Sector Agro-Alimentar

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Lusitano89

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #45 em: Setembro 05, 2014, 04:07:11 pm »
Japonesa Kagome investe em centro de investigação do tomate em Portugal


O grupo português HIT, detido maioritariamente pela multinacional japonesa Kagome, anunciou hoje que investirá 1,5 milhões de euros na criação de um novo Centro de Investigação na área do tomate em Portugal, na zona da Lezíria, no Ribatejo.

De acordo com o administrador-delegado do grupo HIT, Martin Stilwell, o centro está já em funcionamento, sendo uma extensão do Centro Japonês em Nasushiobara, em "cinco hectares plantados no Ribatejo", prevendo-se um reforço do investimento já no próximo ano. Martin Stilwell falava aos jornalistas no final de uma reunião do 'chairman' (presidente do Conselho de Administração) do grupo japonês Kagome, Hidenori Nishi, com o vice primeiro-ministro, Paulo Portas.

O governante português valorizou a importância desta aposta em Portugal no setor agroalimentar, sublinhando o facto de se tratar do primeiro investimento do grupo japonês - que produz 'ketchup' para a McDonalds - fora do Japão."Este grande grupo mundial de tomate e derivados de tomate fez pela primeira vez um investimento no setor de pesquisa e desenvolvimento fora do Japão e escolheu Portugal para fazer esse investimento", disse.

Na base desta decisão, de acordo com o administrador-delegado do grupo HIT, estão as condições de produção "únicas" e a qualidade da matéria-prima produzida em Portugal. Nesta fase, estão já dois cientistas japoneses a acompanhar o trabalho de investigação do centro e a ser instalados laboratórios e estufas nas instalações do grupo HIT. Até agosto, será implementada uma planta industrial piloto, que viabilizará trabalhos de investigação de novos produtos e processos, e serão contratados mais dois cientistas portugueses.

De acordo com o responsável pelo grupo HIT, o grupo japonês olha para Portugal "como uma fonte de abastecimento de derivados do tomate muito importante", estando a comprová-lo o facto de o país ter conseguido elevar as exportações para o japão nos últimos anos em 37%. Em termos de produção, segundo Martin Stilwell, o ano de 2014 está "a correr muito bem" e o setor deverá conseguir chegar à produção de 1,6 milhões de toneladas, o que compara com o um milhão de toneladas que era produzido há cerca de 7/8 anos.

"O Governo português vê com bons olhos este investimento, uma vez que nos faz avançar em termos tecnológicos. Estamos interessados em criar condições para que se possa estender produção e chegar aos 2 milhões de toneladas. Estamos aqui para facilitar e não dificultar", sublinhou Paulo Portas.
O governante destacou ainda o facto de as fábricas da Kagome em Portugal exportarem 99% do que produzem e competirem diretamente com a China para ganhar o mercado Japonês.

"A nossa seta está para cima, o que e bom sinal", disse Portas. "Hoje em dia, os produtos agroalimentares, agroindustriais e agroflorestais significam mais 20% das exportações portuguesas. A aposta no mundo rural com uso eficiente dos fundos comunitários está a dar resultados. Quem pensava que o setor agrícola era uma coisa do passado enganou-se completamente", concluiu.

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #46 em: Setembro 08, 2014, 06:23:36 pm »
Agricultura da Madeira cresce 60% em 12 anos


O setor agrícola do arquipélago da Madeira teve um "resultado excecional" em 12 anos, pois registou um crescimento de 60%, representando um rendimento de 135 milhões de euros. A informação foi avançada este domingo pelo secretário do Ambiente e Recursos Naturais da Madeira.
 
Manuel António Correia, em declarações à Lusa durante a Festa da Uva e do Agricultor, no concelho de Machico, explicou que "em 2000, o valor total da produção agrícola regional era de 84,5 milhões de euros e, em 2012, o último ano de estatísticas disponível, subiu para 135 milhões de euros, o que representa um crescimento de 60% em 12 anos".
 
