coisas mais "pesadas" que isto
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Janeiro 07, 2023, 05:00:14 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.


Esta comparação não faz qualquer sentido.

Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).

Num futuro proximo, a BriMec será amalgamada com a BrigInt e, como tal tanto, primeiro, os M114, serão desactivados, como posteriormente os M109, serão substituidos e apenas por um 15,5 AP(R), num numero máximo, rpt, máximo de três batarias.

Quanto á BRR, as três BTR 10,5 ali continuaraõ ao serviço até estarem como agora estão os M114 e, depois logo se verá que modelo de obus/peça 10,5 reb será adquirido, isto se for se for.

Portanto, no futuro o Exército apenas terá dois GAC. 

Abraços

Qual é a tua visão de os GAC 15,5 passarem a estar ao nível do estado maior, e não das brigadas?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 07, 2023, 06:11:55 pm
Citar
Os sistemas auto-propulsados de artilharia de campanha BAE Systems Inc M109A5 do GAC/BrigMec do Exercito portugués, serão submetidos a trabalhos de "overhaul", e não serão modernizados como recentemente considerado. O GAC/BrigMec emprega 18 M109A5s.

https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048 (https://twitter.com/Defence360/status/1607754593240322048)

Ainda se a razão disto, fosse devido à substituição atempada dos M-109 por inteiro em pouco tempo...
sinceramente, mesmo sem uma substituição rápida não sei se sou grande fã de gastar dinheiro em modernizações a la exército português.

Seria a desculpa perfeita depois para dizer que nunca mais era preciso substituir, porque servia perfeitamente e tal

Para mim só aceitaria A6 ou A7 a preços de saldo mas muito saldo tendo a obrigação de em 2030 os primeiros K9 ou PZH2000 estarem a chegar

Só há um problema nessa linha de pensamento, a única artilharia que o Exército tem programado adquirir é antiaérea e novo material para a GAC da BrigInt.


Esta comparação não faz qualquer sentido.

Algo como o Caesar ou o ATMOS seria para a BrigInt e algo como o K9 ou o PzH 2000 seriam para a BrigMec se a mesma estivesse para substituir os M109 (que não está).

Num futuro proximo, a BriMec será amalgamada com a BrigInt e, como tal tanto, primeiro, os M114, serão desactivados, como posteriormente os M109, serão substituidos e apenas por um 15,5 AP(R), num numero máximo, rpt, máximo de três batarias.

Quanto á BRR, as três BTR 10,5 ali continuaraõ ao serviço até estarem como agora estão os M114 e, depois logo se verá que modelo de obus/peça 10,5 reb será adquirido, isto se for se for.

Portanto, no futuro o Exército apenas terá dois GAC. 

Abraços

Qual é a tua visão de os GAC 15,5 passarem a estar ao nível do estado maior, e não das brigadas?

RedBaron,

Quando referes EM, eu assumo que querias dizer a nivel Divisionário, porque o EM existe em todas as GU's a partir de Brigada e, não é mais que o Grupo de oficiais, das diversas areas, operações, logistica, etc que ajuda/cuadjuva o CMDT da GU na tomada de decisões, algumas decisões.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/EDk0kr.jpg) (https://imageshack.com/i/pmEDk0krj)

O(s) GAC 15,5, vulgo art Média, quando possuíamos estrutura e meios, no Exercito que albergava a Organização de até várias divisões num Corpo de Exército, estavam alocados nos Grupos de Artilharia Divisionária á razão de um por divisão, divisão essa que era composta por três brigadas.
A função desses grupos era apoiar a manobra/choque das unidades de infantaria/cavalaria quando eram agregadas  em agrupamentos, unidades hadoc formadas para ou avanços, assaltos, ou contrataques, em que os efectivos envolvidos excediam o de uma brigada.

Com o desmembramento dessas GU's, que em tempo de paz, conseguiamos formar uma, lembremo-nos do CMSM, nas decadas de 70 e 80, e a reorientação dos parcos efectivos para a constituição das actuais brigadas, que dirás tú, epá temos três portanto a artilharia média funcionará do mesmo modo, mas não funciona, porque as três amostras de brigadas que possuimos são de tipos e modos de empenhamento completamente dispares, impossibilitando que o emprego das subunidades e unidades de artilharia em apoio das diferentes unidades de infantaria, ligeira, média e pesada, sejam utilizadas de um mesmo modo.

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/cgZ6oo.jpg) (https://imageshack.com/i/pocgZ6ooj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/924/s9L0l3.jpg) (https://imageshack.com/i/pos9L0l3j)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/aqsyhC.jpg) (https://imageshack.com/i/pnaqsyhCj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/l7aKL5.jpg) (https://imageshack.com/i/pml7aKL5j)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/cLUH2E.jpg) (https://imageshack.com/i/pmcLUH2Ej)

Deste modo, as unidades de artilharia de 15,5, do Actual Exercito, e isto a contar com a manutenção das actuais três brigadas, que actuam de modo independente, e como tal deverão possuir organicamente a sua artilharia própria, que, na minha opinião deveriam ser empregues a nivel de Grupo de Apoio directo ou seja, um GAC a 03 BBF's.
Na BrigInt  temos de contar com o muito provável apoio ao GErec, em situações de contacto directo com o IN, daí que o GAC alocado deverá ter três e não duas BBF's, já na BriMec, deveria manter-se o GAC 15,5 actual com 03 BBF's, mesmo com o actual efectivo de apenas duas UN de manobra presentes.
Na BRR, apostava, não num GAC 15,5 nem num GAC 10,5 reb mas sim num GAC  10,5 AP(R) .

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/3mbQVC.jpg) (https://imageshack.com/i/pm3mbQVCj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/TU5nNK.jpg) (https://imageshack.com/i/pmTU5nNKj)
(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/923/Lo6oLf.jpg) (https://imageshack.com/i/pnLo6oLfj)

Se estivessemos a falar num País que levasse a Defesa nacional a sério, a nivel superior deveria existir pelo menos um outro GAC de apoio, poderia ser de 15,5 o que permitiria ser usado para apoio geral, de reserva ou de unidade a ser levantada em caso de mobilização de uma outra GU, de escalão brigada, devendo então no minimo, possuirmos quatro GAC, três de 15,5 e um 10,5.

Abraços   
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Janeiro 07, 2023, 06:44:47 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Janeiro 07, 2023, 06:48:36 pm
Relembro, o que temos são três comandos de Brigada.

Só é possível formar uma Brigada de cada vez, tendo em conta que só existe uma força de Apoio Geral.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 07, 2023, 06:55:21 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..

não, acho que seria decapitar a pouca flexibilização de emprego que as fracas brigadas tem em termos de meios próprios.
Permitir que só o EMGFA autorize o emprego de um GAC, que é o que temos, de art Média ???
Como se  esse SA por sí, só, tivesse um peso enorme na balança, fosse decisivo na decisão de um confronto !
Já agora façam o mesmo com os 37 CC que ainda temos, decisões de gabinetes, de gentinha que não sabe onde ocupar o seu tempo livre, é o que faz termos oficiais generais a mais, simplesmente caricato e ridiculo !!!

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 07, 2023, 07:01:05 pm
Relembro, o que temos são três comandos de Brigada.

Só é possível formar uma Brigada de cada vez, tendo em conta que só existe uma força de Apoio Geral.


É o que fazem as amalgações das unidades desse modo o que se poupa de um lado perde-se em flexibilização e capacidade de emprego conjunto/simultâneo !
Eu calculava que em termos de Praças estavamos muito mal, mas tanto !!!!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 07, 2023, 07:29:51 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..

Também não concordo, se nem as Operações Especiais estão na alçada do EMGFA (e até podia ter lógica),não vejo qual a utilidade de ter a artilharia de campanha fora das unidades de manobra do exército, para uma operação maritima ou aérea não têm qualquer utilidade, se me dissessem a artilharia formar uma Brigada de Artilharia sob o Comando das Forças Terrestres do Exercito, já me parece mais lógico, se bem que operacionalmente pouco ou nada mude e cria-se mais umas cadeiras de general e oficiais.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Janeiro 07, 2023, 07:35:36 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..

não, acho que seria decapitar a pouca flexibilização de emprego que as fracas brigadas tem em termos de meios próprios.
Permitir que só o EMGFA autorize o emprego de um GAC, que é o que temos, de art Média ???
Como se  esse SA por sí, só, tivesse um peso enorme na balança, fosse decisivo na decisão de um confronto !
Já agora façam o mesmo com os 37 CC que ainda temos, decisões de gabinetes, de gentinha que não sabe onde ocupar o seu tempo livre, é o que faz termos oficiais generais a mais, simplesmente caricato e ridiculo !!!

O EMGFA tem autorizar tudo.

Não sei se seria tão mau visto que as GAC modernas têm de usar o Shoot n Scoop. Terem a capacidade de operarem independentes é tão mau?

Quanto aos GCC, nunca podem ser absorvidos pela BrigInt ou pelo EMGFA. A estrutura para manter um GCC é muito complexa.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 07, 2023, 08:25:03 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..

não, acho que seria decapitar a pouca flexibilização de emprego que as fracas brigadas tem em termos de meios próprios.
Permitir que só o EMGFA autorize o emprego de um GAC, que é o que temos, de art Média ???
Como se  esse SA por sí, só, tivesse um peso enorme na balança, fosse decisivo na decisão de um confronto !
Já agora façam o mesmo com os 37 CC que ainda temos, decisões de gabinetes, de gentinha que não sabe onde ocupar o seu tempo livre, é o que faz termos oficiais generais a mais, simplesmente caricato e ridiculo !!!

O EMGFA tem autorizar tudo.

Não sei se seria tão mau visto que as GAC modernas têm de usar o Shoot n Scoop. Terem a capacidade de operarem independentes é tão mau?

Quanto aos GCC, nunca podem ser absorvidos pela BrigInt ou pelo EMGFA. A estrutura para manter um GCC é muito complexa.


Redbaron então as brigadas quando estão empenhadas numa determinada campanha não tem de manter as suas unidades e subunidades orgãnicas ??
As aqui tão faladas doutrinas, afirmadas por muitos que nem sabem o que isso significa, não tem que ser mantidas com o risco das improvisações em combate darem merda ??
Isso que dizes do shoot n´scoop, já se faz há decadas, mas as subunidades que a executam quando mudam de posição não mudam de missão, continuam a apoir determinada unidade de manobra !
Ou achas que deviam fazer largas dezenas de kms para ir a correr apoiar outra unidade de infantaria de outra Brigada ?
seria útil, e eficaz no TO, com as taõ poucas unidades de apoio que possuimos ?
independencia não significa que a unidade de artilharia esteja a correr de ponto para ponto, independência, significa em termos militares que possuis uma determinada unidade que pode ser alocada a outra(s) como reforço e não ser retirada de uma da qual faz parte orgânicamente.

Quanto ao GCC, não percebo porque é mais complexo que um GAC, um GAC não uma GAC, Grupo de Artilharia de campanha.

Cumprimentos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 07, 2023, 09:08:58 pm
Estou a falar do comando do EMGFA segundo a nova EMGFA..

Também não concordo, se nem as Operações Especiais estão na alçada do EMGFA (e até podia ter lógica),não vejo qual a utilidade de ter a artilharia de campanha fora das unidades de manobra do exército, para uma operação maritima ou aérea não têm qualquer utilidade, se me dissessem a artilharia formar uma Brigada de Artilharia sob o Comando das Forças Terrestres do Exercito, já me parece mais lógico, se bem que operacionalmente pouco ou nada mude e cria-se mais umas cadeiras de general e oficiais.

sim seria uma opção, mas a ser tomada implicava que a dotação orgânica das três brigadas em termos de artilharia teria de estar assegurada, ou seja, tinhas os três GAC orgânicos mais as unidades de artilharia agrupadas na tal brigada, que não eram mais que unidades de apoio de conjunto, ou de reserva para reforçarem as unidades orgânicas para determinadas missões.

O que se devia fazer antes desse tipo de Agrupamentos, ditos, estratégicos, mas que de valor estratégico nada tem, era alocar á BRR três FFZ e colocar a BRR como GU de resposta rápida, ás ordens do CEMGFA, isso sim seria uma decisão acertada.
Mas, para isso funcionar a BRR teria de ter equipamentos Navais para transportar esse elemento de combate, Aeronaves de modo a transportar um BIPara, com o respectivo material rolante de de apoio de combate.
Se isso fosse implementado, então sim, teriamos uma verdadeira BRR, capaz de operar em todos os cenários, por mar, terra e ar, e seria também a reserva geral das FFAA portuguesas.

Desculpa o offtopic.

Abraços

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Janeiro 09, 2023, 01:04:43 am
M109A6 Paladin para a Ucrânia. Os grandes estrategas tugas até já deixaram cair um upgrade aos vetustos A5 da “brigada pesada”. Enfim…

https://www.thedrive.com/the-war-zone/boosting-ukraines-maneuver-capabilities-focus-of-3b-us-aid-package (https://www.thedrive.com/the-war-zone/boosting-ukraines-maneuver-capabilities-focus-of-3b-us-aid-package)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2023, 08:31:29 am
M109A6 Paladin para a Ucrânia. Os grandes estrategas tugas até já deixaram cair um upgrade aos vetustos A5 da “brigada pesada”. Enfim…

https://www.thedrive.com/the-war-zone/boosting-ukraines-maneuver-capabilities-focus-of-3b-us-aid-package (https://www.thedrive.com/the-war-zone/boosting-ukraines-maneuver-capabilities-focus-of-3b-us-aid-package)

Upgrade esse que nunca se fará, pois nunca houve intenção de o fazer, NVF.

Este material de artilharia já é para ir esquecendo que existe, das três BBF iniciais apenas duas, e se estiverem completas será muito bom, estarão no GAC da brigada,e, aos poucos iremos ver que de duas BBf's a seis BF passarão a duas BBF's a quatro BF e quando dermos conta estará apenas uma BBF e daí à BriMec ficar sem artilharia orgãnica AP é um pulinho, pois estaremos já na implementação da tão apregoada fusão das unidades da BrigInt com a BriMec, que resultarão nos decréscimo de efectivos, de equipamentos de combate e perda de capacidades ofensivas e de poder de choque que, mesmo sendo quase nulos, actualmente, ainda existem na BriMec, e nunca poderão ser substituidos pelos dois BiMec(R) e pelas duas BBF 15,5 reb que existem na brigInt.

À semelhança da Marinha, que, a todo o vapor, caminha para o Zero Naval, o Exército também prossegue o seu caminho na senda do Zero terrestre !

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 13, 2023, 10:50:40 am
Eu não quero levantar rumores infundados, mas li algures (não lembro onde) que a GAC da BrigMec só tinha uma das baterias operacionais.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 13, 2023, 12:40:13 pm
Eu não quero levantar rumores infundados, mas li algures (não lembro onde) que a GAC da BrigMec só tinha uma das baterias operacionais.

É muito provável que só haja uma BBF operacional no GAC da Brigada, não me admiraria nada.
Se tivermos em conta o efectivo actual da dita GU, convenhamos que uma Bataria é suficiente para apoiar, 1 ERec, 1 ECC, 1 BiMec (-), 600 efectivos, se tantos, no máximo!!

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Janeiro 14, 2023, 03:26:58 am
A fusão da BrigMec e da BrigInt vai ocorrer na prática, mas não estou a ver a extinção de uma posição formal de BGEN a ocorrer. Pelo que, pelo menos no papel, continuarão a existir três brigadas no Exércit0 Português — até para manter as aparências ao nível da NATO. Digo eu…
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Janeiro 14, 2023, 12:17:29 pm
Até os americanos estão a colocar rodas nas suas Heavy Division.
(https://static.wixstatic.com/media/a137e0_e8ce02d09bea4883b566a140799e04f4~mv2.png)

A fusão da BrigMec e da BrigInt iria mudar tudo a nível de doutrinas de emprego. Por isso não me parece provável.
Agora é bem provável a BrigMec ficar reduzida ao seu núcleo (CC,Reconhecimento,Engenharia)  e ser reforçada por meios da BrigInt em caso de necessidade.

A verdade é que a BrigMec só é importante no universo NATO.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2023, 02:42:12 pm
Até os americanos estão a colocar rodas nas suas Heavy Division.
(https://static.wixstatic.com/media/a137e0_e8ce02d09bea4883b566a140799e04f4~mv2.png)

A fusão da BrigMec e da BrigInt iria mudar tudo a nível de doutrinas de emprego. Por isso não me parece provável.
Agora é bem provável a BrigMec ficar reduzida ao seu núcleo (CC,Reconhecimento,Engenharia)  e ser reforçada por meios da BrigInt em caso de necessidade.

A verdade é que a BrigMec só é importante no universo NATO.

Num cenário como a Ucrânia as grandes e pesadas unidade Mecanizadas são extremamente importantes e como sempre estamos a ir contra a corrente, já que por essa Europa fora estão todos a reforçar os seus meios mais pesados. Concordo que a Brigada Mecanizada como está pouco valor tem num TO real, mas isso é por incúria dos nossos governantes, não por falta de necessidade.

Vejam a Finlândia que tem mais CC do que países que têm várias vezes a sua população, vejam a quantidade de Viaturas Blindadas de todo o tipo que a Polónia está a comprar ou vai fabricar nos próximos anos. Até já li que a França está a olhar com outros olhos para VCI a lagartas exatamente por causa do que se passa na Ucrânia.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 14, 2023, 04:08:05 pm
Num cenário como a Ucrânia as grandes e pesadas unidade Mecanizadas são extremamente importantes e como sempre estamos a ir contra a corrente, já que por essa Europa fora estão todos a reforçar os seus meios mais pesados. Concordo que a Brigada Mecanizada como está pouco valor tem num TO real, mas isso é por incúria dos nossos governantes, não por falta de necessidade.

Vejam a Finlândia que tem mais CC do que países que têm várias vezes a sua população, vejam a quantidade de Viaturas Blindadas de todo o tipo que a Polónia está a comprar ou vai fabricar nos próximos anos. Até já li que a França está a olhar com outros olhos para VCI a lagartas exatamente por causa do que se passa na Ucrânia.

Atenção que é preciso ter em conta outras variáveis. Os outros aumentam o investimento em todas as vertentes da guerra, não só nas forças pesadas terrestres. Os outros aumentaram/aumentarão exponencialmente o seu orçamento, aqui praticamente não mexe (e o mais provável é cortarem). Temos também as condicionantes geográficas, a função das FA do país no seio da NATO, e como força de auto defesa, as principais ameaças e as restantes prioridades.

Conclusão, de nada adianta fantasiar com a BrigMec perfeita (ou como quem diz, meter as fichas todas nesta brigada), enquanto tudo o resto está preso por arames.

Querem reforçar a BrigMec, tudo bem, estamos de acordo, mas primeiro comecem por incluir pelo menos uns 50 IFVs de lagartas e uns SHORAD. A prioridade em termos de artilharia, para já, passa pela substituição dos M114 por um sistema AP de rodas na BrigInt.
Até lá, a BrigMec, para a NATO, apenas serve para reforçar fileiras existentes, com recurso aos Leopard e M-109, e pouco mais, sendo que para operações de forma independente, simplesmente não tem essa capacidade se o inimigo tiver armas anti-carro decentes e/ou algum tipo de meio aéreo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2023, 04:38:51 pm
Há aquele velho ditado que diz que em casa onde não há pão, todos ralhão e ninguém tem razão.

Neste caso num Exército tão depauperado como o nosso, é normal ver problemas atrás de problemas. Obviamente que deve ser estabelecido as prioridades e o que pode ser feito numa segunda e terceira fase. A BrigInt com a modernização das Pandur (transformar as VBTP em VCI) já seria um enorme passo em frente, assim como fazer as versões porta morteiros. Na BrigMec a modernização dos Leopard 2, M109 vem à cabeça, já que neste momento VCI a Lagartas só se fosse em segunda mão. Na BrigRR a questão passa pela substituição das Panhard M11, manutenção/modernização das Light Gun.

De resto há inúmeros programas que foram cancelados, há muita modernização que parece que vai ser apenas uma operação normal de manutenção, que nos faz pensar que pouco vaimudar no paradigma que se vive nas Forças Armadas, mais concretamente no Exército.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 15, 2023, 01:24:54 pm
Entretanto, a capacidade AA continua a ser a prioridade número um (ou devia ser). Nesse aspecto, salvo alguns Stinger, estamos no zero. Estamos tão mal, que chegámos ao ridículo de, se uma força opositora sobrevoasse qualquer uma das nossas brigadas com uma dezena de bombardeiros B-17 (sim, os da II GM), causava estragos enormes.

Enquanto isto for assim, alguma vez se vai enviar uma brigada que seja para uma linha da frente sem apoio externo, quando há caças modernos, mísseis de cruzeiro, drones de todo o tipo, helicópteros de ataque, etc? Só se quiserem enviar o pessoal em missões suicidas.

