Notícias da AUTOEUROPA

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Notícias da AUTOEUROPA
« em: Abril 16, 2009, 02:57:59 pm »
16-04-2009 - 14:09h
Autoeuropa: «lay-off» até 2010
Administração faz proposta de redução para um turno e redução de pessoal durante um ano

A direcção da Autoeuropa apresentou na passada terça-feira, em reunião com a Comissão de Trabalhadores (CT), um «cenário de trabalho a um turno com perca de subsídio e redução de pessoal entre o dia 17 de Agosto e Julho de 2010».

Segundo comunicado da CT, enviado à redacção, em alternativa a direcção propõe ainda a manutenção da «proposta de trabalho a dois turnos com redução semanal do trabalho, ficando os saldos negativos para pagar em Sábados a realizar em função dos picos de encomendas, trocando cada Sábado por um dia negativo».

Em discordância com a proposta avançada pela direcção, a Comissão de Trabalhadores respondeu com a manutenção da proposta sobre o trabalho aos Sábado. «Entendemos que com ela é possível manter os actuais postos de trabalho, garantindo assim mais um êxito no lançamento do próximo produto e a competitividade da empresa no mundo VW».

Questionado pela Agência Financeira sobre como foi encarada a proposta de «lay-off», durante um ano, António Chora, da CT, explicou que as «negociações continuam»: «Reagimos com a serenidade necessária; queremos salvar todos os postos de trabalho e esperemos chegar a um acordo com a administração».

António Chora frisou à AF que a «salvaguarda de todos os postos de trabalho» implica também manter todos os fornecedores da Autoeuropa.

A próxima reunião com a direcção da empresa não foi ainda agendada, mas a CT vai realizar, na última semana de Abril, «já com todos os trabalhadores na empresa», um plenário de informação «sobre toda a situação».


http://diario.iol.pt/economia/autoeurop ... -4058.html
« Última modificação: Maio 22, 2009, 08:33:37 am por P44 »
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HSMW

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« Responder #1 em: Abril 16, 2009, 03:20:40 pm »
Então os EOS e Sciroccos não era a ultima esperança da empresa...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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« Responder #2 em: Abril 17, 2009, 10:36:07 am »
Citação de: "HSMW"
Então os EOS e Sciroccos não era a ultima esperança da empresa...


mas quem é que nestes tempos de crise compra modelos desses???
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TOMSK

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« Responder #3 em: Abril 17, 2009, 11:08:22 am »
Mas olha que o Scirocco é lindo...





 f2x2x

Se tivesse mais alguns "trocos" não me importava de ajudar a AutoEuropa e ia buscar uma destas máquinas...
 

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« Responder #4 em: Abril 17, 2009, 11:24:51 am »
pois, o problema é que tanto o scirocco como o EOS são na prática carros desportivos que não têm muita saída.

se ainda fosse o POLO...

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Autoeuropa propõe corte de trabalhadores e turnos
Impasse entre representantes dos operários e gestores para combater quebra de produção
00h30m
ANA PAULA LIMA

A Autoeuropa propôs aos trabalhadores a diminuição para um turno de trabalho e a redução de pessoal durante 11 meses, a partir de 17 de Agosto deste ano. A Comissão de Trabalhadores está contra e quer assegurar os postos de trabalho.

A administração da Autoeuropa optou por não comentar as negociações em curso e que tudo está ser feito para "minimizar os efeitos da baixa de produção", referiu a porta-voz da empresa, Carmo Jardim. A responsável confirmou que uma das soluções apresentadas é o cenário de redução para um turno, mas afastou a ideia de se fechar a fábrica durante um ano.

Sobre a hipótese de despedimentos, Carmo Jardim, admitiu que "há vários cenários possíveis", um deles poderá ser a não renovação dos contratos a prazo, o que abrange cerca de 200 trabalhadores, "mas não vou pôr essa hipótese ainda", frisou a porta-voz da Autoeuropa.