Para o governante madeirense, os resultados apresentados são "excecionais" e evidenciam "grande trabalho por parte dos agricultores e dos produtores agropecuários da Madeira".
 
Segundo o responsável insular, os indicadores permitem "ter esperança de mais crescimento, de continuação do trajeto que permite diminuir as importações e aumentar as exportações" na região.
 
A Festa da Uva e do Agricultor é uma iniciativa organizada pela casa do povo daquela localidade na costa norte da Madeira destinada a homenagear os produtores agrícolas.

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #47 em: Setembro 14, 2014, 02:15:06 pm »
Exportações de conservas de peixe com receitas de mais de 218 milhões de €€€


As exportações do sector das conservas de pescado em Portugal atingiram, em 2013, as 53 mil toneladas, ao nível do máximo histórico de 1923, segundo um estudo feito pelo antigo Subdiretor-Geral das Pescas António Duarte de Almeida.

No estudo, o também economista sublinha que, no ano passado, as 53 mil toneladas de conservas de pescado representaram receitas de mais de 218 milhões de euros.

António Duarte de Almeida assinala ainda que, em 1923, existiam em Portugal cerca de 400 conserveiras, comparando com as 23 unidades existentes actualmente.

O estudo revela que "o sector conserveiro exporta tradicionalmente cerca de 70% da sua produção, representando mais de um quarto das exportações nacionais de produtos da pesca".

Neste momento, "está a tentar resistir aos problemas no abastecimento interno da sardinha, cujas capturas nacionais caíram para menos de um terço nos últimos anos, com a consequente duplicação dos preços médios, tendo acabado por recorrer mais regularmente às importações dessa matéria-prima".

Ainda assim, a produção aumentou e a exportação de conservas de sardinha registou um aumento de 39% em volume e de 62% em valor nos últimos quatro anos, tendo havido ainda uma maior diversificação para a utilização de cavala, a par da sarda e do atum.

"Em 2013 quase 40% das conservas de pescado exportadas tiveram por base a sardinha, 25% os atuns, 17% a cavala e sarda e 18% outras matérias-primas, incluindo aí as diversas especialidades e petiscos, confeccionadas a partir de peixes, crustáceos e moluscos mais diversos", analisa o economista.

"Estes valores significam que as poucas fábricas de conservas em funcionamento, após terem sobrevivido aos apertos e dificuldades dos anos e períodos mais difíceis por que passou este sector produtivo, estão agora a produzir bastante mais do que o dobro das que existiam há quatro anos e tanto como as quatro centenas existentes em 1923", considera o antigo responsável pelas Pescas.

Para António de Almeida, estes números representam "os importantes investimentos em curso em novas fábricas, bem como na modernização de muitas das existentes".

Lusa
 
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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #48 em: Outubro 23, 2014, 12:32:30 pm »
As pipocas nos cinemas Lusomundo vão ser portuguesas


Produtores ribatejanos vão produzir cerca de 300 toneladas anuais de milho para pipocas, graças a parceria entre a NOS Lusomundo e a Agromais.

Depois de três anos de desenvolvimento, a NOS Lusomundo Cinemas vai começar agora a receber milho de produção nacional, através de uma parceria com a cooperativa Agromais. Os produtores ribatejanos vão produzir cerca de 300 toneladas anuais de milho para pipocas, avança esta quarta-feira o Observador.

A Agromais é a cooperativa que mais milho produz em Portugal, e a sua produção destina-se principalmente a alimentação animal, com 700 mil toneladas produzidas anualmente. A Nos Lusomundo, cujo milho para pipocas era inteiramente importado de França, juntou-se à Agromais para que esta pudesse começar a produzir uma estirpe específica de milho para pipocas.

Segundo o que fonte da NOS explica ao Observador, a NOS não aumentou os gastos ao mudar para um fornecedor português. E o negócio é sustentável, reduzindo entre 40 e 60 porcento as emissões de carbono provenientes do transporte.

