Relações Portugal-China

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #90 em: Novembro 14, 2013, 09:32:16 pm »
Salvador Caetano inaugura primeira fábrica na China


A Salvador Caetano inaugura na quarta-feira, em Dalian, na China, a primeira fábrica do grupo naquele país, especializada no fabrico de autocarros para serviços especiais, anunciou hoje a empresa. Em comunicado, a Salvador Caetano refere que a 'Brillance Caetano' (ou 'Huachen Kayikanuo', em chinês), é o primeiro projeto industrial do grupo na Ásia e nasce de uma 'joint-venture' com a Brilliance Auto (divisão 'special vehicles'), uma empresa local do grupo Huachen ligada ao setor automóvel.

O dia escolhido para a inauguração oficial da fábrica de Dalian marca a saída de produção da primeira unidade.

"É mais uma semente que lançamos para o que esperamos que venha a ser uma floresta", disse o presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos, numa entrevista em setembro passado à agência Lusa.

Segundo adiantou na altura, a 'Brillance Caetano' resulta de um investimento de cinco milhões de euros, dedicando-se, numa primeira fase, à produção de autocarros de aeroporto e, numa segunda fase, de autocarros elétricos e escolares para o mercado chinês.

A Salvador Caetano Indústria, sub-holding do Grupo Salvador Caetano, exporta regularmente para a China há já 23 anos, a partir da sua fábrica em Vila Nova de Gaia.

No próximo ano, a Salvador Caetano planeia produzir 150 unidades na fábrica na China, correspondentes a um volume de negócios de 30 milhões de euros, mas José Ramos acredita que, "daqui a uns tempos, a produção na China venha a ser superior à da Caetano Bus" em Gaia.

Situada em Dalian, importante cidade portuária do nordeste da China, a meio caminho entre Pequim e a península coreana, a nova fábrica empregará cerca de 300 trabalhadores até 2014.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #91 em: Novembro 25, 2013, 09:36:03 pm »
Portugal já é o 7.º fornecedor de calçado da China


Portugal é actualmente o sétimo fornecedor de calçado da China, com as exportações para aquele país a triplicarem nos últimos quatro anos para mais de 22 milhões de euros, divulgou hoje a associação sectorial.

Tendo por base dados da alfândega chinesa, a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) adianta que, nos primeiros oito meses de 2013, as exportações portuguesas de calçado para a China somaram 20,036 milhões de dólares (14,8 milhões de euros), devendo ultrapassar os 30 milhões de dólares (22 milhões de euros) até final do ano.

Em todo o ano 2010, as exportações portuguesas de calçado para a China ficaram-se pelos 10,665 milhões de dólares (7,880 milhões de euros).

Segundo a APICCAPS, nos dados revelados pela alfândega chinesa, para além das exportações directas de Portugal para a China, há um registo das exportações indirectas, ou seja, da produção portuguesa para outras marcas internacionais, mas que tem como destino final a China.

No conjunto, as exportações de calçado português aumentaram 6,5% entre Janeiro e Agosto, mas os mercados fora da União Europeia, onde se inclui a China, revelaram-se bastante mais dinâmicos, ao absorverem mais 40% de exportações do sector face ao período homólogo de 2012.

A comprovar como o mercado chinês é "verdadeiramente apetecível" para as empresas portuguesas, a APICCAPS aponta o crescimento de 37% da comitiva portuguesa na 2.ª edição da feira MICAM Xangai, em Outubro passado, e a participação do sector nacional de calçado em seis eventos distintos na China ao longo de 2013.

De acordo com a associação, "estima-se que, na actual China, cerca de 5% da população tenha um poder de compra elevado", o que se traduz em "65 milhões de potenciais consumidores de produtos de gama superior ou de luxo".

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #92 em: Dezembro 06, 2013, 11:50:33 pm »
Portugal "estende passadeira vermelha aos chineses ricos", diz jornal do PCC


Portugal "está a estender a passadeira vermelha aos chineses ricos", disse um jornal do Partido Comunista da China (PCC) sobre os "vistos dourados" concedidos pelo governo português a cidadãos não-europeus que invistam no país. Chineses ricos compram imobiliário em Portugal em troca de um 'visto dourado', que é um bilhete para o estrangeiro, disse na quinta-feira o Global Times, uma publicação em língua inglesa do grupo Diário do Povo, o órgão oficial do PCC.