Desde o princípio do ano a empresa, que tem 2750 trabalhadores efectivos, colocou 250 trabalhadores temporários em formação, devido a quebras relevantes da produção. No primeiro trimestre deste ano, a Autoeuropa produziu menos 4327 veículos que nos mesmos meses de 2008, apesar de estar a fabricar mais um modelo, o Volskwagen Scirocco, em 2009.

A CT discorda da proposta de redução de turnos porque implica a "perda de 15% no subsídio nocturno", explicou Manuel Martins, da Comissão. "Esta proposta tinha mais uma componente que é a redução de pessoal entre 17 de Agosto e Julho de 2010", referiu Manuel Martins.

Segundo o membro da CT, "há uma segunda proposta que a administração acha mais viável". Essa proposta, "diz que trabalhariamos em dois turnos, quatro dias por semana, e fariamos um banco de horas, e quando fosse necessário trabalhar ao sábado abatiamos esses dias, mas o sábado deixaria de ser pago como trabalho extraordinária e seria pago a custo zero", referiu Manuel Martins, acrescentando que a Comissão não aceita esta possibilidade e que há "outras ferramentas para enfrentar esta situação".

A CT propôs que os trabalhadores recebam oito horas por cada sábado trabalhado (até oito no ano), em vez das 18 horas previstas, ficando as restantes dez horas em dívida. Os trabalhadores vão discutir as propostas da administração em plenário na última semana de Abril, e durante a próxma semana haverá nova reunião entre a administração da Autoeuropa e a CT.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1203706
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« Responder #5 em: Maio 20, 2009, 09:58:39 am »
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segunda-feira, 18 de Maio de 2009 | 14:39    

Autoeuropa «ameça» transferir produção para a Alemanha


A Autoeuropa pode vir a perder a produção para a fábrica em Emden, situada no Estado da Baixa Saxónia, uma «ameaça» feita segunda-feira nas reuniões que se realizaram entre a administração e os mil trabalhadores, segundo avança edição electrónica do Diário Económico.

Em relação a esta possibilidade de deslocalização fonte oficial da empresa disse o jornal que "há vários cenários em cima da mesa e que podem passar a ser factos. Temos que ser realistas."

"Na apresentação houve intenção de mostrar que a nossa produção poderia ser absorvida para a fábrica em Emden. Perdemos 37 mil unidades desde Outubro e o plano de produção para este ano fica-se pelas 82 mil unidades produzidas [em 2008 a produção foi de 93 mil unidades]", disse fonte ligada à empresa.

A produção e as vendas do primeiro trimestre estiveram no centro da conversa, tendo como cenário a crise económica.

A administração da fábrica da Volkswagen voltou a reafirmar a necessidade de adoptar alguma flexibilidade laboral, nomeadamente na organização dos tempos de trabalho.

Todas as propostas apresentadas até agora foram rejeitadas pela Comissão de Trabalhadores, por implicarem perda de rendimentos para os funcionários.

Em cima da mesa continua a proposta de passar a um turno entre outros cenários.

O Acordo de Empresa garante todos postos de trabalho efectivos até 2010, mas também refere que face a condições excepcionais, será necessário voltar a negociar e encontrar soluções


http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... 200&page=1
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« Responder #6 em: Maio 22, 2009, 08:35:31 am »
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Autoeuropa garante que não sai de Palmela


por ROBERTO DORES, SETÚBAL
Hoje

Ruptura entre trabalhadores e administração, divididos sobre a laboração aos sábados, e eventual deslocalização da fábrica portuguesa preocupam os agentes económicos, que, embora confiantes, não escondem preocupação.

A administração da Autoeuropa descartou ontem um cenário de deslocalização da fábrica de Palmela, garantindo que não existe qualquer plano para fechar portas em Portugal. Contudo, admite que o cancelamento das negociações sobre o trabalho aos sábados acarreta riscos para os 250 trabalhadores contratados a termo, até porque um dos cenários é reduzir a laboração para apenas um turno, o que representaria uma redução de 15% nos salários.

