Nova LPM

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Re: Nova LPM
« Responder #210 em: Julho 12, 2011, 10:39:20 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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Re: Nova LPM
« Responder #211 em: Julho 13, 2011, 09:53:25 am »
Citar
Os peritos da DGAIED, avaliaram o ano de 2010, projectando igualmente o ano de 2011. No capítulo sobre a Análise Global da execução da LPM está escrito que, depois de considerados os compromissos assumidos e previstos para 2011 e a cativação de 40 por cento ordenada pelo anterior Governo, se prevê “um défice de 48, 997 milhões de euros” para 2011 no total das estruturas militares.

O risco centra-se nos investimentos previstos para o Exército. O saldo, neste ramo, após a cativação de 61 milhões de euros negativos. O relatório cita a justificação apresentada pelo Exército, que denuncia a “descapitalização”, ocorrida nos últimos anos, de projectos que já vinham de 2006. E elenca-os: investimentos previstos em matérias como comando e controlo, artilharia de campanha, artilharia anti-aérea, armamento anti-carro, material específico para forças especiais, vigilância do campo de batalha e sistema de defesa NBQR (armas químicas, biológicas e nucleares).

O problema não é de agora. O relatório conclui que a cativação – o ministério das Finanças deu ordem para reter uma percentagem das verbas orçamentadas – teve um efeito pernicioso, “agravando o défice crónico de que a LPM padece”.

Basicamente, 40 por cento do dinheiro que estava previsto gastar em equipamento e serviços militares ficou congelado. Os responsáveis pelo relatório acrescentam depois que a tutela e as Forças Armadas tiveram de adequar os investimentos a essa nova realidade. Só assim, se atingiu uma taxa de execução da LPM cifrada nos 88 por cento. E admitiram que não estavam em condições de apresentar o défice real relativo ao ano passado: “Como resultado, os diferentes capítulos adequaram o planeamento de projectos às disponibilidades máximas definidas superiormente, o que originou uma percentagem de execução elevada relativamente a anos transactos, não sendo possível reflectir, à semelhança dos relatório passados, o défice real relativo a 2010”.

Ainda sobre o ano de 2010, nas conclusões, o tema da cativação volta ser abordada para explicar que essa medida “colocou em causa a execução de uma multiplicidade de projectos e o cumprimento de compromissos assumidos por parte do Estado.”

Depois do diagnóstico feito, o relatório apresenta como única solução para o problema, a pura e simples “desactivação materializada através de reforço orçamental”. E os peritos acrescentam ainda que os responsáveis têm uma tarefa extra para este ano: não terão outra solução senão fazerem “um esforço acrescido na procura de soluções imprescindíveis à execução da LPM, assim como a adopção de critérios de flexibilidade e estabelecimento de prioridades” para executar os investimentos previstos para este ano.

Durante o ano de 2010, o Estado português gastou assim 288 milhões em reequipamento e modernização de material militar. A Marinha foi o ramo em que os investimentos foram mais elevados, com mais de 108 milhões de euros. No outro extremo ficou a Força Aérea com 46 milhões de euros.

Projectos afectados em 2010

Aviões C-130
Projecto que tinha como objectivo modernizar seis aviões de transporte da Força Aérea, C-130. Estava previsto para 2010 a criação de uma equipa técnica para arrancar com os trabalhos. Como o Estado não conseguiu vender os helicópteros PUMA – para o que se previa um encaixe de 45 milhões de euros - “não foi viável prosseguir com os trabalhos” por “falta de financiamento”.

Alouette III
Desde 2006 que se previa substituir os helicópteros ligeiros Alouette III. Mas “não foi possível prosseguir com o subprojecto devido à forte desorçamentação”. Para este projecto estva pensado um investimento de 102 milhões de euros “correspondente a 12 helicópteros”.

Torpedos
A aquisição de 24 torpedos para os novos submarinos da Marinha atrasou-se três meses “uma vez que teve de aguardar autorização ministerial para pagamento, obtida em Novembro”.


