Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)

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Miguel

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #45 em: Novembro 30, 2010, 10:05:25 pm »
Viva o Rei
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Para o Chefe da Casa Real, a possibilidade de intervenções de "organizações multinacionais" como o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional é "humilhante" e "põe em causa a nossa soberania de forma humilhante".  

"A humilhação "é termos de (ir) pedir a outros para nos safarmos da situação económica difícil em que estamos", acrescentou D. Duarte de Bragança, sublinhando que o recurso a instituições internacionais "não é nada inevitável".  

O Chefe da Casa Real adiantou que numa mensagem aos portugueses, por ocasião das comemorações da Restauração da Independência, que se assinala a 1 de Dezembro, critica "as constantes e confusas declarações políticas" e a "falta de autenticidade" da política portuguesa.  

D. Duarte de Bragança defende, em alternativa, "um sistema mais inspirado na caridade, que é uma forma mais abrangente do que a solidariedade", um investimento maior na agricultura e uma reforma "total" dos programas de ensino.  

O Chefe da Casa Real condena também "o imenso desperdício na função pública" e "os projectos megalómanos e pouco rentáveis".  

Questionado sobre se se referia ao TGV, D. Duarte de Bragança explicou que "a ligação ferroviária numa linha de bitola europeia é muito útil e importante mas a nova ponte sobre o Tejo é supérflua. Pode pôr-se uma estação terminal na outra banda".  

Para o herdeiro da Casa de Bragança, "o porto de Sines poderia ser o grande porto para áreas de Espanha. Mais do que os comboios de alta velocidade, o importante é o transporte de mercadorias para o resto da Europa, que creio não estar prevista no projecto de TGV", referiu o Chefe da Casa Real.  

D. Duarte de Bragança referiu ainda que a situação de crise profunda do País "reforça a legitimidade monárquica".  
 

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Luso-Efe

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #46 em: Dezembro 03, 2010, 11:19:52 pm »
Em relação ao euro, o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral, irmão do antigo Mnistro das Oras Pblicas João ferreira do Amaral disse tudo no prós e Contras de segunda feira.

Disse que no actual quadro a o Euro e por conseguinte a Europa não tem futuro, a menos que se as condições da zona euro sejam alteradas, permitindo por exemplo que os estados tenham mecanismos que lhes permitam controlar o déficit das contas públicas, caso contrário na opinião dele o Euro e a Europa não tem futuro.

João Ferreira do Amaral, disse também que o euro está feito á medida dos interesses dos alemães, que querem uma moeda forte porque sabem que os seus carros e produtos de excelência estão sempre vendidos, visto que muitos deles só se fazem lá, visto que na Alemanha está a nata da Engenharia, da industria automóvel, da química e farmacêutica do mundo. :N-icon-Axe:

E disse outra coisa que eu assentei e passo a citar na integra:

“ Com o euro Portugal não vai lá, porque a moeda é muito forte e impede-nos de exportar” :snipersmile:

O medina mostrou lá uns gráficos interessasntes, um deles que mostra que a nossa divida é a maior desde o fim da guerra civil em 1832, a altura em que foi menor foi na década de 50 e 60 com Salazar, com os defeitos e virtudes que possa ter o melhor ministro das finanças de portugal de todos os tempos segundo a Time.

Depois do 25 de abril para cá a dívida cresceu exponencialmente, um desastre. :oops:

O ansião Medina Carreira no seu melhor, bem tenta abrir os olhos ao povo.

Cumprimentos a todos.
« Última modificação: Dezembro 05, 2010, 08:38:49 pm por Luso-Efe »
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Miguel

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Fim da Europa UE e do Euro
« Responder #47 em: Dezembro 05, 2010, 12:02:52 am »
Bem sendo isto muito grave nao sabia qual seria o melhor lugar para colocar este topico com este video explosivo, deixo os moderadores escolher mais tarde colocar no sitio certo. Obrigado

Espero que funcione :? http://www.dailymotion.com/video/xftbro ... arage_news
 

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HSMW

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Re: Fim da Europa UE e do Euro
« Responder #48 em: Dezembro 05, 2010, 12:13:14 am »
:amazing: Quem fala assim...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Miguel

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #49 em: Dezembro 05, 2010, 12:23:48 am »
Portugal: banques sous surveillance
Avec Reuters
03/12/2010 | Mise à jour : 12:05 Réagir S&P a annoncé vendredi placer la note de crédit des banques portugaises sous surveillance avec implication négative, conséquence de l'abaissement voilà quelques jours de la note de la dette souveraine portugaise.