O programa de "vistos dourados", lançado em Outubro de 2012, concede autorização de residência em Portugal e direito de circulação no espaço Shenghen aos cidadãos não-europeus que comprem uma casa de pelo menos meio milhão de euros, depositem um milhão de euros num banco português ou invistam num projecto empresarial que crie no mínimo dez postos de trabalho.

Por 500.000 euros pode-se comprar um apartamento com quatro quartos e 130 metros quadrados em Lisboa, o que corresponde ao preço de um T2 de 60 metros quadrados em Pequim ou Xangai, realça o Global Times.

Os investidores chineses estão também a "tirar partido" da crescente valorização do yuan, cuja cotação face ao euro subiu cerca de 30% ao longo dos últimos cinco anos, refere o jornal.

"Até agora, a China foi, de longe, o país que mais investiu neste programa", sobretudo no sector imobiliário, disse na quinta-feira em Pequim o embaixador de Portugal na China, Jorge Torres-Pereira.

Segundo precisou, "278 cidadãos chineses - do continente, de Macau e de Hong Kong - já compraram o equivalente a 167 milhões de euros".

"A maioria não tenciona radicar-se em Portugal, mas quer usar o visto para fazer negócios com outros países europeus e viajar livremente dentro do espaço Schengen, que inclui 26 países", salienta o Global Times.

De acordo com os números divulgados no passado dia 14 de Novembro pelo governo português, desde o início de 2013 foram atribuídos 327 vistos dourados a cidadãos de 21 países.

Os cidadãos chineses ocupam o primeiro lugar da lista, seguidos dos brasileiros, russos e angolanos.

Estimativas oficiais indicam que desde Outubro de 2012 até ao final deste ano, cerca de 350 milhões de euros entrarão em Portugal ao abrigo daquele programa.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #93 em: Dezembro 19, 2013, 01:23:47 pm »
Chineses interessados nas seguradoras da CGD pondera outros investimentos em Portugal


O grupo chinês Fosun, um dos dois candidatos à privatização das seguradoras da Caixa Geral de Depósitos, manifestou-se hoje "interessado noutras oportunidades de investimento em Portugal", nomeadamente nas áreas do turismo e saúde. "Toda a gente me tem dito que Portugal é um país seguro e receptivo ao investimento chinês", afirmou à agência Lusa em Pequim o vice-presidente e director executivo (CEO) do grupo, Liang Xinjun.

Liang Xinjun referia-se aos contactos com responsáveis da China Three Gorges e de outras grandes empresas chinesas que nos últimos dois anos investiram em Portugal.

"Sentimo-nos muito confortáveis com Portugal por causa de Macau. Portugal manteve uma relação muito boa com o Governo e o povo da China", disse.

Considerado um dos maiores e mais lucrativos consórcios privados da China, o Fosun Group tem participações em dezenas de empresas de vários ramos, chinesas e internacionais, entre as quais o Club Mediterranee.

Uma das operações mais mediáticas do grupo, consumada esta semana, foi a compra de uma conhecida torre de escritórios de Nova Iorque, a One Chase Manhattan Plaza, por 725 milhões de dólares.

Na passada segunda-feira, o Fosun Group tornou-se tambem um dos candidatos à privatização das três seguradoras da Caixa Geral de Depósitos (Fidelidade, Multicare e Cares), competindo com os norte-americanos da Apollo Management International.

Naquela que é a sua primeira entrevista a um órgão de comunicação português, Liang Xinjun disse que o grupo fez "uma oferta bastante atractiva", mas não precisou o montante envolvido.

"Será o nosso maior investimento de sempre na área dos seguros", afirmou.

O Fosun Group é acionista de três companhias de seguros, entre as quais a PeakRe, de Hong Kong, na qual detêm 85% do capital.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #94 em: Janeiro 13, 2014, 05:10:43 pm »
Investimento chinês "é muito importante" para a 'diversificação económica"


O antigo ministro das Finanças português, Eduardo Catroga afirmou que o investimento chinês em Portugal "é um vector muito importante para a diversificação das relações económicas e financeiras do país". "Portugal precisa de investimento directo estrangeiro e precisa de diversificar as suas relações económicas, comerciais e financeiras para além das que tem com a União Europeia e com os seus parceiros tradicionais", disse Eduardo Catroga à agência Lusa em Pequim.

"A China aparece como um vector muito importante para a diversificação dessas relações", acrescentou.

Eduardo Catroga, que iniciou no sábado uma visita de uma semana à China, é presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (Energias de Portugal), em que a empresa chinesa China Three Gorges é hoje o maior accionista.

