Combate a fogos pela F.A.P.

  • 1886 Respostas
  • 398550 Visualizações
*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10356
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4352 vez(es)
  • +8475/-1841
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #705 em: Novembro 02, 2017, 08:29:20 am »
A Air Forces Monthly de Julho trouxe um artigo sobre os meios de asa fixa utilizados pela Força Aérea da Croácia.
São eles:

6x CL-415
4x AT-802 Fire Boss
2x AT-802 Air Tractor

Estes últimos como são abastecidos no solo, são utilizados em voos de reconhecimento e estão no ar quando é  detetado o foco de incêndio.
Uma ideia interessante para dias de alto risco de incêndio...

Uma nota apenas, de preferência, os acft usados no airec deverão ser de asa alta, há muito mais vantagens, bem óbvias, em usar esse tipo de acft em vez dos de asa baixa !!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5395
  • Recebeu: 5331 vez(es)
  • Enviou: 3512 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #706 em: Novembro 03, 2017, 07:50:53 pm »
 :)

Citar
European fires fuel interest in restarting production of 'revered' Canadian water bomber

Victoria-based Viking Air took over maintenance, support of Canadair CL-415 firefighting aircraft in 2016
CBC News Posted: Oct 31, 2017 6:36 AM PT Last Updated: Oct 31, 2017 11:49 AM PT[/b]

The devastating wildfire season in Europe this year could spur new business for a Victoria-based aircraft company and restart production of a Canadian-made water bomber. During the devastating 2017 wildfire season, the Canadair CL-415 could be seen overhead, emptying its 6,000-litre water tanks on fires in Portugal, Italy, Croatia and France.

Now David Curtis, the CEO of Viking Air which recently acquired manufacturing rights for the CL-415, said there is renewed interest in replacing some of the aging aircraft which, he said, are "revered" for their firefighting role in Europe."The president of France is publicly encouraging the European Union to get together and assemble an order that we can sink our teeth into and restart the production line," said Curtis, who returned from meetings in Europe last week."If their fleets need to be renewed and some of the airplanes are getting a little elderly, we would need some kind of minimum order, in order to restart the production line," Curtis told On the Island guest host Khalil Akhtar.

Viking acquired the rights from Bombardier Inc. in 2016 to build, support and service the existing fleet of about 170 CL-415s which have been in use since the mid-1990s in 11 countries.
Bombardier stopped production in 2015 and laid off 33 workers at its North Bay plant in Ontario, blaming a lack of orders for the amphibious aircraft which is known in the U.S. as the SuperScooper 415."These aircraft are critical infrastructure firefighting assets," Curtis said. "I can tell you when we first arrived as the new OEM (original equipment manufacturer), there was a lot of nervousness in the fleet."

He said despite problems with outdated equipment and supply-line delays, the company was able to ensure parts and technical and engineering support for the aircraft in the field."This isn't meant as a critique of Bombardier but we're a smaller company, we're able to be a little bit more nimble," Curtis said. When Viking acquired the rights to the CL-415 in 2016 it also announced newly acquired and specially repurposed 50,000 square foot facility in Calgary, and the hiring of 40 new staff. The CL-415 business follows Viking Air's acquisition of rights in 2006 to the Twin Otter which had ended production in 1988.

http://www.cbc.ca/news/canada/british-columbia/canadair-415-production-water-bomber-viking-air-europe-wildfires-1.4378826
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

perdadetempo

  • Analista
  • ***
  • 611
  • Recebeu: 234 vez(es)
  • Enviou: 457 vez(es)
  • +59/-6
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #707 em: Novembro 04, 2017, 02:21:31 pm »
Os Cl-415, na verdade uma versão modernizada chamada 415 EAF, só deverão ser construídos quando a empresa tiver um mínimo de
25 aviões com encomendas garantidas, será necessário esperar 4-5 a 5 anos pelo primeiro (2020/21) e na melhor das hipóteses serão construídas 4 a 5 unidades por ano.

O que vale é que em Portugal estamos habituados a esperar que chegue a salvação em dia de nevoeiro.