A hipótese de a Autoeuropa sair de Portugal suscitou de imediato reacções. O ministro da Economia, Manuel Pinho, alertou que tem de ser feito um esforço para tornar a Autoeuropa mais competitiva, mas diz acreditar que a fábrica se mantenha em Portugal.

Basílio Horta, presidente da AICEP, também afasta essa hipótese e garante que "não há indefinição na Autoeuropa [...] que é um investimento muito importante para Portugal".

A opinião do presidente da AIP, Rocha de Matos, vai no mesmo sentido, embora admita "alguma preocupação" .

Em causa está uma proposta da empresa, rejeitada pelos trabalhadores, de flexibilizar a organização dos tempos de laboração para responder às flutuações de mercado. Na prática, a Autoeuropa queria que os funcionários trabalhassem seis dias por semana quando as encomendas aumentassem, por exemplo, do Eos (cabrio), laborando aos sábados como compensação pelos 22 dias de não produção (downdays) que os trabalhadores já tivessem gozado. Só quem já tivesse completado 208 dias de trabalho e não tivesse saldo negativo de downdays usufruiria de remuneração suplementar.

"Com a crise global, precisamos de dar à casa-mãe um sinal de competitividade, mostrando que temos ferramentas de flexibilidade para podermos adquirir mais produtos", salientou Carmo Jardim, alertando que a Volkswagen entregou a construção de um pequeno carro familiar, que Palmela pretendia construir, à fábrica do grupo na Eslováquia, justamente por esta ter maior flexibilidade.

A Autoeuropa diz ter um plano de produção de 80 mil carros até final do ano, o que significa que está a utilizar apenas 43% da capacidade instalada, que ronda as 185 mil unidades.


http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1240476
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« Responder #7 em: Maio 23, 2009, 05:14:53 pm »
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Economia  
 
Uma fábrica entre a espada e a parede

00h30m
ARMANDO FONSECA JÚNIOR

Entalada entre interesses políticos e sociais e a frieza da realidade industrial, a Autoeuropa vive em constante pressão, que abrange trabalhadores e patronato. Resta saber até quando consegue resistir às ameaças, que são concretas.

O medo do eventual encerramento da Autoeuropa é um fantasma nacional quase sistémico que não contribui para a estabilidade da unidade portuguesa do Grupo VW. De facto, as soluções encontradas ao longo dos anos para o funcionamento competitivo da fábrica têm sido apontadas como exemplo a seguir. Mas valeram já, também, algumas críticas aos trabalhadores e ao seu representante mais destacado, António Chora, por alegadamente terem feito demasiadas cedências, nomeadamente por terem estabelecido como prioridade nas negociações a manutenção dos postos de trabalho.

Chora queixa-se dessas "críticas demagógicas", feitas por vezes por "alguns burocratas sindicais" e aponta exemplos como os acordos assinados no passado na Alemanha, pela IGMETALL, e na fábrica espanhola de Pamplona. E a Comissão de Trabalhadores que lidera tem ultrapassado paulatinamente todas as pressões.

A realidade industrial parece, por isso, a ameaça que mais dano pode causar. Isto porque, apesar de ser o orgulho das exportações nacionais, a Autoeuropa, com 94.100 veículos produzidos em 2008, representa claramente menos de 2% para o Grupo VW, que no ano passado construiu 6,347 milhões de unidades.

Com este peso-pluma, a sua produção pode ser facilmente absorvida por um dos gigantes da marca, como Emden, de onde são enviados alguns veículos para os EUA, nomeadamente o Sharan feito em Portugal... Paralelamente, se a fábrica portuguesa é uma das mais evoluídas da Europa, a verdade é que o Grupo VW está muito avançado em técnicas de fabrico, como, por exemplo o "space frame", que permitem grande facilidade de adaptação das suas unidades.

