Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #45 em: Dezembro 14, 2018, 12:26:02 pm »

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #46 em: Dezembro 14, 2018, 01:49:38 pm »
Lançamento do Submarino Riachuelo – S40

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Hoje, 14 de dezembro, às 10h da manhã em Itaguaí-RJ, começou a Cerimônia de Lançamento do Submarino Riachuelo, o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um nuclear que estão sendo construídos pela Marinha do Brasil. A cerimônia conta com a presença do Presidente da República.
 
O nome do primeiro submarino, “Riachuelo”, é alusivo à Batalha Naval do Riachuelo, considerada decisiva na Guerra do Paraguai, com atuação destacada da Marinha do Brasil.

Acompanhe a Cerimônia em tempo real no vídeo no final deste post.

Prosub
O Brasil tem o mar como uma forte referência em todo o seu desenvolvimento. É nessa área marítima que os brasileiros desenvolvem as atividades pesqueiras, o comércio exterior e a exploração de recursos biológicos e minerais. A imensa riqueza das águas, do leito e do subsolo marinho nesse território justifica seu nome: Amazônia Azul. Saiba mais sobre a Amazônia Azul.

A Amazônia Azul cobre uma área de 3,5 milhões de quilômetros quadrados. Mas o país pleiteia na Organização das Nações Unidas (ONU) a ampliação dessas fronteiras para os limites da Plataforma Continental, o que deve elevar a área marítima para cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados – o equivalente à metade do território terrestre brasileiro.

Para proteger esse patrimônio natural e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil investe na expansão da força naval e no desenvolvimento da indústria da defesa. Parte essencial desse investimento é o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB). A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil tivesse “força naval de envergadura”, incluindo submarinos com propulsão nuclear. Neste mesmo ano, foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França. O programa viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos já existentes. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear.

Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles será o Riachuelo (S40). Depois virão o Humaitá (S41) em 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022. Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.


Transferência de tecnologia

O acordo entre o Brasil e a França para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) tem três premissas básicas: transferência de tecnologia, nacionalização de equipamentos e sistemas e capacitação de pessoal. A transferência tecnológica se dá nas áreas de projeto e construção de submarinos e infraestrutura industrial.

A transferência de tecnologia para construção dos submarinos convencionais-S-BR está ocorrendo desde 2010, na cidade de Cherbourg, na França, onde já foram qualificados mais de 250 engenheiros e técnicos da Marinha, NUCLEP e Itaguaí Construções Navais (ICN), de diversos níveis e especialidades. O processo de transferência de tecnologia continua em andamento no Brasil, com as atividades de consultoria técnica durante a realização do projeto de detalhamento da parte modificada do submarino convencional.

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2018/12/14/lancamento-do-submarino-riachuelo-s40/





 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #47 em: Dezembro 14, 2018, 09:54:02 pm »
Vídeo - Cerimônia de Lançamento do Submarino Riachuelo (S-40)

 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #50 em: Janeiro 27, 2019, 09:43:44 pm »
Cronograma do Programa de Submarinos (Prosub) para 2019


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No dia 14 de dezembro de 2018 aconteceu cerimônia de lançamento do Submarino Riachuelo (S40), o primeiro de uma série de quatro submarinos convencionais e um nuclear que estão sendo construídos pela Marinha do Brasil.

A Estratégia Nacional de Defesa (END), lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil deve ter uma “força naval de envergadura”, incluindo submarinos com propulsão nuclear. Naquele mesmo ano, foi firmado um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França.


 
O programa viabilizará a produção de quatro submarinos convencionais, que se somarão à frota de cinco submarinos Tipo 209 já existentes, de origem alemã. E culminará na fabricação do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear (SN-BR).

Os quatro submarinos convencionais brasileiros já começaram a ser construídos e estarão prontos até o final de 2022. O primeiro deles é o Riachuelo (S40). Depois virão o Humaitá (S41) em 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

Por fim, a Marinha construirá o primeiro Submarino com Propulsão Nuclear (SN-BR), que será batizado de “Álvaro Alberto”, uma homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.




Segundo a ICN – Itaguaí Construções Navais, o cronograma do Prosub para o ano de 2019 é o seguinte:

JANEIRO

Carga total das baterias do Submarino Riachuelo

ABRIL

Embarque do KE (mecanismo de controle dos tubos lança-torpedos) no S-BR2

MAIO

Embarque do MEP (Motor Elétrico Principal) no S-BR2
Instalação do TLT (Tubos Lança-Torpedos) no S-BR3

JUNHO

Submarino Riachuelo (S-BR1) no cais

AGOSTO

Mergulho estático do S-BR1
Embarque do Cradle de Vante do S-BR2
Usinagem do escotilhão fêmea do S-BR3

OUTUBRO

Submarino Riachuelo (S-BR1) pronto para navegação
União das seções S3/S4 + antepara de vante do S-BR4

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/01/26/cronograma-do-programa-de-submarinos-prosub-para-2019/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #51 em: Fevereiro 01, 2019, 09:23:44 pm »
DESAFIOS E CONQUISTAS DO PROSUB - SUBMARINO BRASILEIRO!