Mísseis
A duração das negociações levou a um atraso de sete meses na aquisição de mísseis “Sub-Harpoon” para os novos submarinos.DAE
Os SEAL portugueses – Destacamento de Acções Especiais do Corpo de Fuzileiros – não viram chegar o armamento previsto para “defesa próxima, combate próximo e acções especiais” – com um custo de 5 mil euros - uma vez que a verba estimada “foi totalmente afectada pela cativação”. A compra de material de mergulho – na ordem dos 85 mil euros - foi também “totalmente afectada pela cativação”.

Tendas
A aquisição de tendas e outro material de campanha (investimento de 133 mil euros) para utilização dos Fuzileiros “foi totalmente afectadas pela cativação”

Poluição
A cativação dos 353 mil euros destinados ao projecto Equipamento Plano Mar Limpo cancelou a aquisição de material de combate de incidentes de poluição no mar.

Auto-Metralhadoras
A intenção era substituir o armamento em 33 veículos blindados do Brigada de Intervenção do Exército. Foram cativados os seis milhões de euros dotados, encontrando-se por isso o projecto “suspenso”.

Artilharia Anti-áerea
O Exército previa investir 26 milhões de euros num conjunto de equipamentos para bateria de artilharia anti-aérea. “O projecto encontra-se suspenso por força das medidas previstas no PEC”

Munições
O Exército previa gastar em 2010 um milhão de euros em munições e explosivos para as unidades operacionais. “Todas as actividades/aquisições” foram “suspensas” para que a verba fosse transferida para o projecto de veículos blindados sobre rodas.

Binóculos
O Exército pretendia dotar as unidades destinadas ao Battle Group da União Europeia com material e equipamento de vigilância no campo de batalha. 200 mil euros para 20 binóculos laser e infra-vermelhos e 12 distanciómetros – equipamento electrónico para definição de distâncias – que foram transferidos para outro projecto.

TACOMS
Servia para criar condições para o participação da indústria nacional no desenvolvimento de sistemas de comunicações tácticas. Portugal está envolvido desde 1998. Foi decidido o abandono de Portugal deste projecto em 2011.
http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relatorio-alerta-para-buraco-de-49-milhoes-de-euros-nas-forcas-armadas-em-2011_1502618?p=1
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Nova LPM
« Responder #212 em: Julho 14, 2011, 01:08:12 am »
Esses TACOMS poderia ter retorno...   :|
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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dc

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Re: Nova LPM
« Responder #213 em: Julho 20, 2011, 11:33:19 am »
Boas

Esses 26 milhões referentes à artilharia anti-aérea seriam para que sistema, Avenger, Stingers, radares :?  
A um preço de 30 mil cada viatura (duvido que fossem assim tão baratos) dava um total de 27 milhões, ou seja o mesmo dos tais sistemas anti-aéreos. :evil:
 

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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #214 em: Agosto 03, 2011, 11:58:38 pm »
 

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Cabecinhas

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Re: Nova LPM
« Responder #215 em: Agosto 07, 2011, 12:45:29 pm »
Nem há possibilidade se comentar a informar que os dados estão errados.
Também não me admira, um Sargento-Mor de Abastecimentos da Armada, que me ajudou a criar, disse-me que a marinha tinha 12 Lynx... eu ainda tentei "corrigir", mas...  :shock:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Camuflage

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Re: Nova LPM
« Responder #216 em: Agosto 07, 2011, 12:47:27 pm »
Já alguém escreveu ao Público alertar para os dados errados, fornecendo a devida correcção?
 

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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #217 em: Setembro 01, 2011, 11:00:13 am »
Posso-vos assegurar, que nos planos médios/a longo prazo da FAP há a intenção de adquirir UAV/MALE e substituir os C-130H ( esta ultima não é novidade).

Na minha opinião a industria Israelita é a melhor cotada para tal..
 