O evento de apresentação deste projeto tem lugar esta quinta-feira, com presença da ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, do presidente da NOS Lusomundo Cinemas, Pedro Mota Carmo, e do diretor geral da Agromais, Jorge Neves.

Esta quinta-feira, a ministra da Agricultura e Mar, Assunção Cristas, marca presença no evento de apresentação, onde também vão estar Pedro Mota Carmo, presidente da NOS Lusomundo Cinemas, e o diretor geral da Agromais, Jorge Neves.

DN
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #49 em: Outubro 23, 2014, 11:27:25 pm »
Portugal produz 80 mil toneladas de queijo por ano


Portugal produz cerca de 80 mil toneladas de queijo por ano, sendo o queijo flamengo, nos diversos formatos, a variedade mais consumida, disse hoje a assessora técnica da Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL).

De acordo com Maria Cândida Marramaque, a categoria dos queijos representa 25 por cento do sector de lacticínios em geral, cujo volume de negócios ronda os 1800 milhões de euros.

Os queijos estão hoje e sexta-feira em destaque na cidade de Tondela, com vários exemplares nacionais a serem degustados no concurso "Queijos de Portugal", que tem como missão "promover e estimular o desenvolvimento da indústria e melhorar o reconhecimento dos produtos junto do consumidor".

Segundo a representante da ANIL, este é um produto que continua a ser a ser mais importando do que exportado, embora este défice tenha vindo a sofrer uma redução nos últimos anos.

"A balança comercial [na categoria dos queijos] é bastante deficitária, tal como no sector de lacticínios em geral, apresentando um défice em quantidade de cerca 25 mil toneladas anuais, ou seja, 30 por cento da produção nacional. Contudo, esse défice tem vindo a ser reduzido nos últimos anos ", informou.

Maria Cândida Marramaque recordou que há cinco anos o défice ultrapassava as 35 mil toneladas, o equivalente a quase 50 por cento da produção nacional.

"Nos últimos anos, a indústria nacional tem feito grandes esforços no reforço da sua competitividade externa, através da promoção das suas marcas e adaptação às exigências dos diversos mercados de destino", evidenciou.

A responsável apontou ainda que os queijos nacionais "já estão presentes em diversos mercados", "assumindo especial destaque o mercado angolano".

"O mercado Angolano representa, em valor, cerca de 30 por cento do total de exportações da categoria queijo", sustentou.

O concurso "Queijos de Portugal", cuja sexta edição decorre até sexta-feira em Tondela, tem este ano 174 queijos a concurso, em 19 categorias.

"Este é um número significativo em termos de participações. Temos vindo ainda a evoluir positivamente em termos de categorias: começámos com cinco e agora já temos 19", realçou.

O dia de hoje é de eliminatórias, estando reservada para sexta-feira a final do evento.

A cerimónia de entrega de prémios do concurso "Queijos de Portugal", promovido pela ANIL, terá lugar a 10 de Novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, no decorrer do Encontro Com o Vinho e Sabores 2014.

Lusa
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #50 em: Outubro 28, 2014, 04:45:44 pm »
Empresas alimentares esperam facturar 50% no estrangeiro em 2020


Uma em cada cinco empresas nacionais do sector agro-alimentar espera obter 50% das suas vendas no mercado externo em 2020, segundo um estudo da Deloitte hoje apresentado no V Congresso da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-alimentares.

O estudo baseia-se num inquérito a responsáveis de 20 empresas do sector agro-alimentar que representam 40% do total de volume de negócios gerado em Portugal e concluiu que as empresas de origem nacional apostam sobretudo na captação de novos clientes noutros mercados, enquanto as de origem internacional estão mais focadas no mercado doméstico.

Duas em cada três empresas têm a expectativa de exportar mais de 25% do seu volume de negócios até 2020 e, entre as empresas de origem nacional, 21% esperam vender no exterior mais de 50% do seu volume de negócios.

