Exército Português superior ao Belga e Holandês!

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Crypter

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #15 em: Abril 15, 2011, 03:27:19 pm »
Citação de: "Miguel"

Portugal passou a estar na linha da frente, com o magrebe instavél a poucos quilometros do nosso territorio.


Ora!!! aqui está o busílis da questão! Espero que ninguém se tenha esquecido do que se passa a apenas dúzias de Km da nossa fronteira do Sul.. Com o fundamentalismo islâmico a crescer para aqueles lados, não podemos, nem devemos descurar as nossas FA!

A Madeira está a poucas horas! E ao contrário do que se lê por estes lados, não é dos Espanhóis que tenho receio...
 

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LuisC

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #16 em: Abril 16, 2011, 01:10:27 am »
Se excluirmos Portugal, não antevejo grandes reduções nos dispositivos militares de Espanha, Itália ou da “FMIzada” Grécia, embora esta última certamente mais preocupada com a Turquia do que com o Magrebe.

Concluindo, estamos perante uma situação de grande injustiça. Os países do sul da Europa, com situações económicas mais débeis, são forçados a ter dispositivos militares mais amplos e dispendiosos. Por outro lado, os países do centro e norte da Europa, com situações económicas mais estáveis, dão-se a luxo de reduzir drasticamente os respectivos dispositivos.
 

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tyr

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #17 em: Abril 16, 2011, 01:00:55 pm »
o dispositivo portugues actual esta muito mal adaptado, pois esta a funcionar na base das quintas e não existe verdadeira cooperação entre os ramos (ja dentro do exército é como é)

eu na minha humilde opinião fundiria a brigmec com a brigint, criando uma brigada mista com:
       1 CCS;
       2 Batalhões de infantaria motorizada em Pandur;
       2 batalhões de infantaria mecanizada em M113 (existem cenarios onde VBTP de lagartas apresentam claras vantagens a nivel de mobilidade);
       1 GCC com 2 esquadrões de Leopard e 2 Esquadrões de M60 (a manutenção dos M60 é muito mais económica que a dos Leo, e serve sempre para treinar);
       1 EREC (com pandur e m113)
       1 GAC com M109;
       1 BAAA mantendo o chaparral até haver dinheiro para o substituir e os bitubos.
       1 Batalhão de engenharia (com 2 CENG  e 1 CPontes)
       1 companhia de transmissões e
       1 BAS

acabaria com a BRR e criaria o comando de forças de reacção rapida, constituido por:
       1 ou 2 Agrupamentos de Fuzileiros (afrupamento quer dizer que é de armas combinadas);
       1 Batalão de comandos;
       2 Batalhões paraquedistas;
       a FOE do exército
       a COEMAR da armada
       a UPF da FAP
       uma unidade de apoio de combate com uma grupo de lightgun (paraquedista), os chaparrais seriam distribuídos pelas forças, não faz sentido serem criadas baterias especificas para somente usarem este míssil, uma Companhia de engenharia paraquedista, uma companhia de transmissões paraquedista e
       uma unidade de apoio logístico pára-quedista.

para alem disto a nivel do exercito criaria uma força de unidades de apoio com:
       um grupo de PE
       uma companhia de construções
       uma companhia de defesa NBQ
       um GEEOD
       um a companhia de guerra electronica
       um hospital cirurgico movel

Fundiria a logistica dos 3 ramos

passaria os nh90 para a fap

e reduziria principalmente o numero de oficiais generais e superiores para menos de um terço do actual, pois temos um estado maior para 3 ou 4 grupos de exército.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #18 em: Abril 16, 2011, 01:58:00 pm »
para alem disso criaria a Escola pratica do Exército, na qual fundiria todas as escolas práticas,
      fundiria os estados maiores 3 ramos das forças armadas e toda a parte administrativa das mesmas ficaria num só local  (acabar com as chafaricas)
      criaria uma escola nacional (não só para as forças armadas, mas também para as forças de segurança) para areas especificas, como são o caso de Inactivação de engenhos explosivos, defesa NBQR, electrónica, alimentação, etc...
       fundiria as academias militares todas numa só e a Escola superior de policia seria extinta e toda a formação da mesma passaria para a academia.
       Nessa academia o nível de exigência teria que ser muito superior ao da actual academia militar, pois existem muitos elementos que são formados nela que põem em causa a credibilidade da classe de oficiais e a coesão e capacidade operacional das unidades onde prestam serviço.