Há cerca de dois anos, a China Three Gorges (CTG) pagou 2.700 milhões de euros por uma participação de 21,35% do capital da elétrica portuguesa, vencendo um concurso internacional em que concorreram também uma empresa alemã e duas brasileiras.

Desde então, mais duas outras empresas chinesas (a China State Grid e a Beijing Enterprises Water Group) investiram em Portugal e na semana passada, o governo português aceitou a oferta do consórcio chinês Fosun para a compra de 80% da Caixa Seguros por cerca de 1.000 milhões de euros.

Alguns comentadores portugueses têm criticado o crescente investimento chinês em Portugal, considerando-o "excessivo", mas segundo Eduardo Catroga, "essas vozes não têm qualquer sentido".

"No 'ranking' do investimento chinês na Europa, Portugal nem aparece entre os dez primeiros. Comparando com França, Inglaterra ou outros países, a nossa quota de mercado ainda é pequena", afirmou.

Eduardo Catroga defende que "a China tem de ser um parceiro privilegiado de Portugal pelo seu potencial de investimento e de colocação de produtos portugueses".

Além de Pequim, Eduardo Catroga visitará duas barragens da CTG na província de Sichuan, sudoeste da China, e a seguir irá a Xangai, e a Macau.

A agenda inclui encontros com responsáveis do grupo Fosun, um dos mais lucrativos consórcios privados chineses, sedeado em Xangai, e da CEM (Companhia Elétrica de Macau).

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #95 em: Fevereiro 07, 2014, 07:40:07 pm »
Embaixador da China quer novos investimentos em Portugal


O embaixador da China em Portugal, Huang Songfu, destacou hoje o papel que as empresas chinesas têm desempenhado no programa de privatizações do Governo português, considerando que é provável que este interesse seja reforçado nos próximos tempos. "Este é mais um grande investimento chinês em Portugal", afirmou Huang Songfu, durante a cerimónia de assinatura do contrato de venda da Caixa Seguros à Fosun International, no Ministério das Finanças, em Lisboa.

O embaixador apontou também para os negócios relacionados com tomadas de posições da China Three Gorges (CTG) e da State Grid Corporation of China (SGCC), respectivamente, no capital da Energias de Portugal (EDP) e da Redes Energéticas Nacionais (REN), considerando que as operações "ajudam a aumentar ainda mais a confiança dos investidores chineses em Portugal".

E reforçou: "Espero que estes negócios impulsionem novos investimentos em Portugal".

O diplomata chinês afirmou que "Portugal tem mostrado um grande entusiasmo com investimento chinês", agradecendo "os apoios oferecidos pelo Governo, pelo povo e pela imprensa" portugueses que, na sua opinião, foram decisivos para o sucesso das operações.

"É um pequeno contributo para a recuperação da economia portuguesa", vincou, num momento em que se comemora o 35.º aniversário das relações diplomáticas entre Portugal e a China.

Huang Songfu assinalou ainda que se celebra a entrada no novo ano, segundo o calendário chinês, que é o ano do cavalo, que está mitologicamente relacionado com o vigor, o progresso e o sucesso.

"Como embaixador chinês em Portugal, estou muito contente com a recuperação gradual da economia portuguesa", afirmou, deixando votos para que as relações bilaterais entre os dois países atinjam "um novo patamar".

Na sua opinião, tal trará "benefícios para os dois países" e vai ao encontro dos "interesses dos dois povos".

As privatizações de empresas portuguesas efetuadas pelo Governo renderam, até agora, 8,1 mil milhões de euros, metade dos quais vieram das mãos de investidores chineses, que apostaram na EDP, REN e Caixa Seguros.

A última operação foi a venda de uma fatia de 80% da área seguradora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) à chinesa Fosun International, por mil milhões de euros, a que se somam os 387,15 milhões de euros resultantes da venda de 25% da Rede Eléctrica Nacional (REN) à State Grid em Fevereiro de 2012, e os 2,69 mil milhões de euros oriundos da alienação de 21,35% da Energias de Portugal (EDP) à China Three Gorges no final de 2011.

Refira-se que, no caso da REN, houve uma participação de 15% que foi comprada pela energética Oman Oil por 205,1 milhões de euros.

O executivo de Passos Coelho fechou o ano passado com a operação de dispersão em bolsa de 70% do capital dos Correios de Portugal (CTT), que permitiu um encaixe de 579 milhões de euros, além de ter vendido em Dezembro de 2012 uma participação de 95% da Aeroportos de Portugal (ANA) aos franceses da Vinci por 3.080 milhões de euros.