Mas não é caso único o Exército, na Marinha andou-se durante décadas a fantasiar com um grandioso LPD, para desembarcar as nossas "enormes" forças expedicionárias, com uma escolta de navios que mal têm capacidade de se defender a si próprios, quanto mais uma força tarefa.

Por mais que queiramos artilharia topo de gama na BrigMec, não está no top 30 das prioridades, daí que uma modernização dos actuais sistemas já era bem bom. Em artilharia, para já, focaria esforços na BrigInt, porque isto de andar com M114 velhos, pesados, pouco móveis, têm curto alcance e uma guarnição que é "só" o dobro de um sistema moderno AP, é que me parece absurdo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 15, 2023, 02:37:30 pm
A "modernização" dos M109A5, de modo a ganhar uns 5-7 anos de vida, até poderia ser feita no imediato sinceramente.
Os Americanos têm 850 M109A6 em reserva, seria só enviar os nossos A5 e A2 para a Ucrânia e receber uns 31 A6, 18 para serviço ativo, 6 na reserva, 6 para peças, e 1 para o museu.

Nestes 5-7 anos comprava-se algo para a BrigInt que tenha sido construído depois de 1940 (se possível) investia-se em mais qualquer coisa e por 2028-30 assinava-se contrato para K9A2 (que sinceramente parece ser muito mas muito barato) ou até PZH2000

Mas claro nada disto é interessante para o exército
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 15, 2023, 07:21:03 pm
A "modernização" dos M109A5, de modo a ganhar uns 5-7 anos de vida, até poderia ser feita no imediato sinceramente.
Os Americanos têm 850 M109A6 em reserva, seria só enviar os nossos A5 e A2 para a Ucrânia e receber uns 31 A6, 18 para serviço ativo, 6 na reserva, 6 para peças, e 1 para o museu.

Nestes 5-7 anos comprava-se algo para a BrigInt que tenha sido construído depois de 1940 (se possível) investia-se em mais qualquer coisa e por 2028-30 assinava-se contrato para K9A2 (que sinceramente parece ser muito mas muito barato) ou até PZH2000

Mas claro nada disto é interessante para o exército

Os PZH2000 estão na Ucrânia. Recebendo mais artilharia do gênero decerto, seria da reserva americana dos M109A6 e não tanto dos que estão em Portugal, que segundo consta metade não estão grande coisa.
É pena não os despacharem realmente e virem dos A6 ao abrigo de qualquer daquelas coisas Nato. Depende das conversas dos interessados. Cá há poucos e sonolentos.
Mandamos os M113 só porque tem lá muito suporte logístico e precisam para transporte. Podiam era mandar todos já. E colocar cá algo de jeito com futuro.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: P44 em Janeiro 16, 2023, 05:00:56 pm
Até a Macedónia do Norte
 :toto:

https://www.defense-aerospace.com/north-macedonia-buys-18-turkish-made-105mm-howitzers/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Janeiro 16, 2023, 09:40:44 pm
Até a Macedónia do Norte
 :toto:

https://www.defense-aerospace.com/north-macedonia-buys-18-turkish-made-105mm-howitzers/

Aqui é só bananas !
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 17, 2023, 09:43:20 am
A "modernização" dos M109A5, de modo a ganhar uns 5-7 anos de vida, até poderia ser feita no imediato sinceramente.
Os Americanos têm 850 M109A6 em reserva, seria só enviar os nossos A5 e A2 para a Ucrânia e receber uns 31 A6, 18 para serviço ativo, 6 na reserva, 6 para peças, e 1 para o museu.

Nestes 5-7 anos comprava-se algo para a BrigInt que tenha sido construído depois de 1940 (se possível) investia-se em mais qualquer coisa e por 2028-30 assinava-se contrato para K9A2 (que sinceramente parece ser muito mas muito barato) ou até PZH2000

Mas claro nada disto é interessante para o exército

Isso a ser comprado seria para a BrigMec e não para a BrigInt. Para a BrigInt seriam o Caesar, os Atmos ou mesmo os M777.

Até a Macedónia do Norte
 :toto:

https://www.defense-aerospace.com/north-macedonia-buys-18-turkish-made-105mm-howitzers/

O Exército não precisa de outro obus rebocado de 105mm (a BrigRR já tem os seus Light Gun), mas sim algo em 155mm para a BrigInt.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 17, 2023, 12:51:00 pm
A "modernização" dos M109A5, de modo a ganhar uns 5-7 anos de vida, até poderia ser feita no imediato sinceramente.
Os Americanos têm 850 M109A6 em reserva, seria só enviar os nossos A5 e A2 para a Ucrânia e receber uns 31 A6, 18 para serviço ativo, 6 na reserva, 6 para peças, e 1 para o museu.

Nestes 5-7 anos comprava-se algo para a BrigInt que tenha sido construído depois de 1940 (se possível) investia-se em mais qualquer coisa e por 2028-30 assinava-se contrato para K9A2 (que sinceramente parece ser muito mas muito barato) ou até PZH2000

Mas claro nada disto é interessante para o exército

Isso a ser comprado seria para a BrigMec e não para a BrigInt. Para a BrigInt seriam o Caesar, os Atmos ou mesmo os M777.

Até a Macedónia do Norte
 :toto:

https://www.defense-aerospace.com/north-macedonia-buys-18-turkish-made-105mm-howitzers/

O Exército não precisa de outro obus rebocado de 105mm (a BrigRR já tem os seus Light Gun), mas sim algo em 155mm para a BrigInt.

Para a BrigInt seriam o Caesar, os Atmos ou mesmo os M777.

Acho que isso é para potencias como o Botswana ou Uganda

Cá aqueles 155 rebocados no papel dos exercícios ocasionais funcionam maravilha. è como a diferença entre estar a montar morteiros rebocados adquirir alvos disparar e sair, ou usar em viaturas porta morteiros informatizado. Vale o mesmo na papel de fantasia
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 17, 2023, 01:08:37 pm
Os M114 são uma vergonha, mas destes até aos K9 vai uma distância enorme.

Para países como a Finlândia ou a Polónia os K9 são um instrumento importante na capacidade de dissuasão. No nosso caso essa questão não se coloca.

Reparem que a França, que do top5 é provavelmente quem tem um exército melhor preparado, quer em equipamentos quer em experiência, tem 4 regimentos de cc Leclerc apoiados nas respectivas brigadas por.. Ceasar e morteiros 120, a maioria destes ainda rebocados.
Nós temos "meio" regimento de Leos e vamos concluir que precisamos de K9? Na prática, mal existe uma brigada blindada, se fôssemos a tentar reconstruir uma, não era pelos K9 que se iria começar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2023, 10:03:01 am
Até os comemos carvalho!

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uhiyWQAE5l7f?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uh6bX0AMe8UB?format=jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Janeiro 19, 2023, 10:51:35 am
Até os comemos carvalho!

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uhiyWQAE5l7f?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uh6bX0AMe8UB?format=jpg)

Peça expedicionária do Corno da África. Até o ucras se passavam a ver isto. 
Nada como o cenário vintage
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Janeiro 19, 2023, 11:05:52 am
Até os comemos carvalho!

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uhiyWQAE5l7f?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/Fm0uh6bX0AMe8UB?format=jpg)

Já em finais de 82 quando recebemos estes obuses, estavam/eram obsoletos !
Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 19, 2023, 05:18:13 pm
Glorioso M114, nunca ninguém fez melhor hehe

Já agora proteção de ouvidos faz parte do equipamento e por acaso nesta foto ninguém tem ou nem por isso?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Janeiro 19, 2023, 06:13:47 pm
Glorioso M114, nunca ninguém fez melhor hehe

Já agora proteção de ouvidos faz parte do equipamento e por acaso nesta foto ninguém tem ou nem por isso?

Ninguém vai disparar, estão só a treinar procedimentos  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 24, 2023, 05:36:53 pm
Estava aqui a pensar, por causa daquela ideia dos americanos, dos países europeus darem à Ucrânia os seus Leopard, e eles tratavam de os substituir nos respectivos exércitos por tanques americanos, havendo depois quem diga que faz parte da ideia de "dominar" o mercado europeu deste segmento.

E agora pergunto, porque não fazemos psicologia inversa com os alemães? Se nos doarem PzH-2000, ou nos venderem com um grande desconto, ganham eles um novo cliente para o seu PzH-2000, roubando-o aos americanos.  ::)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 24, 2023, 05:58:09 pm
Estava aqui a pensar, por causa daquela ideia dos americanos, dos países europeus darem à Ucrânia os seus Leopard, e eles tratavam de os substituir nos respectivos exércitos por tanques americanos, havendo depois quem diga que faz parte da ideia de "dominar" o mercado europeu deste segmento.

E agora pergunto, porque não fazemos psicologia inversa com os alemães? Se nos doarem PzH-2000, ou nos venderem com um grande desconto, ganham eles um novo cliente para o seu PzH-2000, roubando-o aos americanos.  ::)
Ainda por cima partilha partes do chassis com os Leos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: MacNTu em Janeiro 25, 2023, 05:05:39 pm
Estava aqui a pensar, por causa daquela ideia dos americanos, dos países europeus darem à Ucrânia os seus Leopard, e eles tratavam de os substituir nos respectivos exércitos por tanques americanos, havendo depois quem diga que faz parte da ideia de "dominar" o mercado europeu deste segmento.

E agora pergunto, porque não fazemos psicologia inversa com os alemães? Se nos doarem PzH-2000, ou nos venderem com um grande desconto, ganham eles um novo cliente para o seu PzH-2000, roubando-o aos americanos.  ::)
Ainda por cima partilha partes do chassis com os Leos

Faz sentido, eu sou da opinião que não devemos depender do EUA, e a Europa deve começar a pensar em fortalecer a indústria de defesa Europeia e criar ligações mais próximas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Janeiro 25, 2023, 10:07:26 pm
Estava aqui a pensar, por causa daquela ideia dos americanos, dos países europeus darem à Ucrânia os seus Leopard, e eles tratavam de os substituir nos respectivos exércitos por tanques americanos, havendo depois quem diga que faz parte da ideia de "dominar" o mercado europeu deste segmento.

E agora pergunto, porque não fazemos psicologia inversa com os alemães? Se nos doarem PzH-2000, ou nos venderem com um grande desconto, ganham eles um novo cliente para o seu PzH-2000, roubando-o aos americanos.  ::)
Ainda por cima partilha partes do chassis com os Leos

Faz sentido, eu sou da opinião que não devemos depender do EUA, e a Europa deve começar a pensar em fortalecer a indústria de defesa Europeia e criar ligações mais próximas.
Em termos de SPG's as melhores opções no mundo são de momento o PZH2000 e o K9, portanto sim nisto nem valeria a pena comprar lá

No entanto não diria que não a M109A6 de graça e em 2027 realizar o contrato de K9A2
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Janeiro 25, 2023, 10:34:50 pm
A Dinamarca vai enviar todos os Caesar 8x8 que tem para a Ucrânia. Parece que, passados 6 anos, o sistema ainda tinha problemas técnicos por resolver.
É uma forma airosa de se desfazerem do problema.
Para mim é uma surpresa, pois tinha esta versão em boa conta..

https://www.opex360.com/2023/01/19/le-danemark-renonce-a-ses-19-caesar-8x8-pour-les-donner-a-lukraine-qui-recevra-aussi-des-cv-90-suedois/ (https://www.opex360.com/2023/01/19/le-danemark-renonce-a-ses-19-caesar-8x8-pour-les-donner-a-lukraine-qui-recevra-aussi-des-cv-90-suedois/)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Janeiro 26, 2023, 12:42:46 am
Estava aqui a pensar, por causa daquela ideia dos americanos, dos países europeus darem à Ucrânia os seus Leopard, e eles tratavam de os substituir nos respectivos exércitos por tanques americanos, havendo depois quem diga que faz parte da ideia de "dominar" o mercado europeu deste segmento.

E agora pergunto, porque não fazemos psicologia inversa com os alemães? Se nos doarem PzH-2000, ou nos venderem com um grande desconto, ganham eles um novo cliente para o seu PzH-2000, roubando-o aos americanos.  ::)
Ainda por cima partilha partes do chassis com os Leos

Faz sentido, eu sou da opinião que não devemos depender do EUA, e a Europa deve começar a pensar em fortalecer a indústria de defesa Europeia e criar ligações mais próximas.
Em termos de SPG's as melhores opções no mundo são de momento o PZH2000 e o K9, portanto sim nisto nem valeria a pena comprar lá

No entanto não diria que não a M109A6 de graça e em 2027 realizar o contrato de K9A2

Se recebêssemos o A6, este ficaria ao serviço (desde que viessem em condições, claro) até 2040 sem espinhas. Nem sequer fazia sentido, adquirir um sistema relativamente moderno, para durar só 5 anos.

Não esquecer que, numa situação normal, ou seja, de não cedência de nenhum A5 à Ucrânia, este muito provavelmente continuará/continuaria ao serviço até meio da década de 30, senão mesmo até mais tarde.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 13, 2023, 01:55:49 pm
O novo material de artilharia que vai substituir os M114, com capacidade de utilizar munições, cocktail Molotov :

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/OpEtP7.jpg) (https://imageshack.com/i/pmOpEtP7j)

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 13, 2023, 04:35:36 pm
O novo material de artilharia que vai substituir os M114, com capacidade de utilizar munições, cocktail Molotov :

(https://imagizer.imageshack.com/v2/xq90/922/OpEtP7.jpg) (https://imageshack.com/i/pmOpEtP7j)

Abraços
Não diria que ficariamos pior :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Fevereiro 13, 2023, 10:22:37 pm
Pra tropa fandanga serve bem.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 16, 2023, 04:44:24 pm


Mas porque razão é que alemães ou americanos nos haveriam de oferecer (ou vender abaixo do preço de custo) material moderno ?
Porque razão alguém vai oferecer a um país que se encontra na outra ponta da Europa, material que do outro lado é preciso como pão para a boca ?

Isto não vai lá com pedinchice, mão estendida e com a canção da desgraçadinha...
A Polónia não é comparativamente com Portugal, um país rico.
É maior, mas não é proporcionalmente mais rico.

E no entanto ...
Dividamos as compras polacas por quatro, e depois podemos até dividir por dois, o que corresponderia a cada português gastar metade do que gastará um polaco...
Fora a marinha, a comparação é de meter medo...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Fevereiro 16, 2023, 06:21:46 pm


Mas porque razão é que alemães ou americanos nos haveriam de oferecer (ou vender abaixo do preço de custo) material moderno ?
Porque razão alguém vai oferecer a um país que se encontra na outra ponta da Europa, material que do outro lado é preciso como pão para a boca ?

Isto não vai lá com pedinchice, mão estendida e com a canção da desgraçadinha...
A Polónia não é comparativamente com Portugal, um país rico.
É maior, mas não é proporcionalmente mais rico.

E no entanto ...
Dividamos as compras polacas por quatro, e depois podemos até dividir por dois, o que corresponderia a cada português gastar metade do que gastará um polaco...
Fora a marinha, a comparação é de meter medo...

Fora a Marinha, para já. Assim que as AH140 a construir estiverem ao serviço deixou de ter comparação
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 18, 2023, 01:02:00 pm
https://twitter.com/Defence360/status/1626924252434771973?s=20

Espero que bateria seja um erro..........

E infelizmente tou a ver que vamos ter de aturar a treta do Caesar
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 18, 2023, 01:16:39 pm
https://twitter.com/Defence360/status/1626924252434771973?s=20

Espero que bateria seja um erro..........

E infelizmente tou a ver que vamos ter de aturar a treta do Caesar

porquê?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 18, 2023, 02:04:18 pm
https://twitter.com/Defence360/status/1626924252434771973?s=20

Espero que bateria seja um erro..........

E infelizmente tou a ver que vamos ter de aturar a treta do Caesar

É normal que seja apenas uma Bateria, porque na prática é isso que a "GAC" da Brigada de Intervenção tem. Porquê? Falta de recursos humanos para usar mais do que isso e orçamento reduzido.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 18, 2023, 02:21:48 pm
Mas bateria não são só 3? ou 4?
Ou estou eu a fazer a tradução direta mal?

Quanto ao Caesar acho que existem melhores opções no mercado particularmente Boxer RCH 155

Prefiro Caesar na BRR
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 18, 2023, 02:35:08 pm
Mas bateria não são só 3? ou 4?
Ou estou eu a fazer a tradução direta mal?

Quanto ao Caesar acho que existem melhores opções no mercado particularmente Boxer RCH 155

Prefiro Caesar na BRR

Mas o preço de um Boxer RCH 155 é forçosamente mais caro que um Caeser ou um Atmos. O mais engraçado é pensar que originalmente era para ser adquirido 18 sistemas Obus 155 mm para as três Batarias de Boca de fogo da GAC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 18, 2023, 02:56:47 pm
A ser verdade que o Caesar tenha mostrado limitações na Ucrânia, isso pode ter feito outras FA perderem o interesse neste equipamento, como por exemplo a Dinamarca, talvez tenha sido desenvolvido mais a pensar em operações como Afeganistão ou Mali e não tanto a alta intensidade, talvez baixe o preço.

Pode não ser a melhor peça do mercado mas será melhor do que o que a BrigInt tem actualmente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 18, 2023, 02:59:48 pm
https://twitter.com/Defence360/status/1626957552608051201?s=20
Agora são duas?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Fevereiro 18, 2023, 03:07:57 pm
Duas já faz mais sentido. Permite formar um GAC.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 18, 2023, 03:18:50 pm
Duas já faz mais sentido. Permite formar um GAC.

A GAC normalmente são 3 batarias, mas sim, é sempre um pouco melhor.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 18, 2023, 05:45:00 pm
Mas bateria não são só 3? ou 4?
Ou estou eu a fazer a tradução direta mal?

Quanto ao Caesar acho que existem melhores opções no mercado particularmente Boxer RCH 155

Prefiro Caesar na BRR

Depende do empenhamento e do tipo do Grupo de Artilharia de Campanha.
Se for Lig e estiver a apoiar directamente as 03 Unid de Manobra de uma brigada, terá uma quarta BBF média como reforço/apoio de manobra conjunto.
Se o GAC for Médio terá apenas 03 BBF.

Na BriMec organicamente o GAC tem 04 Batarias, tres de campanha e uma AAA.

Segundo sei de futuro os 03/02 GAC terão as BAAA agregadas.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: tenente em Fevereiro 18, 2023, 05:50:46 pm
Duas já faz mais sentido. Permite formar um GAC.

Em caso de necessidade operacional, um GAC a duas BBF completas, pode  activar uma terceira BBF, reduzindo-as a quatro secções, sendo possivel manter o apoio directo às 03 unid de manobra da brigada.

Abraços
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 18, 2023, 11:14:14 pm
https://twitter.com/Exercito_pt/status/1627045070212935680?s=20
Sem proteção de ouvidos parece-me
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 20, 2023, 10:57:10 pm
https://twitter.com/Defence360/status/1626924252434771973?s=20

Espero que bateria seja um erro..........

E infelizmente tou a ver que vamos ter de aturar a treta do Caesar

É normal que seja apenas uma Bateria, porque na prática é isso que a "GAC" da Brigada de Intervenção tem. Porquê? Falta de recursos humanos para usar mais do que isso e orçamento reduzido.

Bom, em teoria, tendo em conta a guarnição dos M-114 e a guarnição dos Caesar, se fizemos a "tradução" directa, cada M-114 usa o mesmo número de homens que 2 Caesar. Ou seja, em números brutos, se a BrigInt conseguiria guarnecer 8 M-114 (por exemplo), então com o mesmo número de pessoal consegue guarnecer 16 Caesar.

Parece-me mesmo uma questão de dinheiro o número mais reduzido. O orçamento já era pouco quando se considerava o 6x6. Sendo que a intenção é o 8x8 pelos vistos, dará para ainda menos.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Fevereiro 20, 2023, 11:01:30 pm
Mas virá o CAESAR 6X6...Para entrar no KC...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 20, 2023, 11:08:25 pm
O que eu dizia a isso, e a possíveis "vozes" que surgissem com esse argumento, era: caga nisso, compre-se o 8x8, e para artilharia para ser transportada num KC, que se compre uns HIMARS.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2023, 12:15:13 pm
Relativamente à capacidade do sistema CAESAR francês na Ucrânia, as criticas ou dúvidas que tenho visto em vários forums internacionais, não são maiores que as criticas que sempre existem por parte dos militares relativamente ao material que têm à mão.

O PzH-2000 alemão, também é demasiado pesado, e está limitado a uma cadência de tiro inferior àquela a que os ucranianos estão habituados.
Depois, há casos em que as críticas são dirigidas não só ao equipamento como à logística montada para os apoiar...

O que é verdade, é que qualquer coisa é superior aos M114...

