Fogos Florestais

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Lightning

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Re: Fogos Florestais
« Responder #615 em: Março 19, 2018, 03:18:31 pm »
 

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Lusitano89

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Re: Fogos Florestais
« Responder #616 em: Março 20, 2018, 07:00:09 pm »
Estado português paga 31 milhões de euros em indemnizações


 

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Lusitano89

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Re: Fogos Florestais
« Responder #617 em: Março 21, 2018, 08:17:02 am »
Queimadas e fogo posto entre as principais causas dos fogos de outubro


As queimadas e o fogo posto foram as duas principais causas das mais de 900 ignições registadas nos incêndios de outubro, revelou hoje o relatório da Comissão Técnica Independente aos incêndios, que considera também preocupante o número de reacendimentos.

O número de total de ignições (de fogachos e de incêndios florestais e agrícolas) iniciadas nos dias 14, 15 e 16 de outubro de 2017 e registadas no Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) “foi de 206, 495 e 213 respetivamente”, revelou a comissão técnica independente aos incêndios no relatório entregue no Parlamento.

Para a comissão técnica, estes números são “excessivos tendo em conta a capacidade do dispositivo de combate em fazer face a um grande número de ocorrências simultâneas”, mas não diferem “significativamente dos valores históricos” verificados entre 2001 e 2017.

O relatório conclui que entre “as causas mais frequentes” das ignições estão as queimadas, responsáveis por “33,0% das ocorrências determinadas dos dias 14 a 16 de outubro e por 30,9% no período de referência”.

Quanto ao incendiarismo (ato de provocar voluntariamente um incêndio), o relatório atribui-lhe 35,9% das ignições nos três dias de outubro, contra “32,5% no período de referência”.

Os reacendimentos surgem como responsáveis por “23,6% das ocorrências nos três dias de outubro em comparação com 18,0% no período de referência”.

A comissão técnica concluiu assim que “o padrão de distribuição das ocorrências por causas (em outubro) foi muito semelhante ao que se verificou no conjunto das ocorrências com causa determinada no período 2001-2017”, mas considera “preocupante a tendência da importância crescente dos reacendimentos”.

Segundo a comissão, as queimadas mostraram nos últimos anos “uma tendência de decréscimo”, mas as percentagens invertem-se no que respeita ao “uso” para que são efetuadas.

O número de queimadas investigadas ao longo dos anos “permite saber se foram realizadas de forma extensiva para limpeza de solo agrícola, florestal, de áreas urbanizadas ou de caminhos, acessos e instalações”, para “renovação de pastagens”, para “penetração em áreas de caça e margens dos rios”, ou, se pelo contrário, foram efetuadas “de forma localizada em amontoados, as designadas borralheiras”, explica.

Da comparação de dados, a comissão concluiu que “algumas das causas tiveram um peso semelhante nos dias de outubro e no período de referência 2002-2017”, nomeadamente a queima de amontoados ou borralheiras (12,1% contra 12,5% no período de referência) e das queimadas extensivas associadas à limpeza do solo florestal (10,1% contra 12,5%).

Em contrapartida, registam-se “grandes diferenças entre as queimadas associadas à limpeza de solo agrícola e à renovação de pastagens”, pode ler-se no relatório que demonstra que “a causa da renovação das pastagens foi muito mais baixa (31,3% contra 50,5% no período de referência), enquanto a percentagem de causas associadas à limpeza do solo agrícola foi muito mais elevada (37,4% contra 14,8%)”.

Assim, embora a distribuição das ocorrências pelos principais tipos de causas em outubro seja muito semelhante à do período de referência, “as razões associadas às queimadas parecem ter sido de natureza bastante distinta”, sustenta a comissão.

O relatório sublinha que tal situação “parece suportar a hipótese de que a necessidade de limpeza de solo agrícola e a proximidade anunciada de precipitação poderão ter conduzido a um aumento de ocorrências em períodos do dia que os agricultores possam ter considerado como menos problemáticos”, mas que, por falta da precipitação esperada (que tinha sido considerada como possível pelas previsões meteorológicas) e por velocidades do vento inesperadas (mas que tinham sido previstas), “tenham originado incêndios de difícil controlo”.

A comissão técnica independente que analisou os grandes incêndios rurais de 2017 entregou hoje no parlamento o relatório dos fogos de outubro, envolvendo oito distritos das regiões Centro e Norte.