Quanto ao negócio mais recente, foi formalizado esta manhã o contrato de compra e venda de 80% do capital da Caixa Seguros, por mil milhões de euros, uma privatização que foi aprovada em Janeiro e que permite que o banco estatal se mantenha como accionista de referência nas empresas alienadas.

A conclusão definitiva do negócio será feita durante os "próximos meses", conforme indicou hoje, na cerimónia, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

O valor do encaixe total para a CGD vai ainda aumentar, para 1.264 milhões de euros, devido à Oferta Pública de Venda (OPV) de uma fatia suplementar de 5%, destinada aos trabalhadores da área seguradora do banco público, que beneficiarão de um desconto de 5%, a que se soma a distribuição extraordinária de capital das empresas seguradoras envolvidas, feita ainda em 2013.

Caso as acções destinadas aos trabalhadores não sejam totalmente subscritas, a Fosun assegura a compra do capital remanescente, pelo que poderá aumentar a sua posição no banco público para 85%.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #96 em: Fevereiro 12, 2014, 01:47:15 pm »
Tanoaria de Miranda do Douro exporta barricas e pipas para a China


Uma tanoaria de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, está a exportar pipas e barricas para a China e viu a sua faturação aumentar em 2013 acima dos 40%, para mais de seis milhões de euros.

"Depois de ultrapassados os trâmites legais, conseguimos ganhar dois concursos em que parte das barricas foram exportadas em 2013 e outra parte já em 2014, o que fez alavancar a nossa faturação em cerca de 40%", disse hoje à Lusa Sérgio Gonçalves, um dos sócios gerentes da tanoaria. A oportunidade de negócio seguiu através do conhecimento, por parte da tanoaria, da abertura de concursos públicos que contemplavam produtos portugueses, entre os quais pipas e barricas para vinho.

"Temos boas perspetivas de futuros negócios com a China e acreditamos que estas duas primeiras encomendas não serão certamente caso isolados de mercado. Estes primeiros contratos rondam os quatro milhões de euros", acrescentou. Os responsáveis pelas Tanoaria JMGonçalves não duvidam de que a China tem futuro na produção de vinhos, afirmando mesmo que dentro de poucos anos poderá ser uma dos maiores produtores mundiais e daí ser um mercado com "potencial no setor".

"Os clientes chineses já visitaram a empresa e penso que o retorno é altamente positivo", frisou. No entanto, o empresário transmontano não deixa de afirmar que o mercado chinês é exigente quando estão causa "verbas muito elevadas". Estas exportações vêm assim colmatar uma lacuna deixada pelos mercados espanhol, francês e italiano, que atravessam, à semelhança do português, um período de crise económica e financeira.

"Como estes mercados estavam em decrescendo de procura, o asiático permitiu-nos aumentar a faturação da empresa", disse Sérgio Gonçalves. Atualmente, a tanoaria transmontana conta com 43 trabalhadores, o que faz da empresa a maior do ramo em Portugal e uma das maiores da Península Ibérica no que respeita a barricas produzidas a partir de carvalho francês.

Para dar resposta às encomendas, foram criados já este ano mais posto de trabalho e feito um investimento na ordem dos 600 mil euros.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #97 em: Março 03, 2014, 01:53:19 pm »
Exportações portuguesas para China diminuíram 10% em 2013


As exportações portuguesas para a China caíram 10% em 2013, devido sobretudo à redução das vendas de veículos fabricados pela AutoEuropa em Palmela, indicam estatísticas das alfândegas chinesas a que a agência Lusa teve hoje acesso. Em 2013, as exportações portuguesas para a China somaram cerca de 1.055 milhões de euros, menos 122,7 milhões de euros do que em 2012, contrariando a acentuada subida dos anos anteriores.

Os números não incluem as exportações para as Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong, que em termos aduaneiros são independentes do resto da China independentes do resto do país.

De acordo com as contas da Administração-geral das Alfândegas chinesas compiladas pela Comissão da ONU para o Comércio, em 2013, as exportações para a China de veículos feitos em Portugal desceram para 271,704 milhões de euros, contra 477,697 milhões de euros no ano anterior - uma quebra de cerca de 75%.

Em quase todas as outras rubricas, nomeadamente vinhos, têxteis e calçado, as exportações subiram.

As exportações chinesas para Portugal também diminuíram (3%), para cerca de 1.888 milhões de euros, indica a mesma fonte.

