Programa de substituição do C-130

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Red Baron

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1470 em: Abril 14, 2019, 10:42:43 am »
O grande problema do KC é o negocio em si. Não só pela derrapagem do valor que passou de 500M€ para para  827M€. Mas como a ameaça do não comprimento das contrapartidas. Mas parece que com Boeing a intervir no negocio este voltou a ter pernas para andar.

Quanto as características técnicas, o KC e bem melhor para o uso que lhe vamos dar que o c130j, isto é se cumprir com o contratualizado.

Mas continuamos a ter falta de um ou dois aviões de transporte estratégico/tático, comprar dois A400 para juntar aos KC era o ideal.

 

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LM

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1471 em: Abril 14, 2019, 11:22:02 am »
Quanto as características técnicas, o KC e bem melhor para o uso que lhe vamos dar que o c130j, isto é se cumprir com o contratualizado.

Aqui, apesar de entender que ao 390 ainda falta definir e ter certezas, é que reside o problema... aparentemente os custos são similares, ao 390 falta maturação para não haver possibilidade de ficarmos com uma frota com problemas de "dentição", 4 motores em princípio é melhor que 2... mas afinal o raio de ação é maior ou menor (ou depende da carga)!? Afinal que outras vantagens, além da maior velocidade, o 390 tem?! Porque é um modelo totalmente novo...

Mas continuamos a ter falta de um ou dois aviões de transporte estratégico/tático, comprar dois A400 para juntar aos KC era o ideal.

Mas, face às faltas muito mais prementes na nossa defesa, essa hipótese deve ser impossível. Mas era isso.

É estranho como uma troca de ideias, na esmagadora maioria das vezes de excelente qualidade e muito polida, tem o perigo de pontualmente tornar-se "menos agradável", a escrita em fóruns é difícil.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Major Alvega

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1472 em: Abril 14, 2019, 12:21:03 pm »
 Isto não tem nada a ver com países.
 Tem a ver com um equipamento aeronáutico (incompleto) que o Brasil nos quer vender. E os políticos apedeutas deste país que não percebem nada de coisa nenhuma a não ser de esquemas e expedientes para alcançar aquilo que lhe traga alguma vantagem pessoal (vocês tiveram igual aí - o PT) e umas chefias militares passivas que a única coisa na vida que que estão interessadas é nas progressões de carreira e irem para uma reforma "dourada", querem adquirir à toa, mesmo que seja uma aquisição de alto risco, que não sirva as necessidades operacionais da nossa força aérea e que não seja uma opção lógica.

 Se eu não quiser adquirir um determinado modelo automóvel da Toyota, não significa isso que eu não goste do Japão e dos japoneses. A mesma coisa para os alemães, franceses etc.

 Parabéns sinceros pela vossa indústria aeronáutica. Se nos quiserem vender um Legacy 650E ou um Prateor 600 para substituir os chaços dos Falcon 50. Ou uns Super Tucano para treinamento intermédio. Tudo bem. Agora, tirem-nos daqui de ao pé da porta esse "Ká-Cê" e vão tentar vendê-lo aos angolanos, mexicanos, peruanos etc. Se é assim tão bom só não compreendo é porque ninguém ainda se interessou por ele.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1473 em: Abril 14, 2019, 04:02:42 pm »
mas o Boeing C-17 chega a Moçambique...
agora vamos comprar 4 reabastecedores!...
compram-se 2 C 17 usados e fazemos a manutenção na OGMA...
6 KC para o dia a dia e 2 C 17 para situações especiais...

Não quero dizer que sou contra termos C17, adorava, mas tal como sabemos não há dinheiro nem recursos humanos para tudo, se pudéssemos ter, óptimo, mas não somos os Emiratos Árabes. Se a FAP tiver que escolher entre 5/6 aviões tácticos ou dois estratégicos, a FAP vai escolher os primeiros pois esses tem muito mais uso no dia-a-dia que os últimos. Tal como disse, situações especiais, não acontecem todos os dias, para essas situações que os C-130 não chegam, alugamos, seja os Antonov que normalmente vemos na projecção de veículos, seja aviões comerciais e A400M de Espanha como vimos agora no caso de Moçambique.

Em 2003 a Boeing ofereceu 2 C-17 novos e o MLU aos C-130H, o que na altura, como sempre se considerou " loucura" para estas bandas.

Este ano há eleições e há que garantir o apoio da esquerda mais a esquerda e dos sindicatos, por isso acredito cada vez mais e ( infelizmente) que o 390 vem cá parar, meramente por razões políticas.

