Educação: PS ataca novamente

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Luso

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Educação: PS ataca novamente
« em: Março 04, 2004, 12:42:39 pm »
"Escola, uma «prova de obsctáculos»
04-03-2004 09:38
PD

http://www.portugaldiario.iol.pt/notici ... 2054&sec=1


Ex-ministro socialista ataca proposta de exames a alunos dos 4º e 6º anos. Pais também estão contra

   

O deputado socialista e antigo ministro da Educação, Augusto Santos Silva, está contra a criação de exames nacionais para os alunos do 6º ano. Em declarações à TSF, Santos Silva contesta a medida por razões de ordem pedagógica, mas também de ordem política.

«Não podemos ao mesmo tempo sustentar o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 12 anos e semear o percurso dos alunos de provas de obstáculos cuja consistência pedagógica é muito discutível», disse Augusto Santos Silva.

A medida foi anunciada, esta quinta-feira, pelo ministro da Educação David Justino, à semelhança do que já acontece no final do ensino secundário e do que irá acontecer com o 9º ano em 2005.

Para o antigo ministro socialista da Educação, «faz sentido que haja exames nacionais no fim de um percurso educativo», mas «faz muito pouco sentido que haja exames no 6º ano e mesmo no 9º ano».

O presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (Confap), Albino Almeida, classificou hoje de «autêntico disparate» a intenção do Governo de instituir exames nacionais no 6º ano, avançada quarta-feira pelo ministro da Educação. «É um recuo de 70 anos do que é a escola do futuro, uma escola que se quer cidadã», afirmou Albino Almeida, em declarações à Agência Lusa.

Aquele dirigente lembra que este Governo pôs de lado algumas das reformas anteriores e estimulou a apresentação dos projectos educativos de cada escola.

Criaram-se, assim, «formas diferentes de ensinar os mesmos conteúdos», sendo que cada escola passou a escolher o que ensinar e em que altura, tendo em conta que «cada criança aprende de maneira diferente», explicou. «Os exames mata-os», observou o presidente da Confap, referindo-se aos projectos educativos que estão a ser desenvolvidos nas escolas portuguesas.

Santos Silva alinha por esta leitura: «Do ponto de vista político, o meu espanto ainda é maior, porque conheço o programa eleitoral com que o PSD se apresentou às eleições e com que o PSD ganhou as eleições e nesse programa eleitoral estava prevista a institucionalização dos exames nacionais do 9º ano e não no 6º nem no 4º», acrescentou o ex-ministro à TSF.

«Quem propunha exames nacionais no fim de cada ciclo era o PP. Mais uma vez parece que o PSD anda a reboque do PP e que nós temos uma coligação governamental estranhíssima na qual o pequeno partido manda no grande partido», sublinhou Santos Silva.

Durante a divulgação da notícia da criação dos exames no 6º ano, o ministro David Justino adiantou também que os referidos exames irão surgir na sequência da aprovação da Lei de Bases da Educação, em discussão na Assembleia da República.

O ministro admitiu ainda a hipótese de mais tarde virem a ser criados exames nacionais no 4º ano de escolaridade (antiga 4ª classe). Por outro lado, no 9º ano, e a partir de 2005, os alunos têm de se sujeitar a exames nacionais nas disciplinas de Português e Matemática, o que implica o fim das provas de aferição neste ano. "


O facilitismo ataca novamente. Fracos. Incapazes. Traidores.
Há que fugir dos "bonzinhos"!
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komet

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« Responder #1 em: Março 04, 2004, 01:03:37 pm »
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«Não podemos ao mesmo tempo sustentar o alargamento da escolaridade obrigatória até aos 12 anos e semear o percurso dos alunos de provas de obstáculos cuja consistência pedagógica é muito discutível», disse Augusto Santos Silva.



