Notícias (Forças de Segurança)

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Lightning

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #405 em: Agosto 19, 2016, 09:22:38 am »
Não sei se esta noticia é melhor aqui ou nos serviços secretos, mas como é sobre a Judiciária ponho aqui.

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PJ desiste de formação israelita para interrogatórios

Formação de técnicas de interrogatório em cenário virtual vinha levantando fortes críticas do PCP. Ministério da Justiça decidiu terminar parceria, no âmbito de uma "redefinição de prioridades" e da escassez de meios.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/pj_desiste_de_formacao_israelita_para_interrogatorios.html
 

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Alvalade

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #406 em: Agosto 19, 2016, 12:29:54 pm »
Comunistas a comunar.
 
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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #407 em: Dezembro 28, 2016, 07:03:25 pm »
Investimento de quatro milhões de euros para dar 90 viaturas à GNR




Objetivo é reforçar a Unidade de Intervenção e as unidades territoriais no que toca ao patrulhamento e ao trânsito

As 90 novas viaturas hoje entregues à GNR representam um investimento de quatro milhões de euros e visam aumentar a operacionalidade e dar melhores condições de trabalho aos militares da corporação, disse hoje a ministra da Administração Interna.

Constança Urbano de Sousa entregou hoje à Guarda Nacional Republica 90 novas viaturas, designadamente 73 viaturas Toyota Hilux, 15 Mercedes Sprinter, um pronto-socorro e uma viatura canhão de água.

"Estas viaturas representam um investimento total de quatro milhões de euros e visam reforçar essencialmente a Unidade de Intervenção e as unidades territoriais no que toca ao patrulhamento e ao trânsito", disse a ministra, no discurso da cerimónia, que decorreu na Escola da Guarda, em Queluz.

Constança Urbano de Sousa avançou que a entrega destas viaturas "faz parte de uma estratégia deste Governo de uma maior capacitação" das forças de segurança e antecipa a lei de programação das infraestruturas e equipamentos, que está em discussão na Assembleia da República.

Esta nova lei, segundo a ministra, visa estabelecer um programa de investimentos estável, não só ao nível das infraestruturas, mas também de todos os equipamentos necessários à atividade operacional para o período de 2017 a 2021.

No discurso, a governante afirmou ainda que, nos últimos anos, os vários investimentos nas forças de segurança tem sofrido "algumas interrupções, faltando por vezes um planeamento a médio e longo prazo, situação que tem provocado vários constrangimentos".

Aos jornalistas, a ministra sublinhou que as novas viaturas visam "aumentar a operacionalidade da GNR e também dar melhores condições de trabalho aos militares".

Questionada sobre o canhão de água, viatura esperada pela corporação há mais de três anos, Constança Urbano de Sousa referiu que é um equipamento necessária para "as operações de manutenção de ordem pública" e visa dotar a Unidade de Intervenção da GNR "de uma melhor capacidade operacional para ocasiões naturalmente especiais".

A ministra esclareceu ainda que os canhões de água servem para operações de manutenção de ordem pública, como manifestações violentas, mas também são utilizados para "afastar obstáculos e libertar as vias públicas".


>>>>>  http://www.dn.pt/sociedade/interior/investimento-de-quatro-milhoes-de-euros-para-dar-90-viaturas-a-gnr-5575164.html
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #408 em: Janeiro 27, 2017, 03:15:21 pm »
Portugal envia força especial para combater fogos florestais no Chile


Portugal vai enviar hoje para o Chile um grupo de 52 elementos da Força Especial de Bombeiros da Proteção Civil, em resposta a um pedido de assistência internacional para combate a incêndios florestais, anunciou o Governo.

De acordo com uma nota do Ministério da Administração Interna (MAI), o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, e o embaixador do Chile em Portugal, Germán Guerrero Pavez, estarão hoje, pelas 12:15, no Aeroporto de Lisboa a acompanhar a partida da força especial da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

Em resposta ao pedido de assistência internacional para combate a incêndios florestais apresentado pelas autoridades chilenas, no quadro do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, Portugal mobilizou um grupo "com meios terrestres composto por 52 operacionais da Força Especial de Bombeiros da Autoridade Nacional de Proteção Civil".

"Ao abrigo da solidariedade que deve presidir ao relacionamento entre países amigos, e considerando o cenário em causa, Portugal envia uma equipa com valências no combate aos incêndios florestais com meios terrestres e ferramentas manuais e onde se inclui ainda uma equipa de comando da ANPC", refere a nota do MAI.

