[Lightning]

[Lightning]

Em relação a quem possa ter construido essas peças em aluminio... muito sinceramente, não sei. As OGMA também parecem-me um local possível de fabrico de tais peças, porque estavam no universo da FAP e porque não estou a ver mais ninguém a construir tais peças nesse metal em Portugal (e ainda por cima em pouca quantidade).

Eu também não faço ideia mas, a complexidade da peça e a quanitidade necessária (para substituição de coronhas danificadas) justifica ser as OGMA a ter esse trabalho? Acho que não, o Batalhão não possuia oficinas próprias? Ou uma Base Aérea vizinha? Como só devem ser precisas de tempos a tempos não é necessário existir uma "linha de montagem", podem ser manufacturadas por técnicos que com máquinas de moldes, corte, furos, etc, tem capacidade de "copiar" uma peça.

Falo nisso porque me lembro do artigo das FAV referir que foram feitas alterações estruturais nas oficinas da unidade por pára-quedistas e mecanicos da FAP, e também sei que pelo menos actualmente as Bases Aéreas tem alguma capacidade oficinal nessa área.

[armeiro1]

Pela complexidade das das peças,estas não podem ser feitas "do pé para a mão",a opinião é de que seriam cobertas com o mesmo tipo de material sintético das originais.

As "pegas" de aluminio seriam feitas do molde feito a partir das originais de "baquelite"







Os "punhos" seriam feitos em molde,da mesma forma das "pegas" mas o padrão lateral é geometricamente arcaico e provavelmente feito feito à mão.



A coronha é com tamaho idêntico ao original mas de montagem diferente composta por duas partes iguais (direita/esquerda).





É possível que a OGMA tivesse delegações em Angola e Moçambique?

[Luso]

A peça parece moldada...
Um "casting" que não me parece muito sofisticado, mas não tenho certeza.
Mas é curioso: se se conseguia dominar o material, porque não construir a AR10 em vez da G3?
Mecanicamente parece ser bastante mais fácil produzir uma AR10. A estamparia da G3 não parece ser coisa de brincadeira e com um pouco de imaginação conseguir-se-ia simplificar a AR10 ainda mais.
Não é à toa que a INDEP terá andado interessada no Leader Dynamics para uma arma 5.56.

Armeiro, grandes postais! Mande mais desses!

[armeiro1]

"delegação das OGMA, em Luanda no ano de 1969" http://ex-ogma.blogspot.pt/2007/03/dogma2-1969.html

[PereiraMarques]

Provavelmente dificuldades em obter a licença.

[armeiro1]

Resposta de email enviado ao "Arquivo da Defesa Nacional" sobre a AR-10.

"Exmo Senhor

Em resposta ao seu pedido, temos a informar que, após pesquisa na nossa Base de Dados Provisória, identificaram-se os seguintes documentos:

SGDN/2203/04
Relatório das experiências de tiro com a espingarda Armalite. Comissão Técnica para a Substituição da Espingarda. 1960

 SGDN/2522/01
Relatório das experiências de tiro com a espingarda de assalto holandesa Armalite. 1960

Mais se informa que o ADN se encontra aberto ao público de 3ª a 5ª feira, das 10H00 às 16H00, devendo efectuar-se marcação prévia através do telef. 213027309. A reprodução de documentos é feita pelos serviços do ADN (fotocópia ou suporte digital) não sendo permitido qualquer outro meio de reprodução."

Será que alguma alminha caridosa pode lá dar um saltinho e trazer o material num cd ou pen?

Obrigado.

Maria João Marques Pires
Técnico Superior de Arquivo
Ministério da Defesa Nacional
Arquivo da Defesa Nacional
Tel: 213027309  Ext: 204093

[armeiro1]

A opinião de colecionadores,na Holanda e nos Estados Unidos,é de que as colatras teria sido fabricadas pela fábrica (AI) nos anos 60,pelo menos as colatras dada a sua boa qualidade (já que a sua função seria de resistir ao impacto quando contra o chão para disparar uma granada-foguete pelo cano) ,quanto aos "punho"s e "pegas" e dada a fraca qualidade provavelmente seriam de fabrico português (fabrico quase artesanal).