Que afinal, sempre foram considerados como peças de museu que se espera sejam substituídas "ad eternum "

As diferenças entre sistemas atuais e os M114 são tão grandes, que acho que a doutrina tem que ser completamente escrita de novo, no que respeita à utilização em território nacional.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 23, 2023, 05:25:13 pm
Preferia a opcção Archer por tudo e mais alguma coisa, embora perceba o argumento de não caber no KC.


Seja como for, qualquer coisa é melhor do que existe atualmente
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 23, 2023, 05:58:32 pm
Pois, quando se trata de substituir o M114, até o já velhinho M198 seria um salto tecnológico considerável.  ::)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2023, 06:28:00 pm



Uma curiosidade, que realço aqui, é a nossa tendência para não pensar "fora da caixa" ou do inglês "out of the box" e isto leva a que falemos da substituição de uma coisa que já era velha quando a unidade foi ativada, mas ao mesmo tempo nem discutimos a possibilidade de operar sistemas de artilharia a foguete.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 23, 2023, 06:34:40 pm



Uma curiosidade, que realço aqui, é a nossa tendência para não pensar "fora da caixa" ou do inglês "out of the box" e isto leva a que falemos da substituição de uma coisa que já era velha quando a unidade foi ativada, mas ao mesmo tempo nem discutimos a possibilidade de operar sistemas de artilharia a foguete.
Como assim?
Uma não pode substituir a outra

E acho que toda a gente concorda que 6 HIMARS seriam uma excelente compra e são baratos, munição é que seria mais caro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Fevereiro 23, 2023, 07:50:14 pm
Qual foi o sistema de artilharia que eu vi no Twitter em que o computador ajustava o ângulo para que os quatro disparos caissem no alvo ao mesmo tempo? Não foi o Ceasar, nem o PZH2000...mas não me lembro qual foi.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 23, 2023, 08:14:46 pm
O sistema que publicita essa capacidade é o Archer sueco.
No entanto, essa capacidade não é impossível de desenvolver por qualquer sistema moderno de artilharia...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LuisPolis em Fevereiro 23, 2023, 09:18:26 pm
Qual foi o sistema de artilharia que eu vi no Twitter em que o computador ajustava o ângulo para que os quatro disparos caissem no alvo ao mesmo tempo? Não foi o Ceasar, nem o PZH2000...mas não me lembro qual foi.
O termo técnico é MRSI (Multiple Rounds Simultaneous Impact).

(https://www.edrmagazine.eu/wp-content/uploads/2021/07/KMW-Artillery-04.jpg)


Por curiosidade (MRSI à la pata com o M777):
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 24, 2023, 12:23:25 am
Eu tenho impressão que ver num episódio do "Armas do Futuro", já com muitos anos, que o PzH2000  tinha essa capacidade. Mas posso estar enganado.




Uma curiosidade, que realço aqui, é a nossa tendência para não pensar "fora da caixa" ou do inglês "out of the box" e isto leva a que falemos da substituição de uma coisa que já era velha quando a unidade foi ativada, mas ao mesmo tempo nem discutimos a possibilidade de operar sistemas de artilharia a foguete.
Como assim?
Uma não pode substituir a outra

E acho que toda a gente concorda que 6 HIMARS seriam uma excelente compra e são baratos, munição é que seria mais caro

Respondendo aos dois: não se adquirem sistemas de foguetes, simplesmente porque o orçamento não o permite, e nunca foi visto como prioridade. Não esquecer que as LPMs, orçamentos e afins sempre se regeram pela regra dos mínimos (e às vezes nem isso).

Apenas com a guerra na Ucrânia, é que se começou a falar nisso com mais alguma seriedade, mas sem efeitos práticos claro.

Era um sistema que fazia sentido ser equacionado, mas como este, existem mil e um outros que também estariam nesta lista. Mais uma vez voltamos a tocar na ferida: de nada adianta ter os sistemas terrestres topo de gama, se depois a defesa AA é nula.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 24, 2023, 01:43:57 am
Eu tenho impressão que ver num episódio do "Armas do Futuro", já com muitos anos, que o PzH2000  tinha essa capacidade. Mas posso estar enganado.




Uma curiosidade, que realço aqui, é a nossa tendência para não pensar "fora da caixa" ou do inglês "out of the box" e isto leva a que falemos da substituição de uma coisa que já era velha quando a unidade foi ativada, mas ao mesmo tempo nem discutimos a possibilidade de operar sistemas de artilharia a foguete.
Como assim?
Uma não pode substituir a outra

E acho que toda a gente concorda que 6 HIMARS seriam uma excelente compra e são baratos, munição é que seria mais caro

Respondendo aos dois: não se adquirem sistemas de foguetes, simplesmente porque o orçamento não o permite, e nunca foi visto como prioridade. Não esquecer que as LPMs, orçamentos e afins sempre se regeram pela regra dos mínimos (e às vezes nem isso).

Apenas com a guerra na Ucrânia, é que se começou a falar nisso com mais alguma seriedade, mas sem efeitos práticos claro.

Era um sistema que fazia sentido ser equacionado, mas como este, existem mil e um outros que também estariam nesta lista. Mais uma vez voltamos a tocar na ferida: de nada adianta ter os sistemas terrestres topo de gama, se depois a defesa AA é nula.
O PZH2000 pode fazer mrsi sim

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Fevereiro 24, 2023, 05:57:13 am
O Exércit0 podia ter adquirido M270 usados e baratos mas, como era muito ofensivo, preferiram reativar os M114.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 24, 2023, 02:11:15 pm
Um não substitui o outro

E HIMARS seria uma escolha melhor, visto ser bem mais barato
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 24, 2023, 03:37:01 pm
Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 24, 2023, 04:03:18 pm
https://www.defense-aerospace.com/denmark-buys-israeli-artillery-to-replace-caesar-guns-given-to-ukraine/ (https://www.defense-aerospace.com/denmark-buys-israeli-artillery-to-replace-caesar-guns-given-to-ukraine/)

A opção da Dinamarca não revela valores exorbitantes, e era supostamente a mais cara.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 24, 2023, 04:30:18 pm
Estranho o custo tão baixo, sendo o "mais caro". Qual era a outra alternativa? Há quem ande a comprar 6 HIMARS por 500 milhões...

8 MLRS PULS por menos de 140 milhões, não é um valor mau não senhor. Juntemos o facto de ter vários tipos de munições disponíveis, incluindo o míssil de cruzeiro Delilah (+200km) e o Predator Hawk com 300km de alcance. O Delilah também pode ser lançado de F-16.

Ainda haveria o Astros II como alternativa.

O ATMOS não era uma das alternativas apresentadas (em foto) no Tweet do Vitor Barreira?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2023, 05:07:03 pm
Meus senhores eu já tinha escrito antes, por norma o armamento Israelita tem um preço muito comedido, especialmente comparado com os sistemas Europeus/Norte-Americanos.

Isso é válido tanto para a Artilharia, como para os misseis ou qualquer outro sistema.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Fevereiro 24, 2023, 05:20:08 pm
https://www.defense-aerospace.com/denmark-buys-israeli-artillery-to-replace-caesar-guns-given-to-ukraine/ (https://www.defense-aerospace.com/denmark-buys-israeli-artillery-to-replace-caesar-guns-given-to-ukraine/)

A opção da Dinamarca não revela valores exorbitantes, e era supostamente a mais cara.

Segundo percebo é a mesma plataforma, mas com artilharia ou foguete de opção a montar?
Boa ideia
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 24, 2023, 05:52:48 pm
Nexter e Hanwha, mas não entregavam tão depressa.
O atmos já tinha sido o escolhido pelo exército anteriormente, só que, por motivos políticos, a Elbit foi desclassificada e tiveram de levar com o Caesar. Agora vingaram-se com classe.

O PULS é muito versátil, os mísseis é que não são baratos. E não devem estar incluídos nenhuns nesta aquisição.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 24, 2023, 05:59:19 pm
Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
M270 também terá essa capacidade, o que potencia a capacidade é o PrSM que poderá ser usado pelas duas plataformas

O caro do HIMARS é a munição acima de tudo. Por exemplo a Estónia vai comprar 6 por 500M, a Lituânia 8 por um valor semelhante, os Países Baixos vão comprar 20 por 670M, etc. Isto vai sempre variar com o que está dentro do contrato.

Já para não falar que o M270 já nem está em produção e não vejo os americanos os querem vender, nem acho que faria sentido para nós


O sistema israelita não conheço bem sinceramente portanto não sei.

Astros II nem vale a pena considerar ou pensar em, aliás nada da indústria brasileira é interessante para nós sinceramente
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 24, 2023, 06:28:28 pm
Se com plataforma, te referes ao camião, parece-me ser (quase) à vontade do freguês.

Por exemplo o PULS, vês no site da Elbit montado tanto num camião Mercedes Actros, como num HEMTT.

De qualquer maneira, pouca diferença fazia, já que qualquer um dos casos, os modelos de camião MLRS e de artilharia AP, seriam sempre diferentes entre si, seja com Caesar, Archer, HIMARS, Astros, Boxer.

Opções há, para que um dia se ganhasse capacidade MLRS e AP de rodas, poderá faltar é vontade.

Certo é que este concurso dinamarquês, destaca uma coisa importante: que é possível melhorar e muito as capacidades de certas vertentes das FA, por um valor relativamente contido. Já a mesma comparação tinha sido feita, quando, pelo preço de um único KC, se comprava 1 ou 2 baterias de NASAMS. Agora por um valor parecido, se compra uns 8 MLRS modernos.  ::)

Relativamente ao ATMOS, a tripulação de 4 é um dos seus grandes pontos fortes. Para comparar, se antes para se operar uns míseros 10 M114, eram necessários 110 homens, o mesmo número de ATMOS requer apenas 40.

Não sei se será bem mais barato. Agora para nós, faz mais sentido ter um sistema transportável por C-130, do que um mais pesado que não o pode fazer. Sendo o HIMARS um sistema que poderá vir a ter capacidade anti-navio, a capacidade de mover com rapidez para os arquipélagos, é ainda outro ponto forte.
M270 também terá essa capacidade, o que potencia a capacidade é o PrSM que poderá ser usado pelas duas plataformas

O caro do HIMARS é a munição acima de tudo. Por exemplo a Estónia vai comprar 6 por 500M, a Lituânia 8 por um valor semelhante, os Países Baixos vão comprar 20 por 670M, etc. Isto vai sempre variar com o que está dentro do contrato.

Já para não falar que o M270 já nem está em produção e não vejo os americanos os querem vender, nem acho que faria sentido para nós


O sistema israelita não conheço bem sinceramente portanto não sei.

Astros II nem vale a pena considerar ou pensar em, aliás nada da indústria brasileira é interessante para nós sinceramente

O PrSM só terá capacidade de atingir alvos móveis (nomeadamente navios) mais tarde. E sendo a besta de um míssil com 500km de alcance, capaz de ser lançado de um simples camião, poderá haver entraves à sua venda à maioria dos aliados. Seria obviamente interessante. A certa altura chegou a ser falada da possibilidade de integração no HIMARS do míssil NSM, não sei como ficou isso.

Sim, num MLRS com munição guiada, a parte barata é mesmo os camiões com a plataforma de lançamento, sendo que depois rockets às centenas é que encarecem muito. Mas também no nosso caso, nem precisamos de comprar todos os tipos de rockets, bastando por exemplo GLSDB, M30A2 e M31A2 (e um futuro míssil com capacidade anti-navio, fosse PrSM ou NSM ou outro), também não precisávamos de comprar rockets às carradas, já que a doutrina de uso passaria por usar os HIMARS para ataques cirurgicos a alvos de elevado valor, e não rajadas constantes de foguetes.

O Astros II é um como qualquer outro. Terá vantagens e desvantagens. Também há o K239 Chunmoo sul-coreano, comprado pela Polónia (em largas quantidades) e a ser equacionado pela Noruega.

Nexter e Hanwha, mas não entregavam tão depressa.
O atmos já tinha sido o escolhido pelo exército anteriormente, só que, por motivos políticos, a Elbit foi desclassificada e tiveram de levar com o Caesar. Agora vingaram-se com classe.

O PULS é muito versátil, os mísseis é que não são baratos. E não devem estar incluídos nenhuns nesta aquisição.

Sim, já vi, Nexter com o Caesar, Hanwha com o K9. Se de facto o ATMOS é melhor, que venha ele.

Duvido que o contrato não inclua mísseis/rockets. Poderá é só ter estes últimos, ou numa quantidade relativamente reduzida, e não contando, por exemplo, nem com o Delilah, nem com o Predator Hawk.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Fevereiro 25, 2023, 01:24:38 am
Um não substitui o outro

E HIMARS seria uma escolha melhor, visto ser bem mais barato

Em 2006 a Holanda vendeu duas baterias (22 veículos, com o dobro dos lançadores do HIMARS) à Finlândia por… 30 milhões de euros. Nem um HIMARS se consegue adquirir por esse preço.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 25, 2023, 11:59:53 am
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2023, 12:17:54 pm

(https://elbitsystems.com/media/New-Project-3-1.jpg)

Citar
The multi-purpose launcher features two PODS; each POD is designed for a specific rocket type: the Accular 122mm (18 rockets) with a range of up to 35km, the Accular 160mm (10 rockets) with a range of up to 40km, the EXTRA (4 rockets) with a range of up to 150km and the Predator Hawk (2 rockets) with a range of up to 300km. The system can accurately and effectively neutralize the specified targets at all ranges.

PULS is designed to maximize response with optimal firing flexibility, without the need for special modifications to the system. A typical firing mission can be executed in less than one minute from initiation. The PULS is fully adaptable to existing platforms, which enables a significant reduction in maintenance and training costs that would be necessary with a new vehicle platform. The launcher was specifically designed to bridge the gaps between all artillery building blocks: means of fire, sensors and C4I.

 :arrow: https://elbitsystems.com/product/puls/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Fevereiro 25, 2023, 12:42:50 pm

(https://elbitsystems.com/media/New-Project-3-1.jpg)

Citar
The multi-purpose launcher features two PODS; each POD is designed for a specific rocket type: the Accular 122mm (18 rockets) with a range of up to 35km, the Accular 160mm (10 rockets) with a range of up to 40km, the EXTRA (4 rockets) with a range of up to 150km and the Predator Hawk (2 rockets) with a range of up to 300km. The system can accurately and effectively neutralize the specified targets at all ranges.

PULS is designed to maximize response with optimal firing flexibility, without the need for special modifications to the system. A typical firing mission can be executed in less than one minute from initiation. The PULS is fully adaptable to existing platforms, which enables a significant reduction in maintenance and training costs that would be necessary with a new vehicle platform. The launcher was specifically designed to bridge the gaps between all artillery building blocks: means of fire, sensors and C4I.

 :arrow: https://elbitsystems.com/product/puls/

Realmente não faltam soluções optimizadas e versáteis e as plataformas(veículos no caso) levam o que for adequado.

Ainda vou ver uns Unimog alterados para sistemas com misseis AA

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Fevereiro 25, 2023, 04:19:33 pm
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...

Fiquei bastante "mal impressionado" com a recusa de autorizarem a transferência  de Spike para a Ucrânia... sendo produzidos na Europa ("Eurospike is a joint venture based in Röthenbach a.d. Pegnitz between Diehl Defence GmbH & Co. KG, Rheinmetall Electronics GmbH and Rafael Advanced Defense Systems Ltd.").
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2023, 05:11:05 pm
Portanto, a Dinamarca, em termos de eventual possibilidade de ceder equipamentos a outros exércitos, fica na mão de Israel ...
Não sei se ficar dependente dos israelitas é uma coisa boa ...

Fiquei bastante "mal impressionado" com a recusa de autorizarem a transferência  de Spike para a Ucrânia... sendo produzidos na Europa ("Eurospike is a joint venture based in Röthenbach a.d. Pegnitz between Diehl Defence GmbH & Co. KG, Rheinmetall Electronics GmbH and Rafael Advanced Defense Systems Ltd.").

Os Alemães produzem sob licença esses misseis, assim como os SeaRAM. Se os Alemães quisessem doar ou mesmo vender a algum país que os EUA não gostassem, o que achas que iria acontecer?

No caso Israelita não é porque eles não gostam da Ucrânia, mas porque eles têm um acordo de cavalheiros com os Russos em relação à Síria, que é muito mais importante para eles que o que acontece num país noutro continente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Fevereiro 25, 2023, 05:37:30 pm
Eu sei e compreendo o poder que qualquer país fabricante tem; neste caso a agenda de Israel tornou-se complicada para quem tem Spike. Prefiro ficar mas mãos de países da UE/ NATO.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2023, 05:57:16 pm
Eu sei e compreendo o poder que qualquer país fabricante tem; neste caso a agenda de Israel tornou-se complicada para quem tem Spike. Prefiro ficar mas mãos de países da UE/ NATO.

Vai dar quase ao mesmo, vê na Guerra do Ultramar.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 25, 2023, 10:21:14 pm
Tendo em conta que os sistemas que falamos em adquirir, não são para vender nem ceder, não deverá ser uma preocupação, julgo eu.

Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 25, 2023, 11:27:09 pm
Citar
Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:

(https://www.avibras.com.br/site/images/Viatura_ASTROS.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 26, 2023, 12:35:28 am
Citar
Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:

(https://www.avibras.com.br/site/images/Viatura_ASTROS.jpg)

Empresa em falência é sempre um mau negocio.

E tem um problema não ser NATO.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Fevereiro 26, 2023, 01:20:29 pm
Eu sei e compreendo o poder que qualquer país fabricante tem; neste caso a agenda de Israel tornou-se complicada para quem tem Spike. Prefiro ficar mas mãos de países da UE/ NATO.

Vai dar quase ao mesmo, vê na Guerra do Ultramar.

Na Guerra do Ultramar a Alemanha cedeu os Fiat enquanto os EUA recusaram os A6

Mas no caso nacional sendo para uso caseiro, como aqui foi também referido, o importante é ter algo com manutenção e munições mais garantida e de preferencia feito na Europa, onde seja mais difícil haver potenciais constrangimentos futuros

Israel é apetecível por ter certas soluções de equipamento muito interessantes, mas........
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Vitor Santos em Fevereiro 26, 2023, 07:21:16 pm
Citar
Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:

(https://www.avibras.com.br/site/images/Viatura_ASTROS.jpg)

Empresa em falência é sempre um mau negocio.

E tem um problema não ser NATO.

Avibrás não é uma empresa em falência. Está em recuperação judicial. Há um diferenciação conceitual grande entre as dois termos. 

Os espanhóis (NATO) parece que não se importaram:

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/avibras-e-a-espanhola-sms-unem-forcas-para-desenvolverem-solucoes-na-area-de-foguetes-guiados-e-sistemas-de-misseis
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 26, 2023, 07:54:33 pm
Citar
Certo é que ter um MLRS de longo-alcance a complementar a artilharia AP convencional, e que ainda possa ser adaptado para funções de defesa costeira, seria um incremento interessante de capacidades.

Solução a se pensar:

(https://www.avibras.com.br/site/images/Viatura_ASTROS.jpg)

Empresa em falência é sempre um mau negocio.

E tem um problema não ser NATO.

Avibrás não é uma empresa em falência. Está em recuperação judicial. Há um diferenciação conceitual grande entre as dois termos. 

Os espanhóis (NATO) parece que não se importaram:

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/defesa/avibras-e-a-espanhola-sms-unem-forcas-para-desenvolverem-solucoes-na-area-de-foguetes-guiados-e-sistemas-de-misseis

Citar
A empresa acumula prejuízos nos últimos dois anos e tem endividamento que supera os R$ 395 milhões.

O pedido de proteção contra a falência foi protocolado no fórum de Jacareí, interior de São Paulo, onde a empresa possui uma fábrica. Na petição, a Avibras afirma que as exportações de equipamentos, que correspondem a cerca de 85% de sua receita, minguaram durante a pandemia.
A empresa está falida. O pedido é para proteger a empresa dos credores.

Quantos aos espanhóis, a ideia deles entrarem no projeto é para adaptar o meio aos padrões NATO. Mas a ideia é trazer parte da produção para a Espanha.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 26, 2023, 08:13:19 pm

O Astros tem muitas similariedades com o Himars. O ultimo tem vantagem de ter maior alcance e de não precisar de outro veiculo para retirar os foguetes e colocar outros. Tem ainda a vantagem de ser comercializado por um país parceiro de Portugal e NATO.

A unica coisa que poderia pender o peso para o Astros seria o seu custo ou o custo dos foguetes.

Olhando apenas para dados da Wikipedia (vale o que vale) um Astros custa ~10M$, enquanto um Himars custa menos de metade ~5M$

A não ser que os foguetes sejam realmente muito baratos, não vejo vantagens em adquirir o Astros (e ja descontando o estado de pré-insolvência)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II (https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II)
https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS (https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Fevereiro 26, 2023, 08:52:01 pm
Eu acho que existiriam 4 candidatos realistas:
-Astros II
-K239 Chunmoo
-Lynx/PULS
-HIMARS

É fácil partir do princípio que o HIMARS será o mais caro dos 3, mas depois teria a vantagem da interoperabilidade com os aliados que já usam/irão usar M270 ou HIMARS. De resto, creio que a escolha deveria ser quase inteiramente ligada à qualidade e utilidade das diferentes munições.