Ainda neste contexto, acrescenta o MAI, "a ANPC disponibilizou também um perito em incêndios florestais para eventual integração na equipa de avaliação que será mobilizada no quadro do Mecanismo".

Desde dezembro de 2016 que o Chile enfrenta a pior vaga de incêndios florestais da sua história e da qual resultaram já várias mortes, mais de 100 pessoas retiradas das suas habitações e danos consideráveis no edificado, sendo as regiões de Valparaiso, Metropolitana, O'Higgins, Maule, Biobio, La Araucania e Los Lagos as mais afetadas.

O estado de emergência no Chile foi já acionado em várias regiões.


>>>>>http://www.dn.pt/portugal/interior/portugal-envia-forca-especial-para-combater-fogos-florestais-no-chile-5631852.html
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #409 em: Janeiro 30, 2017, 09:25:50 pm »
Agentes da PSP queixam-se de investigar com viatura própria... ou de autocarro


O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considerou, esta segunda-feira, “inadmissível” que polícias da Divisão de Investigação Criminal do Porto tenham de utilizar carros próprios ou transportes públicos em serviço, devido à “escassez” de viaturas policiais.

“Já viu o problema que é, por exemplo, um polícia de investigação criminal fazer uma diligência em transporte público?”, questionou Paulo Rodrigues.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da ASPP/PSP acrescentou que há mesmo registo de casos em que as diligências tiveram de ser adiadas, por falta de viaturas disponíveis. “É uma situação inadmissível”, critica.

Para Paulo Rodrigues, a solução passa pela “afectação específica” das viaturas às várias divisões da PSP.

“Quando há entrega de viaturas, deve ficar desde logo bem claro quantas são para a divisão x e quantas são para a divisão y. Da forma generalizada como as entregas têm vindo a ser feitas aos comandos, situações como a da Divisão de Investigação Criminal do Porto hão de com certeza repetir-se”, disse.

O Jornal de Notícias noticia esta segunda-feira que "para todas investigações em curso nas esquadras de investigação criminal da PSP do Porto existe apenas uma viatura disponível".

Contactado pela Lusa, o Comando Metropolitano do Porto da PSP, respondeu, por escrito, que “a gestão dos recursos é feita de forma integrada, pelo que a capacidade operacional das subunidades está sempre assegurada”.

O mesmo comando diz ainda que a sua missão de garantir a ordem e tranquilidade públicas e de prevenir e combater a criminalidade “não foi, nem será, posta em causa, como decorre da tendência de diminuição generalizada da criminalidade na sua área de intervenção”.

Uma visão diferente tem a ASPP/PSP, que, em comunicado, diz que a escassez de viaturas, a manter-se, “poderá colocar em causa a qualidade do serviço prestado aos cidadãos”.

Acrescenta que vai solicitar à ministra da Administração Interna que se desloque ao Comando Metropolitano do Porto para se inteirar, no terreno, da situação.

Paralelamente, a ASPP/PSP vai pedir a intervenção da Inspecção-Geral da Administração Interna.

A ASPP/PSP considera “inadmissível” que o Ministério da Administração Interna não tenha ainda dado “qualquer sinal” de alterações na resolução dos problemas daquele comando.

Contactada pela Lusa, fonte do gabinete de Constança Urbano de Sousa disse que o Ministério da Administração Interna “não comenta posições de sindicatos”.


>>>>>>>   http://rr.sapo.pt/noticia/74745/psp_nao_tem_carros_agentes_queixam_se_de_investigar_com_viatura_propria_ou_de_autocarro?utm_source=rss
« Última modificação: Janeiro 30, 2017, 10:03:15 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #410 em: Janeiro 30, 2017, 09:53:22 pm »
Não há mais carros da PSP disponíveis agora que o Mário Soares faleceu?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #411 em: Fevereiro 16, 2017, 07:05:26 pm »
Lote de 50 armas extraviado da sede da PSP


Cinquentas armas Glock de 9mm, as pistolas usadas actualmente pela PSP, foram extraviadas da Direcção Nacional da PSP, em Lisboa. Foram instaurados processos disciplinares a dois elementos da Policia de Segurança Pública, que foram de imediato suspensos de funções, anunciou o Ministério da Administração Interna (MAI) esta quinta-feira.

