O M-60 2000, a um custo entre os 2.000.000 e os 3.000.000 não é especialmente caro quando comparamos com um carro de combate novo.
O M-60 recebe a torre do Abrams, um motor novo (mais potente) e nova blindagem. É quase uma reconstrução.
O preço (não sei em que medida a desvalorização do dólar afecta o custo), ficará ao câmbio de hoje entre 1.3 e 1.9 milhões de Euros cada um.
Embora eu ache que é um valor baixo.
Principalmente porque a Turquia para escolher entre o M60-120S e o M60/Sabra III, equipado com canhão de 120mm, optou por este último.
Cada um dos Leopard-IIA6 custou cerca de 1.4 milhões de Euros, ou seja, a preços de agora, cerca de 2.1 milhões de dólares.
E são veículos usados, enquanto que os Sabra ou os M-60/120S seriam quase novos.
A grande diferença, e onde se justifica a aquisição do Leopard-II está na peça principal. O canhão do Leo-IIA6 é o Rheinmetal L/55 mais longo. Trata-se neste momento do mais poderoso canhão de tanque em serviço em qualquer exército do mundo. Quer as peças principais dos Abrams ou dos Merkava são baseadas no Rheinmetal L/44 que equipa os Leopard-II até à versão A5. A versão A6, que Portugal vai receber é a única com aquele canhão.
Por isso, acho que pelo menos em teoria a aquisição do Leopard-IIA6 fez sentido.
Cumprimentos