A China Como Futura Ameaça?

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Lusitano89

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #120 em: Maio 14, 2014, 09:43:16 pm »
Vietnamitas protestam por disputa de águas




Manifestantes incendiaram mais de uma dezena de fábricas de empresas chinesas no Vietname, em reação à instalação de uma plataforma petrolífera por parte de Pequim em águas disputadas, informa a imprensa oficial chinesa.

Trabalhadores saquearam bens e atacaram escritórios numa rara vaga de revolta popular na terça-feira no país comunista, que autorizou a realização de manifestações massivas contra a China no fim de semana. Não foram registados feridos ou mortos.

O alvo dos manifestantes foram empresas manufatureiras detidas ou administradas por chineses, bem como trabalhadores chineses na província de Binh Duong, indicou hoje o Parque Industrial Vietname-Singapura, em comunicado citado pela AFP. Milhares de trabalhadores saíram para as ruas na terça-feira, tendo um pequeno grupo atacado seguranças e gestores antes de incendiarem pelo menos 15 fábricas, informou o portal estatal VNExpress. Vídeos e imagens publicadas em blogues de dissidentes mostram milhares de trabalhadores, muitos dos quais com bandeiras do Vietname, a destruírem portões de fábricas e a invadirem os complexos, causando danos significativos nas propriedades.

Empresas de Taiwan, do Japão e da Coreia do Sul fecharam as suas fábricas, dando folga aos seus funcionários, tendo hasteado bandeiras do Vietname no exterior, na tentativa de travar os manifestantes, acrescenta o mesmo portal, citado pela agência AFP. O Ministério da Segurança Pública do Vietname destacou unidades de polícia antimotim para o local. A China e o Vietname mantém uma antiga disputa territorial no Mar do Sul da China por causa das ilhas Paracel e Spratly, cuja soberania é reivindicada por ambos.

Desde que Pequim decidiu instalar uma plataforma em águas profundas da zona alvo da contenda, têm-se verificado vários incidentes envolvendo navios dos dois países. Os protestos anti-China no Vietname têm-se multiplicado: só no domingo reuniram-se em Hanoi pelo menos mil manifestantes, o mesmo número registado em Ho Chi Minh.

DN
 

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Lusitano89

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #121 em: Maio 19, 2014, 06:08:14 pm »
Americanos acusam chineses de ciber-espionagem


Os Estados Unidos acusaram hoje formalmente cinco oficiais do exército chinês de alegadas atividades de ciberespionagem contra seis empresas privadas norte-americanas, anunciou o secretário de Estado norte-americano da Justiça, Eric Holder.

Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, os cinco oficiais do Exército Popular de Libertação da China terão alegadamente roubado informações confidenciais de companhias norte-americanas do setor do aço para benefício de empresas estatais chinesas.

As acusações criminais referem que piratas informáticos ('hackers') entraram em sistemas de computadores norte-americanos para conseguir informações e vantagens competitivas, atingindo empresas como a Westinghouse e a US Steel Corp., bem como os respetivos trabalhadores.

Em conferência de imprensa, Eric Holder salientou que estas acusações são as primeiras deste tipo contra figuras estatais e devem servir como "um alerta".
"Esta administração [norte-americana] não irá tolerar ações de nenhuma nação que procure sabotar ilegalmente empresas norte-americanas e comprometer a integridade de uma concorrência leal no funcionamento do mercado livre", afirmou o secretário de Estado norte-americano da Justiça, em declarações aos jornalistas em Washington.

"A acusação deixa claro que os atores estatais envolvidos em espionagem económica, mesmo através da Internet a partir de escritórios distantes em Xangai, serão expostos pela sua conduta criminosa e procurados para detenção e julgamento num tribunal norte-americano", reforçou.

As acusações, que são o culminar de vários anos de investigação, segundo as autoridades norte-americanas, foram apresentadas contra cinco oficiais chineses identificados como Wang Dong, Sun Kailiang, Wen Xinyu, Huang Zhenyu e Gu Chunhui.

