Sector Portuário

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Marauder

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Sector Portuário
« em: Abril 23, 2006, 11:32:23 am »
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Santa Apolónia: terminal de cruzeiros custará 45 M€

A zona de Santa Apolónia vai receber um terminal de passageiros de cruzeiros, além de uma área comercial e de serviços, num investimento de 45 milhões de euros, disse hoje a secretária de Estado dos Transportes.

Ana Paula Vitorino falava num encontro entre responsáveis da Administração do Porto de Lisboa (APL) e agentes intervenientes na actividade portuária, como operadores e concessionários.

O encontro teve como objectivo a apresentação de algumas ideias acerca do que poderá constar no plano estratégico para o porto de Lisboa, que abrange uma área de 50 quilómetros, entre os concelhos de Oeiras e Vila Franca de Xira, na margem norte, e Almada e Benavente, na margem sul.

A área de Santa Apolónia é uma das que vai sofrer mais alterações e a reconversão da Doca do Jardim do Tabaco permitirá receber simultaneamente cinco navios de cruzeiros.

O objectivo é adequar a oferta do porto de Lisboa à evolução que se prevê para o mercado de cruzeiros, com a vantagem de localizar o terminal junto do centro histórico da cidade.

Para Ana Paula Vitorino, o transporte marítimo é uma parte importante do turismo da capital portuguesa e cada vez chegam mais turistas a Lisboa nos cruzeiros, mas as condições de recepção não melhoraram.

«É necessário que estes visitantes tenham as mesmas condições dos passageiros que chegam por via aérea, ao aeroporto de Lisboa, com qualidade», nomeadamente na parte do comércio, como freeshops, e serviços, defende a secretária de Estado.

Além do terminal, a estrutura de Santa Apolónia contempla uma parte comercial, mas também de requalificação do espaço urbano, um ponto fundamental para atrair mais turistas.

Este é um projecto para desenvolver nos próximos anos e em 2006 só está a iniciar-se, por isso tem pouco mais de um milhão de euros inscritos no PIDDAC (programa de investimento e despesas de desenvolvimento da administração central), referiu o presidente da APL.

Manuel Frasquilho admite a possibilidade de a margem sul vir receber uma infra-estrutura do tipo do terminal proposto para Santa Apolónia, baseada na actividade turística.

Para já, na área turística, além dos cruzeiros, «a náutica de recreio está em desenvolvimento e as docas [em Lisboa] estão praticamente cheias, a 100 ou 90%», aponta.

O responsável do porto de Lisboa defende que é um segmento de mercado onde o Plano Estratégico do Porto de Lisboa deve apostar, com vários tipos de marinas ou de docas, com diferentes serviços e diferentes preços.

Manuel Frasquilho refere mesmo que é possível oferecer estacionamento de barcos em terra.

No ano passado, o número de passageiros de cruzeiros embarcados e desembarcados em Lisboa subiu 35%.

Mas, nos primeiros três meses de 2006, o acréscimo acentuou-se e o número de turistas mais que duplicou face a igual período de 2005, tendo subido 135%, segundo Manuel Frasquilho.

Diário Digital / Lusa

22-04-2006 19:31:00
 


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66146

Um bom investimento para reforçar Lisboa como porto de visita dos paquetes!!
« Última modificação: Junho 28, 2006, 11:06:55 am por Marauder »
 

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pedro

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« Responder #1 em: Abril 23, 2006, 01:13:45 pm »
Um bom projecto sem duvida e um bom investimento do estado.
Cumprimentos :lol:
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Junho 28, 2006, 11:06:15 am »
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Porto de Lisboa: construção do terminal Sta Apolónia arranca no 2º semestre

As obras do novo terminal de Santa Apolónia para navios de passageiros arrancam no segundo semestre do ano, anunciou terça-feira uma fonte da administração do porto de Lisboa.




As obras vão permitir que o porto possa receber em simultâneo cinco navios de cruzeiro, segundo a mesma fonte.

A primeira fase da obra contempla a reabilitação do cais entre Santa Apolónia e o Jardim do Tabaco, a qual representará um investimento directo de 9 milhões de euros até 2008.

O porto de Lisboa registou nos dois primeiros meses de 2006 um crescimento de 13,3% no número de navios e mais 27,8% em passageiros face ao período homólogo de 2005.

Entretanto, os turistas dos navios de cruzeiros que visitam Lisboa vão ser alvo de acções de apoio e promoção específicas, através de um protocolo a assinar entre a APL e a Associação e Turismo de Lisboa, anunciou a APL.