Em 2012, as exportações portuguesas para a China cresceram cerca de 40% em relação ao ano anterior, ultrapassando pela primeira vez os 1.000 milhões de euros.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #98 em: Março 16, 2014, 10:24:23 pm »
Empresas queixam-se de "entraves" às importações da China em Sines


Representantes de importadores que operam em Sines queixam-se de "entraves" colocados pela alfândega às importações da China, que levaram ao desvio de mercadorias para países mais "permissivos", e afirmam que os prejuízos resultantes da situação vão prolongar-se no tempo. Em comunicado enviado à agência Lusa, os responsáveis explicaram que os novos procedimentos aduaneiros relativos ao desalfandegamento de mercadorias provenientes da China foram introduzidos, "inesperadamente", na alfândega de Sines no dia 19 de Fevereiro, sem que tivesse havido um "pré-aviso".

Um dos procedimentos consistia em remeter os contentores "sistematicamente para verificação física", o que funcionou como um factor "bloqueador das importações", pela demora e pelo congestionamento do espaço onde os produtos estão armazenados.

Além disso, informaram os mesmos responsáveis, os importadores eram notificados para esclarecerem "dúvidas sistemáticas e não fundadas quanto ao valor constante da documentação pertinente junta aos despachos de importação", o que obrigava a apresentação de mais documentos ou ao pagamento de uma garantia, para que a mercadoria pudesse ser desbloqueada.

Fernando Coelho, despachante oficial que representa empresas importadoras, como a Mercatus Europaeus Logistic, afirmou à Lusa que, enquanto esta situação decorria em Sines, noutras alfândegas comunitárias, como a de Perpinhã, em França, as importações continuaram a ser feitas "sem qualquer problema".

Por isso, nas últimas semanas, vários contentores que desembarcaram no porto de Sines transitaram por camião para aquela cidade francesa, para serem desalfandegados e seguirem depois, regra geral, para a capital espanhola, Madrid (Fuenlabrada), onde se concentra um grande número de armazenistas chineses.

Em alguns casos, os importadores deram também ordens às agências de navegação para que os contentores não desembarcassem em Sines, mas sim noutros portos europeus, como Hamburgo, na Alemanha, e Roterdão, na Holanda, "onde também não tem havido quaisquer problemas", explicou.

Fernando Coelho, cuja empresa tem uma delegação com seis funcionários em Sines, queixou-se de uma redução para metade nos seus serviços, enquanto João Damas, gerente da Sitank, um entreposto aduaneiro localizado na Zona de Actividades Logísticas do porto de Sines, referiu também perdas na ordem dos 40 mil euros só nas duas últimas semanas de Fevereiro.

Este responsável corroborou as acusações de Fernando Coelho e acrescentou que, em Perpinhã, um contentor de mercadorias é desalfandegado com um valor declarado inferior a 11 mil euros, enquanto em Portugal esse valor pode atingir aproximadamente 30 mil euros, sendo que 25% dos direitos aduaneiros revertem para o Estado.

Para os empresários, este "problema" compromete um trabalho realizado nos últimos dois anos, para "convencer" os clientes a fazerem chegar os produtos à Europa através do porto de Sines, em detrimento de outros portos, como o de Valência, em Espanha, preferido até 2011. Esse trabalho, segundo aqueles responsáveis, traduziu-se num "grande incremento" da actividade e dos resultados do terminal de contentores de Sines.

Segundo Álvaro Caneira, advogado representante destas empresas e de importadores, a situação "começou a regularizar-se" há poucos dias, e agora já há "menos dificuldades" no desalfandegamento das mercadorias vindas da China que chegam ao porto de Sines.

No entanto, garante aquele responsável, os impactos negativos da situação criada em Fevereiro irão prolongar-se e antevê que será difícil "recuperar a confiança" dos clientes chineses, que podem manter a preferência pelas alfândegas que não lhes colocam "entraves".

Álvaro Caneira criticou ainda o "silêncio" das entidades às quais foram enviadas exposições sobre a situação, nomeadamente os ministérios da Economia e das Finanças.

Contactados pela Lusa, o Ministério das Finanças, que tutela a Autoridade Tributária e Aduaneira, e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve recusaram fazer comentários sobre o assunto.

Lusa
 

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« Responder #99 em: Abril 01, 2014, 07:05:21 pm »
REN assina contrato de financiamento com Bank of China

A REN - Redes Energéticas Nacionais assinou hoje, em Lisboa, um contrato de financiamento com o Bank of China, no valor de 200 milhões de euros e com um prazo de cinco anos. Na cerimónia de assinatura do contrato, o presidente da REN, Rui Cartaxo, disse que a empresa tem estado a reestruturar, renegociar e a prolongar a maturidade da sua dívida, acrescentando que, "com o apoio" do seu maior accionista, a chinesa State Grid, a empresa está a "diversificar" os seus canais de financiamento.

