Gripen

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Edu

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #105 em: Abril 11, 2015, 06:58:49 pm »
Se até em Portugal qualquer negócio militar tem o seu quê de corrupção não se podia esperar menos do Brasil.

E como todos sabemos os "descobertos" tornaram-se muito superiores aos descobridores em termos de corrupção.

Em matéria de corrupção acredito que se verifique a regra 3 simples, 20 vezes maior população, 20 vezes maior a corrupção.

Citação de: "JMKeynes"
.

Deveriam era investigar como é que a FAB escolheu o C295 da Airbus em lugar do muito superior e não tão mais caro C27 Spartan, esse C295 não passa de um Bandeirantes melhorado e não entrega o que promete, isso foi lobbye pesado de uma família de políticos do PT, os irmãos Viana do Acre, governador e senador, um outro deles tem cargo na Helibras, não investigam porque são petistas, e aí entra a ideologia stalinista da companheirada corrupta.


Segundo dados de varias fontes, incluindo, mas não só, a wikipédia, o C-27 não é "não tão mais caro" que o C-295. O C-27 custa aproximadamente o dobro do C-295.

Que o C-27 é superior ao C-295 terei que concordar totalmente, não há dúvida quanto a isso, mas é duas vezes superior?? Penso que não, não me parece que um C-27 faça a vez de dois C-295. E a questão está mesmo aí, quem tem dinheiro limitado pode comprar 12 C-295 ou 6 C-27.

Eu prefiro 12 C-295 a 6 C-17, outros poderão ter uma perspectiva diferente.
 

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mafets

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #106 em: Abril 11, 2015, 07:45:54 pm »
Citar
A gigante estatal industrial russa Rostec poderá incorporar equipamentos brasileiros no jato de treinamento YAK-130, com base em negociações iniciais realizada com a Mectron, subsidiária da Odebrecht Defesa e Tecnologia, afirmou um executivo sênior à Reuters.
Então mas existe uma nova versão do JAS39 Gripen chamada Yak-130. Não sabia mas para estar no tópico do caça sueco deve ser... :twisted: Isto é sempre a aprender... :twisted:
 
Citação de: "Edu"
Se até em Portugal qualquer negócio militar tem o seu quê de corrupção não se podia esperar menos do Brasil.

E como todos sabemos os "descobertos" tornaram-se muito superiores aos descobridores em termos de corrupção.

Em matéria de corrupção acredito que se verifique a regra 3 simples, 20 vezes maior população, 20 vezes maior a corrupção.
Independentemente da corrupção, do cambio, etc, a própria SAAB e FAB já vieram admitir mudanças no avião para justificar a derrapagem de 900 milhões. Isso é claro para quase toda a gente, Média Brasileiros e internacionais incluidos.  :wink:

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #107 em: Abril 12, 2015, 10:49:46 am »
Mas quem é que escreveu esse texto?!  :amazing:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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mafets

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #108 em: Abril 12, 2015, 11:02:27 am »
O SAAB Gripen NG (e é desse que estamos a falar não do Gripen C/D que já opera, inclusive em países NATO) é um demonstrador Biplace, feito a partir de um Gripen D, sendo que a versão monoplace é uma réplica construída à escala real e não voa. Quando os testes de equipamento, armamento, performance e alcance começarem com o NG final de produção é que se verá se os valores apresentados pela SAAB serão os reais, se todo a electrónica estará desenvolvida e funcionar segundo os parâmetros fornecidos ao Brasil. Além disso ainda existe equipamento a desenvolver pela AEL como o WAD que é necessário incorporar no cockpit do Gripen NG já que o C/D é substancialmente diferente. Portanto "à que dar tempo ao tempo" e esperar para ver se os valores alcançados pelo " Gripen demo" se materializam na versão de série, face a outros aparelhos que já voam à muitos anos como o F-18 Super Hornet ou mesmo o Rafale.
Citar
Further developments
 