Diário Digital / Lusa

21-03-2006 15:35:00

de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=220233

Um pouco off-topic, mas...alguém sabe como é que ficou aqueles rumores que davam no desmantelamento do Porto de Lisboa (contentores etc) em prol do de Setubal?

Isto visto que o Porto de Lisboa está impossibilitado de crescer, e ter um algum efeito negativo na cidade..etc..
 

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Marauder

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« Responder #3 em: Junho 28, 2006, 11:08:38 am »
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Terminal de contentores de Alcântara não vai chegar a Santos

A Administração do Porto de Lisboa (APL) assegurou hoje que o terminal de contentores de Alcântara não vai ser prolongado até Santos, ao contrário do que avançara na semana passada o presidente da autarquia, Carmona Rodrigues.
O autarca criticou quarta-feira o plano estratégico da frente ribeirinha da cidade apresentado pela APL aos 11 municípios da sua área de jurisdição, adiantando que uma das medidas previstas seria o prolongamento do terminal de contentores até Santos, o que implicava a construção de um aterro no rio Tejo.

«É mentira, não há projecto nenhum de terraplenar desde Alcântara até Santos», garantiu à agência Lusa uma fonte da APL, adiantando que o que consta do plano é um aproveitamento da área do terminal de Alcântara que já está dedicada à movimentação de cargas e optimizá-la.

A fonte justificou que apenas com a optimização da infra-estrutura que actualmente existe em Alcântara se consegue logo chegar a quase 1,5 milhões de contentores ali movimentados, o triplo do movimento actual.

Segundo a fonte, «a triplicação do movimento de contentores de Lisboa não é a vontade da APL», mas a resposta à «previsão da procura da região» tanto a nível das importações como das exportações nos próximos 15 a 20 anos.

«Se as tendências dos operadores e consumidores na região se mantiverem e mesmo que todos os outros portos se desenvolvam na sua zona de influência, nós vamos ter que crescer para dar resposta a este tecido económico que aqui está criado», sustentou.

A mesma fonte refere que, se o Porto de Lisboa não conseguir dar resposta, os produtos terão de entrar por via terrestre e quem vai pagar a factura final de uma cadeia logística e de transporte mais complicada e alongada é o consumidor final.

«Ou temos a mercadoria barata a entrar directamente no porto de Lisboa ou então vai a Leixões ou vai a Espanha e depois vem por via terrestre até à zona de Lisboa onde é consumida a grande parte da mercadoria que aqui chega», justificou.

A APL, acrescentou, está preocupada em «habilitar o Porto de Lisboa com as características necessárias para responder à procura e não criar um bloqueio nas forças económicas que estão previstas para o médio e longo prazo nesta região».

A mesma fonte ressalvou que este é um dos «cenários alternativos» que consta no plano estratégico e que é «o mais barato, com o qual todos os portugueses pagariam menos».

Para aumentar a capacidade de armazenamento, a APL pretende deitar abaixo «um ou outro edifício que pouco ou nada valem» na área do terminal de Alcântara que já está dedicada à carga.

Apesar de esta hipótese estar em cima da mesa, a fonte da APL afirmou que existem outros cenários em discussão e que nenhum deles é definitivo.

«O plano estratégico é um processo dinâmico que só estará concluído no final do ano e com o contributo de todas as entidades», sublinhou.

De acordo com a APL, os projectos de expansão da capacidade de movimentação de contentores não se restringem todos à margem Norte, havendo também a possibilidade de cenários na margem Sul do Tejo.

O plano estratégico para o Porto de Lisboa abrange uma área de 50 quilómetros, entre os concelhos de Oeiras e Vila Franca de Xira, na margem norte, e Almada e Benavente, na margem sul.

Diário Digital / Lusa

27-06-2006 12:33:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=233856

Estranho é então o Carmona ter levantado o problema...there´s something "fisxy" aqui...
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68802
 

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Marauder

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« Responder #4 em: Junho 28, 2006, 11:47:10 am »
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Doca de Pedrouços terá projecto urbanístico de 200 a 300 M€

A Administração do Porto de Lisboa vai apresentar um projecto de desenvolvimento urbanístico para a zona da Doca de Pedrouços, num investimento que pode situar-se entre 200 e 300 milhões de euros, disse hoje o seu presidente.