Quanto as chefias da FAP, não levantam ondas, porque ou é isto ou nada.

Cumprimentos,
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1474 em: Abril 14, 2019, 05:32:14 pm »
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Quanto ao outro ditado do "aceita que dói menos", é curioso que os irmãos brasileiros não o apliquem às suas dúvidas existenciais/freudianas e aceitem de uma vez por toda que quem pariu o Brasil foi um país pequeno (alguns dirão de merda). Era mais simples e, provavelmente, não estariam no estado que estão. Sei que não pensas assim, caro Vítor, mas infelizmente esse não é o caso com a maioria dos teus concidadãos.

De fato não penso assim. Pelo contrário, para mim é motivo de orgulho. Os meus concidadãos que não pensam como eu, (na maioria) são ignorantes ou agem de má fé.

Citar
Vê se entendes de uma vez por todas que as críticas ao KC, não são críticas ao Brasil ou aos brasileiros. Há por aqui muitos fás do Tucano e do Super Tucano, do AMX, do Bandeirante e por aí fora -- nos quais me incluo --, mas isso não quer dizer que tenhamos que embandeirar em arco só porque o KC é brasuca e tem uma pequena participação portuguesa. Mesmo que a participação portuguesa no KC-390 fosse de 50% ou 90 % a minha posição ainda seria a mesma. Aliás, provavelmente, seria  ainda mais critica.  :G-beer2:

Tudo bem, nessa perspectiva respeito vossa opinião.
« Última modificação: Abril 14, 2019, 05:34:48 pm por Vitor Santos »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1475 em: Abril 14, 2019, 06:06:12 pm »
O KC-390 da FAB está em Yuma, no Arizona, fronteira com o México, cruzou todo os EUA, de costa a costa, Mack 0,82. A distância que ele percorreu do Brasil, ao norte, em direção Jacksonville é suficiente para atravessar toda a UE com sobras.

Leio sempre sobre quatro e dois motores... bom, vou lhes dizer, quatro motores não são melhores que dois motores, repito, quatro motores não são e nunca, jamais serão melhores que dois motores, esqueçam esse dogma, a evolução da aviação em segurança e eficiência é por mono ou bimotor, quatro motores apenas se dois motores não forem suficientes, mas nunca em nome da segurança ou de capacidade, enormes aviões hoje em dia voam com dois motores, são muito mais eficientes e seguros. Aviões menores no passado tinham de voar com 4 motores, e havia modelos com três, já obsoletos.

O C130 ter quatro enormes turbo hélices não é uma vantagem em relação ao KC-390, é uma enorme desvantagem, qualquer um que entenda o mínimo de aviação sabe disso, o Sgt Manoel, mecânico de manutenção da FAP sabe disso, o Sgt Manoel sabe que será muito mais fácil, simples e seguro manter o KC-390 em condições de voo, ou seja, disponível para qualquer missão que o seu velho C-130, não tem comparação, isso conta muito em aviação militar.

O KC-390 tem um programa que faz todo o seu "check ready to fly", faz isso sozinho, o Sgt Manoel, mecânico da FAP será informado do que tem de fazer, pelo próprio avião. Não se pode comparar um avião projetado nos anos 50 com outro do século 21, não tem comparação.

A payload do C130J é de 19.954  Kg. O Super Hércules tem a sua capacidade comprometida, ele não transporta tudo isso com segurança, isso é pouco divulgado, mas é real, ele transporta mais pessoal, mas menos peso. Os aviões hoje em dia são pilotados por computadores, o piloto é só um dado a ser processado, o C-130 por ser um projeto muito, muito antigo, não permite que suas superfícies sejam controladas corretamente por um moderno FBW, trata-se de um avião concebido quando ainda se controlava um avião com cabos de aço. O KC-390 é controlado por fios elétricos e fibra ótica.

O KC-390 não apenas voa, mas é capaz de decolar em emergência com apenas um motor, são normas internacionais de segurança. Ter quatro motores é desvantagem, principalmente para um equipamento militar, que deve estar o máximo tempo possível disponível.

Voar mais alto é mais seguro, aviões que voam mas alto são mais seguros, voar mais rápido é crucial em missões militares, quando se fala sobre as 23 toneladas (leva até 26) do KC-390 e se compara com o C-130, na verdade trata-se de uma comparação sem sentido algum. O C-130 nunca transportará tais cargas, não existe tal competição.