"Nous avons placé la note de la dette à long terme A- et à court terme A-2 de la République du Portugal sous surveillance à implication négative", rappelle l'agence de notation.

"Par conséquent, nous plaçons l'ensemble des banques portugaises que nous notons sous surveillance à implication négative (notamment leur dette et leurs instruments hybrides, mais par leurs obligations sécurisées), poursuit le communiqué. "Cette surveillance reflète un abaissement potentiel de la note de la dette souveraine et son impact indirect sur la solvabilité des banques.
 

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old

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #50 em: Dezembro 21, 2010, 04:26:08 pm »
No creo que ninguna pais salga del Euro, a pesar de lo que digan poderosos lobys internacionales.

PIMCO propone expulsar a Grecia Irlanda y Portugal del Euro, que recuperen su antigua monenda, la devaluen y puedan exportar.


http://english.capital.gr/News.asp?id=1105356
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #51 em: Dezembro 21, 2010, 05:01:14 pm »
Isso seria entregar estes três países nas mãos dos especuladores e seria a bancarrota quase de certeza. Não, a França e a Alemanha já mostraram qual é o plano.

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França e Alemanha querem a união fiscal. Vai ser o debate de 2011
por Ana Sá Lopes, Publicado em 18 de Dezembro de 2010

Merkel referiu expressamente o Estado social como a matéria que deveria ser concertada entre os parceiros europeus
Alemanha e França não deixaram ninguém discutir os famosos eurobonds (emissão de títulos de dívida pública europeia), mas no fim do Conselho Europeu anunciaram que vão propor no próximo ano a harmonização dos impostos, das políticas laborais e inclusivamente das políticas sociais dos países da zona euro. Merkel e Sarkozy sustentam que a crise evidenciou a necessidade de completar a união monetária com uma união económica. "A senhora Merkel e eu próprio faremos propostas para harmonizar a política económica" da zona euro, disse ontem Sarkozy em Bruxelas, anunciando o que será um passo gigantesco no sentido do federalismo, uma palavra tão odiada nas políticas domésticas que em Bruxelas os actores políticos lhe chamam a "F word". Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, também sempre defendeu que não valia a pena pronunciá-la.

"O debate demonstrou ontem que precisamos de uma maior aproximação nas nossas políticas económicas e teremos de falar sobre isso nos próximos meses, especialmente na eurozona", disse Angela Merkel
. "É importante não só ter orçamentos sólidos e finanças estáveis, mas também é importante ter uma política económica comum", afirmou a chanceler alemã, reconhecendo, no entanto, que será "um longo processo" e que terá de ser feito "passo a passo".

As propostas franco-alemãs, que serão apresentadas "nas primeiras semanas de 2011", incluem projectos de convergência nas políticas fiscais e sociais. Sarkozy diz que o objectivo é esbater as diferenças na competitividade entre os países do euro, considerando que as "políticas sociais e fiscais fazem parte dessas diferenças de competitividade".

Na conferência de imprensa do fim da cimeira, Merkel confirmou que a discussão sobre a coordenação das políticas económicas na zona euro é mesmo para avançar em 2011, aludindo às "diferentes velocidades" dentro da Europa e referindo expressamente a estabilidade orçamental e o Estado social como exemplo de políticas a harmonizar.

Mário David, eurodeputado do PSD, congratula-se com o avanço. Em declarações ao i, Mário David - que, ao contrário de Angela Merkel e Sarkozy, é um defensor dos eurobonds, mas compreende os que são contra - acha que "é fundamental que as regras para a competitividade sejam iguais". David defende não só a harmonização fiscal, como económica, incluindo as prestações sociais, apontando uma questão que tanto irrita os alemães - o facto de a idade da reforma na Alemanha ser 67 anos, enquanto na Grécia os trabalhadores podem reformar-se aos 55.

