Complexo Militar-Político-Industrial Americano

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Luso

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Complexo Militar-Político-Industrial Americano
« em: Maio 01, 2004, 12:28:54 am »
Será o Complexo Militar-Político-Industrial Americano a razão da queda desse grande país?
Portugal perdeu o Império pela sua incapacidade de inovar. Os Americanos vão perder o deles pela sua excesiva necessidade de inventar (ou dizer que o fazem)...

FCS
http://www.wired.com/news/print/0,1294,62931,00.html

V22

"Defense News, January 26, 2004

Osprey or Albatross?
Dangerous Problems Still Haunt Complex V-22

By Everest E. “Rich” Riccioni

For three decades, the U.S. Marine Corps, Air Force, Navy and NASA have been struggling to develop and tame the interesting concept of a winged aircraft that tilts its engines and prop-rotors to liftoff like a helicopter, and tilts them forward to fly like an airplane — the V-22 Osprey.

The hope was to takeoff and land vertically anywhere from “unprepared surfaces,” like helicopters, and to gain the speed and range of normal winged airplanes.

The Marines intend to purchase 350 Ospreys; the Air Force and Navy desire 50 each. The Osprey’s missions for the Air Force are to remove Special Forces personnel from enemy areas, and to search and recover downed pilots. The Marines want to carry troops and materiel from ship to shore in littoral warfare.

The Osprey’s promise, constantly articulated by its advocates, can be summarized in two carefully orchestrated incantations:

 It lifts three times as much, flies twice as fast and goes five times as far.
 It is more survivable, more maintainable and more deployable.

For disingenuous reasons, the unstated comparison is with the obsolete Vietnam-era helicopter, the CH-46D twin-rotor Sea Knight, that still serves. In truth, modern military helicopters, such as the EH101, are the proper comparisons.

The Osprey can, indeed, lift three times more dead weight than can the Sea Knight. But the Osprey is three times heavier and five times more expensive. Progress? Unstated is that the cabin of the CH-46 helicopter is a third larger than that of the Osprey.

In operational tests, the Osprey carried only about 17 combat-equipped Marines; the CH-46 carries 24. The Osprey, at an altitude of 25,000 feet, has twice the speed of helicopters. But the fundamental Marine mission is a short flight of 25 to 70 miles from ship to shore, flown at 30 to 300 feet. Most of the time spent on a supply trip is for loading, unloading, doing maintenance and hovering. The two-fold advantage is reduced to about 25 percent. The maximum unrefueled range of the Osprey is about twice that of old helicopters. Modern helicopters match the Osprey’s range. So, the first mantra is a set of three distortions.

The second mantra, about the Osprey being more survivable, maintainable and deployable quantifies nothing, because “more” is vague. Because tilt-rotors have widely separated propulsion units laterally displaced from the line of symmetry, the Osprey is a comparatively dangerous aircraft. When one of its side-by-side rotors stalls, the vortex ring state (VRS) phenomenon occurs, and the aircraft goes into a sudden, uncontrolled roll.

With VRS onset, the aircraft and its Marines are lost. Twin-rotor helicopters suffer VRS, but without associated rolling. Another danger inherent in the V-22 is that it cannot perform the standard survivability maneuver of auto-rotating to a safe landing. All helicopters can.

Further, the Osprey is very vulnerable to hits in its hydraulic system. Rupture of any of the many hydraulic lines at its exceptionally high 5,000-pound-per-square-inch pressure fills the cabin with noxious atomized fluid harmful to humans.

An Osprey in the helicopter mode is relatively unmaneuverable, making it vulnerable to enemy missiles and guns. According to a study I prepared for the Air Force, “CV-22: Impacts of Performance on Cost Effectiveness,” the Osprey is less survivable, in combat and normal operations, by a factor greater than three.

Additional proof is that the Osprey was reviewed as a candidate to transport the president, and despite its speed, was rejected for its dangers.

Major operational limitations result from the Osprey’s relatively small rotor disk area, creating wind plumes about twice as strong as those of helicopters, with a hot jet at its core. The plumes blow desert sand, vegetation, debris and snow beneath the aircraft making visual landings difficult in daylight, and impossible at night.

Personnel being picked up or lowered to the surface are severely buffeted; men in the sea are at risk of drowning. The repercussions from the plumes are so great that the Air Force gave up using the V-22 to rescue downed pilots.

The complex Osprey is very difficult to maintain. In 2001, the Marine Corps accused eight officers of falsifying maintenance records, and reprimanded two. The fact is that because of bad engineering and a flawed tilt-rotor concept, the ready rate of Ospreys will always be about half that of the simpler helicopters.