Cumprimentos,

http://www.defens-aero.com/2017/07/flotte-aerienne-securite-civile-complexe-modernisation.html

Continua ser para mim um mistério porque é que se embirra tanto com esta opção.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=142&v=yfiQ_tFsZd8

E visto que a Força Aérea, e por inerência o Min. da Defesa, irá entrar na gestão dos fogos florestais, existe uma entidade que poderá ajudar a evitar as estórias a que infelizmente já estamos habituados. Estou-me a referir à NSPA e aqui está um exemplo:

https://eportal.nspa.nato.int/eProcurement/FBO/eProcurementFBODetails.aspx?OpportunityId=17LAM028

e espero que a ultima modificação.
« Última modificação: Novembro 04, 2017, 03:16:07 pm por perdadetempo »
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 20596
  • Recebeu: 2391 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1118/-1481
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #708 em: Novembro 10, 2017, 07:48:34 pm »
C-130 envolvidos no combate aos incêndios

Os aviões C-130 da Força Aérea (FAP) poderão vir a estar de novo envolvidos no combate aos fogos florestais, segundo foi adiantado pelo ministro da Defesa no Parlamento. O JN sabe que o envolvimento destas aeronaves integra já o estudo pedido à FAP pelo Governo no sentido de um maior envolvimento nos incêndios.

O estudo foi entregue pela Força Aérea ao ministro Azeredo Lopes na passada semana, depois de o primeiro-ministro António Costa ter dito que ia haver um maior empenhamento das Forças Armadas nos fogos. Logo depois, Azeredo Lopes pediu à FAP um estudo detalhado sobre os meios disponíveis e o futuro empenhamento, um relatório que está agora concluído.

Os C-130 iriam ser abatidos com a vinda dos KC-395, a partir de 2021, mas agora, face ao cenário dos incêndios do Verão, o cenário está a mudar. Por determinação ministerial e face à possibilidade dos C-130 participarem no combate aos fogos, a FAP está a fazer a reavaliação da frota de cinco aviões, no sentido de verificar quantos C-130 poderão ser disponibilizados para a missão e quais os custos financeiros da reconfiguração.

O objetivo é aumentar a frota de aviões pesados do Estado com capacidade para apoiar a Proteção Civil, uma vez que dois KC-395 irão ser dotados com kits para lançamento de calda retardante ou água. O intuito é manter também dois ou três C-130 com a mesma capacidade, da atual frota de cinco, em vez de os alienar, como estava estava previsto antes dos incêndios de 15 de outubro.

Os C-130 chegaram a estar dotados com kits daquele tipo, voando em missões de combate aos incêndios, até 1993. Os aviões eram usados não no ataque direto mas no indireto, no sentido de criar zonas negras para impedir a progressão do fogo. No entanto, setores da proteção civil entenderam que essa não era a melhor estratégia, parando a operação, o que abriu caminho à contratação a privados de mais meios aéreos pesados. Agora a estratégia parece ter mudado.



>>>>>  https://www.jn.pt/nacional/interior/c-130-envolvidos-no-combate-aos-incendios-8909132.html
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5395
  • Recebeu: 5331 vez(es)
  • Enviou: 3512 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #709 em: Novembro 10, 2017, 08:07:01 pm »
C-130 envolvidos no combate aos incêndios

Os aviões C-130 da Força Aérea (FAP) poderão vir a estar de novo envolvidos no combate aos fogos florestais, segundo foi adiantado pelo ministro da Defesa no Parlamento. O JN sabe que o envolvimento destas aeronaves integra já o estudo pedido à FAP pelo Governo no sentido de um maior envolvimento nos incêndios.

O estudo foi entregue pela Força Aérea ao ministro Azeredo Lopes na passada semana, depois de o primeiro-ministro António Costa ter dito que ia haver um maior empenhamento das Forças Armadas nos fogos. Logo depois, Azeredo Lopes pediu à FAP um estudo detalhado sobre os meios disponíveis e o futuro empenhamento, um relatório que está agora concluído.

Os C-130 iriam ser abatidos com a vinda dos KC-395, a partir de 2021, mas agora, face ao cenário dos incêndios do Verão, o cenário está a mudar. Por determinação ministerial e face à possibilidade dos C-130 participarem no combate aos fogos, a FAP está a fazer a reavaliação da frota de cinco aviões, no sentido de verificar quantos C-130 poderão ser disponibilizados para a missão e quais os custos financeiros da reconfiguração.

O objetivo é aumentar a frota de aviões pesados do Estado com capacidade para apoiar a Proteção Civil, uma vez que dois KC-395 irão ser dotados com kits para lançamento de calda retardante ou água. O intuito é manter também dois ou três C-130 com a mesma capacidade, da atual frota de cinco, em vez de os alienar, como estava estava previsto antes dos incêndios de 15 de outubro.

