Sector Portuário

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PedroI

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Re: Sector Portuário
« Responder #180 em: Abril 03, 2014, 04:06:47 pm »
Boas,

Já ouvi tanta coisa que não sei se me surpreenda ou se me assuste ou se me marimbe.
Acho que a única dilação que se pode tirar verdadeiramente desta noticia é que com em qualquer outro tema não há no Governo (este e todos os que lhe antecederam nos últimos anos) qualquer visão que andam a fazer.
Acho que já teci neste tópico considerações sobre o zero sentido que faz do ponto de vista económico, técnico e operacional em fechar os terminais na margem Norte por isso vou tentar comentar apenas alguns pontos desta noticia com a serenidade possivel.

Citar
O projecto, que visa a construção de um terminal de contentores para aumentar a capacidade portuária em Lisboa
Citar
Neste momento, a capacidade portuária nesta zona está limitada a 800 mil contentores/ano
Citar
a construção do novo terminal deverá ser efectuada em duas fases: numa primeira permitir-se-á a movimentação de um milhão de contentores
Citar
Apesar desta obra, é expectável que o investimento total necessário para o novo projecto não chegue aos 600 milhões de euros definidos inicialmente para a Trafaria.
Então mas vai-se gastar qualquer coisa(?? estamos a considerar a derrapagem ou ainda não) abaixo dos 600milhoes de euros para numa primeira fase apenas aumentar a capacidade em 200mil contentores/ano tendo em conta que a ideia é fechar os terminais da margem Norte?

Citar
A grande diferença dos dois locais será a capacidade dos barcos que podem ali chegar. A Trafaria podia receber navios de grande dimensão com os contentores de carga, sendo esta depois dividida por barcos mais pequenos que a distribuíam, por mar, para diferentes destinos (uma operação chamada transshipment).
Ao Barreiro só irão chegar barcos mais pequenos e os contentores terão de entrar em terra para serem distribuídos por camiões ou comboios (shortsea). Foi, aliás, esta diferença que levou a Trafaria a ficar em primeiro lugar nos estudos comparativos feitos pela Administração do Porto de Lisboa, a pedido do Governo.
O facto de o Barreiro não permitir a entrada de navios de grande dimensão tem, porém, a vantagem de não se tornar num concorrente ao Porto de Sines, onde há capacidade para acolher embarcações maiores.
Então quer dizer pedem o estudo ao Porto de Lisboa e depois não seguem as recomendações de quem sabe o que faz, ou têm obrigação de saber.
O interesse de receber Navios (não são barcos) de grandes dimensões em Lisboa não é para fazer transshipment, que em português se diz baldeação, o interesse é que os contentores com destino a Lisboa venham directos a Lisboa em vez de serem baldeados uma ou duas vezes em outros portos, o que encarece o valor do transporte do contentor para aquela que é a zona de maior consumo nacional.
Competir com Sines? Então e depois? Há azar? Claro que não só na cabeça dos políticos e de quem move influencias a verdade é que desde que se sonhou em fazer um terminal de aguas profundas em Sines que a ideia era utilizar-lo para transhipment porque não poderia servir para outra coisa já que o consumo no seu hinterland (zona de influencia imediata) é residual o problema foi que o transhipment dá pouco dinheiro, demoraram muito tempo a resolver a acessibilidade ferroviária e continuam com medo de ir buscar a carga de Madrid para não ferirem susceptibilidades os meninos de Valencia e Barcelona.
Quer Lisboa quer Sines podem e devem ter um terminal de aguas profundos e isso não quer dizer que façam concorrência um ao outro (como se isso fosse uma desgraça).