This means more than twice the number of Ospreys are required to maintain the same mission reliability rate.

But the crucial issue revolves around the fundamental Marine mission of transporting troops and materiel from ship to shore. This mission justifies the existence of the Corps.

Comparing equal numbered fleets of helicopters, modern and old, with fleets of Ospreys, the small cabin and the low readiness rate of the Osprey make it less than half as capable as modern helicopters. When equal-cost fleets are compared, helicopter fleets are three to four times more cost-effective.

This review is too short to list all the major failings of the V-22. The Osprey is faster but less effective. It is more dangerous in peace and in war. It will always be less maintainable. Its range is matched by modern helicopters.

Ironically, the Marines bought the AV-8 Harrier jet fighter and the V-22 Osprey believing they could land and takeoff vertically virtually anywhere. The truth is they can operate only from prepared surfaces. Marines will be needlessly lost. The Osprey will outdo the Harrier’ s reputation as the “Widow Maker.” The V-22 will be an albatross around the Marine Corps’ neck, and a more than a $40 billion load for the taxpayer.

Retired U.S. Air Force Col. Everest E. “Rich” Riccioni, a member of the Military Advisory Board of Business Leaders for Sensible Priorities, New York., consults on the engineering and design of military fighter aircraft."

E entretanto, enquantos os russos lideram em mísseis, carros de combate, munições guiadas, helicópteros e pensam em aviões de combate de 5ª geração, os americanos perdem tempo, dinheiro, credibilidade e poder em programas caríssimos condenados ao cancelamento.
Dados os problemas orçamentais americanos, aposto que algo de grave se poderá passar num futuro não muito distante.
Lembram-se de 1941 e os primeiros meses de 42?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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fgomes

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« Responder #1 em: Maio 01, 2004, 10:12:49 pm »
Acho que o grande problema da indústria de defesa (e não só) americana é a falta de concorrência. Com a paranóia das fusões e aquisições começada na década de 90, o número de empresas capazes de fabricar aviões de combate, por exemplo, reduziu-se drásticamente nos últimos 40 anos. Ainda na década de 80 havia empresas que projectavam aviões como o F-20, por sua conta e risco, o que hoje seria impossível.

Veja-se por exemplo o F-22, com os custos a subirem na razão inversa do número de exemplares encomendados. Quantos países além dos EUA terão capacidade para adquirir este avião ? Certamente muito poucos.
Como se isto não bastasse foram tomadas uma série de decisões políticas erradas, ao apoiar programas como o Comanche eo Osprey, por exemplo, de utilidade duvidosa e cuja principal finalidade parece ser ir ao bolso dos contribuintes americanos.
 

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dremanu

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« Responder #2 em: Maio 02, 2004, 09:16:30 pm »
Qual quê! Os gastos dos Americanos em defesa são 2.5% de um GDP de 7 ou 8 Triliões de doláres. O dinheiro gasto nesses projetos de desenvolvimento de novas sistemas de armas é uma nixaria.

O que os Americanos gastam em defesa é mais do que que gastam a U.K, França, Alemanha, Itália, e Espanha, combinado.

Falta de concorrência! Longe de ser esse tb o fator, quanto muito seria a falta de guerra contra algum adversário ao mesmo nível, que força os Americanos a manterem uma paridade técnologica com o mesmo.

A U.S.A. não vai cair por causa de investir dinheiro, nem sonhar, mesmo que eles falhem 9 em 10 projetos, o projeto que tem sucesso, ou trás benefícios económicos que compensam o dinheiro que se perde nos outros, ou trás benefícios militares que permitem aos Americanos manter a supremacia militar que têm hoje em dia, e consequentemente continuar a dominar o mundo.

Em Portugal nós pensamos em GASTAR dinheiro, os Americanos pensam em INVESTIR dinheiro. Como eles investem o dinheiro que têm em empresas nacionais, o dinheiro mantêm-se a girar dentro da economia nacional. Como em Portugal gastá-se dinheiro a comprar material estrangeiro, manda-mos essas divisas para fora do país, tirando esse dinheiro da nossa economia, transferindo-o para outra economia, e fazendo essa girar em vez da nossa. Este é um dos pontos chave que contribui para as nossas dificiências económicas, e para a nossa incapacidade de inovar novas técnologias, e processos.

Quem não investe em si próprio, quem não arrisca em explorar o desconhecido, quem não está disposto a falhar e a aprender com os falhanços, naturalmente que vai estagnar, ou ficar dependente em outros que o fazem.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Luso

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« Responder #3 em: Maio 02, 2004, 10:38:09 pm »
Dremanu, concordo em parte consigo (numa pequena parte - no do investimento em investigação) mas uma coisa é certa: se se passar a vida a sonhar e apenas a investigar e a não produzir frutos desse investimento corre-se o risco de se perder. É o mesmo que um rico e sábio senhor armado com um arcabuz e que cai perante um pelintra com uma metralhdora.
Outra situação: não é a soma simples de meia dúzia de projectos cancelados que vão colocar os EUA de rastos mas sim um contínuo acumular do déficit orçamental que aumenta de ano para ano. Algum dia a coisa estoira.
Já agora, acha que um F18E (que tem problemas) faz face a um Su27 de última geração?
Começa-se por aí...

Estou-me a lembrar de Zero contra Wildcat...

E repare:

- Cancelou-se o substituto do A-6;
- Cancelou-se o substituto do F14 e o seu up-grade;
- Quer-se substituir a frota muito envelhecida de helis do USMC com um aparelho aberrante e demsaiado caro;
- O avião que garante a superioridade aérea está atrasado e é caríssimo. Entretanto a frota envelhece;
- Comanche? Nem falar. Bem vistas as coisas o projecto é ridículo por mais espectacular que seja;
- AAAV? A USD$10M a unidade?
- FCS? Leiam o texto.
- OSCW? Quanto é que custa cada granada? Manter uma M2Hb já é caro quanto mais munição programável.
- O M16 é o que se sabe.
- Mísseis para disparar às centenas que custam cada um mais de USD$1M.

Depois temos situações em que os americanos têm que racionar... municções 5.56 e gritar simulando disparos em treinos, e isto quando se treinam!
É um sistema MUITO desiquilibrado.
E no Iraque andam ao tio-ó-tio para improvisar blindagens para os Hummers.
E a fazer ... gaiolas para os Strykers.

Ter muitos sistemas teoricamente muito bons não conduz necessáriamente à vitória (vejam os alemães) e quanto mais caros são, mais difíceis são de substituir e de manter.
E digo tudo isto com alguma tristeza...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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dremanu

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« Responder #4 em: Maio 02, 2004, 11:28:03 pm »
Caro Luso:

Quando vc fala em déficit orçamental refere-se ao orçamento de estado, ou ao orçamento militar?

O orçamento militar dos U.S.A. encaixa-se dentro do pensamento económico de "autonomous expenditures" por parte do governo federal. Não importa qual for o estado da ecónomia, o governo federal sempre irá gastar o mesmo dinheiro no orçamento militar.

Parte dos fundos são alocados para o funcionamento do dia-a-dia das FA. Outra parte são para o I&D que é feita por institutos de pesquisa patrocionados pelo governo dos U.S.A., onde trabalham cientístas do exército, em conjunto com académicos, e cientístas que vêm das empresas privadas.  

Nos U.S.A. não existe o pensamento como na Europa de se ter operações enxutas, onde permanentemente se procura reduzir os custos, e ser-se super eficiente, porque os recursos naturais são caros.

Os Americanos têm recursos naturais enormes, a única coisa que eles importam é petróleo. De resto, carvão, ferro, areia, titanium, aluminium, etc, e todos os outros materiais que necessitam, tudo é produzido lá no país deles. E todos esses materiais são reciclaveís, então nunca se esgotam. Sendo assim, quando o governo mete dinheiro na economia, "gastando" na indústria de defesa, está a manter milhares de pessoas empregadas, a trabalhar indiretamente para o governo, e a pagar impostos. Então o dinheiro que se gasta, estimula a economia, fáz um giro por vários produtos, e eventualmente volta ao bolso do governo.

E o déficit não interessa, porque os U.S.A. têm espaço para vir a crescer até uma população de 500M de habitantes, algo que eles planeiam fazer nos próximos 100 anos, então o déficit é irrelevante. Mesmo que aumente o déficit orçamental, este é sempre acompanhado por um crescimento populacional e económico que a longo-prazo diminui o impacto que poderia ter na economia.

Além do mais os americanos investem permanentemente no desenvolvimento técnologico, independentemente se dá certo ou não porque podem-no fazer, e porque assim conseguem intimidar, e arruinar qualquer outro país que procure copiar o que eles fazem.

Hoje em dia os sistemas de armas que nós temos já chegam e sobram para matar toda a população humana, é ou não é? É possível que se venha a dar um "quantum leap" na capacidade técnologica militar que existe hoje em dia, e partir para um patamar completamente diferente. Por exemplo um cientísta qualquer inventa uma arma raio laser que revoluciona por completo a uso da arma pessoal.