Os C-130 chegaram a estar dotados com kits daquele tipo, voando em missões de combate aos incêndios, até 1993. Os aviões eram usados não no ataque direto mas no indireto, no sentido de criar zonas negras para impedir a progressão do fogo. No entanto, setores da proteção civil entenderam que essa não era a melhor estratégia, parando a operação, o que abriu caminho à contratação a privados de mais meios aéreos pesados. Agora a estratégia parece ter mudado.



>>>>>  https://www.jn.pt/nacional/interior/c-130-envolvidos-no-combate-aos-incendios-8909132.html



Bom, a ser verdade, penso eu que se trata de uma notícia bastante positiva. Agora vamos ver como será passá-la da teoria à prática.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2260
  • Recebeu: 522 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #710 em: Novembro 10, 2017, 08:19:01 pm »
Mais treta.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8606
  • Recebeu: 3217 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6467
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #711 em: Novembro 10, 2017, 08:21:46 pm »
C-130 envolvidos no combate aos incêndios

Os aviões C-130 da Força Aérea (FAP) poderão vir a estar de novo envolvidos no combate aos fogos florestais, segundo foi adiantado pelo ministro da Defesa no Parlamento. O JN sabe que o envolvimento destas aeronaves integra já o estudo pedido à FAP pelo Governo no sentido de um maior envolvimento nos incêndios.

O estudo foi entregue pela Força Aérea ao ministro Azeredo Lopes na passada semana, depois de o primeiro-ministro António Costa ter dito que ia haver um maior empenhamento das Forças Armadas nos fogos. Logo depois, Azeredo Lopes pediu à FAP um estudo detalhado sobre os meios disponíveis e o futuro empenhamento, um relatório que está agora concluído.

Os C-130 iriam ser abatidos com a vinda dos KC-395, a partir de 2021, mas agora, face ao cenário dos incêndios do Verão, o cenário está a mudar. Por determinação ministerial e face à possibilidade dos C-130 participarem no combate aos fogos, a FAP está a fazer a reavaliação da frota de cinco aviões, no sentido de verificar quantos C-130 poderão ser disponibilizados para a missão e quais os custos financeiros da reconfiguração.

O objetivo é aumentar a frota de aviões pesados do Estado com capacidade para apoiar a Proteção Civil, uma vez que dois KC-395 irão ser dotados com kits para lançamento de calda retardante ou água. O intuito é manter também dois ou três C-130 com a mesma capacidade, da atual frota de cinco, em vez de os alienar, como estava estava previsto antes dos incêndios de 15 de outubro.

Os C-130 chegaram a estar dotados com kits daquele tipo, voando em missões de combate aos incêndios, até 1993. Os aviões eram usados não no ataque direto mas no indireto, no sentido de criar zonas negras para impedir a progressão do fogo. No entanto, setores da proteção civil entenderam que essa não era a melhor estratégia, parando a operação, o que abriu caminho à contratação a privados de mais meios aéreos pesados. Agora a estratégia parece ter mudado.



>>>>>  https://www.jn.pt/nacional/interior/c-130-envolvidos-no-combate-aos-incendios-8909132.html



Bom, a ser verdade, penso eu que se trata de uma notícia bastante positiva. Agora vamos ver como será passá-la da teoria à prática.

Alguém devia ter dado a informação aos senhores da Protecção Civil que os MAFFS 1 também podem levar água e assim fazer o combate directo aos fogos... Só artistas nesta republica das bananas (fotos FAB)  ::) ::)









Cumprimentos

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #712 em: Novembro 10, 2017, 09:15:46 pm »
Se se chegar a conclusão que os  C-130H, ainda estão bons estruturalmente, penso que se deveria apostar no glass cockpit e novos motores de 6 pás... e como é lógico, deveriam vir 6 a 7 C-130J7J-30 novos, e não os KC-390.. Por questões logísticas.