A two-seat aircraft, designated "Gripen Demo", was ordered in 2007 as a testbed for various upgrades. It was powered by the General Electric F414G, a development of the Boeing F/A-18E/F Super Hornet's engine. The Gripen NG's maximum take off weight was increased from 14,000 to 16,000 kg (30,900–35,300 lb), internal fuel capacity was increased by 40 per cent by relocating the undercarriage, which also allowed for two hardpoints to be added on the fuselage underside. Its combat radius was 1,300 kilometres (810 mi) when carrying six AAMs and drop tanks. The PS-05/A radar is replaced by the new Raven ES-05 active electronically scanned array (AESA) radar, which is based on the Vixen AESA radar family from Selex ES. The Gripen Demo's maiden flight was conducted on 27 May 2008.On 21 January 2009, the Gripen Demo flew at Mach 1.2 without reheat to test its supercruise capability. The Gripen Demo served as a basis for the Gripen E/F, also referred to as the Gripen NG (Next Generation) and MS (Material Standard) 21.
http://en.wikipedia.org/wiki/Saab_JAS_39_Gripen
   



Saudações
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #109 em: Abril 12, 2015, 08:46:21 pm »
Os Tugas alimentam um fetiche tão grande acerca do Gripen NG que não me espantaria a FAP vir adquiri-lo futuramente. Afinal, a Embraer está aí e os suecos moram "ao lado".

 :wink:
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #110 em: Abril 12, 2015, 08:55:52 pm »
"Bem. O Gripen E "É o melhor Lutador para o Brasil" não "Melhor Bomber Brasil." O Gripen é mais rápido, mais ágil, e tem uma melhor compreensão da situação que o Super Hornet, a eletrônica embarcada do Gripen E concebido para o Brasil é muito mais avançada que a do Super Hornet, seu data link é muito superior também. Embora possa não têm a capacidade de carga a granel do Super Hornet, isso é um pouco de um não-problema quando se trata de capacidade de ar-ar ou precisão de ataque ao solo. Você pode fazer muitas coisas diferentes, mas é difícil pensar em uma coisa que faz isso melhor do que qualquer outra coisa. O Saab Gripen NG incide mais sobre os conceitos básicos. Ele só tem que fazer o que um lutador multirole deve fazer. Isso significa que a Saab Gripen NG é o vencedor desta luta."

Mas há mais uma coisa ...




 :N-icon-Gun:  :2gunsfiring:  :N-icon-Axe:


"Note, no placar, cada aeronave tem feito muito bem em uma categoria? Você consegue imaginar uma força aérea que utiliza as vantagens de ambas as aeronaves? Aeronaves são diferentes o suficiente para complementar um ao outro, no entanto, são suficientemente semelhantes (os mesmos motores, etc) para mitigar o problema dos custos associados com Fielding combate frota mista.

Você pode imaginar se tanto Saab e Embraer se unirem para construir uma aeronave de alta performance?"

 :G-beer2:  :G-beer2:  c34x
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #111 em: Abril 12, 2015, 09:06:18 pm »
Citação de: "Vitor Santos"
Os Tugas alimentam um fetiche tão grande acerca do Gripen NG que não me espantaria a FAP vir adquiri-lo futuramente. Afinal, a Embraer está aí e os suecos moram "ao lado".

 :twisted: :mrgreen:  :mrgreen:  :mrgreen:  :mrgreen:  :roll:
Citar
Caso sejam constatadas irregularidades, o Ministério Público poderá pedir o cancelamento do negócio


 :G-beer2:
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #112 em: Abril 12, 2015, 09:35:32 pm »
Citação de: "Colares"
Citação de: "Vitor Santos"
Os Tugas alimentam um fetiche tão grande acerca do Gripen NG que não me espantaria a FAP vir adquiri-lo futuramente. Afinal, a Embraer está aí e os suecos moram "ao lado".