Os modelos que são fabricados em Palmela, por outro lado, não têm sido considerados prioritários no contexto actual que vive o construtor alemão: a VW está a ultrapassar de forma categórica a crise e até aumentou vendas no primeiro trimestre deste ano. Para obter este resultado tem apostado em certos modelos, que utilizam o motor de 1,4 litros sobrealimentado que equipa a versão do Scirocco para a qual se antecipam vendas mais numerosas. Ora como a produção desse propulsor não é suficiente para a procura, tem sido maior a aposta em outros modelos do grupo que o utilizam, como por exemplo, o Golf, o Audi A3 e até mesmo o Seat Leon.

A falta desses motores é um dos motivos por que é raro ver-se um Scirocco em circulação e por que a fábrica regista uma produção tão baixa.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1241478
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Chicken_Bone

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« Responder #8 em: Maio 24, 2009, 12:03:13 pm »
Autoeuropa: propõem compra de camiões para reduzir custos

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Os trabalhadores da Autoeuropa dizem que o Governo devia preocupar-se em encontrar uma boa solução para reduzir os custos de produção da unidade de Palmela. Por isso, pedem que se crie um «cluster» rodoviário, que abranja os transportadores que percorrem a Europa para fornecer a fábrica, diz o «Diário de Notícias».

António Chora, porta--voz da Comissão de Trabalhadores já veio questionar o Executivo: «Porque é o Governo não promove o transporte das exportações portuguesas para o centro da Europa utilizando os camiões que trazem motores e outro material para a Volkswagen e regressam vazios à Alemanha?».

O responsável lembra ainda que os custos de produção são o maior problema da fábrica. Por isso, garante, ideal seria «apoiar custos energéticos mais baixos».

Para já o director-geral da Autoeuropa, Andreas Hinrichs, assegura que a deslocalização da fábrica «está fora de questão».

As negociações entre a administração da fábrica e os trabalhadores vão ser retomadas na próxima sexta-feira.


http://diario.iol.pt/economia/autoeurop ... -4058.html
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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« Responder #9 em: Maio 24, 2009, 12:16:40 pm »
Autoeuropa não quer interferência do Governo
A Autoeuropa está empenhada em chegar a um acordo com os seus trabalhadores, mas não precisa da interferência do Governo nesta matéria. Esta foi uma das mensagens deixadas hoje pelo director geral da Autoeuropa, Andreas Hinrichs.

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A Autoeuropa está empenhada em chegar a um acordo com os seus trabalhadores, mas não precisa da interferência do Governo nesta matéria. Esta foi uma das mensagens deixadas hoje pelo director geral da Autoeuropa, Andreas Hinrichs, em conferência de imprensa. “Nesta situação não vejo possibilidade de o Governo ajudar”, referiu o gestor.

Andreas Hinrichs disse que a única forma de o Governo português contribuir positivamente para o futuro da Autoeuropa é melhorando as condições logísticas existentes no país, de modo a que a actividade da fábrica de Palmela não perca competitividade face a outras unidades de produção de automóveis em regiões mais centrais da Europa.

Mas o director geral da Autoeuropa mostrou-se especialmente crítico das intervenções estatais no sector privado, bem como da corrida de empresas privadas a apoios públicos. “Quando ganhamos dinheiro não vamos a correr ao Governo para pagar mais impostos. Também não pode ser ao contrário”, disse Andreas Hinrichs.

“Fico preocupado de quando algo corre mal alguém ir ter directamente ao Governo. Não pode ser”, acrescentou o director geral da Autoeuropa. Estas declarações surgiram como argumento para a Autoeuropa não estar a beneficiar, por opção própria, do Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA).

Para o responsável máximo da Autoeuropa, apesar das divergências com a comissão de trabalhadores, o cenário das relações com o grupo Volkswagen é positivo. “Temos uma relação muito boa [com a sede] e eles sabem que a questão da flexibilidade não é fácil”, sublinhou Andreas Hinrichs.