O sector agro-alimentar representa a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em termos de volume de negócios (14,6 mil milhões de euros), como de Valor Acrescentado Bruto (2,6 mil milhões de euros), sendo a segunda maior empregadora, logo atrás dos têxteis, superando os 104 mil empregos.

O sector apresenta, desde 2006, uma taxa de crescimento das exportações superior à das importações (com uma média anual de 8,9% contra 4%, respectivamente).

Segundo a consultora, se se mantiver a média de crescimento das importações nos 8% e as exportações melhorarem para os 9,4% (face ao histórico de 8,9%), a indústria agro-alimentar conseguirá ser, em 2020, exportadora líquida, com um total de volume de negócios de 8 mil milhões de euros assegurados no exterior.

Lusa
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #51 em: Novembro 05, 2014, 08:32:15 pm »
Produto português combate cancro do castanheiro


Uma equipa de cientistas de Bragança desenvolveu o primeiro produto em Portugal capaz de combater o 'cancro do castanheiro', um dos maiores problemas que afeta esta produção agrícola.
 
O projeto desenvolvido pelo Instituto Politécnico de Bragança durante três anos resultou num produto biológico que é 100% eficaz no tratamento do cancro do castanheiro.
 
"Este ano um passo importante foi dado. Temos o produto que pode ser aplicado, já foi experimentado no campo efunciona muito bem”, assegura Eugénia Gouveia, investigadora do IPB em declarações à rádio Brigantia.
 
O próximo passo passa por fazer chegar o fármaco aos produtores, sendo primeiro necessário que este seja homologado e colocado no mercado.
 
Na origem do problema está um fungo conhecido por 'septoriose do castanheiro', que se desenvolveu devido às baixas temperaturas registadas duante o Verão. Devido a este fungo, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte prevê quebras de 50% em certas regiões do país.
 
“Estamos a trabalhar com todos os intervenientes, desde os produtores, às associações, Ministério da Agricultura, instituições de investigação. Precisamos de facto de uma colaboração mais estreita, porque este produto tem que ser autorizado para poder ser utilizado no ambiente”, defende a investigadora.
 
Outra praga que está a preocupar produtores e investigadores é a vespa do castanheiro, que já está instalada em soutos na zona do Minho e que em três anos deverá chegar a Trás-os-Montes.
 
O IPB prevê começar a estudar esta doença no próximo ano, de forma a encontrar uma solução para o problema que afeta o Norte do país.
 
As doenças do castanheiro estiveram em debate no VII Fórum Internacional de Países Produtores de Castanha, em Bragança.

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #52 em: Dezembro 05, 2014, 10:42:55 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #53 em: Dezembro 06, 2014, 12:40:52 pm »
Jerónimo Martins investe 40 milhões de euros em Portalegre

A empresa proprietária do Pingo Doce vai criar uma unidade industrial em Portalegre para transformação de leite. Seguem-se investimentos na produção de carne e peixe em aquacultura.

A recém-criada área de negócio Jerónimo Martins Agroalimentar vai investir 40 milhões de euros na construção de uma unidade de transformação de leite em Portalegre.

Este projeto, que criará 40 postos de trabalho diretos, é o primeiro de vários que o grupo detentor da marca Pingo Doce pretende lançar na área da agroindústria. A produção de carne de bovino e a criação de peixe em aquacultura vêm a seguir.

Para dirigir a nova unidade de negócio o grupo Jerónimo Martins contratou o ex-ministro da Agricultura de Sócrates, António Serrano, que garante já estar no terreno à procura de novas oportunidades de investimento.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/jeronimo-martin ... z3L7YnVWfs
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #54 em: Dezembro 06, 2014, 10:53:13 pm »
Frutas, legumes e flores valem mil milhões de euros em exportações


A ministra da Agricultura disse hoje, em Vila Real, que as frutas, legumes e flores representam actualmente mil milhões de euros em exportações e que o sector ambiciona duplicar esse valor até 2020.