O acordo destina-se ao "financiamento geral da REN", afirmou Rui Cartaxo, em declarações aos jornalistas após a cerimónia, acrescentando tratar-se do "mais competitivo dos empréstimos" que a empresa fez até ao momento com bancos chineses, tendo "uma taxa de juro mais competitiva".

Rui Cartaxo disse que a REN já negociou com o China Development Bank duas parcelas de 400 milhões de euros: uma foi assinada e está a ser usada; a outra foi negociada, mas não foi assinada e destina-se ao financiamento de projectos.

Sobre esta segunda parcela de 400 milhões de euros poderá haver novidades este ano.

O presidente da REN afirmou que cerca de "20% a 30% da dívida contratada" da REN é com bancos chineses, percentagens que baixam para entre 10% e 20% se for contabilizado o montante de dívida efectivamente utilizado.

Esta diferença de percentagens explica-se pelo facto de "os montantes [de dívida] contratados serem muito superiores aos utilizados", justificou Rui Cartaxo.

O gestor disse ainda que, do acordo assinado com o China Development Bank para um financiamento de até mil milhões de euros, a REN não está a negociar 200 milhões de euros que ainda poderia negociar, porque "não precisa".

"Felizmente, não precisamos", afirmou Rui Cartaxo, salientando que "a REN neste momento tem uma situação muito confortável em termos de liquidez".

Rui Cartaxo vai deixar a presidência da REN na assembleia-geral de accionistas da empresa, agendada para 3 de Abril, sendo Rui Vilar o nome proposto para lhe suceder.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #100 em: Maio 13, 2014, 10:45:40 am »
Portugal poderá voltar a ter voos directos para a China


Portugal mostrou-se esta segunda-feira interessado no estabelecimento de uma ligação aérea directa com a China, para atrair mais turistas chineses.

"É uma aposta que gostaríamos de estudar mais em detalhe e que pode contribuir para um crescimento assinalável das já significativas idas de chineses a Portugal", disse o ministro da Economia, António Pires de Lima, sem adiantar números.

A questão foi abordada no encontro que o Presidente português, Cavaco Silva, manteve hoje com um grupo de empresários chineses, entre os quais o líder da China Eastern Airlines, uma das três maiores companhias aéreas do país.

Pires de Lima, que esteve presente, contou aos jornalistas que as duas partes "consideraram importante intensificar as relações turísticas entre os dois países".

"Para isso, pode vir a ser muito importante, no futuro, o estabelecimento de uma ligação aérea direta entre Portugal e a China", disse o ministro português.

Quase cem milhoes de chineses viajaram para fora da China continental em 2013.

França e Alemanha, dois dos destinos mais procurados pelos turistas chineses na Europa, têm várias ligações aéreas diretas diárias com a China.

Pires de Lima é um dos ministros que integram a comitiva do Presidente português na visita à China, a par de Rui Machete (Negócios Estrangeiros) e Educação e Ciência (Nuno Crato).

Lusa
 

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« Responder #101 em: Julho 25, 2014, 01:24:23 pm »
31 empresas lusas vão exportar laticínios para a China


A China acaba de certificar 31 empresas portuguesas, que podem, agora, passar a exportar os seus laticínios para o mercado daquele país. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, durante uma visita do presidente da China, Xi Jinping, ao arquipélago dos Açores.
 
Citado pela Lusa, Paulo Portas informou que a China publicou, a semana passada, "a certificação de 31 empresas portuguesas que estarão, a partir de agora, em condições de exportar para o mercado chinês leite e laticínios", uma medida que, para o governante, "constitui uma grande oportunidade" e é a primeira de "outras negociações no âmbito agroalimentar [que] vão a bom ritmo".
 
Durante a receção ao presidente chinês, o vice-primeiro-ministro nacional destacou também o crescimento das exportações portuguesas para a China, que passaram "de 220 milhões de euros em 2009 para 660 milhões de euros em 2013" e que "no primeiro trimestre deste ano" conseguiram um aumento "ainda mais espetacular".
 
Paulo Portas recordou os "investimentos vultuosos" que a China tem feito em Portugal, tanto no setor público como no privado, dando como exemplo as parcerias realizadas no setor energético, que já ultrapassam os "15 mil milhões de euros".
 