Hoje o director geral da Autoeuropa manifestou também a disponibilidade da administração para se voltar a reunir com a comissão de trabalhadores na discussão de novas medidas de flexibilização do tempo de trabalho. Andreas Hinrichs considerou “normal” a interrupção desta semana, admitindo igualmente que nas próximas negociações possam voltar a surgir impasses ou interrupções.

Actualmente a Autoeuropa continua a trabalhar com um plano de produzir este ano cerca de 80 mil carros, tal como a perspectiva traçada no mês passado no jornal interno da empresa. Um volume que traduz uma quebra face aos 94 mil veículos produzidos em 2008. A fábrica de Palmela está a trabalhar a 43% da sua capacidade.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=369372
"Ask DNA"
 

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Re: Notícias da AUTOEUROPA
« Responder #10 em: Setembro 26, 2012, 08:39:13 pm »
Automóvel
Nova vaga de ‘lay-offs’ e rescisões agrava crise na Autoeuropa

Sara Piteira Mota
20/09/12 00:05


O ‘cluster’ automóvel de Palmela está a viver uma grave crise. A Autoeuropa poderá ter que dispensar trabalhadores.

O recurso ao ‘lay-off' - instrumento que permite a redução de horário e a suspensão temporária dos contratos de trabalho até seis meses - e rescisões voluntárias de trabalhadores está instalado no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, em Palmela. E deverá alastrar-se ainda mais até ao final do ano. A própria Autoeuropa (AE) poderá ser forçada a avançar com a dispensa de dezenas de colaboradores.

"As empresas situadas no parque da Autoeuropa estão a viver o período mais dramático desde 1993", garante fonte da coordenadora das comissões de trabalhadores das empresas do parque industrial de Palmela - que representava 1.678 funcionários do parque industrial no início do ano. Vanpro, Inapal Plásticos, Schenellecke e Wheels são alguns dos fornecedores que já estão em ‘lay-off' ou vão avançar com esta medida, segundo dados da coordenadora das comissões de trabalhadores das empresas do parque.

Fontes ligadas à Autoeuropa (AE) asseguram que os fornecedores estão a pressionar a unidade da VW a reduzir a produção diária, que é agora de 625 unidade. No entanto, se a fábrica avançar com este corte coloca em risco entre 200 a 400 empregos. "A maior parte dos fornecedores não tem ferramentas de flexibilidade [como os ‘down-days' - dias de paragem de produção] que permitem uma adaptação às oscilações da procura. A situação está a tornar-se insustentável no parque", garante uma fonte do parque.


http://economico.sapo.pt/noticias/nova- ... 52169.html
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Re: Notícias da AUTOEUROPA
« Responder #11 em: Novembro 19, 2012, 01:20:14 pm »
Autoeuropa reduz produção mas quer manter postos de trabalho em 2013


A administração da Autoeuropa anunciou hoje uma paragem de 8 de dezembro a 7 de janeiro de 2013, para fazer face à quebra de encomendas, mas garante que está adotar medidas para manter os postos de trabalho em 2013.

"Vamos trabalhar até dia 7 de dezembro, mas depois há uma paragem de 11 dias ('downdays'), a que se seguem as habituais férias de Natal", disse hoje a porta-voz da empresa, Carmo Jardim, adiantando que a "produção será retomada no dia 8 de janeiro de 2013".

"Estão ainda previstos mais dois dias de não produção, a 18 e 25 de janeiro, duas sextas-feiras", acrescentou.

Carmo Jardim falava à Lusa após uma reunião interna em que a administração da empresa comunicou aos trabalhadores que se estava a preparar para um cenário de menor volume de produção em 2013, mas que não estava a considerar a hipótese de cancelar contratos de trabalho.

Em comunicado, a administração da Autoeuropa garante ainda que irá trabalhar em conjunto com a Comissão de Trabalhadores, com o Governo português e com o Grupo Volkswagen, "para a implementação de medidas que garantam a manutenção de todos os postos de trabalho em 2013".