A investigação, apurou a Renascença, foi motivada pela apreensão de uma arma de fogo da PSP, numa operação policial, há duas semanas, no Porto. A pistola foi encontrada na posse de um civil, mas confirmou-se depois que se tratava de uma arma do depósito de armamento da direcção nacional da PSP.

Na sequência deste facto foi feita uma contagem de armas e verificou-se o extravio de cerca de 50 Glock.

"Na sequência da apreensão de uma arma de fogo da PSP numa operação policial, foi imediatamente aberto um Processo de Inquérito ao armazenamento de armas no Departamento de Apoio Geral da Direcção Nacional da PSP", informa o MAI em comunicado.
"Em causa está o extravio de cerca de 50 armas de 9mm, tendo os factos sido participados ao Ministério Público, para efeitos de investigação e apuramento de responsabilidades criminais", informa a nota.

Sindicato pede base de dados

A PSP pediu, há cerca de duas semanas, a todos os polícias para indicarem o número de série da arma com que trabalham, disse hoje à agência Lusa fonte policial.

O pedido foi feito em todos os comandos da PSP do país dois dias depois da apreensão da arma de fogo da polícia no Porto, adiantou a mesma fonte.

Segundo a fonte, os polícias indicaram o número de série da arma de serviço aos comandantes de esquadra ou de departamento.

Entretanto, fonte sindical defendeu a existência de uma base de dados com os registos de todos os números de série das armas de serviços atribuídos a todo o efectivo.


>>>>  http://rr.sapo.pt/noticia/76277/desapareceu_da_sede_da_psp_um_lote_de_50_armas?utm_source=rss
 

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Camuflage

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #412 em: Fevereiro 16, 2017, 07:34:12 pm »
Porque não fazem antes uma inspecção às esquadras em vez de pedirem nrs de série? Isto parece mesmo um país africano.
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #413 em: Fevereiro 16, 2017, 08:11:28 pm »
Impressionante como as coisas andam neste país. Facilmente desaparecem armas sem ninguém dar conta. É nas forças armadas e é nas forças de segurança.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #414 em: Fevereiro 17, 2017, 01:49:10 pm »
Porque não fazem antes uma inspecção às esquadras em vez de pedirem nrs de série? Isto parece mesmo um país africano.

Uma coisa não impede a outra, e esta de certeza que é mais rápida, dá logo para saber se alguém não tem arma ou se alguém der o nr de arma de um colega.

Há muitas esquadras da PSP há em Portugal. Quem é que ia fazer essa inspecção? alguém imparcial presumo, Talvez a IGAI? Alguma equipa da Direcção Nacional? Quanto tempo demoraria a completar a tarefa?
« Última modificação: Fevereiro 17, 2017, 01:54:08 pm por Lightning »
 

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Lusitano89

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #415 em: Fevereiro 17, 2017, 03:03:54 pm »
Pistolas desviadas da PSP foram apanhadas em Espanha


O pior receio em relação ao desaparecimento das, pelo menos, 50 pistolas Glock que estavam guardadas na Direção Nacional da PSP - o quartel-general na Penha de França, começa a consolidar-se: pode estar envolvida uma rede de tráfico internacional de armas que contou com a cumplicidade de agentes desta polícia.

Na semana passada, as autoridades espanholas comunicaram à PSP que tinham apreendido a suspeitos detidos, numa operação policial, três pistolas Glock com a inscrição "Forças de Segurança", a mesma que está gravada nas armas utilizadas pela PSP, GNR e SEF. Foi confirmado que pertenciam ao lote das armas desaparecidas da Direção Nacional, adensando a apreensão da hierarquia em relação à dimensão e aos efeitos deste desvio que já levou à suspensão preventiva de dois agentes.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou ao DN a abertura de um inquérito, sem adiantar detalhes, por se encontrar "em segredo de justiça". O impacto do caso é agravado pelo facto de ser a PSP a força de segurança que tem a competência exclusiva para todos o controlo, licenciamento e fiscalização de armas no nosso país.

O Ministério Público (MP), no entanto, deu um voto de confiança e delegou na própria PSP a investigação, mas a Direção desta polícia já tinha instaurado processos disciplinares aos dois agentes responsáveis pelo armeiro e pelo registo e controlo das armas, tendo suspendido ambos preventivamente. Caso seja confirmado o crime de tráfico internacional a investigação poderá ter de ser alargada à Polícia Judiciária, que tem competência exclusiva de investigação desta categoria de criminalidade.