Manuel Frasquilho falava num encontro entre responsáveis da Administração do Porto de Lisboa (APL) e agentes intervenientes na actividade portuária, como operadores e concessionários, que contou com a presença da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.
No encontro foram apresentadas algumas ideias acerca do que poderá constar no plano estratégico para o porto de Lisboa, que abrange uma área de 50 quilómetros, entre os concelhos de Oeiras e Vila Franca de Xira, na margem norte, e Almada e Benavente, na margem sul.

Para a área de Pedrouços, até Algés, onde também funcionava a Docapesca, a APL prevê instalar um projecto com vertente de desporto, ligado ao rio, mas também imobiliário, o qual «vai financiar a parte do lazer», explicou Manuel Frasquilho.

Embora refira não ser ainda possível definir valores para o investimento total do projecto, o responsável da APL aponta um intervalo entre os 200 e 300 milhões de euros.

A intenção é instalar em Pedrouços uma marina para iates de grandes dimensões, um equipamento que será o primeiro a avançar, com várias obras na doca, como o reforço das protecções e a reabilitação das margens actuais da doca.

«O resto é mais complicado», refere Manuel Frsquilho, justificando com o facto de implicar a intervenção de vários ministérios, como o Ambiente, Ordenamento do Território, Transportes, Agricultura e Pescas, além dos municípios (Lisboa e Oeiras).

Naquela área, entre Belém e Algés, existem algumas entidades relacionadas com as Pescas, como a Escola de Pesca e Marinha Comercial e o antigo Instituto Português de Investigação do Mar (IPIMAR), agora INIAP (instituto nacional de investigação agrária e das pescas).

Também estão ainda a funcionar algumas empresas na zona anteriormente ocupada pela Docapesca, as quais Manuel Frasquilho diz estarem «ilegais».

Para já, a APL apresenta a sua proposta à tutela directa (Transportes) com um plano e um modelo financeiro, acrescenta.

O modelo financeiro a criar pode passar pela criação de um fundo imobiliário fechado para obter mais-valias e financiar o projecto.

A proposta para o modelo financeiro do fundo está a ser desenvolvida por uma equipa liderada pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), segundo o presidente da APL.

«Este fundo poderá ser participado pela APL e outras instituições ou eventualmente as câmaras municipais» envolvidas, disse ainda Manuel Frasquilho.

Diário Digital / Lusa

22-04-2006 17:48:00
 


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66145

Mais prédios  :? .....que ao menos a zona ribeirinha fique algo de porreiro para passear...jardins,etc..
 

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Marauder

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« Responder #5 em: Junho 28, 2006, 04:02:20 pm »
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Açores:«Portas do Mar» tem 69% de financiamento externo

O secretário açoriano da Economia anunciou hoje que o projecto "Portas do Mar», que inclui um cais e terminal de cruzeiros, tem assegurado financiamentos externos de 69% dos 44,5 milhões de euros de investimento.


«Este projecto tem o seu financiamento assegurado porque conseguiu captar para os Açores um conjunto vasto de incentivos» nacionais e europeus, em «directa competição com projectos de outras origens», afirmou Duarte Ponte, no lançamento da obra, na avenida litoral de Ponta Delgada.

Para o governante, que adiantou que a taxa de comparticipação poderá chegar aos 84% se a candidatura ao programa PITER for aprovada, os incentivos atribuídos são a prova da viabilidade económica das «Portas do Mar», uma obra que ficará concluída dentro de ano e meio.

Do total de investimento, 24,1 milhões serão assegurados pelo Fundo de Coesão, quatro milhões pelo Sistema de Incentivos Estratégicos de Produtos Turísticos (SIVETUR), 2,6 milhões pelo Sistema de Incentivos para a Modernização de Empresas (SIME) e o restante pela região, disse.

Da responsabilidade do arquitecto Manuel Salgado, o «Portas do Mar» visa reordenar a bacia do porto de Ponta Delgada, criando áreas de lazer, comércio e um passeio marítimo, junto ao mar.

Além do terminal de cruzeiros, o projecto prevê a construção de um cais para os barcos de transporte de passageiros entre as ilhas, um pavilhão multiusos, parque de estacionamento para 200 viaturas e uma nova marina, com capacidade para 440 embarcações.

«Serão, sem dúvida, as 'portas' desta cidade para uma nova etapa de desenvolvimento, onde a indústria do turismo e dos serviços assumirá cada vez mais um papel relevante», disse.

25-06-2006 13:17:27


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68762

Finalmente boas notícias...a ver se os Açores começam a ser destino dos navios de cruzeiro também...