Está visto que o que é importante para esta gente é despachar os alunos das escolas, mesmo que estes tenham conheçimentos abaixo do que seria necessário para passar na disciplina... eu próprio passei no 9º ano com uma negativa numa disciplina e no secundário vi-me bastante aflito, neste momento o secundário é a rede de arrastão, onde se acumulam os que se foram "desenrascando" ao longo da vida escolar, dado que é o 12º neste momento o único ano em que se fazem exames nacionais.

Apoio que haja mais exames, espalhados estratégicamente, mas também, e acima de tudo, que se melhore a qualidade de ensino, e financie o material escolar, porque os exames podem ser tambem uma maneira de espantar os repetentes e não queremos isso.
"History is always written by who wins the war..."
 

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emarques

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« Responder #2 em: Março 04, 2004, 02:30:36 pm »
Alinho bastante pela ideia socialista neste aspecto. Primeiro, porque o alargamento da escolaridade obrigatória ao 12º ano não adianta nada. Em que é que essa medida ajuda a resolver o problema dos milhares de alunos que nunca completam o 9º ano? Muito mais interessante que dizer às pessoas que completar o 12º ano é obrigatório seria convence-las de que completar o 9º ano é bom para elas.

Quanto aos exames, não me parece que a existência de um exame contribua para o nível do ensino. Pode mostrar que o nível de qualidade desse ensino é baixo, e que a maioria dos alunos não cumpre os requisitos do programa educativo. Mas não ensina nada a esses alunos. A maior parte das pessoas, quando confrontadas com um exame, "marra" a matéria durante uns tempos, chega ao dia, passa à rasca e no dia seguinte já esqueceu tudo. Claro que existe o estímulo da existência do exame. E, no 9º ano, esse estímulo já será bastante notável. Mas para um aluno do ensino primário?
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Luso

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emarques
« Responder #3 em: Março 04, 2004, 02:51:57 pm »
emarques, nem lhe passa pela cabeça o primarismo (trocadilho pretendido) dos conhecimentos dos alunos do 9.º ano. Eu já fui professor (convidado) e sei do que falo.
No 9.º ano, as esmagadora maioria dos alunos redige como na primária, desenha como na primária e pensa como na primária.
E a primária foi quase sempre invariávelmente fraca, já que os professores já provêm todos daqueles "cursos superiores de educação",
que tranformam humildes ignorantes em ignorantes vaidosos.

Outra coisa:

Certamente, quando era novo, o emarques tinha outros interesses, como motas, carros, mecânica, aviões ou coisas que tal.
Agora os putos não se interessam por nada. NADA! E os rapazes não querem saber nada de mecânica: em fazer qualquer coisa; em construir!
A sua preocupação é ter boas roupas, um penteado cool. Parecer.

É quase impossível motivá-los.
E ainda no 12.º a infantilidade é impressionante!
O actual esquema de ensino é uma perda enorme de recursos e de tempo.
Para mim é mais um processo para adiar a entrada no mercado de trabalho de multidões submissas e ignorantes.
Exigência!
Só uma sugestão: pergunte a meia dúzia de putos do 9.º ao 12.º se sabem utilizar régua e esquadro.
Ou a tabuada.

Ensino duro, trabalho fácil.

Nota: cada vez vejo mais vantagens em fazer escolas para rapazes que seriam educados por homens.
Arrepio-me quando vejo jovens rapazes a serem infectados com a "visão" feminina do mundo (visão não será: sensação talvez).
Homem educa homem. Mulher educa Mulher.
Mas não vão por mim: abram os olhos e percam os perconceitos. E estejam atentos. Depois digam-me qualquer coisa.
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Luso

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!!!
« Responder #4 em: Março 04, 2004, 02:56:24 pm »
"Preconceitos"!!!

Até eu falho!  :twisted:
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Ricardo Nunes

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« Responder #5 em: Março 04, 2004, 03:21:21 pm »
Permitam-me discordar de algumas afirmações. A nova política governativa tem sem dúvida algumas falhas mas estas não são generalizadas.