Lusa
 

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Oktarnash

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #122 em: Maio 19, 2014, 10:19:24 pm »
Eu não vejo a China como uma Ameaça especialment aposto ter visto que uns 40% ou 50% do GDP Chines, é baseado em Imobiliaria, não vendida. http://www.vice.com/vice-on-hbo/vice-on-hbo-episode-6
 

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Paulo Ramires

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A ESTRATÉGIA LEGAL DA CHINA NO MAR DO SUL DA CHINA
« Responder #123 em: Maio 31, 2014, 05:17:56 am »
Séculos atrás, os pescadores chineses referiam-se às ilhas do Mar do Sul da China como "rochas magnéticas"- uma alusão mórbida para a força misteriosa que atraiu navios para destinos infelizes sobre os cardumes de peixes. Hoje, no entanto, o Mar do Sul da China atrai um tipo diferente de problemas. Nas últimos seis décadas, o mar tem sido o centro de um turbilhão geopolítico alimentado por políticas de grandes potencias, nacionalismo tóxico, e de reservas de petróleo abundantes. Seis diferentes países - Brunei, China, Malásia, Filipinas, Formosa e Vietname - mantêm uma contenda uns com os outros sobre os dois territórios insulares do Mar do Sul da China e sobre as suas águas circundantes.

Dos seis contenciosos, a China tornou-se o jogador-chave. É o maior disputante e o mais poderoso, e também avançou com as reivindicações mais radicais. No entanto, o comportamento de Pequim nem sempre espelha o seu crescente poder e ambições. Em vez disso, a estratégia da China é mais complexa, e é formada principalmente pelo desejo de Pequim de manter a paz e a estabilidade na região e ao mesmo tempo avançar com as suas reivindicações expansivas.

Esse dilema tem levado a China a enfatizar o atraso na resolução do conflito, como melhor exemplificado na sua estratégia jurídica pela disputa. Mas esta estratégia tem-se tornado cada vez mais marginalizada nos últimos anos, à medida que a China se tem tornado numa vítima de seu próprio sucesso. Outros reclamantes já perceberam os perigos de jogarem pelas regras da China, assim em vez disso contrariam agora a estratégia dilatória da China com uma postura mais pró-activa destinada a forçar Pequim a parar de hesitar e enfrentar seu dilema de frente. A China tem-se esforçado para responder, e a sua reacção tem aumentado as tensões em toda a região enquanto não for mudado o cálculo dos seus adversários. À medida que a disputa se agrava, a China pode sentir pressão para abandonar sua estratégia dilatória e procurar uma resolução mais rápida do conflito, como o desenrolar dos acontecimentos agora estão começando a mostrar.

Os conflitos de interesses estratégicos da China

Ascensão Pacífica

(...)

Para o melhor exemplo da estratégia dilatória em funcionamento, não procure mais do que a estratégia legal da China. Esta estratégia é uma mistura cuidadosamente elaborada de reivindicações substantivas legais e táticas de negociação, todas destinadas a preservar o "status quo", mantendo a máxima flexibilidade no futuro.

A China adoptou a ambiguidade como um pilar fundamental da sua estratégia legal. Mesmo hoje, depois de várias décadas de controvérsia - o alcance das reivindicações da China ainda não está claro. Na verdade, a China só tem enturvado as águas nos últimos anos com a sua introdução formal da infame "linha de nove traços." Em 2009, a Malásia e Vietname apresentaram uma apresentação conjunta de um órgão das Nações Unidas que define os limites das suas reivindicações exteriores da plataforma continental. A China respondeu no dia seguinte com uma nota verbal de protesto às reivindicações dos dois países. A nota verbal chinesa, era um tanto enigmaticamente, afirmando que "a China tem a soberania indiscutível sobre as ilhas no Mar da China Meridional e as águas adjacentes, e goza de direitos de soberania e jurisdição sobre as águas relevantes, bem como o leito do mar e subsolo do mesmo (ver mapa em anexo). "O mapa em anexo mostrou uma linha de nove traço que vai desde a costa da China e que abrange quase todo o Mar do Sul da China. Desde então, países e os analistas Têm-se questionado o que -se é alguma coisa - a linha de nove traço indica. Parece bastante claro que a China reivindica os títulos de todas as ilhas que se enquadram dentro dos amplos limites sobre a linha expansionista de nove traços. Menos claro, porém, é saber se ela também reivindica toda a área marítima circundante pela linha.

Dessa forma seria uma flagrante violação das obrigações internacionais da China. Sob o direito internacional consuetudinário, os estados estão vinculados pelo princípio da "la terre domine la mer" (a terra domina o mar), ou a ideia de que a soberania sobre as águas flui da soberania às proximidades da terra, e não o inverso. Em consonância com este princípio, a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM), permite às nações para controlar as águas domésticas estender apenas a uma certa distância do seu território soberano. Mesmo sob a leitura mais caridosa da CNUDM, Pequim não podia legalmente reivindicar o controle sobre grande parte das águas delimitada pela linha de nove traços.

