Estratégia Nacional para o Mar

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Luso

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« Responder #15 em: Agosto 14, 2007, 12:40:15 pm »
Citação de: "antoninho"
para depois o entregar-mos a multinacionais interessadas nas suas riquezas, isso faz-me lembrar algo...a vocês não????


A "Descolonização"?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #16 em: Agosto 14, 2007, 02:11:49 pm »
Citação de: "antoninho"
O grosso problema é que não podemos continuar a falar,falar,falar.....
se o mar nos for entregue e for"nosso", temos de saber defende-lo, para isso venham rapidamente os patrulhas, as lanchas e o mais que for necessário(pesquisas cientificas etc..) agora se for nosso no papel, para depois o entregar-mos a multinacionais interessadas nas suas riquezas, isso faz-me lembrar algo...a vocês não????


Concordo contigo, primeiro temos de assegurar a seberania de todo o mar actualmente sobre nossa jurisdição e sobre o restante que nos venha a ser atribuido depois do alargamento até á plataforma continental, até aí é o estado que intervem, depois o problema é a exploração desses recursos existentes, como o país está a seguir a via da economia de mercado, com a privatização de quase todas as empresas, ou seja não estou a ver o estado a criar uma empresa publica para explorar os recursos (eu até achava bem), provavelmente vão ser atribuidas licenças a empresas privadas, serão feitos concursos, era bom que haja portugueses interessados com capital e tecnologia para explorar os recursos, como o estado tem aceitado de bom grado todo o tipo de investimento estrangeiro, provavelmente aceitará a constituição de empresas controladas por multinacionais, a troco da criação de alguns empregos.
O optimo era que a economia portuguesa se desenvolvesse mais, e houvesse um investimento de empresários portugueses empreendedores que criassem empresas capaz de gerar riqueza para o país.
 

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comanche

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« Responder #17 em: Agosto 28, 2007, 01:05:34 pm »
Território do Vulcão dos Capelinhos

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O Vulcão dos Capelinhos, nos Açores, é um território ameaçado pela rápida erosão, que fez perder, nos últimos 50 anos, dois terços dos 2,4 quilómetros iniciais de cinzas, alertou o vulcanólogo Victor Hugo Forjaz.
 


O docente da Universidade dos Açores adiantou à agência Lusa que, além das condições climatéricas (maresia, chuva e vento), as visitas incontroladas ao local nos últimos anos e a dragagem de areias têm contribuído para acentuar a erosão deste território da extremidade poente da ilha do Faial.

"Dos 2,4 quilómetros quadrados iniciais, restam agora 0,56 quilómetros e, se não forem tomadas medidas de protecção, dentro de 15 anos estaremos perante um ilhéu", afirmou Victor Hugo Forjaz, que elaborou uma nova Carta Geológica do Vulcão dos Capelinhos, que será apresentada no dia em que se assinalam 50 anos do início da actividade vulcânica.

A erupção vulcânica teve início a 27 de Setembro de 1957, na altura a um quilómetro da costa, junto à ponta dos Capelinhos, transformando-se mais tarde numa ilha de cinzas e lava, que acabou por ficar ligada a terra.

O fenómeno só terminou a 24 de Outubro de 1958, mais de um ano depois, deixando um rastro de destruição nas habitações e nos terrenos mais próximos, que motivou milhares de pessoas a emigrarem para os Estados Unidos da América, reduzindo para metade os 30 mil habitantes do Faial.

Segundo o investigador, "há que actuar rapidamente de outra maneira" para preservar o que restou do vulcão, procedendo à plantação de vegetação para reter as cinzas e disciplinar as visitas, uma medida que será alcançada com o futuro museu e centro interpretativo do Vulcão dos Capelinhos, que está em construção no subsolo do antigo farol.

A zona do Vulcão dos Capelinhos já foi classificada como área de paisagem protegida, dado o elevado interesse geológico, fazendo também parte da Rede Natura 2000, um projecto que visa salvaguardar habitats e espécies raras.