Atenção às colatras nas duas imagens,é possível ver desgaste da cobertura de plástico e a exposição do alumínio.

[armeiro1]

De acordo com um artigo de Sam pikula "first modern combat rifle the unknown legend of the ar-10",o plástico não era satisfatório já que tinha a tendência para partir,Portugal então utilizou madeira mas esta esta escolha provou-se ser pior que plástico ou fibra e a solução foi a utilização do alumínio,o que provou ser a escolha mais acertada já que tornou a arma quase à prova de bala,a dúvida quanto ao local de construção ainda continua tanto ao quanto incógnito.

[Cabeça de Martelo]

Mais uma vez devo relembrar que a coronha que eu falava e que era feita na unidade era de madeira e não de alumínio. Eu vou tentar falar de novo com a pessoa em questão para saber em que ano ele esteve em Moçambique, assim poderemos saber quando é que essas coronhas começaram a ser introduzidas.

Armeiro, eu adorava ir a Lisboa e ver essas informações in loco, mas não parece-me que seja possível dado a minha falta de tempo. Talvez alguém que mora na dita cidade ou perto possa fazer isso.

Tenho que reconhecer que estou a adorar estes novos factos que o Armeiro está a mostrar-nos, porque eu desconhecia por completo esses melhoramentos feitos em Portugal.

[armeiro1]

Fatura do arsenal Artillerie-Inrichtingen (A.I.) referente à encomenda das AR-10 para Portugal,uma das encomendas.

Direcção do Serviço,de Material da Força Aérea,Rua Escola Politécnica 42 Lisboa Portugal

4 julho 1961



Esta encomenda é de 1961 mas os testes com a AR-10 foram conduzidos em 1960,informação de acordo com Arquivo da Defesa Nacional.

"Em resposta ao seu pedido, temos a informar que, após pesquisa na nossa Base de Dados Provisória, identificaram-se os seguintes documentos:

SGDN/2203/04
Relatório das experiências de tiro com a espingarda Armalite. Comissão Técnica para a Substituição da Espingarda. 1960

SGDN/2522/01
Relatório das experiências de tiro com a espingarda de assalto holandesa Armalite. 1960"

[armeiro1]

E-mail recebido da Mais Alto (maisalto@emfa.pt)

"Quanto à imagem da edição nº65 de setembro de 1964, trata-se de um elemento das forças paraquedistas e não da polícia aérea.
A segunda imagem que é uma sequência da primeira poderá estar publicada num outro artigo, mais recente, num período posterior a janeiro de 1978."

Paraquedista com uniforme azul,em zona de combate,em tempo de guerra?

[Lightning]

Paraquedista com uniforme azul,em zona de combate,em tempo de guerra?

Deve ser alguma farda de serviço interno, e o azul é de ser da Força Aérea...
E não parece muito zona de combate, vê-se uma torre de vigia, uma vedação, deve estar dentro de um quartel, o pára-quedista parece muito à vontade, sente-se em segurança, está com uma criança ao colo, talvez esteja a fazer alguma ronda, ou talvez num dia de descanso mas devido a estar num teatro de guerra tem que estar sempre armado (desconheço as regras de uso e porte de arma nessa época e local, por exemplo os Israelitas andam sempre armados).

[saojorgexercito]

Paraquedista com uniforme azul,em zona de combate,em tempo de guerra?

[armeiro1]

Paraquedista com uniforme azul,em zona de combate,em tempo de guerra?

Não tem nada a ver com o soldado ou com o puto mas com a arma,não sei quem teve a brilhante ideia de juntar os dois posts mas já vi que esta treta vai acabar por sobrepor o da Mais Alto ao da AR10 mas enfim,é a MERDA do costume.