Mas os C-130 só deveriam ser usados para grandes incêndios e para fazer linhas corta fogo, com calda retardante, e adquirir meios como o CL-415 e outros.
« Última modificação: Novembro 10, 2017, 09:18:18 pm por typhonman »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Get_It

*

NVF

  • Investigador
  • *****
  • 5327
  • Recebeu: 3962 vez(es)
  • Enviou: 9806 vez(es)
  • +8449/-245
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #713 em: Novembro 10, 2017, 09:56:08 pm »
Mais uma desculpa para não adquirir os 415. Depois chegam à conclusão (mais uma vez) que os aparelhos são desadequados e, entretanto, andamos mais uns anos a arrastar, uns privados a mamar e a floresta a ir com o c.... A mania lusitana de inventar: passamos a vida a copiar o que não interessa e a ignorar o que interessa.

Praticamente todos os países da orla mediterrânica com floresta digna desse nome dispõem de frotas próprias de aviões anfíbios, designadamente CL215/415, com os resultados que se sabem. Assim, vai continuar a haver pelo menos um indicador em que estamos na vanguarda da Europa: área florestal ardida, apesar de termos uma superfície inferior a 100.000 km2.
« Última modificação: Novembro 11, 2017, 03:22:37 pm por NVF »
Talent de ne rien faire
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Charlie Jaguar, Get_It, Lusitano89, jorgeshot1, Stalker79

*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4284
  • Recebeu: 2411 vez(es)
  • Enviou: 1394 vez(es)
  • +7332/-4425
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #714 em: Novembro 10, 2017, 10:05:07 pm »
Incêndios: Força Aérea vai estar no terreno a operar meios em 2019

O chefe da estrutura de missão para a instalação do Sistema Integrado de Fogos Rurais disse hoje esperar que em 2019 a Força Aérea esteja no terreno a operar os meios aéreos de combate a incêndios florestais.



“Para o ano, a Força Aérea vai participar já numa definição estratégia e numa definição de comando. Espera-se que em 2019 opere os aparelhos sob mando de uma organização que vai estar focada a combater incêndios”, afirmou Tiago Oliveira, em conferência de imprensa realizada na residência oficial do primeiro-ministro.

Tiago Oliveira, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa, os ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, da Agricultura, Capoulas Santos, e o ministro-adjunto, Pedro Siza Vieira, e os secretários de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, Defesa, Marcos Perestrelo, do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos e das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, passaram o dia de numa reunião de trabalho sobre experiências internacionais na prevenção e combate de incêndios a ouvir especialistas norte-americanos, espanhóis e um alemão.

Questionado pelos jornalistas sobre a importância da participação da Força Aérea Portuguesa (FAP), o chefe da estrutura de missão adiantou que a FAP é dos ramos das Forças Armadas que vai participar no combate aos fogos através da gestão dos meios aéreos, existindo uma fase de transição.

“As Forças Armadas já estão a participar. Há um esforço para perceber como a Força Aérea pode participar neste processo”, disse.

Tiago Oliveira adiantou que, no futuro, as fases de combate aos incêndios florestais têm que se adaptar às condições meteorológicas e não ao calendário.

“Todos os países que temos estado a observar não tiveram sempre sistemas iguais, foram-se adaptando em função das ameaças, tornando o seu dispositivo cada vez mais flexível em função das condições meteorológica”, disse.

Segundo o especialista, uma informação relevantíssima é o risco de incêndio meteorológico, do qual depende “a flexibilidade dos recursos, as políticas de contratação dos recursos e a ativação desses mesmos recursos” para que depois sejam geridos e colocadas nos locais onde o perigo de fogo é maior.

Na conferência de imprensa, o responsável frisou igualmente que terão que existir mudanças ao nível do “combate estendido” e um melhoramento no “ataque inicial”.

“Em Portugal aquilo que tem que acontecer é: o ataque inicial é mantido, é melhorado, mas o ataque estendido tem que sofrer um ajuste de procedimento para que se consiga salvaguardar a vida das pessoas e não deixar que os montes se queimem”, defendeu.

Depois de ouvir os especialistas internacionais, Tiago Oliveira concluiu: “Portugal tem as peças todas para fazer um bom ‘puzzle’, temos que juntar as peças e trabalhar cooperativamente e coordenadamente todos juntos”.

No entanto, adiantou, “há necessidade e urgência de garantir capacidade às pessoas” e também gerir a vegetação à volta das populações com a colaboração de municípios e juntas de freguesia.

Por outro lado, sublinhou que “o fogo não pode andar solto pelo monte”, sendo, por isso necessário, “ter alguém focado em resolver aquele problema e contê-lo antes de chegar às populações”.