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dc

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Re: Nova LPM
« Responder #218 em: Setembro 12, 2011, 12:37:44 pm »
Acho bem que haja essa intenção de adquirir UAVs, mas há um problema, no que diz respeito às forças armadas a aquisição de equipamento a curto prazo são na volta de 15 anos, médio prazo devem ser 30 e longo prazo entre os 40/50 anos.  :?
A meu ver a médio/longo prazo não pode ser pois temos paises à nossa volta que já têm ou vão adquirir UAVs daqui a pouco tempo, caso de Marrocos que vai adquirir o MQ-1 Predator e Espanha que está a desenvolver o Barracuda juntamento com a Alemanha e nós semn nada dentro dos próximos anos.
Mas de qualquer maneira penso que se poderia abrir uma discussão em que apresentassemos as diferentes possibilidades.
 

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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #219 em: Setembro 15, 2011, 01:11:06 am »
Citar
O ministro da Defesa Nacional, Aguiar-Branco, disse hoje que as aquisições e prioridades militares estão a ser reavaliadas, e serão conhecidas na discussão do Orçamento de Estado para o próximo ano.

Questionado sobre o contrato das viaturas blindadas Pandur, o ministro afirmou que "o processo está em análise jurídica", bem como "outras aquisições para as Forças Armadas", à margem do exercício de prontidão do terceiro contingente de militares portugueses que este mês parte para o Afeganistão. O titular da pasta da Defesa reforçou que "tudo tem um processo de análise, entre o Governo e as chefias militares", sendo "necessário encontrar um equilíbrio dentro da quadratura difícil que o pais atravessa".
O "contrato com as Pandur está em vigor, e em breve haverá uma decisão da relação contratual", disse, garantindo apenas "a gestão correta dos dinheiros públicos". Aguiar-Branco escusou-se a referir que cortes específicos, e em que armas serão reduzidas as verbas, repetindo que "no orçamento de Estado é que se fazem opções, e é onde se sabem as verbas que são afectas", para cumprir missões das Forças Armadas. O ministro comentou que podem ser "aviões, carros ou motorizadas, todos os processos estão em avaliação", e a "comunicação do Governo não é a que a comunicação social acha" que deve ser, "nunca houve data para dar a informação, porque vai coincidir com a discussão do Orçamento do Estado".
O ministro explicou que "alguns processos de decisão também ultrapassam o próprio Governo", e que na "hora certa e no momento certo, serão comunicadas as opções" para a Defesa Nacional. Aguiar Branco escusou-se ainda a responder a perguntas dos jornalistas sobre o hospital das Forças Armadas, aquisição dos helicópteros para o Exército "NH-90", e a redução de efetivos previsto no memorando de entendimento da 'troika'. O ministro, convidado a comentar as palavras do autarca de Faro do PSD, Macário Correia, que durante uma entrevista à Rádio Renascença classificou a estrutura militar como "altamente cara e despesista", disse primeiro "não comentar e que respeita muito" o autarca.
Aguiar-Branco respondeu depois que o presidente da Câmara de Faro "não tem conhecimento da actividade em exercício das Forças Armadas portuguesas, e que essa afirmação deve ser feita por alguém que conhece muito de autarquia mas desconhece as forças armadas". O ministro da Defesa assistiu esta manhã ao exercício de prontidão e capacidade da força "Kabul 112", do terceiro contingente de militares portugueses que vão integrar a missão da NATO no Afeganistão.

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Anónimo
14.09.2011/23:52
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denunciar este comentário »Só se for para os militares começarem a reforçar o policiamento junto da PSP e GNR...caso contrário é só para rir !