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Mas a polémica gerada em torno da instalação do mega terminal de mercadorias naquela zona, com contestação da população e a oposição do próprio presidente da Câmara Municipal de Almada, terá afastado a ideia.
Por outro lado, o Governo percebeu, entretanto, que a colocação do novo terminal no Barreiro conta com o apoio do presidente da Câmara de Barreiro e também dos restantes autarcas, nomeadamente de Sesimbra, Seixal e Almada.
Então mas por causa de uma minoria vai-se prejudicar toda a área metropolitana de Lisboa para não falar de impactos nas áreas adjacentes servidas pelo Porto de Lisboa.
Bem pelo o menos o Presidente da Câmara de Santarém não se mostrou interessado porque se não ainda faziam o terminal para aqueles lados.  

Citar
Segundo o SOL apurou, para se poder avançar com a novo terminal terão de ser realizadas obras para se aprofundar o canal de acesso ao cais do Barreiro, já usado para deslocação à Tanquipor. Estas intervenções podem ter custos elevados, pois implicam a dragagem de areias contaminadas - está já prevista a descontaminação de toda aquela zona.
Por favor façam um exercicio: Vão ao google maps e pesquisem por Tanquipor, façam mais ou menos zoom até terem o indicador de zoom a meio da escala , agora reparem bem nas cores do Rio Tejo na margem norte e da margem sul junto a Tanquipor. O custo de dragagens necessario para manter um calado constante e respeitável na "baía" do Barreio deve-se aproximar do RIDÍCULO (a menos que se tenha uma cota numa empresa de dragagens). E falam em descontaminar "toda aquela zona" depois de anos a fio de Siderurgia Nacional, CUF, etc? A melhor coisa que podem fazer ao ambiente é nem com uma pá e balde de brincar mexer nessas lamas imagino o nível de metais pesados que para ali vai. Se nem nas lamas da zona do Parque das Nações mexeram quando fizeram a Expo por conta da poluição da refinaria deixou e agora vão mexer no Barreiro???????

Relativamente ao terceiro ponto da noticia sobre Alcântara o que posso dizer é que não tendo uma única acção da Mota-Engil deixem-nos ficar com a Liscont e fazer os investimentos todos que quiserem porque a única empresa que investe para perder dinheiro é o Estado e se a Mota-Engil está disposta a investir em Portugal, num sector fulcral da economia que por muito bom que seja para a Mota-Engil será ainda mais importante para o País que seja deixem-os investir.

Isto tudo a menos que alguém já tenha comprado terrenos no Barreiro? Tenha projectos imobiliários para Alcântara? Esteja a tentar a tudo o custo recuperar o investimento feito na Plataforma "Desértica" Logística do Poceirão (BES com a corda ao pescoço)? Tenha uma cota numa empresa de dragagens ou descontaminação? Etc. Etc.

Acho que não foi a minha melhor analise mas estou a fazer 10 anos neste meio e a coerência já foge a sete pés.

Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "HSMW"
Opiniões dos entendidos no assunto?  :N-icon-Axe: Provavelmente.........
 

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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #181 em: Maio 05, 2014, 04:32:09 pm »
Sines: Expansão do terminal de contentores cria 200 empregos


A expansão do terminal de contentores de Sines vai criar 200 novos postos de trabalho e aumentar a capacidade de movimentação anual de 1,7 para 2,7 milhões de contentores, segundo um memorando de entendimento assinado hoje em Lisboa. O investimento no terminal de contentores (Terminal XXI), concessionado à multinacional de Singapura PSA Sines, não está definido, devendo os detalhes ser discutidos "em Comissão de Negociação própria", de acordo com o comunicado do ministério da Economia.

Com os novos investimentos o terminal passará a contar com 1000 trabalhadores e uma capacidade de movimentação anual de contentores de 2,7 milhões de TEU (medida usada para calcular o volume de um contentor), podendo acolher em simultâneo três navios de 18.000 TEU.

O memorando foi assinado por representantes da administração dos Portos de Sines e do Algarve e da PSA Sines, no âmbito da visita a Portugal do Presidente da República de Singapura.