Eu pessoalmente colocaria como obrigatório que o sistema tivesse rockets capazes de atingir alvos a pelo menos 70/80km. Eventualmente colocava dois patamares de alcance, com a capacidade de lançar foguetes a alcances de 70/80, e rockets com alcances a rondar os 150km. Comprar um MLRS para depois lançar rockets com alcances similares aos da artilharia de 155mm, é um desperdício de dinheiro e potencial.

Capacidade anti-navio (existente ou futura) também seria outro factor a ter em conta.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Fevereiro 26, 2023, 09:18:21 pm

O Astros tem muitas similariedades com o Himars. O ultimo tem vantagem de ter maior alcance e de não precisar de outro veiculo para retirar os foguetes e colocar outros. Tem ainda a vantagem de ser comercializado por um país parceiro de Portugal e NATO.

A unica coisa que poderia pender o peso para o Astros seria o seu custo ou o custo dos foguetes.

Olhando apenas para dados da Wikipedia (vale o que vale) um Astros custa ~10M$, enquanto um Himars custa menos de metade ~5M$

A não ser que os foguetes sejam realmente muito baratos, não vejo vantagens em adquirir o Astros (e ja descontando o estado de pré-insolvência)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II (https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II)
https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS (https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS)

Não podes comparar assim. Os 10M$ do ASTROS é para uma bateria inteira, os 4M$ do HIMARS é para o lançador e o carregador.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 26, 2023, 10:34:09 pm

O Astros tem muitas similariedades com o Himars. O ultimo tem vantagem de ter maior alcance e de não precisar de outro veiculo para retirar os foguetes e colocar outros. Tem ainda a vantagem de ser comercializado por um país parceiro de Portugal e NATO.

A unica coisa que poderia pender o peso para o Astros seria o seu custo ou o custo dos foguetes.

Olhando apenas para dados da Wikipedia (vale o que vale) um Astros custa ~10M$, enquanto um Himars custa menos de metade ~5M$

A não ser que os foguetes sejam realmente muito baratos, não vejo vantagens em adquirir o Astros (e ja descontando o estado de pré-insolvência)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II (https://pt.wikipedia.org/wiki/Astros_II)
https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS (https://en.wikipedia.org/wiki/M142_HIMARS)

Não podes comparar assim. Os 10M$ do ASTROS é para uma bateria inteira, os 4M$ do HIMARS é para o lançador e o carregador.

Tens razão, só olhei para o valor final  ;D
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Fevereiro 27, 2023, 09:39:33 am
O Reino de Marrocos também adquiriu o PULS, e Espanha está a ponderar a mesma opção, basta acertar a produção local com a Elbit
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Fevereiro 27, 2023, 04:29:14 pm
Não conhecia o PULS, mas não está nada mau. Agora depende muito do preço. (vontade já se sabe que não há nenhuma....)


https://elbitsystems.com/product/puls/

 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Fevereiro 27, 2023, 04:31:16 pm
Não parece haver grande similaridade entre os sistemas ASTROS e o Himars ou MLRS.
A principal diferença a acreditar nos dados que são públicos está no tipo e capacidade dos foguetes utilizados.

Não há no sistema da empresa brasileira - que realmente passa por dificuldades para continuar a existir - nada de equivalente.
Com o alcance dos foguetes de 227mm  M31 americanos (cada sistema pode disparar seis) .
Pare encontrar qualquer coisa parecida, seria necessário comparar com um foguete de artilharia de 300mm que são muito mais volumosos, e do qual só podem ser disparados quatro de cada vez.
E claro, haveria que considerar a tecnologia que está gerações disfasada.

Além de tudo isto, há as questões politicas. Creio que se tornou evidente porque é que precisamos utilizar sistemas europeus ou americanos. Não podemos ficar dependentes dos humores de governos que podem até simpatizar com aquele que é o nosso potencial inimigo ...

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Fevereiro 27, 2023, 04:41:17 pm
Não parece haver grande similaridade entre os sistemas ASTROS e o Himars ou MLRS.
A principal diferença a acreditar nos dados que são públicos está no tipo e capacidade dos foguetes utilizados.

Não há no sistema da empresa brasileira - que realmente passa por dificuldades para continuar a existir - nada de equivalente.
Com o alcance dos foguetes de 227mm  M31 americanos (cada sistema pode disparar seis) .
Pare encontrar qualquer coisa parecida, seria necessário comparar com um foguete de artilharia de 300mm que são muito mais volumosos, e do qual só podem ser disparados quatro de cada vez.
E claro, haveria que considerar a tecnologia que está gerações disfasada.

Além de tudo isto, há as questões politicas. Creio que se tornou evidente porque é que precisamos utilizar sistemas europeus ou americanos. Não podemos ficar dependentes dos humores de governos que podem até simpatizar com aquele que é o nosso potencial inimigo ...


Por essa razão especificamente é que acho que devia-se ter mais em conta sistemas de paises em que de maneira alguma iriamos entrar em conflito seja porque razão for.
Como a Coreia do Sul ou Israel. Paises europeus ou os Estados Unidos podem simpatizar mais com um nosso potencial inimigo do que propriamente conosco.
Cough, cough, Espanha, Marrocos, cough, cough....
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 07, 2023, 11:02:46 am

Citação de: Nicholas Drummond
The Mk 2 Caesar (CAmion Equipe d'un Systeme d'ARtillerie or gun on a truck) 155 mm 52 calibre howitzer. Range 42 km. Crew 5 or 6. It carries 18 rounds. The new Arquus truck platform has 460 bhp plus an armoured cab with Level 2 STANAG protection. This increases system weight to 25 tonnes. The cost is €6.9 million per system.

(https://pbs.twimg.com/media/Fqik7jqWAAMCjzc?format=jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Março 07, 2023, 11:35:05 am
Se tem 25 ton. deve estar próximo do limite do KC390... 26 ton.?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Março 07, 2023, 01:53:29 pm
Da para comprar 3.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Vitor Santos em Março 07, 2023, 02:23:27 pm
Citar
Não há no sistema da empresa brasileira - que realmente passa por dificuldades para continuar a existir - nada de equivalente.

 :arrow:  https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4194902/entrevista-joo-brasil-director-general-presidente-avibras-aeroespacial-e-defesa

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: P44 em Março 26, 2023, 07:15:20 pm
https://www.instagram.com/p/CqQuv3ysP1_/?igshid=YmMyMTA2M2Y=
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Abril 30, 2023, 11:41:43 pm
Uma sugestão

https://fb.watch/keG1btWo1k/ (https://fb.watch/keG1btWo1k/)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Maio 01, 2023, 06:10:08 pm
Estive recentemente a rever uma série sobre a guerra das Malvinas e sobre a utilização do "light gun" de 105mm na operação.
Os argentinos possuiam algumas peças de 155mm, mas os britânicos conseguiram levar a melhor, transportanto a artilharia por helicóptero, nos poucos que sobraram depois de os argentinos terem afundado o "Atlantic Conveyor" e afundado quase todos os helicopteros pesados britânicos.

Nas Malvinas praticamente não há arvores e um sistema rebocado, é muito menor e muito mais facil de esconder onde quer que seja.
A facilidade de transportar este tipo de armamento para qualquer ilha dos Açores, mesmo que os aeroportos sejam tornados inoperacionais por exemplo é algo que não pode deixar de ser uma vantagem.

Estamos a falar dos grandes sistemas, mas não devemos esquecer os pequenos detalhes, as pequenas operações, onde armas de menores dimensões fazem mais sentido que camiões mastodontes com uma peça de 155mm em cima.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Maio 01, 2023, 06:32:27 pm
Por falar em "Light Gun"

Os Espanhóis desenvolveram uma versão da VAMTAC especializada em apoiar os 105mm.
(https://www.defensa.com/foto-articulo-fichero_33723_20230427.jpg,600,390,0.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2023, 08:01:40 pm
https://www.instagram.com/p/CqQuv3ysP1_/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

"Este projeto será incluído na próxima Lei de Programação Militar."

Já esta não tem fim ......é empurarrrrrr para depois. A próxima é lá para meio do século. 
Estes gosmas desde 2017 que pensam em meios AA. E escolher Fragatas ui ui. Fizeram um GT que anda a mexer em papéis há anos e afinal já não consideram adquirir novas. Calma.
Saquem de mais uma garrafinha e relaxem. Venham lá as avionetas do negócio 

 ;D ;D ;D ;D ;D ;D :-P 8) :bang:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2023, 08:03:20 pm
Uma sugestão

https://fb.watch/keG1btWo1k/ (https://fb.watch/keG1btWo1k/)


Não dá, a extrema esquerda do PS, encabeçada(e que mona) pela Ana Gomes e o BE não iam aceitar
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 01, 2023, 08:05:32 pm
Estive recentemente a rever uma série sobre a guerra das Malvinas e sobre a utilização do "light gun" de 105mm na operação.
Os argentinos possuiam algumas peças de 155mm, mas os britânicos conseguiram levar a melhor, transportanto a artilharia por helicóptero, nos poucos que sobraram depois de os argentinos terem afundado o "Atlantic Conveyor" e afundado quase todos os helicopteros pesados britânicos.

Nas Malvinas praticamente não há arvores e um sistema rebocado, é muito menor e muito mais facil de esconder onde quer que seja.
A facilidade de transportar este tipo de armamento para qualquer ilha dos Açores, mesmo que os aeroportos sejam tornados inoperacionais por exemplo é algo que não pode deixar de ser uma vantagem.

Estamos a falar dos grandes sistemas, mas não devemos esquecer os pequenos detalhes, as pequenas operações, onde armas de menores dimensões fazem mais sentido que camiões mastodontes com uma peça de 155mm em cima.


Mas uma coisa não invalida outra, os 155 AP e, os 105 rebocados que são heli transportáveis e que devem é ser modernizados, como falaram em tempos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 01, 2023, 09:57:33 pm
O objetivo é 6x6 CAESAR 155mm e M-777 155, para substituir os L-119 de 105 mm, que poderão rumar a UKR...
Os M-777 são transportáveis em C-130H, KC-390 e AW-101 e futuro UH-60V.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Maio 02, 2023, 12:10:06 am
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 02, 2023, 10:39:15 am
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição

Falta de transporte isso sim. Porque o 8x8 não dá para transportar no KC ao contrário do A400
Assim tudo é medido na base disso, e lá virá em 6x6. Como qualquer outro veiculo blindado médio terá de ter com conta essa capacidade minimalista. O Centauro com peça de 120mm já ultrapassa o limite do KC.  E esse fazia falta e nesse calibre.
Lá ficará também uma eventual futura escolha num com peça de 90mm até 105mm

Isto mostra bem as opções que se seguem e os interesses
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Maio 02, 2023, 10:41:06 am
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição

Tenho ideia que o M777 na versão A2 é bastante superior ao L-119.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 02, 2023, 10:46:56 am
O objetivo é 6x6 CAESAR 155mm e M-777 155, para substituir os L-119 de 105 mm, que poderão rumar a UKR...
Os M-777 são transportáveis em C-130H, KC-390 e AW-101 e futuro UH-60V.
Cps,

Vão acabar com a artilharia de 105mm e ficar tudo em 155mm?
Pensei que os M777 eram para substituir os M114
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Maio 02, 2023, 11:14:39 am
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição

Tenho ideia que o M777 na versão A2 é bastante superior ao L-119.

O M777 é evidentemente superior ao Light Gun, sobre isso não haverá dúvida.

Nas Malvinas, os britânicos não tinham dúvida disso também, e sabiam que os argentinos tinham lá artilharia pesada de 155, mas mesmo assim enviaram o light gun.

E enviaram-no porquê ?

Exactamente por causa do nome, e do que ele representa.

O M777 é extraordinariamente leve para peça de 155mm, mas pesa o dobro de um light gun de 105mm.
A munição de 155mm pesa entre 40 e 45kg, enquanto que a munição de 105mm pesa entre 15 e 17kg.

Quando temos, orçamento curto, espaço curto, estamos curtos de meios de transporte e de logística, temos também que pensar quantos tiros podemos disparar, quantas cargas podemos transportar.

O problema não é se o M777 entra ou é transportável num avião. O problema, é quantas munições podemos transportar para um determinado ponto e quanto custa cada uma.
Quantos homens são necessários, para operar a peça, porque os homens têm o hábito de comer todos os dias.
Nem sempre a arma mais sexy, mais bonita, mais agressiva é a melhor...

O que ganha as guerras é a logística.
Sempre foi assim, e não vai mudar tão cedo.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Luso em Maio 02, 2023, 11:43:00 am
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 02, 2023, 11:44:00 am
Realmente assim visto de forma abrangente não parece fazer sentido substituir o L119 pelo M777, mais sim substituir as velhas carcaças M114 por M777 e manter o L119 no espaço que lhe compete
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 02, 2023, 11:45:55 am
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 02, 2023, 12:57:49 pm
Antes da aquisição de novas peças de artilharia, não será conveniente garantir o  apoio de fogo orgânico nos batalhões de infantaria? Quer os morteiros quer os futuros(?) sistemas AA?
Digo isto numa questão de lógica de probabilidade de uso, que será certamente maior a este nível, comparando com a projeção de uma bateria de artilharia dedicada.

E ainda, quando se investir a sério na artilharia, certamente surgirá a equação de investir ou na anti-aerea ou nas peças de 155mm. Deveriam ser ambas, mas conhecendo o hábito..
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2023, 01:35:49 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 02, 2023, 01:51:06 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.

E Portugal...no Brasil, KC-390....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Maio 02, 2023, 01:58:17 pm
Parece-me pouco ambicioso. O archer não cabe no KC?

Faz sentido, na era dos drones, continuar com artilharia rebocada?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 02, 2023, 02:08:23 pm
Faz sentido ter artilharia rebocada? Sim, seja 105mm ou 155, dá jeito, por poderem ser helitransportados. Além do mais, as LG até num C-295 podem ser carregadas, permitindo colocar rapidamente estes sistemas numa ilha, sem estar dependente do sempre limitado número de aeronaves de transporte maiores.

Também faz sentido artilharia AP, pelas vantagens óbvias que tem.

Onde se poderá questionar, é se faz sentido, dado estado da BrigMec, que dificilmente verá melhores dias, pois o investimento necessário seria perto dos 1000 milhões, continuar a existir AP de lagartas, dedicados a esta brigada que nunca será usada fora de Portugal, sem ser como parte de um dispositivo maior (conjunto com a BrigInt) ou de forças aliadas.

Dito isto, gosto bastante da solução encontrada pelos dinamarqueses, ao adquirirem no mesmo programa o ATMOS (155mm) e o PULS (MLRS), por um valor bastante interessante. Dado que em termos de capacidades, ter sistemas AP em lagartas e outros tantos em rodas, poderá ser visto, na maioria dos casos, como redundante, enquanto que por outro lado, um sistema de foguetes/mísseis, dá capacidades completamente novas (dependendo do modelo e rockets/mísseis adquiridos, pode ainda fazer de bateria anti-navio), parece-me financeiramente mais racional esta opção.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Maio 02, 2023, 02:16:41 pm
Os numeros apresentados pelo sistema da Denel são impressionantes, no entanto, da forma como vejo as coisas, uma unidade que utilize o Light Gun, é uma unidade leve, que tem como vantagem poder ser transportada rapidamente, chegar antes, e mais depressa que os outros, para poder  utilizar o seu poder de fogo.

O armamento de  calibre 105mm não pode garantir superioridade perante armas de 155mm ou 152mm, o seu equivalente russo. Num duelo de artilharia, o 105mm não vai ganhar nada, já que o poder explosivo é muito inferior (naturalmente, dada a diferença de peso da munição).

Os ingleses quando enviam o Light Gun para as Malvinas esperam enfrentar a artilharia argentina com peças Oto Melara de 105mm.
O Light Gun, a acreditar no que disseram os ingleses nos seus relatórios, era muito mais preciso que o seu equivalente argentino.

Ao mesmo tempo, os ingleses contavam que os argentinos acabariam por ficar sem munição, já que a Royal Navy não permitiria o reabastecimento.
Ainda assim, já os ingleses estavam a caminho, quando a principal unidade de artilharia argentina recebe um reforço, primeiro de dois e depois de mais dois  sistemas de 155mm fabricados na Argentina, derivados de um modelo francês.
Serão alvo da atenção dos aviões ingleses até ao final da guerra terrestre. Os argentinos apenas tinham quatro unidades.

O Light Gun só poderá ter vantagem numa fase inicial, antes de o inimigo poder atuar e transportar meios mais poderosos, ou então quando não for possível ao inimigo transportar esses meios. É uma arma ligeira que se torna menos relevante à medida que aumentar a intensidade do conflito.

A situação que normalmente podemos apontar, são conflitos necessidade da contestação da nossa autoridade sobre as ilhas atlânticas.
Nestes casos, a utilidade da artilharia não depende tanto do alcance da peça, quanto do conhecimento do terreno e o posicionamento das peças numa qualquer improvavel situação de combate.

Deste ponto de vista, a mobilidade, a rapidez com que a peça pode ser reposicionada teriam precedencia sobre o alcance da peça.
Não estou a ver nada que possa substituir com eficácia uma unidade armada com estas peças, com a necessária logística, constituida por viaturas ligeiras, mas com potência para mover as peças e a munição rapidamente.
O seu reduzido tamanho, também facilita a sua ocultação, o que nos dias de hoje se torna mais importante.

Dito isto, uma unidade com 18 destas peças continua a fazer sentido, se e sempre se, houver capacidade para a transportar rapidamente para qualquer lugar, onde seja possível ter vantagem resultado da soma "rapidez" + "poder de fogo"

Já quanto às peças de 155mm, a sua utilização é outra, compreende-se noutro enquadramento, e por isso a sua substituição por meios autotraportados faz todo o sentido.

Os M114 de 155mm são peças de museu. Até os seus substitutos, já foram substituidos, e provavelmente deveriam ser mais ...

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2023, 03:11:36 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.

E Portugal...no Brasil, KC-390....

Não falei no KC390 porque já sabia que ia dar raia, no entanto o mesmo já foi adquirido por vários países da OTAN e há outros Europeus a colocarem-se a jeito.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Maio 02, 2023, 03:18:14 pm
Faz sentido ter artilharia rebocada? Sim, seja 105mm ou 155, dá jeito, por poderem ser helitransportados. Além do mais, as LG até num C-295 podem ser carregadas, permitindo colocar rapidamente estes sistemas numa ilha, sem estar dependente do sempre limitado número de aeronaves de transporte maiores.

Também faz sentido artilharia AP, pelas vantagens óbvias que tem.

Onde se poderá questionar, é se faz sentido, dado estado da BrigMec, que dificilmente verá melhores dias, pois o investimento necessário seria perto dos 1000 milhões, continuar a existir AP de lagartas, dedicados a esta brigada que nunca será usada fora de Portugal, sem ser como parte de um dispositivo maior (conjunto com a BrigInt) ou de forças aliadas.

Dito isto, gosto bastante da solução encontrada pelos dinamarqueses, ao adquirirem no mesmo programa o ATMOS (155mm) e o PULS (MLRS), por um valor bastante interessante. Dado que em termos de capacidades, ter sistemas AP em lagartas e outros tantos em rodas, poderá ser visto, na maioria dos casos, como redundante, enquanto que por outro lado, um sistema de foguetes/mísseis, dá capacidades completamente novas (dependendo do modelo e rockets/mísseis adquiridos, pode ainda fazer de bateria anti-navio), parece-me financeiramente mais racional esta opção.

Obrigado pela resposta. A minha questão vem no sentido de que me parece que com a massificação dos drones, um sistema parado é um sistema morto.

Faz-me mais sentido sistemas de disparar e sair. Mas tambem pouco percebo do ponto de vista operacional. Dai perguntar  :G-beer2:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Maio 02, 2023, 04:06:43 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.

E Portugal...no Brasil, KC-390....

Não falei no KC390 porque já sabia que ia dar raia, no entanto o mesmo já foi adquirido por vários países da OTAN e há outros Europeus a colocarem-se a jeito.

E tbm à Coreia do Sul. A Polónia faz lá compras como se aquilo fosse o Pingo Doce num 1º de Maio.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 02, 2023, 04:23:24 pm
Faz sentido ter artilharia rebocada? Sim, seja 105mm ou 155, dá jeito, por poderem ser helitransportados. Além do mais, as LG até num C-295 podem ser carregadas, permitindo colocar rapidamente estes sistemas numa ilha, sem estar dependente do sempre limitado número de aeronaves de transporte maiores.

Também faz sentido artilharia AP, pelas vantagens óbvias que tem.