O documento, que atualiza para 48 o número de mortos nesse mês, conclui que falhou a capacidade de “previsão e programação” para “minimizar a extensão” do fogo na região Centro (onde ocorreram as mortes), perante as previsões meteorológicas de temperaturas elevadas e vento.


>>>>>>>>>>  https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/queimadas-e-fogo-posto-entre-as-principais-causas-dos-fogos-de-outubro
 

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Charlie Jaguar

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Re: Fogos Florestais
« Responder #618 em: Março 26, 2018, 12:15:49 pm »
Para as Forças Armadas é sempre tudo na ordem dos 20 ou mesmo 10 milhões de euros, para o aluguer de meios a privados é que a bolsa fica mais gorda...

Forças Armadas investem 10 milhões de euros no combate aos fogos
http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/dez-milhoes-para-a-tropa-na-guerra-contra-o-fogo?ref=HP_Grupo1
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Fogos Florestais
« Responder #619 em: Março 26, 2018, 12:27:11 pm »
Replantar a mais velha floresta de Portugal


 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #620 em: Março 26, 2018, 02:40:14 pm »
A FAP anda a treinar o combate a incêndios com o C-295? Avistei um a sobrevoar a barragem do Vilar a menos de 100 metros da água/chão!!!!!!
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #621 em: Março 26, 2018, 05:58:49 pm »
A FAP anda a treinar o combate a incêndios com o C-295? Avistei um a sobrevoar a barragem do Vilar a menos de 100 metros da água/chão!!!!!!

Que se conheça, não. No ano passado, no rescaldo - e a quente - da tragédia dos incêndios, falou-se na hipótese de poder vir a dotar no futuro o C-295M de um kit de combate às chamas que a Airbus ainda anda a certificar, mas essa tema não mais foi abordado e muito provavelmente tratou-se, isso sim, de um soundbyte para arquivar algures do que uma proposta séria e concreta. Depois falou-se no reaproveitamento dos C-130 juntamente com o KC-390, e alguém lhes deve ter dito que neste momento na FAP o C-295 é valioso demais para empregar nessa missão.

Conforme avançou hoje o CM, o C-295M tal como o P-3C CUP+ serão usados apenas como plataformas multi-sensores para detecção e controlo de fogos florestais, e não para combate directo. Têm havido, de facto, vários relatos como o do Viajante nas últimas duas semanas, e o que se tem falado será das duas uma: ou missões de treino de navegação táctica a baixa altitude, ou de treino da tripulação e operadores de sensores para a época de incêndios. É tudo o que sei neste momento.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Fogos Florestais
« Responder #622 em: Março 26, 2018, 07:56:00 pm »
A FAP anda a treinar o combate a incêndios com o C-295? Avistei um a sobrevoar a barragem do Vilar a menos de 100 metros da água/chão!!!!!!

Que se conheça, não. No ano passado, no rescaldo - e a quente - da tragédia dos incêndios, falou-se na hipótese de poder vir a dotar no futuro o C-295M de um kit de combate às chamas que a Airbus ainda anda a certificar, mas essa tema não mais foi abordado e muito provavelmente tratou-se, isso sim, de um soundbyte para arquivar algures do que uma proposta séria e concreta. Depois falou-se no reaproveitamento dos C-130 juntamente com o KC-390, e alguém lhes deve ter dito que neste momento na FAP o C-295 é valioso demais para empregar nessa missão.

Conforme avançou hoje o CM, o C-295M tal como o P-3C CUP+ serão usados apenas como plataformas multi-sensores para detecção e controlo de fogos florestais, e não para combate directo. Têm havido, de facto, vários relatos como o do Viajante nas últimas duas semanas, e o que se tem falado será das duas uma: ou missões de treino de navegação táctica a baixa altitude, ou de treino da tripulação e operadores de sensores para a época de incêndios. É tudo o que sei neste momento.

Segundo me foi comunicado por pessoal do AT1 a segunda hipotese é a correcta o treino do pessoal navegante/tripulações para os voos visuais que irão empreender neste verão passa por essas fases o que acho correcto e que lhes trarão dividendos Operacionais quando se iniciarem as hostilidades Incendiárias.
A nossa FAP no seu melhor apesar das graves lacunas em meios Humanos e materiais vão cumprindo como podem, pena é que os politicos não aprendam e lhes sigam o exemplo, CUMPRINDO O QUE PROMETEM !!!!!