E já agora...alguém diga à SATA para escrever Açores e não AZores nas caudas dos aviões..
 

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Marauder

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2 cidades mostram vantagem de juntar zona portuária à urbana
« Responder #6 em: Junho 29, 2006, 08:18:27 pm »
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Para quem, em 2007, entrar no porto de Hamburgo, o edifício da Filarmónica do Elba parecerá um enorme veleiro de pedra. Por cima da sala de concertos, o hotel em vidro lembrará as velas de um navio fantasma. O espectacular conceito arquitectónico está em construção e será o ponto mais belo de HafenCity, projecto que visa transformar a zona portuária abandonada numa área com cinco mil apartamentos e 40 mil empregos. HafenCity terá metade da dimensão da Expo 98, de Lisboa, mas a vantagem de estar apenas a 800 metros do centro da cidade.

Port Vell, em Barcelona, é outro exemplo de reutilização de zona portuária degradada. O espaço de lazer corresponde ao porto antigo, no próprio centro, tendo dimensão de um quinto da Expo 98. O projecto foi possível devido ao êxito da difícil negociação entre as autoridades envolvidas (porto, Governo autónomo e Governo central), na altura dominadas por partidos diferentes.

Em ambos os portos europeus foi possível conjugar vida urbana e expansão económica. Outra cidade portuária, Lisboa, escolheu um caminho diferente: conflito entre planos de modernização do porto e a visão da câmara municipal de ligar a cidade ao rio. E, neste caso, a conciliação parece difícil.

Existe um estudo sobre a importância económica do Porto de Lisboa, que lhe atribui 4,5% do PIB da Região de Lisboa e Vale do Tejo, a qual conta para metade do produto interno do País. O estudo é de 2001 e refere-se a números de 1997. O impacto no emprego era então da ordem de 38 mil postos de trabalho.

Mas a globalização está a transformar o funcionamento dos portos. No caso da capital, a entidade responsável, Administração do Porto de Lisboa, prepara um plano que, com investimento modesto, duplicará o tráfego de contentores. Os números já conhecidos (a divulgar em Novembro) são impressionantes: no terminal de Alcântara, que trata 350 mil TEU anuais, a capacidade passaria para 700 mil, com um investimento de apenas oito milhões de euros. Se o porto avançar com o projecto de um milhão de TEU, terá de investir 35 milhões de euros (um contentor de 50 pés representa duas unidades TEU, twenty feet equivalent unit).

A Câmara de Lisboa, uma das autarquias mais alarmadas com estes planos, teme o equipamento "demasiado pesado" e o tráfego de camiões (ver caixa). Mas os responsáveis pelo porto afirmam que, pelo contrário, será utilizada uma nova técnica, ligando o terminal, por batelão, a uma zona logística a norte e ao respectivo acesso. Lisboa pode ficar livre de comboios de mercadorias e trânsito de camiões. Sobretudo, prometem, o porto vai operar com maior eficácia e gerar riqueza.

O peso económico

A importância económica será decisiva. "A missão de um porto é a de gerar valor e estimular a economia", disse anteontem o subdirector do porto de Barcelona, Santiago Garcia Milá, a uma delegação de responsáveis portuários portugueses, de visita a Port Vell. Na visão de Garcia Milá, o porto de Barcelona está a "ser pensado como sistema ibérico de circulação de mercadorias com valor acrescentado", pois os portos, "só por si, não são factores de desenvolvimento, a não ser que estejam ligados a um sistema logístico".

O consenso em Hamburgo foi fácil, por esta ser uma cidade-estado e a autoridade municipal coincidir com a do Länder (Estado federal). HafenCity terá um custo estimado em 5 a 6 mil milhões de euros (um milhão de euros públicos) e ocupa uma das margens do rio, o que na realidade separa ainda mais a zona urbana da portuária. O plano foi aprovado politicamente e a empresa promotora, presidida por Jürgen Bruns-Berenteig, não terá lucros, concentrando-se na concretização e na qualidade. Como explicou Bruns--Barenteig, na segunda-feira, à mesma delegação de portuários portugueses, "somos criadores de espaço pensado". Na outra margem do Elba, em frente à cidade de arquitectura arrojada, podiam ouvir-se as sirenes dos porta-contentores, na azáfama de alimentar a grande máquina industrial da Europa central. C O DN viajou a convite da Comunidade Portuária de Lisboa


de:
http://dn.sapo.pt/2006/06/29/economia/d ... _junt.html


Concordo com a ideia do batelão, mas até dou outras, e que tal os barcos simplesmente ficarem no mar da palha enquanto que plataformas (com 1 grua) da APL se aproximam destes e realizam o desembarque dos TEU...vi isto em Hong Kong...é fascinante..o mar repleto de navios e plataformas.