Onde se poderá questionar, é se faz sentido, dado estado da BrigMec, que dificilmente verá melhores dias, pois o investimento necessário seria perto dos 1000 milhões, continuar a existir AP de lagartas, dedicados a esta brigada que nunca será usada fora de Portugal, sem ser como parte de um dispositivo maior (conjunto com a BrigInt) ou de forças aliadas.

Dito isto, gosto bastante da solução encontrada pelos dinamarqueses, ao adquirirem no mesmo programa o ATMOS (155mm) e o PULS (MLRS), por um valor bastante interessante. Dado que em termos de capacidades, ter sistemas AP em lagartas e outros tantos em rodas, poderá ser visto, na maioria dos casos, como redundante, enquanto que por outro lado, um sistema de foguetes/mísseis, dá capacidades completamente novas (dependendo do modelo e rockets/mísseis adquiridos, pode ainda fazer de bateria anti-navio), parece-me financeiramente mais racional esta opção.

Obrigado pela resposta. A minha questão vem no sentido de que me parece que com a massificação dos drones, um sistema parado é um sistema morto.

Faz-me mais sentido sistemas de disparar e sair. Mas tambem pouco percebo do ponto de vista operacional. Dai perguntar  :G-beer2:

Sim e não. Pelo que eu tenho lido, ao principio e até recentemente a melhor opção eram os sistemas que permitem o "shoot and scoot", mas agora que as linhas estão estagnadas, a melhor opção é a camuflarem-se o melhor que conseguirem. Depende da situação e do TO.

Os M777 têm sido usados em massa pelos Ucranianos, assim como toda uma série de sistemas que permitem o "shoot and scoot" de uma forma bastante rápida e eficaz (Caeser, archer, etc).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Maio 02, 2023, 05:38:30 pm
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição

Tenho ideia que o M777 na versão A2 é bastante superior ao L-119.

Não acho uma comparação muito justa visto serem feitos para cenários e empregos algo diferentes, pessoalmente não tenho problema nenhum em manter 105cm rebocado na BRR, precisam é do upgrade para M-119A3 para incluir FCS.

Quanto ao M777 que faria mais sentido na BrigInt, preferia lá está o Boxer RCH 155

E sim eu sei que tenho uma panca com tudo o que é novinho em folha e caro haha
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 02, 2023, 06:37:42 pm
Obrigado pela resposta. A minha questão vem no sentido de que me parece que com a massificação dos drones, um sistema parado é um sistema morto.

Faz-me mais sentido sistemas de disparar e sair. Mas tambem pouco percebo do ponto de vista operacional. Dai perguntar  :G-beer2:

Acaba por ser sempre uma questão do contexto onde são usados. Normalmente, mantém-se as LG ou outro sistema rebocado na BRR, e o sistema AP 155 na BrigInt. As LG conferem à BRR uma capacidade de poder de fogo aeromóvel (de helicóptero) que de outra forma não teriam.

Mas aqui o nosso problema é outro. Nós estamos tão atrasados em relação aos outros, que vemos a tecnologia a evoluir, novos conceitos, novas doutrinas, novas estratégias, etc, a ser desenvolvidas, e na hora de decidir o que devemos comprar, andamos aqui a comparar sistemas que se complementam e não substituem, mas que por falta de dinheiro, temos de escolher só um. De notar que já vai tudo saltar para a artilharia de rockets, e nós ainda estamos aqui a decidir se vamos substituir os M114 de uma brigada média de rodas, por um sistema rebocado ou AP.

Entretanto, e para vos complicar ainda mais a vida... o ideal passava por complementar os LG, com isto (idealmente montado em Vamtac):
http://www.military-today.com/artillery/hawkeye.htm (http://www.military-today.com/artillery/hawkeye.htm)

Podíamos se necessário reduzir o número de LG (passando à reserva), para acomodar uns quantos destes na BRR. O facto destes poderem, em teoria, ser transportados 3 de cada vez num KC-390/C-130 (em contraste com apenas 1 Caesar), permite uma maior facilidade na hora de destacar uma maior quantidade de sistemas para um determinado TO, de forma a conferir poder de fogo altamente móvel para apoiar forças ligeiras (igualmente aerotransportáveis e móveis).

A outra vantagem que este sistema Hawkeye poderia trazer, era que, passando a ser o principal sistema AP aerotransportável, este podia deixar de ser um critério na hora de escolher o modelo AP 155mm para a BrigInt, passando as opções mais pesadas a entrar no programa. Francamente, esta ideia de a BrigInt ser aerotransportável, é nada mais que um mito. Realisticamente não temos capacidade para transportar a tralha toda para um TO, por avião. Dá jeito numa situação ocasional, mas nunca será um método eficiente de transportar a tralha toda.

Para mim, passaríamos a ter 2 GACs:
-o da BRR, com L119 ou M777 + Hawkeye
-o da BrigInt, com ATMOS + PULS

O da BrigMec, neste momento, não faz sentido existir, dado esta brigada não ter qualquer capacidade de operar de forma independente, nem terá tão depressa. Mais fácil que a BrigMec ficasse reduzida a 50 Leopard + 50 IFV de lagartas, incorporados numa Brigada Mista com a BrigInt, do que veríamos uma modernização total da brigada.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Stalker79 em Maio 02, 2023, 07:46:04 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.


Agora há paises da NATO a comprar material á Coreia do Sul que é uma coisa louca. E não é mau pensado não senhor.
Ganham em preço e são "mãos largas" com as transferencias de tecnologia.
 :-P
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 03, 2023, 09:38:27 pm
E o que dizer sobre o Denel G7 (105mm)?

Com aquele alcance suplanta. Mas o caso é que é bem mais pesado que o Light Gun e, isso é o que joga a favor do mais leve em ser colado num determinado espectro de atuação e reboque/transporte

O único país que vejo os países a OTAN a adquirir material fora da aliança é Israel. Fora essa excepção...não estou a crer.

E Portugal...no Brasil, KC-390....

Não falei no KC390 porque já sabia que ia dar raia, no entanto o mesmo já foi adquirido por vários países da OTAN e há outros Europeus a colocarem-se a jeito.

A Suécia que ainda não é da NATO, e até recentemente nem queria saber disso, está farta de vender para a NATO, alias os canhões Bofors, os CSR Carl Gustav, e se calhar outras coisas são quase o standart NATO para os próprios países NATO.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 03, 2023, 09:48:29 pm
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 03, 2023, 10:25:17 pm
A Suécia que ainda não é da NATO, e até recentemente nem queria saber disso, está farta de vender para a NATO, alias os canhões Bofors, os CSR Carl Gustav, e se calhar outras coisas são quase o standart NATO para os próprios países NATO.

A própria Finlândia, bem antes de ser NATO, já vendia. Participou no nosso concurso que deu como vencedor o Pandur, com o Patria AMV. Aqui a questão central, é fazerem sistemas já a pensar no padrão NATO (principalmente os suecos), e portanto têm facilidades nesse aspecto. A Suíça e a Áustria também estão fora da NATO, e também vendem. Creio que a África do Sul também vendia, como muitos MRAPs.

Aqui o importante, é diferenciar países não-NATO, mas considerados "amigos" e os países não-NATO neutros mas que sempre tiveram uma vertente meio pró-Ocidente, dos países de fora da NATO que fazem parte do eixo oposto, e cuja probabilidade de mais tarde ou mais cedo se entrar em conflito contra eles, é bem menor.

Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os LG até na Ucrânia têm sido usados. Mas lá terão forçosamente uma doutrina de uso diferente da que teria para nós.

Para nós, concordo e reforço que continua a ter bastante utilidade, face à capacidade de ser transportado por helicóptero. Isto permite soluções a problemas que de outra forma não teríamos nas FA, caso se abdicasse deste tipo de arma. Podemos falar de defesa das ilhas, podemos falar de ter capacidade de transpor obstáculos intransponíveis por estrada, podemos falar em apoiar uma FND, podendo rapidamente destacar estas unidades a dezenas ou centenas de kms da base de operação, no apoio aos Fuzileiros após um desembarque anfíbio ou aéreo, e por aí fora.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 03, 2023, 10:40:48 pm
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: imaginário em Maio 03, 2023, 10:50:56 pm
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,

Há uns anos atrás ainda se falou no interesse dos Cougar holandeses para o Exército, agora Chinook? E são o modelo D que os holandeses vão começar a desactivar?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 03, 2023, 11:00:38 pm
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,

Há uns anos atrás ainda se falou no interesse dos Cougar holandeses para o Exército, agora Chinook? E são o modelo D que os holandeses vão começar a desactivar?

Os Cougar não vieram, porque a ultima da hora a FA Holandesa voltou atrás e posteriormente foram modernizados.
Cps,
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 03, 2023, 11:07:07 pm
Os Chinook parecem-me muita fruta, ainda por cima num Exército com falta de tudo o resto.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Maio 04, 2023, 08:41:42 am
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,

Não sei se estão a par das perdas da Ucrânia, mas fiquei surpreso com os dados dos M-777 porque têm sido atingidos com muita regularidade. Já foram despachados 50.

Alcance limitado? Má mobilidade? Difíceis de camuflar? Muito tempo no mesmo sítio? Fica a pergunta a quem percebe mais de artilharia.

Esta guerra deve ser vista como importante para perceber mudanças de sistemas e/ou doutrinas de utilização.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 04, 2023, 09:20:26 am
Em relação aos Light Gun acho que ainda podem ser úteis a forças ligeiras transportadas por ar, forças ligeiras em operações em África, as tais de baixa/media intensidade, não me parece provável duelos de artilharia tipo Ucrânia.

A não ser que a diferença de calibre seja mesmo uma grande vantagem, as vantagens que o Light Gun tem, mais variedade de meios aereos que o podem transportar, munições mais leves, mais baratas...

Desde que a parte tecnológica seja actualizada, componentes de pontaria por exemplo, ainda acho um bom sistema.

Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,

Não sei se estão a par das perdas da Ucrânia, mas fiquei surpreso com os dados dos M-777 porque têm sido atingidos com muita regularidade. Já foram despachados 50.

Alcance limitado? Má mobilidade? Difíceis de camuflar? Muito tempo no mesmo sítio? Fica a pergunta a quem percebe mais de artilharia.

Esta guerra deve ser vista como importante para perceber mudanças de sistemas e/ou doutrinas de utilização.

Sobretudo falta de camuflagem e redes anti-Lancet...
Ninguém se lembra de operar artilharia em meio de campos abertos... sem vegetação por ex...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Luso em Maio 04, 2023, 09:27:33 am
Na minha perspectiva de reles amador considero que desde a colocação ao serviço de radares contra bateria que peças de artilharia rebocada apenas servirão combater forças de reduzida capacidade e que saberão utilizar táticas que neutralizarão essa inferioridade...
Shoot and scoot, senão...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Maio 04, 2023, 10:12:18 am
Os M-777 são heli transportáveis por UH-60 e AW-101 e talvez um dia Chinook.
Cps,

Mas tudo isso o Light Gun também consegue, a única vantagem que vejo é o calibre parece-me, alguém sabe mais?

O que eu pergunto é, para os cenários em que se pensa utilizar a Brigada de Reacção Rápida (que acho não inclui andar em duelos de artilharia).

Se os Light Gun já estão obsoletos? E necessitam mesmo de ser substituídos?
Se não mas já tendo alguma idade, se podem ser modernizados?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 04, 2023, 12:35:52 pm
Possivelmente, os ucranianos também não dispõem de veículos suficientes para deslocar os M777 com a frequência desejada.

Actualmente, com os drones, nem é necessário o uso de radar para fazer fogo contra bateria com eficácia.

Os 105, limitados ou não, são a única coisa que nos permite dizer que temos artilharia. Devem ser modernizados tanto quanto possível, não pelo seu eventual uso mas porque importa, nesta altura, prolongar o tempo de vida dos poucos meios que temos.

O calibre 155mm, sendo um elemento base em qualquer exército, e extremamente útil em cenário de guerra convencional, estará muito em baixo na lista de prioridades do MDN. Mesmo que existisse um significativo aumento do investimento, há tantas lacunas para resolver que, novos sistemas de artilharia com ou sem autopropulsao, só seriam adquiridos daqui a muitos anos. A única excepção será uma compra de ocasião, nas quais somos habitualmente ultrapassados por outros.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 04, 2023, 12:58:13 pm
A aquisição de sistemas de 155mm é prioritário para substituir os M114. E não é um programa caro por aí além, portante é perfeitamente exequível (e até está incluído na presente LPM). Tem ainda a vantagem de, num EP com falta de efectivo, cada sistema operar com cerca de metade do pessoal do M114.

Isto chega ao ponto em que até manter velharia, tem os seus custos, e o seu peso no pessoal necessário para operar. Também quando queremos umas FA mais apelativas de forma a colmatar a falta de pessoal, convém não andar com meios que já se sabem ser desadequados. Mais uma vez, o futuro do Exército passa por uma reorganização da BrigMec, passando uma "mão cheia" de meios modernos de lagartas a ser integrados numa Brigada Mista, e o resto centra-se em meios de rodas. Isto reduziria custos a médio/longo prazo, que passariam a ser canalizados onde importa, isto é, capacitação desta brigada mista. Simplificando as coisas, é mais fácil dividir um orçamento de 500 milhões (exemplo) por 2 brigadas, do que dividir o mesmo por 3.

Quanto às comparações com a guerra na Ucrânia, são obviamente preocupações que têm de ser levadas a sério. Mas, convém ver que nem todas as guerras são iguais. Peguem num cenário "tipo Ucrânia", e mudem um pequeno factor, o adversário passa a ter superioridade aérea, e toda a artilharia, rebocada ou AP, torna-se "obsoleta". Da mesma forma que, tendo nós superioridade aérea, a utilidade de sistemas rebocados e aerotransportáveis aumenta bastante.

O que não faz sentido, é estar a falar de A, B ou C no Exército servirem ou não para conflitos de alta intensidade, quando nem baterias AA temos, que é um dos pilares fundamentais para uma força terrestre em qualquer cenário de média e alta intensidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Maio 04, 2023, 02:00:14 pm
A aquisição de sistemas de 155mm é prioritário para substituir os M114. E não é um programa caro por aí além, portante é perfeitamente exequível (e até está incluído na presente LPM). Tem ainda a vantagem de, num EP com falta de efectivo, cada sistema operar com cerca de metade do pessoal do M114.

Isto chega ao ponto em que até manter velharia, tem os seus custos, e o seu peso no pessoal necessário para operar. Também quando queremos umas FA mais apelativas de forma a colmatar a falta de pessoal, convém não andar com meios que já se sabem ser desadequados. Mais uma vez, o futuro do Exército passa por uma reorganização da BrigMec, passando uma "mão cheia" de meios modernos de lagartas a ser integrados numa Brigada Mista, e o resto centra-se em meios de rodas. Isto reduziria custos a médio/longo prazo, que passariam a ser canalizados onde importa, isto é, capacitação desta brigada mista. Simplificando as coisas, é mais fácil dividir um orçamento de 500 milhões (exemplo) por 2 brigadas, do que dividir o mesmo por 3.

Quanto às comparações com a guerra na Ucrânia, são obviamente preocupações que têm de ser levadas a sério. Mas, convém ver que nem todas as guerras são iguais. Peguem num cenário "tipo Ucrânia", e mudem um pequeno factor, o adversário passa a ter superioridade aérea, e toda a artilharia, rebocada ou AP, torna-se "obsoleta". Da mesma forma que, tendo nós superioridade aérea, a utilidade de sistemas rebocados e aerotransportáveis aumenta bastante.

O que não faz sentido, é estar a falar de A, B ou C no Exército servirem ou não para conflitos de alta intensidade, quando nem baterias AA temos, que é um dos pilares fundamentais para uma força terrestre em qualquer cenário de média e alta intensidade.

Em 2009, esteve prevista a compra de 18 M-777, no entanto pelas razões do costume, não foi para  frente.
CPS
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 04, 2023, 02:04:12 pm
E antes disso falava-se dos M198 (para a BrigInt). Mas entretanto a questão da aerotransportabilidade pesou, passando a preferência a ser o M777. Nos trabalhos mais recentes, é que se começou a levar mais a sério os modelos AP para a BrigInt.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 04, 2023, 04:10:42 pm
Pois exactamente, vamos adquirir 155mm antes de ter defesa AA?
E para reorganizar/preparar alguma capacidade mecanizada ainda é preciso bastante investimento. Para não mencionar que a frota Pandur precisa tb de vários "reforços".
E já agora, ainda faltam os sistemas anti carro para a infantaria. E os CarlGustav, ou outro equivalente.

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Maio 04, 2023, 08:13:19 pm
Tantas faltas urgentes de importantes que são em possuir, e vão gastar 200 milhões em avionetas para ir ali a RCA fazer voos. Bem visto

Ah e tal são ramos diferentes, pois onde se distribui conforme interesses.
Há interesse em ter defesas AA para acompanhar destacamentos como o da Roménia?
Não parece. Desde 2017 que andam com isso às voltas

Os interesses são sempre econômicos do ponto de vista de alguns envolvidos.
Ou seja quem vende e como se relaciona com os pategos.

Vejam a a facilidade com vão gastar cerca de 1200 milhões em 6 aviões de carga (limitados) e uma dúzia de aviõezinhos para, cito: usar na RCA como apoio as tropas,  interceptar avionetas da droga e treino.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Maio 04, 2023, 11:05:36 pm
Pois exactamente, vamos adquirir 155mm antes de ter defesa AA?
E para reorganizar/preparar alguma capacidade mecanizada ainda é preciso bastante investimento. Para não mencionar que a frota Pandur precisa tb de vários "reforços".
E já agora, ainda faltam os sistemas anti carro para a infantaria. E os CarlGustav, ou outro equivalente.

Pois, numa situação normal, todos esses programas poderiam e deveriam ser realizados em simultâneo, dado os valores serem hilariantemente baixos.
O dos sistemas SHORAD está na LPM, mas além de ser extremamente limitado na sua quantidade, tem sido constantemente adiado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Kalil em Maio 04, 2023, 11:26:50 pm
Pois exactamente, vamos adquirir 155mm antes de ter defesa AA?
E para reorganizar/preparar alguma capacidade mecanizada ainda é preciso bastante investimento. Para não mencionar que a frota Pandur precisa tb de vários "reforços".
E já agora, ainda faltam os sistemas anti carro para a infantaria. E os CarlGustav, ou outro equivalente.

Pois, numa situação normal, todos esses programas poderiam e deveriam ser realizados em simultâneo, dado os valores serem hilariantemente baixos.
O dos sistemas SHORAD está na LPM, mas além de ser extremamente limitado na sua quantidade, tem sido constantemente adiado.

Para isso era necessário, para além da liquidez imediata, ter:
- estabilidade orçamental e política
- não estar sujeito (leia-se bloqueado) à LPM
- ter um plano a médio/longo prazo com as prioridades bem definidas
- ter muita gente a trabalhar, e a vários níveis, para que as aquisições fossem bem sucedidas (não faltam oficiais nas secretárias para isso)

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Maio 06, 2023, 11:46:49 am
Não será lá grande upgrade......... desapontado sinceramente, falta de ambição

Tenho ideia que o M777 na versão A2 é bastante superior ao L-119.

O M777 é evidentemente superior ao Light Gun, sobre isso não haverá dúvida.

Nas Malvinas, os britânicos não tinham dúvida disso também, e sabiam que os argentinos tinham lá artilharia pesada de 155, mas mesmo assim enviaram o light gun.

E enviaram-no porquê ?

Exactamente por causa do nome, e do que ele representa.

O M777 é extraordinariamente leve para peça de 155mm, mas pesa o dobro de um light gun de 105mm.
A munição de 155mm pesa entre 40 e 45kg, enquanto que a munição de 105mm pesa entre 15 e 17kg.

Quando temos, orçamento curto, espaço curto, estamos curtos de meios de transporte e de logística, temos também que pensar quantos tiros podemos disparar, quantas cargas podemos transportar.

O problema não é se o M777 entra ou é transportável num avião. O problema, é quantas munições podemos transportar para um determinado ponto e quanto custa cada uma.
Quantos homens são necessários, para operar a peça, porque os homens têm o hábito de comer todos os dias.
Nem sempre a arma mais sexy, mais bonita, mais agressiva é a melhor...

O que ganha as guerras é a logística.
Sempre foi assim, e não vai mudar tão cedo.

Concordo com as suas observações mas a minha opinião foi feita na comparação direta entre o M777 versão A2 que tem um sistema de controlo de fogo digital e pode disparar munição guiada a GPS e o L119 original em que tudo é "à mão" e não dispõe de munição guiada a GPS.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Junho 01, 2023, 01:21:10 pm
Ontem a BAE systems no IdD esteve a fazer uma apresentação do AA de 40mm da Bosford e do Archer.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 01, 2023, 02:15:48 pm
Não seriam para a Marinha ou será alguma versão rebocada para o Exército?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 01, 2023, 03:13:34 pm
Para a Marinha a 40mm Bofors não faria sentido

A torre de 57mm, tipo Visby, ok ainda vai

Para o exército.....meu deus, 40mm Bofors rebocado...ao ponto que isto chegou
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Visitante123 em Junho 01, 2023, 03:44:06 pm
Eles mostraram como aquilo pode ser montado em QQ lado. camiões, barcos.