Não podemos ver a educação como algo linear - como em tudo na vida existem uns bons e uns "menos bons". A generalização da ignorância a toda a nossa população estudantil é algo de incorrecto.

Falando um pouco da questão dos exames nacionais: concordo que eles existam. Penso que é uma maneira eficaz a nível nacional de avaliar a aptidão do aluno numa certa área. Podem dizer-me que existem azares ( e eu que o diga * ) mas a vida é assim. Existem momentos decisivos e temos de nos preparar para eles. Aquilo que penso ser errado é os exames nacionais serem mandatórios a todas as disciplinas. Deveriam apenas sê-lo às disciplinas específicas de cada aluno. Não faz sentido  um aluno ter de fazer um exame nacional de Português ou Biologia se a sua áerea irá ser de Física por exemplo.
*Eu por exemplo, sendo aluno de média de 16 valores ( razoavelmente boa ) não ingressei na Força Aérea Portuguesa como Piloto Aviador pois não consegui a nota que necessitava no exame nacional de química para passar à disciplina ( necessitava de 9.5 e tirei 8.5 ). Assumo por completo o meu erro, mas penso que sendo química algo que nunca mais veria na vida um pouco injusto que, por causa de um exame nacional eu tenha ficado para trás. E como eu existem milhares de alunos que são "retidos" no secundário devido a um exame de uma disciplina de que não necessitam.

Uma alternativa aos exames que acho bastante viável e interessante seria a abolição destes e a existência de provas específicas elaboradas independentemente por cada faculdade para o curso pretendido. Esta parece-me ser a opção mais correcta. A existência destas provas não seria obrigatória, apenas as fariam as faculdades que o pretendessem e nos modos que achassem mais adequados à sua realidade.

Exames no 9º ano. Assumo que acho uma boa ideia. Visto que é o fim da escolaridade obrigatória acho bem que eles existem. Contudo penso que deveriam ser de caracter demonstrativo e não de avaliação. Isto é, serviriam para avaliar em que ponto se encontram os conhecimentos dos alunos mas não teriam qualquer influência nas suas avaliações de fim de ciclo.

Não concordo com 12 anos de escolaridade obrigatória. Se queremos uma população educada não é a obrigar os alunos a cumprirem 12 anos que se lá vai. Isto iria provocar um enorme "engarrafamento" escolar no sistema visto que teríamos alunos que necessitariam de, quiçá, 20 anos para completar 12. A solução mais óbvia seria apostar na sensibilização dos jovens ao dizer-lhe que apenas poderão suceder na vida com uma educação plausível. A juntar a isto deveriam-se juntar diversas iniciativas de apoio ao estudante.

Citar
Nota: cada vez vejo mais vantagens em fazer escolas para rapazes que seriam educados por homens.
Arrepio-me quando vejo jovens rapazes a serem infectados com a "visão" feminina do mundo (visão não será: sensação talvez).
Homem educa homem. Mulher educa Mulher.

Permita-me discordar. Vivemos numa sociedade onde os papeis da mulher e do homem já são praticamente os mesmos e, pessoalmente, acho bem que assim o seja. Sendo esta a minha posição nunca ponderaria essa hipótesse como viável. O ensino é igual para todos visto que todos podem ter as mesma funções na sociedade ( de um modo geral ).

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Mais uma pequena nota

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«Quem propunha exames nacionais no fim de cada ciclo era o PP. Mais uma vez parece que o PSD anda a reboque do PP e que nós temos uma coligação governamental estranhíssima na qual o pequeno partido manda no grande partido», sublinhou Santos Silva.