O que eu sei é que ninguém da Boeing falou sobre o OGMA e sobre Portugal. Posso estar errado, mas... fiquei sabendo de outras variáveis.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1476 em: Abril 14, 2019, 06:14:31 pm »
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Parabéns sinceros pela vossa indústria aeronáutica. Se nos quiserem vender um Legacy 650E ou um Prateor 600 para substituir os chaços dos Falcon 50. Ou uns Super Tucano para treinamento intermédio. Tudo bem. Agora, tirem-nos daqui de ao pé da porta esse "Ká-Cê" e vão tentar vendê-lo aos angolanos, mexicanos, peruanos etc. Se é assim tão bom só não compreendo é porque ninguém ainda se interessou por ele.

Caro Major Alvega, entendo a sua reclamação e dúvida em relação ao KC. Além disso, não vamos desvirtuar o bom debate acerca do KC na FAP. Assumo que, burramente, inclinei ao erro de levar o debate para aos arroubos nacionalistas. Vou me manter distante do teor mais inflamado desta discussão que, a meu ver, é bastante salutar para ser desvirtuado.

Até entendo a predileção pelo conceituado e experimentado LH C-130J. Não se esqueçam que o Hércules (versão E, H e M) serve à FAB há mais de 50 anos. Dito isto, o KC-390 tem como objetivo primordial substituí-lo a contento e agregar outras missões as quais não são cumpridas atualmente pelo C-130. Mais: ao contrário do que se pensa, a FAB sempre está realizando missões de transporte de caráter tático-estratégico, com voos para muito além do hemisfério americano com alto grau de complexidade. Além do mais os gordos (codinome afetivo dos C-130 na FAB) são exigidos ao máximo pela FAB no decorrer dos anos e, com os KCs, também não haverá missões fáceis.












É muito difícil assimilar a ideia de que a FAB trocará seus C-130 por uma aeronave que não esteja a sua altura (ou não o supere por embarcar sistemas modernos e no estado da arte) pelo simples capricho da aeronave sucessora ser de fabricação doméstica.

Seja por questão de alcance ou sua ainda por provar experimentação operacional, ainda acho que o KC-390 é o futuro da aviação militar de transporte (tático) do Brasil e de vários outros países. É um avião do século XXI projetado para os desafios deste milênio. Independente de onde o KC é industrializado, acredito (posso estar enganado) que terá um futuro promissor e, servirá por diversas forças aéreas, com eficiência e robustez. Espero que Portugal faça parte desta história que tem tudo para ser bem sucedida e brilhante.


 :arrow:  Interessante ilustrar que, por exemplo, numa hipotética missão de transporte consumada pelo KC-390, onde efetivos (e seus materiais e demais parafernálias) da Brigada de Infantaria Pára-quedista do EB (unidade operacional e de reação rápida) seriam transportados do Rio de Janeiro ao extremo Norte do País (fronteira com a Venezuela), sem parada para reabastecimento, por si, já constituiria uma missão de caráter estratégica, em razão das colossais dimensões territoriais do Brasil.

(Afora possíveis missões de transporte de outros ativos de dissuasão do EB, tais como as tropas de Operações Especiais, baterias de artilharia Astros 2020, Unidades Mecanizadas [Viatura Blindada sobre rodas Guarani 6x6], helicópteros, sistemas de radar SABER M200, etc.).


« Última modificação: Abril 14, 2019, 10:28:48 pm por Vitor Santos »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1477 em: Abril 14, 2019, 07:03:50 pm »
O KC-390 da FAB está em Yuma, no Arizona, fronteira com o México, cruzou todo os EUA, de costa a costa, Mack 0,82. A distância que ele percorreu do Brasil, ao norte, em direção Jacksonville é suficiente para atravessar toda a UE com sobras.

Leio sempre sobre quatro e dois motores... bom, vou lhes dizer, quatro motores não são melhores que dois motores, repito, quatro motores não são e nunca, jamais serão melhores que dois motores, esqueçam esse dogma, a evolução da aviação em segurança e eficiência é por mono ou bimotor, quatro motores apenas se dois motores não forem suficientes, mas nunca em nome da segurança ou de capacidade, enormes aviões hoje em dia voam com dois motores, são muito mais eficientes e seguros. Aviões menores no passado tinham de voar com 4 motores, e havia modelos com três, já obsoletos.

O C130 ter quatro enormes turbo hélices não é uma vantagem em relação ao KC-390, é uma enorme desvantagem, qualquer um que entenda o mínimo de aviação sabe disso, o Sgt Manoel, mecânico de manutenção da FAP sabe disso, o Sgt Manoel sabe que será muito mais fácil, simples e seguro manter o KC-390 em condições de voo, ou seja, disponível para qualquer missão que o seu velho C-130, não tem comparação, isso conta muito em aviação militar.