Assunção Cristas marcou presença no 3.º Simpósio Nacional de Fruticultura, que decorreu na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), onde destacou o "bom trabalho que tem sido feito no sector".

As frutas, os legumes e as flores já representam mil milhões de euros de exportação, mas o sector quer até 2020 chegar aos dois mil milhões de euros. "Isso é uma meta extraordinariamente interessante e ambiciosa", afirmo u a governante.

Assunção Cristas quer colar a Portugal o rótulo de país da "joalharia da agricultura".    

"Se conseguirmos colar esta marca, este rótulo a Portugal e aos produtos portugueses, se as pessoas perceberem que se é português é que é bom, então seguramente nós teremos muito a ganhar e mais valor para os nossos produtores", frisou.

Por sua vez, Ana Paula Silva, organizadora do encontro, defendeu que "a fruticultura portuguesa precisa de mais investigação, mais investimento em novas tecnologias e maior organização para poder assumir-se como um sector impulsionador da economia nacional".

"Necessitamos de uma estrutura produtiva mais eficiente, apoiada em novas tecnologias que garantam uma produção sustentável e rentável. O equilíbrio dos ecossistemas e a produção segura de alimentos, enaltecendo os seus efeitos benéficos na saúde, são também condições fundamentais para criar uma nova dinâmica em toda fileira", acrescentou a responsável.

Desta forma, segundo a também investigadora do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-ambientais e Biológicas (CITAB), podem ultrapassar-se uma série de condicionalismos do sector como "as baixas produtividades registadas, os estudos incipientes sobre o comportamento de variedades nacionais, a falta de organização da fileira e as dificuldades de venda e escoamento".

O evento, que começou quinta-feira e termina hoje juntou, cerca de 150 produtores, técnicos e investigadores que apresentaram à volta de 100 estudos científicos como, por exemplo "Como pode o 'design' acrescentar valor à fruticultura?", "Fruta - a verdadeira fast food".

O simpósio foi organizado pela UTAD, CITAB, Associação Portuguesa de Horticultura e Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional.

Lusa
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #55 em: Janeiro 28, 2015, 07:11:19 pm »
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #56 em: Março 14, 2015, 05:40:30 pm »
Torres Vedras Maior produção agrícola em cogeração poupou 3 milhões em importações

O "maior projeto nacional" de produção agrícola em estufas com temperatura controlada garante o fornecimento de hortícolas todo o ano ao país, poupando três milhões de euros de importações, segundo a empresa promotora Primores do Oeste.



"Começámos a colher hoje pepinos que só teríamos dentro de mês e meio nas estufas, se não tivéssemos o aquecimento. Com a cogeração a trabalhar em pleno, já conseguimos produzir todo o ano e, com a nossa produção própria, passámos a ser autossuficientes em 78% das nossas vendas, sem depender da importação", disse à agência Lusa Lino Santos, administrador da empresa de Torres Vedras, um dos maiores produtores nacionais de hortícolas frescos.
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Inaugurado em junho de 2013, o investimento de 25 milhões de euros permitiu produzir nos 12 meses de 2014, o primeiro ano de funcionamento, 10 mil toneladas de hortícolas, entre tomates e pepinos, que abasteceram o mercado interno.

Com o projeto a produzir fora dos ciclos normais de produção, a empresa deixou de importar sete mil toneladas, dando prioridade à sua produção para abastecer o mercado nacional daqueles produtos. Feitas as contas, as importações em três milhões de euros, cerca de 30% das suas importações, poupando por quilograma cerca de 0,30 euros.

O empresário explicou que as vantagens do projeto, o maior a nível nacional em área, passam por produzir 40% a mais do que uma cultura em estufa convencional, reduzir os custos das importações e conseguir melhores preços, ao vender produtos em alturas do ano em que há escassez.

A central de gás natural, instalada na exploração, produz eletricidade, energia térmica e gases com efeito estufa, como o dióxido de carbono. Os dois últimos são aproveitados e libertados para as estufas, dotadas de tecnologia que permite controlar a temperatura interior, para fazer crescer as culturas.