a disposição geográfica das forças seria a de ter o mínimo de unidades possível, tendo a meu ver o exercito uma escola pratica na qual ficaria também a ESE (ou a ese poderia ficar conjuntamente com a academia) e o centro de instrução básico. Toda a parte administrativa ficaria num só local, a Brigada Mista toda em santa margarida, as unidades para-quedistas ficariam todas em São Jacinto e Tancos, os comandos na Carruegueira e os OE em Lamego.
Todas as unidades que não mencionei seriam unidades inter ramos (estou a pensar em CIMIC, HUMINT, Hospital militar, etc...) que ficariam sediados ou no estado maior conjunto da forças armadas (excepto o hospital que teria que ter um edifício próprio) ou na escola nacional.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #19 em: Abril 16, 2011, 02:00:35 pm »
esqueci me de mencionar uma unidade inter armas nos Açores e outra na Madeira.

Mas acho que com o que escrevi o nível de proficiência operacional seria largamente aumentado e poupar-se ia muito dinheiro.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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GI Jorge

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #20 em: Abril 16, 2011, 02:33:03 pm »
Caro tyr, gostei bastante das suas ideias, mas discordo em alguns pontos.
1) Na minha opinião, não faria sentido reactivar os M60, por vários motivos: -são equipamentos velhos, sem grande valor militar; -para serem reactivados, precisariam de uma modernização, o que não ficaria nada barato, talvez mesmo ficasse tão caro como comprar novo; -não sei até que ponto teríamos sequer tripulações para eles e para os Leopard; -teria de ser criada outra cadeia logística, o que não é nada barato; -não sei se seria muito eficiente treinar tripulações com M60, porque os sistemas deste são bastante diferentes dos do Leopard
2) O tempo das operações pára-quedistas em grande escala já passou. Para mim, os pára-quedistas são uma infantaria ligeira de elite que tem a capacidade de fazer operações aerotransportadas, e não uma grande força que necessite de artilharia, muito menos se forem largados atrás das linhas inimigas
3) Os Chaparrais poderiam ser vendidos a um país daqueles que gostam de brincar às guerras, e com esse dinheiro, comprava-se Avengers, muito mais eficazes e muito mais móveis, e aí daria para os distribuir pelas várias forças, sem ser necessário criar uma cadeia logistica para manter um veiculo de lagartas inserido num grupo de combate com veiculos de rodas.
4) Acho que está a misturar conceitos, porque para mim a UPF  não deve ser inserida numa força de combate, mas deve sim fazer o que o seu nome diz: proteger uma força.
5) COEMAR é um curso, não uma unidade
6) os NH90 estão no exército precisamente para acabar com as quintas
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

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PereiraMarques

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #21 em: Abril 16, 2011, 02:42:21 pm »
Citação de: "GI Jorge"
Os Chaparrais poderiam ser vendidos a um país daqueles que gostam de brincar às guerras

Quem é que quer comprar um sistema que já deixou de ser fabricado e de ser usado pelo exército do país de origem?

Citar
6) os NH90 estão no exército precisamente para acabar com as quintas

??? Ironia ???
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #22 em: Abril 16, 2011, 02:48:55 pm »
Citação de: "tyr"
o dispositivo portugues actual esta muito mal adaptado, pois esta a funcionar na base das quintas e não existe verdadeira cooperação entre os ramos (ja dentro do exército é como é)

eu na minha humilde opinião fundiria a brigmec com a brigint, criando uma brigada mista com:
       1 CCS;
       2 Batalhões de infantaria motorizada em Pandur;
       2 batalhões de infantaria mecanizada em M113 (existem cenarios onde VBTP de lagartas apresentam claras vantagens a nivel de mobilidade);

Concordo, o Exército Britânico está a fazer o mesmo, misturando unidades de infantaria mecanizadas com unidades  de infantaria motorizadas, sendo as restantes sub-unidades (Artilharia, Engenharia, etc) mecanizadas. Quando não há dinheiro salva-se o que se pode.