Estou farto deste argumento de reboque. Já me enjoa, isto para mais quando parece cada vez mais provável uma coligação PS-BE nas próximas eleições.
« Última modificação: Março 04, 2004, 03:24:45 pm por Ricardo Nunes »
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dremanu

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A minha opinião
« Responder #6 em: Março 04, 2004, 03:22:47 pm »
Na minha humilde opinião o problema da educação em Portugal é independente de se ter exames  no 5, ou 6, ou 7, ou sejá lá o ano que for. A questão que se deveria por é, quais são os objetivos concretos que se espera alcançar quando se transfere conhecimentos as crianças portuguêsas? Quais são esses conhecimentos, em que áreas é que eles se concentram, e quais são os métodos mais eficazes para que hája uma transferência de conhecimentos eficaz, que crie bons hábitos nos estudantes, e que venha a produzir resultados concretos a longo prazo.

As crianças portuguêsas aprendem muita coisa, mas não aprendem nada. O nosso sistema sabe ensinar muito bem geografia, literatura, história, línguas, filosofia. Todas elas matérias interessantes mas que nos tempos modernos pouco ou nada têm de relevo para se formar pessoas que venham a agregar à capacidade produtiva do país.

Necessita-se de um investimento maciço na educação da juventude Portuguêsa. Que estilo de educação? Baseada na ideia de se inculcar um alto grau de auto-disciplina, física e mental, respeito pelo trabalho, flexibilidade de ideias, curiosidade pelo mundo físico, e com focus no desenvolvimento de capacidades técnicas especializadas em mecânica, metalurgia, programação de computadores, económia, biologia, finanças, e matemática.

E especialmente procurar destruir o papão da matemática, usando exemplos concretos, diretos, relacionados com o dia-a-dias das crianças, em vez de um monte de verbialidade abstracta que só serve para por toda a gente a dormir.

Senão vamos continuar a ter o que já temos a mais, muitos professores, advogados, escritores, jornalistas, homems e mulhers de letras que passam o dia todo a mudar papeís de um lado para o outro. Em vez de termos mais pessoas a inventar produtos, a desenvolver programas de computar, a arranjar carros e aviões, a construir máquinas, a misturar formúlas químicas, a transacionar capital e ações nos mercados internacionais, etc, etc...

Isso sim é o futuro, da forma que é vai continuar tudo na mesma, e cada vez vai haver mais desemprego e ninguém sabe porquê.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #7 em: Março 04, 2004, 03:32:12 pm »
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As crianças portuguêsas aprendem muita coisa, mas não aprendem nada. O nosso sistema sabe ensinar muito bem geografia, literatura, história, línguas, filosofia. Todas elas matérias interessantes mas que nos tempos modernos pouco ou nada têm de relevo para se formar pessoas que venham a agregar à capacidade produtiva do país.


Penso que não seja correcto ser tão radical. Se formos assim teríamos uma população como a dos Estados Unidos. Uma população altamente especializada e treinada numa função específica mas com uma cultura geral praticamente nula. Possuir uma população educada é possuir também uma população com conhecimentos razoáveis de cultura geral capaz de ditar uma opinião bem fundamentada e argumentada sobre o que a rodeia.  :wink:
« Última modificação: Março 04, 2004, 03:34:17 pm por Ricardo Nunes »
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dremanu

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« Responder #8 em: Março 04, 2004, 03:33:27 pm »
Subscrevo por inteiro a opinião do Luso, no que diz respeito a homens serem ensinados por homens, e mulheres por mulheres.

E para quem pense que esta ideia é antiquada, nas terras de sua majestade, a Grã-Bretanha é comum haver escolas para um só sexo. E no Canadá, e na U.S.A. também.

Agora aqui em Portugal que a gente se acha muito modernos, não gostamos dessas coisas, por isso é que esses países são o que são e nós andamos com penteados "cool".

E já agora deixo mais uma, no Canadá e nos E.U., todos os dias de manhã as crianças escutam o hino do país de pé, em atenção. Todas elas aprendem a letra do hino, e todas elas fazem um juramento de bandeira à nação. E mais todas elas aprendem sobre a Constituição da República dos seus respectivos países, e quais são os seus direitos constuticionais, e como eles se aplicam no dia-a-dia das suas vidas.