"A expansão do Terminal XXI foi identificada pela economia portuguesa, no âmbito do Grupo de Trabalho para as Infra-estruturas de Elevado Valor Acrescentado, como uma das prioridades de investimento e faz parte do Plano Estratégico de Transportes e Infra-estruturas (PETI 3+), recentemente aprovado pelo Governo", acrescenta o comunicado oficial.

Lusa
 

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PedroI

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Re: Sector Portuário
« Responder #182 em: Maio 09, 2014, 09:45:12 am »
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Operadores portuários de Lisboa atribuem "descalabro do negócio" ao líder sindical dos estivadores

Os operadores portuários apontam o presidente do Sindicato dos Estivadores como "responsável pelo descalabro do negócio" no porto de Lisboa devido às sucessivas greves convocadas, acusando-o de, por desejo de "notoriedade mediática", prejudicar os próprios trabalhadores.

"Tem V. Exa. desenvolvido nos últimos meses uma muito visível campanha mediática visando evidenciar o mérito político da sua liderança desse sindicato, chamando à sua pessoa a responsabilidade pelo que classifica de histórico resultado da 'luta' dos trabalhadores da estiva de Lisboa. Em nome de quantos nas empresas desenvolvem com sentido de responsabilidade a sua vida profissional, lamentamos ter de aceitar cidadãos politicamente obcecados e atraídos pela notoriedade mediática", sustentam os operadores portuários numa carta enviada esta semana a António Mariano, a que a agência Lusa teve acesso.

Contactado pela agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Estivadores disse tratar-se de uma carta "absurda", "descabida" e "fora de tempo", considerando "surpreendente" que estas acusações surjam precisamente na altura em que operadores e sindicato se "sentaram à mesa" para negociar o acordo alcançado em fevereiro.

LUSA
 

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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #183 em: Maio 19, 2014, 07:15:44 pm »
Porto de Viana gasta cerca de 640 mil euros em dragagem


O porto de Viana do Castelo gastou este ano, em apenas duas semanas, 640 mil euros em dragagens urgentes para tornar o canal de navegação acessível, disse hoje à agência Lusa fonte da administração daquela entidade.

Um valor que representa, segundo a fonte da Administração do Porto de Mar de Viana do Castelo (APVC), quase o dobro do investimento realizado em todo o ano de 2013, que não chegou a atingir o meio milhão de euros.

«Por causa dos fortíssimos temporais deste inverno, um dos piores das últimas décadas, o porto já investiu quase o dobro do que em todo o ano de 2013 para retirar a areia que se concentrou na barra», explicou à Lusa a mesma fonte.

A intervenção concluída no passado dia 11 permitiu retirar perto de 200 mil metros cúbicos de areias. Um valor considerado «excecional», face aos números de anos anteriores que oscilaram entre 140 e os 150 mil metros cúbicos de areia.

«Foi mais forte do que inicialmente tínhamos previsto. Tínhamos previsto dragar cerca de 140 mil metros cúbicos de areia e acabámos por dragar cerca de 200 mil metros cúbicos», explicou a mesma fonte.

Além desta operação a APVC vai ainda proceder ao levantamento hidrográfico de toda a bacia do porto para «perceber se há ainda mais alguma coisa a fazer».

A semana passada o navio E-Ship 1, propriedade da multinacional alemã Enercon, reportou à APVC dificuldades na acostagem ao cais comercial para carregar componentes eólicos para exportação.

«Fizemos uma intervenção em 2010 nessa zona. Agora temos que avaliar a situação. Possivelmente, também fruto do inverno excecional, houve mais lodo a descer o rio e a acumular-se nessa zona», sustentou a mesma fonte.

A APVC adiantou que irá avançar de imediato com os procedimentos necessários para a realização desse estudo, que «poderá demorar umas semanas» e que definirá intervenção a efetuar.

O porto de Viana do Castelo voltou a ser maioritariamente exportador em 2013, com quase meio milhão de toneladas de carga movimentada.