Abraços
« Última modificação: Março 26, 2018, 08:00:24 pm por tenente »
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Re: Fogos Florestais
« Responder #623 em: Março 27, 2018, 01:24:23 pm »
(...) ou de treino da tripulação e operadores de sensores para a época de incêndios. É tudo o que sei neste momento.

E para acrescentar, depois de ter falado com pessoal da 502, identificação dos possíveis pontos de recolha de água e reconhecimento das condições da área circundante aos mesmos, e daí a necessidade dos voos serem efectuados a baixa altitude.  ;)
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Fogos Florestais
« Responder #624 em: Março 27, 2018, 03:13:40 pm »
(...) ou de treino da tripulação e operadores de sensores para a época de incêndios. É tudo o que sei neste momento.

E para acrescentar, depois de ter falado com pessoal da 502, identificação dos possíveis pontos de recolha de água e reconhecimento das condições da área circundante aos mesmos, e daí a necessidade dos voos serem efectuados a baixa altitude.  ;)

Hoje estava de máquina à espera e não passaram, enquanto esperava :(
A barragem do Vilar é utilizada por todos os hidroaviões, para abastecerem de água, quando há algum incêndio que esteja mais afastado do rio Douro. Como a albufeira tem uns 10km em linha recta, no verão praticamente todos os dias é utilizada para abastecerem. Cheguei a fotografar 7 hidroaviões em fila a abastecer, 3 canadair e 4 tractors.... até ao por do sol! O C-295 não quer ficar na foto :(
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #625 em: Março 29, 2018, 10:27:08 am »
Everjet não descarta influência diplomática na saída dos russos

A empresa que gere os helicópteros do Estado afirma que uso no combate aos incêndios está “irremediavelmente comprometido”



A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ordenou ontem o encerramento das instalações onde os três Kamov do Estado, sob gestão privada da Everjet, estavam estacionados por alegada circulação indevida de material. Em consequência, os técnicos russos da empresa fabricante dos helicópteros retornaram ao país de origem. Em comunicado, a Proteção Civil afirmou que a decisão tomada foi a “única medida” para “acautelar os bens da ANPC e o interesse público”. A ANPC disse ainda que pediu os “necessários esclarecimentos” e que, “caso se encontrem reunidas as condições”, o hangar retornará à normalidade.

 A época dos incêndios aproxima-se e a situação surpreende e preocupa a Everjet. “Estamos surpreendidos com uma decisão destas, que é no mínimo caricata numa altura em que não há meios aéreos e estamos a um mês e 15 dias de começar o DECIF [Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais]”, disse Ricardo Miguel Dias, gestor da Everjet, ao i.

A empresa estava a colaborar com uma equipa de técnicos russos da empresa fabricante dos helicópteros. “Estávamos a trabalhar em contrarrelógio para termos os três helicópteros prontos para a campanha, com uma equipa técnica da Kamov, a fabricante dos helicópteros, cá a trabalhar, que neste momento já saiu do país”, disse Ricardo Dias. Ao contrário do que foi inicialmente relatado, a equipa de técnicos russos não foi expulsa pelo Estado português, mas abandonou o país por se ter sentido “espoliada e indignada por ter sido expulsa de um hangar onde estava a trabalhar em prol de uma situação de emergência nacional”. “Saíram, já foram embora e não voltam”, assegurou. A equipa da Kamov era composta por cinco técnicos, a que se juntam 25 da empresa subcontratada pela Everjet, a Heliavionics, tendo alguns já abandonado também o país. O não retorno das equipas poderá colocar em causa a operacionalidade dos helicópteros, visto terem de ser eles a “assinar as grandes inspeções”, garantiu o gestor.

Questionado sobre se esta decisão da Proteção Civil poderá estar de alguma forma relacionada com a expulsão de diplomatas russos, Ricardo Dias disse “preferir não ir por aí”, mas admite que, pessoalmente, considera “estranho” e não descarta essa possibilidade, apesar de não saber mais pormenores. “São aeronaves russas, foram compradas à Federação Russa. Há problemas gravíssimos de peças que são vitais e do Estado [português] que estão bloqueadas na Rússia, que estão também a prejudicar a operação em Portugal. O Estado, teoricamente, estaria a resolver o problema na Rússia”, afirmou. Para o gestor, existe uma “junção de forças que nós também não percebemos e, de facto, é uma decisão caricata e surpreendente”. “Pode haver ligação, pode. Nós não sabemos.”