Tendo em conta que a procura nacional continua a ser maior do que a oferta da produção hortícola nacional, a empresa pretende continuar a investir na cogeração para duplicar a área de estufas aquecidas.

O projeto não só permitiu aumentar os postos de trabalho em mais 125 - tem cerca de 150 permanentes, mas chegam a duplicar no verão, quando há mais trabalho - como também aumentar a produção e obter melhor rendimento.

O agrupamento de produtores em que a empresa está englobada faturou em 2012, com uma produção de sete mil toneladas, 22 milhões de euros, dos quais 12 milhões em importações e quatro milhões nas exportações.

Com a entrada em funcionamento do projeto, conseguiu produzir no ano passado 15 mil toneladas, cerca de 10 produzidas em cogeração. Apesar de ter faturado apenas 18 milhões de euros, manteve o valor das exportações e reduziu as importações para apenas quatro milhões de euros.

O agrupamento possui mais de uma centena de hectares (40 e 70 ao ar livre) e exporta sobretudo para Itália, Espanha, França e Polónia.

 :arrow: http://www.noticiasaominuto.com/economi ... mportacoes
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #57 em: Setembro 03, 2015, 02:02:09 pm »
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #58 em: Outubro 03, 2017, 12:30:12 am »
Seca agrava-se. Governo vai pedir a agricultores que substituam culturas de regadio


O Governo pondera pedir a alguns agricultores que substituam as culturas que exigem o consumo de muita água por outras, tendo em conta a situação de seca que nos próximos meses poderá agravar-se.

Com as previsões a apontar para um final de ano com precipitação abaixo da média, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, diz à Renascença que é preciso começar a planear com os agricultores.

“Este ano tivemos na bacia do sado problemas com o arroz. Temos culturas, como o tomate, o melão e alguns cereais que são espécies adoptadas para regadio, e nesses casos o que vamos fazer é pedir que se faça uma substituição na sementeira para o próximo ano em determinadas regiões”, explica, acrescentando que “o pior que se podia fazer era as pessoas avançarem para sementeiras e daí a pouco perderem os custos da sementeira.”

A falta de chuva está na origem do problema, mas há factores que o agravam, como o excesso de captações, explica Carlos Martins. “Portugal está a ver também, de uma maneira geral, desde Trás-os-Montes, Beira e Alentejo, sobretudo no interior, um número muito elevado de captações, nomeadamente para fins agrícolas. A consequência é um rebaixamento dos níveis freáticos e coloca em perigo aquilo que são as disponibilidades das águas subterrâneas para os locais que dependem exclusivamente destas para os vários usos.”

O Governo está a acompanhar a situação, garante o secretário de Estado. Por enquanto a percentagem do território afectada não aumentou, mantendo-se nos 80%, mas nesse espaço a disponibilidade de água decresceu.

“Estamos a monitorizar e a acompanhar com a Protecção Civil, com a Associação Nacional dos Municípios Portugueses e com as Águas de Portugal. Estimamos que 5.000 pessoas possam estar ainda em pequenos núcleos territoriais que são abastecidos por autotanque, sendo certo que em Bragança as águas de Portugal já começaram a colocar em funcionamento a barragem das Veiguinhas e já suprimos alguns dos problemas que havia naquela região”, conclui Carlos Martins.


>>>>>>  http://rr.sapo.pt/noticia/94783/seca_agrava_se_governo_vai_pedir_a_agricultores_que_substituam_culturas_de_regadio?utm_source=rss
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #59 em: Outubro 10, 2017, 12:05:01 am »
UE quer controlo sobre a patente das sementes e tornar ilegal as sementes não registadas
Citar
Trocar sementes de mão pode vir a ser crime. Empresas como a Monsanto, com enormes lucros, serão as que mais vão ganhar.

https://www.tugaleaks.com/ue-controlo-sementes.html



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