Contudo, no ano passado, contou com menos 13 navios do que em 2012 (quando recebeu 212), tendo a administração portuária justificado esta quebra com as dificuldades provocadas pela agitação marítima de dezembro.

Lusa
 

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Malagueta

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Re: Sector Portuário
« Responder #184 em: Janeiro 20, 2015, 11:18:47 am »
Porto de Sines: Contentores cresceram 32% para o melhor ano de sempre

Já se sabia que o ano de 2014 seria de recordes no que à movimentação de contentores no porto de Sines (Terminal XXI) diz respeito, mas agora os números são oficiais: ao todo foram manuseados 1.227.694 TEU, num crescimento de 32% face ao ano anterior. No global do porto, foram movimentadas 37,6 milhões de toneladas (+3%) de mercadorias movimentadas, no seu melhor ano de sempre.

 Para este crescimento sustentando destacaram-se os serviços de longo curso, principalmente com os mercados dos EUA e Médio Oriente, reforçando-se igualmente a relação comercial com os mercados da América do Sul.

 O tráfego para o hinterland também cresceu, proporcionalmente, com especial destaque para o modo ferroviário, com um incremento de 36% no que diz respeito à movimentação de contentores, enquanto o número de comboios, também para o transporte de carga contentorizada, registou um aumento de 40% face a 2013.

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Comboios da CP Carga em Sines podem crescer com Aliança 2M

O operador ferroviário de mercadorias CP CARGA opera diariamente cerca de 10 comboios de carga contentorizada em Sines. Mas esse número deverá vir a aumentar em breve, nomedamente impulsionado pela Aliança 2M, segundo admitiu fonte bem informada do setor.

 Com o inicio da parceria de transporte marítimo da aliança 2M, que terá o porto de Sines como um dos portos de escala, a CP Carga poderá vir a aumentar a sua frequência de comboios de contentores.

 Segundo a mesma fonte, a CP Carga fica com margem para crescer acima dos 10 comboios que está a realizar em média neste momento: "A CP Carga opera em Sines uma média de 10 comboios por dia, cinco em cada sentido. Com a infraestrutura atual da PSA pode chegar aos 12". A mesma fonte acrescentou ainda que já durante o período de greve do porto de Lisboa, a CP Carga movimentou contentores da Maersk 'deslocados' para o porto alentejano.

 A parceria 2M junta os dois armadores mundiais mais expressivos no transporte marítimo de contentores: a Maersk e a MSC. A aliança inclui a partilha de espaço no transporte de contentores em cerca de 185 navios dos dois armadores.
 

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Lightning

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Re: Sector Portuário
« Responder #185 em: Janeiro 28, 2015, 06:13:02 pm »
Citar
Governo apresenta mega-candidatura para aceder aos fundos comunitários

Terminal do Barreiro será associado aos acessos rodo e ferroviários, plataforma logística e reabilitação do terminal da Siderurgia Nacional no Seixal.

http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 10816.html


Citar
Fosun, Maersk e ETE na corrida ao terminal de contentores no Barreiro

A ‘short list’ dos principais candidatos a este investimento integra seis candidatos, incluindo o grupo filipino ICTSI e os franceses da CMA-CGM.

http://economico.sapo.pt/noticias/fosun ... 10815.html
 

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Edu

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Re: Sector Portuário
« Responder #186 em: Dezembro 15, 2015, 01:42:47 pm »
Maior armador do mundo abandona porto de Lisboa devido à greve

Citar
Dinamarqueses da Maersk, seguiram Hapag-Lloyd, e fugiram da greve dos estivadores.
O grupo dinamarquês Maersk, maior armador mundial, comunicou aos clientes e parceiros que irá abandonar as operações no porto de Lisboa, apurou o Diário Económico. O motivo para a Maersk tomar esta decisão deve-se às perturbações causadas pela greve dos estivadores, em curso desde 14 de Novembro.