A empresa também não sabe o que as autoridades poderão estar a fazer dentro do hangar. “Está-nos vedado o acesso aos helicópteros, aos fornecedores, a tudo. Não sabemos o que se está a passar dentro do hangar. Podem estar a abrir os helicópteros, não fazemos a mínima ideia”, confessou.

Entretanto, a empresa aguarda por mais informações da Proteção Civil para poder decidir o que fazer. “Estamos à espera de comunicações da própria Proteção Civil que nos digam o que pensam fazer. Depois, e mediante isso, o nosso departamento jurídico irá agir em conformidade”, disse Ricardo Dias. E não tem boas perspetivas: “O dia 15 de maio [início da época dos incêndios] está irremediavelmente comprometido.”

https://ionline.sapo.pt/606102

Os kamov são uma novela!
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #626 em: Março 29, 2018, 11:58:40 am »
(...) ou de treino da tripulação e operadores de sensores para a época de incêndios. É tudo o que sei neste momento.

E para acrescentar, depois de ter falado com pessoal da 502, identificação dos possíveis pontos de recolha de água e reconhecimento das condições da área circundante aos mesmos, e daí a necessidade dos voos serem efectuados a baixa altitude.  ;)

Hoje estava de máquina à espera e não passaram, enquanto esperava :(
A barragem do Vilar é utilizada por todos os hidroaviões, para abastecerem de água, quando há algum incêndio que esteja mais afastado do rio Douro. Como a albufeira tem uns 10km em linha recta, no verão praticamente todos os dias é utilizada para abastecerem. Cheguei a fotografar 7 hidroaviões em fila a abastecer, 3 canadair e 4 tractors.... até ao por do sol! O C-295 não quer ficar na foto :(

Pois foi Sr Viajante mas as fotos aqui nicles, o Sr não postou aqui nada para o pessoal do fórum degustar !!! ;) :) :)

Abraços
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Re: Fogos Florestais
« Responder #627 em: Março 29, 2018, 12:03:06 pm »
Everjet não descarta influência diplomática na saída dos russos

A empresa que gere os helicópteros do Estado afirma que uso no combate aos incêndios está “irremediavelmente comprometido”



A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) ordenou ontem o encerramento das instalações onde os três Kamov do Estado, sob gestão privada da Everjet, estavam estacionados por alegada circulação indevida de material. Em consequência, os técnicos russos da empresa fabricante dos helicópteros retornaram ao país de origem. Em comunicado, a Proteção Civil afirmou que a decisão tomada foi a “única medida” para “acautelar os bens da ANPC e o interesse público”. A ANPC disse ainda que pediu os “necessários esclarecimentos” e que, “caso se encontrem reunidas as condições”, o hangar retornará à normalidade.

 A época dos incêndios aproxima-se e a situação surpreende e preocupa a Everjet. “Estamos surpreendidos com uma decisão destas, que é no mínimo caricata numa altura em que não há meios aéreos e estamos a um mês e 15 dias de começar o DECIF [Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais]”, disse Ricardo Miguel Dias, gestor da Everjet, ao i.

A empresa estava a colaborar com uma equipa de técnicos russos da empresa fabricante dos helicópteros. “Estávamos a trabalhar em contrarrelógio para termos os três helicópteros prontos para a campanha, com uma equipa técnica da Kamov, a fabricante dos helicópteros, cá a trabalhar, que neste momento já saiu do país”, disse Ricardo Dias. Ao contrário do que foi inicialmente relatado, a equipa de técnicos russos não foi expulsa pelo Estado português, mas abandonou o país por se ter sentido “espoliada e indignada por ter sido expulsa de um hangar onde estava a trabalhar em prol de uma situação de emergência nacional”. “Saíram, já foram embora e não voltam”, assegurou. A equipa da Kamov era composta por cinco técnicos, a que se juntam 25 da empresa subcontratada pela Everjet, a Heliavionics, tendo alguns já abandonado também o país. O não retorno das equipas poderá colocar em causa a operacionalidade dos helicópteros, visto terem de ser eles a “assinar as grandes inspeções”, garantiu o gestor.