Questionados se as experiências internacionais podem ser replicadas em Portuga, referiu que o combate aos incêndios obedece “a um conjunto de regras e procedimentos que estão estandardizados", sendo necessário fazer a adaptação às comunidades e ao tipo de vegetação.

Durante o dia, os membros do Governo ouviram vários especialistas dos Estados Unidos (Mark Beighley e Vicki Christiansen), da Alemanha (Johann Goldammer) e três espanhóis (Jose Joquatot, Tomaz Fernandez e Juan Sanchez).

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/incendios-forca-aerea-vai-estar-no-terreno-a-operar-meios-em-2019
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5395
  • Recebeu: 5331 vez(es)
  • Enviou: 3512 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #715 em: Novembro 10, 2017, 10:32:09 pm »
Mais uma desculpa para não adquirir os 415. Depois chegam à conclusão (mais uma vez) que os aparelhos são desadequados e, entretanto, andamos mais uns anos a arrastar, uns privados a mamar e a floresta a ir com o c.... A mania lusitana de inventar: passamos a visa a copiar o que não interessa e a ignorar o que interessa.

Praticamente todos os países da orla mediterrânica com floresta digna desse nome dispõem de frotas próprias de aviões anfíbios, designadamente CL215/415, com os resultados que se sabem. Assim, vai continuar a haver pelo menos um indicador em que estamos na vanguarda da Europa: área florestal ardida, apesar de termos uma superfície inferior a 100.000 km2.

Não tenhas a menor dúvida de que é disso que se trata. Aliás, esta semana com o novo MAI na AR - e hoje com o MDN - ficou bem explícita qual será a linha orientadora deste Governo: fazer mais, mas com aquilo que se tem. Daí esta ideia visionária de reaproveitar de novo os C-130 para essa missão e assim haver meios pesados suficientes para todas as missões, e talvez meter ainda os C-295 ao barulho.

O que parece, e mais uma vez frisaste-o bem, é que por mais conselhos e especialistas que os governantes ouçam, 415 na FAP nem tão cedo muito provavelmente. É mais fácil contratar aos privados ou activar o mecanismo europeu de auxílio (ou o acordo bilateral com Marrocos) que eles aparecem cá na mesma e não é preciso comprá-los...  ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8606
  • Recebeu: 3217 vez(es)
  • Enviou: 996 vez(es)
  • +4059/-6467
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #716 em: Novembro 10, 2017, 11:25:23 pm »
Já agora, um C130H da Fap a lançar água em vez da calda... ::) ::) https://www.agroportal.pt/quando-os-c-130h-levantavam-voo-mas-para-apagar-fogos/



Cumprimentos

 
« Última modificação: Novembro 10, 2017, 11:28:15 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11010
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3203 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #717 em: Novembro 23, 2017, 09:47:42 am »
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5395
  • Recebeu: 5331 vez(es)
  • Enviou: 3512 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #718 em: Dezembro 13, 2017, 06:21:51 pm »
Citar
Protecção Civil vai alugar 50 meios aéreos para 2018
12.12.2017 19:17 por Mariana Branco e Lusa

Os 50 meios aéreos para combater os incêndios vão passar a estar disponíveis durante todo o ano para responder à impressibilidade meteorológica.

A Protecção Civil vai alugar 50 meios aéreos em 2018 e 2019 para combater os incêndios. Estes meios vão passar a estar disponíveis durante todo o ano para responder à impressibilidade meteorológica, anunciou esta terça-feira o presidente da autoridade.

Durante uma audição no parlamento, Mourato Nunes explicou que os 50 meios aéreos que serão alugados incluem 38 helicópteros ligeiros, um dos quais para a Madeira, seis anfíbios médios, quatro anfíbios pesados para incêndios de maior dimensão e dois aviões de avaliação e coordenação para o comando e controlo. A colocação do helicóptero ligeiro na Madeira foi decidida depois de terem sido realizados testes que demonstram a capacidade de operação na ilha.

A pedido do CDS-PP, o presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), general Mourato Nunes, deu conta das "alterações significativas" que vão ser introduzidas em relação aos meios aéreos de combate aos incêndios florestais, nomeadamente "no plano táctico e operacional", bem como ao nível dos procedimentos de contratação."As alterações mereceram o acolhimento da tutela e vão ser já aplicadas no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais [DECIF] de 2018 e 2019", disse Mourato Nunes aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Das alterações a introduzir em 2018 e 2019, o presidente da ANPC destacou as mudanças "no número e na tipologia dos meios a utilizar" e "no alargamento do período de empenhamento" ao longo do ano e diário."Afigura-se adequar a disponibilidade de determinados meios durante todo o ano em ordem a fazer face à imprevisibilidade e severidade meteorológica de modo a garantir uma plena eficácia operacional", disse.