Esta é já a segunda baixa entre o clube dos maiores armadores mundiais que escalavam o porto da capital e que vão deixar ou já deixaram de o fazer, depois de a alemã Hapag-Lloyd, integrada no ‘top ten’ do sector, ter trocado o porto de Lisboa pelo de Leixões enquanto durar a referida greve dos estivadores, como o Diário Económico avançou em primeira mão no dia 27 de Novembro.

Tal como à escala global, a influência da Maersk na movimentação de contentores e outras mercadorias no porto de Lisboa é determinante, pelo que esta decisão, juntamente com a da Hapag-Lloyd, trará efeitos negativos na movimentação de cargas do porto da capital durante o ano em curso e provavelmente também em 2016.

Recorde-se que o grupo onde a Maersk está integrada, a A. P. Moeller, é um dos potenciais investidores no projecto para o terminal de contentores do porto de Lisboa, que o anterior governo apontou para o Barreiro. Uma intenção que poderá estar em risco após este abandono do porto de Lisboa devido à greve dos estivadores e que terá de ser solucionada pela nova ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, com a tutela dos portos, em articulação com Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas.

“Os armadores já não estão para se sujeitar a um porto que não deu no passado, não dá no presente, e também não se vislumbra querer dar no futuro, garantias e vontade de ter estabilidade”, criticava, na passada sexta-feira, a Agepor – Associação dos Agentes de Navegação de Portugal, em comunicado.

A associação liderada por Belmar da Costa opunha-se contra o facto de que “os navios voltam a evitar Lisboa, rumando a outros portos, e prejudicando todos aqueles que vivem directa ou indirectamente da actividade do porto de Lisboa”.

Contactado pelo Diário Económico, Belmar da Costa explicou que neste momento ainda é impossível quantificar os impactos destas decisões dos maiores armadores mundiais no que respeita a quebras de escalas e de cargas no porto de Lisboa.

Num comunicado sobre esta paralisação, o Sindicato dos Estivadores explica que esta greve foi convocada contra “a unilateral declaração patronal da caducidade do contrato colectivo em vigor”. Neste momento, a greve dos estivadores está marcada até 31 de Dezembro, mas podem surgir novos pré-avisos de greve já para 2016.


http://economico.sapo.pt/noticias/maior-armador-do-mundo-abandona-porto-de-lisboa-devido-a-greve_237492.html

Sindicalismo a mais dá nisto. Há quem não esteja para aturar exageros.
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #187 em: Fevereiro 23, 2016, 09:22:32 pm »

Governo retira terminal do Barreiro do plano de investimentos para 2016

Na última versão do OE 2016, substituiu-se o projecto do terminal de contentores do Barreiro pela coordenação entre os portos de Lisboa e Setúbal.



http://economico.sapo.pt/noticias/governo-retira-terminal-do-barreiro-do-plano-de-investimentos-para-2016_243301.html
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #188 em: Março 03, 2016, 12:50:55 pm »
Governo prepara nova mudança na gestão dos portos nacionais


A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, prepara-se para avançar com uma mudança global nas equipas de gestão dos principais portos nacionais, substituindo os actuais presidentes por novos gestores da sua confiança. O Diário Económico apurou junto de diversas fontes do sector que as actuais administrações – cujos mandatos terminaram a 31 de Dezembro passado – vão ser substituídas nos próximos dias, faltando ainda conhecer os nomes dos futuros nomeados.

De acordo com as informações recolhidas pelo Diário Económico, existem até administrações portuárias que já fizeram saber junto dos seus colaboradores que as suas funções irão cessar nos próximos dias. Aparentemente, estão em causa as equipas de gestão dos cinco maiores portos nacionais – Sines, Leixões, Lisboa, Setúbal e Aveiro. Recorde-se que o porto de Sines gere também os portos de Faro e de Portimão, enquanto o porto de Setúbal tem a seu cargo o porto de Sesimbra. Aveiro inclui o porto da Figueira da Foz, enquanto o de Leixões inclui outros portos no Douro e o de Viana do Castelo.