 :mrgreen:  :mrgreen:

« Última modificação: Abril 12, 2015, 09:43:53 pm por mafets »
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #113 em: Abril 12, 2015, 09:59:53 pm »
Já os "indinheirados" cheios de caças novinhos em folha, além de terem adiado o projecto pelo menos um ano ainda torram 900 milhões em simuladores, numa tela de tv (wad) e outros "extras" para o gripen ng... :mrgreen:
http://app.folha.com/#noticia/539722
http://www.atribunanews.com.br/politica/ministerio-publico-investiga-corrupcao-em-acordo-de-compra-de-cacas-para-fab
Citar
FAB disse em comunicado que a diferença de preço se deve às flutuações cambiais entre o dólar e a coroa sueca, moeda em que os jatos foram precificados, e a acréscimos colocados em contrato, como apoio e suporte logístico, simuladores de voo e sistemas embarcados, como radar Wide Area Display (WAD).


Em compensação a correctissima e riquissima argentina, potência econômica dá América do sul,  e como tal parceiro de eleição para qualquer projecto aeronáutico, deve de ir comprar centenas de gripen ng e outros aviões ao Brasil. :roll:  :roll:  :mrgreen:  :twisted: :mrgreen:
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #114 em: Abril 13, 2015, 03:57:09 am »
"Resta saber se o Brasil o comprará:"

Não escreva besteira. Sua obsessão doentia beira o ridículo. Você quer burramente insistir numa tese de que o Gripen NG é apenas um projeto de papel. Sim, isso tecnicamente é quase um "fato". Mas o que você passa a entender, neste seu desespero infantil, é de que as indústrias aeronáutica sueca aliada à brasileira (lembre-se da EMBRAER, mesmo que a existência dela por ser BRASILEIRA corroa sua alma. Procure tratamento psiquiátrico, vai ajudá-lo a sanar esta sua amargura sufocante neste seu coração lusitano  :mrgreen: ) não são capazes de fabricá-lo em série e entregá-lo à FAB e à Força Aérea Sueca. Não tem volta, gajo, sinto em lhe dizer. Enquanto isso pode ficar aí malhando nossos F5 M (mesmo antiquado eles têm capacidades BVR [mísseis Python IV e Derby], não te esqueça deste pequeno detalhe). Não torço para que seus F-16 MLU envelheçam e fiquem sofrendo eternas modernizações, enquanto a velha Europa guarnece seus céus de Typhoon, Rafale e F-35 Lightning III, juro! Quero vê-los de Gripen NG ou F-35.

Enquanto isso, CLARO o Gripen NG já é da FAB:

Brasil assina contrato para aquisição de 36 caças Gripen NG

Primeira aeronave deverá ser entregue em 2019. O contrato prevê ainda o treinamento de pilotos e mecânicos, apoio logístico e a transferência de tecnologia




A Força Aérea Brasileira assinou com a empresa sueca SAAB o contrato para aquisição de 36 aviões de caça Gripen NG. A primeira aeronave deverá ser entregue em 2019, e a última em 2024. A assinatura aconteceu nesta sexta-feira (24/10), nas instalações da COPAC (anexo ao prédio do Comando da Aeronáutica, em Brasília – DF).

O contrato envolve o treinamento de pilotos e mecânicos brasileiros na Suécia, apoio logístico e a transferência de tecnologia para indústrias brasileiras. O investimento total será de aproximadamente 13 bilhões de reais.

"Nós iremos transferir tecnologia e a capacidade de projetar e construir caças", afirmou Hakan Buskhe, presidente da SAAB. A Embraer irá assumir um papel de liderança na fabricação local dos aviões, mas haverá também a participação de outras empresas brasileiras, como a AEL, Akaer, Atech e SBTA. "Vai ser um salto, não apenas para a Embraer, mas para a nossa indústria em geral", completou o Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani Adão da Silva, Diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

O Brasil também participará do desenvolvimento do Gripen NG e será responsável pelo desenvolvimento da versão para dois pilotos. A encomenda brasileira envolve 28 unidades monoplaces (para um piloto) e 8 biplaces (para dois tripulantes).

O desenvolvimento e produção do Gripen NG possibilitará ainda a geração de milhares de empregos diretos e indiretos no país.

De acordo com o Brigadeiro do Ar José Augusto Crepaldi Affonso, presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), a assinatura ocorreu após dez meses de intensas negociações contratuais. "Nós atualizamos a proposta. Trouxemos os requisitos para um cenário mais moderno", explicou.