Parecia mais um sistema tipo gepard que canhões da 2ª guerra. Mas não ouvi com atenção.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 01, 2023, 03:53:45 pm
Eles mostraram como aquilo pode ser montado em QQ lado. camiões, barcos.

Parecia mais um sistema tipo gepard que canhões da 2ª guerra. Mas não ouvi com atenção.

Eu como só quise ver a parte da Damen, nem sequer vi o que eles disseram.

Ok, então é algo como o Skynex Air Defence System:

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 01, 2023, 03:56:46 pm
Eles mostraram como aquilo pode ser montado em QQ lado. camiões, barcos.

Parecia mais um sistema tipo gepard que canhões da 2ª guerra. Mas não ouvi com atenção.
Algo como o Lvkv 90 pode ser interessante
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 07, 2023, 12:45:05 pm
Digam-se só se o meu raciocínio faz sentido e está correto

Ora o substituto dos M114 ainda não foi posto nesta LPM pelo que sabemos certo?

Depois a LPM só é revista de 3(?) em 3 anos certo?

A encomenda lituana de 18 de Caesar NG tem as primeiras entregas esperadas em 2026

Ora com isto tudo, será que estamos mesmo a ver o M114 a servir até 2030, no mínimo?

Claro que pode ser comprado fora da LPM e pode ser outro sistema, mas receio que é este o caminho que iremos traçar.......

Perigoso diria eu e até mesmo vergonhoso ter o M114 até 2030
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Junho 07, 2023, 03:00:07 pm
Digam-se só se o meu raciocínio faz sentido e está correto

Ora o substituto dos M114 ainda não foi posto nesta LPM pelo que sabemos certo?

Depois a LPM só é revista de 3(?) em 3 anos certo?

A encomenda lituana de 18 de Caesar NG tem as primeiras entregas esperadas em 2026

Ora com isto tudo, será que estamos mesmo a ver o M114 a servir até 2030, no mínimo?

Claro que pode ser comprado fora da LPM e pode ser outro sistema, mas receio que é este o caminho que iremos traçar.......

Perigoso diria eu e até mesmo vergonhoso ter o M114 até 2030

Está previsto, na LPM, mas está bem escondido, para não afetar a cultura arco íris...
A revisão é de 2 em 2 anos e o preferido é o CAESAR 6x6.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: ricardonunes em Junho 07, 2023, 03:07:23 pm
Digam-se só se o meu raciocínio faz sentido e está correto

Ora o substituto dos M114 ainda não foi posto nesta LPM pelo que sabemos certo?

Depois a LPM só é revista de 3(?) em 3 anos certo?

A encomenda lituana de 18 de Caesar NG tem as primeiras entregas esperadas em 2026

Ora com isto tudo, será que estamos mesmo a ver o M114 a servir até 2030, no mínimo?

Claro que pode ser comprado fora da LPM e pode ser outro sistema, mas receio que é este o caminho que iremos traçar.......

Perigoso diria eu e até mesmo vergonhoso ter o M114 até 2030

Facil

Adquire-se um sistema qualquer, desde que dispare extintores, e pode ser inscrito na rubrica/ou la como se chama isso da PRR .... depois só tem de ter certificação NATO

Como os helis que ainda não chegaram...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 07, 2023, 03:09:17 pm
Digam-se só se o meu raciocínio faz sentido e está correto

Ora o substituto dos M114 ainda não foi posto nesta LPM pelo que sabemos certo?

Depois a LPM só é revista de 3(?) em 3 anos certo?

A encomenda lituana de 18 de Caesar NG tem as primeiras entregas esperadas em 2026

Ora com isto tudo, será que estamos mesmo a ver o M114 a servir até 2030, no mínimo?

Claro que pode ser comprado fora da LPM e pode ser outro sistema, mas receio que é este o caminho que iremos traçar.......

Perigoso diria eu e até mesmo vergonhoso ter o M114 até 2030

Está previsto, na LPM, mas está bem escondido, para não afetar a cultura arco íris...
A revisão é de 2 em 2 anos e o preferido é o CAESAR 6x6.
Ah ok ok vá lá

Vamos lá ver é quando decidem e qual serão as datas de entrega
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Junho 15, 2023, 12:46:33 am
271 Excaliburs "só" por 48M

Fica a dica para Lisboa, nem me parece um negócio caro sinceramente
https://www.dsca.mil/press-media/major-arms-sales/spain-excalibur-projectiles?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 15, 2023, 10:49:30 am
271 Excaliburs "só" por 48M

Fica a dica para Lisboa, nem me parece um negócio caro sinceramente
https://www.dsca.mil/press-media/major-arms-sales/spain-excalibur-projectiles?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

Tenho sérias dúvidas que os nossos M114 ou os M109 pudessem usar este material.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Junho 15, 2023, 01:03:33 pm
Só fará sentido quando se substituísse os M114, pois será o sistema de 155mm que terá mais chances de ser destacado para fora. Neste momento, os M109 só são para fazer número/manter escola, já que a BrigMec em si está demasiado desfalcada a todos os níveis para ser uma unidade de combate credível.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Agosto 08, 2023, 02:04:36 am
Estive a ler um artigo no Livro de Atas do 4o ENCONTRO DE I&D EM CIÊNCIAS MILITARES de Novembro 2022.

O artigo é "Projétil de Artilharia para os exercícios de treino dos militares da unidade de Artilharia" (página 5) e sinceramente levantou-me algumas questões
Primeiro dá a entender (pelo menos no meu entendimento) que os custos de munição são "demasiado" caros, o que pessoalmente parece-me preocupante, porque tendo em conta o que se passa tenho duvidas se gastam assim tanta munição

Segundo a forma como apresenta (e bem) munição de treino, dá um ar de que esta munição não existe no exército
O que em primeiro lugar é preocupante como é que isto não existe ( assumindo que estou a interpretar bem)

E em segundo lugar, é verdade que é algo inexistente no exército??

https://comum.rcaap.pt/handle/10400.26/43485

(https://i.ibb.co/12xBbPs/Captura-de-ecr-2023-08-08-014526.png)
(https://i.ibb.co/qJX91hh/Captura-de-ecr-2023-08-08-014541.png)
(https://i.ibb.co/M7xLGBQ/Captura-de-ecr-2023-08-08-014825.png)
(https://i.ibb.co/48tLgqD/Captura-de-ecr-2023-08-08-014830.png)
(https://i.ibb.co/p02HfrN/Captura-de-ecr-2023-08-08-014843.png)
(https://i.ibb.co/7v0tDsP/Captura-de-ecr-2023-08-08-014851.png)
(https://i.ibb.co/MB5PBqP/Captura-de-ecr-2023-08-08-014857.png)
(https://i.ibb.co/VBs2Bbh/Captura-de-ecr-2023-08-08-014906.png)
(https://i.ibb.co/QD054jC/Captura-de-ecr-2023-08-08-014912.png)

(https://i.ibb.co/2j7JXQ3/image.png)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Agosto 08, 2023, 11:55:02 am


Bom ...
Ainda que a nós nos custe, a verdade é que este tipo de informação é classificada e não deve ser divulgada.
Normalmente é informação classificada e em alguns casos acima do nivel de confidencia.

Não sei qual é a situação e mesmo que soubesse não dizia. O que conheci foi a situação há bastantes anos.
Sei por exemplo que, os soldados da infantaria mecanizada, passavam a recruta nas suas unidades sem nunca disparar, ou ver disparar um míssil TOW.
Todos os exércitos europeus são muito cuidadosos com as quantidades de munição utilizada na formação.

O que podemos fazer, é extrapolar, partindo do conhecido e tentando deduzir como será o que não conhecemos.
Podemos especular.

Afirmar por exemplo, que quanto maior é a classificação de segurança, quanto menor é a informação maior é a probabilidade de se cortar nos custos, porque não se sabe o que se passa.

Não se pode esconder "muito" o estado dos tanques, não se pode esconder o fato de as Pandur terem apenas uma metralhadora e estarem mal protegidas...
A quantidade de munições é mais facil de esconder, ocultar ou dissimular.
O estado da manutenção das viaturas, que ficam no parque-auto, e que não estão e reparação mas em canibalização provisória, é ainda mais facil de ocultar.

Tendo isto em consideração, conjugando com as afirmações sobre a quantidade de munições em países da NATO com muito mais recursos que Portugal, a conclusão infelizmente não pode ser muito positiva.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: sivispacem em Agosto 08, 2023, 12:06:06 pm
Bom..... a verdade é que no caso das FA's de Portugal a classificação de reservado serve apenas para esconder o estado de decrepitude em que as mesmas se encontram. Isso é mais do que sabido!
Temos um Exército com pouquíssimos meios que é uma espécie de museu ambulante, uma Marinha inexistente e uma Força Aérea que é o ramo 'menos mal', não obstante as reservas de munições e os aviões em final de vida....

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Agosto 08, 2023, 01:39:41 pm


Bom ...
Ainda que a nós nos custe, a verdade é que este tipo de informação é classificada e não deve ser divulgada.
Normalmente é informação classificada e em alguns casos acima do nivel de confidencia.

Não sei qual é a situação e mesmo que soubesse não dizia. O que conheci foi a situação há bastantes anos.
Sei por exemplo que, os soldados da infantaria mecanizada, passavam a recruta nas suas unidades sem nunca disparar, ou ver disparar um míssil TOW.
Todos os exércitos europeus são muito cuidadosos com as quantidades de munição utilizada na formação.

O que podemos fazer, é extrapolar, partindo do conhecido e tentando deduzir como será o que não conhecemos.
Podemos especular.

Afirmar por exemplo, que quanto maior é a classificação de segurança, quanto menor é a informação maior é a probabilidade de se cortar nos custos, porque não se sabe o que se passa.

Não se pode esconder "muito" o estado dos tanques, não se pode esconder o fato de as Pandur terem apenas uma metralhadora e estarem mal protegidas...
A quantidade de munições é mais facil de esconder, ocultar ou dissimular.
O estado da manutenção das viaturas, que ficam no parque-auto, e que não estão e reparação mas em canibalização provisória, é ainda mais facil de ocultar.

Tendo isto em consideração, conjugando com as afirmações sobre a quantidade de munições em países da NATO com muito mais recursos que Portugal, a conclusão infelizmente não pode ser muito positiva.

Não estou a perguntar quantas munições de artilharia o exército tem

Estou a perguntar é se as munições de treino (as azuis) existem, algo que deve ser tudo menos confidencial, e acima de tudo algo que eu consideraria como garantido num exército que preze o treino.

Mas lá está da forma como este artigo foi apresentado faz-me crer que não existe munição de treino, o que me parece muito preocupante
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Agosto 08, 2023, 03:29:16 pm
Citar
Estou a perguntar é se as munições de treino (as azuis) existem, algo que deve ser tudo menos confidencial, e acima de tudo algo que eu consideraria como garantido num exército que preze o treino.

Mas lá está da forma como este artigo foi apresentado faz-me crer que não existe munição de treino, o que me parece muito preocupante

O problema é o seguinte …

A munição de treino, é comprada sim, e digo isto com base em informação pública. E deveria ser continuamente adquirida conforme as necessidades. Se é comprada ou não quando se gasta, isso são outros trezentos mil reis …

A infeliz lógica da batata, da realidade em que estamos metidos, aponta no sentido de que, sendo matéria reservada, é daquelas onde a «poupança» é mais fácil …



Citação de: Tenente
Quanto á classificação de segurança, a ser informação classificada ou não, alguém mais qualificado do que eu que se pronuncie, mas então o que dizer quanto á publicação da instituição militar, e aqui divulgada em parte, de um documento, que revela as dotações de munições para o treino de tiro real, dos poucos 2A6 que vamos possuindo ?

Não podemos confundir as coisas.
Creio que uma publicação, pode mostrar qual é a dotação que seria normal para uma determinada unidade militar. É como a sua orgânica por exemplo. São coisas que fazem parte da doutrina e não são necessáriamente classificadas.

São dados acima de tudo técnicos, mas não são dados táticos, que poderiam permitir a uma força hostil fazer estimativas sobre a real capacidade operacional das nossas forças.

Uma coisa é dizer que um Leopard-2A6 leva X munições e atinge a velocidade Y e pode atingir um alvo a N quilometros...

Outra coisa muito diferente, é nós dizermos que um carro Leopard num treino só levava seis munições, que parte dos racks estão tortos e não podem ser utilizados, e que não se move muito a torre, porque não há oleo para o sistema hidráulico, porque aquilo é caro como o xxxxx.

O primeiro tipo de informação é técnico e publico, o exemplo que coloquei a seguir, seria sempre alvo de classificação de segurança e não pode ser tornado público, porque dá informação a qualquer eventual potência hostil.


Dito isto...
Alguma da informação aqui publicada, do meu ponto de vista, e considerando a formação que me deram, no tempo em que as pessoas que tratavam com questões de segurança eram daquelas que ainda tinham andado na guerra, parte dos dados publicados não deveriam ter sido publicados.

Este problema não é de agora, já no meu tempo eu ouvia dizer que, o pessoal das unidades operacionais recebia formação sobre segurança da informação mas ria-se, achando que ninguém ligava nenhuma para esses dados ...

A mais triste destas demonstrações, nos últimos tempos, foi a triste declaração do almirante CEMA na Madeira, ao dar informação tática em direto na televisão, informando que andávamos com navios podres a ver o que os russos estavam a fazer ...

O portuga é demasiado confiante, demasiado bonacheirão... Já era assim no tempo da FNAC, onde até hoje, muita gente não entende como é que a espionagem do ar condicionado funcionava ...

Enfim... e la nave vá
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Agosto 09, 2023, 03:20:30 pm
hmmm, um diz que sim, e outro diz que não, assim é difícil  :mrgreen:

Quanto aquele trabalho da munição para os Leos, para mim acho que o aluno fez bem em expor a situação, e espero que tenha uma boa carreira
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Agosto 09, 2023, 08:39:49 pm
hmmm, um diz que sim, e outro diz que não, assim é difícil  :mrgreen:
Olhe que não, olhe que não.  :mrgreen:

Eu não disse se havia ou não havia, eu apenas disse que foram compradas. Isso é informação pública ...  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Agosto 10, 2023, 01:36:00 am
hmmm, um diz que sim, e outro diz que não, assim é difícil  :mrgreen:
Olhe que não, olhe que não.  :mrgreen:

Eu não disse se havia ou não havia, eu apenas disse que foram compradas. Isso é informação pública ...  :mrgreen:

Sim claro haha

Não me surpreendia se ambos estivessem corretos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Agosto 10, 2023, 09:26:22 am
Com o fim da fabrica nacional de munições, até 9mm e 7,62mm são relativamente escassas. Isso é um facto
Pior será na artilharia, pois cada projetil é imensuravelmente mais caro. Por falar de munições de artilharia especiais, isso é só exercício literacia a seco.

Este País passou de sustentar uma guerra em várias frentes, a sustentar guerras internas de parasitas, onde cada um quer ver se chupa mais.
Se calhar era melhor fazer boas contas aos gastos em mordomias e comparar gastos para treinos e manutenção. Pois quando alguns tem vidas de duques e lordes com tudo incluído, outros treinam a seco. E a encomendas e trabalhos nas FA.
Dessa realidade ninguém quer tirar mão.
Falta também estratégia a políticos que estão impregnados de estigmas anti tropa, como se isso fosse algo machista bélico e encerra-se algum distúrbio psicológico. Nem é preciso chegar a  tropa, porque o conceito de posse de arma já gera discursos patéticos e ignorantes.

Munições. O consumível, tão importante como abastecer meios militares e, mas importante do que abastecer carros de transporte pessoal e familiar, passeios e ida a tratar de assuntos particulares, mais motorista do Estado.

Sem duvida que a existência de uma fabrica nacional, dava emprego, desenvolvia tecnologia e abastecia mais barato as necessidades nacionais, aumentando o uso.

Assim , não é só de munições de artilharia ou morteiro que não se dispararam ou poucas se usam, mesmo ao nível de munições de pistolas e metralhadoras, estão muito limitadas. E por isso é um bocado fantasia certas coisas. Mas adiante.
Claro que o treino não é só gastar munição.
Como eu muitas vezes disse em formação, o disparo é só uma pequena parte do treino que envolve tácticas e técnicas. Mas é nos disparos que depois se vai aferir e dar confiança a tudo que se fez antes. E dar algum realismo que depois faz toda a diferença numa situação verdadeiramente real, nomeadamente aproximar ao aspecto psicológico envolvido.

Ficámos sem parte da OGMA( resta 35% para gastar em investimentos naquilo que outros querem). Querendo isso dizer, aceitar termos e pior, ter gente a mamar que se ajoelha.
Ficámos sem fabrica de munições.
Estamos a ficar sem Marinha, substituída por conceitos patéticos e comodistas de pipis doces.
O Exército é apenas o interesse em missões, de resto...lento e parado
A Força Aérea caminha para servir interesses em missões e de resto....pouco mais se vislumbra em concreto.

Entretanto olhamos o mapa e damos conta do que se passa no mundo.
Se esta gentinha não acordar, quando o fizer é tarde
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Setembro 11, 2023, 05:12:39 pm
Poland has ordered 486 U.S.-made HIMARS light multiple rocket launchers, the country’s Defense Minister Mariusz Błaszczak has announced.

Daqui a uns 10 anos vamos lá comprar em segunda mão.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Setembro 11, 2023, 05:17:06 pm
Vão ter quase tantos como os EUA.  :o
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Icterio em Setembro 11, 2023, 05:21:58 pm
Poland has ordered 486 U.S.-made HIMARS light multiple rocket launchers, the country’s Defense Minister Mariusz Błaszczak has announced.

Para dissuadir qualquer hipótese de os russos sequer juntarem tropas perto das fronteiras para alguma "operação militar especial"...

486 pode parecer excessivo, mas podem servir para ajudar os países bálticos - caso necessitem.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Setembro 11, 2023, 05:45:56 pm
Se eles têm pessoal para aquilo tudo, pode não ser tão excessivo. Agora se Portugal comprasse MLRS igual ou equivalente, nem 486 rockets e mísseis teríamos em stock.  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Red Baron em Setembro 27, 2023, 05:30:08 pm
Citar
Espanhola NTGS e a brasileira AVIBRAS formam o CONSÓRCIO IBERMISIL para concorrerem ao PROGRAMA SILAM
[/size]
https://www.defensa.com/espana/ntgs-avibras-presentan-consorcio-ibermisil-como-candidato-silam

Mau, ainda vamos levar com produto brasileiro fabricado em Espanha....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Setembro 27, 2023, 05:44:08 pm
Escolher o Astros em vez do PULS seria um erro tão grande.....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Setembro 27, 2023, 11:42:33 pm
O Astros II não é mau, mas lá está, é suposto ser um concurso, onde é suposto ganhar a melhor oferta. O PULS tem ganho alguns concursos em países NATO (Dinamarca e Holanda), o que o torna provavelmente o favorito para vencer o concurso espanhol. Se vencer em Espanha, deixa de fazer sentido, se nós um dia optarmos por adquirir um MLRS, irmos por um caminho completamente diferente dos aliados, ao optar pelo Astros.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: nelson38899 em Setembro 27, 2023, 11:51:26 pm
Penso que neste momento a nossa artilharia está relegada, para meia dúzia de m109a5 e algumas peças de artilharia.

Não me parece que o exército fará alguma coisa, para mudar isto!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Setembro 28, 2023, 12:15:40 am
Há um concurso a decorrer para substituir os M114. Mas vai sendo adiado, tal como o concurso dos SHORAD e tantos outros.  ::)

Mas num país decente, encomendava-se ATMOS 2000 e PULS, como parte do mesmo pacote, como fez a Dinamarca, e assim até podíamos ceder todos os M-109 à Ucrânia, que a BrigMec não vai ser empregue tão cedo em lado nenhum, e se o fosse, seria sempre com apoio da BrigInt (e da respectiva artilharia).
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 01, 2023, 06:40:54 pm
https://x.com/hoje_no/status/1719495576763461770?s=20 (https://x.com/hoje_no/status/1719495576763461770?s=20)

Fica aqui comprovado o duplo-uso do HIMARS. Quando é que os encomendamos?  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 02, 2023, 12:44:57 pm

Citação de: Exército Português
O Grupo de Artilharia de Campanha 155mm Rebocado da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt) do Regimento de Artilharia N.º 5, sediado em Vendas Novas, realizou no Campo de Tiro de Alcochete, no período de 9 a 13 de outubro, o Exercício URANO23.

