Coreia do Norte

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Cabeça de Martelo

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Re: Coreia do Norte
« Responder #60 em: Janeiro 27, 2011, 11:22:19 am »
Enquanto isso os Chineses pararam de fornecer a ajuda alimentar à Coreia do Norte e os militares estão a roubar a comida que era para a população civil. :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #61 em: Janeiro 27, 2011, 05:41:58 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Enquanto isso os Chineses pararam de fornecer a ajuda alimentar à Coreia do Norte e os militares estão a roubar a comida que era para a população civil. :lol:  :lol:
Agora a sério a situação da Coreia do Norte é complicada . A população é manietada pelos Kim Jong  , e parte dela morre de fome , sem que o líder esteja muito preocupado . Não sei qual será o futuro daquele país , e quais as medidas que o mesmo irá tomar .

Um Abraço .
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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #62 em: Fevereiro 23, 2011, 11:57:46 am »
Norte-coreanos protestam contra a falta de alimentos


Os norte-coreanos protestaram em três cidades do país, facto excepcional, para reclamar da falta de alimentos e de energia eléctrica, informa um jornal sul-coreano.

«Não podemos viver! Precisamos de luz! Precisamos de arroz!», gritaram os manifestantes, segundo o Chosun Ilbo.

As manifestações aconteceram dois dias antes do aniversário do ditador Kim Jong-Il, a 16 de Fevereiro, nas cidades de Jongju, Yongchon e Sonchon, província de Pyongang do Norte (oeste do país).

«No início éramos um ou dois. Mas aos poucos foram saindo mais pessoas das suas casas e uniram-se aos protestos», afirmou um participante nas manifestações ao jornal.

Os protestos são muito raros nesta ditadura comunista extremamente fechada. Os últimos haviam acontecido no fim de 2009, quando uma reforma monetária acabou com as economias dos norte-coreanos.

Os manifestantes estavam descontentes porque o regime desviou a energia eléctrica da sua região - já escassa - para a capital do país, Pyongyang, para criar efeitos de iluminação em homenagem a Kim Jong-Il.

O preço do arroz subiu muito no país, que enfrenta uma crise alimentar desde meados dos anos 90.

Mas analistas consideram improvável um movimento de revolta similar ao registado nas últimas semanas em países do Norte da África e do Médio Oriente.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #63 em: Maio 04, 2011, 07:47:10 pm »
Coreia do Norte tem mais de 200 mil presos políticos


Segundo relatórios da Amnistia Internacional a Coreia do Norte detém cerca de 200 mil prisioneiros políticos espalhados por vários campos de trabalho no país, que são alvos de tortura e subnutrição generalizada. A organização não governamental pelos direitos humanos revelou esta quarta-feira que vários campos de trabalho foram identificados por via de imagens de satélite, avança o britânico The Guardian.

As condições impostas nos campos de trabalho incluem a tortura e a subnutrição, esta última cada vez mais notória desde a crise alimentar que assolou a Coreia do Norte a meia da década de 90.

Os mais de 200 mil presos políticos foram detidos por alegadamente terem cometido crimes contra o regime que vão desde as críticas às políticas do governo, cruzar a fronteira sem autorização ou pela por simples crimes de culpa por associação familiar a um criminoso.

Independentemente do cariz do crime cometido, raros são os prisioneiros que logram escapar das instalações dos campos de trabalho, conta Jeong Kyoungil, uma das únicas três pessoas que, segundo a Amnistia Internacional, já lograram fugir.

Detido entre 2000 e 2003, o norte-coreano adianta que «é frequente ver diariamente pessoas a morrerem», confessando que «ao contrário de uma sociedade normal», a morte era 'motivo de satisfação' pois «quem enterrasse os mortos tinha direito a mais uma taça de comida».

A porção de alimentos diária, conta, consistia em 600 gramas de milho repartidas por três refeições.

Jeong Kyoungil revelou igualmente que vários prisioneiros eram obrigados a passar semanas em celas que eram «pequenas demais para se estar em pé ou deitado».

SOL
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #64 em: Maio 04, 2011, 08:22:21 pm »
E ainda existem pessoas que admiram o regime Norte-Coreano .