As negociações foram iniciadas depois do anúncio do Gripen NG como vencedor da concorrência chamada de Projeto F-X2, realizado no dia 18 de dezembro de 2013. “Naquele primeiro momento a gente já estabeleceu um cronograma para a assinatura do contrato”, conta o Brigadeiro Crepaldi. A previsão era assinar antes do fim do ano. A assinatura na semana do Dia do Aviador (comemorado em 23 de outubro) também foi motivo de comemoração. "É muito simbólico para nós".

O Gripen NG foi selecionado após análises de aspectos operacionais, técnicos, logísticos, de custos e de transferência de tecnologia. O relatório elaborado pela COPAC teve 33 mil páginas e incluiu análises das indústrias, dos projetos e de uma equipe formada por pilotos, engenheiros, oficiais de logística e de outras especialidades.

Marco tecnológico

A Suécia opera versões mais antigas do caça Gripen desde 1997 e já fez exportações para República Tcheca, Hungria, África do Sul, Tailândia e para a escola de piloto de testes do Reino Unido. Mas o Gripen NG, por enquanto, será recebido somente pela Suécia e pelo Brasil.

A aeronave incorpora tecnologias como o radar Raven ES-05, capaz de identificar alvos aéreos ou de superfície a um ângulo de 100 graus da sua antena, um sensor de busca infravermelho e datalink, que possibilita a troca de informações entre caças sem o uso de rádio. Quando entrar em serviço na FAB, o Gripen NG também será o único caça do Hemisfério Sul capaz de voar a velocidades supersônicas por longas distâncias, o chamado supercruzeiro.

"Há mais de 18 anos nós esperamos por esse momento. E com certeza vai inaugurar uma nova era operacional para a aviação de caça no Brasil", disse o Tenente-Brigadeiro do Ar Alvani.



As 36 aeronaves multimissão serão utilizadas pela Força Aérea Brasileira em atividades de defesa aérea, policiamento do espaço aéreo, ataque e reconhecimento. A primeira unidade aérea a receber o novo modelo deverá ser o 1° Grupo de Defesa Aérea, com sede em Anápolis (GO). O Esquadrão está sem aeronaves desde dezembro de 2013, quando foram aposentados os caças Mirage 2000. Atualmente, a defesa aeroespacial brasileira é realizada por jatos F-5EM.

Gripen C/D

Após a assinatura da aquisição dos novos Gripen NG, prosseguem as negociações da FAB com a Força Aérea da Suécia para a cessão temporária de caças Gripen nas versões C/D. As aeronaves, usadas, são menos avançadas que o Gripen NG, mas já superam os F-5EM atualmente em uso. O plano seria utilizar os Gripen C/D até o recebimento das aeronaves novas.

Atente-se para a fonte:

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/2 ... -Gripen-NG
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #115 em: Abril 13, 2015, 10:27:12 am »
Papel não parece, que já existe uma maquete em tamanho real, agora se é plástico, madeira ou cartão cabe-lhe a si e a sua turma de "iluminados e conhecedores da aviação" questionarem. Já é da FAB o NG, ou seja a Mokup da LAAD 2015 fica para vocês ? :twisted:

Quanto aos insultos, passam ao lado, divertem-me, atribuem um significado de incompetência argumentativa a quem os faz e só demonstram a "qualidade" e a "correcção" da tríplice dos Brasileiros que aqui aparecem, cheia de "argumentos de calibre",  e sobretudo instruídos a "passar graxa" às opções politicas, face a escolhas do próprio Governo (quiçá são funcionários do partido ou lucram com estes e outros negócios   :roll: ). Aliás, comparar F-16 MLU (pelo menos os da FAP são nossos  e já estão pagos :mrgreen:  :roll:  )  :twisted: . Aliás o mais curioso é cromos que andam a jogar muito "War Thunder" virem para estas páginas falar dos "céus da Europa guarnecidos de Typhoon e Rafale", dois caças recusados no Programa FX2  :twisted:

