Finalmente: Leopard II para Portugal

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Leonidas

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« Responder #150 em: Outubro 10, 2006, 11:02:00 pm »
Saudações guerreiras

Fala-se em misseis a serem disparados pela peça principal, no entanto, ainda não se ouviu falar sobre obuses direcionados. Estava a ler um artigo sobre canhões navais e dei com esse tipo de munição. Creio que o mesmo conceito pode perfeitamente ser utilisado pelos carros de combate. Uma coisa que ouvi dizer é que a peça principal é limitada nos seus disparos por causa do desgaste normal. Como é que se fazem essa contas? Quanos disparos consegue uma peça ser fiável? Já agora, as peças de artilharia (sem serem em carros ou barcos (aquelas rebocadas até por camiões, não sei como designar) sofrem tanto ou mais ou menos que um carro de combate ou noutra coisa qualquer?

Cumprimentos
 

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Spectral

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« Responder #151 em: Outubro 10, 2006, 11:02:09 pm »
Existem munições anti-helicopetro ( MPAT ? não tenho a certeza) para a peça de 120mm há 20 anos.

E há também quem diga que com a precisão dos sistemas actuais de pontaria, um tanque moderno pode perfeitamente alvejar e abater um heli com munição normal sabot, desde que não esteja a voar muito rápido ou muito alto.

Leonidas :

uma peça de carro de combate sofre muito mais desgaste que uma de artilharia, a sua vida é medida em centenas de disparos vs os milhares destas últimas. Para essas munições guiadas fazerem sentido era necessário aumentar o alcance das peças dos CC, o que só se consegue através de um maior ângulo de disparo.


edit : esta thread pode ser útil http://63.99.108.76/forums/index.php?showtopic=18065
« Última modificação: Outubro 10, 2006, 11:26:41 pm por Spectral »
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Luso

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« Responder #152 em: Outubro 10, 2006, 11:11:31 pm »
O calor e a pressão provocam erosão nas ESTRIAS do cano.
Num cano onde as estrias não existem (CC 120 mm Nato, não o 120mm Inglês) o problema é outro e aí já me escapa a resposta.
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emarques

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« Responder #153 em: Outubro 11, 2006, 12:46:22 am »
Não terá a ver com a quantidade de propulsor e pressões geradas no interior do cano? Uma peça de carro tem que trabalhar sempre com altas pressões, para conseguir velocidades de saída altas.

Por exemplo (depois de uma rápida consulta de sítios vários), a velocidade máxima de um projéctil ao sair de uma "Light Gun" é ~700 m/s, enquanto que para uma Rheinmetall L55 é de 1750 m/s. Esses mais de 1000 m/s têm que ter algum efeito no cano da arma.
Ai que eco que há aqui!
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É o eco que há cá.
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TOMKAT

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« Responder #154 em: Outubro 11, 2006, 01:56:04 am »
Por este debate de tanques se estar a tornar abrangente a mísseis e outro tipo de armas anti-tanque (não "vivem uns sem os outros"), alguém sabe em que estado está o desenvolvimento do anunciado míssil português que está (estava?) a ser desenvolvido pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda?

Citar
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DA GUARDA DESENVOLVE MÍSSIL DE CURTO ALCANCE
No passado dia 4 de Abril do presente ano teve início na ESTG do Instituto Politécnico da Guarda a primeira fase de construção de um míssil de curto alcance para aplicações militares. O sistema possuirá propulsão sólida, um alcance de quatro km e capacidade de transporte de uma ogiva de dois kg de tritonal. A fuzelagem, interfaces de controlo electrónico e todo o software estão a ser desenvolvidos na ESTG. O projecto foi concebido e está a ser executado por docentes dos Departamentos de Engª Informatica, Engª Mecânica e Matemática da ESTG.


http://www.ipg.pt/estg/candidaturas2006/projectos.asp

Terá sido mais um projecto nado-morto?
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Luso

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« Responder #155 em: Outubro 11, 2006, 09:57:48 am »
Só sei que essa é mais uma excelente notícia.
Havia outro projecto - que deve ter ido para a Cesta Secção - o do míssil de muito curto alcance (600m) lançado (o projecto!) no tempo do Fernando Nogueira.
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antoninho

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« Responder #156 em: Outubro 12, 2006, 04:26:34 pm »
É verdade essa do míssil, na altura até foi salientado que havia mercado para esse  dito "cujo", por não ter nenhum concorrente, mas lembro-me que passado uns anos os "ibéricos" aparecerem com um, ou seja os Lusitanos deram a dita ideia e eles nada de perder tempo.
Não me recordo foi que míssil da Santa Barbara era ou é????
Alguem responda, antes do Luso falar em cerejas......
 