A investigação está a ser executada por uma equipa especial, liderada por um chefe que tem histórico em operações e investigações que têm como suspeitos elementos da própria PSP. O processo foi desencadeado quando, no final de janeiro último, numa operação de rotina no bairro da Pasteleira, no Porto, foi apreendida a um dos suspeitos uma pistola Glock, com a mesma inscrição das que são utilizadas pelos polícias - "Forças de Segurança". O suspeito de tráfico de droga era um civil de 21 anos, residente no bairro. Na operação foram também apreendidas 24 munições da Glock (9 mm) e quatro carregadores.

Consultado o registo interno de armas da PSP foi verificado que o número de série daquela Glock fazia parte do lote que estava no quartel-general da PSP. Já receando o pior cenário, a Direção da PSP ainda despistou a possibilidade de se tratar de um erro de registo, daquela arma ter sido perdida e o seu "dono" não o ter comunicado.

Foi dada uma ordem a todos os comandos para que fizessem uma verificação pessoal e presencial de todas as armas distribuídas. Cada polícia teve que apresentar a sua pistola para que o número de série fosse confirmado com o número do seu crachat. A medida foi designada "conciliação de registo" ou "conferência de material". Cerca de 20 mil dos 21 mil agentes da PSP têm esta arma e, segundo fontes da força de segurança, ainda estava a decorrer esta semana.

O departamento de "apoio geral" também foi alvo dessa conferência e foi aí que se constatou que, pelo menos, 50 pistolas tinham desaparecido. Pelo menos porque, segundo fontes que estão a acompanhar o processo, neste momento "não há certezas absolutas de nada, nem confiança absoluta nos registos e controlo que está feito". Ao que o DN apurou o último inventário das armas neste departamento foi feito há cerca de um ano e, nessa altura, o registo dizia que todas as armas estavam guardadas. "Neste momento não se sabe se as armas estavam mesmo lá ou se os responsáveis se limitaram a assinar de cruz, sem verificar se estavam ou não", assume a mesma fonte.

A investigação estava a correr com todo o sigilo, mas a suspensão dois dois agentes do armeiro, no final da semana passada acabou por chamar a atenção de várias pessoas que estão colocadas na sede da PSP. O Diretor Nacional, Luís Farinha, e o Diretora Nacional Adjunto para as Operações, António Magina, tudo fizeram para manter o caso fora dos holofotes mediáticos, para não prejudicar a investigação. Contudo, ontem ao início da tarde, depois do DN ter enviado algumas questões à PSP sobre o caso, o ministério da Administração Interna avançou com um comunicado. O MAI limita-se a confirmar toda a situação. "Em causa está o extravio de cerca de 50 armas de 9mm, tendo os factos sido participados ao Ministério Público, para efeitos de investigação e apuramento de responsabilidades criminais", é escrito na informação.

Porque é que estas armas não estavam distribuídas aos agentes e guardadas na Direção Nacional, foi uma questão que o DN colocou à direção da PSP e que ficou sem resposta. As pistolas Glock foram compradas pelo ministério da Administração Interna, num procedimento iniciado por António Costa, em 2007, quando tutelava este ministério, no governo de José Sócrates. Mais de 40 mil destas armas, consideradas o "Rolls Royce" das pistolas, foram distribuídas à GNR e à PSP, durante um processo de entrega que durou até 2012.


>>>>>  http://www.dn.pt/portugal/interior/pistolas-desviadas-da-psp-foram-apanhadas-em-espanha-5672780.html
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #416 em: Fevereiro 17, 2017, 10:19:38 pm »


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A PSP recebeu, esta sexta-feira, 34 novas viaturas, entre elas vários BMW, no valor de 885 mil euros, que serão distribuídas pelos diversos comandos, entre os quais o do Porto, e para várias valências como trânsito, patrulhamento e proteção de testemunhas.

Leia mais: Ministra entregou carros BMW à PSP http://www.jn.pt/justica/interior/ministra-entrega-34-novas-viaturas-a-psp-5675166.html#ixzz4Yz2zv9IP



http://www.jn.pt/justica/interior/ministra-entrega-34-novas-viaturas-a-psp-5675166.html
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Notícias (Forças de Segurança)
« Responder #419 em: Fevereiro 25, 2017, 01:10:23 pm »
Também foram desviadas munições e carregadores das Glock da PSP


Não foram só as pistolas glock a desaparecer da direção nacional da PSP, também foram desviadas as munições e os carregadores de cada uma das armas, uma constatação do inquérito interno que está a decorrer e que veio reforçar ainda mais a fragilidade do controlo interno sobre este material. As, pelo menos, 57 pistolas saíram do "quartel-general" da PSP em caixas, contendo cada uma mais dois carregadores e 18 munições de 9mm. O kit completo. A ministra da Administração Interna já admitiu que, depois de conhecidos os resultados do inquérito, possam ter de ser alterados os sistemas de segurança.