Os actuais presidentes dos maiores portos nacionais deverão, assim, cessar as suas funções entre esta e a próxima semana. Em causa deverão estar as administrações lideradas por João Franco (Sines), Brogueira Dias (Leixões), Marina Ferreira (Lisboa), Vítor Caldeirinha (Setúbal) e João Pedro Braga da Cruz (Aveiro). Em relação a este último, apesar de ser um militante do PSD, existem muitas dúvidas sobre se será incluído na ‘dança de cadeiras’, uma vez que foi nomeado há apenas um ano.

Estas mudanças surgem numa altura em que as contestações sobre as nomeações políticas já efectuadas pelo Governo de António Costa em diversas instituições públicas sobem de tom, num processo que culminou na passada segunda-feira com a demissão de António Lamas da presidência do Centro Cultural de Belém e na sua substituição por Elísio Summavielle. Além disso, o próprio sector portuário vive actualmente numa encruzilhada de decisões estratégicas de investimento, nomeadamente no sector dos contentores, cuja procura tem vindo a aumentar nos últimos anos em Portugal.

Novas concessões em curso

Ana Paula Vitorino já explicou – numa audição parlamentar às comissões de Finanças, Economia e Agricultura e Mar, que decorreu na semana passada, no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2016 –, que a necessidade premente de expansão dos terminais de contentores dos portos de Sines e de Leixões deverá obrigar à assinatura de prorrogações de contratos com os actuais concessionários, como o Diário Económico avançou na passada terça-feira, dia 1 de Março, em primeira mão.

No entanto, esta prática poderá esbarrar na oposição do Tribunal de Contas que, de acordo com diversas fontes ligadas ao processo contactadas pelo Diário Económico, deverá exigir o lançamento de concursos públicos internacionais para tal efeito. Numa segunda fase, sem tantos constrangimentos temporais, prevê-se o lançamento de concursos públicos internacionais para a concessão de novos terminais de contentores nos dois maiores portos nacionais a novos operadores.

Outra questão fundamental tem a ver o projecto do terminal de contentores do Barreiro, lançado pelo anterior Governo. Entre a primeira e a última proposta de Orçamento do Estado para 2016 deixou de ser mencionado, sendo substituído pela necessidade de uma maior articulação entre os portos de Lisboa e de Setúbal.

Ana Paula Vitorino esclareceu que vai solicitar ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) um estudo sobre as dragagens de instituição e de manutenção para o canal de navegação para o Barreiro, além de já ter encomendado um estudo de viabilidade económico-financeira do projecto, em especial no que respeita às acessibilidades marítimas e terrestres à infra-estrutura, enquanto decorre o estudo de impacto ambiental. A decisão final deverá ser tomada em 2017.

Além destas questões, nos próximos anos, a gestão do sector portuário nacional (que vai agora mudar de mãos) terá de coordenar os investimentos para a ligação ferroviária a Espanha, nomeadamente no segmento de mercadorias, que o actual Governo reafirmou como uma das prioridades estratégicas do país. Até ao fecho da edição não foi possível obter um comentário do Ministério do Mar sobre este assunto.

Económico
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #189 em: Julho 16, 2016, 04:28:37 pm »
Citar
Governo avança para o Aprofundamento do canal do porto de Viana Do Castelo.

Numa cerimónia relativa à construção de dois navios-hotel nos estaleiros da West Sea, antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Ana Paula Vitorino reconheceu haver “dois fatores críticos que estão identificados relativamente ao porto de Viana do Castelo”, por um lado “acessibilidades marítimas e por outro lado as acessibilidades terrestres”.

“Por isso, o Governo tomou a decisão de avançar com dois projetos fundamentais para esbloquear os constrangimentos e lançar a indústria naval de Viana do Castelo ao mundo. O Governo tomou a decisão de aprofundar o canal de acesso ao porto de Viana do Castelo, permitindo atingir um mercado muito mais elevado em termos de embarcações”, afirmou a governante, perante uma plateia que incluía os responsáveis da West Sea e também o primeiro-ministro, António Costa.