Aos jornalistas, Mourato Nunes explicou que "faz sentido" existir meios aéreos durante o ano todo porque deixou de existir fases de combate a incêndios "perfeitamente definidas"."Dado que os meios aéreos do Estado não são em quantidade suficientes para garantir, ao longo de todo ano, a presença de aeronaves, temos um determinado número de aeronaves que estarão disponíveis desde o início do ano até ao final e, naquele período mais intenso, teremos um número mais significativo", afirmou.

O número de aeronaves disponíveis durante todo o ano ainda não está definido, mas Mourato Nunes avançou que vão ser os helicópteros ligeiros para primeira intervenção. Questionado sobre o fim ou não das fases de combate a incêndios florestais, o mesmo responsável referiu que esta situação ainda não está definida, mas não vão ser tão flexíveis. Na comissão, o presidente da Protecção Civil disse também que vai ser alargado o período diário da operação dos meios aéreos para que possam operar "enquanto existir luz solar e não apenas 12 horas", período máximo actual."o alargamento do período diário da operação para além das 12 horas diárias traduzirá uma inequívoca potenciação da capacidade de combate, permitindo apoiar durante um período mais alargado os meios terrestres com inequívocos ganhos de eficiência", realçou.

Mourato Nunes disse ainda que, até que a gestão e coordenação dos meios aéreos próprios do Estado seja transferida para a Força Aérea Portuguesa (FAP), a ANPC está a diligenciar, em articulação com a FAP e tutela, a resolução das problemáticas relacionadas com os helicópteros Kamov. Dos seis Kamov do Estado, três estão operacionais, um acidentado desde 2012 e outros dois encontram-se para reparação desde 2015.

O presidente da ANPC disse ainda que é necessário dotar a Protecção Civil "de meios e recursos materiais mais eficientes" para agilizar a respectiva capacidade de resposta. Nesse sentido, anunciou que se encontra em curso um levantamento do universo de recursos materiais existentes "tendentes à avaliação do corresponde estado e subsequente hierarquização das prioridades de renovação do mesmo".

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/proteccao-civil-vai-alugar-50-meios-aereos-para-2018
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10356
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4352 vez(es)
  • +8475/-1841
Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #719 em: Dezembro 13, 2017, 07:15:36 pm »
Citar
Protecção Civil vai alugar 50 meios aéreos para 2018
12.12.2017 19:17 por Mariana Branco e Lusa

Os 50 meios aéreos para combater os incêndios vão passar a estar disponíveis durante todo o ano para responder à impressibilidade meteorológica.

A Protecção Civil vai alugar 50 meios aéreos em 2018 e 2019 para combater os incêndios. Estes meios vão passar a estar disponíveis durante todo o ano para responder à impressibilidade meteorológica, anunciou esta terça-feira o presidente da autoridade.

Durante uma audição no parlamento, Mourato Nunes explicou que os 50 meios aéreos que serão alugados incluem 38 helicópteros ligeiros, um dos quais para a Madeira, seis anfíbios médios, quatro anfíbios pesados para incêndios de maior dimensão e dois aviões de avaliação e coordenação para o comando e controlo. A colocação do helicóptero ligeiro na Madeira foi decidida depois de terem sido realizados testes que demonstram a capacidade de operação na ilha.

A pedido do CDS-PP, o presidente da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), general Mourato Nunes, deu conta das "alterações significativas" que vão ser introduzidas em relação aos meios aéreos de combate aos incêndios florestais, nomeadamente "no plano táctico e operacional", bem como ao nível dos procedimentos de contratação."As alterações mereceram o acolhimento da tutela e vão ser já aplicadas no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais [DECIF] de 2018 e 2019", disse Mourato Nunes aos deputados da Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

Das alterações a introduzir em 2018 e 2019, o presidente da ANPC destacou as mudanças "no número e na tipologia dos meios a utilizar" e "no alargamento do período de empenhamento" ao longo do ano e diário."Afigura-se adequar a disponibilidade de determinados meios durante todo o ano em ordem a fazer face à imprevisibilidade e severidade meteorológica de modo a garantir uma plena eficácia operacional", disse.

Aos jornalistas, Mourato Nunes explicou que "faz sentido" existir meios aéreos durante o ano todo porque deixou de existir fases de combate a incêndios "perfeitamente definidas"."Dado que os meios aéreos do Estado não são em quantidade suficientes para garantir, ao longo de todo ano, a presença de aeronaves, temos um determinado número de aeronaves que estarão disponíveis desde o início do ano até ao final e, naquele período mais intenso, teremos um número mais significativo", afirmou.

O número de aeronaves disponíveis durante todo o ano ainda não está definido, mas Mourato Nunes avançou que vão ser os helicópteros ligeiros para primeira intervenção. Questionado sobre o fim ou não das fases de combate a incêndios florestais, o mesmo responsável referiu que esta situação ainda não está definida, mas não vão ser tão flexíveis. Na comissão, o presidente da Protecção Civil disse também que vai ser alargado o período diário da operação dos meios aéreos para que possam operar "enquanto existir luz solar e não apenas 12 horas", período máximo actual."o alargamento do período diário da operação para além das 12 horas diárias traduzirá uma inequívoca potenciação da capacidade de combate, permitindo apoiar durante um período mais alargado os meios terrestres com inequívocos ganhos de eficiência", realçou.

Mourato Nunes disse ainda que, até que a gestão e coordenação dos meios aéreos próprios do Estado seja transferida para a Força Aérea Portuguesa (FAP), a ANPC está a diligenciar, em articulação com a FAP e tutela, a resolução das problemáticas relacionadas com os helicópteros Kamov. Dos seis Kamov do Estado, três estão operacionais, um acidentado desde 2012 e outros dois encontram-se para reparação desde 2015.

O presidente da ANPC disse ainda que é necessário dotar a Protecção Civil "de meios e recursos materiais mais eficientes" para agilizar a respectiva capacidade de resposta. Nesse sentido, anunciou que se encontra em curso um levantamento do universo de recursos materiais existentes "tendentes à avaliação do corresponde estado e subsequente hierarquização das prioridades de renovação do mesmo".

http://www.sabado.pt/portugal/detalhe/proteccao-civil-vai-alugar-50-meios-aereos-para-2018

Parabéns aos decisores políticos, pois de um dia para o outro a Nação vai possuir uma segunda 1/2 FAP para combater os Incêndios Florestais, em quanto ficará o aluguer de todos esses meios pelo período referido?????

Eu como devo ser burro, pensava que a operação dos meios aéreos empenhados nos Combates aos FF era do nascer ao pôr do Sol, ou seja durante o verão, melhor desde Maio a meados de Setembro temos bem mais de doze horas de luz natural e os meios aéreos em operações VFR, podem/DEVEM operar do nascer ao Pôr do Sol para se poder efectuar um apoio mais prolongado e útil dos meios de combate terrestre, e também para se tirar um maior proveito dos mesmos, em numero de descargas, mas...... sempre a aprender, nem para o País estes especialistas de pacotilha são bons, eles lá espertos são agora inteligentes isso é mais difícil !!!
Mas entretanto:

Andamos a encanar a perna á rã para comprar os Helis ligeiros para a FAP;
Andamos a engonhar na compra dos substitutos dos C's;
Andamos a engonhar na compra de meios aéreos Lig/Médio/Pesados para combater os FF;
Andamos a engonhar para aumentarmos o efectivo da FEB;
Andamos a engonhar no reforço dos meios humanos de Guardas Florestais;
E mais importante ninguém mexe uma palha/se preocupa com a prevenção dos ditos FF, a limpeza das matas está em 2º, 3º ou 4º Plano, mas ficaria muito menos dispendiosa que o aluguer dos meios aéreos para os ditos combates aos FF, se há dinheiro para alugar 50 aeronaves não há algum dinheiro para comprar já alguns helis ligeiros ???!!!

PS As anomalias dos Kamov devem ser mesmo muito complicadas para andarem a decorrer desde 2015, só pode !!!!! ::)

Mais do mesmo é o que é, e a começar pelo especialista que escreveu o artigo impressibilidade meteorológica ?????!
Muito bom ! :o :o

https://www.priberam.pt/dlpo/impressibilidade


Abraços

« Última modificação: Dezembro 13, 2017, 07:34:16 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF