Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo

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jpthiran

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #180 em: Setembro 24, 2017, 11:54:08 am »
...mandar o comando da BRR para Évora não é uma imprudência?...
 

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perdadetempo

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #181 em: Setembro 24, 2017, 12:00:21 pm »
Só uma pequena questão prática, o exército quando pensou nas suas mudanças não reparou numas instalações  que até devem ter muito espaço livre a apenas a 10km de Tancos? estou-me a referir a Santa Margarida.

Cumprimentos,

 

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Lightning

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #182 em: Setembro 24, 2017, 12:14:23 pm »
É agora dado um fim à BA5 e à reactivação da BA3.

BA6. A BA5 é Monte Real :).
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #183 em: Setembro 24, 2017, 12:18:29 pm »
Só uma pequena questão prática, o exército quando pensou nas suas mudanças não reparou numas instalações  que até devem ter muito espaço livre a apenas a 10km de Tancos? estou-me a referir a Santa Margarida.

Cumprimentos,

Acho que é porque em Santa Margarida até pode haver espaço, mas não tem edifícios para tal, a não ser que fiquem no quartel do 2BIMec, ou em tendas, ou gastar dinheiro a construir um edifício, mas talvez não seja o indicado.

Em Évora tem ou tiveram várias direcções e acho que um Comando da estrutura superior do Exército, por isso tem as instalações para alojar uma estrutura do tipo Comando de Brigada, ou se estiver vazio serve pelo menos para lhes dar uso.
« Última modificação: Setembro 24, 2017, 12:22:02 pm por Lightning »
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #184 em: Setembro 29, 2017, 02:29:02 pm »
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Tancos | Novo Aeroporto no Montijo reforça reativação da Base Aérea nº 3
Por Sónia Leitão - Set 28, 2017

A Marinha e o Exército aceitaram as indicações do estudo sobre a construção do Aeroporto do Montijo na Base Aérea n.º 6 (BA6), avançou o jornal Diário de Notícias no passado dia 24. No caso do Exército, haverá a retirada do comando da Brigada de Reação Rápida (BRR) do Polígono Militar de Tancos, para onde serão transferidas as esquadras de transporte aéreo da BA6. O “sim” que agora se aguarda é o do governo e ditará a reativação da Base Aérea n.º3 (BA3), uma decisão que Fernando Freire, presidente da autarquia, considera lógica e fator de desenvolvimento local.

Segundo o artigo do DN, as posições do Exército e da Marinha – a última aceita transferir a esquadra de helicópteros EH-101 para Sintra – já foram transmitidas à Força Aérea e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, terá admitido que “a própria hipótese de uma decisão sobre o aeroporto do Montijo vai levar a um redefinir de dispositivos e de capacidades da Força Aérea”.

A construção do novo aeroporto na BA6 e as alterações em avaliação terão consequências não só ao nível das infraestruturas militares do Polígono Militar de Tancos, mas também no próprio concelho de Vila Nova da Barquinha. Contactado pelo mediotejo.net sobre este assunto, o presidente da autarquia afirmou não ter sido informado oficialmente desta decisão e confirmou a existência de “contactos informais com os militares do Exército, da Força Aérea e com o Ministério da Defesa Nacional”.

Para Fernando Freire o mesmo deve ser abordado de forma moderada “pois o que existem são estudos” e falta “o essencial a este processo, a decisão política”. Uma decisão e um processo que podem ser acelerados por fatores como a “saturação do espaço aéreo no Lisboa-Montijo”, o “aumento exponencial das rotas para Portugal” e a “relocalização da sede da Ryanair por causa do Brexit em Portugal ou na Áustria”.

Quanto às implicações diretas no concelho, Fernando Freire destaca que serão “enormes”, nomeadamente com a chegada de recursos humanos qualificados – aponta cerca de 850 militares – e materiais da Força Aérea que se traduzirão em novas experiências, crescimento demográfico e desenvolvimento económico locais.

A hipótese das esquadras de transporte aéreo da BA6 serem transferidas para o Polígono Militar de Tancos é considerada “uma excelente solução”, acrescentando que além dos aviões C-295 e C-130, “as cinco aeronaves KC-390, a adquirir à Embraer (…) poderão ser adaptadas no combate a incêndios florestais. Uma posição reiterada depois de no passado mês de fevereiro ter defendido que a localização da BA3 constitui uma mais-valia no combate aos incêndios, devendo “ficar próximo das florestas” e “estar num território de centralidade do país”.

Na altura, o Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, tinha expressado a “intenção deste Governo ceder os meios de combate a incêndios florestais à Força Aérea”, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) defendia a reabertura da BA3 para acolher as funções da BA6 e o autarca barquinhense destacava que “toda a minha energia está direcionada para o regresso da BA3”, referindo os C-295 e C-130.