Entretanto, olha mais um TEJAS voando na Índia. E avião de caça no Brasil? Será que já recuperaram mais algum dos "novíssimos F5" comprados aos Jordanos ou ainda estão parados por falta de verba?  :twisted:


Citar
Mas vale relembrar que, em visita que fizemos apenas dois meses depois ao PAMA-SP, tanto a célula 4884 quanto a 4883 já se apresentavam com a aparência atual de trabalhos finalizados, e ocupavam (apesar de ainda cobertas por plástico) espaços na linha de montagem de componentes, dando a entender que teriam motores e outros sistemas instalados para envio à Embraer neste ano (planos que apuramos à época em conversas com o pessoal do Parque). Hoje, pode-se dizer que deixaram a linha de montagem e voltaram à de estocagem. Abaixo, as duas células fotografadas em novembro de 2013:

Ou seja, passou-se praticamente um ano e o envio de pelo menos duas das aeronaves mais adiantadas à Embraer não ocorreu, denotando um atraso nos planos de modernização de todos os 11 exemplares comprados da Jordânia, divulgados diversas vezes pela FAB, mas que sempre são passíveis de adiamentos ou mudanças conforme contingenciamentos financeiros.
http://www.aereo.jor.br/2014/10/10/pama-sp-2014-poder-aereo-no-domingo-aereo-parte-4/
Depois andam a armar-se me ricos a comprar Gripen NG com WAD, enquanto os Mirage 2000 foram retirados de serviço e não tem substituto antes quanto muito de 2016 (por Gripen C/D emprestados), fiando-se num avião que nem tão pouco tem o segundo protótipo a voar, faltando o terceiro em 2017, sem certificação antes de 2018 e que com a saída da Suiça e os atrasos de pagamento do Ministério da Defesa Brasileiro, arrisca-se a ir para lá de 2019. Aliás, com o Cronograma de Pagamento apresentado estender-se por 22 anos, perfila-se um grande negócio para os contribuintes brasileiros (talvez colmatados com vendas para a Argentina  :mrgreen:  :G-beer2:
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #116 em: Abril 13, 2015, 02:43:31 pm »
http://www.cavok.com.br/blog/gripen-ng-br-licitacao-dos-cacas-da-fab-volta-a-emperrar/
Citar
A edição eletrônica da Revista Veja publicou um artigo com maiores detalhes a respeito a investigação do Ministério Público Federal para apurar suspeitas de irregularidades na compra de 36 caças Gripen NG pela FAB. De acordo com a Veja, o foco da investigação é levantar se houve o favorecimento de empresa ligada a oficiais da aeronáutica, a AEL Sistemas, subsidiária local da israelense Elbit.

Raras licitações no Brasil foram tão nebulosas e arrastadas quanto a escolha dos caças a jato destinados a renovar as esquadrilhas de interceptação, reconhecimento e combate ar-ar da Força Aérea Brasileira (FAB). Iniciado em 1995, o processo atravessou os governos Fernando Henrique Cardoso e Lula e dormitou três anos sobre a mesa de Dilma Rousseff. Só em 2013 a presidente da República anunciou a escolha fechada no ano passado: o Brasil ficaria com os Gripen, da sueca Saab, e pagaria pelas primeiras 36 aeronaves 4,5 bilhões de dólares. O acordo ainda aguarda a chancela do Congresso Nacional para que o governo brasileiro receba o financiamento da Suécia e o contrato seja efetivamente selado. Mas falta muito para os novos caças começarem a voar pelos céus do Brasil. Antes será preciso dissipar as suspeitas de direcionamento da licitação em favor de uma fornecedora de componentes que mantém relações muito mais que amistosas com um grupo de oficiais da FAB.