Para além das ferramentas de flexibilidade laboral, como é o caso dos 'downdays', as medidas a adotar incluem a produção adicional de peças e ferramentas para outras fábricas do grupo Volkswagen, programas de formação profissional e o destacamento de grupos de colaboradores para outras fábricas da Volkswagen em períodos de lançamento de novos produtos.

Na intervenção que dirigiu esta segunda-feira aos colaboradores da Autoeuropa, o diretor-geral, António de Melo Pires, afirmou que a "imagem de qualidade e competência técnica que a Volkswagen Autoeuropa e os seus colaboradores conquistaram no universo industrial do grupo Volkswagen, permite encarar com optimismo os desafios colocados por um momento tão crítico da economia internacional".

De acordo com os dados disponibilizados pela Autoeuropa, a fábrica de Palmela produziu um total de 101.457 veículos de janeiro a outubro deste ano, o que corresponde a uma quebra de 11,1% em relação à produção no mesmo período do ano passado, em que produziu 114.151 veículos.

Apesar da crise no setor automóvel, a Autoeuropa produziu este ano mais viaturas Volkswagen Sharan (mais 17%) e Seat Alhambra (mais 3%) do que no ano passado.

Este registo positivo não foi, no entanto, suficiente para compensar as fortes quebras que se verificaram nas encomendas do Volkswagen Eos (menos 47%) e no Volkswagen Scirocco (menos 18%).

Para além das dificuldades que se verificam no mercado automóvel, a Autoeuropa está ainda a ser confrontada com problemas adicionais na exportação de veículos, devido à greve dos trabalhadores portuários.

De acordo com dados da empresa, a Autoeuropa aguarda pelo embarque de cerca de dez mil veículos que já deveriam ter sido entregues aos clientes há uma semana, mas que ainda não saíram do País devido à greve dos trabalhadores do porto de Setúbal.

Dado que cerca de 80% dos veículos produzidos pela Autoeuropa são exportados a partir do porto de Setúbal, e atendendo a que a greve dos trabalhadores portuários se poderá prolongar até 27 de novembro, a empresa já começou a ponderar eventuais alternativas, que poderão passar pela utilização dos portos espanhóis de Vigo ou Santander.

Lusa
 

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Re: Notícias da AUTOEUROPA
« Responder #12 em: Novembro 19, 2012, 04:40:46 pm »
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VW Autoeuropa anuncia paragem de produção
Por AutoFoco


A administração da VW Autoeuropa anunciou hoje uma paragem de 8 de dezembro a 7 de janeiro de 2013, para fazer face à quebra de encomendas, mas garante que está adotar medidas para manter os postos de trabalho em 2013.

«Vamos trabalhar até dia 7 de dezembro, mas depois há uma paragem de 11 dias (downdays), a que se seguem as habituais férias de Natal», disse a porta-voz da empresa, Carmo Jardim. «Estão ainda previstos mais dois dias de não produção, a 18 e 25 de janeiro», acrescentou.

A administração da VW Autoeuropa garante ainda que irá trabalhar em conjunto com a Comissão de Trabalhadores, com o Governo português e com o Grupo Volkswagen, «para a implementação de medidas que garantam a manutenção de todos os postos de trabalho em 2013». Para além das ferramentas de flexibilidade laboral, como é o caso dos downdays, as medidas a adotar incluem a produção adicional de peças e ferramentas para outras fábricas do grupo Volkswagen, programas de formação profissional e o destacamento de grupos de colaboradores para outras fábricas da Volkswagen em períodos de lançamento de novos produtos.