Questionado sobre se esta decisão da Proteção Civil poderá estar de alguma forma relacionada com a expulsão de diplomatas russos, Ricardo Dias disse “preferir não ir por aí”, mas admite que, pessoalmente, considera “estranho” e não descarta essa possibilidade, apesar de não saber mais pormenores. “São aeronaves russas, foram compradas à Federação Russa. Há problemas gravíssimos de peças que são vitais e do Estado [português] que estão bloqueadas na Rússia, que estão também a prejudicar a operação em Portugal. O Estado, teoricamente, estaria a resolver o problema na Rússia”, afirmou. Para o gestor, existe uma “junção de forças que nós também não percebemos e, de facto, é uma decisão caricata e surpreendente”. “Pode haver ligação, pode. Nós não sabemos.”

A empresa também não sabe o que as autoridades poderão estar a fazer dentro do hangar. “Está-nos vedado o acesso aos helicópteros, aos fornecedores, a tudo. Não sabemos o que se está a passar dentro do hangar. Podem estar a abrir os helicópteros, não fazemos a mínima ideia”, confessou.

Entretanto, a empresa aguarda por mais informações da Proteção Civil para poder decidir o que fazer. “Estamos à espera de comunicações da própria Proteção Civil que nos digam o que pensam fazer. Depois, e mediante isso, o nosso departamento jurídico irá agir em conformidade”, disse Ricardo Dias. E não tem boas perspetivas: “O dia 15 de maio [início da época dos incêndios] está irremediavelmente comprometido.”

https://ionline.sapo.pt/606102

Os kamov são uma novela!

A paneleirice que para aqui vai, então não tiveram tempo demais para os ter, os KA32, operacionais ???
HÁ quanto tempo se anda a falar das reparações destes Helis ??
Agora dizem que o empenhamento dos Kamov nos combates aos FF está comprometido ?????
Deixem-se de merdas, a utilização destes helis sempre esteve comprometida, não foi feito nada de nada no que toca a reparações nestas aeronaves, andaram a encanar a perna á râ para ver o que dava esta novela ninguém decidiu nada de nada e a responsabilidade agora vai como sempre morrer solteira, é sempre assim mas a factura vai aparecer aos contribuintes ó se vai !

Abraços
« Última modificação: Março 29, 2018, 12:05:08 pm por tenente »
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Re: Fogos Florestais
« Responder #628 em: Março 29, 2018, 12:34:30 pm »
Pois foi Sr Viajante mas as fotos aqui nicles, o Sr não postou aqui nada para o pessoal do fórum degustar !!! ;) :) :)

Abraços

Que não seja por isso :)











Logo procuro mais nos meus discos!

Estas fotos são de 2015, enquanto estávamos a banhos na Barragem do Vilar, vários incêndios à volta obrigavam a que vários hidroaviões abastecessem na albufeira. Alguns fogos são visíveis nas fotos.

Nota: A máquina é excelente (Canon EOS 5D Mark III), mas falta-me uma objectiva com mais zoom!!!!!!

Abraço

Rui
 
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Charlie Jaguar

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Re: Fogos Florestais
« Responder #629 em: Março 29, 2018, 01:18:22 pm »
A paneleirice que para aqui vai, então não tiveram tempo demais para os ter, os KA32, operacionais ???
HÁ quanto tempo se anda a falar das reparações destes Helis ??
Agora dizem que o empenhamento dos Kamov nos combates aos FF está comprometido ?????
Deixem-se de merdas, a utilização destes helis sempre esteve comprometida, não foi feito nada de nada no que toca a reparações nestas aeronaves, andaram a encanar a perna á râ para ver o que dava esta novela ninguém decidiu nada de nada e a responsabilidade agora vai como sempre morrer solteira, é sempre assim mas a factura vai aparecer aos contribuintes ó se vai !

É sempre melhor injectar mais quase 500 milhões € no Novo Banco do que reparar os meios que se possui ou adquiri-los para a Força Aérea e/ou Exército.

Depois, quando a floresta voltar a arder, fazemos de novo concertos e eventos solidários para que os portugueses pobres ajudem outros portugueses pobres e está o assunto despachado.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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