Fernando Freire relembra que a infraestrutura militar localizada no concelho serve, atualmente, para operações de treino e de transporte das tropas paraquedistas e que estas aeronaves se deslocam semanalmente do Montijo para Vila Nova da Barquinha. Se ficarem sediadas em Tancos, diz, existirá “uma poupança de combustível e de custos” e que “o treino de aproximações por instrumentos e das tripulações sairá altamente favorecido” no que respeita à questão do espaço aéreo uma vez que “o Polígono tem uma área sem restrições, ou seja não há aeronaves a operar”.

O “sim” por parte do Exército e da Marinha às propostas do estudo que implica a abertura da BA6 à aviação civil com a construção do novo Aeroporto do Montijo é um passo, o próximo cabe ao governo. Se o último for dado, tem início um processo que Fernando Freire situa num prazo de “dois a três anos” pelas “muitas alterações logísticas, novos hangares, requalificação de espaços (pistas, torre, alojamentos, etc.)” implicados.

No que respeita à possível retirada do comando da BRR de Tancos, o presidente da câmara municipal defende que o mesmo “deveria ficar em território da nossa Comunidade Intermunicipal”, dando como exemplo “o Regimento de Paraquedistas (Polígono Militar de Tancos) ou em Tomar (atual RI15)” e sem deixar de referir que a decisão cabe “exclusivamente ao Comando do Exército Português”.

http://www.mediotejo.net/vn-barquinha-tancos-sim-do-exercito-reforca-reativacao-da-ba3/
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #185 em: Setembro 29, 2017, 04:13:51 pm »
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #186 em: Setembro 29, 2017, 04:33:22 pm »
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #187 em: Setembro 29, 2017, 06:14:53 pm »
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
 :Combate:

SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #188 em: Setembro 29, 2017, 06:26:20 pm »
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

É isso e a comunicação social, no geral, falar da capacidade de combate a incêndios do KC-390 como se fosse finalmente o milagre de que estávamos a precisar...
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #189 em: Setembro 29, 2017, 10:30:02 pm »
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.
Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette. Tem piada que já naquela altura se referia que os Alouette estavam a ficar muito velhos e que o  Agusta A109 era a aeronave desejada.

Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Quanto à notícia no mediotejo.net temos que ver o aspecto positivo de pela primeira este ano termos um politico satisfeito por ter uma base cheia e que não reivindica a imediata construção de um novo aeroporto para a sua região.

Cumprimentos,

PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.
« Última modificação: Setembro 29, 2017, 10:33:24 pm por perdadetempo »
 
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #190 em: Setembro 29, 2017, 10:52:02 pm »
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

É isso e a comunicação social, no geral, falar da capacidade de combate a incêndios do KC-390 como se fosse finalmente o milagre de que estávamos a precisar...

Isso é que vai ser cá um aumento da capacidade de combate a FF que nem sei o que te diga !!!!!

O tempo de rotação necessário que o acft vai " gastar " da zona de combate á base/aerodromo, para atestar de retardante/agua e retornar á zona de descarga, vai ser muitíssimo maior, que um hidroavião, a efectuar a mesma operação pelas razões óbvias, logo a sua utilidade no dito combate aos FF, será reduzidíssima, se não vejamos:

1) mais horas de voo/maior consumo de combustível, para o mesmo volume de descarga de um CL215/415;
3) maior desgate do equipamento/tripulação;
3) maior custo de operação;
4) maior numero de pessoal envolvido na operação/rotação da aeronave, o CL415 não necessita de extra crew para atestar de agua e só precisa de estar onze segundos na zona do reabastecimento para tal operação ser concluída, onze segundos, porra  !!!!

Só mesmo vindo de gente ignorante é que se pode pensar em eficácia nos combates aos FF por meios aéreos de asa fixa, que não tem capacidade de amarar, os tais, como alguns jornaleiros/Ardinas, sem ofensa, chamam de anfibios,  :rir: :rir: :rir: :rir:

Meus senhores não inventem pois na Aviação já está tudo inventado !!

Venham mas é os CL415MP para a FAP ASAP

Abraços
« Última modificação: Setembro 29, 2017, 10:56:27 pm por tenente »
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #191 em: Setembro 29, 2017, 11:00:59 pm »
Só uma curiosidade acerca de este topico. Que tal ampliar a BA-1 e colocar lá parte do componente SAR? Ainda tem bastante espaço a volta, deveria dar para construir uma segunda pista, hangares e afins aparte da academia e ficava na mesma perto de Lisboa. Só uma ideia.
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SAR? Isso é basicamente feito pelos EH-101 e os mesmos vão para a BA1.

A segunda pista em Sintra não a consegues fazer por falta de espaço, é preciso mais que asfalto/betão para se fazer uma pista Stalker !!!
« Última modificação: Setembro 29, 2017, 11:03:19 pm por tenente »
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #192 em: Setembro 29, 2017, 11:07:04 pm »
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.
Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette. Tem piada que já naquela altura se referia que os Alouette estavam a ficar muito velhos e que o  Agusta A109 era a aeronave desejada.

Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Quanto à notícia no mediotejo.net temos que ver o aspecto positivo de pela primeira este ano termos um politico satisfeito por ter uma base cheia e que não reivindica a imediata construção de um novo aeroporto para a sua região.

Cumprimentos,

PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.

Eu sei que para um avião não é uma distancia enorme, mas se colocassem lá o aparato de SAR e de patrulha maritima (C-295 MPA, P-3 e os EH-101), ficaria mais perto da costa e no caso dos helicopteros é mais importante até porque tem impacto na autonomia do aparelho e no tempo de permanencia em patrulha. Mas como digo, era só uma idea como a base já lá está, era só ampliar/modificar o existente. As esquadras de transporte essas sim passar para Tancos. Muito provavelmente re-distribuir os esquadrões por essas duas bases fica mais barato que os 400 milhões que a força aerea estava a pedir para sair do Montijo.
 

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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #193 em: Setembro 29, 2017, 11:08:41 pm »
Não sabia que era a Marinha que autorizava o movimento da esquadra dos EH101, ah ah ah, adoro estas pesadas de jornalistas.

...... e não só aproximação á pista da base feita por instrumentos em voos VFR ????????
Muito bom mesmo !!!!!
« Última modificação: Setembro 29, 2017, 11:10:18 pm por tenente »
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Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #194 em: Setembro 29, 2017, 11:15:58 pm »
Fazendo um pouco de história a  BA3 nos fim dos anos 80chegou a ter três esquadras operacionais, além de ser a casa dos pára-quedistas, mas os C-130 acho que nunca lá estiveram baseados.

A unidade BA3 nunca foi a casa dos pára-quedistas, a casa destes (que também teve muitos nomes) ficava do outro lado da estrada, eram vizinhos. Sim a esquadra 501 com os C-130 nunca esteve sediada em Tancos, foi criada logo de origem no Montijo, foi em certa medida, também o substituto dos quadrimotores que a FAP teve no tempo do ultramar a operar de Lisboa.

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Pelo que li numa revista da altura quem lá estava eram as esquadras de transporte 502, 551e 552 e a esquadra 101 que fazia a conversão para os AVIOCAR e os Alouette.

A esquadra 551 era na BA6 - Montijo.

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Por caso no SITE da FAP diz-se que a esquadra 552 absorveu a 551 em 30 de Setembro de 1986 , mas pelo visto esqueceram-se de informar quem escreveu a reportagem na revista mencionada acima em 1987, pois nesta escreveram que a 552 dispunha de 25 Alouette e a 551 tinha 21. Nada mau para quem actualmente só consegue comprar 5 helicópteros por 20 milhões.

Foi quando os Alouettes sairam do Montijo e foram-se juntar aos de Tancos.

Citar
PS: Stalker79  a BA1 já chegou a ter lá os Elefantes (502) e também a 401, mas foi no tempo dos AVIOCAR. Provavelmente devido  à  (talvez pouca) quantidade de pessoal técnico que têm devem pretender manter todos os C-295 a receberem o apoio/manutenção no mesmo local e evitar gastar dinheiro a fazer muitas obras em infra-estruturas adicionais sem necessidade.
Tancos fica só a 70km da costa e isso para o C-295 é um salto.

A esquadra 401 eram "os cientistas", além dos Aviocar terem sido mais de 20, o dobro dos C-295M, também os seus equipamentos não eram de tão fácil remoção/instalação como no C-295M, este usa um sistema "palete" com todas as consolas integradas, os Aviocars as consolas eram fixas no estrado do avião e todos os equipamentos electrónicos instalados individualmente, além dos aviões de vigilância marítima, fotografia aérea, instrução de navegadores, ainda existiam a versão de Geofísica. Os C-295M para capacidade de guerra electrónica pode ser equipado com dois pods ALQ-131.
A esquadra 502 tinha os aviões de transporte, ainda existiam 2 aviões de guerra electrónica, acho que estavam na 502, mas já não tenho a certeza.

Com isto quero dizer que não tem lógica estar a separar os C-295M em dois locais diferentes, pois em relativamente pouco tempo muda-se um avião de transporte para vigilância marítima ou instrução de navegadores, quando o C-295M ViMar avariar ou for fazer uma inspecção tem que se andar a pedir um avião a outra esquadra para lá meter a palete? Ou a esquadra VIMAR vai ter mais aviões para fazer essa gestão? Mas assim vai ter aviões a mais que se estivessem a voar podiam ser aproveitados em missões de transporte. Além disso o C-295M de transporte de alerta SAR/MEDEVAC vai estar em Tancos ou em Sintra? Os C-295M tem que estar todos juntos num sítio, seja Tancos, Sintra, ou outro.
 
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