Na intervenção que dirigiu esta segunda-feira aos colaboradores da VW Autoeuropa, o diretor-geral, António de Melo Pires, afirmou que a «imagem de qualidade e competência técnica que a Volkswagen Autoeuropa e os seus colaboradores conquistaram no universo industrial do grupo Volkswagen, permite encarar com optimismo os desafios colocados por um momento tão crítico da economia internacional».
10:00 - 19-11-2012
http://www.abola.pt/motores/ver.aspx?id=363928
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Re: Notícias da AUTOEUROPA
« Responder #13 em: Dezembro 01, 2012, 10:07:26 am »
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Fornecedora da Autoeuropa anuncia despedimento coletivo
Faurecia começou a dispensar trabalhadores em 2012. Em dois anos, a empresa irá reduzir a sua mão-de-obra em 40%



A Faurecia, uma das maiores fornecedoras de componentes automóveis da Autoeuropa, anunciou esta sexta-feira que irá proceder a um despedimento coletivo de 92 trabalhadores, cerca de 30% da sua mão-de-obra.

A empresa, localizada no parque industrial em Palmela, tinha já efetuado rescisões por mútuo acordo, com 43 trabalhadores durante este ano.

A Comissão de Trabalhadores divulgou à comunicação social este anúncio de despedimento coletivo, sublinhando que a Faurecia prescinde assim, entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013, de 40% da sua mão-de-obra.

Para terça-feira, está marcado um plenário de urgência com todos os trabalhadores.

http://www.tvi24.iol.pt/economia/autoeu ... -4058.html
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Re: Notícias da AUTOEUROPA
« Responder #14 em: Setembro 12, 2023, 04:19:52 am »
2023

Governo quer minimizar impacto da paragem de produção na Autoeuropa
(11 de Setembro de 2023)
Citação de: MadreMedia
O Governo está a trabalhar em diversas soluções para minimizar o impacto da paragem de produção de nove semanas na Autoeuropa para trabalhadores e empresas fornecedoras, revelou hoje o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes.

«Já temos um conjunto de iniciativas previstas para responder às diferentes situações, seja mobilizando instrumentos de formação profissional, a que os trabalhadores possam, por via das empresas, recorrer enquanto esta paragem estiver a acontecer, seja facilitando as prestações sociais a que porventura tenham direito, para que possam ser processadas da forma mais ágil possível», disse à agência Lusa Miguel Fontes.

«O governo está a acompanhar de perto a situação e amanhã (terça-feira) vamos receber a Comissão Coordenadora das Comissões de Trabalhadores das Empresas do Parque Industrial da Autoeuropa, numa reunião em que estará a senhora ministra do Trabalho, eu próprio e também o secretário de Estado da Economia», acrescentou.

Miguel Fontes referiu ainda que o Governo tem falado com os responsáveis da Autoeuropa, mas lembrou que «a situação não se esgota apenas na própria Autoeuropa».

«Há todo um conjunto de empresas que são prestadoras de serviços à Autoeuropa. O objectivo é podermos conhecer a situação dessas empresas, em que medida esta paragem as afecta, e tentar encontrar a pluralidade de situações que seja necessário para tentar minimizar os impactos desta paragem, nomeadamente ao nível do emprego, que é a dimensão que mais nos preocupa», frisou.

Por outro lado, acrescentou o secretário de Estado do Trabalho, «o Governo também está a desenvolver esforços para garantir que as empresas dispõem dos instrumentos e dos apoios necessários para poderem atravessar esta fase com mais tranquilidade, face a uma situação não programada, mas que teve obviamente um impacto grande na actividade destas empresas».

(...)

Segundo Miguel Fontes, na fileira de fornecedores da Autoeuropa, além das 19 empresas instaladas no parque industrial, há mais 86 empresas.

A Autoeuropa foi forçada a uma paragem de produção de nove semanas devido às dificuldades de um fornecedor da Eslovénia fortemente afectado pelas cheias que afectaram aquele país no inicio do passado mês de Agosto.

A paragem de produção já levou ao despedimento de 300 trabalhadores temporários e com contratos a termo, 100 da fábrica de automóveis da Volkswagen, e cerca de 200 de diversas empresas instaladas no parque industrial da Autoeuropa, em Palmela, no distrito de Setúbal.
Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/governo-quer-minimizar-impacto-da-paragem-de-producao-na-autoeuropa

Cumprimentos,
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