Mas para que esses "breakthroughs" se dêm, tem que haver um investimento permanente, que explora todo o tipo de avanços técnológicos que acontecem em vários campos de pesquisa, e como eles se relacionam a sistemas militares. O mesmo acontece em reverso.

Por isso o governo Americano investe sem parar, dá trabalho à população, estimula a ecónomia, impôe o ritmo às outras nações, e de véz em quando acerta na sorte grande, e inventa qualquer coisa que revoluciona não só as capacidades militares, como tb a ecónomia Americana.

Quer um exemplo:

- O internet
 
Se de 20 em 20 anos eles inventam algo como o internet, não vale a pena então gastar bilhões de dólares para lá chegar.

O que vc acha?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Spectral

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« Responder #5 em: Maio 03, 2004, 12:52:49 am »
Citar
- O internet

Se de 20 em 20 anos eles inventam algo como o internet, não vale a pena então gastar bilhões de dólares para lá chegar.

Apesar de a rede que mais tarde deu origem à Internet ter efectivamente evoluído das redes do "Department of Defense", não faz muito sentido dizer que a internet foi inventada aqui ou ali, ou por este ou pelo outro, pois não se pode definir a sua criação como o 1º carro ou o 1º avião.

Só um exemplo: a internet que hoje conhecemos é "mostrada" através do World Wide Web, um protocolo ( à falta de melhor palavra) inventado por um inglês no CERN.

Citar
Os Americanos têm recursos naturais enormes, a única coisa que eles importam é petróleo. De resto, carvão, ferro, areia, titanium, aluminium, etc, e todos os outros materiais que necessitam, tudo é produzido lá no país deles. E todos esses materiais são reciclaveís, então nunca se esgotam


A América não importa outros recursos naturais além do petróleo ? Tenho dificuldades em acreditar... E os recursos naturais "nunca" se esgotam ? :wink: ).

Cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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dremanu

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« Responder #6 em: Maio 04, 2004, 01:10:19 am »
Spectral vou ser um pouco mais específico:

Matéria prima:

- Carvão
- Ferro
- Uránio
- Areia
- Petróleo
- Algodão
- Sal

Materiais fábricados:

- Aço
- Silicone
- Titanium
- Aluminium
- Pástico
- Texteís
- Vidro

Fábricas de material militar:

- Armas ligeiras, canhões, misséis
- Tanques e outros carros de combate
- Barcos e submarinos
- Eletrónicos
- Munições
- Aviões
- Fardas e botas

Os Americanos têm meios produtivos a funcionar em todos estes setores da corrente produtiva. Dentro da área de fábrico de materiais, a maioria são 99% reciclaveís. Sendo assim, os custos reduzem-se porque não é necessário continuamente explorar novas fontes de matéria prima.

A única excepção sendo o petróleo. E sim eles têm todos aqueles recursos naturais no país, inclusive petróleo, mas segundo o que eu li num lado qualquer, fazem da produção interna reservas estratégicas, e consomem o que vêm de fora. E existe hoje em dia um esforço para que eventualmente a América venha a desenvolver um outro tipo de motor que não necessite de gasolina ou diesel para funcionar, de forma a que a América não esteja dependente de nenhum fornecedor estrangeiro. É claro que isto ainda vai demorar anos porque tem muito dinheiro em jogo.

A base do Internet foi a vontade do departamento de defesa de ter um sistema de comunicação que pudesse sobreviver a um ataque nuclear. Tudo o que veio de depois foi porque os Americanos meterem dinheiro no projeto inicial para que algo se realizá-se.

E entendo o que vc quer dizer que o Internet não foi um desenvolvimento linear, mas o que é que isso interessa? É irrelevante se o sucesso de um projeto se mede no facto de este ter sido desenvolvido por causa de uma ideia pré-concebido, ou se se desenvolveu através de uma ideia que simplesmente "apareceu" enquanto se exploravá uma outra ideia. O que interessa é se tem valor, ou não.

Essa é a grande diferença entre nós e os Anglos. Os últimos não têm receio de explorar todo o tipo de ideias, por mais ridícula que pareçam, porque sempre algo de bom pode vir a ser descoberto, e dai se revoluciona, ou se inova um produto qualquer, ou um processo qualquer novo.

Por isso eu digo, para os Americanos não fáz diferença nenhuma gastarem aos milhões no orçamento militar. O dinheiro vai para sustentar vários dos meios produtivos do país, e meter milhares de pessoas a funcionar.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."