O Ministério Público Federal abriu inquérito para investigar em que condições a AEL Sistemas, subsidiária local da israelense Elbit, foi contratada pela Saab para fabricar sistemas aviônicos – como o painel de controle e os comandos que são o coração dos caças. No cerne da apuração estão o aumento do valor do contrato após a inclusão da AEL no pacote e o fato de ela ter na folha de pagamento três filhos de oficiais, um cunhado do ex-comandante Juniti Saito e até mesmo um membro da cúpula da Aeronáutica. O oficial em questão é o brigadeiro Gilberto Saboya Burnier, um dos mais influentes na gestão de Saito, que durou de 2007 a 2015. Burnier liderava as operações aéreas da FAB quando foi contratado pela AEL para integrar o conselho da empresa, com salário de 8 000 reais. Àquela altura, o cunhado de Saito, o coronel reformado Luiz Pondé, já estava na AEL como diretor de relações institucionais; hoje, é consultor. No conselho, Burnier definia estratégias e investimentos. Quando de farda, portanto, influía nas decisões mais importantes da Força Aérea. À paisana, ajudava a ditar os rumos de uma empresa que disputava contratos em sua repartição.

Questionada sobre o conflito de interesses, a Aeronáutica afirmou que Burnier foi indicado para o conselho da AEL pelo alto comando da FAB. O objetivo era “assegurar os interesses estratégicos dos programas ligados à soberania e à segurança nacionais” e a correta aplicação dos recursos públicos. A própria FAB admite, porém, que a indicação foi “informal” e não consta em documento oficial. Nem poderia: a participação de militares da ativa em empresas privadas é proibida tanto pelo estatuto militar como pelo do servidor público. Uma vez na reserva, eles podem atuar na iniciativa privada, desde que não sejam convocados de volta à força. Burnier passou para a reserva em 2012, mas permanece na AEL. O MP investiga agora se ele alguma vez defendeu os interesses da empresa junto à Aeronáutica. Apura, também, como se deu a contratação de seu filho, Gilberto Saboya Júnior, e de outros dois filhos de brigadeiros. Todos eram jovens inexperientes em 2012, ao ser guindados aos quadros da empresa israelense.

A FAB sustenta que a relação da AEL com Burnier, Pondé e demais oficiais em nada beneficiou a subsidiária. Para reforçarem o argumento, seus interlocutores lembram que a companhia perdeu algumas licitações nos últimos anos. O fato, porém, é que, desde a chegada da “família FAB”, o faturamento da AEL com o governo – quase todo ele proveniente dos órgãos de defesa – saltou de patamar. Passou de 12 milhões de reais, em 2008, para 65 milhões, no ano passado, depois de atingir o pico de 102 milhões, em 2013. Para 2015, as perspectivas da empresa são excepcionais, graças ao contrato com a Saab. Os caças suecos, os Gripen, já eram os mais bem cotados pela Aeronáutica em 2010. Mas razões políticas, diplomáticas e econômicas foram adiando o anúncio final da vencedora. Quando a presidente Dilma mandou retomar a licitação, em 2012, a FAB considerou as propostas anteriores defasadas e pediu que cada uma das concorrentes as atualizasse para a inclusão de novas tecnologias.

O fato, porém, é que, desde a chegada da “família FAB”, o faturamento da AEL com o governo – quase todo ele proveniente dos órgãos de defesa – saltou de patamar. Passou de 12 milhões de reais, em 2008, para 65 milhões, no ano passado, depois de atingir o pico de 102 milhões, em 2013. Para 2015, as perspectivas da empresa são excepcionais, graças ao contrato com a Saab. Os caças suecos, os Gripen, já eram os mais bem cotados pela Aeronáutica em 2010. Mas razões políticas, diplomáticas e econômicas foram adiando o anúncio final da vencedora. Quando a presidente Dilma mandou retomar a licitação, em 2012, a FAB considerou as propostas anteriores defasadas e pediu que cada uma das concorrentes as atualizasse para a inclusão de novas tecnologias.
Até então, a AEL não fazia parte das ofertas de transferência de tecnologia para empresas nacionais de defesa. Só entrou no jogo mesmo na fase final da disputa, quando a FAB exigiu que fossem incluídos nos pacotes um novo radar, um sistema de guerra eletrônica e aquele que se tornou o alvo da discórdia: um painel de controle único, com tela sensível ao toque e comandos organizados ao estilo iPhone, batizado de Wide Area Display (WAD).