Este exercício teve como principal objetivo exercitar os procedimentos técnicos e táticos do GAC/BrigInt na execução do apoio de fogos de artilharia de campanha à BrigInt, na condução de uma operação retrógrada.

No dia 12 de outubro, realizou-se o Open Day do exercício,  onde foi realizada uma Missão de Tiro executada pela 1.ª Bateria de Bocas de Fogo e a regulação do tiro pelos Observadores Avançados.

O Exercício URANO 23 permitiu treinar as capacidades de planeamento e coordenação do apoio de fogos, bem como os aspetos de ordem técnica relativos à execução do cálculo e observação de tiro de artilharia, simulado e real, e de ordem tática, nomeadamente o reconhecimento, escolha e ocupação de posições e a sobrevivência no campo de batalha de uma bateria de bocas de fogo em apoio da manobra, com fogos de apoio próximo e fogos de interdição. ​

(https://pbs.twimg.com/media/F9ytyzLWoAAylBK?format=jpg&name=medium)

(https://pbs.twimg.com/media/F9yty0KXcAAbKfM?format=jpg&name=medium)

(https://pbs.twimg.com/media/F9yty0-XgAAYxUE?format=jpg&name=medium)

(https://pbs.twimg.com/media/F9yty16XAAAizyE?format=jpg&name=medium)

(https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/RCRPP/Fotos_Noticias/2023/OUT23/URANO23_6.jpg?Width=755)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: os_pero em Novembro 02, 2023, 03:53:49 pm

Citação de: Exército Português
O Grupo de Artilharia de Campanha 155mm Rebocado da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt) do Regimento de Artilharia N.º 5, sediado em Vendas Novas, realizou no Campo de Tiro de Alcochete, no período de 9 a 13 de outubro, o Exercício URANO23.

Este exercício teve como principal objetivo exercitar os procedimentos técnicos e táticos do GAC/BrigInt na execução do apoio de fogos de artilharia de campanha à BrigInt, na condução de uma operação retrógrada.

No dia 12 de outubro, realizou-se o Open Day do exercício,  onde foi realizada uma Missão de Tiro executada pela 1.ª Bateria de Bocas de Fogo e a regulação do tiro pelos Observadores Avançados.

O Exercício URANO 23 permitiu treinar as capacidades de planeamento e coordenação do apoio de fogos, bem como os aspetos de ordem técnica relativos à execução do cálculo e observação de tiro de artilharia, simulado e real, e de ordem tática, nomeadamente o reconhecimento, escolha e ocupação de posições e a sobrevivência no campo de batalha de uma bateria de bocas de fogo em apoio da manobra, com fogos de apoio próximo e fogos de interdição. ​

(https://pbs.twimg.com/media/F9ytyzLWoAAylBK?format=jpg&name=medium)

(https://pbs.twimg.com/media/F9yty0-XgAAYxUE?format=jpg&name=medium)

Uma pergunta honesta, tendo em conta o objetivo descrito pelo exercito, estas posições da artilharia com os camuflados verdes fazem sentido numa zona de areia? É que depois do que temos visto na Ucrânia e dado o alcance das nossas peças de artilharia (estariam muito próximas da frente de batalha), num conflito atual provavelmente eram avistadas à distancia por drones, e consequentemente destruídas. Faz sentido ainda se treinar assim? ou isto apesar da descrição era mais para treinar a pontaria que outra coisa.

PS: Ou os camuflados é mais para proteger do Sol?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 02, 2023, 09:47:46 pm
Quero acreditar que se deveu a uma mera questão prática/de segurança. Caso contrário, não se aprendeu que este tipo de sistemas rebocados, safam-se melhor quando escondidos, nomeadamente na linha de árvores. É que ao contrário de sistemas rebocados modernos, que têm muito maior alcance (e mesmo esses, aconselha-se que esteja escondidos), e de sistemas AP, que usam a mobilidade como vantagem, estes sistemas rebocados pesados e extremamente limitados em mobilidade, são alvos extremamente fáceis.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Novembro 02, 2023, 10:29:09 pm
Existem redes de camuflagem de mais cores.

(https://cdn10.picryl.com/photo/1985/05/15/camouflage-netting-covers-an-m-110-203mm-howitzer-during-an-exercise-at-the-fca5d5-1024.jpg)

(https://c8.alamy.com/comp/2MYMY3W/us-marines-with-3d-battalion-12th-marines-use-artic-camouflage-nets-to-conceal-a-joint-light-tactical-vehicle-during-artillery-relocation-training-program-224-at-the-yausubetsu-maneuver-area-hokkaido-japan-jan-30-2023-the-skills-developed-at-artp-increase-the-proficiency-and-readiness-of-the-only-permanently-forward-deployed-artillery-unit-in-the-marine-corps-enabling-them-to-provide-precision-indirect-fires-us-marine-corps-photo-by-lance-cpl-jaylen-davis-2MYMY3W.jpg)

Mas se pensarmos que Portugal enviou forças militares para o Afeganistão com camuflado verde... :N-icon-Axe:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 02, 2023, 10:54:17 pm
Mesmo com redes de cor adequada ao meio envolvente, é extremamente difícil esconder uma peça de artilharia assim em "campo aberto" de drones. É que uma coisa era operar sob a doutrina NATO, com superioridade aérea, e portanto o inimigo não ter capacidade de usar meios aéreos para caçar a artilharia. Agora com drones, superioridade aérea já não garante isto, o que obriga a maior mobilidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: os_pero em Novembro 03, 2023, 10:16:51 am
É que eu até percebia se  isto fosse um treino intermédio onde o objetivo seria treinar certas valências, mas na descrição do exercício vem lá:

Citar
(...) reconhecimento, escolha e ocupação de posições e a sobrevivência no campo de batalha de uma bateria de bocas de fogo (...)

Eu apesar de não perceber nada disto, estou com o DC, nos tempos atuais não faz muito sentido continuar a treinar como se a ameaça dos drones não existisse, pensava que se treinava para simular o mais parecido com a realidade.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2023, 10:39:36 am
É que eu até percebia se  isto fosse um treino intermédio onde o objetivo seria treinar certas valências, mas na descrição do exercício vem lá:

Citar
(...) reconhecimento, escolha e ocupação de posições e a sobrevivência no campo de batalha de uma bateria de bocas de fogo (...)

Eu apesar de não perceber nada disto, estou com o DC, nos tempos atuais não faz muito sentido continuar a treinar como se a ameaça dos drones não existisse, pensava que se treinava para simular o mais parecido com a realidade.

Há várias questões diferentes que devem ser debatidas:

1 - Se este meio em concreto é ainda minimamente eficaz no campo de batalha atual (na minha opinião não o é);
2 - Se eles estão a simular a forma como estes meios seriam empregues pelo Exército Português  (na minha opinião estão);
3 - Se este tipo de meios é usado de uma forma diferente na Ucrânia ou pelos Exército aliados, da que estamos a observar nestas fotografias  (na minha opinião não o é).

Uma coisa são a artilharia rebocada outra coisa é a artilharia autopropulsada.


Se alguém tem algum dado relevante, comprovando com vídeos ou fotografias, força!
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Novembro 03, 2023, 04:23:04 pm
Sem duvida faz  falta nestas unidades de artilharia de terem defesa contra drones, no mínimo. Não é só as .50 nos Unimog e siga.

Já foram atualizadas com posicionamento por GPS? Tempos atrás constou que era uma das necessidades.

https://www.operacional.pt/artilharia-portuguesa-na-nato-response-force/  (2015)

Estando dada a Nato, para poder ser empregue "a qualquer momento", fazia sentido estar modernizada.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2023, 04:46:24 pm
Sem duvida faz  falta nestas unidades de artilharia de terem defesa contra drones, no mínimo. Não é só as .50 nos Unimog e siga.

Já foram atualizadas com posicionamento por GPS? Tempos atrás constou que era uma das necessidades.

https://www.operacional.pt/artilharia-portuguesa-na-nato-response-force/  (2015)

Estando dada a Nato, para poder ser empregue "a qualquer momento", fazia sentido estar modernizada.

Obviamente que toda a nossa Arma de Artilharia precisa de uma modernização profunda/substituição/ampliação de meios.

Das três GAC a que está em melhor condições é a GAC da BrigRR e as Light Gun já estão a pedir uma modernização, os M109 A5 idem e as M114 a substituição. Em relação à antiaérea, é melhor nem falar disso.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Novembro 04, 2023, 02:59:11 pm
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 04, 2023, 03:03:07 pm
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:

(https://media.defense.gov/2021/Aug/18/2002836383/-1/-1/0/210816-M-ZJ571-531.JPG)

Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Novembro 04, 2023, 04:27:01 pm
Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:

(https://media.defense.gov/2021/Aug/18/2002836383/-1/-1/0/210816-M-ZJ571-531.JPG)

Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.

Isto é que era, lançador de Tomahawk altamente móvel e que facilmente pode ser escondido.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Novembro 04, 2023, 04:30:32 pm
NSM e não Tomahawk
(https://i.ibb.co/9s2m3Pg/image.png)

Mas também existe uma versão para isso
https://www.thedrive.com/the-war-zone/marines-tomahawk-missile-launching-drone-truck-breaks-cover
(https://i.ibb.co/HrRNwBL/image.png)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Novembro 04, 2023, 04:36:38 pm
NSM e não Tomahawk
(https://i.ibb.co/9s2m3Pg/image.png)

Mas também existe uma versão para isso
https://www.thedrive.com/the-war-zone/marines-tomahawk-missile-launching-drone-truck-breaks-cover
(https://i.ibb.co/HrRNwBL/image.png)
Confundi as versões mas mesmo o que lança MSM já era excelente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lightning em Novembro 04, 2023, 07:15:27 pm
Eu também já tinha falado à uns tempos destas novos Regimentos dos Marines, o apogeu de uma unidade para defender uma ilha e que seria um sonho de modelo para os nossos RG.

Mas já ficava radiante com aqueles lançadores de Hellfire "mais ou menos" portáteis da Suécia  :mrgreen:.

(https://engineerine.com/wp-content/uploads/2022/10/img_633d7ab3b8a21.jpg)

(https://2.bp.blogspot.com/-qIq6Gmsm2cs/UhBBfbSTVoI/AAAAAAAAKG4/Sda--oqd9LI/s1600/Sweden+amf+20.jpg)

(https://i0.wp.com/militaryleak.com/wp-content/uploads/2022/09/norwegian-government-donates-agm-114-hellfire-missiles-and-night-vision-equipment-to-ukraine.jpg?ssl=1)

(https://i.ytimg.com/vi/3E0hXXLiU1Q/maxresdefault.jpg)

Mas a geográfica deles também é especial, tem muitas pequenas ilhas numa aproximação por mar a Estocolmo, e em qualquer dessas ilhinhas pode ter uma secção ou pelotão com mísseis destes... ou também pode não ter...

(https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8b/Stockholms_sk%C3%A4rg%C3%A5rd.png)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 04, 2023, 10:16:17 pm
Os RG levam sempre com o material semi-sucatado que já não serve para as unidades do continente. Canhões sem recuo de 90 mm, bitubos de 20 mm, etc. Servem para pouco mais do que marcar soberania e dar apoio à protecção civil.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Novembro 04, 2023, 11:39:30 pm
Os RG são, segundo uma notícia recente, os regimentos que mais atractividade têm. Ter nestes regimentos equipamento obsoleto, é desaproveitar este pessoal. De frisar que, equipamento antigo, é pouco eficaz, e tipicamente requer mais pessoal para operar. Ou seja, até o número de militares que estes RG têm, estão a ser subaproveitados.

Pergunta sincera mesmo se não estou deslocado na estratégia de emprego de meios em território nacional.
Não seria necessário ter algo de artilharia nos arquipélagos?
O que se vê é uma concentração, do pouco que existe e fraco, de meios para quase parecer justificar a existência da "Arma" e do Comando da "Arma". Mas, na verdade a sua eficácia e até possibilidade de utilização é fraquinha.
Começaria onde acabei no outro comentário, Então está disponibilizada para a Nato e está carente de modernização e nem proteção contra meios mais básicos (drones) tem?
Não.
Em tempos li algo não sei ao certo que País da Europa do Norte, sobre certos meios altamente moveis, constituídos por misseis capazes de actuar contra embarcações. Não me refiro a grandes unidades de misseis,  como aliás já aqui foi falado noutra entrada, mas meios portáteis em viaturas para actuar numa fase inicial, equipando no caso o seu "Batalhão" de Guarnição. Imagino seja um batalhão pequeno. E defesa aérea de instalações isso é mal geral?
Nada claro. Uns bárbaros podem desembarcar em Porto Santo ou na Madeira, irem lá fazer merd@ e saírem
Como se diz, é para constar.
Falta dinheiro nada. Apareceu quase 500 milhões para gêneros. Falta é interesse.
Mas parece que a ingenuidade, europeia tem dado raia. Cá é uma questão de tempo

O que estás a pensar é isto:

(https://media.defense.gov/2021/Aug/18/2002836383/-1/-1/0/210816-M-ZJ571-531.JPG)

Vê o que serão os futuros MARINE LITTORAL REGIMENT (MLR), reduz os meios a 1/3 e tens algo para trabalhar como objetivo para os nossos Regimentos de Guarnição.

Isso era excelente, mas já me contentava com um MLRS, tipo HIMARS ou semelhante, que pudesse ser aerotransportado do continente para as ilhas e vice-versa (e portanto não ter lá estacionado em permanência). Em alternativa, e como o NSM é caro, podíamos olhar para algo bem mais simples, como lançadores terrestres de Harpoon (sempre ficavam mais baratos, e já seria um salto qualitativo face aos actuais meios dos arquipélagos).

Há várias questões diferentes que devem ser debatidas:

1 - Se este meio em concreto é ainda minimamente eficaz no campo de batalha atual (na minha opinião não o é);
2 - Se eles estão a simular a forma como estes meios seriam empregues pelo Exército Português  (na minha opinião estão);
3 - Se este tipo de meios é usado de uma forma diferente na Ucrânia ou pelos Exército aliados, da que estamos a observar nestas fotografias  (na minha opinião não o é).

Uma coisa são a artilharia rebocada outra coisa é a artilharia autopropulsada.


Se alguém tem algum dado relevante, comprovando com vídeos ou fotografias, força!

O M114 é de facto, obsoleto e desadequado para a função. E é unânime, ao ponto de termos oferecido alguns os ucranianos, e eles recusaram, por considerarem inútil. De resto, tem alcance inferior às LG, e ainda a desvantagem do peso muito mais elevado e de uma cadência de tiro muito menor. Não existe portanto razão para ter esta arma hoje em dia, tirando o caso de Taiwan, onde não têm outro remédio e usam-nas para fazer número.

Provavelmente sim, no Exército devem planear essa utilização, até que sejam substituídos por algo novo, e aí o seu emprego irá variar se for um meio AP ou rebocado.

Os aliados não usam, na sua maioria, M114. Tanto sistemas rebocados que usam, como AP, possuem alcances e cadências de tiro superiores. Só pelo alcance e pela possibilidade de usar munição guiada, o emprego mesmo que idêntico, é inerentemente diferente. Também relembrar que cada caso é um caso. Ora se a ideia é esconder a peça numa floresta/mato minimamente denso, é obviamente mais fácil de o fazer com uma arma rebocada, do que com grande sistema AP. Na Ucrânia vemos que sistemas mais pequenos e discretos (e portanto mais facilmente omitidos numa linha de árvores), como os LG, têm uma sobrevivência maior do que os sistemas maiores.

Mas é inegável, as capacidades oferecidas pelos sistemas AP, nomeadamente de rodas, principalmente se for um TO com muitas estradas que permitam grande mobilidade. Daí que, pessoalmente, acredito que o M114 devia ser substituído por um meio AP de rodas, e o investimento em sistemas rebocados devia ser reforçado na modernização e/ou substituição/complemento dos LG por M777.

Os sistemas de lagartas, se tivesse de escolher, e sabendo que a probabilidade de utilização da BrigMec num TO actual ou futuro ser virtualmente nula, preferia abdicar destes sistemas, e obter MLRS de rodas. É que as capacidades oferecidas são imensamente superiores, tal como a capacidade de sobrevivência é muito superior. Com a agravante que, com o desenvolvimento de uma munição capaz de atacar alvos móveis para o HIMARS, podemos estar a falar de um sistema capaz de atacar veículos e navios em movimento, a distâncias impensáveis.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 10, 2024, 07:32:17 pm
(https://images4.imagebam.com/ea/9b/de/MERAYZO_o.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 26, 2024, 02:40:02 pm
(https://images4.imagebam.com/d8/79/27/MERM3Y4_o.jpeg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: saabGripen em Janeiro 30, 2024, 11:49:31 pm
Na NSPA existe desde Agosto 2022 um "FBO" - anúncio de futuro concurso - para "Protected Mobile Mortars".
Não diz que é para Portugal, mas tenho quase a certeza que é.
Até porque Portugal é o único país da NATO que usa a NSPA para gerir concursos para este tipo de equipamento - isto é trauma que já vem do caso dos submarinos...

Ora esse FBO tinha como prazo para passar para Concurso o dia de 31.01.2024.
Hoje, esse prazo foi adiado para 31.03.2024.

Mais uma vêz o Exército de Portugal anda a passear com o dinheiro libertado num despacho no bolso e NÂO CONSEGUE gastá-lo.
Parece que não há morteiros de 120mm montados em viaturas protegidas.
Parece que já não se fazem.
Parece que o EP não as consegue encontrar.
Parece que estão á espera que fiquem mais baratas.

Parece que nunca mais é sábado.

E isto dois anos depois do começo da guerra na Ucrânia e de promessas de melhorar o equipamento das FAs.
E isto sabendo que, depois de passar a Concurso, é coisa para durar um ano... se correr bem ... e mais 3 anos para receber o material.

Será que o próximo Ministro da Defesa tem que ser outra mulher simbólica?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2024, 07:12:22 pm
(https://images4.imagebam.com/f8/bf/f2/MES4RYI_o.jpg)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: PTWolf em Fevereiro 20, 2024, 07:36:52 pm
(https://images4.imagebam.com/f8/bf/f2/MES4RYI_o.jpg)

O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 20, 2024, 07:48:54 pm
(https://images4.imagebam.com/f8/bf/f2/MES4RYI_o.jpg)

O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?

Sim, e já passou o prazo de transição....mas é Portugal  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Anthropos em Fevereiro 20, 2024, 07:51:54 pm
(https://images4.imagebam.com/f8/bf/f2/MES4RYI_o.jpg)

O fardamento não tinha alterado? Ou estou a fazer confusão?

Sim, e já passou o prazo de transição....mas é Portugal  :mrgreen:

Tanto o caríssimo Drecas como o caríssimo Lusitano têm mais posts no FórumDefesa do que há granadas de artilharia em Portugal... Por isso não haver camuflados é perfeitamente normal  :mrgreen:

E tecnicamente o camuflado novo de guarnição nem deve ser usado no campo, por ser mesmo de guarnição e não de combate. Mas basta olhar para a FND na Roménia e ver como andam vestidos  :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: HSMW em Fevereiro 21, 2024, 10:53:54 pm
Cinco dias, quatro bocas de fogo, dois disparos...

Dizem as más línguas...

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Fevereiro 21, 2024, 11:33:15 pm
Pelo menos um foi  :mrgreen:

(https://i.ibb.co/FXMW5M1/image.png) (https://ibb.co/XDg47gP)
(https://i.ibb.co/TP7V1r3/image.png) (https://ibb.co/MPtYf90)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: sivispacem em Março 01, 2024, 04:00:13 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 03, 2024, 11:55:31 pm
Sistemas de foguete deviam ser praticamente obrigatórios, pela sua capacidade contra bateria, e ainda versatilidade para receber vários tipos de munição, incluindo mísseis de médio alcance. É claro que este tipo de aquisição, deveria ter concurso, havendo várias propostas interessantes no mercado.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Março 04, 2024, 11:17:05 am
 :mrgreen: :mrgreen:

(https://i.ibb.co/RQpwR1t/spatialillusions-orbat.png) (https://ibb.co/gtMKkGQ)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Março 04, 2024, 05:14:43 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790

"Os seguidores 🇧🇷 do
@Defence360
 gostariam muito de ver o sistema de artilharia de saturação ASTROS II da 🇧🇷 Avibras no inventário do 🇵🇹
@Exercito_pt
. Eu também! O sistema ASTROS II permite realizar o lançamento de mísseis e foguetes."

Já com promotor de vendas e tudo.

Será este promotor um dos aqui do Fórum?
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Março 04, 2024, 05:16:31 pm
Sistemas de foguete deviam ser praticamente obrigatórios, pela sua capacidade contra bateria, e ainda versatilidade para receber vários tipos de munição, incluindo mísseis de médio alcance. É claro que este tipo de aquisição, deveria ter concurso, havendo várias propostas interessantes no mercado.