(...)

REPUBLICA DIGITAL
http://republicadigital.blogspot.pt/201 ... tegia.html


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Cabeça de Martelo

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #124 em: Junho 06, 2014, 12:15:25 pm »
Military and Security Developments
Involving the People’s Republic of China 2014


Office of the Secretary of Defense

 :arrow: http://cryptome.org/2014/06/dod-prc-report-2014.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #125 em: Julho 05, 2014, 12:25:35 pm »
Chinese President’s Visit to South Korea Is Seen as Way to Weaken U.S. Alliances
By JANE PERLEZJULY 2, 2014

SEOUL, South Korea — President Xi Jinping of China arrived in South Korea on Thursday for a state visit to a vital American ally, a move that appears to signal his resolve to unsettle America’s alliances in Northeast Asia and fortify his argument for a new security architecture in the region, with China as the dominant player.
In the past, Chinese leaders have visited their ally North Korea before visiting South Korea, but Mr. Xi seems to be showing the North Korean leader, Kim Jong-un, the cold shoulder: He has not been to Pyongyang, nor has he invited Mr. Kim to Beijing.
Instead, he is embracing President Park Geun-hye of South Korea, where $270 billion in trade with China and Ms. Park’s frosty relations with Japan, America’s prime ally in Asia, offer more prospects for Beijing’s ambitions to undermine the United States.
Mr. Xi is visiting Seoul in the wake of Japan’s decision on Tuesday to reinterpret its pacifist Constitution to allow its military to play a more assertive role in the region. The announcement is deeply unpopular here and in China, its intended target.

“Xi can’t afford to miss this opportunity to make bad relations between Japan and the Republic of Korea as bitter as possible,” said Chun Yungwoo, the national security adviser to the former South Korean president, Lee Myung-bak, in an interview here. He noted that the timing of Mr. Xi’s visit was coincidental, but that “China is trying to draw the Republic of Korea as far away as possible from Japan and the United States.”
Despite Ms. Park’s tough stance toward Japan — the result of a shared history that reaches back to Japan’s brutal occupation of Korea from 1910 through 1945, and to the Japanese military’s enslavement of Korean and other women during World War II — Ms. Park will not fall for Mr. Xi’s “ferocious courting,” Mr. Chun said.
She knows that Mr. Xi’s goal is to separate the United States, the guarantor of Seoul’s security, from South Korea, where nearly 30,000 American troops are based, and she would be unreceptive to that, he said.
Even though North Korea is expected to be a sideshow during the visit, the country and its nuclear weapons program will be high on the agenda, officials in both countries said.
“South Korea and China have common goals on denuclearization, but we do have differences,” said Yang Xiyu, a senior fellow at the China Institute for International Studies in Beijing. China, he said, is not aiming for a “pure nonproliferation” outcome in North Korea.
Ms. Park has urged Mr. Xi to use China’s economic leverage as a way to force North Korea to stop its nuclear weapons program. But China, more fearful of instability in North Korea that could spill over to its territory than of it is of a nuclear threat, has refrained, a position that frustrates South Korea and the United States.
In the face of Mr. Xi’s bold move for a new relationship with South Korea — Ms. Park had a successful trip to China a year ago, and the two leaders get along — Ms. Park is likely to ask for something significant in return, said Evans J. R. Revere, a former deputy secretary of state for East Asia and the Pacific.
Continue reading the main story Continue reading the main story Continue reading the main story Even before Mr. Xi landed in Seoul, Japan announced it would ease some sanctions on North Korea after the government of Kim Jong-un pledged it would begin investigations into what happened to Japanese citizens abducted by North Korea decades ago.
The Japanese prime minister, Shinzo Abe, praised North Korea for its speed in setting up a panel to look into the abductions, a highly emotional issue among the Japanese. “This is only a start,” he said in a statement. “We will do our utmost to resolve the issue.”
Japan would lift the entry ban on North Korean registered ships to Japanese ports and ease some restrictions on travel and money transfers, the Japanese cabinet said.
In Washington, the visit is being watched with some wariness.
The assistant secretary for East Asia and the Pacific, Daniel R. Russel, told the Senate Foreign Relations Committee last month that the visit was “an extraordinary milestone.”
The White House remained confident that despite problems between Japan and South Korea, its relationship with Seoul was on solid footing, Mr. Revere said.
“This is another effort by China to not so subtly send a message to the United States that it is looking to reshape the region and is willing to throw its weight around in ways that demonstrate China is the major player,” Mr. Revere said recently in Beijing. The effort to “drive a wedge between South Korea and the United States is not going anywhere.”
One disagreement between China and South Korea in their talks could be Washington’s recent recommendation that an advanced missile defense system be deployed in South Korea to counter the increasing threat of Pyongyang. Seoul’s Defense Ministry has said it will consider the request when it is formally presented.
At a briefing in Beijing in advance of Mr. Xi’s trip, China’s vice foreign minister, Liu Zhenmin, said China was opposed to the installation of the missile defense system, known as the Terminal High Altitude Area Defense, in South Korea. “The United States and South Korea are allies, but I think South Korea will be cautious to respond to the request because South Korea, like China, wants stability and does not want to see tensions and an arms race,” Mr. Liu said.
In China, Mr. Xi’s visit is being advertised as a breakthrough that will strengthen the already warm ties — Chinese tourists flood into South Korea and large numbers of South Korean students attend Chinese universities. Midsize South Korean companies consider China a place to make fortunes, and Samsung smartphones are the most sought after in China.
Compared with the booming trade between South Korea and China, United States trade with South Korea remained stagnant at $125 billion last year, about the same as the previous year.
China, however, still has a long way to go in securing its place in South Korean hearts and minds, according to a recent survey.
The survey, by the Asan Institute for Policy Studies in Seoul, showed South Koreans had a more favorable view of China than they did last year. Yet the results also showed that the United States was the most popular foreign country and the most important ally in time of war.
Choe Sang-hun contributed reporting from Seoul, and Bree Feng from Beijing.