O KC-390 tem um programa que faz todo o seu "check ready to fly", faz isso sozinho, o Sgt Manoel, mecânico da FAP será informado do que tem de fazer, pelo próprio avião. Não se pode comparar um avião projetado nos anos 50 com outro do século 21, não tem comparação.

A payload do C130J é de 19.954  Kg. O Super Hércules tem a sua capacidade comprometida, ele não transporta tudo isso com segurança, isso é pouco divulgado, mas é real, ele transporta mais pessoal, mas menos peso. Os aviões hoje em dia são pilotados por computadores, o piloto é só um dado a ser processado, o C-130 por ser um projeto muito, muito antigo, não permite que suas superfícies sejam controladas corretamente por um moderno FBW, trata-se de um avião concebido quando ainda se controlava um avião com cabos de aço. O KC-390 é controlado por fios elétricos e fibra ótica.

O KC-390 não apenas voa, mas é capaz de decolar em emergência com apenas um motor, são normas internacionais de segurança. Ter quatro motores é desvantagem, principalmente para um equipamento militar, que deve estar o máximo tempo possível disponível.

Voar mais alto é mais seguro, aviões que voam mas alto são mais seguros, voar mais rápido é crucial em missões militares, quando se fala sobre as 23 toneladas (leva até 26) do KC-390 e se compara com o C-130, na verdade trata-se de uma comparação sem sentido algum. O C-130 nunca transportará tais cargas, não existe tal competição.

O que eu sei é que ninguém da Boeing falou sobre o OGMA e sobre Portugal. Posso estar errado, mas... fiquei sabendo de outras variáveis.

A Boeing pediu a reunião, o ministro da Defesa acedeu a receber a fabricante americana e, no final do encontro, saía reforçada a ideia de que a compra de cinco novos aviões de carga KC-390 à sua parceira brasileira Embraer (com mais um de opção) está alinhada e pronta a passar para o papel. Só falta desbloquear os muitos milhões necessários para o negócio.

A missão da Boeing passava por "tranquilizar" o responsável da pasta militar português. A VISÃO sabe que João Gomes Cravinho ouviu dos representantes da fabricante dos EUA a garantia de que “a joint venture não prejudica a Embraer” e a mensagem de que a compra dos KC-390 terá um “impacto positivo” nas fábricas da empresa brasileira em Évora, parte de um cluster aeronáutico português que, com a parceria entre as duas fabricantes, vão passar para o controlo da Boeing.

Aquilo que se prevê – e que a Boeing trazia como mensagem para Gomes Cravinho – é que o negócio das aeronaves contribua para a expansão da subprodução neste setor em Portugal e que daí resulte um “efeito de contágio” a outras empresas estabelecidas em Portugal. Uma nota que pode agradar aos partidos da esquerda parlamentar, que têm manifestado preocupação com o futuro dos trabalhadores deste setor.


Mais em http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2019-04-10-Portugal-mais-proximo-de-avancar-para-os-avioes-KC-390-depois-de-reuniao-com-a-Boeing
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1478 em: Abril 14, 2019, 07:22:15 pm »
O KC-390 da FAB está em Yuma, no Arizona, fronteira com o México, cruzou todo os EUA, de costa a costa, Mack 0,82. A distância que ele percorreu do Brasil, ao norte, em direção Jacksonville é suficiente para atravessar toda a UE com sobras.

Vazio, suponho. Com carga a história é outra, certo? 


O C130 ter quatro enormes turbo hélices não é uma vantagem em relação ao KC-390, é uma enorme desvantagem, qualquer um que entenda o mínimo de aviação sabe disso, o Sgt Manoel, mecânico de manutenção da FAP sabe disso, o Sgt Manoel sabe que será muito mais fácil, simples e seguro manter o KC-390 em condições de voo, ou seja, disponível para qualquer missão que o seu velho C-130, não tem comparação, isso conta muito em aviação militar.

O KC-390 tem um programa que faz todo o seu "check ready to fly", faz isso sozinho, o Sgt Manoel, mecânico da FAP será informado do que tem de fazer, pelo próprio avião. Não se pode comparar um avião projetado nos anos 50 com outro do século 21, não tem comparação.

Tal como alguns membros já aqui vieram referir, o rumo deste tópico cada dia que passa me agrada menos. No entanto há coisas que não engulo e esta agora é uma delas.