Além dos vulcanólogos da Universidade dos Açores Victor Hugo Forjaz e Zilda França, participaram nos trabalhos de elaboração da Carta Geológica dos Capelinhos o geodésico Ricardo Lemos e uma equipa de retaguarda perita em cartografia.

Uma carta geológica permite conhecer a idade, a localização das diferentes formações geológicas que a formam e o estado de conservação destas, explicou.

Victor Hugo Forjaz anunciou que o trabalho, que actualiza os dados da carta de 1981, será publicado no livro de prestígio a apresentar ao público a 27 de Setembro, na ilha do Faial, uma publicação histórica e científica financiada em 50 por cento pelo Governo Regional.

Além de trabalhos científicos e recortes de jornais publicados em todo o mundo sobre o Vulcão dos Capelinhos, a obra vai reunir textos sobre a evolução geológica do local, a sua ocupação por animais e plantas ao longo dos anos e relatos históricos de populares e jornalistas, que viram pessoalmente as erupções vulcânicas.

Segundo disse, trata-se de uma obra que pesa seis quilos e visa contar a história do vulcão com recurso a textos e fotos publicados em 824 páginas.

Embora as comemorações dos 50 anos do Vulcão dos Capelinhos já tenham arrancado no início do ano, com alguns eventos culturais, a sessão solene da efeméride só terá lugar a 27 de Setembro, precisamente na data em que se iniciou a crise há 50 anos.

Além da apresentação do livro de prestígio, a comissão organizadora das comemorações programou para 27 de Setembro uma missa solene, visitas guiadas ao local, uma regata de cruzeiros, exposições de pintura e fotografia e o lançamento de uma medalha comemorativa.

 
 

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comanche

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« Responder #18 em: Setembro 28, 2007, 07:04:37 pm »
Pescas:Portugal aumentou quota de cantarilho e manteve palmeta, abrótea e raia na NAFO para 2008


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Lisboa, 28 Set (Lusa) - Portugal conseguiu aumentar a possibilidade de pesca na zona NAFO para 2008 para o cantarilho e o camarão, e manter a quota de palmeta, de abrótea e de raia, afirmou hoje o director-geral das Pescas.

Em declarações à agência Lusa, no final de uma semana de negociações da NAFO (Organização de Pesca do Atlântico Noroeste), em Lisboa, Eurico Monteiro avançou que a frota portuguesa pode pescar cerca de 4.000 toneladas de cantarilho, na zona chamada de 3M, contra 2.354 toneladas este ano.

Também o camarão na área 3L, passou de 245 dias de pesca em 2007, para 279 dias de pesca para o próximo ano, para o conjunto da União Europeia.

Na área da NAFO chamada de 3M, Portugal manteve a sua quota de captura de camarão de 69 dias.

A raia manteve uma quota de 1.274 toneladas para os pescadores portugueses em 2007, mesma tendência da abrótea que continua a ter 2.835 toneladas e a palmeta com 1.837 toneladas.

O director-geral das Pescas e Aquicultura defendeu que este "foi um bom resultado" para a frota de pesca nacional, principalmente atendendo aos vários pareceres científicos que "não são os mais favoráveis" para a pesca pois dão conta de problemas de sustentabilidade em alguns stocks.
 

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zocuni

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« Responder #19 em: Setembro 28, 2007, 09:18:56 pm »
Citação de: "comanche"
Pescas:Portugal aumentou quota de cantarilho e manteve palmeta, abrótea e raia na NAFO para 2008


Tudo bem,Comanche

Desculpe meu desconhecimento,mas daria para decifrar esses termos,"palmeta',"abrótea" e "NAFO".Não entendi nada! nx2l1


Abraços,
zocuni
 

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JLRC

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« Responder #20 em: Setembro 28, 2007, 09:22:28 pm »
Citação de: "zocuni"
Citação de: "comanche"
Pescas:Portugal aumentou quota de cantarilho e manteve palmeta, abrótea e raia na NAFO para 2008

Tudo bem,Comanche

Desculpe meu desconhecimento,mas daria para decifrar esses termos,"palmeta',"abrótea" e "NAFO".Não entendi nada! :lol: e a raia é aquele peixe que parece que tem asas e voa debaixo de água  :lol:
Quanto ao NAFO julgo que quer dizer North Atlantic Fisheries Organisation
 

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zocuni

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« Responder #21 em: Setembro 28, 2007, 09:30:05 pm »
Tudo bem,JLRC

Que eram peixes dava para entender,agora que a abrótea era parecida com ela própria,confesso que nunca tinha pensado nisso.Mortal. :nice:

Abraços,
zocuni
 

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Luso

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« Responder #22 em: Setembro 28, 2007, 10:44:31 pm »
O JLRC sabe mil e uma receitas para preparar um delicioso "red fish" (ruivo).
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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zocuni

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????
« Responder #23 em: Setembro 28, 2007, 11:01:43 pm »
Tudo bem,Luso

Adoro um peixe.Quem sabe o JLRC,divulga a receita desse ruivo. :G-deal:

Abraços,
zocuni
 

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JLRC

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« Responder #24 em: Setembro 28, 2007, 11:42:47 pm »
Cuidado que eles andam aí  :evil:
Mas como cão que ladra não morde....
 

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Luso

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« Responder #25 em: Setembro 28, 2007, 11:51:15 pm »
Citação de: "JLRC"
Cuidado que eles andam aí  :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JLRC

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« Responder #26 em: Setembro 29, 2007, 12:09:24 am »
Citação de: "Luso"

 Rauf! :mrgreen:
 

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comanche

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« Responder #27 em: Setembro 30, 2007, 01:23:42 pm »
Economia do mar vale cerca de 11 por cento do PIB

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O mar, a que o Presidente da República dedica segunda-feira um Roteiro para a Ciência, representa cerca de 11 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em Portugal, segundo com um estudo da Universidade Católica.
 


Com uma das maiores zonas económicas exclusivas da Europa - mais de 1,7 milhões de quilómetros quadrados e 18 vezes a sua área terrestre - o mar português representa igualmente, e atendendo aos seus efeitos indirectos, 12 por cento do emprego e 17 por cento dos impostos indirectos.

As estimativas foram feitas pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica, num trabalho de 2001 para a Comissão Estratégica dos Oceanos.

Até Maio de 2008, Portugal vai apresentar uma proposta na Nações Unidas para a extensão da plataforma continental das além das 200 milhas.

Para a preparação desse "dossier", a Marinha, com os seus dois navios oceanográficos, "Almirante Gago Coutinho" e "D. Carlos I", está a fazer um levantamento, recorrendo a tecnologia de ponta, para cartografar o fundo marinho português.

Esse é um dos projectos que Cavaco Silva vai conhecer durante a terceira etapa do seu Roteiro para a Ciência, que começa segunda-feira no Algarve e em Sines, e termina uma semana depois nos Açores, dedicado às ciências e tecnologias do Mar.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

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zocuni

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Bom
« Responder #28 em: Outubro 01, 2007, 01:44:38 am »
Tudo bem,Comanche

Muito bom texto.Se já representa 11% do PIB português,convenhamos que esse percentual pode aumentar exponencialmente,caso seja isso um objectivo político.
A margem de crescimento é imenso e cada vez mais terá uma importância maior.

Abraços,
zocuni
 

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comanche

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Re: Bom
« Responder #29 em: Outubro 01, 2007, 12:09:35 pm »
Citação de: "zocuni"
Tudo bem,Comanche

Muito bom texto.Se já representa 11% do PIB português,convenhamos que esse percentual pode aumentar exponencialmente,caso seja isso um objectivo político.
A margem de crescimento é imenso e cada vez mais terá uma importância maior.

Abraços,


 

Sem dúvida, com uma melhor gestão dos recursos pesqueiros, aproveitamento da energia das ondas, energia eólica, possivel descoberta de petróleo, gás ou outros recursos minerais, recursos marinhos aplicados na biotecnologia, etc.
Também com o alargamento e extensão da plataforma continental portuguesa, o mar pode vir a representar uma % do PIB bem superior ao actualmente.

Cumprimentos