       
Citar
1 GCC com 2 esquadrões de Leopard e 2 Esquadrões de M60 (a manutenção dos M60 é muito mais económica que a dos Leo, e serve sempre para treinar);

Salvo erro os M-60 já não tinham grande valor operacional e sabendo a falta de voluntários não me parece que tivéssemos militares para isso tudo. Fica-se com os Leo e já temos sorte.

     
Citar
1 EREC (com pandur e m113)
Sou um pouco mais radical, o ERec da BI passava para esta nova brigada eliminando de todo os M-113 e LEO dessa unidade.

       
Citar
1 GAC com M109;
       1 BAAA mantendo o chaparral até haver dinheiro para o substituir e os bitubos.
       1 Batalhão de engenharia (com 2 CENG  e 1 CPontes)
       1 companhia de transmissões e
       1 BAS

Básicamente é manter as sub-unidades da BM.

Citar
acabaria com a BRR e criaria o comando de forças de reacção rapida, constituido por:
       1 ou 2 Agrupamentos de Fuzileiros (afrupamento quer dizer que é de armas combinadas);
       1 Batalão de comandos;
       2 Batalhões paraquedistas;
       a FOE do exército
       a COEMAR da armada
       a UPF da FAP
       uma unidade de apoio de combate com uma grupo de lightgun (paraquedista), os chaparrais seriam distribuídos pelas forças, não faz sentido serem criadas baterias especificas para somente usarem este míssil, uma Companhia de engenharia paraquedista, uma companhia de transmissões paraquedista e
       uma unidade de apoio logístico pára-quedista.

Concordo, mas o comando teria que ser Inter-Ramos, já que englobe unidades dos três ramos das Forças Armadas. COEMAR? Não estarás a pensar no DAE? Em relação aos Fuzos, o primeiro batalhão serve básicamente para guardar as bases navais. Para mim faz mais sentido que se crie uma unidade como a PA no seio da Armada, deixando aos Fuzos a sua função fulcral, ser a Infantaria Ligeira de Assalto anfibia Portuguesa. Na BAI no meu tempo usava-se Stingers e não o Chaparral.

Citar
para alem disto a nivel do exercito criaria uma força de unidades de apoio com:
       um grupo de PE
       uma companhia de construções
       uma companhia de defesa NBQ
       um GEEOD
       um a companhia de guerra electronica
       um hospital cirurgico movel

Fundiria a logistica dos 3 ramos

passaria os nh90 para a fap

e reduziria principalmente o numero de oficiais generais e superiores para menos de um terço do actual, pois temos um estado maior para 3 ou 4 grupos de exército.
Concordo, mas com algumas ressalvas de menor importância.

Citação de: "tyr"
para alem disso criaria a Escola pratica do Exército, na qual fundiria todas as escolas práticas,
Quando eu era adolescente já se falava na criação de uma Escola Inter-Armas, até falava-se em criá-la em Santa Margarida. Passou mais de 15 anos e continua tudo igual.

Citar
     fundiria os estados maiores 3 ramos das forças armadas e toda a parte administrativa das mesmas ficaria num só local  (acabar com as chafaricas)
      criaria uma escola nacional (não só para as forças armadas, mas também para as forças de segurança) para areas especificas, como são o caso de Inactivação de engenhos explosivos, defesa NBQR, electrónica, alimentação, etc...

Concordo em pleno.

Citar
      fundiria as academias militares todas numa só e a Escola superior de policia seria extinta e toda a formação da mesma passaria para a academia.