Com este aprofundamento o porto de viana vai passar dos 5,5 metros de calado com a mare cheia,   para os 8,5 metros.
 :G-beer2:
« Última modificação: Julho 16, 2016, 07:34:46 pm por ICE 1A+ »
 

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Get_It

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Construção de novo terminal de Sines por empresas chinesas
« Responder #190 em: Outubro 15, 2016, 07:56:47 pm »
Nada como mandar f*der actuais investidores para atrair novos investimentos no país. :)

Novo terminal de Sines causa desconforto
(15 de Outubro de 2016)
Citação de: Nuno Botelho, Expresso
O anúncio de que serão grupos chineses a construir o prolongamento do cais de contentores — o Terminal 2 —, ao lado do Terminal XXI de Sines, caiu que nem uma bomba no porto alentejano, porque esta actividade foi concessionada em exclusivo ao operador PSA, de Singapura, que em 2015 investiu mais de €40 milhões na infraestrutura e agora se prepara para investir €100 milhões adicionais. Além de o projecto e obra do Terminal 2 não poder ser entregue por ajuste directo a chineses, a eventual entrada de um segundo operador da carga de contentores no porto de Sines implica a renegociação com a PSA, admitiram ao Expresso fontes do sector portuário local.

(...)

Recentemente, em 2015, a PSA expandiu de novo a área do Terminal XXI, elevando a sua capacidade instalada de 1,7 milhões para 2,5 milhões de TEU (a unidade padrão de um contentor com seis metros de comprimento), o que foi conseguido prolongando a frente de cais até aos 940 metros. A fase seguinte será um aumento do cais até aos 1150 metros, o que implicará investir mais €100 milhões.

Como a concessão da PSA vigora até 2029, um investimento adicional desta dimensão significa a renegociação do prazo da concessão, sendo óbvio que o porto de Sines beneficiaria com o investimento adicional da PSA e que os lucros da actividade aumentariam (as previsões da administração do porto de Sines apontam para um lucro de €18 milhões no final de 2016, contra os €17 milhões registados em 2015).

Mas a visita oficial de António Costa permitiu a assinatura de um memorando de entendimento entre a Aicep Global Parques, o China Development Bank e o Haitong Bank para desenvolvimento de uma plataforma logística na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) destinada a grupos chineses que pretendem operar na União Europeia. Segundo fontes contactadas pelo Expresso em Macau, este projecto logístico está ancorado em empresas industriais do sector automóvel que têm fábricas na China.

O memorando tem uma validade de três anos e deverá integrar todos os investidores chineses interessados na plataforma de Sines, que terá o benefício de passar a ser servida por uma moderna linha ferroviária, electrificada e com acesso mais rápido ao centro de Espanha.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/2016-10-15-Novo-terminal-de-Sines-causa-desconforto

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Viajante

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Re: Construção de novo terminal de Sines por empresas chinesas
« Responder #191 em: Outubro 15, 2016, 09:47:53 pm »
Nada como mandar f*der actuais investidores para atrair novos investimentos no país. :)

Novo terminal de Sines causa desconforto
(15 de Outubro de 2016)
Citação de: Nuno Botelho, Expresso
O anúncio de que serão grupos chineses a construir o prolongamento do cais de contentores — o Terminal 2 —, ao lado do Terminal XXI de Sines, caiu que nem uma bomba no porto alentejano, porque esta actividade foi concessionada em exclusivo ao operador PSA, de Singapura, que em 2015 investiu mais de €40 milhões na infraestrutura e agora se prepara para investir €100 milhões adicionais. Além de o projecto e obra do Terminal 2 não poder ser entregue por ajuste directo a chineses, a eventual entrada de um segundo operador da carga de contentores no porto de Sines implica a renegociação com a PSA, admitiram ao Expresso fontes do sector portuário local.