 :arrow: http://www.nytimes.com/2014/07/03/world ... .html?_r=0
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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #126 em: Setembro 03, 2014, 10:17:24 pm »
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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #127 em: Novembro 25, 2014, 10:29:19 am »
http://www.dailymail.co.uk/news/article-2846176/China-building-island-large-airfield-disputed-south-sea-waters-satellite-images-workers-expanding-archipelago-military-bases.html?ito=social-facebook
Citar
Chinese officials are building the first island large enough for its own airfield in the middle of disputed waters in the south sea.
Satellite images revealed that since reclaiming the Spratly Islands in August, workers have expanded one stretch of sand to make it long enough for aircraft to land and take off.
Dredgers are also creating a harbour to the east of the reef large enough to receive tankers and warships.
The 3,000m patch Fiery Cross Reef forms part of the archipelago which has been at the heart of territorial disputes for years.





Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Lusitano89

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #128 em: Dezembro 05, 2014, 05:48:53 pm »
As antenas chinesas que espiam a França estão num subúrbio de Paris


São as "grandes orelhas" de Pequim, e foram descobertas por um jornalista num bairro residencial a sul de Paris. "Isso?" disse um vizinho. "Isso são os espiões chineses!"
Trata-se de um anexo da embaixada chinesa, e fica num subúrbio residencial sossegado a sul de Paris: mais de um hectare de terreno inviolável para a polícia francesa. Sobre o telhado de um dos edifícios, três enormes antenas parabólicas que, segundo o jornal francês L'Obs, são usadas pela China para espiar as comunicações europeias. Um perito em interceções por satélite, consultado pelo jornal durante a sua investigação, estudou o dispositivo de três antenas, das quais uma, com mais de cinco metros de altura, é nova.

O perito estima que duas das antenas sirvam para escutar algumas das comunicações entre a Europa, a África e o Médio-Oriente, e a terceira para transmitir a informação recolhida para a China. Há mais de 40 anos que existe esta dependência da embaixada chinesa no bairro residencial de Chevilly-Larue, com o edifício principal da embaixada num lugar mais central de Paris, na Avenida George-V.

Segundo a assessora de imprensa da embaixada chinesa em Paris, a extensão de Chevilly-Larue é um serviço logístico, e as antenas servem para "comunicações", sem mais explicações. Mas, segundo uma fonte "fiável" do L'Obs, este centro chinês é dependente do APL-3, os serviços de informação do exército chinês.

No edifício, a campainha não funciona, e nunca ninguém atende o telefone. Na câmara municipal de Chevilly-Larue, o vice-presidente diz não saber "o que fazem por lá". No entanto, uma fonte próxima dos serviços de informação franceses garantiu ao jornalista responsável pela investigação, Vincent Jauvert, que "as autoridades francesas já tiveram reuniões acerca deste assunto."