Concurso?
Sendo brasileiro não precisa. Basta umas jogadas de bastidores com políticos da praça envolvidos
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: sivispacem em Março 04, 2024, 06:31:26 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790

"Os seguidores 🇧🇷 do
@Defence360
 gostariam muito de ver o sistema de artilharia de saturação ASTROS II da 🇧🇷 Avibras no inventário do 🇵🇹
@Exercito_pt
. Eu também! O sistema ASTROS II permite realizar o lançamento de mísseis e foguetes."

Já com promotor de vendas e tudo.

Será este promotor um dos aqui do Fórum?

Cheira-me que não, que é um novo a operar no canal X apenas (por enquanto)....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: sivispacem em Março 04, 2024, 06:32:52 pm
Sistemas de foguete deviam ser praticamente obrigatórios, pela sua capacidade contra bateria, e ainda versatilidade para receber vários tipos de munição, incluindo mísseis de médio alcance. É claro que este tipo de aquisição, deveria ter concurso, havendo várias propostas interessantes no mercado.

Concurso?
Sendo brasileiro não precisa. Basta umas jogadas de bastidores com políticos da praça envolvidos

Ainda não se lembraram de nos começar a tentar impingir Scórpene fabricados lá, para responder aos desejos do CEMA... :)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: saabGripen em Março 04, 2024, 07:59:39 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790

"Os seguidores 🇧🇷 do
@Defence360
 gostariam muito de ver o sistema de artilharia de saturação ASTROS II da 🇧🇷 Avibras no inventário do 🇵🇹
@Exercito_pt
. Eu também! O sistema ASTROS II permite realizar o lançamento de mísseis e foguetes."

Já com promotor de vendas e tudo.

Será este promotor um dos aqui do Fórum?

Cheira-me que não, que é um novo a operar no canal X apenas (por enquanto)....


Sim, porque quanto uma empresa brasileira tem um produto para vender, o primeiro sítio para onde manda um promotor é o Forum Defesa.

E os alvos principais são os Grandes Decisores  - Pescador e sivi-qualquer-coisa.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: sivispacem em Março 04, 2024, 10:20:32 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790

"Os seguidores 🇧🇷 do
@Defence360
 gostariam muito de ver o sistema de artilharia de saturação ASTROS II da 🇧🇷 Avibras no inventário do 🇵🇹
@Exercito_pt
. Eu também! O sistema ASTROS II permite realizar o lançamento de mísseis e foguetes."

Já com promotor de vendas e tudo.

Será este promotor um dos aqui do Fórum?

Cheira-me que não, que é um novo a operar no canal X apenas (por enquanto)....


Sim, porque quanto uma empresa brasileira tem um produto para vender, o primeiro sítio para onde manda um promotor é o Forum Defesa.

E os alvos principais são os Grandes Decisores  - Pescador e sivi-qualquer-coisa.

Por acaso o primeiro cliente do KC-390 foi Portugal. Do Tucano (versão NATO, dizem eles, hahaha) também seremos nós, caso essa absurda compra se confirme.
De resto não há assim muito mais que o Brasil tenha de jeito para vender no panorama dos equipamentos modernos de defesa, salvo erro meu (Scórpene à parte, claro)
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Março 04, 2024, 11:10:25 pm
O Astros é um SA com provas dadas.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 21, 2024, 12:41:45 pm
Exército pede reforço de verbas para Artilharia e antecipação da execução da LPM
À margem do exercício "Strong Impact", o general declara que as "capacidades necessitam de ser mais reforçadas em termos de verbas e antecipada a sua execução em termos da Lei de Programação Militar".

O chefe de Estado-Maior do Exército (CEME) alertou esta terça-feira para a necessidade do “reforço de verbas” e “antecipação da execução” do previsto na Lei de Programação Militar (LPM) no setor da Artilharia face aos compromissos com a NATO e à conjuntura internacional.

“Nós temos previsto renovar alguns dos nossos equipamentos e adquirir outros equipamentos para a Artilharia de Campanha, são programas que necessitam de reforço de verbas em sede da LPM, e também, muito provavelmente, de ser antecipada a sua execução, dada a premência de renovarmos esta nossa capacidade”, disse esta terça-feira à Lusa o general Mendes Ferrão no Campo Militar de Santa Margarida (Santarém) à margem do exercício “Strong Impact“, em cenário NATO, e que envolve 451 militares de quatro países.

Segundo o general, que lembrou a guerra na Ucrânia e as necessidades de preparação atuais, “o mesmo também se passa” com a artilharia antiaérea e com os sistemas aéreos não tripulados (drones).

“De facto, temos de renovar a nossa artilharia antiaérea. Está previsto na lei de programação militar, dentro de não muito tempo teremos a nossa artilharia antiaérea renovada, mas ambas estas capacidades necessitam de ser mais reforçadas em termos de verbas e antecipada a sua execução em termos da Lei de Programação Militar”, declarou.

Também nos casos dos sistemas aéreos não tripulados, indicou, “existem projetos específicos na Lei de Programação Militar que nos vão permitir renovar e aumentar o número de sistemas (…), não só na componente da vigilância, mas também noutros tipos de sistemas aéreos não tripulados que estamos a adquirir”.

O investimento global previsto na LPM para o Exército, no caso da Artilharia, com prazos de execução diferenciados, alguns dos quais até 2034, é de cerca de 120 milhões de euros, com a Artilharia de Campanha a ter uma dotação de 77,5 milhões para “extensão de vida útil dos sistemas de armas” com “modernização” e “substituição” de diversos tipos de obuses, indicou à Lusa fonte oficial do Exército.

Na LPM, segundo a mesma fonte, a Artilharia Antiaérea tem um investimento global previsto de 32 milhões e os sistemas aéreos e terrestres não tripulados (drones) de 6 milhões, sendo de 3,1 milhões a verba alocada ao sistema de comando e controlo.

“Os programas que temos previstos na Lei de Programação Militar são os que entendemos serem necessários e suficientes para renovar as capacidades do Exército face àquilo que são as exigências desta nova conflitualidade”, disse o CEME, tendo feito notar que, “contudo, face ao tempo que estamos a observar, muitos desses projetos precisam de ser acelerados na sua execução”.

O exercício anual “Strong Impact“, a decorrer entre 11 e 21 de março, teve esta terça-feira uma sessão de fogos reais, contemplando todos os sistemas de armas que integram o exercício, bem como a utilização de sistemas aéreos não tripulados (drones).

O exercício envolve a presença de 451 militares de Portugal, de Espanha, França e Roménia e tem por finalidade “desenvolver a capacidade operacional das Unidades de Artilharia de Campanha e de Artilharia Antiaérea do Exército, incluindo Forças de países amigos”, tendo o general Ferrão destacado a importância da “interoperabilidade” militar.

(…)Hoje, neste conflito atual que estamos a assistir na Ucrânia, que decorre da invasão da Rússia, a função fogos, os fogos de artilharia de campanha, adquiriram uma acrescida importância e, por isso, nós estamos a treinar, neste exercício, os fogos de artilharia de campanha, mas também o fazemos no ambiente multinacional, porque sabemos perfeitamente que somos membros da NATO e é fundamental que saibamos trabalhar com os nossos aliados para atingirmos aquilo que militarmente designamos de ter a necessária interoperabilidade. Isto é, se tivermos de combater juntos, estamos preparados para e conhecemos para cumprir esse desígnio”, afirmou o CEME.

Mendes Ferrão destacou ainda a “acrescida relevância nos teatros de operações da proteção antiaérea”, com o exercício a incluir a “proteção dos meios de artilharia”, e a vertente do emprego dos sistemas aéreos não tripulados nos conflitos atuais.

“Nós já tínhamos esta capacidade adquirida antes deste conflito na Ucrânia e agora estamos a melhorar o seu emprego, também com as lições que vamos aprendendo dos conflitos que estamos a observar”, concluiu.

 :arrow: https://observador.pt/2024/03/19/exercito-pede-reforco-de-verbas-para-artilharia-e-antecipacao-da-execucao-da-lpm/
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 21, 2024, 02:29:51 pm
Este tipo de afirmações estraga tudo.

Citar
“Os programas que temos previstos na Lei de Programação Militar são os que entendemos serem necessários e suficientes para renovar as capacidades do Exército face àquilo que são as exigências desta nova conflitualidade”

Não percebo a necessidade de mentir relativamente às necessidades, quando qualquer um com dois palmos de testa percebe que a LPM em vigor é extremamente limitada para todos os ramos. A BrigMec é uma anedota, a BrigInt continua minada de lacunas, e os programas que vão avançar são minimalistas face às necessidades.

Dizer que vai acontecer uma renovação da capacidade AA, quando se irão receber meia dúzia de sistemas, é o mesmo que dizer que se vai renovar a casa, e na realidade apenas se vai pintar uma divisão. Nem falo na falta de um sistema de canhão moderno, nem de sistemas de médio alcance, lacunas igualmente óbvias.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Março 21, 2024, 02:46:40 pm
Próxima iniciativa brasileira para as nossas FA's.....  :bang: :bang:
https://twitter.com/Defence360/status/1763578781539737790

"Os seguidores 🇧🇷 do
@Defence360
 gostariam muito de ver o sistema de artilharia de saturação ASTROS II da 🇧🇷 Avibras no inventário do 🇵🇹
@Exercito_pt
. Eu também! O sistema ASTROS II permite realizar o lançamento de mísseis e foguetes."

Já com promotor de vendas e tudo.

Será este promotor um dos aqui do Fórum?

Cheira-me que não, que é um novo a operar no canal X apenas (por enquanto)....


Sim, porque quanto uma empresa brasileira tem um produto para vender, o primeiro sítio para onde manda um promotor é o Forum Defesa.

E os alvos principais são os Grandes Decisores  - Pescador e sivi-qualquer-coisa.
 

Para cá até mandaram a  Janja receber uma medalha de mérito "desportivo"
Por isso tendo em conta os aculturados do samba e dos silicones, não será de estranhar a promiscuidade

Entretanto tanto há a fazer do que realmente faria diferença e, contudo só a central de compras lusazuca está ao rubro
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 22, 2024, 11:19:13 pm

É por coisas destas que considero muito mais útil para nós ter um sistema MLRS moderno, para complementar um sistema AP 155mm de rodas, do que ter um modelo de 155mm AP para a BrigInt e outro de lagartas para a BrigMec.

A possibilidade de ter um MLRS com mísseis anti-navio, com elevado nível de mobilidade e transportável por C-130/KC-390, permite-nos ter pela primeira vez uma excelente capacidade A2/AD para ameaças de superfície. A isto claro somar-se-ia a capacidade de contra-bateria e ataques de precisão a distâncias hoje impensáveis no Exército, que um MLRS proporciona.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Subsea7 em Março 22, 2024, 11:57:21 pm
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: saabGripen em Março 23, 2024, 09:51:49 am
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Sem concurso?
Muito estranho.
Especialmente numa altura em que os "honestos" do país vão estar todos a escrutinar as contas e os ajustes directos das Jornadas Mundiais da Juventude.

Alguém falhou aqui no Forum porque não me lembro de ser divulgado aqui qualquer despacho a autorizar a despesa. Devo ter estado desatento.

Já compraram camiões para rebocar os 777?
Um Unimog não dá.
Os MAN 6x6 meio-manhosos que vêm aí tmb não parecem ser os mais adequados - a não ser que os 777 andem sempre e disparem sempre a partir de estradas pavimentadas.
Não se esqueçam dessa parte.

Ou então os 18 777 podem ser rebocados pelos 18 CAESAR... é uma ideia...

Vêm acompanhados de quantas munições?
36000?
3600?
360?
36?

777 não sei, mas os CAESAR vão levar 5 anos para entregar. É o que se quer - deixar acabar a guerra.

Eu preferia material brasileiro.   ;)    :o    8)


Mas o subsea7 é um brincalhão.
Diz "por cá" e, se calhar está a passar férias na Lituânia...
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: LM em Março 23, 2024, 10:23:30 am
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Sendo esse o plano espero que não seja para "colocar" os M777 na BirgRR, que os Batalhões Paraquedistas (Comandos são ainda mais ligeiros e escalão Companhia para este assunto) em Portugal são demasiado ligeiros para "monstros" destes e duvido que tenham alguma vez o material para o seu transporte operacional (terrestre e/ou helicópteros)... os 105mm (ou morteiros 120mm) parecem-me mais indicados; nada contra se for para os ter não "adstritos" à BrigRR.

Seja como for... excelente notícia que, a par da antiaérea, a situação actual é "só nós"
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Mentat em Março 23, 2024, 10:37:32 am
Sendo esse o plano espero que não seja para "colocar" os M777 na BirgRR, que os Batalhões Paraquedistas (Comandos são ainda mais ligeiros e escalão Companhia para este assunto) em Portugal são demasiado ligeiros para "monstros" destes e duvido que tenham alguma vez o material para o seu transporte operacional (terrestre e/ou helicópteros)... os 105mm (ou morteiros 120mm) parecem-me mais indicados; nada contra se for para os ter não "adstritos" à BrigRR.

Se a memória não me atraiçoa, o plano para a BrigRR era fazer um upgrade aos light howitzer de 105mm (L119).
Se ainda (e quando) vai acontecer, não faço ideia.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: papatango em Março 23, 2024, 11:22:42 am
Por curiosidade, tanto quanto sei o M-777 é mais leve que o M-114, porque razão não pode ser rebocado por uma viatura tipo Unimog ?
Confesso que não sei se há algum tipo específico de impedimento...
Além do mais, há outras viaturas capazes de rebocar um M-777. Considerando que é mais longo que outros sistemas, quanto mais curta fosse a viatura tratora, mais simples seria a operação.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Pescador em Março 23, 2024, 12:26:49 pm
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Sem concurso?
Muito estranho.
Especialmente numa altura em que os "honestos" do país vão estar todos a escrutinar as contas e os ajustes directos das Jornadas Mundiais da Juventude.

Alguém falhou aqui no Forum porque não me lembro de ser divulgado aqui qualquer despacho a autorizar a despesa. Devo ter estado desatento.

Já compraram camiões para rebocar os 777?
Um Unimog não dá.
Os MAN 6x6 meio-manhosos que vêm aí tmb não parecem ser os mais adequados - a não ser que os 777 andem sempre e disparem sempre a partir de estradas pavimentadas.
Não se esqueçam dessa parte.

Ou então os 18 777 podem ser rebocados pelos 18 CAESAR... é uma ideia...

Vêm acompanhados de quantas munições?
36000?
3600?
360?
36?

777 não sei, mas os CAESAR vão levar 5 anos para entregar. É o que se quer - deixar acabar a guerra.

Eu preferia material brasileiro.   ;)    :o    8)


Mas o subsea7 é um brincalhão.
Diz "por cá" e, se calhar está a passar férias na Lituânia...


Querem ver que o sul americanos não deixam, e querem vender alguma cena deles

Os 6x6 deve ser para caber naquele coiso KC, porque o 8x8 não dá

E o 777 é o mais leve em 155mm rebocado e até pode facilmente ser heli transportado. E se vem ai viaturas novas decerto podem reboca-los

Se calhar temos de comprar os lançadores de foguetes aos sul americanos só para eles ficarem satisfeitos e não fazerem birra. Em troca oferecemos os M114 e mais tarde quando aleirarmos alguns F16 M à troca por F35, podemos vender a eles, para terem um bom avião a substituir os F5 .

Mas o Costa foi-se e o turista está queimado, por isso é bom começar a marcar posições e arejar isto por cá. E tarda
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 23, 2024, 04:16:34 pm
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Alguma ideia se serão adquiridos ambos os sistemas para BrigInt, ou se os M-777 irão para a BRR complementar (ou mesmo substituir) os L-119, sendo estes cedidos para a Ucrânia?

Sendo esse o plano espero que não seja para "colocar" os M777 na BirgRR, que os Batalhões Paraquedistas (Comandos são ainda mais ligeiros e escalão Companhia para este assunto) em Portugal são demasiado ligeiros para "monstros" destes e duvido que tenham alguma vez o material para o seu transporte operacional (terrestre e/ou helicópteros)... os 105mm (ou morteiros 120mm) parecem-me mais indicados; nada contra se for para os ter não "adstritos" à BrigRR.

Seja como for... excelente notícia que, a par da antiaérea, a situação actual é "só nós"

Não me parece haver problema nenhum em ter M777 na BRR, visto que estas peças não iriam nem para os Comandos nem para os Paraquedistas, mas sim para o GAC da dita brigada (ou criação de um segundo GAC?). A nível de helicópteros, estes nunca seriam da BRR, nem de qualquer outra brigada onde os M777 estivessem inseridos (e nem precisavam de ser do EP), por isso é uma não questão.

Agora a se confirmar tais compras, era substituir os M-109 por uns HIMARS ou equivalente.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: ricardonunes em Março 23, 2024, 05:49:45 pm
Por cá, em breve será assinado 18 CAESAR 6x6 e 18 M-777 155 mm.
Cps,

Sem concurso?
Muito estranho.
Especialmente numa altura em que os "honestos" do país vão estar todos a escrutinar as contas e os ajustes directos das Jornadas Mundiais da Juventude.

Alguém falhou aqui no Forum porque não me lembro de ser divulgado aqui qualquer despacho a autorizar a despesa. Devo ter estado desatento.

Já compraram camiões para rebocar os 777?
Um Unimog não dá.
Os MAN 6x6 meio-manhosos que vêm aí tmb não parecem ser os mais adequados - a não ser que os 777 andem sempre e disparem sempre a partir de estradas pavimentadas.
Não se esqueçam dessa parte.

Ou então os 18 777 podem ser rebocados pelos 18 CAESAR... é uma ideia...

Vêm acompanhados de quantas munições?
36000?
3600?
360?
36?

777 não sei, mas os CAESAR vão levar 5 anos para entregar. É o que se quer - deixar acabar a guerra.

Eu preferia material brasileiro.   ;)    :o    8)


Mas o subsea7 é um brincalhão.
Diz "por cá" e, se calhar está a passar férias na Lituânia...

Um post justo e realista, longe dos de comedores de cogumelos ....
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 23, 2024, 06:43:52 pm
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: NVF em Março 23, 2024, 11:05:59 pm
Qual é a capacidade máxima de reboque dos Unimog, 7 ou 8 toneladas? Muito acima da massa do M777. Os trolls gostam muito de criar confusão.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: Drecas em Março 23, 2024, 11:19:21 pm
Calma os trollls podem estar a chegar a algum lado

Se dissermos que os Unimogs atuais não dão, aproveita-se para substituir a frota de 30 mil diferentes camiões que temos para uma nova mais simples :mrgreen: :mrgreen:
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 23, 2024, 11:29:18 pm
Epá realmente rebocar um M777, é de uma complexidade equivalente a enviar pessoal para a estação espacial!
De tal forma que:

https://www.thedrive.com/news/you-can-tow-an-m777-howitzer-with-a-ford-super-duty-if-you-need-to (https://www.thedrive.com/news/you-can-tow-an-m777-howitzer-with-a-ford-super-duty-if-you-need-to)
(https://qph.cf2.quoracdn.net/main-qimg-70e58b7798c0bf8813ad10a8c69196ea.webp)

É sabido que precisamos de renovar a frota logística, mas isso também não pode servir de pretexto para não se adquirir meios novos para outras finalidades.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Março 23, 2024, 11:33:17 pm
Qual é a capacidade máxima de reboque dos Unimog, 7 ou 8 toneladas? Muito acima da massa do M777. Os trolls gostam muito de criar confusão.
Os M777 são provavelmente o obus rebocado de alto calibre (155mm ou 152mm) mais leve no mundo - basta ver os ucranianos a rebocarem os mesmos com meras carrinhas de mercadorias.

A concretizar-se a compra dos M777 (versão A2 presumo) e dos CAESAR 6x6 teremos uma boa capacidade de artilharia para o nosso EP. Embora confesse, gosto mais dos CAESAR 8X8.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: dc em Março 23, 2024, 11:39:08 pm
Suponho que o factor preço + ser transportável pelos Hercules e Millenium tenha pesado na decisão. Resta perceber é como é que conseguirão comprar um total de 36 entre os dois modelos, sabendo que o orçamento original era bastante curto. Talvez os 777 tenham sido em compensação pela cedência de LGs.
Título: Re: Artilharia do Exército
Enviado por: CruzSilva em Março 23, 2024, 11:41:01 pm
Suponho que o factor preço + ser transportável pelos Hercules e Millenium tenha pesado na decisão. Resta perceber é como é que conseguirão comprar um total de 36 entre os dois modelos, sabendo que o orçamento original era bastante curto. Talvez os 777 tenham sido em compensação pela cedência de LGs.
Concordo, a questão do transporte por parte de cargueiros aéreos é importante e não me tinha ocorrido. Lá está, se tivessemos A-400 podiamos ter comprado a versão 8x8 CAESAR!  :mrgreen: