O Advento do Carro Eléctrico: Uma oportunidade para Portugal

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Jorge Pereira

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Os preços actuais dos combustíveis e a utilização de baterias de iões de lítio (as mesmas dos telemóveis) que dobram a potência e ocupam muito menos espaço que as de chumbo, inicialmente utilizadas nos primeiros carros eléctricos, fazem prever que vai ser desta que os carros eléctricos se vão impor.

Lá por volta de 2012, vamos assistir à venda massiva de automóveis eléctricos com autonomias de até 200 km.

As baterias modernas carregam 70-80% da sua capacidade em meia hora, e na totalidade em 6-7 horas, ligando-se a uma qualquer e simples tomada.

Sensivelmente por essa altura, serão também lançados os modelos com maior autonomia, que podem chegar até aos 1000 km, utilizando muitos deles um pequeno motor de combustão que vai ter como única função o carregamento das baterias.

Os grandes fabricantes de automóveis, cientes de todo o potencial deste negócio, começaram já a fazer parcerias com os grandes fabricantes de baterias a nível mundial. Exemplos disto são as parcerias Nissan-NEC e VW-Sanyo.

Até ao surgimento dos carros à hidrogénio, esta será, na minha opinião, a maior revolução na indústria automóvel dos últimos tempos. Será uma mudança de paradigma a nível social, económico e ambiental sem precedentes.

Os governos a nível mundial já começam a dar incentivos significativos a este tipo de veículos. Ainda ontem José Sócrates falou no parlamento de incentivos do estado à compra de carros eléctricos.

Seria bom que a indústria portuguesa se preparasse e se pudesse juntar a esta esperada revolução e não deixasse passar esta grande oportunidade.


Alguns modelos:


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Nissan Denki Cube





 

O Nissan Denki Cube é um concept car 100% eléctrico e cujas formas cúbicas o transformam num automóvel verdadeiramente diferente. A palavra denki, que significa “eléctrico” em japonês, define o espírito ecológico deste modelo.
 

O Denki Cube possui baterias de iões de lítio, o que demonstra o forte compromisso da Nissan para com o ambiente. A sua forma de “cubo” e os seus valores ecológicos fazem dele um veículo que transmite exclusividade, praticabilidade e uma beleza inegável.
 

Todos os elementos deste concept car foram pensados para optimizar a utilização da energia e acentuar o seu carácter ecológico. A primeira coisa que chama a atenção no Nissan Denki Cube é a grelha dianteira, desenhada para incluir uma tomada de corrente AC. Trata-se de uma frente luminosa com pára-choques original e luzes indicadoras de mudança de direcção. O tejadilho é formado por uma placa de vidro que transmite ao interior uma sensação de liberdade e de contacto contínuo com o exterior. Na traseira desaparecem as luzes habituais, dando lugar a uma distribuição de pequenas luzes em forma de xis. As rodas apresentam uma jante completamente nova de 16 polegadas, no mesmo tom pérola da carroçaria.
 

No interior, o Nissan Denki Cube oferece um amplo habitáculo que torna mais agradável o dia-a-dia dos ocupantes. O seu design procura criar uma atmosfera relaxante e sociável,  que transforma o interior num espaço agradável e de linhas suaves. Possui duas filas de bancos, por baixo dos quais se encontram as baterias de iões de lítio. A distância entre eixos do Denki Cube foi ajustada para incluir estes elementos.
 

A tecnologia exclusiva da Nissan no desenvolvimento de baterias compactas de iões de lítio permite armazenar o dobro de energia em relação a outros sistemas. Além disso, a sua estrutura laminar e a utilização de novos materiais proporcionam mais potência e energia ao motor eléctrico. Este tipo de baterias abre, sem dúvida, o caminho para o futuro dos carros de emissões zero, ao mesmo tempo que reduz os custos de produção.
 

O Nissan Denki Cube é um concept que conta com o valor acrescentado de ser ecológico, para além da comodidade, funcionalidade e design original que caracterizam todas as novas gerações de modelos Nissan.


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Mitsubishi  i MiEV



A Mitsubishi Motors Corporation irá expor o i MiEV* – novo veículo eléctrico de última geração – no Salão Internacional Automóvel de Nova Iorque. A empresa planeia usar este veículo num programa de testes junto de frotistas e em colaboração com algumas empresas produtoras de electricidade dos Estados Unidos da América, entretanto seleccionadas. O arranque para este programa será no Outono de 2008.
No Salão que abriu para a Imprensa a 19 de Março e para o Público a 21 de Março, a MMC divulgou os avanços tecnológicos da marca no que diz respeito à defesa do ambiente.
Esses avanços foram demonstrados através: do i MiEV, derivado do i MiEV SPORT concept – que potencia o facto de consumir energia não poluente com o baixo peso do veículo, obtendo assim excelentes performances no que diz respeito ao seu consumo e autonomia; do SUV compacto MITSUBISHI Concept cX** - equipado com o novo motor “clean diesel” da MMC, que irá ser lançado na Europa em 2009; da fábrica da MMC, com uma nova gama de plásticos “verdes” para equipamento interior e revestimentos.

O i MiEV é um veículo 100% eléctrico que utiliza baterias de iões de lítio de alta densidade e energia para impulsionar um motor leve e compacto. Ao oferecer uma alternativa aos combustíveis fósseis, a Mitsubishi apresenta o que poderá ser um novo caminho para evitar o aquecimento global.
Em Outubro de 2006, ao ter iniciado um programa de colaboração com algumas empresas de produção de electricidade, a MMC iniciou no Japão um Programa de Testes em Frotas, por forma a determinar as performances do i MiEV em condições de condução normais, e qual a receptividade do mercado para este tipo de veículo. Com tudo preparado nos Estados Unidos da América para se iniciar no próximo Outono um projecto idêntico, a MMC pretende demonstrar que o Veículo Eléctrico é uma proposta prática numa escala global.

Desenvolvido a partir do i MiEV, o i MiEV SPORT incorpora as características únicas da MMC com os motores eléctricos integrados nas rodas dianteiras e um único motor na traseira, com o comprovado sistema da Marca S-AWC (Super All Wheel Control), sistema de controlo dinâmico de distribuição de potência, tracção e travagem nas quarto rodas. Esta configuração permite ao veículo alcançar sinergias ambientais com performance em estrada. Para garantir a produção de energia eléctrica, o i MiEV SPORT tem também incorporado no tejadilho, painéis solares e uma turbina localizada na grelha frontal que é accionada pela entrada do fluxo de ar, proporcionada pela deslocação do veículo. Outra inovação é o sistema de recarga da bateria sem fios, através de micro-ondas.


O modelo i MiEV estará presente no Stand da Mitsubishi Motors de Portugal, no Salão Internacional Automóvel (FIL) de 24 de Abril a 4 de Maio de 2008.


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Chevrolet Volt





A GM mostrou em Detroit um novo conceito de carro elétrico que tem tudo para substituir, com vantagens, a idéia dos híbridos: o Chevrolet Volt. Ele pode ser chamado de "veículo elétrico com autonomia estendida", com foco principal em uso urbano. Em vez de conciliar um motor elétrico e um a gasolina para o movimento, o Volt usa apenas o elétrico na locomoção. Ao motor a gasolina, pequeno e econômico, cabe apenas a recarga das baterias.

A GM foi uma das únicas empresas norte-americanas a voltar a acreditar nos carros elétricos, comercializando por alguns anos o EV1, enquanto outras, como a Ford, tentaram acreditar na idéia com a compra de empresas menores, como a TH!NK. A baixa autonomia dos veículos e o tempo que eles levavam para recarregar fizeram com que as vendas fossem muito baixas.

A GM não falou sobre a viabilidade econômica de fabricar o Volt (viabilidade técnica parece garantida) e nem por quanto poderia ser vendido.

Autonomia não é problema. O carro fica com carga plena em apenas seis horas, se abastecido em uma tomada de 110 V, com a capacidade de percorrer até 60 km em tráfego urbano, o mais pesado e difícil para um veículo assim.

Se a distância a percorrer for maior do que isso, o motorzinho a gasolina 1-litro de três cilindros com turbocompressor, que rende 72 cv, se encarrega de funcionar apenas em sua faixa de maior eficiência e menor consumo, de 1.500 rpm a 1.800 rpm. Isso basta para repor a carga das baterias e levar o carro mais longe. Aliás, tão longe quanto o condutor quiser: com o tanque de 54,5 l de combustível, o carro tem autonomia de 1.030 km!

“Mais de metade da população americana vive e trabalha num raio de 35 km e, portanto, rodaria 70 km/dia. Esse público-alvo ainda teria 30 km de margem de uso diário, sem jamais freqüentar um posto de serviço para abastecer o tanque”, afirmou Bob Lutz, vice-presidente mundial da GM responsável por produtos e um dos responsáveis por carro de grande sucesso mundial da marca, como o Pontiac Solstice.

Mas o Volt não fica só nisso. Seu motor é flexível em combustível, podendo utilizar de 100% de gasolina a 85% de álcool, que é o combustível chamado nos EUA de E85. Poderia usar como motor de combustão interna um a diesel com biodiesel (no caso de ser produzido na Europa) ou 100% a álcool – o Brasil foi citado nominalmente sobre essa hipótese durante a apresentação de Bob Lutz.

Para que o Volt se torne economicamente viável, precisa de uma bateria grande de íon-lítio. Ela conversa agora com 3 fornecedores de baterias na tentativa de ter a solução de menor preço ate 2010, se possível. Ou seja, novamente a bateria é o fator decisivo, como em todo carro elétrico. Para ele, seria necessário dispor de uma com 181 kg.

Assim, daqui a aproximadamente 5 anos, será possível comprar um sedã de 4,32 m, que leva até quatro passageiros, tração dianteira, rodas de aro 21 pol, capaz de atingir os 100 km/h, partindo do 0, em 8 s ou 8,5 s e de atingir a máxima de 192 km/h. Com um consumo de 1,6 L de combustível a cada 100 km! Essas são as características do Volt. Que o futuro demore menos para chegar.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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lurker

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« Responder #1 em: Junho 13, 2008, 05:04:19 pm »
Tudo isso são apenas projectos. E já houve fabricantes a recuar.

Honestamente sou muito mais crente nas células de hidrogénio do que nas baterias de iões de lítio. Estas têm grandes problemas que ainda não têm solução à vista.

São relativamente caras e envelhecem rapidamente. São aceitáveis em bens quase descartáveis como telemóveis ou até computadores portáteis. Mas num carro eléctrico, o custo de as substituir é inaceitável para a maioria dos consumidores.

Além disso, também há um factor risco que ainda não foi devidamente avaliado. As baterias de iões de lítio geram temperaturas e pressões perigosas, pelo que todas têm mecanismos de segurança integrados.
Contudo, apesar dos mecanismos houve vários casos de computadores portáteis e telemóveis a pegar fogo e séries inteiras de baterias a retornar à fábrica.

Uma aplicação automóvel faz aumentar o risco: há mais potência, mais baterias, há o risco de um acidente. Não convém que um carro eléctrico seja outro Ford Pinto.
 

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dawn_to_dusk_

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« Responder #2 em: Junho 13, 2008, 05:16:57 pm »
já há e houve imensos projectos de carros electricos que simplesmente foram destruidos por interesses oligarquicos....


de momento até temos o tesla ( http://www.teslamotors.com/ ) que é um desportivo que custa 100 000euros... ou algo assim


em uma duzia de anos tá o investimento pago 8)

depois ainda havia os rav4 EV, o chevrolet EV, ...

emfim uma mao cheia de interesses que mandou fazer fardos de carros que simplesmente nao precisavam de mais nada que pneus e carregar a bateria como se um telemovel s tratasse
 

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pmdavila

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« Responder #3 em: Junho 13, 2008, 05:18:49 pm »
Também eu sou mais crente na futura utilização do Hidrogénio como combustível. Existem vários laboratórios e companhias automóveis a estudar este conceito, vamos a ver no que dá. Nos Açores (na Praia da Vitória), há um laboratório da UAç, o LAMTec, que andava a estudar a viabilidade do uso do Hidrogénio.

http://www.lamtec-id.com/
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

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Luso

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« Responder #4 em: Junho 13, 2008, 05:26:44 pm »
O ISP é uma fonte razoável de rendimentos para o Estado (leia-se para distribuir pelos boys). Por este motivo não antevejo o surgimento de qualquer tecnologia disruptiva. Aquela dos óleos vegetais é disso exemplo.
Pessoalmente vejo que o hidrogénio será a alternativa mais viável, mas será sempre num sistema que crie dependência: não será certamente atravez de electrólises de elevada eficiência.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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lurker

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« Responder #5 em: Junho 13, 2008, 05:36:25 pm »
Citação de: "Luso"
O ISP é uma fonte razoável de rendimentos para o Estado (leia-se para distribuir pelos boys). Por este motivo não antevejo o surgimento de qualquer tecnologia disruptiva. Aquela dos óleos vegetais é disso exemplo.
Pessoalmente vejo que o hidrogénio será a alternativa mais viável, mas será sempre num sistema que crie dependência: não será certamente atravez de electrólises de elevada eficiência.


Caro Luso,
que raio de argumento. Ao Estado não o incomoda nada porque pode simplesmente aplicar imposto, como *actualmente* já acontece com os bio-combustíveis (até a simples utilização de óleo vegetal para atestar).

PS: Que quer você dizer com electrolises de elevada eficiência?
 

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pmdavila

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« Responder #6 em: Junho 13, 2008, 05:56:11 pm »
É uma das formas de produção de Hidrogénio (explicada, por acaso, aqui: http://www.lamtec-id.com/energias/hidrogenio.php ).

Citar
"A obtenção de hidrogénio por electrólise da água é uma alternativa viável e limpa à tecnologia dominante actualmente. No entanto, a electricidade é cara e muitas vezes é também gerada a partir de combustíveis fósseis."

"As energias renováveis, como a solar, a hidroeléctrica, a eólica, a energia das ondas, etc. podem ser utilizadas na geração de electricidade. Quando a utilização destas fontes alternativas for generalizada o preço da electricidade irá baixar e a electrólise passará a ser o meio mais económico de produção de hidrogénio"
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

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lurker

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« Responder #7 em: Junho 13, 2008, 05:57:34 pm »
pmdavila,
eu sei o que a electrólise. :) Não percebo é o que o Luso quis dizer com o adjectivo "elevada eficiência"
 

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pmdavila

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« Responder #8 em: Junho 13, 2008, 06:02:16 pm »
Hum...será a electrólise de alta temperatura?
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

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pedro

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« Responder #9 em: Junho 13, 2008, 06:05:18 pm »
Entao e o eco vinci?? :?:
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Jorge Pereira

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« Responder #10 em: Junho 13, 2008, 06:17:03 pm »
Meus amigos, isto não é ficção, é realidade! Estamos a falar de produção em série a grande escala já a partir de 2011-2012.

As baterias desses modelos já atingem uma vida útil de 100.000 km em quase total segurança.

O Carlos Ghosn já o disse: A Nissam-Renault liderarão esta revolução.

Quase todas as grandes marcas já têm projectos prestes a sair para o mercado. Só a BMW que eu saiba ainda não decidiu o que vai fazer.

O que faltava era o empurrão dos preços do petróleo. E esse está a ser dado na actualidade.

O futuro é já aqui. c34x
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

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« Responder #11 em: Junho 13, 2008, 06:26:45 pm »
Israel já avançou com um acordo com a Renault-Nissan.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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lurker

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« Responder #12 em: Junho 13, 2008, 06:55:40 pm »
Caro Jorge,
não quero ser pessimista mas.. é hype.
Neste momento não há mais que intenções de fazer projectos e talvez disponibilizar alguns veículos a algumas entidades para testes na vida real.
Ou seja, mais ou menos o que já há hoje em dia.

O hype deve-se em grande parte ao surgimento de um nova variante de baterias de iões de lítio desenvolvida por uma empresa chamada A123 systems e à campanha de relações públicas que a empresa lançou na preparação do seu lançamento em bolsa.

A tecnologia é, de facto, um passo em frente mas não é a revolução necessária para o carro eléctrico se tornar comum.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #13 em: Junho 15, 2008, 12:46:47 am »
Caro lurker, dê uma vista de olhos neste site :wink: :

http://gm-volt.com/
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« Responder #14 em: Junho 15, 2008, 03:10:26 am »
Sim, mas isso é um híbrido que se pode ligar à tomada para recarregar mas também tem um motor a gasolina para quando as baterias se esgotam.
Pensei que estivesse a falar em carros exclusivamente eléctricos como o Tesla, daí o meu cepticismo.

A autonomia máxima sob baterias prevista para o Volt é de ~65km e devido ao elevado custo já se fala numa versão com metade da autonomia. Além do mais, recarregar baterias de maior capacidade também seria complicado: o tempo de recarga previsto são 6h30 o que é o limite do prático.

De qualquer maneira, o Volt não me parece particularmente interessante. O sistema híbrido é série: motor a gasolina -> gerador -> motor eléctrico -> rodas. Simples mas ineficiente quando está a funcionar a gasolina.

O sistema do Toyota Prius não sofre desta deficiência e a Toyota também está a estudar aplicar baterias de maior capacidade.