Uma questão intrigante é que nem a AEL nem a matriz israelense, a Elbit, já fabricaram o WAD. Mas, como a Aeronáutica exigiu que ele fosse feito por empresas com capacidade industrial instalada no Brasil – algo de que a Rockwell, por exemplo, não dispõe -, restou a todos no páreo apenas a AEL, que conta com 260 funcionários numa fábrica em Porto Alegre. Como a empresa tem capital 75% israelense e 25% brasileiro, aplicou-se uma lógica de conteúdo nacional sui generis, diferente da que vigorou em grande parte dos contratos do tipo nos governos Dilma e Lula – vinculados a empresas com capital majoritariamente nacional. Para além de examinar essa peculiaridade, o MP quer saber se as novas exigências da FAB, que aumentaram em 20% o valor do contrato, beneficiaram indevidamente a AEL. Monitora ainda se a entrega dos caças, prevista para o fim de 2019, será adiada. Como a empresa ainda terá de desenvolver a tecnologia do WAD, estima-se no mercado um atraso de dois anos. A AEL nega. Para se precaver, a FAB já havia até anunciado que alugaria alguns caças prontos da Suécia. Agora, com as restrições orçamentárias do ajuste fiscal, admitiu a VEJA que não poderá alugar mais nada. Só resta esperar que a encomenda chegue no prazo e sem novos aumentos de custo – justificados pela FAB em razão de mudanças no projeto original. Periga os caças nacionais cravarem a idade de aposentadoria, em 2025, sem substitutos.



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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #117 em: Abril 13, 2015, 03:36:00 pm »
E só para deixar bem claro, eu gosto muito do Gripen, acho que é um excelente caça.

Se o gostava de ver em Portugal? Gostaria, mas nesse caso, devido ao seu menor alcance e capacidade de armamento seriamos obrigados a ter um caça complementar de maiores dimensões ou então veria-mos a nossa capacidade de operar no atlantico ser reduzida, algo que obviamente não me agrada.

Se Portugal fosse só o continente o Gripen era o caça ideal para Portugal, mas temos de nos lembrar dos Açores e da Madeira.

Quanto ao Gripen NG, ainda nada está definido, e como tal não sei se será ou não indicado para nós.

Como já disse atrás o ideal para a nossa realidade seria um Gripen "XL" propulsado por um motor F100-PW-229 ou F110-GE-132, com uma tracção máxima entre os 130 e os 140 kN, e com uma área alar cerca de 20% maior, mantendo todas as outras características espectáveis para o NG.
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #118 em: Abril 13, 2015, 03:48:52 pm »
Citação de: "JMKeynes"
Vou te falar outra, no programa original do FX, que deu origem ao FX2, o F16 era um dos aviões que concorriam.

Quando do final do governo Fernando Henrique para Lula e já com o programa FX2 em vigência, o F16 foi desclassificado e deu lugar ao FA18 Super Hornet.

A FAB desclassificou o F16, agora não me pergunte o motivo.

Deve ser porque é um avião "manero."

Outra coisa, falar em comprar o Gripen tem que ter saldo na conta bancária. Não me perece que seja o caso.

Vão levando com esse avião mesmo, é o que lhes cabe como parte do quinhão.

Mas aqui nunca se falou que a gente vá comprar o Gripen. O mais provável é no final termos alguns F-35 pagos a 75% pela NATO.

Já fiz esta pergunta muitas vezes, sempre sem resposta. Afinal quantos Gripen NG é que o Brasil vai ter no final?

É para ser só os 36 ou virão mais? Aparentemente ainda nem sequer sabem quantos serão no total.
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #119 em: Abril 13, 2015, 04:00:53 pm »
Citação de: "JMKeynes"

Outra coisa, falar em comprar o Gripen tem que ter saldo na conta bancária. Não me perece que seja o caso.

Qual é que foi a marinha que deixou de comprar o Sciroco por achar caro? Ou foi por não terem saldo na conta?
 
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