 Outra ideia...porque não expandir o Porto de Lisboa para a zona da Margueira, Almada. Aqui sim, poderiamos aplicar algo estilo Barcelona e Hamburgo, tal como fala este artigo.

 Que ideias tem os meus caros colegas acerca disto?
 

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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #7 em: Março 25, 2010, 07:22:41 pm »
Portos nacionais recuperam em força no arranque de 2010


Nos primeiros dois meses do ano, segundo dados a que o Económico teve acesso, as subidas de tonelagem movimentadas nos cinco principais portos variaram entre 15%, no caso de Setúbal, e 41% em Aveiro.

Os portos portugueses estão a recuperar de forma significativa da quebra geral de mercadorias movimentadas ocorrida ao longo de 2009.

"Este é um sector em que tem sido visível uma evolução positiva. A movimentação de mercadorias nos portos é considerada um sinal excelente para medir a evolução da economia global. A recuperação verificada nos primeiros dois meses deste ano e que, posso adiantar, se reforçou já no presente mês de Março, é importante para reflectir em que medida é que estes indicadores podem traduzir a recuperação da actividade económica", adiantou ao Económico António Mendonça, ministro das Obras Públicas.

Segundo os dados oficiais a que o Económico teve acesso, o porto de Aveiro foi o que teve um melhor comportamento, com uma subida de 41%, para um total de 569 mil toneladas movimentadas entre Janeiro e Fevereiro, face ao período homólogo de 2009.

A seguir, posicionou-se o porto de Sines, com um crescimento de 32%, para 5,77 milhões de toneladas no período em análise. O porto alentejano registou ainda uma recuperação de 72% no movimento de contentores.

O porto de Lisboa registou um acréscimo de mercadorias movimentadas de 20,6% nos primeiros dois meses deste ano, para 944 mil toneladas. Por seu turno, o porto de Leixões subiu 18%, para mais de um milhão de toneladas, acima do porto da capital.
Por último, o porto de Setúbal também registou um crescimento de 15%, para um total de 1,44 milhões de toneladas movimentadas, mas já com dados apurados até 22 de Março passado.

"Sabe-se que na movimentação de cargas nos portos há uma tendência de amplificação, quer em alta, quer em baixa, face à actividade económica. Por isso, a actividade portuária pode ser considerada um sinal interessante de recuperação da actividade económica global, e também em Portugal", acrescentou.

António Mendonça destacou ainda que esta recuperação generalizada da actividade portuária em Portugal nos primeiros dois meses deste ano "está associada à capacidade de gestão e à competência dos portos, das administrações portuárias".

"Talvez estes indicadores nos permitam ter uma visão um pouco mais optimista em relação ao futuro", concluiu o ministro das Obras Públicas.

Diário Económico
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #8 em: Março 25, 2010, 07:39:48 pm »
Porto de Aveiro lança missão empresarial em Castela e Leão


O porto de Aveiro está a lançar hoje uma missão empresarial na província espanhola de Castela e Leão, em Valladolid.

A missão é chefiada pelo secretário de Estados dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, e integra o presidente do porto de Aveiro, José Luís Cacho, o presidente da CP Carga, um administrador da AICEP Portugal e um representante da Renault Portugal (Cacia), um dos principais clientes do porto de Aveiro.

Estão também presentes representantes da Renault Valladolid. O responsável da AICEP Portugal irá divulgar o projecto do carro eléctrico da Nissan, cuja unidade fabril se irá também localizar na plataforma logística de Cacia.

Carlos Correia da Fonseca vai aproveitar ainda para promover a ligação ferroviária ao porto de Aveiro, que será inaugurada no próximo sábado, e destacar que existe ainda muito espaço para desenvolver as sinergias potenciais entre a região Centro de Portugal e a província de Castela e Leão.

"Os portos portugueses e a sua articulação com as plataformas logísticas e as redes de transporte ferroviário e rodoviário constituem prioridades absolutas para o Governo de Portugal", vai sublinhar o secretário de Estado dos Transportes numa intervenção que terá lugar dentro de minutos.