Aí já encontro algumas dificuldades inerentes à missão de cada uma. Poderia isso sim, fazer com que os primeiros 3 anos fossem numa só Academia e os últimos 2 anos fosse nas Academias dos outros 2 ramos para os cadetes que quisessem ser da Armada e FAP.
Citar
      Nessa academia o nível de exigência teria que ser muito superior ao da actual academia militar, pois existem muitos elementos que são formados nela que põem em causa a credibilidade da classe de oficiais e a coesão e capacidade operacional das unidades onde prestam serviço.
Bem vindo ao Portugal século XXI! O mal é geral, posso dizer-te que a minha mulher no seu curso técnico-profissional faz trabalhos muito superiores ao da minha irmã que está na universidade num curso na mesma área. Já não é a primeira nem a segunda vez que ela mostra os seus trabalhos à minha irmã e ela fica parva com o nível exigido. A minha mulher no final vai trabalhar o dobro e vai ganhar a metade da minha irmã. Achas normal?!

Citar
a disposição geográfica das forças seria a de ter o mínimo de unidades possível, tendo a meu ver o exercito uma escola pratica na qual ficaria também a ESE (ou a ese poderia ficar conjuntamente com a academia) e o centro de instrução básico. Toda a parte administrativa ficaria num só local, a Brigada Mista toda em santa margarida, as unidades para-quedistas ficariam todas em São Jacinto e Tancos, os comandos na Carruegueira e os OE em Lamego.

Concordo.

Citar
Todas as unidades que não mencionei seriam unidades inter-ramos (estou a pensar em CIMIC, HUMINT, Hospital militar, etc...) que ficariam sediados ou no estado maior conjunto da forças armadas (excepto o hospital que teria que ter um edifício próprio) ou na escola nacional.
Concordo, mas com algumas ressalvas de menor importância.
« Última modificação: Abril 16, 2011, 03:03:28 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #23 em: Abril 16, 2011, 02:53:52 pm »
Citação de: "GI Jorge"
2) O tempo das operações pára-quedistas em grande escala já passou. Para mim, os pára-quedistas são uma infantaria ligeira de elite que tem a capacidade de fazer operações aerotransportadas, e não uma grande força que necessite de artilharia, muito menos se forem largados atrás das linhas inimigas

Grande parte do GAC da BrigRR é contituida por militares normais e não Pára-quedistas, o mesmo se passa no ERec.

É pena eu não ter aqui um exemplar da Boina Verde onde debata-se exactamente este assunto, o que é preciso numa operação aero-terrestre. Lembro-me que o autor perguntou a vários oficiais de várias unidades congéneres da OTAN e a resposta era por norma uma unidade de Infantaria apoiada por sub-unidades de artilharia, engenharia, etc. Isso estava tudo deliniado e era treinado constantemente, em Portugal...é mais complicado (como por norma é).

Citar
6) os NH90 estão no exército precisamente para acabar com as quintas

 :lol:

Brincalhão.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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GI Jorge

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #24 em: Abril 16, 2011, 03:15:21 pm »
Eu acho mesmo que os NH90 estão no exército para acabar com as quintas.
Porque o exército quando queria helis, tinha que pedir à força aérea o que nem sempre dava grande resultado. Assim, o exercito tem NH90, a marinha os Lynx e a força aérea tem os Allouette III. E ficam todos contentes.
O que eu disse foi uma asneira assim tão grande?  :oops:

Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "GI Jorge"
Os Chaparrais poderiam ser vendidos a um país daqueles que gostam de brincar às guerras

Quem é que quer comprar um sistema que já deixou de ser fabricado e de ser usado pelo exército do país de origem?

Aqueles países de 3º mundo que gostam de brincar às guerras, talvez. Ou então desmantelavam-se e vendia-se o metal ao quilo.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "GI Jorge"
2) O tempo das operações pára-quedistas em grande escala já passou. Para mim, os pára-quedistas são uma infantaria ligeira de elite que tem a capacidade de fazer operações aerotransportadas, e não uma grande força que necessite de artilharia, muito menos se forem largados atrás das linhas inimigas

Grande parte do GAC da BrigRR é contituida por militares normais e não Pára-quedistas, o mesmo se passa no ERec.