 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #53 em: Abril 03, 2019, 03:19:43 pm »
Soldadores da Itaguaí Construções Navais/PROSUB vão para a Europa trabalhar em submarino nuclear francês


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A Itaguaí Construções Navais (ICN) enviou à França treze integrantes para atuar na montagem do casco de um dos submarinos nucleares Barracuda, que farão parte da frota francesa.

O grupo de soldadores brasileiros vai permanecer no país durante seis meses, em dois períodos de 90 dias. Eles foram formados na escola de solda criada pela ICN para o PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha), que, por meio da parceria entre os governos do Brasil e da França, tem a missão de fabricar 5 submarinos – 4 modelos convencionais (diesel-elétrico) e 1 movido à propulsão nuclear. O grupo de soldadores foi escolhido por ter alcançado um alto padrão de excelência no trabalho. Nunca nenhum deles s havia viajado para o exterior.

Na escola, localizada na sede da ICN, os soldadores passaram por uma formação completa, sendo qualificados em complexos processos. Antes de seguir para a França, fizeram testes rigorosos com o trabalho em chapas de 55 a 110 milímetros, que são as usadas nos submarinos nucleares e com as quais eles ainda não haviam trabalhado. “O resultado é impressionante, muitas etapas consideradas de alta complexidade técnica foram concluídas pelo grupo escolhido sem quaisquer erros, mostrando o quanto acertamos ao investir na formação desses profissionais aqui no Rio de Janeiro”, destaca engenheiro Luiz Antonio da Silva, coordenador de solda da ICN.

Escola de soldas

A escola de soldadores foi criada pela ICN em 2013 e já formou 174 trabalhadores. O treinamento dura, em média, três meses, e envolve a parte teórica e pratica. Atualmente, 129 seguem como integrantes da ICN.

Entre os que estão embarcando para França, oito são de Itaguaí e os demais dos bairros cariocas de Santa Cruz, Jesuítas, Campo Grande, além de Angra dos Reis. “Eles foram selecionados de acordo com os resultados apresentados e pela qualidade de suas soldas, índice de reparo e defeitos, além do comportamento, postura, assiduidade, comprometimento com o trabalho executado”, pondera o coordenador. O trabalho deles na França cumpre mais uma etapa do programa de transferência de tecnologia do PROSUB e também serve como estímulo ao desenvolvimento da população que reside ao redor do estaleiro, localizado em Itaguaí.


De acordo com Luiz Antonio, a ida do grupo para trabalhar no projeto nuclear francês representa o reconhecimento do trabalho desenvolvido na escola de solda da ICN em reproduzir o aprendizado adquirido junto à Naval Group no início do PROSUB.

“Este é um grande marco para a ICN e para o Brasil, mostrando que nossos profissionais estão altamente qualificados e preparados para grandes desafios, em especial, de construir o primeiro submarino nuclear brasileiro, sendo este um legado para a engenharia e a indústria naval do país”, finaliza.

Submarinos brasileiros

A fabricação de submarinos nucleares é tida como a mais complexa atividade construtiva em termos tecnológicos e capacitação de mão de obra. São necessários mais de oito milhões de homens hora de trabalho e a integração de quase um milhão de componentes, superando a fabricação de aviões de grande porte, caças militares e mísseis. O ponto alto do PROSUB é a transferência de tecnologia entre os países, assegurando que o país seja autônomo em seus futuros projetos de construção de submarinos.

FONTE: http://www.planobrazil.com/plano-brasil-programa-prosub-da-mb-analise-soldadores-da-itaguai-construcoes-navais-prosub-vao-para-a-europa-trabalhar-em-submarino-nuclear-frances/
 
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #54 em: Abril 12, 2019, 12:54:16 pm »
Submarino nuclear: Amazul e Marinha se preparam para iniciar o projeto detalhado

Visão em corte simplificada do SN-BR

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O plano de construir o primeiro submarino com propulsão nuclear do Brasil se aproxima de avançar novamente. O empreendimento está mais perto de entrar na chamada “fase C”, etapa de desenvolvimento do projeto detalhado da unidade. Tanto a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha quanto a estatal Amazul estão se preparando para iniciar este novo ciclo a partir do começo do ano que vem. “É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a construção, que é a quarta etapa.

Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos”, declarou o presidente da Amazul, Ney Zanella dos Santos. O executivo também lista alguns outros planos da companhia para o setor nuclear, como a participação em projetos de engenharia na extensão de vida útil de Angra 1 e na retomada das obras de Angra 3.

Além disso, como se sabe, a Amazul inaugurou recentemente sua nova sede, em São Paulo, onde podem ser desenvolvidas atividades ligadas a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). “Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento”, revelou Zanella.

A Amazul esteve recentemente na feira de defesa Laad. O que apresentaram durante o evento?

A Amazul é uma empresa estratégica de defesa, vinculada ao Ministério da Defesa e à Marinha. Estamos desenvolvendo o programa do desenvolvimento Submarino com Propulsão Nuclear Brasileiro (SN-BR) e o Programa Nuclear da Marinha. Outro produto nosso é a gestão do conhecimento. Estamos aprendendo muito nesse modelo com o Programa Nuclear, que é um conhecimento bastante sensível e crítico. Com isso, nós conseguimos fazer a gestão do conhecimento para outros setores. Não só da defesa, mas qualquer área que trabalhe com conhecimento muito específico e que seja ligado a talentos e pessoas.

Em que etapa se encontra o desenvolvimento do submarino nuclear brasileiro?

Estamos em uma entrefase. Terminamos o projeto executivo e estamos nos preparando com a Diretoria-Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha para a fase C. É a fase do projeto detalhado do submarino. Isso deverá ocorrer no início do próximo ano. É uma fase de detalhamento e requer muito serviço de engenharia, para depois partimos para a fase da construção, que é a quarta etapa. Essa fase de projeto detalhado tem duração estimada de dois anos.


Além da área de defesa, pode nos atualizar em relação aos demais projetos?

Além dos projetos com a Marinha, a Amazul tem outros horizontes, sem dúvida nenhuma. A empresa está muito focada também no projeto do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), cujo projeto estamos fazendo em parceria com a empresa argentina Invap. Essa é uma meta que estamos perseguindo. O projeto deve ser concluído até o final deste ano e a construção começará no ano que vem. O desdobramento social do RMB é a parte de radiofármacos, com a aplicação nuclear na medicina.

Há ainda outros empreendimentos no radar de oportunidades?

Temos ainda mais horizontes. Um deles é trabalhar em projetos de engenharia do setor nuclear. Vou dar dois exemplos. O primeiro deles é a extensão de vida de Angra 1, já que haverá necessidade de projeto de engenharia. A própria Angra 3 também, que está vislumbrando sua retomada de construção. Muitos projetos terão que ser feitos e a Amazul está se capacitando e habilitando para isso. E mais ainda: projetos na área de Repositório Nacional de Baixo Nível de Intensidade, que é responsabilidade da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEN. Enfim, temos aí muito trabalho pela frente. Manter o nome da Amazul no mercado é importante.


Outra ação importante da Amazul é a questão da nacionalização de componentes. Pode detalhar sobre isso?

Nessa parte de nacionalização, nós estamos com foco naquele conceito da tríplice hélice: governo, empresa e academia. Tudo movimentado por recursos financeiros. Esses recursos foram viabilizados pelo BNDES, está no plano de ação do banco. Temos o projeto do motor de ímãs permanentes. A ideia é trazer ao Brasil essa tecnologia. É o futuro do motor elétrico. O submarino precisa ter o motor de ímã permanente. E o desdobramento disso vai para automóvel, trens, metrôs… tudo o que usa motor elétrico. É um motor de alta performance, de quase 99% de rendimento. Essa é uma tecnologia que temos que desenvolver. Quem está ajudando nisso é a USP, UFSC, a WEG, a Amazul e a alavanca financeira é o BNDES.

Por fim, quais são as perspectivas da empresa?

A Amazul tem um futuro bastante promissor. Estamos indo para a nossa nova sede. É um prédio moderno e modular. Ali, vamos pensar na área de novos projetos ligados até a Indústrias Nucleares do Brasil (INB). Eles estão precisando de uma unidade de testes e treinamentos. E estamos disponíveis para isso, principalmente em um setor tão delicado no Brasil, que é a parte complicada de licenciamento. E a Amazul ajuda nessa área de licenciamento e risco.



FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/04/12/submarino-nuclear-amazul-e-marinha-se-preparam-para-iniciar-o-projeto-detalhado/
 
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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #55 em: Abril 28, 2019, 09:33:25 pm »
Submarinos Nucleares: Defesa Aérea & Naval e o descarte dos reatores



 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #56 em: Maio 12, 2019, 09:53:09 am »
Depois de um "lançamento para a fotografia" só volta a banhos em Agosto. Resta saber se os 43% de cortes na defesa não o fazem ficar mais tempo no estaleiro...  :bang: :bang:

https://www.naval.com.br/blog/2019/05/09/submarino-riachuelo-deve-voltar-ao-mar-em-agosto/?fbclid=IwAR1_kS3OdBtBfGPL9fMStfRGzx5FZjTqnPw5MwgfEcU9r5UcEGZT2aoozBY

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Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A ICN (Itaguaí Construções Navais) e a Marinha do Brasil (MB) estudam devolver o submarino Riachuelo – primeiro Scorpène brasileiro – ao mar em agosto, com um atraso de um mês em relação ao último cronograma divulgado.

O navio foi lançado ao mar na manhã da sexta-feira 14 de dezembro, mas (ao contrário do que imagina o público leigo) no fim desse dia foi recolhido, por meio do shiplift (elevador de navios instalado no complexo industrial militar de Itaguaí), e levado de volta ao chamado main hall – o gigantesco prédio do estaleiro, a poucos metros do mar – para ser efetivamente terminado e posto em condições de flutuar com total segurança.

Em fevereiro deste ano, os chefes navais e a ICN acertaram que o submarino desceria à água, pela segunda vez, no mês de junho. No entanto, os trabalhos de acabamento do navio vêm se estendendo por um prazo maior que o previsto, e, agora, a nova ideia é depositar o navio na água em agosto.

A manobra exigirá a contratação de um profissional especializado na tarefa (docking master), cuja data precisa ainda não foi definida.

Somente depois disso é que começarão os testes de ajuste de pesos a bordo, e de ativação dos diferentes sistemas (geração de energia, refrigeração, motorização, etc.)

A partir daí o Riachuelo estará pronto para fazer a comprovação inicial de estanqueidade completa do seu interior, por meio de imersão estática e de imersão dinâmica.

Inicialmente o submarino irá mergulhar até assentar num ponto do leito submarino próximo ao complexo de Itaguaí, a uma profundidade pequena, em torno dos 20 metros.



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Programa de Desenvolvimento de Submarinos (SSK/SSN) - PROSUB
« Responder #58 em: Junho 03, 2019, 07:19:29 pm »
Transferência da segunda seção do submarino Humaitá (S-BR2)


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Obras do segundo submarino convencional na ICN, em Itaguaí seguem de vento em popa e desta vez a segunda seção foi transferida da Fábrica de Estruturas para o estaleiro da ICN, ambas em Itaguaí.

Na última quarta-feira, dia 29 de maio, foi realizada a operação de transferência via terrestre, da segunda das quatro seções do segundo submarino do PROSUB, que serão transportadas da UFEM para o Estaleiro de Construção do Complexo Naval de Itaguaí, o ICN, no rio de Janeiro.

O ICN, Itaguaí Construções Navais é a empresa responsável pela construção dos quatro Submarinos convencionais e também o primeiro submarino movido a propulsão nuclear projetado e fabricado no Brasil.

Ambos os projetos fazem parte do programa de Submarinos (PROSUB) que é um acordo de cooperação Brasil-França que inclui transferência de tecnologia e treinamento de mão de obra na França.

Em 25/04 foi realizada a transferência da primeira seção do submarino Humaitá (S-BR2), o segundo submarino do PROSUB (Programa de desenvolvimento de Submarinos) da Marinha do Brasil.

Na ICN, a estrutura receberá a instalação de sensores e equipamentos e serão feitos todos os serviços de união às outras seções que devem ficar prontas e também transferidas até o final de junho deste ano.



O PROSUB

O PROSUB prevê a construção de quatro submarinos de propulsão convencional (diesel-elétrica) e um de propulsão nuclear, o primeiro a ser fabricado deste tipo, no Brasil.
O Humaitá é o segundo dos quatro e deverá estar pronto até o final do ano de 2022.

O primeiro submarino do programa foi lançado ao mar em 14 de dezembro do ano passado e foi batizado de Riachuelo (S40) e a previsão de sua prova de mar é para este ano.

A prova de mar do Humaitá (S-41) está prevista para 2020, o Tonelero (S42) em 2021 e o Angostura (S43) em 2022.

O último submarino a ficar pronto será o SN-BR “Álvaro Alberto”, em homenagem ao Almirante Brasileiro que foi o pioneiro no uso da tecnologia nuclear no País.

FONTE: https://www.naval.com.br/blog/2019/06/03/transferencia-da-segunda-secao-do-submarino-humaita-s-br2/
 

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