O que ensinamos nós as crianças e juventude Portuguêsa? Que devem ter orgulho em ser europeus....
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Ricardo Nunes

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« Responder #9 em: Março 04, 2004, 03:36:14 pm »
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E para quem pense que esta ideia é antiquada, nas terras de sua majestade, a Grã-Bretanha é comum haver escolas para um só sexo. E no Canadá, e na U.S.A. também.


A grande maioria destes estabelecimentos de ensino que refere são privados e não públicos como deverá saber.
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komet

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« Responder #10 em: Março 04, 2004, 03:40:02 pm »
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Senão vamos continuar a ter o que já temos a mais, muitos professores, advogados, escritores, jornalistas, homems e mulhers de letras que passam o dia todo a mudar papeís de um lado para o outro. Em vez de termos mais pessoas a inventar produtos, a desenvolver programas de computar, a arranjar carros e aviões, a construir máquinas, a misturar formúlas químicas, a transacionar capital e ações nos mercados internacionais, etc, etc...


Para isso há os imigrantes com estudos :p (médicos espanhóis anyone?)
e olhem que não é por falta de candidatos à faculdade de medicina de certeza...
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komet

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« Responder #11 em: Março 04, 2004, 03:44:35 pm »
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E já agora deixo mais uma, no Canadá e nos E.U., todos os dias de manhã as crianças escutam o hino do país de pé, em atenção. Todas elas aprendem a letra do hino, e todas elas fazem um juramento de bandeira à nação. E mais todas elas aprendem sobre a Constituição da República dos seus respectivos países, e quais são os seus direitos constuticionais, e como eles se aplicam no dia-a-dia das suas vidas.


No meu tempo de primária tinhamos a bandeira de Portugal na sala e cantavamos o hino, hoje em dia é considerado uma ofensa grave à susceptibilidade de certas pessoas, a não ser claro, se estivermos a apoiar a selecçao  :roll:  ...
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dremanu

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« Responder #12 em: Março 04, 2004, 03:45:52 pm »
Caro Ricardo, entendo o seu ponto de vista e não discordo. Só lhe digo que cultura geral em Portugal, os portuguêses podem adquiri-la por virtude do facto de viverem num país como Portugal, que tem vestigios de história por todos os lados que você olha.

E mais, sim é bom ter cultura geral, mas essa pode-se adquirir a qualquer momento, porque basta ter curiosidade para se aprender que você pode ler livros para conheçer história, geografia, etc...para se aprender a gostar de matemática, e a tabalhar com metalurgia, cimento,  e misturas químicas, só hà uma forma, trabalho continuo, disciplinado, não tem outra forma.  Produtos, màquinas, casas, carros, etc, não se fabricam com cultura geral, produzem-se por homens e mulheres com capacidade técnica e conhecimentos do mundo físico, real, não do metafísico, e no realmo do blá, blá, blá, como os que temos a mais neste país.

Não fique chateado comigo ao dizer estas coisas, eu também sou adepto de se adquirir cultura para expandir a mente humana, mas não podemos viver só disso, tem também que se trabalhar com o concreto.

Abraço
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Ricardo Nunes

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« Responder #13 em: Março 04, 2004, 03:51:45 pm »
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Não fique chateado comigo ao dizer estas coisas, eu também sou adepto de se adquirir cultura para expandir a mente humana, mas não podemos viver só disso, tem também que se trabalhar com o concreto.


Claro que não fico chateado! Por favor! Estamos aqui é para discutir os nossos diferentes pontos de vista!

Continuo a defender que formação simplesmente específica não é suficiente. É necessária a inclusão de alguns conhecimentos de cultura geral. E eu nunca defendi apenas a educação baseada na "cultura geral".  :wink:
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« Responder #14 em: Março 04, 2004, 03:54:04 pm »
Ora bolas, passei as 200 mensagens!  :mrgreen:  :headb:
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