É pena eu não ter aqui um exemplar da Boina Verde onde debata-se exactamente este assunto, o que é preciso numa operação aero-terrestre. Lembro-me que o autor perguntou a vários oficiais de várias unidades congéneres da OTAN e a resposta era por norma uma unidade de Infantaria apoiada por sub-unidades de artilharia, engenharia, etc. Isso estava tudo delineado e era treinado constantemente, em Portugal...é mais complicado (como por norma é).

Artilharia, só se for morteiros ligeiros, não me parece muito eficiente largar páras com Light Guns. Engenharia, também considero importante.

Aliás, mesmo o Light Gun ou outro tipo de artilharia rebocada não me parece nada eficiente para as necessidades portuguesas. Parece-me melhor um sistema de grande mobilidade, como o Caesar II, para não só evitar contra-bateria, mas também para um apoio mais dinâmico,  para retirar à pressa se for necessário e para usar a táctica de "shoot and scoop"
« Última modificação: Abril 16, 2011, 03:25:50 pm por GI Jorge »
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #25 em: Abril 16, 2011, 03:52:22 pm »
Citação de: "GI Jorge"
Eu acho mesmo que os NH90 estão no exército para acabar com as quintas.
Porque o exército quando queria helis, tinha que pedir à força aérea o que nem sempre dava grande resultado. Assim, o exercito tem NH90, a marinha os Lynx e a força aérea tem os Allouette III. E ficam todos contentes.
O que eu disse foi uma asneira assim tão grande?  :oops:

Foi, é que os Lynx pertencem ao sistema de armamento das fragatas, como tal fazem parte integrante desses navios. O conceito de quintas é cada um ter todos os meios e duplicar e às vezes até triplicar os mesmos meios. A criação de uma unidade de helicopteros no seio do Exército é uma duplicação de meios em relação à FAP.

Citar
Artilharia, só se for morteiros ligeiros, não me parece muito eficiente largar páras com Light Guns.

Os morteiros não são meios de artilharia em Portugal. Os Light Guns são usados nas unidades Pára-quedistas de meia Europa (incluindo os vizinhos do lado).

 
Citar
Aliás, mesmo o Light Gun ou outro tipo de artilharia rebocada não me parece nada eficiente para as necessidades portuguesas. Parece-me melhor um sistema de grande mobilidade, como o Caesar II, para não só evitar contra-bateria, mas também para um apoio mais dinâmico,  para retirar à pressa se for necessário e para usar a táctica de "shoot and scoop"

Depende da brigada em que a GAC em concreto está inserida, uma coisa é uma unidade que poderá ser usada numa missão aero-transportada, outra coisa é apoiar uma brigada motorizada ou mecanizada. Por isso é que os planos do Exército é adquirir artilharia de 155 mm do género do Caesar II para a BI. Essa brigada não é mecanizada por isso não precisa de um meio tão pesado como os M-109, mas sendo uma unidade motorizada pode usar meios mais pesados do que os Light Gun.
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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #26 em: Abril 16, 2011, 04:33:29 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "GI Jorge"
Eu acho mesmo que os NH90 estão no exército para acabar com as quintas.
Porque o exército quando queria helis, tinha que pedir à força aérea o que nem sempre dava grande resultado. Assim, o exercito tem NH90, a marinha os Lynx e a força aérea tem os Allouette III. E ficam todos contentes.
O que eu disse foi uma asneira assim tão grande?  :oops:

Foi, é que os Lynx pertencem ao sistema de armamento das fragatas, como tal fazem parte integrante desses navios. O conceito de quintas é cada um ter todos os meios e duplicar e às vezes até triplicar os mesmos meios. A criação de uma unidade de helicopteros no seio do Exército é uma duplicação de meios em relação à FAP.

Sim, de facto tem razão. Mas o 'problema é: Será que os NH90 se estivessem na FAP podiam ser usados pelo Exército à vontade?

Citar
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Artilharia, só se for morteiros ligeiros, não me parece muito eficiente largar páras com Light Guns.

Os morteiros não são meios de artilharia em Portugal. Os Light Guns são usados nas unidades Pára-quedistas de meia Europa (incluindo os vizinhos do lado).