Carlos Correia da Fonseca da Fonseca irá também destacar que os fluxos comerciais entre as duas regiões têm vindo a aumentar nos últimos anos. Os dados do Instituto do Comércio Externo de Espanha mostram que, em 2008, Portugal comprou nesta região mercadorias e serviços que ascenderam a 984 milhões de euros, tendo vendido 659 milhões de euros. Ainda não existem dados disponíveis sobre 2009.

Por outro lado, em 2008, o tráfego de mercadorias com Espanha representou cerca de 18% do movimento total do porto de Aveiro, a que corresponderam cerca de 500 mil toneladas.

As relações entre as duas regiões têm sido fomentadas através de diversas parcerias nos últimos anos. As administrações dos portos de Aveiro e de Leixões associaram-se à Zaldesa - Zona de Actividades Logísticas de Salamanca para apresentarem uma candidatura conjunta ao programa comunitário Marco Pólo II, no âmbito da medida de acções de aprendizagem comuns, do projecto Intermodalidade E-80.

Também a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro se aliou à província de Castela e Leão no projecto MIT - Mobilidade, Inovação e Território, para promover o desenvolvimento integrado destas regiões, em áreas como os transportes e logística, ambiente e desenvolvimento sustentável, inovação e desenvolvimento tecnológico ou indústria, comércio e serviços.

Diário Económico
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #9 em: Abril 13, 2010, 08:32:42 pm »
Movimento de contentores em Sines cresce 70% no 1º trimestre


O movimento de contentores no Porto de Sines cresceu 70% no primeiro trimestre deste ano, para 76.500 TEU (medida equivalente ao número de contentores), face a igual período do ano anterior, anuncia a entidade portuária.

O total das mercadorias movimentadas aumentou 20% no primeiro trimestre deste ano, para 6,5 milhões de toneladas, comparativamente a igual período de 2009, refere em comunicado.

O Porto de Sines refere ainda que, nos primeiros três meses do ano passado, foram movimentados 44.911 TEU (medida equivalente ao número de contentores).

Além dos contentores, os granéis líquidos "contribuíram fortemente para o excelente desempenho", com um crescimento de 36% em relação a 2009, tendo as ramas e os produtos refinados sido as classes de mercadorias com maior crescimento.

Impulsionado pelo crescimento dos contentores, a carga geral foi a família de mercadorias que mais cresceu, tendo sido movimentada mais 68% de mercadorias de carga geral que em igual período do ano passado.

No entanto os granéis sólidos tiveram um decréscimo de 33%, devido, essencialmente, à forte pluviosidade que se fez sentir no período em análise, o que levou a um menor consumo de carvão.

O crescimento do movimento de mercadorias foi acompanhado por um crescimento dos navios que escalaram o Porto de Sines em operação comercial, com mais 26% no primeiro trimestre, tendo sido batido em Março o recorde mensal de número de navios recebidos desde a entrada em funcionamento desta infra-estrutura portuária. Março deste ano foi o melhor mês de sempre, com um total de 145 navios em operação comercial.

Os primeiros três meses deste ano foram também os melhores de sempre em navios entrados desde 1978, com um total de 406 navios recebidos, com um porte médio de 20.514 toneladas de GT (Gross Tonnage).

O primeiro trimestre deste ano consolida [assim] a tendência de crescimento sustentado que o Porto de Sines tem vindo a demonstrar desde a segunda metade de 2009%, salienta-se no comunicado.

Lusa
 

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Re: Sector Portuário
« Responder #10 em: Abril 23, 2010, 06:56:57 pm »
Modernização dos portos é crucial para a competitividade


O primeiro-ministro, José Sócrates, destacou hoje a importância da modernização dos portos portugueses para a competitividade da economia, sustentando que a localização geográfica obriga a "nunca desistir de melhorar as ligações aos mercados mais exigentes do mundo".
"Se há um investimento que vale a pena é a modernização dos nossos portos, porque é um contributo absolutamente evidente para a competitividade e modernização da nossa economia. Portugal precisa de ter uma rede e uma operacionalidade logísticas que lhe permitam responder aos desafios da economia global", afirmou José Sócrates na cerimónia de lançamento da primeira pedra do novo terminal de cruzeiros de Leixões.

Salientando que "do que o País necessita é de investimento, emprego e modernização", o primeiro-ministro considera que o projecto de Leixões - porto que "tem dado um bom exemplo, ao modernizar a sua capacidade competitiva, condições logísticas e ao reduzir custos" - "tem essas três dimensões". O projecto "oferece uma nova valência ao porto, transformando-o num porto que também desenvolve a sua componente turística, em particular de atracção de cruzeiros".