O governante afirmou que discutiu com Xi Jinping, na ilha Terceira, o reforço das relações económicas entre Portugal e a China. "Abordámos temas internacionais e também matérias da nossa relação bilateral, com especial enfoque para o reforço da nossa cooperação económica", disse durante uma declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, no final do encontro.
 
Paulo Portas salientou ainda, durante a reunião com o chefe de Estado chinês, a importância de se estabelecer uma ligação aérea direta entre a China e Portugal, que poderia ter uma "enorme valia para o turismo e para os negócios", bem como a "cooperação com a China no âmbito da economia do mar.
 
"Portugal é um dos poucos países membros da União Europeia que dispõe de uma parceria estratégica com a República Popular da China. A intensidade e a frequência das visitas de chefes de Estado e de governantes dos dois países confirma essa maturidade do nosso relacionamento", concluiu o vice-primeiro-ministro.

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #102 em: Outubro 24, 2014, 01:35:58 pm »
Embaixador chinês diz que China pode importar mais calçado português


O embaixador da China em Portugal, Huang Songfu, disse hoje à agência Lusa, em Felgueiras, que o aumento do poder de compra naquele país asiático é positivo para incrementar as exportações portuguesas de calçado.

"Nos últimos 35 anos, com a política de reforma e abertura, o poder de compra do cidadão comum na China cresceu muito. Um sapato que custe 200 ou 300 dólares é comprado muito facilmente", afirmou o diplomata. Huang Songfu acompanhou esta manhã o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, numa visita a uma grande empresa de calçado de Felgueiras que dedica grande parte da sua produção à exportação.

Para o embaixador, "o calçado produzido em Portugal tem qualidade e preço para crescer no grande mercado chinês", defendendo que os empresários nacionais só têm de "encontrar o parceiro certo na China para abrir espaços aos produtos portugueses". "O mercado chinês está aberto para todos os produtos estrangeiros", acentuou, comentando que "Portugal é um país muito amigo da China". À Lusa, Huang Songfu admitiu estar otimista sobre o futuro do setor do calçado português no que tem a ver com a colocação dos produtos na China, um mercado que, assinalou, tem 300 municípios com mais de um milhão de habitantes.

"Estou otimista. Como embaixador, tenho toda a vontade de fazer promoção da cooperação bilateral entre a China e Portugal", declarou, enquanto apelava a uma maior divulgação do produto.

O diplomata convidou os empresários portugueses a passarem pela secção comercial da embaixada, onde, anotou, "poderão encontrar orientações para a exportação dos seus produtos para o mercado chinês". No final da vista, o embaixador foi agraciado pelo presidente da Câmara, Inácio Ribeiro, com a medalha que assinala os 500 anos da atribuição do foral àquele município do distrito do Vale do Sousa.

É das dezenas de empresas de Felgueiras que sai mais de metade do calçado português exportado para vários mercados internacionais.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #103 em: Outubro 31, 2014, 04:17:02 pm »
Machete pede ligação aérea Portugal-China para fomentar turismo e negócios


“Estabelecer uma ligação aérea direta entre a China e Portugal seria um passo da maior importância, tanto no plano do turismo como no dos negócios”, permitindo, por exemplo, aumentar o número de turistas chineses que visitam o país – no ano passado, foram 40 mil, um número que o governante considerou “bastante modesto”.

A criação de uma ligação aérea entre os dois países “deve ser encarada de um ponto de vista estratégico, nomeadamente tendo em linha de conta que Lisboa é já o mais importante ponto de conexão de voos entre a Europa e os países de língua portuguesa em África e o Brasil”, sustentou Rui Machete, que intervinha em Lisboa na primeira gala Portugal-China, promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa.

No final, em declarações aos jornalistas, o ministro reconheceu que a decisão envolve “alguns riscos e um investimento grande”, mas admitiu que, face ao crescimento do turismo e dos negócios entre Lisboa e Pequim, “é provável que não tarde muito” para que seja uma realidade.

Questionado sobre se a TAP poderá ter interesse nesta ligação, Machete referiu que a companhia aérea portuguesa “não tem estado muito virada para o Oriente”, mas confessou que gostaria muito que tal acontecesse.

No seu discurso, o chefe da diplomacia portuguesa sublinhou as “potencialidades e o efeito multiplicador de uma cooperação trilateral, envolvendo a China, Portugal e outros países de expressão portuguesa”.

