Armada Russa

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« Responder #45 em: Junho 29, 2007, 02:38:03 pm »
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Submarino russo tem sucesso em teste com míssil intercontinental  

Agência EFE

MOSCOU - A Rússia fez nesta quinta-feira um bem-sucedido teste com um míssil balístico intercontinental Bulava, que foi lançado de um submarino nuclear da Frota do Norte e acertou o alvo previsto no litoral do Pacífico, a milhares de quilômetros de distância.

"O submarino estratégico nuclear Dmitri Donskoi fez um lançamento bem-sucedido do novíssimo míssil balístico intercontinental Bulava, das águas do mar Branco em direção ao polígono de Kura, na península de Kamchatka', informou o porta-voz e capitão de navio da Marinha russa Igor Digalo.

O submarino estava submerso quando fez o lançamento, e 'a cabeça do míssil atingiu o alvo programado no prazo de tempo previsto', disse o oficial à agência 'Interfax'.

De acordo com os serviços técnicos de observação e controle, 'o vôo transcorreu sem contratempos, o que demonstra que os esforços da indústria de guerra e dos militares que criaram esta última versão modernizada do míssil foram um grande sucesso'.

Digalo acrescentou que uma comissão naval supervisionou no submarino o lançamento e a atuação da tripulação, e que o comandante-em-chefe da Marinha, almirante Vladimir Masorin, já felicitou a todos os especialistas e militares que prepararam e realizaram o teste.

Os mísseis Bulava (SS-NX-30, na classificação da Otan), de três períodos e combustível sólido, foram projetados como principal arma das Forças Estratégicas navais para as próximas décadas, mas falharam nos três testes anteriores.

O míssil foi testado a apenas três dias de uma visita que o presidente russo, Vladimir Putin, fará aos EUA para participar de uma cúpula com seu colega americano, George W. Bush, em meio à polêmica entre ambos os países pelos planos do Pentágono de instalar um escudo antimísseis perto das fronteiras russas no Leste Europeu.

Os Bulava, projetados pelo Instituto de Tecnologia Térmica de Moscou, têm 8.000 quilômetros de alcance e podem carregar até dez ogivas nucleares.  
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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« Responder #46 em: Julho 16, 2007, 05:47:47 pm »
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Russia Plans to Deploy Six Carrier Battlegroups By 2025

By the year 2025 Russia plans to increase its ocean going fleet size to a total of 300 battleships, exceeding the level it maintained during the 'cold war'. The Russian Navy plans to maintain six battlegroups, each consisting of an aircraft carrier and various combat support and auxiliary ships. Three attack groups are to be based in the Northern Fleet with three others in the Pacific Fleet. This expansion will address Russia's strategic aspirations especially its territorial demands in the melting arctic zone.

According to the Russian Fleet’s Commander-in-Chief, Admiral Vladimir Masorin, three attack groups will be based in the Northern Fleet with three others in the Pacific Fleet. At all times, two carriers will be on alert while two the other two are undergoing repair and modernization. The new vessels will include four heavy carriers: the Kiev, Minsk, Novorossiysk and Baku. The construction of the first carrier will begin in the next decade. Meanwhile, the Russians are planning to construct a new series of surface battleships that will support and protect the carriers. Russia also plans to modernize its Naval Aviation, fielding new MiG-29MK instead of some of its aging Su-33.

An expansion of Russia's submarine fleet is also underway. Three new submarines are currently under construction and sea trials. The Russian Navy is building a new submarine base in the Kamchatka Peninsula, at the town of Vilyuchinsk, to host the Russian Navy's Pacific Fleet submarine force. The base will be designed to support the new Borei strategic missile carrying submarines. The first Submarine, Yuri Dolgoruky, was launched in April 07, series. Its sister ships, Alexander Nevsky and Vladimir Monomakh are expected to be completed by the year 2010. The Russian Navy currently operates 19 submarines, based in several locations in Severomorsk in the Kola Peninsula. The new base will offer centralized support for the submarine fleet.
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luis filipe silva

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« Responder #47 em: Julho 16, 2007, 09:23:32 pm »
Se fosse verdade,seria um grande incremento na marinha russa. O pior é que não passa de um sonho, pois uma segunda guerra fria seria boa para as nossas FFAA.
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #48 em: Julho 16, 2007, 10:29:36 pm »
Não sei se não poderá a ser possível. Este ano o orçamento para a marinha russa foi somente um terço :shock:  do orçamento de estado da rússia.
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Johnnie

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« Responder #49 em: Julho 17, 2007, 12:40:15 am »
O que nos leva a perguntar - O que teme a Russia?  :roll:
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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luis filipe silva

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« Responder #50 em: Julho 17, 2007, 04:51:55 am »
citação:
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O que nos leva a perguntar - O que teme a Russia?


Esses bluffs fazem parte da estratégia russa face o avanço militar e político na sua antiga zona de influência na Europa, e que os russos consideram um potencial risco para a sua independência.
Por outro lado querem tentar demonstrar que ainda têm uma palavra a dizer no contexto mundial.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #51 em: Julho 17, 2007, 09:31:50 am »
Citação de: "Johnnie"
O que nos leva a perguntar - O que teme a Russia?  :roll:


aqui está parte da resposta do que teme a Rússia.