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Luso

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« Responder #157 em: Outubro 12, 2006, 05:05:15 pm »
Citação de: "antoninho"
Alguem responda, antes do Luso falar em cerejas......


E tem muita razão. :wink:
Vou abrir um tópico destinado a esse tema.
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papatango

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« Responder #158 em: Outubro 13, 2006, 02:23:39 pm »
Citação de: "Spectral"
Existem munições anti-helicopetro ( MPAT ? não tenho a certeza) para a peça de 120mm há 20 anos.


É verdade.

A questão neste momento, é que com o canhão L/55, munições modernas e um sistema integrado de gestão de tiro, o canhão pode de forma efectiva transformar-se numa arma antiaérea.

O atirador, quase que tem apenas que carregar num botão para entrar em modo de tiro anti-aéreo, procurar o alvo, e o sistema toma conta do resto, movendo a torre, selecionando a munição e apontando o canhão automaticamente.

O tiro anti-aéreo com um canhão de tanque deixará assim de ser um "tiro de sorte" para passar a ser um tiro com uma alta probabilidade de acerto, o que pode vier a alterar muita coisa no campo de batalha do ponto de vista táctico.

Com os novos sistemas de comunicações e o conceito de Network Centric Warfare, podem-se colocar alguns tanques, armados com um maior numero de projecteis dedicados ao fogo anti-aéreo.

Todas as informações são partilhadas por todos os carros dentro da "intranet" respectiva, pelo que os carros de combate com função de atacar helicópteros podem agir em proteção dos outros, com fogo anti-aéreo, sem no entanto perder também a sua grande potência de fogo e capacidade anti-tanque.

O carro coreano, terá uma torre especialmente desenhada, com uma velocidade de deriva (rotação) superior. O que é muito facilitado porque o tanque não terá ninguém a municiar o canhão.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Get_It

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« Responder #159 em: Outubro 13, 2006, 02:41:57 pm »
Citação de: "papatango"
O carro coreano, terá uma torre especialmente desenhada, com uma velocidade de deriva (rotação) superior. O que é muito facilitado porque o tanque não terá ninguém a municiar o canhão.

Cumprimentos

Já agora, quanto tempo demora o auto-carregador no carro de combate coreano a carregar o canhão? É que se for superior aos outros CC poderá ser um grande problema. (Vide como exemplo a Guerra do Golfo)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Miguel

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« Responder #160 em: Outubro 22, 2006, 04:21:52 pm »
 

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typhonman

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« Responder #161 em: Janeiro 20, 2007, 01:35:20 am »
Afinal quando chegam?
 

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Rui Elias

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« Responder #162 em: Março 05, 2007, 04:41:19 pm »
Não sei, nunca mais saiu nada sobre isso. Mas acho que o Exércio está a contar com isso.

Nem sobre a possiblidade de se comprarem mais 2 ou 3 Linx par a Armada.
 

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Spectral

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« Responder #163 em: Março 05, 2007, 04:54:40 pm »
A formacao de um grupo de estudo no exercito para implementar a aquisisao dos Leo veio em diario da republica o que coloca esta aquisisao bem acima dos rumores e vontades de outras, como por exemplo essa dos Lynxs. Estas coisas tambem demoram tempo...
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ricardonunes

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« Responder #164 em: Março 05, 2007, 05:00:50 pm »
Citação de: "Spectral"
A formacao de um grupo de estudo no exercito para implementar a aquisisao dos Leo veio em diario da republica o que coloca esta aquisisao bem acima dos rumores e vontades de outras, como por exemplo essa dos Lynxs. Estas coisas tambem demoram tempo...


O problema é esse, grupos de estudo, comissões de avaliação, e outros "tachos" que não levam a nada.
Espero estar enganado em relação este "grupo de estudo" :wink:
Potius mori quam foedari