Apesar disso, não me parece muito eficiente, até porque o terreno tomado por uma operação com pára-quedistas não será tão extenso que justifique o uso de meios de artilharia desse tipo, parece-me que morteiros ligeiros, ou então pesados, serão tão ou mais eficientes no apoio de fogo, até por serem mais leves e mais simples de usar.  

Citar
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Aliás, mesmo o Light Gun ou outro tipo de artilharia rebocada não me parece nada eficiente para as necessidades portuguesas. Parece-me melhor um sistema de grande mobilidade, como o Caesar II, para não só evitar contra-bateria, mas também para um apoio mais dinâmico,  para retirar à pressa se for necessário e para usar a táctica de "shoot and scoop"

Depende da brigada em que a GAC em concreto está inserida, uma coisa é uma unidade que poderá ser usada numa missão aero-transportada, outra coisa é apoiar uma brigada motorizada ou mecanizada. Por isso é que os planos do Exército é adquirir artilharia de 155 mm do género do Caesar II para a BI. Essa brigada não é mecanizada por isso não precisa de um meio tão pesado como os M-109, mas sendo uma unidade motorizada pode usar meios mais pesados do que os Light Gun.

Sim, mas o que eu quis dizer é que me parece que o conceito dos Light Gun está ultrapassado, e que apenas a artilharia com grande mobilidade poderá sobreviver num confronto de grandes dimensões.
Confunde-se em Portugal tantas vezes a justiça com a violência que é vulgar não haver reacções contra o crime e haver reacções contra a pena.

Oliveira Salazar
 

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #27 em: Abril 16, 2011, 05:08:44 pm »
GI os helicópteros são meios muitos caros de adquirir e manter, por isso ninguém opera estes meios "à vontade". O que se defende é o fim das quintas e se houver uma cooperação entre os vários ramos, essa questão nem se coloca.

Não sou artilheiro nem nunca fui dessa arma por isso pura e simplesmente não sei o que é bom ou mau, simplesmente posso dizer-te que os Light Guns são usados pelos Norte-Americanos e se este meio fosse absoleto dúvido que ainda fosse usado por eles.

 :arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/M119_howitzer
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Get_It

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #28 em: Abril 16, 2011, 07:28:52 pm »
Relativamente aos NH-90 no Exército: Nunca ouvi falar de problemas em a FAP arranjar meios aéreos ao exército para treino. Se alguém já ouviu ou testemunhou por favor esclareçam o assunto que é sempre interessante. Será que não se pode dizer que o problema em pedir meios à FAP prendem-se com a falta de pilotos naquele ramo, a importância da missão de busca e salvamento (com toda a razão) e o custo mais elevado por hora de voo do EH-101? Ficou-se então com a ideia que pelo mesmo preço então ficava o exército com os seus próprios helicópteros.
Pessoalmente vou pela ideia de um comando conjunto de helicópteros como se já discutiu no tópico sobre o NH-90.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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tyr

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Re: Exército Português superior ao Belga e Holandês!
« Responder #29 em: Abril 16, 2011, 08:25:37 pm »
GI se tiveres que fazer uma evacuação de estrangeiros num pais hostil e precisares de apoio de artilharia, como fazes????
 encomendas um antonov para transportar 3 paladins ou usas um C130 para transportar uma bateria completa de light gun
e se não tiveres pista de aviação como os levas para a zona de operações???? alugas um MI MIL26 e levas um M109 ou usas qualquer helicoptero medio ou superior (nh90, eh101) e levas logo um light gun?

e relativamente aos carros de combate, daqui a 5 anos os leos vão estar todos encostados por falta de verba para os manter, enquanto que os m60 com o desenrasque típico conseguem manter-se operacional.

os NH90 vais duplicar unidades de apoio já existentes na FAP (os pilotos até podiam ser do exército, pois o exercito esta a fazer a coisa certa, pois na guerra colonial grande parte dos pilotos eram sargentos, que são mais económicos para o erário publico).
A morte só é terrivel para quem a teme!!