Para o chefe do Governo este investimento é "especial" porque "não é apenas em emprego, modernização de um porto e turismo, mas também em ciência", já que o edifício do terminal de cruzeiros acolherá também o Parque de Ciência e Tecnologias do Mar da Universidade do Porto (UP) e a sede do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha (CIIMAR) daquela instituição. "É tão raro no nosso País vermos um investimento que associe as dimensões do turismo, modernização da actividade portuária e ciência", sustentou o primeiro-ministro, salientando a "importância da melhoria do potencial científico do país para que economia seja mais próspera e responda aos desafios da economia global".

Lusa
 

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Cabecinhas

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Re: Sector Portuário
« Responder #11 em: Junho 16, 2010, 12:25:10 pm »
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O Porto de Sines recebeu, dia 11 de Maio, um dos maiores porta-contentores do mundo, o MSC Sola.

Com uma capacidade de 11.700 TEU’s, o MSC Sola tem um comprimento fora-a-fora de 363m, 45m de boca e uma Arqueação Bruta de 131.771 tons. Exige um calado de -15m, o que faz de Sines o único porto português com capacidade para o receber.

Integrado no Lion Service, o serviço regular semanal que liga o Porto de Sines ao Far East, o MSC Sola tem como último porto escalado Singapura, sendo o Terminal de Contentores - TXXI de Sines a primeira escala no continente europeu, seguindo depois para o Le Havre, em França.

A operação do MSC Sola envolveu a movimentação de 1.819 TEU’s, nomeadamente 1.578 TEU’s à Descarga, 205 TEU’s à Carga e 36 TEU’s de Shifting.

A escala deste navio no Terminal de Contentores de Sines é um testemunho das excelentes características do Porto, o único porto de águas profundas do país, especialmente vocacionado para a recepção dos grandes megacarriers.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #12 em: Junho 27, 2010, 05:26:46 pm »
Porto de Sines procura investidores chineses


Responsáveis pelo Porto de Sines vão reunir-se com potenciais investidores chineses e apresentar as potencialidades do empreendimento marítimo no centro de negócios do pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai, China, anunciou a empresa.

A apresentação de Sines será feita em dois seminários, nos dias 30 de junho e 01 de julho, no pavilhão português, decorrendo ainda nos mesmos dias reuniões de trabalho com potenciais investidores chineses.

As duas sessões que aproveitam a presença de Portugal na Expo 2010 serão subordinadas ao tema «Sines - A Porta Atlântica da Europa» em que será apresentada «a posição estratégica de Sines», destaca a administração do Porto de Sines.

Estarão em destaque “as oportunidades que serão abertas com a conclusão das obras de alargamento do Canal do Panamá, que reforçam a posição de excelência do porto nas rotas do Oriente e a vantagem competitiva de Sines pela existência de uma extensa área industrial e logística adjacente”, acrescenta em comunicado.

Os seminários vão ser organizados com o apoio do Centro de Negócios da AICEP - Portugal Global em Xangai e da Parque Expo.

Estarão presentes responsáveis das três empresas parceiras: Lídia Sequeira, presidente do conselho de administração do Porto de Sines, Luís Miguel Fontes, administrador executivo da AICEP Global Parques e Jorge d’Almeida, diretor geral da PSA Sines - Terminais de Contentores.

Para o porto português, a China tem “interesse estratégico” devido ao papel como dinamizadora da economia mundial.

Para os seminários foram convidados os principais responsáveis de grupos especializados em transporte marítimo mundial e logística com forte presença nos portos do Oriente.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Sector Portuário
« Responder #13 em: Junho 30, 2010, 01:12:23 pm »
China é mercado estratégico para o porto de Sines


A presidente do conselho de administração do Porto de Sines, Lídia Sequeira, disse hoje que a China é um mercado estratégico para o porto português e manifestou o desejo de levar mais armadores para a infraestrutura nacional.

“Hoje em dia, no ‘shipping” mundial, os crescimentos maiores de tráfego são com origem e destino no Oriente e na China em particular”, disse Lídia Sequeira à agência Lusa no final do primeiro de dois seminários realizados no centro de negócios do pavilhão português na Expo2010, em Xangai, na China.

A responsável realçou a importância de o porto de Sines ter “um serviço direto, todas as semanas, da China”, mas reconheceu que gostaria de “ter mais serviços de outras companhias”.