De um engenheiro aeronáutico da Embraer, ou de onde quer que seja, exige-se educação e respeito; você não está no Brasil a falar com os seus chapas, cara. Sargento Manoel é uma estereotipagem estúpida e profundamente preconceituosa que nada, mas mesmo nada de bom traz a esta discussão. É o Sargento Manoel porque estamos a falar de militares, caso contrário seria o Manoel da padaria, o vosso estereótipo do emigrante português no Brasil. É ofensivo, ordinário e completamente desnecessário.

Já que o seu nome é Victor, copie em educação o seu xará Vitor Santos que depois de perceber que não é por ser um produto brasileiro que a maioria de nós aqui se está a manifestar contra a aquisição do KC-390 (obrigado NVF e Major Alvega pelas vossas intervenções, 5 estrelas uma vez mais), mas sim pelo facto da aeronave não ter ainda provas dadas e ter assumidamente pernas curtas, está a participar de forma activa e civilizada neste tópico.

Para finalizar: a minha participação neste tópico terminou, salvo razão excepcional. Através de mensagens privadas nas várias redes sociais onde me encontro inscrito já fui por várias vezes insultado e enxovalhado por desde a primeira hora não estar de acordo com a vinda do KC-390 para a Força Aérea Portuguesa, e a surpresa mais desagradável foi mesmo a maioria ter partido de outros cidadãos nacionais. Não viro a cara à luta, mas pura e simplesmente já não estou para me chatear; fico lisonjeado se alguns pensam que a minha opinião carrega assim tanto peso junto de alguém ou de alguma instância, no entanto asseguro que quem possa estar a imaginar semelhante coisa vive comprovadamente no mundo da ficção.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1479 em: Abril 14, 2019, 08:23:18 pm »
Red Baron, essa é a versão publicada pela imprensa, é o que se diz por aqui também, essa é a fala modo "On", mas "in off" a conversa é outra. Tem a ver com os sindicatos e os partidos de esquerda que os comandam, desde Brasília.

Só para finalizar meu raciocínio anterior, avião por avião, o KC-390 é mais avião que o C130J-30, é superior, trata-se de uma questão objetiva, não implicando preferências, avião por avião o KC-390 é o melhor nessa classe hoje em dia.

Alguns comentaristas tratam a compra do KC-390 como a compra de um simples avião, não é. Ainda que fosse, seria a melhor opção frente aos concorrentes.

Retornando ao ponto, se esse pensamento for o reflexo de uma cultura disseminada - tenho certeza que não deve ser - mas se essa corrente de pensamento, de que, a compra do KC-390 é apenas a compra de um avião, ao invés de algo estratégico, fica claro que não é possível trabalhar com a cultura empreendedora de um norte americano e de uma empresa como a Boeing.

Exemplo: O Brasil comprou o Gripen, avião por avião, o Super Hornet é superior, ainda que para a FAB o Gripen seja suficiente, e faça tudo o que a FAB necessita, o Gripen venceu realmente o FX2.

O Sirius é um acelerador de partículas do tipo síncrotron localizado na cidade de Campinas, é do modelo mais avançado do mundo, é considerado de quarta geração, só existem dois como este no mundo, este em Campinas e um, olhem a coincidência, na Suécia. O Gripen não é apenas um avião de caça para o Brasil.





 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1480 em: Abril 14, 2019, 09:07:04 pm »
O Fukushima queria gozar com os saloios dos tugas, mas como lhe faltam os mais básicos conhecimentos sobre a cultura portuguesa resolveu baptizar o saloio da sua estória da carochinha com um nome de fidalgo. A ignorância é de facto atrevida. Como dizemos aqui em Portugal: vai dar banho ao cão!

PS: esperemos que o KC não perca o último comboio de Yuma por falta de Jet fuel.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1481 em: Abril 14, 2019, 09:27:21 pm »
O KC-390 da FAB está em Yuma, no Arizona, fronteira com o México, cruzou todo os EUA, de costa a costa, Mack 0,82. A distância que ele percorreu do Brasil, ao norte, em direção Jacksonville é suficiente para atravessar toda a UE com sobras.

Leio sempre sobre quatro e dois motores... bom, vou lhes dizer, quatro motores não são melhores que dois motores, repito, quatro motores não são e nunca, jamais serão melhores que dois motores, esqueçam esse dogma, a evolução da aviação em segurança e eficiência é por mono ou bimotor, quatro motores apenas se dois motores não forem suficientes, mas nunca em nome da segurança ou de capacidade, enormes aviões hoje em dia voam com dois motores, são muito mais eficientes e seguros. Aviões menores no passado tinham de voar com 4 motores, e havia modelos com três, já obsoletos.