A reportagem sobre a espionagem chinesa, que fez quinta-feira a capa do L'Obs, demorou vários meses a concluir. No entanto, no bairro onde ficam as parabólicas chinesas, não houve grandes dúvidas, conforme explicou em entrevista Vincent Jauvert: "O primeiro vizinho que interroguei sobre o que sabia das antenas respondeu-me logo, a desmanchar-se de riso: 'Ah isso? Isso são os espiões chineses!"

DN
 

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #129 em: Abril 01, 2015, 12:56:00 pm »
Marinha dos EUA faz alerta sobre «ilha artificial» chinesa


Um alto oficial da marinha norte-americana alertou que Pequim continua a construir ilhas artificiais numa área marítima em disputa no Mar do Sul da China.

O comandante da Frota do Pacífico dos EUA, almirante Harry Harris, fez a afirmação durante um discurso na Austrália na terça-feira. Ele disse que o país está a construir uma «grande barreira de areia».

Harry Harris afirmou que a China está a despejar areia e cimento em recifes de corais e com isso já teria criado «mais de quatro quilómetros de massa de terra artificial».

A China tem discussões territoriais recorrentes com as nações vizinhas na região do Mar do Sul da China.

O país disse no ano passado que a sua reivindicação sobre a região em disputa era «totalmente justificada» porque a China teria «soberania» sobre a área.

Nos últimos meses foram divulgadas imagens de construções chinesas nos corais das ilhas Spratly. A nação estaria a criar ilhas artificiais com instalações que poderiam ter uso militar, incluindo uma pista de aterragem.

Diversos países, incluindo o Vietname, as Filipinas e Taiwan, reclamam direitos sobre as ilhas Spratly.

O almirante Harris descreveu a reivindicação chinesa como «sem precedentes».

«A China está a criar território artificial bombeando areia para barreiras de corais vivas - algumas delas submersas - e depois a cimentá-las. A China já criou mais de quatro quilómetros quadrados de massa de terra artificial», disse ele.

A China alega que as instalações construídas nas ilhas Spratly visam melhorar as condições de vida e trabalho.

Lusa
 

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #130 em: Maio 11, 2015, 05:57:04 pm »
 

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #131 em: Maio 17, 2015, 10:51:48 pm »
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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #132 em: Maio 25, 2015, 08:15:12 pm »
 

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #133 em: Maio 26, 2015, 06:17:50 pm »
China "só atacará se for atacada"


Os estrategas chineses consideram que num futuro próximo "não é previsível uma guerra mundial" e que "a situação internacional deverá permanecer geralmente pacífica". A China anunciou a disposição de reforçar a marinha e o seu potencial bélico no domínio eletrónico, para desenvolver uma "defesa ativa" do país, mas garantiu que "só atacará se for atacada".

"Não atacaremos a não ser que sejamos atacados e contra-atacaremos, de certeza, se formos atacados", diz o primeiro Livro Branco do Governo chinês sobre estratégia militar, difundido hoje em Pequim. Segundo o documento, apesar do crescente poder económico e influência internacionais da China, a política de Defesa do país continua assente nos "princípios da defesa e autodefesa".

"Por mais forte que a China se torne, nunca se desviará desta estratégia e não procurará uma expansão militar. A China é contra o hegemonismo em todas as suas formas", proclama o Livro Branco.

Os estrategas chineses consideram que num futuro próximo "não é previsível uma guerra mundial" e que "a situação internacional deverá permanecer geralmente pacífica", mas alertam, sem mencionar qualquer país, que "há ameaças externas de hegemonismo e não-intervencionismo".

A China mantém um aceso diferendo com o Japão acerca da soberania das Ihas Diaoyu (Senkaku, em japonês) e considera que os diversos arquipélagos do Mar do Sul da China reclamados também pelo Vietname, Filipinas e outros países da região são igualmente "parte integrante" do seu território.

O traçado da longa fronteira sino-indiana, que já originou uma guerra entre os dois países mais populosos do planeta, em 1961, também está ainda por regular. As Forças Armadas chinesas, as mais numerosas do mundo, com cerca de 2,3 milhões de efetivos, mantêm o revolucionário nome de Exército Popular de Libertação e são chefiadas por uma Comissão Militar Central, presidida pelo secretário-geral do Partido Comunista Chinês, o cargo político mais importante do país.

Lusa
 

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Re: A China Como Futura Ameaça?
« Responder #134 em: Maio 26, 2015, 08:19:14 pm »
Nem que para isso provoque o ataque, não é?
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