Ao fim ao cabo está "apenas" a ser cercada por todos os lados :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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SSK

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« Responder #52 em: Julho 17, 2007, 06:05:39 pm »
Concordo com o Luis e com o P44, mas só queria completar com o seguinte, a Russia é somente um gigante que foi ao tapete e com base no seu enorme poder energético quer se levantar e continuar a luta.
Não acredito que temam a China visto ser a sua grande aliada em todas as frentes.
Quanto ao irão não acredito que os EUA tomem uma atitude bélica para resolver a questão, visto o Irão ser mais organizado que o Iraque e ter menos facções contra o "regime". E claro ficaram perto demais da Russia, coisa que nem a Russia nem a China iriam achar muita piada. Julgo que com jogadas diplomaticas a questão fique resolvida, tal como está a acontecer na Coreia do Norte.
 
Mas se repararem o que a Russia está a tentar fazer é "simplesmente" adequarem as suas FA's às suas necessidades e voltar a ser a potência que foi, repetindo-me, com base no seu grande poder energético e também no aço, matéria que pouco se fala e tanta perponderancia tem no mercado mundial (veja-se bem as subidas dos preços).
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Anti-aérea.
« Responder #53 em: Julho 17, 2007, 07:34:05 pm »
Tudo bem,

Estou postando aqui um video,espectacular sobre o sistema de defesa anti-aérea russa,o KASHTAN-M.
Pena que é em russo,mas como russo em Portugal não falta,vejam o poder de fogo de tal artefacto,simplesmente notável.

http://br.youtube.com/watch?v=guVLqfiCfO4

Abraços,
zocuni
 

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Typhoon
« Responder #54 em: Julho 17, 2007, 10:53:08 pm »
Tudo bem,

Aqui vai um video do submarino nuclear Typhoon,da Armada Russa.

http://br.youtube.com/watch?v=ykYHN3pP2SA&mode=related&search=

Abraços,
zocuni
 

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« Responder #55 em: Julho 17, 2007, 10:58:30 pm »
Nem imaginam o que eu gostava de navegar num submarino destes :?
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zocuni

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Aluguer
« Responder #56 em: Julho 17, 2007, 11:03:35 pm »
Tudo bem,

SSK.De submarinos não sei,mas há anos atrás eles alugavam MIG's para turistas darem umas voltas.Quem sabe também não é possivel dar passeio de submarino pelo menos nos convencionais. max1x1

Abraços,
zocuni
 

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« Responder #57 em: Julho 17, 2007, 11:13:24 pm »
Nesses já eu tenho horas de imersão para dar e vender :wink:
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« Responder #58 em: Julho 18, 2007, 08:59:47 am »
Citação de: "SSK"
Concordo com o Luis e com o P44, mas só queria completar com o seguinte, a Russia é somente um gigante que foi ao tapete e com base no seu enorme poder energético quer se levantar e continuar a luta.
Não acredito que temam a China visto ser a sua grande aliada em todas as frentes.
Quanto ao irão não acredito que os EUA tomem uma atitude bélica para resolver a questão, visto o Irão ser mais organizado que o Iraque e ter menos facções contra o "regime". E claro ficaram perto demais da Russia, coisa que nem a Russia nem a China iriam achar muita piada. Julgo que com jogadas diplomaticas a questão fique resolvida, tal como está a acontecer na Coreia do Norte.
 
Mas se repararem o que a Russia está a tentar fazer é "simplesmente" adequarem as suas FA's às suas necessidades e voltar a ser a potência que foi, repetindo-me, com base no seu grande poder energético e também no aço, matéria que pouco se fala e tanta perponderancia tem no mercado mundial (veja-se bem as subidas dos preços).


Exacto, como ontem comentavam na rádio a propósito da expulsão dos 4 diplomatas russos por Londres, andaram 15 anos quase a picar o Urso adormecido, e parece que ele agora acordou.

O pior que poderia ter acontecido aos interesses americanos (principalmente) foi o Yeltsin ter "abdicado" para o Putin , um homem inteligentíssimo que não faz de pau -mandado como o seu antecessor.
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comanche

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« Responder #59 em: Agosto 05, 2007, 02:49:01 pm »
Rússia: Marinha russa anuncia começo da produção em série de novo míssil estratégico

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Moscovo, 5 Ago (Lusa) - A Marinha russa anunciou hoje que vai prododuzir "em série" mísseis estratégicos de ogivas múltiplas Boulava-M, destinados a equipar os futuros submarinos nucleares estratégivos russos, noticiaram as agências noticiosas daquele país.

"O último disparo de ensaio do Boulava-M, em finais de Junho, foi muito importante. (...) Tendo em conta os resultados, ficou decidido começar a produção em série das peças para este novo sistema de armas", declarou o comandante-chefe da Marinha russa, o almirante Vladimir Marossine, citado pelas agências russas.

O míssil Boulava-M, com um alcance de 8.000 quilómetros, pode transportar até 10 ogivas nucleares, cada uma capaz de traçar uma trajectória independente. A Marinha russa tinha anunciado a 28 de Junho ter realizado com êxito um disparo de ensaio deste tipo de míssil, depois de vários testes falhados.

"O último tiro de ensaio deu-nos a possibilidade de preparar a produção em série dos mísseis", acrescentou o almirante Marossine.