O C130 ter quatro enormes turbo hélices não é uma vantagem em relação ao KC-390, é uma enorme desvantagem, qualquer um que entenda o mínimo de aviação sabe disso, o Sgt Manoel, mecânico de manutenção da FAP sabe disso, o Sgt Manoel sabe que será muito mais fácil, simples e seguro manter o KC-390 em condições de voo, ou seja, disponível para qualquer missão que o seu velho C-130, não tem comparação, isso conta muito em aviação militar.

O KC-390 tem um programa que faz todo o seu "check ready to fly", faz isso sozinho, o Sgt Manoel, mecânico da FAP será informado do que tem de fazer, pelo próprio avião. Não se pode comparar um avião projetado nos anos 50 com outro do século 21, não tem comparação.

A payload do C130J é de 19.954  Kg. O Super Hércules tem a sua capacidade comprometida, ele não transporta tudo isso com segurança, isso é pouco divulgado, mas é real, ele transporta mais pessoal, mas menos peso. Os aviões hoje em dia são pilotados por computadores, o piloto é só um dado a ser processado, o C-130 por ser um projeto muito, muito antigo, não permite que suas superfícies sejam controladas corretamente por um moderno FBW, trata-se de um avião concebido quando ainda se controlava um avião com cabos de aço. O KC-390 é controlado por fios elétricos e fibra ótica.

O KC-390 não apenas voa, mas é capaz de decolar em emergência com apenas um motor, são normas internacionais de segurança. Ter quatro motores é desvantagem, principalmente para um equipamento militar, que deve estar o máximo tempo possível disponível.

Voar mais alto é mais seguro, aviões que voam mas alto são mais seguros, voar mais rápido é crucial em missões militares, quando se fala sobre as 23 toneladas (leva até 26) do KC-390 e se compara com o C-130, na verdade trata-se de uma comparação sem sentido algum. O C-130 nunca transportará tais cargas, não existe tal competição.

O que eu sei é que ninguém da Boeing falou sobre o OGMA e sobre Portugal. Posso estar errado, mas... fiquei sabendo de outras variáveis.

Sr Victor Fukushima, o sr lembra-me alguém deste fórum que há uns meses começou uma discussão sobre as capacidades e valências das aeronaves da Embraer e que terminou quando essa pessoa, começou a entrar na parte mais técnica da aviação alegando conhecimentos e competências na aérea da aeronáutica que não tem nem nunca possuiu.

Diga lá ao virtual Sargento Manoel que ele só pode ser burro quando alega que dois motores são melhor que quatro e que agora o que é melhor na aviação de hoje é termos bimotores e ou até monomotores !!!!

Pergunte lá ao Sarg Manoel quais os monomotores que operam na Aviação comercial e já agora quais são os procedimentos em caso de falha de motor á descolagem de um KC390 com PMD ??
Será que serão os mesmos se a aeronave possuísse quatro turbofans ??

Não lhe digo o meu nome real mas posso adiantar que sou detentor de uma licença aeronáutica, de Oficial de Operações de voo, emitida pela DGAC, actual ANAC, em 1998.

Fico a aguardar os seus sábios comentários aeronáuticos sr Fukushima.

Á semelhança do CJ, a minha intervenção neste tópico termina por aqui, deixam de ter qq sentido as minhas intervenções !!

Cumprimentos
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1482 em: Abril 14, 2019, 09:39:44 pm »
Red Baron, essa é a versão publicada pela imprensa, é o que se diz por aqui também, essa é a fala modo "On", mas "in off" a conversa é outra. Tem a ver com os sindicatos e os partidos de esquerda que os comandam, desde Brasília.
Também existe quem por aqui diga que "amocharam" nos 827 milhões porque senão nem aos tugas tinham hipotese de vender (mas contrato, nicles, até agora...). Em "off", em certos desígnios políticos e da Fap, pelo que não é só em terras de além mar que se fala em outras versões...  ::)

Citação de: Victor Fukushima
Só para finalizar meu raciocínio anterior, avião por avião, o KC-390 é mais avião que o C130J-30, é superior, trata-se de uma questão objetiva, não implicando preferências, avião por avião o KC-390 é o melhor nessa classe hoje em dia.
Um aparelho que não está em serviço é superior a outro que só falando do J (convém que v.exma leia umas coisas sobre o modelo e as actualizações em relação ao H, para não dar...asneira  ::) ), já serve à várias décadas. Tretas de "engenheiros" RP, ou então aquela saída de pista deve ter dado origem a um certificado de resistência e pouso em pistas curtas (já agora, ecm e sistema de alerta de misseis do Kc?) .  ::) 

http://www.airrecognition.com/index.php/north-america/united-states-air-force/united-states-american-usaf-us-air-force-transport-aircraft-variants-technical-data-sheet-specifications-intelligence-description-information-identification-pictures-photos-images-video/c-130j-variants-super-hercules-technical-data-sheet-specifications-intelligence-description-information-identification-pictures-photos-images-video-united-states-american-us-usaf-air-force-defence-industry-military-technology-/204-c-130j-super-hercules-technical-data-sheet-specifications-intelligence-description-information-identification-pictures-photos-images-video-united-states-american-us-usaf-air-force-defence-industry-military-technology-.html