   
Anónimo
14.09.2011/22:27
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denunciar este comentário »Cambada... vão mas é trabalhar deixem a vida dos outros em paz! criticar os Politicos e ( falhados ) e ( xulos ) e ( vigaristas ) dos politicos não sabem vocês criticarem!!!! Apredam a viver cambada de desgraçados!!!! O pais está assim por causa das pessoas que não pagam impostos!! que se safam a tudo e se passeiam em grandes audis e bmw´s mas isso vocês não sabem criticar!!! cambada de ingratos!!!! Trabalhem.... ***!!!! se gostam tanto da tropa porque é que não ficaram lá ou não ficam lá!!!!!! eu sei porquê!! são fracos... muito fracos! eu bem os vejo lá e cá fora!!! Eu vejo cá fora muita gente a trabalhar. Vejo vejo!!!! Cambada...


   
afonso
14.09.2011/19:58
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denunciar este comentário »E os submarinos do Portas já saíram da oficina de reparações?


   
Joaquim António rodrigues
14.09.2011/19:43
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denunciar este comentário »Respondendo ao Paulo f. Se a palavra garotões me é dirigida, não saber se fui á tropa e não saber o que são necessidades, quero dizer - lhe que estive no exército quase quatro anos, que fui ainda utilizar a farda cinzenta no RI3 em Beja, no tempo em que punham montes de botas na parada e mandavam escolher, botas essas que davam para fazer uma série de recrutas, que comia - mos mal e porcamente, que preparavam em vez de militares, preparavam carne para canhão porque era preciso mandar soldados para Angola, Moçambique e Guiné rapidamente. Posto isto quando falo em tubarões martelo, só gente com a mentalidade desses tubarões, não ve que a prioridade é tirar o país da crise, e não o apetrechamento das forças armadas, para irem para o estrangei


   
paulo f.
14.09.2011/19:22
Responder
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denunciar este comentário »Cambada de ingratos, já se esqueceram de quem vos devolveu a liberdade? Já se sabe que quem diz mal das Forças Armadas são na maioria uns garotões que nem á tropa foram, uma geração que não sabe o que são dificuldades habituados a ter tudo, mal educados que dizem asneiradas nos transportes públicos que não respeitam ninguém etc os pais é que são os principais culpados pois andaram a criar uns monstros e agora é tarde.


   
António Melo
14.09.2011/21:25
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denunciar este comentário »Quem diz mal de Forças Armadas de carreiristas, cobardes, chulos de academias e burros que não fizeram mais nada na vida é um ser racional, patriota e consciente dos problemas que o país atravessa. Quem ataca a instituição Forças Armadas em si mesma é um ignorante e um ***. Quanto a garotões, geralmente que diz é quem é. Já agora, tirando o injustiçado Salgueiro Maia, a abrilada foi feita por incompetentes e chulos do QP, que de guerra só conheciam a do ar-condicionado em Luanda, Bissau e Lourenço Marques, andando sempre a lamber botas nos Estados-Maiores e a espezinhar quem andava de canhota no mato, ou seja, maioritariamente MILICIANOS. Ó Paulo F(alhado), quem nunca andou na forma foste tu, ó soldadito de chumbo.
   
Joaquim António rodrigues
14.09.2011/18:50
Responder
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denunciar este comentário »O senhor ministro, deve apetrechar as forças armadas com mais e moderno equipamento. Alguém têm duvidas das ameaças por exemplo no Algarve, de um possivel ataque de tubarões martelo? Temos que estar preparados pois se eles avançam por terra dentro, podem originar milhares de vitimas.


   
YOU WANT WAR
14.09.2011/22:38
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denunciar este comentário »Pelos visto você não soube interpretar o texto. E o burro são os outros.
   
Dr. Strangelove
14.09.2011/18:15
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denunciar este comentário »Para quando acabar com a participação das tropas portuguesas em missōes ao serviço da NATO, que custam ao país uma barbaridade? Não há ninguém que tenha tomates para dizer à organização que o país está em recessão e que não tem meios económicos para desperdiçar de forma tão inútil.Se quizerem que paguem os custos!Aqui têm uma gordura que podem cortar!