Lídia Sequeira explicou que é relevante que estes serviços façam “os principais portos da China e passem em Singapura” e, “depois, o primeiro porto de escala na Europa”, seja o de Sines.

Reiterando a “ambição” de o porto de Sines ser “a porta atlântica da Europa”, o tema dos seminários que decorrem na Expo2010, a presidente do conselho de administração referiu a este propósito que a infraestrutura tem vindo a crescer, apontando igualmente um conjunto de melhorias no porto, de que destacou o funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana.

O seminário, uma organização conjunta da AICEP Global Parques e PSA Sines, que opera o terminal de contentores do porto de Sines, contou hoje com a participação de cerca de 70 pessoas, entre empresários e representantes de instituições de Xangai ligados à actividade portuária.

O administrador executivo da AICEP Global Parques, Miguel Fontes, responsável pela zona industrial e logística de Sines, defendeu que Sines é uma “oportunidade muito interessante” para equacionar localizações alternativas portuárias como em captação de investimento direto que pretenda estabelecer sede em Sines.

Miguel Fontes defendeu ainda o trabalho articulado entre as três instituições para mostrar em Xangai ou noutro local “aquilo que o país tem para oferecer na captação desse recurso hoje escasso também que é o investimento estrangeiro”.

O diretor geral da PSA Sines, Jorge D’Almeida, lembrou que também que “a China está cada vez mais interessada” em controlar os centros de distribuição que tem na Europa e percebe que Sines cria “uma oportunidade dourada para se tornar uma porta de entrada das mercadorias chinesas na Europa”.

“Sines tem uma combinação que é única hoje na Europa: a possibilidade de ter um porto de águas profundas capaz de receber os navios maiores do mundo com a disponibilidade de espaço numa zona industrial e logística”, referiu, apontando que esta área é “cerca de oito vezes o tamanho” da Expo 2010.

Lusa
 

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Upham

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Re: Sector Portuário
« Responder #14 em: Julho 28, 2010, 04:50:52 pm »
Boa tarde!

Um artigo de opinião muito interessante no editorial de hoje do DN:

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Uma transformação silenciosa


Três factos marcaram o arranque da plataforma logística de Sines associada ao seu porto: o aumento de 71%, na primeira metade deste ano, do movimento de contentores naquele porto, revelado pela sua directora; a estimativa de estarem presentemente a ser investidos cinco mil milhões de euros (um sétimo do investimento total) na economia do mar; e a vontade de tirar pleno partido do alargamento em curso do canal do Panamá, para uma ligação mais produtiva entre o Atlântico e o Pacífico e do comércio marítimo entre Ásia e Europa.

A modernização das operações portuárias, a simplificação dos trâmites alfandegários através da janela electrónica única, os ganhos de eficiência e a redução dos custos da actividade portuária têm registado grandes ganhos nos portos portugueses nos últimos anos. Não surpreende, assim, que todos eles tenham saído do vermelho e reforcem os seus resultados operacionais após o afundamento do comércio mundial em 2009.

Mas nem tudo está feito. Há investimentos em infra-estruturas, a cargo do Estado, como a auto-estrada Sines-Beja ou o ramal ferroviário Sines-Poceirão ( e, a partir deste, até Madrid ou mais além) verdadeiramente indispensáveis. São estes investimentos que conferem profundidade ao porto de Sines, enquanto grande porta de entrada e saída de mercadorias de e para as Américas e África e, muito em breve, o porto mais próximo para grandes porta-contentores oriundos da China, que possam utilizar o canal do Panamá alargado para chegarem o mais rapidamente possível ao continente europeu.

Os principais portos do País têm perspectivas de grande desenvolvimento. O de Sines começa a ganhar a forma de um sonho que tem mais de meio século.


http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/editorial.aspx?content_id=1628293

Aqui sim penso que se justificam investimentos pesados (mesmo em tempo de crise) em acessos ferroviários e rodoviários (para quem não conhece a ligação do IP8 entre Grandola e Sines é uma andota), e mais, com um acordo entre três estados, Portugal, Espanha e França (a que se poderia colar, acessóriamente a ligação TGV), pois só assim em minha opinião as ligações destes tipos ganhariam sentido e peso no seio da Comunidade.
Limitar um acordo apenas a Portugal e Espanha faria com que este não ganhasse "peso" suficiente pois toda a peninsula Ibérica é "apenas" uma região periférica da Europa.

Cumprimentos
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.