Citação de: Victor Fukushima
Alguns comentaristas tratam a compra do KC-390 como a compra de um simples avião, não é. Ainda que fosse, seria a melhor opção frente aos concorrentes.
E isso é dito com base ao AN 178, certo. É que novamente face por exemplo ao C130J não percebo com base em que já que o Kc390 não está ao serviço de ninguém, nem tão pouco está certificado em todas as áreas pretendidas. A não ser que v.exma esteja a comparar com o C1, aí de facto é superior, apesar deste último também já estar em serviço à muitos anos. Existe uma mania de meter a "carroça à frente dos bois" no outro lado do atlântico, já parece a conversa do Gripen E que a voarem 2 protótipos  já é para muitos brasileiros o "melhor caça do mundo". Nem esperar sabem... ::)






Citação de: Victor Fukushima
Retornando ao ponto, se esse pensamento for o reflexo de uma cultura disseminada - tenho certeza que não deve ser - mas se essa corrente de pensamento, de que, a compra do KC-390 é apenas a compra de um avião, ao invés de algo estratégico, fica claro que não é possível trabalhar com a cultura empreendedora de um norte americano e de uma empresa como a Boeing.

Então mas a Boeing não é só a parte civil? Ah, está a tentar vender o Kc390. E quantas vendas, já agora? Pensamento estratégico? Meu caro vá ler sobre o Yc15 e Yc14 que percebe logo o que isso quer dizer nos EUA... ::)

Citação de: Victor Fukushima
Exemplo: O Brasil comprou o Gripen, avião por avião, o Super Hornet é superior, ainda que para a FAB o Gripen seja suficiente, e faça tudo o que a FAB necessita, o Gripen venceu realmente o FX2.
Não era superior, agora já é superior, vá se lá entender isto. O Gripen E ganhou porque o Brasil quer participar no desenvolvimento de um aparelho de caça e o Super Hornet está mais que desenvolvido. O resto é tangas, já que na FAB gente a queixar-se dos limites de alcance dos 2000 e do F5 eram mais que muitos...  c56x1



Citação de: Victor Fukushima
O Sirius é um acelerador de partículas do tipo síncrotron localizado na cidade de Campinas, é do modelo mais avançado do mundo, é considerado de quarta geração, só existem dois como este no mundo, este em Campinas e um, olhem a coincidência, na Suécia. O Gripen não é apenas um avião de caça para o Brasil.
O AMX também não era. Exactamente a mesma lenga-lenga que deu num de facto excelente aparelho, vendido para o Brasil e Itália. Já agora, o míssil que ficou pelo caminho a semana passada também não era dos mais avançados do mundo? Pois  é, e morreu na praia... ::)

http://tecnodefesa.com.br/forca-aerea-brasileira-cancelou-o-missil-anti-radiacao-mar-1-laad-2019/

Saudações

P.S. À décadas que assistimos a cada vez que o Brasil faz algo ao nível da engenharia, é logo extraordinário à nascença. Depois já não é bem assim, por último o assunto morre. Na aviação já perdi a conta a tantos bons modelos e projectos que depois não são o que se apregoava. Vamos ver este e outros, a que pelo menos dou o beneficio da dúvida, mas não embarco nas euforias brasileiras, que ao invés de questionarem o porque de modernizarem os A4 e o Trader, quando o S. Paulo  já era (sim, aquele que ia transformar a marinha de guerra brasileira na mais potente da América central e do sul e depois foi o que foi   ::) ), continuam a dizer "que sim" a tudo e acenar "bandeirinhas" cada vez que entram num projecto ou escolhe algo, esquecendo tudo o resto nomeadamente o passado, sobretudo que excelentes aparelhos militares como o AMX T2 morreram na praia. Quanto ao Kc390, aguardo, mas até agora é um aparelho como muitos, em testes. Nada provou e só o tempo poderá explicar se irá provar, seja este o An178 ou o C2.  ;)