   
Portugal está
15.09.2011/00:56
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denunciar este comentário »Portugal está em recessão há dezenas de anos! Os portugueses podem até dizer aos aliados que não conseguem cumprir a sua parte mas os aliados também podem dizer aos portugueses que não estão para aguentar um peso-morto!
   
Generais sentados III
14.09.2011/18:05
Responder
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denunciar este comentário »Não quisemos deixar de relembrar estes episódios da história do país, extremamente elucidativos quanto ao papel do exército permanente e da classe dominante quando confrontados com a invasão por parte de forças estrangeiras; foi sempre um papel de fuga e cobardia.


   
Irmãos Falâncio
14.09.2011/18:10
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denunciar este comentário »E o Povo,pá!
   
X.U,.LOS
14.09.2011/18:02
Responder
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denunciar este comentário »MAIS DEPESA E BRINQUEDOS PARA ESSA GENTE ANDAR A BRINCAR ÀS GUERRAS ?VÃO TODOS PARA O CA.RALHO QUE VOS P.ARIU POIS EU COM UMA SIMPLES FACA CONSIGO CORTAR MAIS T,OMATES QUE ESSES GENERAIS DE SECRETARIA TODOS JUNTOS.


   
Generais sentados II
14.09.2011/17:55
Responder
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denunciar este comentário »Com as invasões francesas, uma situação mais humilhante se vive no país, não só o exército desaparece como a realeza foge para o Brasil, permitindo que a Inglaterra tome conta do comércio com aquela colónia, o único comércio português que ainda lhe esapava e ocupe militarmente a ilha da Madeira...


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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #220 em: Outubro 05, 2011, 11:53:50 pm »
Vi hoje na RTPinformação, que a revisão da LPM estará pronta em Janeiro, vamos ver o que nos sai na rifa. :mrgreen:
 

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paraquedista

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Re: Nova LPM
« Responder #221 em: Outubro 06, 2011, 11:34:22 pm »
Citar
quarta-feira, 5 de Outubro de 2011 | 07:00  Imprimir  Enviar por Email    

Defesa: Revisão da LPM concluída no início de 2012


A revisão da Lei de Programação Militar, que deveria ter sido feita em 2009, estará concluída no início de 2012, garantiu hoje o secretário de Estado da Defesa, sublinhando que haverá «necessariamente» ajustamentos nos projetos previstos por causa dos constrangimentos orçamentais.
«No âmbito de uma revisão desta natureza, e considerando as restrições orçamentais que temos, todos os projetos terão de ser profundamente estudados, reavaliados, de modo a conseguirmos enquadrar a situação orçamental que vivemos com as reais necessidades das Forças Armadas. Nesse sentido, o que teremos é uma revisão da lei que permita alguma eventual recalendarização de alguns dos projetos e, portanto, algum ajustamento nos projetos terá necessariamente de haver», afirmou Paulo Braga Lino, em entrevista à agência Lusa.

O secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional recusou mencionar «projetos concretos» que poderão ser «renegociados», «recalendarizados» ou mesmo «abandonados» porque «tudo tem de ser avaliado» e seria «prematuro e quase irresponsável» fazer referências nesse sentido.

Diário Digital / Lusa
 

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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #222 em: Outubro 12, 2011, 05:50:41 pm »
Citar
O ministro da Defesa revelou hoje que a compra de helicópteros NH-90 para o Exército vai ser renegociada no âmbito dos constrangimentos orçamentais e que a possibilidade de participação nacional no projecto dos KC-390 passou para a tutela da Economia.

