China e Taiwan

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Fábio G.

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« Responder #30 em: Maio 25, 2004, 01:21:04 pm »
Uma págima com informação sobre este "conflito":

http://www.shaps.hawaii.edu/security/tw ... 61999.html
 

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Spectral

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« Responder #31 em: Maio 25, 2004, 05:22:46 pm »
Hmm, JNSA, acho que os F-16 de Taiwan já estão equipados com AMRAAM, o que os torna bem formidáveis.

Os Ching-Kuo além da capacidade BVR, tem uma capacidade anti-navio bastante interessante com mísseis locais, sendo uma ameaça a qualquer frota de invasão.

E como já disse, a China não tem nem frota nem capacidade de organização de assaltos anfíbios para atacar Taiwan com tropas terrestres nos próximos tempos...
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R.P. Feynman
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #32 em: Maio 25, 2004, 05:24:42 pm »
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O que interessa, Ricardo, não são os números per se - é a quantidade e qualidade de aviões que eles conseguem reunir na zona de combate


Oh João, isto é a mesma coisa do que ensinares a missa ao padre.  :wink:  

Em termos de combate aéreo, e deverias ter lido os 2 pontos que postei e não só o primeiro, não tenho dúvidas que, embora a um custo elevado a China conseguiria essa superioridade.

O que é importante reteres aqui é que não tem qualquer importância e influência conseguires meter no ar as aeronaves mais rapidamente se pura e simplesmente estas não têm de onde descolar. O grande problema da Formosa em relação à Força Aérea é o facto de ter os meios tão concentrados que, se de facto ocorresse um ataque bem coordenado a 4 ou 5 pontos fulcrais, mais de 80% desta ficaria em terra. Esta é uma questão interessante que tive o prazer de discutir com um cadete da academia militar de taiwan.

Se bem que a primeira "vaga" de aeronaves chinesas fosse repelida com algum sucesso, as sucessivas ondas de aeronaves chinesas - isto supondo que existira uma pré-fase com misseis de cruzeiro - conseguiriam obter a superioridade aérea, com algum esforço é certo. Pouco referido mas bastante importante para esta questão é o facto de a China já possuir capacidade AWACs, baseada no A-50 Mainstay russo ( se bem que tenha um apoio para o radar triangular muito pouco comum ). Tecnologia desenvolvida, dizem, com apoio isrealita. A primeira foto foi revelada há cerca de um mês.
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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Fábio G.

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« Responder #33 em: Junho 01, 2004, 11:45:26 am »
JN

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Pequim analisou capacidade dos EUA


A China está a repensar a forma como poderia neutralizar o exército norte-americano no caso de um conflito em torno de Taiwan, na sequência do que assistiu durante a invasão do Iraque, anunciou o Pentágono.

Dirigentes chineses testemunharam a rapidez com que forças terrestres norte-americanas capturaram Bagdade e o papel que os comandos de operações especiais dos EUA desempenham no Iraque.

No relatório anual sobre avanços militares chineses preparado para o Congresso, o Departamento de Estado da Defesa norte-americano referiu que a China está a repensar o conceito de que o poder aéreo dos EUA é suficiente para prevalecer num conflito - conceito demonstrado em 1999 na guerra aérea no Kosovo, que não incluiu forças terrestres.

"A velocidade a que avançaram as forças terrestres da coligação e o papel desempenhado pelas forças especiais no Iraque levaram os teóricos do Exército de Libertação do Povo a repensar as suas assumpções sobre o valor de ataques de precisão de longo alcance, independentes de forças terrestres, no caso de um cenário de conflito em torno de Taiwan", refere o relatório.

Outros aspectos da guerra do Iraque reforçaram a ideia da China de que a estratégia dos Estados Unidos, a longo prazo, é dominar a Ásia, ao conter o desenvolvimento do Poder chinês, segundo o relatório.