P.S. 2 - Vítor Santos, a questão não está em se o C130 vai ser substituto pelo Kc390, até porque essa questão não se pode colocar a um aparelho que ainda está em testes, e poderá ser melhor ou pior que o C130. Obviamente que a Embraer o projectou para ser melhor, agora tem de ser dar tempo ao tempo para as tais certificações que vão ou não transforma-lo num  aparelho melhor que o C, serem uma certeza. Isto faz-me lembrar de quando o Super Tucano concorreu contra o AT6, que ainda nem  tão pouco voava na altura e depois lá os americanos colocaram um a voar. Da mesma forma que sempre achei ridículo comparar um aparelho com provas dadas com outro que só tarde começou a voar, caso do Super Tucano com AT6, acho ridículo a  super valorização do Kc390 em relação ao C130J, isto já para não falar os modelos H ou mesmo AC. E da mesma forma que o ST se transformou numa grande máquina, graças ao tempo e maturação, acredito que outros modelos da Embraer possam seguir o mesmo caminho, mas isso só o tempo o dirá, pois não existem vencedores antecipados.

« Última modificação: Abril 14, 2019, 10:08:09 pm por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1483 em: Abril 14, 2019, 10:51:04 pm »
Só estou aqui porque hoje é domingão, frio e chuvoso...

Sobre o "Manoel".. aqui no Brasil existe um grande carinho pela terra distante e pequena que nos deu o idioma... diria que o ícone máximo desse orgulho seja o imperador D Pedro II, D João VI também, mas não supera Pedro II. Manuel no Brasil é nome até de empresa de ônibus: Rápido D. Manuel, Expresso D. Manuel.. deve ter sido rei por aí.

Bom, o vice presidente do Brasil por pouco, muito pouco não é Luiz Philippe de Orléans e Bragança, eu o sigo nas redes sociais, descendente imperial, não sei o que houve, no dia que ia ser oficializado na chapa de Bolsonaro, no meio do caminho e ao chegar na Convenção, desistiram dele, não sei de quem foi a decisão, ocorre que acabaram escolhendo o General Mourão, muita gente desconfia desse general e lamenta até hoje que o vice de Bolsonaro não seja Luiz Philippe, eu inclusive, ou seja, teríamos um "português" como vice presidente do Brasil.

Hoje em dia é totalmente segundo voar em avião monomotor, pois a probabilidade de que um motor destes venha a falhar é coisa de 1 na casa de milhões, ou até bilhões.

Se o KC-390 inicia a decolagem, atinge a "V 1" e um motor falha, ele aplica mais potência no outro motor, pode até superar os 100% da capacidade, o motor suporta, será mais do que suficiente para concluir a decolagem, voltar para a mesma pista ou pousar num aeroporto alternativo. Voar em cruzeiro com um motor só é ainda mais fácil, mas ninguém faz isso de propósito.

Comentário de Luiz Philippe Bragança no Twitter...: "Certo dia o deputado Lafayette Andrada, descendente de José Bonifácio, reprimiu a gravata e blazer que eu portava e sugeriu que eu optasse por um terno mais formal. O rigor brasileiro com formalidades é novidade mas Andrada cuidando de Bragança não é."

José Bonifácio foi tutor de Pedro II e foi dele a ideia de construir a capital do Brasil onde é hoje, no centro e interior do país, Brasília.

Sobre o AMX, bom, as asas do AMX ficaram a cargo da Embraer, talvez por isso hoje em dia a Embraer não fabrique asas, fabrique obras de arte.. as asas do E2 e  do Praetor são a prova disso.



E2 no wind tunnel.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=248&v=WW73Z-B_n6I





 

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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1484 em: Abril 16, 2019, 10:30:41 am »
http://tecnodefesa.com.br/forca-aerea-proxima-de-receber-o-kc390-em-anapolis-go/?fbclid=IwAR3LZeq5OBrOstUYgkY2KO01-vnKsjGedt_AlFZT3WzqqL4Ur3_SQazuotg
Citar
O programa de industrialização da aeronave multimissão KC-390, fabricado pela Embraer, teve seu cronograma detalhado por Walter Pinto Junior, Diretor do Programa.

Segundo Junior, na linha de montagem do KC390 em Gavião Peixoto, a empresa alinha atualmente seis exemplares do modelo em diferentes estágios de fabricação, identificados como FAB 01 a 06.

O primeiro,ou FAB 01, já ingressou na fase denominada de “pré primeiro voo”, quando todos os sistemas da aeronave são exaustivamente checados e conferidos.

Somando-se os dois corpos de prova e os seis exemplares na linha de montagem, tem-se um total de 11 aeronaves KC-390.















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