 :x  :x

Um Abraço
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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #65 em: Maio 26, 2011, 11:15:31 pm »
Mais de seis milhões de norte-coreanos à beira de morrer de fome


Mais de seis milhões de norte-coreanos, o equivalente a um terço da população do país, «estão à beira de morrer de fome» e precisam de «ajuda urgente», segundo um jornal chinês que cita do Programa Alimentar Mundial.

De acordo com o jornal Global Times, a «escassez de comida» terá forçado a Coreia do Norte a pedir ajuda externa, isto segundo Zahng Linagui, especialista em assuntos norte-coreanos da Escola Central do Partido Comunista chinês.

O alerta deste jornal chinês surge numa altura em que o líder de Pyongyang, Kim Jong-il, efectuou uma visita secreta à China, com base num acordo para a «cooperação económica» e na «assistência chinesa» ao país.

«Por razões humanitárias, é necessário ajudar as pessoas com fome, mas por outro lado há o receio que a ajuda seja usada pelos militares e pelo governo para financiar o programa de desenvolvimento nuclear», alertou Zhang Liangui.

De acordo com o Programa Alimentar Mundial, a Coreia do Norte deverá necessitar de cerca de 450 mil toneladas de alimentos.

A Bola
 

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chaimites

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Re: Coreia do Norte
« Responder #66 em: Julho 02, 2011, 07:01:06 am »
Coreia do Norte preside a grupo sobre desarmamento da ONU   :N-icon-Axe:

Citar
Another UN oddity: North Korea heads disarmament body


Read more: http://www.canada.com/news/Another+oddi ... z1QvPaf6dy

 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #67 em: Julho 07, 2011, 07:36:06 pm »
Coreia do Norte pagou por tecnologia nuclear paquistanesa


O fundador do programa nuclear do Paquistão afirmou que oficiais norte-coreanos pagaram subornos a militares do país em troca de tecnologia nuclear.
Abdul Qadeer Khan entregou a um especialista sediado nos Estados Unidos documentos que parecem mostrar que a Coreia do Norte pagou mais de 3,5 milhões de dólares norte-americanos (2,44 milhões de euros) a dois militares paquistaneses como parte do negócio.

Simon Cameron, do Institute for Near East Policy, sediado em Washington, indicou quarta-feira que Khan lhe deu os documentos para afastar acusações de que ele teria vendido tecnologia de armas nucleares a países, incluindo a Coreia do Norte, Irão e Líbia, sem o conhecimento ou autorização do Governo.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #68 em: Agosto 05, 2011, 10:08:07 pm »
Coreia do Norte. O que a traz de novo ao noticiário internacional ?
Alexandre Reis Rodrigues


Da última vez que a Coreia do Norte esteve nas primeiras páginas dos jornais foi em Novembro de 2010, a propósito do bombardeamento de artilharia que fez contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong, provocando quatro mortes (dois militares e dois civis). Antes, em Março, tinha estado nos principais noticiários pelo afundamento da corveta sul-coreana “Cheonam”, em que morreram 46 membros da tripulação, ataque que, no entanto, continua a recusar ter sido da sua autoria, mal grado várias evidências que se acumulam. Hoje, está de volta à imprensa internacional pelas conversações directas que manteve esta semana com os EUA, em Nova Iorque, na sequência de contactos anteriores com a Coreia do Sul.

Olhando para situações anteriores, a ideia com que se fica é a de um repetitivo padrão de comportamento que alterna atitudes de aberta hostilidade com uma postura de abertura e disponibilidade para conversações; só as circunstâncias é que vão variando. Em casos anteriores, alternou testes de lançamentos de mísseis ou ensaios nucleares com pedidos subsequentes de conversações. Nos dois casos atrás referidos - na minha avaliação - foi mais longe em termos de hostilidade, porque, na realidade, enveredou por actos de guerra. Curiosamente, os casos dos testes de mísseis e ensaios nucleares, provocaram bastante maior “ruído” internacional; os incidentes de Março e Novembro de 2010, surpreendentemente, foram tratados com muita contenção, quer da parte da Coreia do Sul, quer da parte dos EUA.

Esta alternância de postura tem uma explicação plausível se for vista no contexto geral de um ciclo em que parece claro haver quatro fases principais: primeira, a proximidade de uma situação crítica, por necessidade urgente de obtenção de ajuda alimentar ou energética; segunda, a procura de uma posição de força antes de começar a negociar a ajuda; terceira, conversações e cedências até à obtenção de ajuda; quarta, retorno a uma posição não cooperativa, abandonando os compromissos assumidos na fase anterior, mal a ajuda tenha sido recebida. Regra geral, com uma ou outra nuance nos pormenores, é o que se tem passado em todas as crises em que a Coreia do Norte tem estado envolvida, desde a administração Clinton, quer directamente com os EUA, quer através do Grupo dos Seis.

Duas circunstâncias podem explicar a actual necessidade premente de ajuda: por um lado, o facto de os EUA a terem interrompido há dois anos quando constataram que em vez de chegar aos mais necessitados estava a ser encaminhada de acordo com prioridades políticas do regime; por outro lado, as pretensões dos dirigentes em aumentar as reservas de arroz a tempo de não existirem restrições sérias durante as comemorações do centenário do nascimento de Kim il-Sung (pai do actual líder e fundador da República), no próximo ano.

Na linha de entendimento atrás desenvolvida, a situação presente pode corresponder à entrada em breve na fase das negociações (fase três). No entanto, nem os EUA, nem a Coreia do Sul querem assumir, desde já, esse momento; por razões de cautela que fazem bom sentido, dado o historial de contradições em que a Coreia do Norte tem regra geral acabado por cair, os EUA dizem que se trata apenas de conversações preliminares em que procurarão clarificar os passos que consideram necessário que a Coreia do Norte dê para então entrarem nas conversações propriamente ditas.

O que pode resultar dos encontros em Nova Iorque entre o 1º vice-ministro coreano dos Negócios Estrangeiros, Kim Kye-gwon, e Stephen Bosworth, emissário especial do Presidente Obama para a Coreia do Norte, é imprevisível. O mesmo se pode dizer de outras frentes de contactos. Na recente Cimeira da ASEAN foi aberto um ao nível de ministros de Negócios Estrangeiros das duas Coreias, que poderá substituir os encontros militares, ao nível de coronel, que tinham começado em Fevereiro, mas foram depois interrompidos por recusa da Coreia Norte em apresentar desculpas pelos incidentes de Março e Novembro de 2010.

No entanto, para George Friedman, da STRATFOR, três circunstâncias podem facilitar a chegada a um consenso. Primeira, a necessidade de o Presidente Obama registar um sucesso diplomático importante, agora que está próximo de entrar em campanha para um segundo mandato. Segunda, o facto de o Presidente da Coreia do Sul terminar o seu mandato também no próximo ano e até agora não ter conseguido registar nada de positivo no sentido da reaproximação entre as duas Coreias. Terceira e última, o interesse de Pyongyang em criar condições mais amenas para a população, à vista das comemorações atrás referidas e da continuação do processo de transição da liderança do regime para Kim Jong-un, o filho de Kim Jong-il escolhido para lhe suceder. Kim Jong-un foi legitimado recentemente pela Suprema Assembleia do Povo como vice-presidente da Comissão Nacional de Defesa, a mais poderosa instituição do País.

Não obstante estas expectativas mais optimistas, a questão de saber para que afinal poderão servir as conversações continua em aberto. Será realista esperar que possam levar a Coreia do Norte a desistir da pretensão de ser uma potência nuclear, o verdadeiro objectivo dos cinco membros do Grupo dos Seis (EUA, Rússia, China, Japão e Coreia do Sul)? O exemplo da Líbia, o último caso de desistência, não ajuda a levar Pyongyang a abandonar a ideia de que o arsenal nuclear é a melhor garantia de sobrevivência do regime. Kim Jong-il não deixará de pensar que se Kadhafi tivesse persistido em manter o seu programa nuclear, talvez a intervenção militar da NATO não tivesse ocorrido. É um raciocínio simplista que não resiste a um exame aprofundado mas que funciona, quer externamente, quer internamente para explicar à população que os sacrifícios que lhe são pedidos são inevitáveis. É claramente também um dos componentes da estratégia de Teerão, na sua preocupação de assegurar a preservação do regime.

Que esperança de progresso poderemos então ter e em que áreas? Quanto ao abandono das pretensões nucleares, como acabamos de ver, certamente nenhumas. O que resta então? A eventual abertura do regime e, sobretudo, uma maior transparência, implicando, por exemplo, a aceitação de inspectores da Agência Internacional de Energia Atómica já mudaria a situação existente mas, em situações anteriores, Pyongyang acabou por tornear as restrições e, mais tarde, desvinculou-se dos compromissos.

Uma alteração de fundo só ocorrerá se o regime mudar mas isso não acontecerá por intervenção externa; só por movimentações internas sob influência e controlo estreito da China, que não permitirá qualquer instabilidade que ponha em causa a segurança das suas fronteiras. Vamos ter que continuar a esperar pacientemente; nem a China, nem a Rússia, consideram que se trata de uma situação que lhes convenha resolver rapidamente.

Jornal Defesa
 

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Lusitano89

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Re: Coreia do Norte
« Responder #69 em: Outubro 20, 2011, 07:23:21 pm »
Coreia do Norte tem cerca de 200.000 presos políticos


Um enviado da ONU afirmou hoje que a Coreia do Norte mantém cerca de 200.000 presos políticos nas suas prisões, o que representa um forte aumento relativamente à década anterior.

O relator especial das Nações Unidas para os direitos humanos na Coreia do Norte, Marzuki Darusman, apresentou esta estimativa num relatório elaborado para a Assembleia-geral da ONU.

No documento, Darusman citou imagens obtidas por satélite e publicadas por grupos de defesa dos direitos humanos, referiu a agência noticiosa norte-americana AP.

O relator da ONU não referiu o número provável de presos políticos norte-coreanos em 2001.

De acordo com estimativas da Coreia do Sul, existem 154.000 presos políticos em seis grandes campos espalhados pelo país.

Darusman afirmou que imagens de satélite recentes indicam "um aumento significativo na escala dos campos".

Pyongyang garantiu repetidamente não ter quaisquer problemas relacionados com os direitos humanos.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #70 em: Outubro 22, 2011, 03:54:57 pm »
Coreia do Norte "não pode alimentar-se" sozinha


A Coreia do Norte é incapaz de responder sozinha às necessidades alimentares da população mesmo nas "melhores condições climáticas", declarou hoje em Pequim a chefe das operações humanitárias da ONU, Valerie Amos.

Amos falava no regresso de uma missão de quatro dias à Coreia do Norte.

"Este país é estruturalmente pobre e subdesenvolvido. Mesmo com a melhor vontade do mundo e as melhores condições climáticas, a Coreia do Norte não poderá alimentar-se" sozinha, considerou Amos.

Indicou que um terço das crianças com menos de cinco anos sofre de subnutrição crónica, precisando que, no sul do país, a taxa de subnutrição aumenta para 45 por cento.

Amos pediu aos doadores para fornecerem mais ajuda. "Existem necessidades muito reais, não podem deixar a população sofrer", sublinhou.

A Coreia do Norte foi alvo de sanções do Conselho de Segurança da ONU por causa do programa nuclear. Em Agosto, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que o país devia receber ajuda humanitária sem ter em conta "considerações políticas".

A falta de alimentos e sobretudo de proteínas é crónica. As autoridades norte-coreanas esperam que a colheita seja igual, ou ligeiramente superior a do ano passado, o que continua a ser insuficiente para alimentar a população.

Amos afirmou que esta situação está relacionada com a falta de terras agrícolas, a sementes de má qualidade e a uma deficiente mecanização da agricultura.

"Cada vez mais crianças dão entrada no hospital com doenças de pele ou subnutridas, e à medida que o inverno se aproxima, as doenças respiratórias vão ser mais frequentes", explicou a responsável.

Os hospitais têm falta de medicamentos e meios e "os equipamentos são completamente obsoletos", acrescentou, sublinhando que foi autorizada a visitar todos os locais que pediu para conhecer.

Antes desta viagem, Amos tinha declarado que cerca de seis milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária na Coreia do Norte, numa população de 24 milhões de habitantes.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #71 em: Outubro 27, 2011, 07:47:35 pm »
Chefe de Defesa dos EUA mostra ceticismo sobre a Coreia Norte


O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou hoje que estava cético a respeito das negociações com a Coreia do Norte depois de um encontro entre os dois países em Genebra, esta semana, em que ambos fracassaram em chegar a algum acordo. Na sua primeira viagem à Coreia do Sul desde que assumiu o cargo no Pentágono em julho, Panetta renovou o alerta de que o recluso Norte deveria ser visto como uma séria ameaça. Washington precisa de ficar vigilante mesmo buscando o diálogo com o governo norte-coreano, acrescentou.

«Nós temos sempre que estar vigilantes com a maneira como abordamos a Coreia do Norte porque há um histórico aqui de acomodação e provocação», disse Panetta a repórteres que viajavam com ele.

Os Estados Unidos encerraram dois dias de reuniões com a Coreia do Norte na terça-feira, mostrando-se de certa forma otimistas sobre um eventual retorno a conversas mais amplas sobre o fim dos programas atómicos do país, mas afirmando que não houve um avanço imediato.

Mas Panetta reconheceu que partilhava do ceticismo demonstrado por responsáveis militares norte-americanos na Coreia do Sul, que temem que um compromisso diplomático do Norte possa ter curta duração.

«Há uma indicação de que algum progresso foi feito (em Genebra), mas não chegaram a nenhum acordo e não temos certeza de para onde as negociações caminham neste momento», disse Panetta.

«E então, por esta razão, acredito que o termo ceticismo seja correto neste momento sobre o que pode ou não pode acontecer nessas discussões», acrescentou.

Se a Coreia do Norte achar novamente que o compromisso perdeu o seu rumo, analistas temem que o país possa testar outra arma nuclear ou iniciar outro confronto com a Coreia do Sul. A Coreia do Norte foi responsabilizada pela morte de cerca de 50 sul-coreanos em dois ataques perto da fronteira marítima contestada em 2010.

O Norte também revelou a exixtência uma central de enriquecimento de urânio no ano passado, o que dá ao país uma segunda forma de fabricar uma bomba atómica.

Lusa
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #72 em: Novembro 26, 2011, 02:21:05 am »
« Última modificação: Janeiro 30, 2012, 12:00:55 am por Lusitano89 »
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #73 em: Novembro 30, 2011, 07:20:25 pm »
 

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Re: Coreia do Norte
« Responder #74 em: Dezembro 01, 2011, 05:42:56 pm »
Rússia: Coreia do Norte deve parar programa nuclear


A Rússia lançou hoje um apelo à Coreia do Norte para que suspenda o programa de enriquecimento de urânio e cumpra assim a promessa de desnuclearização para possibilitar o reinício das conversações a seis.

Num comunicado publicado em Moscovo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo sublinhou que não põe em causa o direito soberano de Pyongyang de desenvolvimento de projectos de energia nuclear civil, mas não pode concordar que o regime norte-coreano "contradiga as resoluções da ONU e o regime de não proliferação nuclear".

"O desenvolvimento consequente dos programas de enriquecimento de urânio na Coreia do Norte causa-nos profunda preocupação", assinalou.

"Em primeiro lugar, é necessário declarar uma moratória a toda a actividade nuclear, incluindo o enriquecimento de urânio, e convidar especialistas da AIEA (Agência Internacional para a Energia Atómica) para examinar o projecto de enriquecimento de urânio no complexo nuclear de Yongbyon", acrescentou a diplomacia russa.

A Rússia reagiu assim ao recente anúncio do regime norte-coreano sobre a manutenção da construção de um reactor nuclear e a produção de urânio enriquecido.

As conversações a seis - Coreia do Norte, Coreia do Sul, Estados Unidos, China, Japão e Rússia -, destinadas a pôr fim ao desenvolvimento de armas nucleares por Pyongyang, estão suspensas desde Abril de 2009.

O regime da Coreia do Norte alega que o enriquecimento de urânio tens fins pacíficos, mas analistas internacionais afirmaram acreditar que o país busca uma nova fonte de materiais para criar bombas atómicas. Além do programa de urânio, Pyongyang já possui um reconhecido programa de produção de plutónio.

Lusa