O país debate-se com grandes problemas no campo da defesa. O recém descoberto deserto na margem sul, até agora desconhecido da maioria dos Portugueses, e a possibilidade de aí haver petróleo, tem levantado novos desafios ao Exército em termos de defender este vasto deserto de alguma cobiçosa agressão externa, quer vinda de Espanha, quer do Magrebe.
A extinção do RI3 em Beja disponibilizou um quartel em bom estado, que o actual CEME pretende utilizar para aquartelar uma unidade da Brigada de Reacção Rápida, possivelmente o Batalhão de Apoio Aeroterrestre, ou uma unidade de Comandos (CTC? ou Regimento de Comandos reformulado?).
O que eu proponho não envloveria qualquer unidade destas, mas sim a criação duma nova unidade. Se em Angola fomos pioneiros na ultização de unidades montadas na contra-guerrilha com grande sucesso, mais tarde copiados pela Rhodésia e África do Sul, porque não sermos pioneiros na utilização de camelos na Europa? Sim, camelos!
Serão a forma ideal de patrulhar os vasto deserto da margem sul. Será necessário adquirir os ditos camelos, e na próxima revisão da Lei de Programação Militar inscreve-se uma alínea com verbas para se adquirir por ajuste directo em Marrocos, duas centenas de camelos. Forma-se desde já uma comissão para estudar a implementação de tal unidade.
Propronho então a imediata criação do Regimento de Camelaria No.1, em Beja
Uma patrulha no deserto
Snipers a camelo?
Camelos a desfilar no 25 Abril
`A carga! Ao ataque!
Patrulhando o vasto deserto:
O Sô Dótô Cornel Honorário, Mário Lino, na sua montada especial, a "Bulinha"