Recentemente, Mário David fez uma pergunta às instituições comunitárias, pedindo-lhes que "confirmem que não existe racionalidade no contágio da situação irlandesa à portuguesa" e inquirindo sobre que "medidas adicionais pode a União Europeia tomar para acalmar os mercados e parar com o ataque que está a ser efectuado essencialmente às economias periféricas, mas que se reflectem em toda a União Europeia". Na altura, Mário David defendeu que "a União emitisse títulos de dívida pública que permitam aos países em dificuldades financiar-se a taxas bem mais baixas do que aquelas que estão a ser cobradas pelos mercados, permitindo aos cidadãos individualmente poderem aceder a esse mercado primário".

A promessa de Angela Merkel de que "tudo fará para salvar o euro" e de que "a União não deixará nenhum país entrar em falência" foi bem recebida entre os portugueses, depois da recusa franco- -alemã em aceitar os títulos de dívida pública "salvadores".

A aprovação das regras para o novo fundo de mecanismo de auxílio aos países em crise foi um passo saudado por vários chefes de Estado e de governo e também por José Sócrates, satisfeito com o "sinal inequívoco" em defesa do euro manifestado pelas instituições europeias, da Comissão ao Banco Central Europeu.

Para Sócrates, houve "um sinal inequívoco da determinação de todas as instituições" para salvar o euro e "a firme determinação" de "fazer o que for necessário para defender a moeda única". E Sócrates saiu de Bruxelas com um elogio de Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, ao pacote apresentado na quinta-feira. Estas medidas são coerentes e consequentes [...] Estou muito tranquilizado pela exposição do primeiro-ministro Sócrates", disse o dirigente luxemburguês defensor dos eurobonds, que aproveitou a cimeira para fazer as pazes com Angela Merkel, que tinha atacado na semana passada. Pelo menos saíram da reunião do PPE de braço dado.

"Ein Volk, ein Reich, ein Führer!"

Perceberam ó untermeschen?!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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old

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #52 em: Dezembro 21, 2010, 05:32:42 pm »
Parece que lo que no consiguieron Napoleon o Hitler por la fuerza lo van a conseguir Sakozy y Merkel a base de someter y controlar economicamente al resto de paises Europeos.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #53 em: Dezembro 21, 2010, 05:54:28 pm »
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?

NADA!

Quem votou numa Federação Europeia? Ninguém, mas que ela vai haver e muitas pessoas até vão apoiar. Porquê? Porque estão a ver o seu poder de compra retalhado, os seus direitos anulados e são bombardeados todos os dias com mais e mais informação "trabalhada" de forma a que as pessoas acreditem que é a única solução.

As nossas nações, como países soberanos estão a acabar, essa é que é a realidade. O poder politico pode estar concentrado em Bruxelas mas quem manda na verdade é a Alemanha com uma França muito atrás a apoiar de forma a estar na crista da onda.
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cromwell

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #54 em: Dezembro 21, 2010, 07:35:58 pm »
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Quem votou numa Federação Europeia?

Eu lembro-me muito bem de quem nos adora e nos pôs nesta brincadeira do Quarto Reich.....

Viva Mário Soares, o Traidor! :twisted:
« Última modificação: Dezembro 22, 2010, 02:42:42 pm por cromwell »
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Vicente de Lisboa

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #55 em: Dezembro 22, 2010, 11:02:22 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde a há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.
 

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FoxTroop

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #56 em: Dezembro 22, 2010, 12:15:37 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde a há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.

Sem dúvida que falta muito para que a UE possa ser considerada uma federação, mas já faltou muito mais. Quanto à união fiscal, apesar de ser uma ferramenta quase vital para um bom controlo do € e dos seus movimentos, com a discrepancia gritante entre o espectro de países, não será possivel para já.