Entre esses aspectos constam as decisões do Pentágono de usar a ilha de Guam, no Pacífico, para colocar bombardeiros de longo alcance, mísseis de cruzeiro e submarinos de ataque nuclear. Decisões em parte relacionadas com o conflito no Iraque.
 

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Rui Elias

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A China
« Responder #34 em: Junho 07, 2004, 01:06:44 pm »
Como escrevi no forum da armada, a China está a investir muito na Defesa, e o seu crescimento económico e potencial humano permite-lhe dentro de 15 anos ter os meios de projecção de forças necessários para tomar a Formosa.

Claro que isto só seria exequível se um dia os EUA deixarem "cair" a Formosa, e em nome da Real Politik, já se viu muito na história.

Os aliados também consegiram desembarcar na Normandia há 60 anos, e o êxito dependeu de conseguirem uma testa de ponte.

 A China terá capacidade para isso dentro de uns anos.

Agora não, porque o seu conceito militar sempre foi defensivo, e muito virado para um ataque vindo da extinta URSS, para além do apoio que actualmente os EUA dão a Taiwan.

Mas a paciência chinesa é grande e poderão esperar que a melhor oportunidade surja, mesmo que a Taiwan esteja reservada uma solução à Hong Kong, ou seja, "um país, dois sistemas".
 

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Spectral

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« Responder #35 em: Junho 07, 2004, 01:25:45 pm »
Citar
Os aliados também consegiram desembarcar na Normandia há 60 anos, e o êxito dependeu de conseguirem uma testa de ponte.

A China terá capacidade para isso dentro de uns anos


E como eu já lhe respondi no FA ( sou o Espectre por lá...) as coisas não são assim tão simples. É preciso um controlo absoluto do céu e do mar, uma marinha capaz de transportar as tropas, e mais importante do que tudo abastecê-las nas fases seguintes, e acima de tudo experiência, muita expereiência neste teipo de operações. Os aliados já a tinham adquirido dolorosamente em Dieppe, Anzio, "Husky", "Anvil", etc.

Além que a situação hoje em dia é muito pior. Um grupo de soldados com mísseis AT escondidos pode ir destruindo as lanchas de desenbarque uma a uma. E a artilharia está muito mais avançada e precisa, tornando os desembarques em massa numa praia algo de assustador...

Hoje em dia os Marines admitem que não conseguiriam desembarcar numa costa defendida. Como seria então com os chineses?

Cumptos
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Rui Elias

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Spectral
« Responder #36 em: Junho 07, 2004, 01:58:49 pm »
Cumprimentos. Não o reconheci aqui.

Quanto à China continental, claro que antes de lançar o ataque, bastaria lançar uma chuva de mísseis balísticos para a ilha, apontados às bases aéreas e a certos pontos defensivos nas costas.

Depois, um bloqueio naval trataria de privar Taiwan de reabastecimentos e munições (claro que se os EUA deixassem Taiwan à sua sorte).

Depois, grupos de operações especiais entrariam em determinados pontos da costa, em simultâneo com forças especiais aerotransportadas, para neutralizarem os centros de comando e de comunicações (penso que os chineses de Pequim devem ter tudo cartografado).

E finalmente o desembarque em grande.

Claro que haveriam baixas de vulto, porque as FA de Taiwan são fortes, mas em poucos meses Taiwan cairia (penso eu de que :wink: ).
 

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Spectral

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« Responder #37 em: Junho 08, 2004, 03:05:58 pm »
Hum, sim, o bloqueio naval é muito provavelmente a estratégia que permitiria maximizar as diferenças entre a China e Taiwan, e a China sabe investindo na Marinha ( têm uma boa quantidade de navios modernos a serem lançados à água.

Agora um assalto anfíbio seria outra coisa...
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Rui Elias

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« Responder #38 em: Junho 08, 2004, 03:14:34 pm »
Spectral:

Está a ver como eu sei dar cabo de Taiwan? :lol:  :lol:

Vou ser o Nuno Rogeiro lá do sítio.