“Com efeito, a capacidade que Portugal tem de se posicionar na interseção da África, do Brasil e da América Latina permite-lhe projetar uma influência que vai muito para além da sua dimensão geográfica e da sua capacidade económica, sendo recíproco o interesse de portugueses e chineses em desenvolverem experiências de cooperação triangular”, referiu.

O governante destacou a “excelente fase do relacionamento político entre os dois países, na qual assume uma crescente importância a dimensão económica”.

Machete recordou que em 2012 a China foi o principal investidor estrangeiro em Portugal e que os chineses se destacam nos chamados vistos “gold”, que em dois anos representaram um investimento superior a mil milhões de euros.

Por outro lado, as exportações nacionais para aquele país aumentaram, entre 2008 e 2013, na ordem dos 40% ao ano, crescendo de 184 milhões de euros para perto de 660 milhões no ano passado.

O ministro salientou que “as empresas portuguesas, em particular as pequenas e médias empresas [PME], poderiam beneficiar muito de um acesso mais equitativo aos mercados chineses”, o que “ajudaria a reduzir o deficit nacional no comércio bilateral com a China”.

No entanto, referiu, “a margem para a expansão das trocas comerciais e do investimento entre os dois países é vasta e permanecem muitas janelas de oportunidade por aproveitar”.

No mesmo sentido, o embaixador chinês em Portugal, Huang Songfu, afirmou que os dois países vivem “um momento mais favorável nas relações bilaterais”.

“Estou certo de que temos ainda muitas áreas a explorar, tais como o comércio de serviços, os intercâmbios entre PME e a exploração conjunta nos mercados terceiros”, destacou o diplomata.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #104 em: Novembro 09, 2014, 05:50:06 pm »
Assunção Cristas em Macau e China com mar e produtos lusos na agenda


A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, está em Macau no início de uma viagem pela China onde os produtos agroalimentares e o mar dominam a agenda dos contactos.

Em declarações à agência Lusa, Assunção Cristas explicou em Macau que, por um lado, a sua visita à China vai envolver a promoção dos produtos portugueses como os lacticínios, os vinhos e a carne de porco, cujo processo de certificação para exportação para a China já decorre. Mas, explicou, a visita inclui também a componente Mar, como Portugal novamente virado para o Atlântico e proporcionando oportunidades não só aos empresários nacionais, mas também aos internacionais, disse.

"A visita tem duas áreas temáticas relevantes. A primeira tem a ver com o setor agroalimentar e não só há uma componente já comercial para os setores e para as empresas que já têm a possibilidade de exportar para a China - e estamos a falar do vinho, estamos a falar do azeite e estamos a falar dos lacticínios em que estarão nesta altura na China cerca de 60 empresas do agroalimentar", disse.

Assunção Cristas salientou que 48 das empresas portuguesas estarão presentes nas duas feiras da capital económica da China, e as restantes do setor do azeite e dos lacticínios ão empresas que vêm especificamente para, com a ajuda da AICEP, procurar ter relações mais próximas bilaterais com potenciais compradores.
"Teremos também evento muito interessante que é assinatura da Viniportugal com congénere chinesa Cityshop, grupo de supermercados que fará promoção de produtos portugueses", disse.

No que se refere a uma componente mais política, Assunção Cristas quer insistir em Pequim à abertura do mercado chinês aos produtos com carne de porco, um trabalho que Portugal tem vindo a desenvolver e que teve recentemente uma visita de autoridades chinesas a Portugal. Em Pequim, Assunção Cristas espera ter "um bom progresso" no processo da carne de porco. A segunda componente da visita da ministra é o mar com Assunção Cristas a explicar que a China está incluída no roteiro iniciado em junho passado na Noruega, um "roteiro para promover as oportunidades de investimento no mar em Portugal".

"Portugal está de volta ao Mar e queremos vincar isso e explicar isso na China como já foi feito noutras geografias", disse a ministra ao salientar que Lisboa tem uma "estratégia clara, que tem um objetivo muito concreto que é aumentar até 2020 o peso da 'economia azul' no PIB português". A ministra portuguesa explicou que existem diversas vertentes na questão do Mar como a pesca, transformação de pescado, aquacultura, minerais, biotecnologia, turismo, construção naval ou energia renováveis, mas "todas elas" com possibilidade de Portugal "apoiar investimentos".

Temos uma estratégia nacional do mar clara, temos uma arquitetura legislativa que permite dar muita segurança e muita previsibilidade aos investimentos, as pessoas sabem com o que podem contar em Portugal e depois temos um terceiro pilar que são os apoios financeiros", concluiu.

Lusa