Penso que, em boa parte, os alemães têm razão e também estou convencido que a construção do €, feita da maneira que foi (com graves lacunas de controlo central necessárias a uma moeda, que levaram ao ponto actual), não foi por acaso nem incompetencia, mas sim desenhada de modo a levar ao ponto onde só resta uma solução.

Em última análise penso que não deveriamos ter entrado no € (na altura pensei que era prematuro pois a nossa economia estava ainda sobrevitaminada pelas injecções massiças de fundos europeus) mas agora, que estamos dentro dele, não existe opcção. Ou vamos dançar a música que os alemães vão tocar, ou então, no melhor dos casos, vamos passar pelo que os argentinos passaram e digo melhor dos casos, porque acredito que o colapso seria tal em termos sociais e economicos que o mais certo era ter-mos uma intervenção internacional para repôr ordem no "curral" e impedir algo mesmo grave.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #57 em: Dezembro 22, 2010, 12:28:41 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

Vicente estas coisas devem ser feitas pausadamente, tu não convences uma mulher a ir para a cama com um:

- Vamos nessa Vanessa?

Não tens que falar muito, distrai-la e quando ela vai ver já está com os calcanhares cada um para o seu lado...

E o mesmo se passa na UE, primeiro era só para normalizar o comércio do carvão e do aço e actualmente já é uma união politica e económica. Afinal de onde vem muita da legislação aprovada na Assembleia da República? De Bruxelas. Não será o Conselho Europeu uma espécie de criação de um governo com poderes reais dentro da UE? Já esteve mais longe.

Em relação aos Exércitos, o EUA tem a sua Guarda Nacional que é controlada pelo governador de cada estado. Já há inúmeras organizações militares europeias:

 :arrow: http://www.france24.com/en/20100206-ger ... union-army

 :arrow: http://www.spacewar.com/reports/EU_Drea ... y_999.html

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A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

Ainda...

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E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.

Mas se é o próprio governo Alemão a dizer que quer prossegui com um projecto desses:

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Alemanha e França não deixaram ninguém discutir os famosos eurobonds (emissão de títulos de dívida pública europeia), mas no fim do Conselho Europeu anunciaram que vão propor no próximo ano a harmonização dos impostos, das políticas laborais e inclusivamente das políticas sociais dos países da zona euro. Merkel e Sarkozy sustentam que a crise evidenciou a necessidade de completar a união monetária com uma união económica. "A senhora Merkel e eu próprio faremos propostas para harmonizar a política económica" da zona euro, disse ontem Sarkozy em Bruxelas, anunciando o que será um passo gigantesco no sentido do federalismo, uma palavra tão odiada nas políticas domésticas que em Bruxelas os actores políticos lhe chamam a "F word". Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, também sempre defendeu que não valia a pena pronunciá-la.

"O debate demonstrou ontem que precisamos de uma maior aproximação nas nossas políticas económicas e teremos de falar sobre isso nos próximos meses, especialmente na eurozona", disse Angela Merkel. "É importante não só ter orçamentos sólidos e finanças estáveis, mas também é importante ter uma política económica comum", afirmou a chanceler alemã, reconhecendo, no entanto, que será "um longo processo" e que terá de ser feito "passo a passo".

As propostas franco-alemãs, que serão apresentadas "nas primeiras semanas de 2011", incluem projectos de convergência nas políticas fiscais e sociais. Sarkozy diz que o objectivo é esbater as diferenças na competitividade entre os países do euro, considerando que as "políticas sociais e fiscais fazem parte dessas diferenças de competitividade".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nelson38899

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #58 em: Dezembro 22, 2010, 09:48:54 pm »
Não te preocupes, li hoje num jornal francês que alguns  economistas já falam em  pedir a expulsão da Irlanda, Grécia e Portugal. O objectivo é dar estabilidade às moeda.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
« Responder #59 em: Dezembro 23, 2010, 10:42:20 am »
Mas aí fico mesmo preocupado, é que eu tenho a mesma opinião que o Fooxtroop, não deveriamos ter entrado no €, mas agora, que estamos dentro dele, não existe opção.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.