"Os NH-90 é um dos programas que está a ser avaliado e nas várias componentes que ele tem. Não se pode esquecer que há contratos assinados, há desejos e obrigações jurídicas assumidas e é preciso encontrar a bissetriz entre essas duas realidades. O que posso dizer é que a necessidade de negociar existe e ela acontecerá. Darei em momento oportuno nota da sua conclusão", afirmou José Pedro Aguiar-Branco na comissão parlamentar de Defesa Nacional e em resposta a uma questão colocada pelo deputado do PCP Jorge Machado. O deputado comunista questionou o ministro sobre o que pretendia fazer em relação a este projecto com custos totais previstos de 600 milhões de euros, segundo disse, num contexto de austeridade.
Na resposta, o ministro insistiu em que o projecto é gerido pela Empresa de Meios Aéreos (EMA), que é "um programa cooperativo", que "existem obrigações assumidas, penalizações, um conjunto de circunstâncias que fazem com que a gestão desta situação tenha várias componentes a considerar". Outras das questões colocadas por Jorge Machado foi sobre a possibilidade de compra de aviões brasileiros KC-390 e da participação portuguesa na construção destes aparelhos. Aguiar-Branco revelou então que quando tomou posse considerou que "este projecto ultrapassava a pura lógica da defesa nacional" já que "tem a ver com a implementação e potenciação de um cluster aeronáutico em Portugal e com a possibilidade de empresas portuguesas da área do software e indústria poderem participar num projeto mais alargado".
Neste contexto, afirmou, o Ministério da Economia passou a "liderar a gestão desse dossier com a Embraer", a empresa brasileira que está à frente do projecto. Segundo Aguiar-Branco, "muito em breve" o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, apresentará as conclusões sobre a avaliação da participação portuguesa nesse projeto que, insistiu, "está para lá da pura lógica de compra de um avião militar". No entanto, adiantou que é "previsível a participação portuguesa na construção" daquele avião. A Embraer, terceira maior fabricante mundial de aviões, tinha acordado com o Governo anterior a construção de duas fábricas em Évora, com início das operações previsto para 2012. Em Setembro de 2010, o Governo português e a fabricante anunciaram a participação de Portugal no programa de desenvolvimento do jato de transporte militar KC-390.
A Embraer é, em consórcio com a EADS, o maior accionista da portuguesa OGMA, detendo ambos 65% do capital da empresa portuguesa. O Estado português detém os restantes 35 por cento da OGMA, através da "holding" Empordef. Durante a audição parlamentar de hoje, Aguiar-Branco recusou-se a adiantar qualquer número concreto em relação aos orçamentos da Defesa para 2012, para além dos cortes já conhecidos nas verbas destinadas às missões internacionais, que rondarão os 30%. O ministro limitou-se a assegurar que eventuais outro cortes, onde se inserem estas renegociações de contratos relacionados com os equipamentos, e a diminuição de efctivos nas Forças Armadas, nunca porão em causa a missão atribuída às Forças Armadas ou o funcionamento das instituições militares.

Cheira-me que não vamos ver nem em 2020 helis no Exército, (NH-90) diga-se. :mrgreen:


Nada que não fosse esperado, o mesmo se passa com a suposta compra de 6 KC-390 pela FAP.....
 

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Get_It

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Re: Nova LPM
« Responder #223 em: Outubro 12, 2011, 07:30:55 pm »
Sou o único a não gostar de termos de engolir com o KC-390 na FAP?

Cumprimentos,
« Última modificação: Outubro 12, 2011, 10:00:22 pm por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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typhonman

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Re: Nova LPM
« Responder #224 em: Outubro 12, 2011, 09:29:25 pm »
Citação de: "Get_It"
Sou o único a não de termos de engolir com o KC-390 na FAP?

Cumprimentos,

Não não é...Mas as hipoteses são:

-C-17 (no money)

-A-400 (preço está nas nuvens)

-C-130J (poderá  ser hipótese, mas acabará por ir dar ao mesmo do KC-390, em termos de capacidade de carga, embora não me agrada muito a ideia de um avião de carga com motores turbo-reactores a operar em pistas não preparadas e cheias de detritos.....)

Falta saber, se queremos ter um avião que projecte forças nacionais a longas distancias, ou então um avião que consiga reforçar qualquer ponto do território nacional, pelo andar da carruagem, vejo a segunda hipótese, a médio prazo...