(...)

Recentemente, em 2015, a PSA expandiu de novo a área do Terminal XXI, elevando a sua capacidade instalada de 1,7 milhões para 2,5 milhões de TEU (a unidade padrão de um contentor com seis metros de comprimento), o que foi conseguido prolongando a frente de cais até aos 940 metros. A fase seguinte será um aumento do cais até aos 1150 metros, o que implicará investir mais €100 milhões.

Como a concessão da PSA vigora até 2029, um investimento adicional desta dimensão significa a renegociação do prazo da concessão, sendo óbvio que o porto de Sines beneficiaria com o investimento adicional da PSA e que os lucros da actividade aumentariam (as previsões da administração do porto de Sines apontam para um lucro de €18 milhões no final de 2016, contra os €17 milhões registados em 2015).

Mas a visita oficial de António Costa permitiu a assinatura de um memorando de entendimento entre a Aicep Global Parques, o China Development Bank e o Haitong Bank para desenvolvimento de uma plataforma logística na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) destinada a grupos chineses que pretendem operar na União Europeia. Segundo fontes contactadas pelo Expresso em Macau, este projecto logístico está ancorado em empresas industriais do sector automóvel que têm fábricas na China.

O memorando tem uma validade de três anos e deverá integrar todos os investidores chineses interessados na plataforma de Sines, que terá o benefício de passar a ser servida por uma moderna linha ferroviária, electrificada e com acesso mais rápido ao centro de Espanha.
Fonte: http://expresso.sapo.pt/economia/2016-10-15-Novo-terminal-de-Sines-causa-desconforto

Cumprimentos,

Se fosse só isso!
Então andam a enganar estrangeiros com os vistos Gold para investimentos em empresas ou compras de imóveis a cima de 500.000€, e não é que agora vão cobrar mais um imposto por cima, de 0,3% do valor que exceder de 600.000€ do valor registado nas Finanças!

Como não podiam aumentar o IMI (o imposto vai todo para as Câmaras), inventaram um novo! Mais valia acabarem com os vistos Gold, escusam de enganar as pessoas!!!!!
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #192 em: Outubro 15, 2016, 10:05:10 pm »
Estou cheio de pena desse pessoal com casas de 600.000€... Coitadinhos dos ricos...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Sector Portuário
« Responder #193 em: Outubro 15, 2016, 10:24:33 pm »
Estou cheio de pena desse pessoal com casas de 600.000€... Coitadinhos dos ricos...

Também não tenho pena, mas escusavam de enganar as pessoas.

Para o ano são 600.000€, depois vai baixando gradualmente para apanharem os ricos dos proprietários capitalistas que têem casa! É uma questão de tempo, o que custou foi abrir caminho para mais um novo filão de impostos. E este nenhum partido vai ter vontade de eliminar......
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #194 em: Outubro 16, 2016, 02:16:33 pm »
Quem vai pagar o novo imposto sobre imóveis, na sua maioria são..... as empresas, com os bancos em 1º lugar!!!!!!

Só o Novo Banco com mais de 5 mil milhões de euros de imóveis, vai pagar 15 milhões de euros.......
Palpita-me que os bancos vão passar a vender casas a preço de saldo! Já as empresas que têem imóveis a valerem mais de 600.000€ (quase todas as empresas que facturam mais de 1 milhão de euros são abrangidas), vão pagar o imposto extra, se tiverem lucro ainda podem recuperar o imposto, mas se tiverem prejuízo não conseguem recuperar o imposto. Pior ainda, se tiverem prejuízo e dívidas às Finanças e Segurança Social (presumo que não podem pagar e não porque não querem......) vão pagar o novo imposto desde o 1€ do imóvel e não só a partir dos 600.000€!!!!!

As únicas isenções, assim como no IMI, vão continuar os imóveis dos partidos........