O DN sabe que, além dos dois agentes, responsáveis pelo armazém onde estavam guardadas estas pistolas, terem sido suspensos preventivamente, pode ser chamado a depor o diretor do Departamento de Apoio Geral (DAG), um superintendente responsável por este setor desde 2013 até ao final do mês passado. Recorde-se que a situação foi descoberta depois de, a 25 de janeiro, ter sido detido no Porto um suspeito de tráfico de droga, que tinha na sua posse uma destas glock, com as munições e os carregadores. Estas pistolas têm uma inscrição que as diferencia de outras, que é terem gravada a inscrição "Forças de Segurança". Conforme o DN noticiou, outras três armas do lote desviado foram também apreendidas a criminosos numa operação da polícia espanhola, em Ceuta. Esta situação elevou o patamar da investigação, que está a ser coordenada pelo Ministério Público, para suspeita de envolvimento de uma rede de tráfico internacional de armas que, por via direta ou indireta, podem ter corrompido polícias para adquirirem aquele material.

Ainda não há data confirmada para o interrogatório ao ex-responsável pelo departamento, Paulo Sampaio, que está neste momento colocado na Guiné Bissau, como oficial de ligação do ministério da Administração Interna, numa comissão de serviço de três anos. Este é um dos postos mais concorridos pelos oficiais da PSP, pois têm uma remuneração de cerca de 12 mil euros por mês.

Fontes sindicais da PSP esperavam que o superintendente já tivesse sido chamado e têm sido feitas algumas críticas ao facto de só os agentes terem sido castigados. No entanto, um oficial que está a acompanhar o processo garantiu ao DN que se tratou de "uma suspensão meramente preventiva, até para proteção dos próprios, sem que haja ainda nenhuma prova de culpa".

A direção nacional não respondeu às questões do DN, invocando o segredo de justiça, mas desde que este inédito desvio foi conhecido, no passado sábado, que interna e externamente várias perguntas se têm levantado. Como foi possível saírem mais de 50 caixas sem serem detetadas? Quem, além dos agentes, fazia o controlo do inventário das armas? Havia segregação de funções? Como não foi detetada antes a falta das armas?

Na avaliação que tem vindo a ser feita pelos oficiais de topo é reconhecido que os recursos humanos são escassos para alguns departamentos, como é este do apoio geral, e que a prioridade na utilização do efetivo tem sido a rua. "Podemos aumentar a segurança dos procedimentos, aumentar o controlo, mas isso custa recursos humanos e materiais. O nosso foco tem estado na rua, na segurança das pessoas. Há que fazer opções", sublinha um oficial superior desta força. Reconhece que "não havia por sistema conferências físicas do material" (a contagem era feita informaticamente e o último inventário terá mais de um ano) e que "é provável que se vão introduzir contagens físicas do material por elementos que não são os responsáveis habituais pelas armas".

Os riscos de corrupção associados à atividade de todos os departamentos da PSP, operacionais e administrativos, estão avaliados no Plano de Prevenção da Corrupção e Infrações Conexas. No último, de 2016, estão identificados os riscos sobre crimes de "peculato, abuso de poder e violação de segredo por funcionário". O nível de risco considerado pela direção da PSP para algum desses crimes se efetivarem é, para todos, "baixo/médio", numa escala que vai de baixo a elevado. Em relação à "administração de instalações e equipamentos", em que se pode integrar este armeiro da direção nacional, são indicadas como "medidas de prevenção" os "mecanismos de controlo interno": "auditorias, ações aleatórias, controlo de procedimentos, de documentos e processos". Quais delas terão saído do papel não se sabe.

Neste momento ainda está a decorrer a nível de todos os comandos uma verificação pessoal e presencial de todas as armas distribuídas, não tendo ainda sido divulgados resultados. Na GNR e no SEF essa verificação também foi feita e, segundo os porta-vozes oficiais, nenhuma falta foi detetada.


>>>>> http://www.dn.pt/portugal/interior/tambem-foram-desviadas-municoes-e-carregadores-das-glock-da-psp-5690659.html